Buscar

APOSTILAO GEOGRAFIA DA PARAIBA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA 
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
Prof. Patrício Farias
 
 
LOCALIZAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL DA PARAÍBA
APOSTILA 
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
 “Só os Fortes Vencem”
 DEUS SEMPRE É FIEL
LOCALIZAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL DA PARAÍBA
Com uma população estimada atualmente em 3.914.528 habitantes (estimativa IBGE
2013), o estado da Paraíba ocupa 56.584,6 km² de área territorial brasileira englobando 
223 municípios.
Até 1994, a Paraíba possuía 171 municípios. Em 1994/1995 foram criados mais 52, 
perfazendo um total de 223, com suas cidades-sede, vários distritos, vilas, e inúmeros 
povoados. Grande parte do seu território está incluída na região semiárida do Nordeste, 
identificada pela SUDENE como zona do Polígono das Secas.
Está situado no extremo leste da região Nordeste do Brasil. Tem 98% de seu território 
inserido no Polígono da Seca, onde faz limites:
Norte: Rio Grande do Norte
Sul: Pernambuco
Leste: Oceano Atlântico
Oeste: Ceará
Cidades mais populosas em 2010 são: João Pessoa (723.515 hab.), Campina Grande
(385.213 hab.), Santa Rita (120.310 hab.), Patos (100.674 hab.), Bayeux (99.716 hab.) e 
Sousa (65.803 hab.).
Na Paraíba se encontra o ponto mais oriental das Américas, conhecido como a Ponta do 
Seixas, em João Pessoa, devido a sua localização geográfica privilegiada (extremo 
oriental das Américas), João Pessoa é uma urbe conhecida turisticamente como "a 
cidade onde o sol nasce primeiro". Fundada em 1585 com o nome de "Nossa Senhora 
das Neves", a cidade de João Pessoa é a terceira capital de um Estado brasileiro mais 
antiga, tendo já sido fundada com título de cidade.Em se tratando de João Pessoa, a 
Cidade possui clima tropical. É famosa pelas suas praias e pelos vários monumentos 
de arquitetura e arte barroca. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio 
Ambiente e o Desenvolvimento. Ela é uma das capitais de melhor qualidade de vida 
do nordeste brasileiro, possuindo diversos locais que auxiliam a população da cidade a 
obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praças contam com equipamentos de 
ginástica, além de ciclovias espalhadas pela cidade. É lei o fechamento de parte da orla 
para caminhadas nas manhãs (das 5 às 8 horas). João Pessoa foi uma das duas principais 
cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife). Possui antigo e vasto 
patrimônio histórico, similar ao de Olinda (mas, ao contrário desta última, manteve 
seu status de sede). Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual 
do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com 
o coeficiente de gini de 0,63.
Pontos Extremos:
Ao norte (Serra do vale – Belém do Brejo do Cruz); Ao sul (Serra Pau D’arco – São 
João do Tigre); O leste (Ponta do Seixas – João Pessoa); O oeste (Serra da Areia –
Cachoeira dos Índios).
Extensão territorial: 56.439,6 quilômetros quadrados ou 0,66% da área total do Brasil. É 
o 20º estado brasileiro e o 6º do nordeste.
O Farol do Cabo Branco, em João Pessoa, 
marca o ponto mais oriental das 
Américas.Possui clima tropical úmido no 
litoral, com chuvas abundantes. À medida 
que se desloca para o interior, depois da 
Serra da Borborema, o clima torna-se 
semiárido e sujeito a estiagens 
prolongadas e precipitações abaixo dos 
500 mm. As temperaturas médias anuais 
ultrapassam os 26 ℃, com algumas 
exceções no Planalto da Borborema, onde 
a temperatura média é de 24 ℃.
O IBGE dividiu a Paraíba em quatro
mesorregiões: Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.
No tocante aos aspectos econômico, social e político, a Paraíba está dividida em quatro
mesorregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação estabelecida pelo 
IBGE. Tal divisão levou em consideração as características e as formas de organização 
socioeconômica e política.
MESORREGIÕES DA PARAÍBA
MATA PARAIBANA– Faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que 
existia foi substituída pela cana-de-açúcar. É a parte mais povoada e mais urbanizada do 
estado.
ÁREA: 5.232,662 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 265,98 hab./km²
POPULAÇÃO: 1.391.808 hab. MICRORREGIÕES: 04 Unidades
PIB: R$ 17.100.923,00 PIB per capita: R$ 12.880,20
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: João Pessoa, Santa Rita eBayeux.
Fonte: IBGE/2010.
AGRESTE PARAIBANO– Região de transição entre a zona da mata e a tradicional 
região do sertão. O clima e semiárido, embora chova mais do que na Borborema e no 
sertão. Economia: cana-de-açúcar, algodão, sisal, pecuária (Relação do binômio 
pecuária/gado-policultura).
ÁREA: 12.931,060 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 93,83 hab./km²
POPULAÇÃO: 1.213.279 hab. MICRORREGIÕES: 08 Unidades
PIB: R$ 8.563.714,00 PIB per capita: R$ 7.623,92
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Campina Grande, Guarabira e Esperança.
Fonte: IBGE/2010.
BORBOREMA- Localiza-se no planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste é a 
região onde as chuvas são mais escassas. Economia: Extração mineral, sisal, algodão, 
pecuária de caprinos. É principalmente na Borborema que ocorre o fenômeno das secas, 
encontramos nessa Mesorregião o Quadrilátero mais seco do Brasil (Cabaceiras, 
Juazeirinho, Junco do Seridó e São João do Tigre).
ÁREA: 15.576,600 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 19,15 hab./km²
POPULAÇÃO: 298.263 hab. MICRORREGIÕES: 04 Unidades
PIB: R$ 1.505.593,00 PIB per capita: R$ 5.047,88
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Monteiro, Juazeirinho, Picuí e Santa Luzia.
Fonte: IBGE/2010.
SERTÃO PARAIBANO– É a região da vegetação da caatinga, de clima menos seco 
que a Borborema, dos rios temporários, da pecuária extensiva de corte e do cultivo do 
algodão, principal produto cultivado na região.
ÁREA: 22.729,193 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 37,98 hab./km²
POPULAÇÃO: 863.178 hab. MICRORREGIÕES: 07 Unidades
PIB: R$ 4.776.788,00 PIB per capita: R$ 5.533,95
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Patos, Sousa, Cajazeiras e Catolé do Rocha.
Fonte: IBGE/2010.
MESORREGIÃO ZONA DA MATA PARAIBANA
Compreendendo o litoral, a parte leste do Estado, onde predominam as planícies 
litorâneas e os tabuleiros, como principais formas de relevo. Possui um regime de 
chuvas abundantes, especialmente nos meses de março a julho, quando o inverno é 
regular. As terras são férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.
O Litoral da Paraíba se estende por cerca 
de 133 quilômetros, com a presença de 56 
praias. Sua extensão vai da 
desembocadura do rio Goiana - ao sul, 
onde se limita com o estado 
dePernambuco - até o estuário do rio 
Guaju - ao norte, na divisa com o Rio 
Grande do Norte.
O Litoral paraibano divide-se em Litoral 
Norte e Litoral Sul. O limite entre esses 
dois seguimentos é representado pelo 
estuário do rio Paraíba. Os municípios 
que compõem o Litoral Norte são: Lucena, Rio Tinto, Marcação, Mamanguape, Baia da 
Traição e Mataraca. O Litoral Sul abrange os territórios municipais de João Pessoa, 
Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde, Alhandra e Pitimbu.
O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente desiguais: os 
baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada oceânica; a 
baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies aluviais, 
fluviomarinhas e estuarinas dos rios que deságuam no Atlântico.
Toda a região do litoral caracteriza-se por uma relativa diversidade econômica 
responsável pela organização do seu espaço:Agroindústria sucroalcooleira;Extração 
mineral (ilmenita, titanita, zirconita, cianita, ao norte de Barra de Camaratuba, calcário, 
na grande João Pessoa; granito, em Mamanguape;Pesca da lagosta, em 
Pitimbu;Agricultura e pecuária; granjas e sítios;Loteamentos para residências 
secundárias.
