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Slides de Aula Unidade III SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL

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Profa. Raquel Azevedo
UNIDADE III
Supervisão de
Intervenção Profissional
Assuntos abordados nesta aula:
 As atores envolvidos no processo e a importância do estágio para a formação profissional;
 Produção de conhecimento, sistematização da prática e apropriação dos instrumentais e 
técnicas no estágio;
 Desenvolvimento das atividades práticas teórico-metodológicas do estágio nos espaços 
ocupacionais do Serviço Social;
 Relatos e descrições.
Supervisão de Intervenção Profissional
Atores envolvidos no processo de estágio curricular obrigatório em Serviço Social:
Cabe aqui uma pergunta: quais seriam os principais atores no processo de estágio curricular 
obrigatório em Serviço Social?
Supervisão de Intervenção Profissional
Fonte: autoria própria.
Supervisor(a)
Acadêmico(a)Supervisor(a)
de
Campo
Aluno(a)
Supervisor(a) Acadêmico(a) de Estágio: atribuições e competências
 Os supervisores pedagógicos ou supervisores acadêmicos têm o papel de orientar os 
estagiários e também analisar o desenvolvimento de sua aprendizagem.
 O objetivo desse profissional deve ser o de qualificar a formação do estagiário para sua 
atuação futura.
Supervisão de Intervenção Profissional
Para desempenhar suas competências no processo de estágio, há um rol amplo de atribuições 
assim descritas:
1. Orientar os(as) supervisores(as) de campo e estagiários(as) sobre a política de estágio da 
UFA, inserindo o debate atual do estágio supervisionado e seus desdobramentos no 
processo de formação profissional.
2. Orientar os(as) estagiários(as) na elaboração do Plano de Estágio, conjuntamente com 
os(as) supervisores de campo, de acordo com os objetivos acadêmicos, em consonância 
com o projeto pedagógico e com as demandas específicas do campo de estágio.
3. Supervisionar as atividades desenvolvidas pelos estagiários 
na UFA por meio de encontros sistemáticos, com horários 
previamente estabelecidos, e no local de desenvolvimento 
do estágio, quando da realização das visitas sistemáticas 
aos campos de estágio, contribuindo na efetivação da 
supervisão direta e de qualidade, juntamente com o 
supervisor de campo.
Supervisão de Intervenção Profissional
4. Auxiliar o(a) estagiário(a) no processo de sistematização do conhecimento, orientando e 
revisando suas produções teóricas, como também contribuindo no processo pedagógico de 
análise do trabalho profissional.
5. Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses profissionais construídas 
pelos(as) estagiários(as), conduzindo a supervisão embasada em pressupostos teóricos, 
éticos, políticos, técnico-operativos que contribuam com uma formação integral.
6. Organizar e participar de reuniões, encontros, seminários e 
outras atividades que se fizerem necessárias, com os 
supervisores de campo na UFA para atualizações acerca de 
demandas à profissão, qualificação do processo de formação 
e exercício profissional e o aprofundamento teórico sobre 
temáticas pertinentes à efetivação da supervisão direta.
Supervisão de Intervenção Profissional
7. Acompanhar a trajetória acadêmica do(a) estagiário(a), no que se refere ao processo de 
estágio, por meio da documentação específica exigida pelo processo didático de 
aprendizagem da UFA.
8. Fornecer à Coordenação de Estágio ou órgão competente os documentos necessários para 
compor o prontuário de cada estagiário.
9. Receber e analisar o controle de frequência, relatórios e demais documentos solicitados 
para avaliação dos acadêmicos em cada nível de estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
10. Avaliar o estagiário emitindo parecer sobre sua frequência, desempenho e atitude ético-
crítica e técnico-política no exercício do estágio, atribuindo o respectivo conceito ou a 
respectiva nota.
11. Encaminhar à Coordenação de Estágio relato de irregularidade ou demanda específica 
sobre a atuação dos campos, para efeito de realização de visita institucional (ABEPSS, 
2010, p. 20-21).
