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● Visto que eu fiz uma busca muito aprofundada e não encontrei NINGUÉM que tenha enviado o nosso Estudo de Caso, para ajudá-los estou disponibilizando o meu. APENAS PARA FINS DE EXEMPLO OBSERVAÇÕES DO AUTOR: ● Abaixo o meu Estudo de Caso (EC), que teve nota máxima (10/10); ● Leia todos os artigos que o curso ofereceu para elaboração deste EC, eles te darão uma boa base sobre o assunto; ● Se possível vá direto na fonte, cada um dos artigos oferecidos pelo curso foi uma publicação em algum veículo de mídia e/ou jornal (Exame, Globo,...) ● Arial, 12, espaçamento simples, não precisa se preocupar com ABNT; ● Mantenha-se no limite mínimo e máximo de caracteres, caso você não tenha Word, utilize o gmail (google docs) e depois transforme em PDF, foi o que eu fiz. NÃO PLAGIAR, RISCO DE ZERAR O MÓDULO DE QUE FORMA A KROTON PODERIA ADQUIRIR LEGALMENTE A EUSTÁCIO? Em 2017 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste cuja missão é zelar pela livre concorrência, barrou a compra da Estácio pela Kroton Educacional por cinco votos a um. Apesar disto, e mesmo com as subsequentes quedas sofridas nas suas ações, representantes de ambas as empresas emitiram comunicados oficiais respeitando a decisão e informando que seguirão mantendo suas atuações de maneira independente, tendo a Kroton, inclusive, sinalizado a intenção de adquirir pequenas e médias instituições de ensino. Gerir nunca é uma tarefa fácil, além da alta responsabilidade e da busca pela maior eficiência. Na situação em questão os gestores possivelmente observaram que seria pouco vantajoso contestar a decisão do Conselho, ou seja, mesmo que a decisão final fosse positiva os recursos a serem empregados superariam os benefícios, havendo assim um alto custo de oportunidade. Entretanto, mesmo com os representantes respeitando a decisão, é necessário analisar as motivações que levaram o CADE a barrar a fusão. A negativa teve como base três pontos distintos, expostos a seguir: O primeiro diz respeito à união das duas maiores empresas brasileiras do setor educacional somar mais de 20% do mercado nacional. Quanto a esta justificativa a relatora Alckmin, única a votar pela fusão, trouxe uma excelente contrapartida: a venda de ativos, reduzindo a parcela do mercado controlada pela fusão entre Kroton e Estácio para 18%, ou seja, menor do que a porcentagem considerada ilegal segundo a Lei nº 12.529. No caso em questão a desvinculação deve ser completa, e não apenas de partes dos ativos, já que caso sejam vendidas apenas parcelas o mercado continuaria a ser controlado de fato pelo monopólio instaurado. Dando seguimento, o segundo ponto tem como preocupação a concentração do mercado na modalidade de ensino à distância, já que a fusão resultaria em um controle de quase 50% do mercado. Uma solução plausível, além da venda de ativos comentada anteriormente, poderia ser a transmissão definitiva de direitos de propriedade intelectual, como sugere o “Guia de Remédios Antitruste” e a Lei 12.529, de forma a tentar suprimir o massivo controle do mercado criado pela união das gigantes educacionais. Por fim, a terceira razão seria a força isolada da Kroton, contando com marcas amplamente conhecidas e já estabelecidas. Como contraponto, uma proposta de reinvestimento mínimo com base no faturamento gerado pela fusão por um prazo pré-definido poderia ser discutida, de certa forma forçando a continuidade da inovação e manutenção da qualidade no ensino, que são as maiores preocupações do Conselho. Tendo em vista a missão de democratização da educação na adquirente Kroton Educacional e apesar da vontade de altos lucros visada pelos empresários, tal acordo de reinvestimento poderia garantir certa segurança e melhoria no cenário educacional do país, sem ter um impacto muito negativo sobre a nova entidade. Conclui-se que, mesmo com os diversos remédios sugeridos acima, o próprio CADE ainda poderia sugerir diversos outros remédios comportamentais a serem seguidos, mantendo o mercado educacional seguro, com qualidade e sem os preços desproporcionais gerados por um monopólio.
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