 MICRORREGIÃO DE JOÃO PESSOA
ÁREA: 1.264,104 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 867,24hab./km²
POPULAÇÃO: 1.096.281 hab. PIB: R$ 7.817.537.547 (IBGE/2005)
MUNICÍPIOS: Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Lucena e Santa Rita.
FONTE: est. 2013
 MICRORREGIÃO DO LITORAL NORTE
ÁREA: 1.960,503 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA:69,1hab./km²
POPULAÇÃO: 135.467 hab. PIB: R$ 492.656.229 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Baía da Traição, Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima, 
Itapororoca, Jacaraú, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Pedro Régis e Rio Tinto.
FONTE: est. 2006
 MICRORREGIÃO DO LITORAL SUL
ÁREA: 1.042,989 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 100,5 hab./km²
POPULAÇÃO: 80.425 hab. PIB: R$ 940.503.125.487,28 (IBGE/2010)
MUNICÍPIOS: Alhandra, Caaporã, Pedras de Fogo e Pitimbu.
FONTE: IBGE/2010
O Litoral Sul do Estado tem grande destaque na Indústria de Transformação e na 
Agropecuária. De acordo com a última divulgação do PIB em 2010 a região teve uma 
contribuição de 940,5 milhões de Reais.
O Litoral Sul fica em 1º lugar nas microrregiões da Paraíba no quesito Agricultura, com 
uma contribuição de 141,2 milhões de Reais. Na Indústria essa contribuição chega á 
250,6 milhões e nos serviços 458,8 milhões.
Com os Grandes Investimentos no Litoral Nordeste de Pernambuco, está sendo criado o 
Polo Cimenteiro da Região do Litoral Sul. São Investimentos de Mais de 1,8 bilhões de 
Reais, tendo o poder de triplicar o PIB da Região nos próximos 5 anos. A Votorantim 
Cimentos vai investir 700 milhões em Caaporã e gerar cerca de 1,2 mil empregos na 
construção e 700 depois que começar a funcionar.
O Polo vai tornar a Paraíba o 2º maior polo cimenteiro do Brasil. Somente a Elizabeth 
Cimentos estará investindo em Alhandra 240 milhões de Reais entre 2012 e 2014.
O Segmento Cimenteiro irá gerar uma cadeia Produtiva que vai deste a extraçã
Cimento, á Pré-Moldados de Concreto e á Construção Civil.
 MICRORREGIÃO DE SAPÉ
ÁREA: 1.139,588 km²
POPULAÇÃO: 126.115 hab.
MUNICÍPIOS: Cruz do Espírito Santo, Juripiranga, Mari, 
José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Sapé e Sobrado
MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO
Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao 
litoral, na direção oeste, corresponde 
altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da 
Borborema, cujas altitudes ultrapassam os 600m.
No agreste, permanece o binômio gado
fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio 
para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo, 
inhame, mandioca, frutas e legumes diversos, prestando
A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das 
condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que 
favorecem a presença da pecuária extensiva. Os rios, nesta zona, já são quase sempre 
temporários, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande 
estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a 
diminuir tornando mais seco, o clima.
Há uma transição no aspecto da vegetação desta mesorregião, 
características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que 
vai predominar nas outras áreas: Borborema e Sertão.
Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis 
apresentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no 
Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas 
para 30 dias de forró. Em Fagundes a famosa pedra de Santo 
peregrinações religiosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais 
O Segmento Cimenteiro irá gerar uma cadeia Produtiva que vai deste a extraçã
Moldados de Concreto e á Construção Civil.
MICRORREGIÃO DE SAPÉ
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 110,7hab
hab. PIB: R$ 330.855.545 (IBGE/2003)
Cruz do Espírito Santo, Juripiranga, Mari, Pilar, Riachão do Poço, São 
José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Sapé e Sobrado.
FONTE: 
MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO
Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao 
litoral, na direção oeste, corresponde inicialmente a uma depressão, com 130m de 
altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da 
altitudes ultrapassam os 600m.
este, permanece o binômio gado-policultura e ainda continua como região 
fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio 
para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo, 
inhame, mandioca, frutas e legumes diversos, prestando-se também a criação de gado
A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das 
condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que 
favorecem a presença da pecuária extensiva. Os rios, nesta zona, já são quase sempre 
os, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande 
estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a 
ir tornando mais seco, o clima.
Há uma transição no aspecto da vegetação desta mesorregião, vez que, ora ela apresenta 
características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que 
tras áreas: Borborema e Sertão.
Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis 
sentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no 
Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas 
para 30 dias de forró. Em Fagundes a famosa pedra de Santo Antônio
giosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais 
O Segmento Cimenteiro irá gerar uma cadeia Produtiva que vai deste a extração do 
hab./km²
Pilar, Riachão do Poço, São 
FONTE: est. 2006
Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao 
inicialmente a uma depressão, com 130m de 
altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da 
policultura e ainda continua como região 
fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio 
para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo, 
se também a criação de gado.
A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das 
condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que 
favorecem a presença da pecuária extensiva. Os rios, nesta zona, já são quase sempre 
os, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande 
estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a 
vez que, ora ela apresenta 
características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que 
Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis 
sentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no 
Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas 
Antônio, palco de 
giosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais 
procuradas áreas para a prática de Treking. Em Ingá encontraremos as 
Itacoatiara(pedras riscadas, em Tupi), a mais enigmática presença indígena no Nordeste.
 MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO
ÁREA: 1.202,1 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 96,4hab./km²
POPULAÇÃO: 115.923 hab. PIB: R$ 364.315.001,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Areia, Bananeiras, Borborema, 
Matinhas, Pilões e Serraria.
FONTE: IBGE/2012
 MICRORREGIÃO DE CAMPINA GRANDE
ÁREA: 2.124,8 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 233,8 hab./km²
POPULAÇÃO: 496.906 hab. PIB: R$ 4.136.044.000,00 (IBGE/2008)
MUNICÍPIOS: Boa Vista, Campina Grande, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba, 
Puxinanã, Queimadas e Serra Redonda.
FONTE: IBGE/2012
Campina Grande é um município brasileiro situado no estado da Paraíba. Considerada 
um dos principais pólos industriais da Região Nordeste e o maior pólo tecnológico 
da América Latina, segundo a revista norte americana Newsweek, foi fundada em 1º de 
dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864.
A cidade possui uma agenda cultural variada, destacando-se os festejos de São João, 
que acontecem durante todo o mêsde junho (chamado de "O Maior São João do 
Mundo"), o Encontro da Nova Consciência, um encontro ecumênico realizado durante o 
carnaval, além do Festival de Inverno e outros 20 eventos.
De acordo com estimativas de 2013, sua população é de 400.002 habitantes, sendo a 
segunda cidade mais populosa da Paraíba, depois da capital. Campina Grande foi 
indicada pelo jornal a Gazeta Mercantil, como a cidade mais dinâmica do nordeste e 6ª 
cidade mais dinâmica do Brasil.
A cidade tem o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando 
13,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba. Uma evidência do 
desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual 
Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer 
carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país 
Sua região metropolitana, formada por 15 municípios, possui uma população estimada 
em 580 492 habitantes, sendo a maior zona metropolitana do interior nordestino, quarta 
maior zona metropolitana do interior brasileiro, 24ª maior do Brasil e 787º maior do 
mundo.
Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com 
16 universidades (é proporcionalmente a cidade com mais universidades no Brasil), 
sendo três delas publicas. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem 
morar no município para estudar nas universidades locais. Além de ensino superior, o 
município oferece capacitação para o nível médio e técnico.
Crescimento com o Ouro BrancoAlgodão:Com o 
tempo a cidade ia se desenvolvendo, mas somente 
no início do século XX foi que 
mudanças econômicas e mudanças nas condições de 
vida vieram a realmente acontecer 
significativamente.O algodão no início do século XX foi para Campina Grande a 
principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de 
todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina 
Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente 
de Liverpool, naInglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool 
brasileira". Devido ao algodão, nesses anos Campina viu crescer sua população de vinte 
mil habitantes, em 1907, para cento e trinta mil habitantes, em 1939, o que representa 
um crescimento de 650% em 32 anos. João Pessoa só chegou a possuir uma população 
equivalente na década de 1950.