Supervisão de Intervenção Profissional
 Existe a necessidade de que as instituições de ensino também elaborem uma política de 
estágio. Nessa política, as instituições devem apresentar normas, padrões e regulamentos 
com base nas normativas que orientam o estágio e que disciplinam o estágio em Serviço 
Social no nosso país.
Na IES, possuímos uma Coordenadoria de Estágio Bacharelado, que congrega todos os 
estágios realizados, e dentro dela temos a CEB – Serviço Social, que se ocupa 
especificamente dos estágios em Serviço Social, a qual elaborou o Manual de estágio 
curricular supervisionado. Nesse documento, vemos a indicação de responsabilidades do 
supervisor acadêmico na UFA, a saber:
Supervisão de Intervenção Profissional
a) Orientar o(a) aluno(a) estagiário(a) e supervisor(a) de campo sobre o preenchimento do 
campo referente ao Plano de Atividades, que consta no Termo de Compromisso;
b) Orientar os(as) supervisores(as) de campo e estagiários(as) sobre a política de estágio da 
IES, inserindo as questões atuais do estágio supervisionado e seus desdobramentos no 
processo de formação profissional;
c) Orientar os(as) estagiários(as) na elaboração do Plano de 
Estágio, conjuntamente com os(as) supervisores(as) de 
campo, de acordo com os objetivos acadêmicos, em 
consonância com o projeto pedagógico e com as demandas 
específicas do campo de estágio;
Supervisão de Intervenção Profissional
d) Notificar ao Cress da sua região, assim que o TCE – Termo de Compromisso de Estágio 
estiver devidamente assinado por todos os envolvidos, para que o(a) aluno(a) possa 
posteriormente postar em seu AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem para aprovação e 
autorização de início de estágio, respeitando, assim, a Resolução n. 533/2008;
e) Enviar e-mail para os(as) alunos(as) estagiários(as) com seu(sua) professor(a) 
orientador(a) em cópia, convocando-os(as) para os encontros obrigatórios semanais, 
devendo informá-los(as) dos assuntos que serão tratados, visando a propiciar um espaço 
de trocas de experiências, contribuindo para a construção da identidade profissional 
desses(as) alunos(as);
Supervisão de Intervenção Profissional
f) Supervisionar as atividades desenvolvidas pelos(as) alunos(as) estagiários(as) no campo 
da prática por meio de encontros semanais obrigatórios, com horários previamente 
estabelecidos e comunicados via e-mail institucional. Os encontros deverão ser registrados 
em ATA digital, a ser encaminhada para o Polo de matrícula dos(as) alunos(as) com o(a) 
professor(a) orientador(a) em cópia;
g) Auxiliar o(a) aluno(a) estagiário(a) no processo de ensino-aprendizagem, orientando e 
revisando suas produções de estágio, contribuindo, assim, no processo pedagógico de 
análise da observação do trabalho profissional; 
h) Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as 
sínteses profissionais construídas pelos(as) alunos(as) 
estagiários(as), conduzindo a supervisão embasada em 
pressupostos teóricos, éticos, políticos, técnico-operativos 
que contribuam com a formação profissional;
Supervisão de Intervenção Profissional
i) Acompanhar, organizar e participar da trajetória acadêmica do(a) aluno(a) estagiário(a) no 
que se refere ao processo de estágio, por meio da documentação específica disponível no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, tais como: Termo de Convênio (quando exigido 
pela instituição concedente), TCE – Termo de Compromisso de Estágio, Manual de Estágio 
e Manual de Práticas;
j) No período de postagem do portfólio, certificar-se de que o material está correto para que 
o(a) aluno(a) realize a postagem sem o transtorno de devolutivas posteriores;
k) Não assinar fichas fora do padrão deste manual, com 
preenchimento incompleto, sem assinaturas das respectivas 
partes, com rasuras e carga horária insuficiente. Materiais 
nessas condições postados no sistema representam falta de 
avaliação pelo(a) supervisor(a) acadêmico(a) (UNIP, 
[s.d.]b, p. 11-12).
Supervisão de IntervençãoProfissional
 A supervisão acadêmica deve ser estruturada numa perspectiva de trabalho participativo e 
socioeducativo entre supervisores de campo/acadêmicos e estudantes, constituindo um 
espaço de ensino-aprendizagem, de reflexão e enfrentamento das situações que permeiam 
o trabalho profissional, na construção de saberes, conhecimentos da profissão, visando à 
qualificação no processo de formação profissional do assistente social, bem como a 
efetivação do projeto ético-político do serviço social (AMICUCCI; OLIVEIRA, 2018, p. 29).
Supervisão de Intervenção Profissional
Instrumento elaborado entre os três atores do processo de estágio, fundamental para orientar o 
estágio e indica ainda que os relatórios produzidos por meio dessa vivência são basais para 
demonstrar o crescimento e o amadurecimento do aluno.
a) TCE – Termo de Compromisso de Estágio.
b) Diagnóstico Institucional.
c) Plano de Estágio.
d) Relatório de Atividades.
e) Declaração de Estágio.
Interatividade
Instrumento elaborado entre os três atores do processo de estágio, fundamental para orientar o 
estágio e indica ainda que os relatórios produzidos por meio dessa vivência são basais para 
demonstrar o crescimento e o amadurecimento do aluno.
a) TCE – Termo de Compromisso de Estágio.
b) Diagnóstico Institucional.
c) Plano de Estágio.
d) Relatório de Atividades.
e) Declaração de Estágio.
Resposta
Supervisor(a) de Campo
 O(A) supervisor(a) de campo é o(a) assistente social que realiza o acompanhamento do 
estágio na instituição em que essa atividade se desenvolve.
 Ele(a) não possui vínculo empregatício com a IES, mas, sim, com a instituição em que o 
estágio em Serviço Social irá acontecer.
 Sua função é estruturar o processo de supervisão em parceria com o supervisor pedagógico, 
visando à construção de uma formação que permita a junção entre teoria e prática.
Supervisão de Intervenção Profissional
Esse(a) profissional é assim descrito:
 Aos(às) supervisores(as) de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e 
avaliação do estudante no campo de estágio, em conformidade com o Plano de Estágio, 
elaborado em consonância com o projeto pedagógico e com os programas institucionais 
vinculados aos campos de estágio; garantindo diálogo permanente com o(a) supervisor(a) 
acadêmico(a), no processo de supervisão (ABEPSS, 2010, p. 19-20).
Supervisão de Intervenção Profissional
Há também atribuições que lhes são inerentes e que devem ser seguidas para que o 
estágio seja, de fato, um processo educativo. Tais atribuições são assim apresentadas:
1. Comunicar à Coordenação de Estágio da UFA o número de vagas por semestre e definir, 
em consonância com o calendário acadêmico e conjuntamente com a Coordenação de 
Estágio, o início das atividades de estágio do respectivo período, a inserção do estudante 
no campo de estágio e o número de estagiários por supervisor de campo, em conformidade 
com a legislação vigente.
2. Elaborar e encaminhar à coordenação de estágios do Curso de serviço social da UFA o 
Plano de trabalho do serviço social com sua proposta de supervisão e o respectivo 
cronograma de realização desta atividade.
Supervisão de Intervenção Profissional
3. Certificar se o campo de estágio na área do serviço social está em conformidade às 
competências e atribuições específicas, previstas nos artigos 4º e 5º da Lei n. 8.662/1993, 
objetivando a garantia das condições necessárias para o que exercício profissional seja 
desempenhado com qualidade e competência técnica e ética, requisitos fundamentais ao 
processo de formação do estagiário.
4. Oportunizar condições institucionais para o desenvolvimento das competências e 
habilidades do(a) estagiário(a), assumindo a responsabilidade direta das ações 
desenvolvidas pelo serviço social na instituição conveniada.
5. Disponibilizar ao(à) estagiário(a) a documentação 
institucional e de temáticas específicas referentes 
ao campo de estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
6. Participar efetivamente na elaboração do Plano de Estágio dos supervisionados, de acordo 
com o projeto pedagógico do curso, em parceria com o(a) supervisor(a) acadêmico(a), e 
manter cópia do referido documento no local de estágio.