É importante ressaltar que a cidade nunca produziu algodão, seu sucesso na atividade se 
deve ao fato de que Campina era a única cidade do interior do Brasil a possuir uma 
máquina de beneficiamento de algodão, a matéria prima necessária para a produção 
vinha de cidades produtoras vizinhas.
O beneficiamento do algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas 
ferroviárias para a cidade. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia 
local: Campina pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão beneficiado (o 
"Ouro Branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos, 
principalmente o de Recife.
Até 1931, a Paraíba foi o maior produtor de algodão do Brasil, com produção de 23 
milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do café em São Paulo, este passou 
a produzir algodão como alternativa. Em 1933, São Paulo já produzia 105 milhões de 
quilos em comparações com seus 3,9 milhões em 1929. Vários fatores foram 
responsáveis para a decadência de Campina Grande no ramo do algodão, os principais 
foram:
1) inexistência de um porto na Paraíba para grandes navios, fazendo com que Campina 
Grande tivesse que usar o porto de Recife, mais distante, para o transporte do algodão;
2) preço em comparação ao produto de São Paulo;
3) Ingresso de outras empresas estrangeiras no mercado do algodão.
No decorrer do século XX, a capital da Paraíba, João Pessoa, perdeu importância e viu a 
ascensão de Campina Grande, cidade do interior do estado. A economiapessoense, na 
primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 1960, era, com um 
exagero talvez, praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande 
aproximou-se do posto de João Pessoa de cidade mais importante do estado, já que, 
nesse período, Campina Grande despontava como importante 
polo comercial e industrial não só do estado, mas também da Região Nordeste. João 
Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções 
administrativas e comerciais. A partir dos anos 1960, após grandes 
investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadualquanto do governo 
federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua posição de 
cidade principal do estado, em termos econômicos.
Tech City:
Há muito tempo o município apresenta forte 
participação na área tecnológica. Nos anos 40, 
Campina Grande era a segunda exportadora de 
algodão do mundo, sendo o primeiro lugar 
Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade 
recebe o primeiro computador de toda a Região 
Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de 
Processamento de Dados da Universidade Federal 
da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal 
de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se 
tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.A 
revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, nove cidades de 
destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico.
O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida 
da América Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez 
referenciada como o "Vale do Silício Brasileiro", graças, além da high tech, às 
pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto. As nove cidades 
escolhidas pela Newsweek foram:Akron (Ohio - EUA); Huntsville (Alabama -
EUA); Oakland (Califórnia - EUA); Omaha (Nebraska - EUA); Tulsa (Oklahoma -
EUA); Campina Grande (Paraíba - Brasil); Barcelona (Espanha); Suzhou (China); Côte 
d'Azur (França).
Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba, 
Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande). 
Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro 
computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na 
área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.
Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que 
representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais 
por ano, o que representa 20% da receita total do município.
Ultimamente, o mais importante vínculo criado na cidade foi com o TecOut Center, 
em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que 
desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 80 empresas 
de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de 
tecnologias brasileiras das chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o 
Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.
 MICRORREGIÃO DO CURIMATAÚ OCIDENTAL
ÁREA: 3.962 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 30,6hab./km²
POPULAÇÃO: 121.484 hab. PIB: R$ 222.637.761,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Algodão de Jandaíra, Arara, Barra de Santa Rosa, Cuité, Damião, 
Nova Floresta, Olivedos, Pocinhos, Remígio, Soledade eSossêgo.
FONTE: IBGE/2012
 MICRORREGIÃO DO CURIMATAÚ ORIENTAL
ÁREA: 1.307,4 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 71,6hab./km²
POPULAÇÃO: 93.585 hab. PIB: R$ 190.300.884,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Araruna, Cacimba de Dentro, Casserengue, Dona Inês, Riachão, 
Solânea e Tacima.
FONTE: IBGE/2012
 MICRORREGIÃO DE ESPERANÇA
ÁREA: 336,6 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 161,7hab./km²
POPULAÇÃO: 54.414hab. PIB: R$ 115.944.132,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Areial, Esperança, Montadas e São Sebastião de Lagoa de Roça.
FONTE: IBGE/2012
 MICRORREGIÃO DE GUARABIRA
ÁREA: 1.319,2 km²
POPULAÇÃO: 159.040hab.
MUNICÍPIOS: Alagoinha, Araçagi
Guarabira,Lagoa de Dentro, Logradouro, Mulungu, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da 
Raiz e Sertãozinho.
 MICRORREGIÃO DE ITABAIANA
ÁREA: 1.532,8 km²
POPULAÇÃO: 108.846hab.
MUNICÍPIOS: Caldas Brandão, Gurinhém, Ingá, Itabaiana, Itatuba, Juarez Távora, 
Mogeiro, Riachão do Bacamarte e Salgado de São Félix.
 MICRORREGIÃO DE UMBUZEIRO
ÁREA: 1.293,9 km²
POPULAÇÃO: 53.880hab.
MUNICÍPIOS: Aroeiras, Gado Bravo, Natuba, Santa Cecília e Umbuzeiro.
MESORREGIÃO DA 
Borborema deriva de por-poy
tabajaras, que significa terra seca, sem moradores, terra sem gente, desocupada, terra de 
difícil plantio, onde predomina na Paraíba 
do cultivo do algodão, estas terras
holandeses nas expedições exploradoras, porem os indígenas se afeiçoaram melhor aos 
portugueses pelo trabalho da igreja católica.
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terra
elevadas, estendendo- se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio 
Grande do Norte, na direção SW
de500 a 600m. Entre elas, destaca
Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 
1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que 
DE GUARABIRA
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 120,5hab
PIB: R$ 396.048.210,00 (IBGE/2003)
Alagoinha, Araçagi, Belém, Caiçara, Cuitegi, Duas Estradas, 
Guarabira, Lagoa de Dentro, Logradouro, Mulungu, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da 
FONTE: IBGE/2012
DE ITABAIANA
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 71,0hab
PIB: R$ 527.487.618,00 (IBGE/2010)
Caldas Brandão, Gurinhém, Ingá, Itabaiana, Itatuba, Juarez Távora, 
Mogeiro, Riachão do Bacamarte e Salgado de São Félix.
FONTE: 
DE UMBUZEIRO
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 41,6hab
PIB: R$ 92.075.583,00 (IBGE/2003)
Aroeiras, Gado Bravo, Natuba, Santa Cecília e Umbuzeiro.
FONTE: IBGE/2012
MESORREGIÃO DA BORBOREMA
poy-eyma da língua Tupi, da nação dos potiguaras e 
tabajaras, que significa terra seca, sem moradores, terra sem gente, desocupada, terra de 
difícil plantio, onde predomina na Paraíba - Brasil, a caprinocultura e mineração, além 
do cultivo do algodão, estas terras eram dominadas no início pelos portugueses e 
holandeses nas expedições exploradoras, porem os indígenas se afeiçoaram melhor aos 
portugueses pelo trabalho da igreja católica.
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terra
se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio 
Grande do Norte, na direção SW-NE. Apresenta algumas serras, cujas altitudes variam 
de500 a 600m. Entre elas, destaca-se a Serra do Teixeira, onde fica o Pico do Jabre
Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 
1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que 
hab./km²
, Belém, Caiçara, Cuitegi, Duas Estradas, 
Guarabira, Lagoa de Dentro, Logradouro, Mulungu, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da 
FONTE: IBGE/2012
hab./km²
Caldas Brandão, Gurinhém, Ingá, Itabaiana, Itatuba, Juarez Távora, 
FONTE: IBGE/2012
hab./km²
FONTE: IBGE/2012
da língua Tupi, da nação dos potiguaras e 
tabajaras, que significa terra seca, sem moradores, terra sem gente, desocupada, terra de 
Brasil, a caprinocultura e mineração, além 
eram dominadas no início pelos portugueses e 
holandeses nas expedições exploradoras, porem os indígenas se afeiçoaram melhor aos 
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terras 
se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio 
NE. Apresenta algumas serras, cujas altitudes variam 
se a Serra do Teixeira, onde fica o Pico do Jabre, no 
Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 
1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que 
vai influenciar no seu clima e vegetação – são os brejos úmidos. O restante da 
Borborema está sob o domínio do clima quente e seco.