7. Realizar encontros sistemáticos, com periodicidade definida (semanal ou quinzenalmente), 
individuais e/ou grupais com os(as) estagiários(as), para acompanhamento das atividades 
de estágio e discussão do processo de formação profissional e seus desdobramentos, 
bem como de estratégias pertinentes ao enfrentamento das questões inerentes ao 
cotidiano profissional.
Supervisão de Intervenção Profissional
8. Participar efetivamente do processo de avaliação continuada do estagiário, juntamente com 
o supervisor acadêmico; quando da avaliação semestral, emitir parecer e nota de acordo 
com instrumental qualitativo, construído pelo coletivo dos sujeitos e fornecido pela 
Coordenação de Estágio da UFA.
9. Participar das reuniões, encontros de monitoramento, avaliação e atualização, seminários, 
fóruns de supervisores e demais atividades promovidas pela Coordenação de Estágios da 
UFA, para o devido estabelecimento da unidade imprescindível ao processo pedagógico 
inerente ao estágio supervisionado.
Supervisão de Intervenção Profissional
10. Encaminhar as sugestões e dificuldades à coordenação de estágios da UFA e contatar com 
os supervisores acadêmicos, Coordenador(a) de Estágios ou Coordenador(a) de Curso 
quando julgar necessário.
11. Manter o controle atualizado da folha de frequência do estagiário, observando a carga 
horária exigida no respectivo nível de estágio e atestando o número de horas 
realizado pelo estagiário.
12. Atender às exigências de documentação e avaliação solicitadas pela Coordenação de 
Estágio da UFA.
Supervisão de Intervenção Profissional
13. Decidir, juntamente com a Coordenação de Estágios e supervisão acadêmica, sobre os 
casos de desligamento de estagiários.
14. Avaliar a pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio 
(ABEPSS, 2010, p. 21-22).
Supervisão de Intervenção Profissional
O Manual de Estágio em Serviço Social ainda destaca:
 O(A) supervisor(a) de campo da instituição concedente que acompanhar o(a) aluno(a) na 
realização do seu estágio não poderá exercer outra função além de técnico(a) em Serviço 
Social (assistente social). A cada 10h de trabalho do(a) supervisor(a) de campo, ele(a) 
poderá acompanhar somente um(a) aluno(a) em período de estágio (UNIP, [s.d.]b, p. 5).
Supervisão de Intervenção Profissional
No âmbito da supervisão de campo, (BURIOLLA, 2001) coloca:
 Que o supervisor de campo é o assistente social que deverá funcionar como uma espécie de 
guia para o conhecimento do estagiário. Esse conhecimento, além de viabilizar a reflexão 
sobre a realidade em que o aluno irá atuar, também deve prepará-lo em relação ao uso de 
instrumentos e das ações técnico-operativas por meio de atividades práticas.
 Apesar de a autora destacar que o estágio fortalece as dimensões ético-políticas e teórico-
metodológicas, é fundamental pensarmos o estágio como o momento em que o aluno irá 
construir o saber técnico-operativo que o irá embasar na ação profissional.
Supervisão de Intervenção Profissional
 A supervisão é um processo inerente ao assistente social.
 No entanto, a supervisão de campo não tem sido vista nos setores profissionais com a 
mesma importância. Temos uma discussão da categoria, no Cfess/Cress e na Abepss, sobre 
a relevância desse profissional para a supervisão dos alunos e para a constituição desse 
novo perfil profissional.
 Essa discussão precisa chegar até os assistentes sociais atuantes que sejam supervisores 
de campo. Precisa também ser fortalecida nas universidades e nas faculdades para que 
esses profissionais que estão sendo formados possam, no 
futuro, perceber a relevância da supervisão de campo e possam 
desempenhá-la da melhor maneira possível.
 Caso contrário,estaremos colaborando com uma formação 
“falha e comprometida” dos assistentes sociais.
Supervisão de Intervenção Profissional
Partindo de nossa vivência prática, podemos afirmar, à luz das referências curriculares de 
nossa categoria e considerando ainda os fundamentos teóricos em que nos embasamos, que o 
supervisor de campo que assina o estágio sem que o aluno compareça, que faz o aluno de 
secretário, desempenhando apenas papéis que os outros trabalhadores não querem 
desenvolver, ou até mesmo que requer a contratação de estagiários em Serviço Social para 
usá-los como mão de obra barata está colaborando para:
a) Demonstrar ser um profissional comprometido com o Código de Ética que disciplina a 
prática profissional no assistente social.
b) Uma formação eficiente dos futuros assistentes sociais e respeitando todos os postulados 
que regem a nossa categoria profissional.
c) Seguir as normas legais e princípios que 
regem o processo de estágio.
d) Reproduzir os ideais que fundamentam a 
profissão de Serviço Social.
e) Uma formação deficiente dos futuros assistentes 
sociais e contrariando todos os postulados que 
regem a nossa categoria. 
Interatividade
Partindo de nossa vivência prática, podemos afirmar, à luz das referências curriculares de 
nossa categoria e considerando ainda os fundamentos teóricos em que nos embasamos, que o 
supervisor de campo que assina o estágio sem que o aluno compareça, que faz o aluno de 
secretário, desempenhando apenas papéis que os outros trabalhadores não querem 
desenvolver, ou até mesmo que requer a contratação de estagiários em Serviço Social para 
usá-los como mão de obra barata está colaborando para:
a) Demonstrar ser um profissional comprometido com o Código de Ética que disciplina a 
prática profissional no assistente social.
b) Uma formação eficiente dos futuros assistentes sociais e respeitando todos os postulados 
que regem a nossa categoria profissional.
c) Seguir as normas legais e princípios que 
regem o processo de estágio.
d) Reproduzir os ideais que fundamentam a 
profissão de Serviço Social.
e) Uma formação deficiente dos futuros assistentes 
sociais e contrariando todos os postulados que 
regem a nossa categoria. 
Resposta
Estagiário
O estagiário é o terceiro partícipe desse elo formado especialmente para colaborar com o 
desenvolvimento do perfil profissional do futuro assistente social. Ele é apresentado pela 
Política Nacional de Estágio da seguinte maneira:
 E ao(à) estagiário(a), sujeito investigativo, crítico e interventivo, cabe conhecer e 
compreender a realidade social, inserido no processo de ensino-aprendizagem, construindo 
conhecimentos e experiências coletivamente que solidifiquem a qualidade de sua formação, 
mediante o enfrentamento de situações presentes na ação profissional, identificando as 
relações de força, os sujeitos, as contradições da realidade social (ABEPSS, 2010, p. 20).
Supervisão de Intervenção Profissional
Como atribuições que o estagiário deve desempenhar, citamos:
1. Observar e zelar pelo cumprimento dos preceitos ético-legais da profissão e as normas da 
instituição campo de estágio.
2. Informar ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo e/ou ao coordenador de 
estágios, conforme o caso, qualquer atitude individual, exigência ou atividade 
desenvolvida no estágio, que infrinja os princípios e preceitos da profissão, alicerçados 
no projeto ético-político, no projeto pedagógico do curso e/ou nas normas institucionais 
do campo de estágio.
3. Apresentar sugestões, proposições e pedido de recursos que 
venham a contribuir para a qualidade de sua formação 
profissional ou, especificamente, o melhor desenvolvimento 
de suas atividades.
Supervisão de Intervenção Profissional
4. Agir com competência técnica e política nas atividades desenvolvidas no processo de 
realização do estágio supervisionado, requisitando apoio aos supervisores, de campo e 
acadêmico, frente a um processo decisório ou atuação que transcenda suas possibilidades.
5. Comunicar e justificar com antecedência ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo 
e/ou ao coordenador de estágios, conforme o caso, quaisquer alterações, relativas a sua 
frequência, entrega de trabalhos ou atividades previstas.
6. Apresentar ao coordenador de estágio, no início do período, atestado de vacinação, no 
caso de realizar seu estágio em estabelecimento de saúde.