O planalto é um importante divisor de águas porque os rios que ali nascem correm em 
direção leste e deságuam no oceano Atlântico, enquanto os, enquanto os rios da porção 
oeste, não conseguindo ultrapassar a Borborema correm em direção ao Estado do Rio 
Grande do Norte e de lá é que alcançam o Oceano.
Na Borborema, vão dominar pastagens plantadas (palma forrageira e capim) que 
permitirão e facilitarão a prática de uma pecuária extensiva, principalmente a de médio 
porte, e, em áreas de exceção, pontuais, ocorre a presença de outras culturas. Por 
exemplo, o tomate nas proximidades de Boqueirão.
Em cidades como Prata, Sumé, Serra Branca, Boqueirão e Cabaceiras, a vida desafia a 
cinza vegetação da Caatinga e revela roteiros de extrema importânciacientifica. No 
Lajedo de Pai Mateus, município de Cabaceiras, os turistas podem apreciar de perto 
todo o capricho da natureza. O lugar é hoje visitado por gente do mundo inteiro, todos 
curiosos em decifrar os enigmas escondidos nas rochas. O Lajedo ficou famoso ao 
servir de cenário para o filme o Auto da Compadecida, Pai Mateus na verdade foi o 
nome de um antigo ermitão que durante muitos anos residiu sobre as pedras. Muitos 
séculos antes, no entanto, índios já haviam deixado suas marcas por ali.
 MICRORREGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL
ÁREA: 6.983,601 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16,3hab./km²
POPULAÇÃO: 114.164hab. PIB: R$ 237.147.763,00 (IBGE/2006)
MUNICÍPIOS: Amparo, Assunção, Camalaú, Congo, Coxixola, Livramento, 
Monteiro, Ouro Velho, Parari, Prata, São João do Tigre, São José dos Cordeiros, São 
Sebastião do Umbuzeiro, Serra Branca, Sumé, Taperoá e Zabelê.
FONTE: est. 2006
 MICRORREGIÃO DO CARIRI ORIENTAL
ÁREA: 4.242,135 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16,3hab./km²
POPULAÇÃO: 61.388hab. PIB: R$ 159.402.359,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Alcantil, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boqueirão, 
Cabaceiras, Caraúbas, Caturité, Gurjão, Riacho de Santo Antônio, Santo André, São 
Domingos do Cariri e São João do Cariri.
FONTE: est. 2006
 MICRORREGIÃO DO SERIDÓ OCIDENTAL PARAIBANO
ÁREA: 1.738,436 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 21,4hab./km²
POPULAÇÃO: 39.491 hab. PIB: R$ 78.157.996,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Junco do Seridó, Salgadinho, Santa Luzia, São José do Sabugi, São 
Mamede e Várzea.
FONTE: est. 2012
 MICRORREGIÃO DO SERIDÓ ORIENTAL PARAIBANO
ÁREA: 2.608,719 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 27,2hab./km²
POPULAÇÃO: 70.892hab. PIB: R$ 134.725.930,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Baraúna, Cubati, Frei Martinho, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra 
Lavrada, Picuí, Seridó e Tenório.
FONTE: est. 2006
MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO
A mesorregião do Sertão Paraibano é uma das quatro 
mesorregiões do estado brasileiro da Paraíba. É formada pela união de 
83 municípios agrupados em setemicrorregiões.Patos, que é considerada a "Capital do 
Sertão da Paraíba", se destaca nessa mesorregião devido sua enorme importância 
econômica e populacional, juntamente com as cidades de Sousa, Cajazeiras e etc.
A mais extensa do Estado, conforme pode ser observado no mapa, o Sertão compreende 
uma extensa área formada de terras baixas (250 a 300m) em relação às elevações da 
Borborema e das serras situadas nas fronteiras com os Estados vizinhos, onde se faz 
presente um clima quente e semiúmido. As chuvas são muito escassas, a vegetação 
pobre, não sendo o solo próprio para a agricultura, porém mais favorável à pecuária. A 
maioria das culturas agrícolas precisam ser irrigadas. No Sertão, a presença das 
pastagens permanecem e constituem um forte indicativo da atividade pecuarista. 
Registrando-se ainda algodão, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, cultivados em parte 
para subsistência em áreas onde solo e clima são favoráveis ocorrendo ou não irrigação.
Quando há inverno regular, é possível colher muito algodão, cultura que se desenvolve 
bem nas terras do Sertão.
É um prato cheio para quem procura aventura e mistério. Religiosidade cultura e ciência 
se misturam em roteiros de grande beleza plástica. Achados paleontológicos de mais de 
130 milhões de anos fazem do Vale dos Dinossauros, em Sousa, um lugar único no 
mundo. Ali, em meioao solo rachado e transformado em pedra pelo tempo, centenas de 
pegadas registram a época em que os gigantes disputavam territórios. Em Vierópolis, 
cidadezinha a apenas 20 quilômetros de Sousa, sítios arqueológicos e trilhas pela 
Caatinga são boas dicas para quem busca um pouco mais de aventura. Outras opções 
interessantes na região são as águas termais de Brejo Das Freiras, as rochas que compõe 
a Serra de Teixeira – incluindo aí o ponto culminante do Estado – e o belo artesanato 
local, a exemplo das famosas redes de São Bento.
 MICRORREGIÃO DE CAJAZEIRAS
ÁREA: 3.423,125 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 47,2hab./km²
POPULAÇÃO: 169.640hab. PIB: R$ 360.453.202,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Bernardino Batista, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos 
Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Joca Claudino, Monte Horebe, Poço Dantas, Poço de 
José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, 
Triunfo e Uiraúna.
FONTE: est. 2012
 MICRORREGIÃO DE CATOLÉ DO ROCHA
ÁREA: 3.037,976 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 35,6hab./km²
POPULAÇÃO: 108.186hab. PIB: R$ 235.250.310,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Belém do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos 
Santos, Catolé do Rocha, Jericó, Lagoa, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, São Bento 
e São José do Brejo do Cruz.
FONTE: est. 2006
 MICRORREGIÃO DE ITAPORANGA
ÁREA: 3.053,916 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 27,5hab./km²
POPULAÇÃO: 84.110hab. PIB: R$ 184.545.372,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Boa Ventura, Conceição, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Itaporanga, 
Pedra Branca, Santa Inês, Santana de Mangueira, São José de Caiana e Serra Grande.
FONTE: est. 2011
 MICRORREGIÃO DE PATOS
ÁREA: 2.483,972 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 51,2hab./km²
POPULAÇÃO: 131.274hab. PIB: R$ 415.157.060,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Areia de Baraúnas, Cacimba de Areia, Mãe d’Água, Passagem, Patos, 
Quixaba, Santa Teresinha, São José de Espinharas e São José do Bonfim.
FONTE: est. 2013
 MICRORREGIÃO DE PIANCÓ
ÁREA: 3.285,713 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 21,2hab./km²
POPULAÇÃO: 70.514hab. PIB: R$ 150.831.198,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS:Aguiar, Catingueira, Coremas, Emas, Igaracy, Nova Olinda, Olho 
d’Água, Piancó e Santana dos Garrotes.
FONTE: est. 2012
 MICRORREGIÃO DA SERRA DO TEIXEIRA
ÁREA: 2.651,051 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 43,9hab./km²
POPULAÇÃO: 116.459hab. PIB: R$ 234.335.946,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Água Branca, Cacimbas, Desterro, Imaculada, Juru, Manaíra, Princesa 
Isabel, São José de Princesa, Tavares e Teixeira.