Supervisão de Intervenção Profissional
7. Realizar seu processo de estágio supervisionado em consonância com o projeto ético-
político profissional.
8. Reconhecer a disciplina de Estágio Curricular em Serviço Social como processo e elemento 
constitutivo da formação profissional, cujas estratégias de intervenção constituam-se na 
promoção do acesso aos direitos pelos usuários.
9. Participar efetivamente das supervisões acadêmicas e de campo, tanto individuais como 
grupais, realizando o conjunto de exigências pertinentes à referida atividade.
10. Comprometer-se com os estudos realizados nos grupos de 
supervisão de estágio, com a participação nas atividades 
concernentes e com a documentação solicitada (ABEPSS, 
2010, p. 23-24).
Supervisão de Intervenção Profissional
 Buriolla (2003) traz uma importante e válida compreensão sobre o papel do estagiário.
 [...] o papel do estagiário como aquele de “estar disponível” para se preparar 
profissionalmente para ser assistente social. É desse papel que deveriam os outros por ela 
apontados: o de aprender a ser responsável pelas tarefas que competem ao aluno, o de 
fazer o conteúdo do curso para discutir no estágio; o de saber correlacionar teoria-prática e 
esta com seu contexto sócio-histórico (BURIOLLA, 2003, p. 99).
Supervisão de Intervenção Profissional
Coordenação de Estágio
 As atribuições da Coordenação de Estágio estão ligadas a requisições de ações para 
abordagens, como elaborar normas de estágios, constituir uma Comissão de Estágio, 
acompanhar a realização dos estágios, identificar vagas de estágio junto às instituições e 
ainda atuar em prol de abertura e nos casos em que for necessário o fechamento dos 
campos de estágio.
 No âmbito da documentação, também compete à Coordenação de Estágio a análise quanto 
à necessidade de renovação e alteração dos modelos de documentação utilizados.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Organizar encontros e eventos com supervisores de campo e pedagógicos e também com 
supervisores e alunos, além de promover cursos de capacitação e buscar organizar os 
fóruns de supervisores. É de responsabilidade dessa coordenação, ainda, atender a 
todas as demandas apresentadas pelo Cress e desenvolver com esse órgão uma 
prática articulada e reflexiva.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Enfim, destacamos que todos os atores – supervisores de campo, supervisores pedagógicos 
e estagiários – são elementos fundamentais para a organização do estágio em Serviço 
Social e para que essa experiência possa resultar na junção entre teoria e prática e na 
consolidação dos parâmetros difundidos pela categoria.
Supervisão de Intervenção Profissional
Fonte: Santiago (2020).
Supervisor pedagógico
Supervisor de campo
Acompanhar o
estágio dentro 
de cada 
especificidade
Atender às indicações 
dos supervisores 
Junção teoria-prática
Estagiário
Oferecer orientações para 
organização do estágio
Coordenação 
de estágio
Figura 2 – representação sobre o processo de estágio em serviço social
O estagiário deve atuar com ética e competência técnica nas atividades de estágio. A quem ele 
deve informar sempre que se deparar com situações ou condutas que possam comprometer a 
ética do Serviço Social?
a) Supervisores ou à coordenação.
b) Chefia.
c) Instituição concedente.
d) Ouvidoria.
e) Ninguém, pois deve manter sigilo.
Interatividade
O estagiário deve atuar com ética e competência técnica nas atividades de estágio. A quem ele 
deve informar sempre que se deparar com situações oucondutas que possam comprometer a 
ética do Serviço Social?
a) Supervisores ou à coordenação.
b) Chefia.
c) Instituição concedente.
d) Ouvidoria.
e) Ninguém, pois deve manter sigilo.
Resposta
A importância do estágio curricular para a formação profissional do estagiário em 
Serviço Social
 O estágio surgiu na Inglaterra no período da industrialização.
 As primeiras escolas de Serviço Social surgiram e se ampliaram em meados dos anos 1920 
e 1930 na América do Norte e na Europa, nesse momento esses centros de formação 
visavam ao treinamento de moças que executavam, a pedido das obras de caridade, ajuda 
aos mais pobres.