FONTE: est. 2011
 MICRORREGIÃO DE SOUSA
ÁREA: 4.784,729 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 37,7hab./km²
POPULAÇÃO: 183.044hab. PIB: R$ 1.039.782,00 (IBGE/2009)
MUNICÍPIOS:Aparecida, Cajazeirinhas, Condado, Lastro, Malta, Marizópolis, 
Nazarezinho, Paulista, Pombal, Santa Cruz, São Bentinho, São Domingos de Pombal, 
São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Sousa, Vieirópolis e Vista Serrana.
FONTE: est. 2012
RELEVO DA PARAÍBA
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e 
antigas, que remontam a era pré
formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não 
metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da 
idade geológica desses terrenos.
No litoral temos a Planície Litorânea
Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que 
descem de lugares altos. Pedra da Boca de Araruna
No Agreste (e Brejo), temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o 
Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra da Araruna, a 
Serra de Cuité, Serra da Jurema, Serra do Bodopitá e a Serra de Teixeira. Encontra
no município de Araruna o Parque Estadual Pedra da Boca.
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Pat
a Serra da Viração.
O Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do 
relevo do estado. Na Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo,rede 
hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 
800 metros de altitude. Este Planalto é conhecido como o “Divisor de Águas” da 
Paraíba.
ASPECTOS FÍSICOS
Imagem de satélite do relevo da Paraíba.
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e 
antigas, que remontam a era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas 
formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não 
metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da 
ade geológica desses terrenos.
Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas.
Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que 
altos. Pedra da Boca de Araruna
), temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o 
Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra da Araruna, a 
Serra de Cuité, Serra da Jurema, Serra do Bodopitá e a Serra de Teixeira. Encontra
icípio de Araruna o Parque Estadual Pedra da Boca.
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Pat
O Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do 
Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo,rede 
hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 
Este Planalto é conhecido como o “Divisor de Águas” da 
satélite do relevo da Paraíba.
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e bastante 
cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas 
formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não 
metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da 
pelas praias e terras arenosas.
Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que 
), temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o 
Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra da Araruna, a 
Serra de Cuité, Serra da Jurema, Serra do Bodopitá e a Serra de Teixeira. Encontra-se 
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após 
O Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do 
Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo,rede 
hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 
Este Planalto é conhecido como o “Divisor de Águas” da 
WebeR
Realce
WebeR
Realce
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros, 
onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem 
uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de
Maturéia.
O relevo paraibano é modesto, mas não muito baixo: 66% do território se encontram
entre 300 e 900 metros de altitude.
As terras que formam o Estado da Paraíba apresentam formas variadas de relevo.No 
litoral tropical úmido, denominam as seguintes Unidades Geomorfológicas modeladas 
em rochas sedimentares:
Baixada Litorânea (ou Planície Litorânea): está presente ao longo da costa formando 
uma faixa com cerca de 80 a 90km de largura, com altitudes que variam entre 0 e 10 
metros, apresentam as seguintes formas de relevo:
+ Praias: Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto às embocaduras dos 
rios que lançam suas águas no Oceano Atlântico. Exemplos: Praia do Seixas e Praia do 
Cabo Branco em João Pessoa; Praia de Tambaba em Conde; Praia de Guaju em 
Mataraca.
+ Restingas: É um espaço geográfico formado sempre por depósitos arenosos em forma 
de língua ou flecha paralelos à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido 
por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem 
influência marinha, podendo ter cobertura vegetal em mosaico. Esse tipo de vegetação 
também pode ser encontrado em praias, cordões arenosos, dunas e depressões em 
diversos estágios sucessionais existentes forada restinga na parte interiorana do 
continente. A restinga também pode se formar nos estuários dos rios, pela deposição de 
sedimentos, dando origem à formação de rios ou assoreamentos. Exemplo: Ilha da 
Restinga em Cabedelo.
+ Dunas: É uma montanha de areia criada a partir de processos eólicos (relacionados 
ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à movimentação e mudanças de tamanho, pela 
ação do vento. O vale entre as dunas é chamado slack, ou seja, dunas são montes de 
areia formadas pelo vento e pelo mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo 
viram dunas. Dunas não precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem 
pequenas. Exemplo: Pouca presença no Litoral Norte.
+ Manguezais: também chamado de mangue ou mangal, é um ecossistema costeiro, 
de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de 
regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, 
barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de 
águas de rioscom a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao 
regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam 
outros componentes vegetais e animais. Ao contrário do que acontece 
nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal do manguezal instala-se 
em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária 
das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra. Devem-se distinguir os termos 
"manguezal" (ecossistema) de "mangue", termo comum dado às 
espécies arbóreas características desses habitats. Exemplos: Ilha do Eixo em Bayeux, 
Área de Relevante Interesse Ecológico dos Manguezais do Rio Mamanguape (ARIE) 
em Mataraca.
Baixo Planalto Costeiro (Tabuleiro): Compreendem os baixos planaltos costeiros. Seus 
limites com a baixada litorânea são as falésias viva ou mortas.
+ Falésias: é uma forma geográfica litoral, caracterizada por um abrupto encontro da 
terra com o mar. Formam-seescarpas na vertical que terminam ao nível do mar e 
encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar.Ondas desgastam 
constantemente a costa, o que por vezes pode provocar desmoronamentos ou 
instabilidade da parede rochosa.
- Falésias Vivas: São aquelas em que ainda estão em movimento, ou seja, o mar bate e, 
por causa da força das ondas e das correntes marítimas, elas estão em constante recuo. 
São aquelas em que ainda estão em movimento.
Ou seja, o mar bate e, por causa da força das ondas e das correntes marítimas, elas estão em constante 
recuo.
+ Vales fluviais (Várzeas): Região alongada e rebaixada do relevo. Os vales podem ter 
muitas origens, e constituem uma forma geomorfológica importante no entendimento da 
evolução do relevo. Os vales mais comuns são formas esculpidas pela erosão fluvial, às 
vezes com um nítido condicionante estrutural ou tectônico. Em regiões glaciais os vales 
são esculpidos pelas geleiras.Um vale é o local por onde escoam, permanentemente ou 
temporariamente, as águas das chuvas e dos rios.
A partir do Tabuleiro ata a região sertaneja, dominam as Unidades Geomorfológicas 
modeladas nas rochas cristalinas, com exceção da Bacia do Rio do Peixe, de origem 
sedimentar:
Depressão Sublitorânea;
Depressão do Curimataú;
Depressão do Rio Paraíba;
Maciço da Borborema:escarpas orientais, superfícies aplainadas, serras e inselbergs;
Pediplano Sertanejo: várias áreas deprimidas entre as cristas das serras distribuídas ao 
longo das bacias hidrográficas do piranhas e Espinharas;
Bacia do Rio do Peixe.
Cada uma dessas grandes unidades geomorfológicas é constituída por formas de relevo 
diferentes, porque foram trabalhadas por diferentes processos, atuando sob climas 
distintos e sobre rochas pouco ou muito diferenciadas.
Na Baixada Litorânea, o trabalho do mar e dos rios durante o Quaternário deu origem às 
praias, às restingas e aos estuários(cursos d’água). Na Paraíba, destacam-se os estuários 
do Rio Paraíba, do rio Mamanguape e do rio Gramame, como os mais extensos.
As praias da Paraíba são arenosas. Elas são estreitas no litoral sul, limitadas pelo Baixo 
Planalto que se aproxima muito do mar, como a praia do Cabo Branco, Penha etc. e são 
um pouco mais amplas no litoral norte, onde o baixo planalto está mais afastado do 
oceano, como Lucena, Barra de Mamanguape, Barra de Camaratuba, etc.
Em quase todas as praias do litoral sul, percebem-se altos paredões escarpados, quase 
verticais, cuja base está sempre recebendo o impacto da água marinha, através do 
movimento das marés. São vertentes orientais do Baixo Planalto Costeiro, que erodidas 
na base por ação das ondas, vão desmoronando em blocos, formando as “falésias vivas”, 
como a Ponta do Cabo Branco, de Jacumã, de Gramame, de Tabatinga, entre outras.
No litoral norte, o planalto bem mais afastado da linha do mar não recebe mais a ação 
deste, constituindo as "falésias mortas", ou seja, escarpas que foram modeladas pela 
erosão marinha em períodos passados, quando o nível do mar era mais elevado que o 
atual. Ex.: a "falésia morta" do Conjunto João Agripino, no sopé da qual corre o rio 
Jaguaribe, em João Pessoa.