 Em meados dos anos 1930, surgiram no Brasil as primeiras 
escolas: em 1936, a Escola de São Paulo; em 1937, a 
Escola do Rio de Janeiro, nas quais se iniciou a 
organização de estágios.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Em 1949, por conta do 2º Congresso Pan-Americano de Serviço Social, foi identificada 
pelos participantes do evento a necessidade de organização e sistematização dos 
espaços de supervisão.
 Nessa fase há também forte influência do Movimento Escola Nova no Brasil. Para os 
pensadores desse movimento, o aluno aprende somente quando faz.
 Tal perspectiva educacional influenciou o Serviço Social, que também passou a entender o 
estágio como uma forma de o aluno aprender.
 Aproximadamente em 1965, começaram a surgir muitas 
críticas a essa forma de preparar o aluno para a ação. Nesse 
sentido, a “metodologia” de preparar o aluno para a 
intervenção passa a ser alvo de objeção de muitos 
assistentes sociais, de docentes vinculados aos cursos de 
Serviço Social e dos próprios alunos.
Supervisão de Intervenção Profissional
 O currículo mínimo de 1970 indica que o estágio era algo necessário, mas não o apresenta 
como um elemento que deveria ser desenvolvido vinculado a uma disciplina.
 Nos anos 1980, o estágio em Serviço Social passa a ser apresentado como algo que 
deveria integrar os currículos dos centros de formação.
 Nos anos 1990, o estágio muda, uma vez que agora os estagiários não são mais 
estimulados a promover mudanças nas pessoas e tampouco são estimulados a pensar 
somente no fazer técnico; assim, passa a ser compreendido como um momento necessário 
para a formação técnica, mas que deve vir sustentado por sólida reflexão teórica.
Supervisão de Intervenção Profissional
 As mudanças pelas quais passou a nossa categoria e o amadurecimento de nossa profissão 
nos levam a possuir o entendimento de que o estágio hoje é fundamental para a formação 
dos assistentes sociais.
 O estágio é essencial para a formação do assistente social. De tal forma, o estágio não é 
algo importante, mas basal para a formação do aluno. É no estágio que o aluno vivencia 
momentos específicos de aprendizagem que permitem a reflexão sobre a ação profissional. 
Essa reflexão, respaldada na visão crítica, possibilita ao estagiário analisar a realidade, que 
é dinâmica e mutável, e, a partir desse estudo, elaborar novos conhecimentos sobre a ação 
profissional e sobre as situações observadas no campo de estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
 O estágio é também um momento de treinamento, de preparo para a atuação. Nele, o aluno 
vivencia situações do cotidiano dos assistentes sociais e constrói com os supervisores, 
coletivamente, suas análises.
 Nesse processo, o aluno estagiário tanto é modificado quanto modifica os supervisores. 
Assim, compreender o estágio como o momento de reflexão não deve fazê-lo ou torná-lo 
algo que se contraponha à aprendizagem de instrumentos e técnicas de ação do assistente 
social. É uma etapa de grande importância para os supervisores e para o estagiário.
Supervisão de Intervenção Profissional
Estágio como possibilidade de produção de conhecimento e sistematização da prática
 Setubal (2010) aponta que ao olharmos para a nossa prática e para a nossa realidade e 
pensarmos a partir dela uma produção de conhecimento, precisamos reconstruir as 
mediações do nosso tema com a totalidade. Assim, é necessário compreender que o 
particular por nós estudado guarda relação com o total, o geral – ou, dito de outra maneira, o 
particular expressa o geral. Esse conhecimento ou tipo de análise só é possível quando 
somos estimulados a realizar leituras constantes sobre os objetos pesquisados. Tais leituras 
nos iluminam na análise dos objetos de pesquisa, os quais são também, em grande parte 
dos casos, nossos objetos de intervenção. O contato com autores clássicos que orientam a 
nossa categoria é condição fundamental para promover qualquer 
investigação, incluindo ainda aquela que acontece por meio da 
observação da ação desenvolvida.
Supervisão de Intervenção Profissional
 A pesquisa e a investigação, por outro lado, exigem esforço, sistematização e olhar atento 
aos objetos estudados, o que colabora para a consolidação de um novo perfil profissional, o 
perfil pesquisador. Iamamoto (2017) nos diz que é a pesquisa que tira o assistente social da 
repetição de funções e do desempenho acrítico de atividades. É ela que rompe com a 
prática pragmática e cria o perfil do profissional propositivo, versado na pesquisa e na 
atualização permanente, o qual precisa ser estimulado desde a formação. 
Supervisão de Intervenção Profissional
Estágio como espaço de apropriação dos instrumentais e técnicas: relatórios e 
demais documentos
 Instrumentos e técnicas são itens basais para os assistentes sociais. No entanto, o 
instrumental sozinho não dá conta de uma intervenção qualificada. Uma ação qualificada 
pressupõe, essencialmente, que os instrumentais sejam compreendidos como meios que o 
assistente social utiliza para desenvolver a sua intervenção e a sua prática de forma 
reflexiva. O assistente social não pode realizar intervenções sem pensar sobre elas. Se 
assim o fizer, poderá empreender ações técnicas, mas sem criticidade, pois a técnica pela 
técnica não qualifica uma ação.
Supervisão de Intervenção Profissional
Desenvolvimento das atividades práticas teórico-metodológicas do estágio nos espaços 
ocupacionais do Serviço Social
 Desenvolvimento das atividades na esfera privada:
- Serviço Social nas empresas capitalistas privadas.
- Organizações não governamentais.
 Desenvolvimento das atividades na esfera pública:
- Há intervenções nas mais variadas políticas sociais, entre as quais: assistência social, 
saúde, previdência social, educação, habitação etc.
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Título vinculado a organizações que buscam firmar parcerias com órgãos públicos e que 
recebem recursos da iniciativa privada:
a) Entidade beneficente.
b) Entidade beneficente de assistência social.
c) Fundações.
d) Fundos comunitários.
e) Organização da sociedade civil de interesse público.
Interatividade
Título vinculado a organizações que buscam firmar parcerias com órgãos públicos e que 
recebem recursos da iniciativa privada:
a) Entidade beneficente.
b) Entidade beneficente de assistência social.
c) Fundações.
d) Fundos comunitários.
e) Organização da sociedade civil de interesse público.
Resposta
 AMICUCCI, E. M. de M.; OLIVEIRA, C. A. H. da S. Significado da supervisão acadêmica de 
estágio na formação profissional do assistente social. Serviço Social em Revista, Londrina, v. 
20, n. 2, jan./jun. 2018.
 ABEPSS. Resolução n. 533, de 29 de setembro de 2008. Brasília: ABEPSS, 2008. 
Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf. Acesso em: 01 jul. 2022.
 ABEPSS. Política Nacional de Estágio. Brasília: ABEPSS, 2010.
 BRASIL. Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993. Brasília, 1993. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
 BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de 
Diretrizes e Bases. Brasília, 1996. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 
4 jul. 2020.
 BRASIL. Lei n. 11.788,de 25 de setembro de 2008. Brasília, 
2008. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
Referências
 BURIOLLA, M. A. F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 
3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
 COSTA, S. F. O planejamento do estágio em Serviço Social. Serviço Social em Revista, v. 1, 
n. 1, jul.-dez. 1998.
 CURY, T. C. H. Elaboração de projetos sociais. In: ÁVILA, C. M. de. Gestão de projetos 
sociais. São Paulo: AAPCS, 2001.
 IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e 
questão social. São Paulo: Cortez, 2017.
 SANTIAGO, Daniela Emilena. Supervisão de intervenção profissional. São Paulo: Editora 
Sol, 2020.
 SETUBAL, A. A. Pesquisa em serviço social: utopia e 
realidade. São Paulo: Cortez, 2010.
 UNIP. Manual de práticas supervisionadas de Serviço Social. 
São Paulo: UNIP, [s.d.]c.
Referências
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