Os tabuleiros variam de altitude de 20 a 30 metros, havendo alguns com até 200 m. São 
formados pelo acumulo de terras provenientes de lugares mais altos. São terras 
altamente férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.
As planícies aluviais correspondem aos grandes vales formados pelos rios Paraíba e 
Mamanguape, que cortam os tabuleiros.
O Planalto da Borborema constitui a parte mais elevado do relevo paraibano,cruza a 
Paraíba de Nordeste a Sudeste, com presença de várias serras, com altitude variando 
entre 500 e 650 metros.
Entre as principais serras, podemos destacar a da Araruna, Viração, Caturité, Teixeira, 
Comissária e outras. Na Serra de Teixeira fica o Pico do Jabre, o ponto mais elevado da 
Paraíba, com mais de 1.000 metros de altitude.
De todas as Unidades Geomorfológicas, as de maior destaque na Paraíba, sobretudo 
pela sua extensão, são o maciço da Borborema (Planalto da Borborema) e o Pediplano 
Sertanejo.
O Maciço da Borborema constitui um distribuidor de redes hidrográficas em todas as 
direções e apresenta uma orientação leste-oeste, estendendo-se, no Nordeste, desde 
Alagoas até o Rio Grande do Norte. Na Paraíba, o Maciço da Borborema ocorre na 
forma de escarpas abruptas (frente oriental), de extensa superfície elevada aplainada 
(Planalto da Borborema) que se estende desde a retaguarda da frente escarpada de leste 
até o limite das suas encostas ocidentais com o Pediplano Sertanejo, e ainda na forma de 
maciços residuais pouco extensos (serras e inselbergs).
O conjunto Geomorfológico, formado pela superfície elevada aplainada da Borborema, 
configurauma ampla área planáltica, englobando as regiões conhecidas como Agreste, 
Cariri e Seridó.
Nesta Unidade, a rede hidrográfica é caracterizada por rios temporários de regime 
torrencial no período chuvoso, destacando-se a alta bacia do Rio Paraíba, a sub-bacia do 
Rio Taperoá, a alta bacia do Rio Seridó, composta por inúmeros afluentes.
Alguns rios tiveram o curso barrado pela construção de açudes, sendo o de Boqueirão,
no rio Paraíba, a maior deles.
A Serra de Teixeira tem altitude média de 700m e nela encontra-se a saliência do Pico 
do Jabre (1.100m acima do nível do mar), ponto culminante do Estado, no município de 
Maturéia.
Geralmente, estão, nas serras, as cabeceiras ou nascentes das bacias hidrográficas, a 
exemplo das nascentes do rio Paraíba, na Serra de Jabitacá; do rio Espinharas, na Serra 
de Teixeira; do rio Piranhas, na Serra do Bongá, etc. A porção ocidental do Maciço da 
Borborema, com as serras como as de Santa Luzia e São Mamede, limita a Unidade 
Geomorfológica classificada como Pediplano Sertanejo.
A depressão sertaneja se inicia em Patos, após a serra da viração. Constituem um 
conjunto de terras baixas, ocupando uma área extensa entre a Borborema e as terras 
situadas nos estados vizinhos.CLIMA DA PARAÍBA
A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização geográfica, ou 
seja, quanto mais próximo do litoral, mas úmido será o clima; quanto mais longe, mais 
seco.
Três tipos climáticos ocorrem na Paraíba: o Clima tropical quente-úmido, com chuvas 
de outono- inverno (As')¹, o Clima semiárido quente (BSh)² e o Clima quente semi-
úmido, com chuvas de verão (Aw')³. O primeiro ocorre na baixada litorânea e no 
rebordo oriental da Borborema. As temperaturas médias anuais oscilam entre 24° C, na 
baixada, e 22° C no topo do planalto. A pluviosidade, de mais de 1.500mm junto à 
costa, no interior cai até 800mm, no rebordo do Borborema. Aí, em torno da cidade de 
Areia, volta a subir e chega a ir além de 1.400mm. O trecho mais úmido da Borborema, 
chamado Brejo, é uma das melhores áreas agrícolas do estado.
Classificação climática de Köppen:
¹As : clima tropical com estação seca de Verão.
²BSh: clima das estepes quentes de baixa latitude e altitude.
³Aw : clima tropical com estação seca de Inverno
Essa variação climática do litoral para o interior reflete-se, também, na ocorrência de 
diferentes tipos de solo e vegetação do Estado. Verifica-se na Paraíba a ocorrência dos 
seguintes climas:
Clima Tropical quente-úmido – Domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. 
Com chuvas abundantes (média anual de 1.800 mm) e temperatura média anual de 
26°C. Com essas características, esse tipo climático domina em todo o litoral. Nessa 
região aparecem os 
solos arenosos das 
praias e restingas.No 
agreste há trechos quase 
tão úmidos quanto às 
áreas da mata e outros 
muitos secos. Por outro 
lado, em virtude da 
altitude em torno de 600 
metros alguns 
municípios do Brejo, no 
agreste paraibano, 
possuem um dos climas 
mais agradáveis da Paraíba, com temperaturas variando de 20º a 24º.
A formação do Agreste ocorre em faixas entre o Brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou 
seja, em área de transição climática.
Clima semi-árido – Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande 
parte da Borborema e do sertão. Sua principal 
característica não é a ausência de chuvas, mas 
sua irregularidade. Depois do Brejo, em toda 
porção aplainada elevada da Borborema e nos 
vales que cortam, como os do rio Paraíba, 
Curimataú, Taperoá, Seridó, etc., a semiaridez 
do clima caracteriza a paisagem. Esse clima, 
quente e seco, com chuvas de verão, alcançam 
os índices mais baixos de precipitação do estado, 
com média anual de 500 mm e temperatura 
média anual é de 26°C.Os municípios de Barra 
de Santa Rosa e Cabaceiras (O menor índice 
pluviométrico anual do Brasil é registrado no município de Cabaceiras, 279mm), 
apresentam índices inferiores a 300 mm, e constituem, juntamente com Acari - RN, o 
chamado "triângulo mais seco do Brasil". Sobessas condições, desenvolve-se a 
vegetação de caatinga das regiões do Cariri e Curimataú paraibanos;
Clima Tropical semiúmido – Chuvas de verão – outono, estende-se pela região do 
sertão. Chove mais do que na região semiárida, porém por conta das altas temperaturas 
e da evaporação a água disponível e insuficiente para o consumo. As chuvas de verão-
outono alcançam, em média, 800 mm anuais determinadas pelas massas quentes úmidas 
oriundas da Amazônia. A temperatura média anual é de 27°C. Esse tipo de clima 
domina todo o Pediplano Sertanejo, embora com precipitações menos baixas que as do 
Cariri, também está sujeito ao fenômeno das secas, porque as suas chuvas são 
igualmente irregulares. A vegetação de caatinga foi sendo degradada ao longo do tempo 
para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para criação do 
gado, principal atividade econômica.
Chuvas Orográficas ou Chuvas de Relevo: Ocorre quando uma massa de ar carregada 
de umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha. O ar mais 
quente (mais leve e, geralmente, mais úmido) é empurrado para cima. Ocorre a 
condensação do vapor, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender, 
precipita a barlavento, em muitos casos não precipita do outro lado, a sotavento.Chuvas 
orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração.
HIDROGRAFIA
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos e Rios 
Sertanejos. O estado encontra-se com 97,78% de seu território dentro do polígono das 
secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e 
Alimentação (FAO).
Na Paraíba existem muitos açudes entre eles o maior é o Açude Coremas/Mãe D'água 
que tem capacidade para 1.358.000.000 metros cúbicos ele está localizado na cidade de 
Coremas e abastece várias 
cidades do Sertão paraibano.
Cinco maiores açudes da 
Paraíba: 1° - Coremas / Mãe 
D'água: 1.358.000.000 2° -
Boqueirão: 411.686.287 3° -
Cajazeiras - Engenheiro 
Ávidos: 255.000.000 4° -
Itatuba - Acauã (Argemiro de 
Figueiredo): 253.000.000 5° -
Nova Olinda - Saco: 
97.488.089
Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral 
paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos 
destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de 
Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água e o maior rio do estado. 
Também podemos destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e 
desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o 
Rio Piranhas, que nasce na Serra do Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse 
rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação 
de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe, 
Rio Piancó e o Rio Espinharas, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba 
estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na 
Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários 
e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
O projeto de TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO é um tema bastante 
polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito 
afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um 
projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais 
importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da 
biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.
Mapa dos pontos de transposição do Rio São Francisco no Nordeste.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e, depois de passar 
por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7 mil km de extensão, deságua no Oceano 
Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas. Considerado o “rio da unidade nacional”, o 
Velho Chico, como também é chamado, passa por regiões de condições climáticas as
mais diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São 
Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais 
regiões por onde passa o clima é seco e semi-árido.
O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa 
deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para 
abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no 
período de estiagem.
O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS – Departamento 
Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministério da 
Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, assim como, 
pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de 
Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do 
Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova,Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas
no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, 
Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 04 rios, três sub-
bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre 
Montes e Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da 
Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do 
Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão de 99m³/s e 
28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão contínua de 16,4m³/s no 
eixo norte e 10m³/s no eixo leste.
Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São Francisco afirma 
que a obra é nada mais que uma “transamazônica hídrica”, e que além de demasiado 
cara a transposição do rio não será capaz de suprir a necessidade da população da região 
uma vez que o problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a 
má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da água é destinada 
a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a necessidade de distribuição da 
água pela região, estão há anos inconclusas.
Para se ter uma idéia, o nordeste é a região mais açudada do mundo com 70 mil açudes 
nos quais são armazenados 37 bilhões de m³ de água. Portanto, o problema da seca 
poderia ser resolvido apenas com a conclusão das mais de 23 obras de distribuição que 
estão paradas nos municípios contemplados pela obra de transposição a um custo muito 
mais barato e viável do que a transposição do maior rio inteiramente nacional.
VEGETAÇÃO
A vegetação do estado é, tal como o clima, variada conforme o relevo. Na região 
litorânea, a cobertura vegetal é formada pelos tabuleiros, com abundância 
dearbustos e gramíneas, sendo batiputá e mangabeira as espécies mais predominantes. 
No sertão, especialmente após a formação do Planalto da Borborema, a formação 
vegetal mais abundante é a caatinga, formada por espécies de árvores, como a baraúna, 
e arbustos, como mandacaru e xique-xique. 
As Áreas Protegidas em 2010, na Paraíba possuíam 28 unidades de conservação, sendo 
sete federais, sete estaduais, cinco municipais e nove reservas particulares do 
patrimônio natural.
As unidades de conservação federais, administradas pelo Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), são a Área de Preservação 
Permanente Mata do Buraquinho (em João Pessoa), a Área de Proteção Ambiental da 
Barra do Rio Mamanguape (Mamanguape), a Floresta Nacional da Restinga de 
Cabedelo (em Cabedelo), Reserva Ecológica Guaribas (Mamanguape), a Reserva 
Extrativista Acaú-Goiana (nos municípios paraibanos de Caaporã e Pitimbu, além 
de Goiana, em Pernambuco), a Terra Indígena Jacaré de São Domingos (Baía da 
Traição) e a Terra Indígena Potiguara (nos municípios de Baía da Traição, Marcação e 
Rio Tinto). Por sua vez, as unidades de conservação estaduais, administradas 
pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente, são a Área de Proteção 
Ambiental do Cariri (nos municípios de Boa Vista, Cabaceiras e São João do Cariri), 
a Área de Proteção Ambiental das Onças (São João do Tigre), a Área de Proteção 
Ambiental do Roncador (em Bananeiras e Pirpirituba), a Área de Proteção Ambiental de 
Tambaba (nos municípios de Alhandra, Conde e Pitimbu), a Área de Relevante 
Interesse Ecológico Mata de Goiamunduba (em Bananeiras), a Estação Ecológica do 
Pau Brasil (Mamanguape), o Parque Estadual da Mata do Xem-xem (Bayeux), o Parque 
Estadual Mata de Jacarapé (João Pessoa), o Parque Estadual Mata do Aratu (João 
Pessoa), o Parque Estadual Mata do Pau-Ferro (Areia), o Parque Estadual Pedra da 
Boca (Araruna), o Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Cabedelo), o Parque 
Estadual Pico do Jabre (emMãe d'Água e Matureia), o Parque Estadual do Poeta (em 
Campina Grande), a Reserva Ecológica Mata do Rio Vermelho (Rio Tinto) e o Vale dos 
Dinossauros(Sousa). São unidades de conservação municipais a Área de Proteção 
Ambiental Rosilda Cartaxo (Cajazeiras), o Parque Ecológico do Distrito de Engenheiro 
Ávidos (Cajazeiras), Parque Ecológico Municipal da Barra do Rio Camaratuba 
(Mataraca), o Parque Municipal de Cabedelo (em Cabedelo) e o Parque Municipal 
Lauro Xavier (João Pessoa). Por último, as reservas particulares do patrimônio natural, 
sob jurisdição federal, eram a Fazenda das Almas (São José dos Cordeiros, a Fazenda 
Pacatuba (Sapé), a Fazenda Santa Clara (São José do Cariri), a Fazenda Pedra d'Água 
(Casserengue) a Fazenda Tamanduá (Santa Teresinha), a Fazenda Várzea (Araruna), a 
Mata do Engenho Gargaú (Santa Rita), além da Fazenda Cabeça de Boi (localizada 
em Pocinhos) e da Gurugy dos Paus Ferros (em Conde).
Outras áreas naturais protegidas do estado, mas sem o estatuto de unidades de 
conservação, naquele mesmo ano, eram o Litoral norte da Barra do Rio Camaratuba 
(Mataraca), a Mata de Mangabeira (João Pessoa), a Mata de Cabedelo (em Cabedelo), 
Mata do Engenho Socorro (nos municípios de Alagoa Grande e Areia), Mata da Usina 
São João (Santa Rita), a Mata do Triunfo (João Pessoa) e o Sítio Arqueológico Boa 
Vista (em Boa Vista).
ASPECTOS HUMANOS
DEMOGRAFIA
Segundo o censo brasileiro de 2010, a 
população do estado da Paraíba era 
de 3.766.528 habitantes, sendo a décima 
terceira unidade da federação mais populosa 
do país, concentrando cerca de 2% da população brasileirae apresentando 
uma densidade demográfica de 66,70 habitantes por quilômetro quadrado.De acordo 
com este mesmo censo demográfico, 2.838.678 habitantes viviam na zona 
urbana (75,37%) e 927 850 na zona rural (24,63%). Ao mesmo 
tempo, 1 824 379 pessoas eram do sexo masculino (48,44%) e 1.942.149 do sexo 
feminino (51,56%),tendo uma razão de sexo de 93,94.Sua capital, João Pessoa, com 
seus 723 515 habitantes, concentrava, neste mesmo ano, 19,2% da população estaduale 
possuía a maior densidade demográfica da Paraíba (3.421,30 hab./km²).
Da população total do estado, considerando-se a nacionalidade, 3 765 131 (99,96%) 
eram brasileiros, sendo 3.764.722 brasileiros natos (99,95%) e 409 naturalizados 
brasileiros (0,01%), além de 1.397 estrangeiros 
(0,04%). Simultaneamente, 3.464.844 pessoas eram nascidas no próprio estado 
(91,99%) e os 301.684 restantes eram de outros estados ou até mesmo do exterior 
(8,01%).
Dos 223 municípios do estado, apenas quatro possuíam 
população superior a cem mil habitantes (João Pessoa, 
Campina Grande, Santa Rita e Patos), seis entre 50 e 100 
mil habitantes (Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, 
Guarabira e Sapé), 20 entre vinte e cinquenta mil, 56 entre 
dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil, 63 entre dois e 
cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes (Areia de 
Baraúnas,Coxixola, Riacho de Santo 
Antônio, Quixaba, São José do Brejo do 
Cruz e Parari).Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou um 
crescimento populacional 9,51%, inferior às médias da 
região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).Para 2012, 
a estimativa populacional é de 3.815.171 habitantes.
O Índice de Desenvolvimento Humano do estado da 
Paraíba é considerado médio conforme dados doPrograma 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o 
último relatório, divulgado em 2008 com dados relativos a 
2005, o seu valor era de 0,718, um pouco abaixo da média 
regional (0,720), estando na24ª colocação a nível nacional e em sexto a nível regional, 
sendo superado pelos estados da Bahia (0,742), Sergipe (0,742), Rio Grande do Norte 
(0,738), Ceará (0,723) e Pernambuco (0,718), e à frente do Piauí 
(0,703), Maranhão (0,683) e Alagoas (0,677). Considerando-se o índice da educação, 
seu valor é de 0,793 (24º), o índice de longevidade é de 0,723 (23º) e o de renda é 0,638 
(19º).A incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 61,75% oíndice de 
pobreza subjetiva) e o índice de Gini no mesmo ano era 0,46.Em 2009, a taxa de 
fecundidade era de 2,25 filhos por mulher, a décima maior do Brasil. 
ETNIAS
Conforme dados do censo de 2010, dos 3.766.528 paraibanos, 1.986.619 declararam-se 
como pardos (52,744%), 1.499.253 declararam brancos (39,804%), 212.968 eram pretos
(5,654%), 48.487 eramamarelos (1,287%), 19.149 eram indígenas e 52 não tinham 
declaração (0,001%).
Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à miscigenação entre 
brancos (vindos da Europa), os indígenas locais e os negros (vindos da África). Isso 
contribuiu para que a população paraibana fosse considerada como mestiça. Os pardos 
constituem a maioria da população do estado e, entre eles, os principais são os caboclos. 
Ao contrário do que ocorreu na Bahia, no Maranhão e em Pernambuco, a Paraíba teve 
pouco destaque na cultura da cana de açúcar, o que fez com que pouca oferta da mão de 
obra africana viesse ao local e, consequentemente, contribuiu para que apenas uma 
pequena parte da população atual seja formada por negros.
Antes da descoberta do Brasil, a Paraíba era habitada pelos cariris e tupis, que se 
comunicavam e falavam principalmente a língua tupi-guarani. Na época da conquista, o 
mesmo era habitado principalmente pelos potiguaras e tabajaras. Atualmente, eles 
constituem apenas 0,5% da população e estão espalhados em várias comunidades 
de quilombos, por todo o território estadual. Os descendentes de europeus ocupam 
principalmente os maiores centros urbanos do estado, bem como as regiões do alto 
sertão e do brejo. Na região litorânea, os potiguaras, que já chegaram a ocupar a costa 
litorânea do Maranhão até Pernambuco, estão localizados principalmente nos 
municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, onde ocupam 26 aldeias, além 
das zonas urbanas, e uma área de mais de 33 mil hectares de terra.
No interior e no litoral norte, os caboclos são os mestiços mais predominantes, enquanto 
nas regiões do agreste e do Cariri (mais especificamente o centro-sul paraibano), a 
população de mestiços é formada principalmente por mulatos. A identidade mestiça foi 
reconhecida como um grupo étnico-racial-culturais pela lei estadual nº 8.374, de 09 de 
novembro de 2007, que também instituiu o Dia do Mestiço na Paraíba, comemorado 
desde então no dia 27 de junho. Existem também pequenas populações 
de cafuzos dentro do estado.
RELIGIÃO
De acordo com o censo demográfico de 2010, a população religiosa na Paraíba era 
formada por cerca de aproximadamente 2.898.656 católicos apostólicos 
romanos (76,958%), 571.015 evangélicos (15,160%), 23.175 espíritas(0,615%), 17.587
testemunhas de Jeová (0,467%), 8.251 católicos apostólicos 
brasileiros (0,219%), 4.266 mórmons (0,113%), 1.962 católicos 
ortodoxos (0,052%), 1.311 seguidores ou 
praticantesdo candomblé (0,035%),1.088 umbandistas (0,029%), 883 esotéricos, 
626 judaístas (0,017%), 514 seguiam religiões orientais (0,014%), 360 praticavam 
tradições indígenas (0,010%), 157 espiritualistas (0,004%), 76 islâmicos(0,002%), 
60 hinduístas (0,002%), 21 pertenciam a outras declarações de religiões afro-
brasileiras (0,001%) e quatro a outras religiosidades (0,0001%). Outros 213.214 não 
possuíam religião (5,66%), 5.803possuíam religião indeterminada e tinham múltiplo 
pertencimento (0,15%), 5.803 também não souberam (0,15%), e 609 não declararam 
(0,02%).
CRIMINALIDADE
De acordo com dados do "Mapa da Violência 2012", publicado pelo Instituto Sangari e 
pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 10,8 
em 1980, subiu para 33,8 em 2009 (ficando acima da média nacional, que era de 27,0). 
Nos mesmos anos, o número de homicídios subiu de 519 para 1.269. Em geral, a 
Paraíba subiu catorze posições no ranking nacional dos estados e Distrito Federal por 
taxa de homicídios, passando da vigésima posição em 2000 para a sexta em 2010. João 
Pessoa e região metropolitana possuíam taxas quase duas vezes maiores que a do estado 
(64,3), enquanto que, no interior, o mesmo era menor que a média estadual (21,2). Em 
2000, os dois municípios mais populosos da Paraíba concentravam 67,6% dos casos de 
homicídios do estado, número que se reduziu para 55% em 2010. Considerando-se 
todos os municípios com mais de cem mil habitantes, que em 2000 eram responsáveis 
por 25% do total de homicídios, passaram, em 2010, para 35% do total do mesmo. Entre 
os municípios acima de 50 000 e abaixo de 100.000 habitantes, destacam-se Cabedelo e 
Bayeux, que apresentaram forte crescimento nos níveis de violência. Ao mesmo tempo, 
a região metropolitana da capital registrou um forte aumento de 164,2% nas taxas de 
homicídios, enquanto no interior do estado registrou uma queda de 30,4%.
De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", 
também publicado pelo Instituto Sangari, os municípios paraibanos que apresentavam 
as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram João Pessoa 
(46,7), Conde (40,5), Campina Grande (36,2), São Mamede (33,4), São Sebastião do 
Umbuzeiro (33,4).
SEGURANÇA PÚBLICA
As principais unidades das forças armadas presentes na Paraíba são: no Exército 
Brasileiro, o estado é integrante do Comando Militar do Nordeste, com sede em Recife, 
capital de Pernambuco, e abrange toda a área do nordeste brasileiro, com exceção de 
uma pequena parte do oeste do Maranhão; na Marinha do Brasil, o estado faz parte 
do 3º Distrito Naval, com sede em Natal, Rio Grande do Norte;e na Força Aérea 
Brasileira, a Paraíba integra o II Comando Aéreo Regional - sediado na Base Aérea de 
Recife e com jurisdição sobre todos os estados nordestinos, exceto o Maranhão -, e o 
3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, ambos com sede em 
Recife.
A Polícia Militar da Paraíba foi criada durante o período imperial, sendo órgão público 
em atividade mais antigo do estado. Tem por função primordial o policiamento 
ostensivo e a preservação da ordem pública no estado da Paraíba. Ela é Força Auxiliar e 
Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa 
Social do Brasil, sendo seus integrantes denominados militares dos estados.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba é um comando intermediário da 
polícia militar estadual, cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil, 
prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos, no âmbito do 
estado da Paraíba. Assim como ocorre com os policiais militares, os integrantes do 
Corpo de Bombeiros também são denominados militares dos estados pela constituição 
federal.
A Polícia Civil do Estado da Paraíba
de 1981, tem a função de polícia judiciária e é responsável pela apuração das infrações 
penais, com o objetivo de promover o bem
Corporações policiais da Paraíba
ECONOMIA
A economia da Paraíba é a décima nona 
(ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do 
Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o 
Produto Interno Bruto da Paraíba era de 
enquanto o PIB per capita era de R$
impostos sobre produtos e líquidos de subsídios.As maiores economias da Paraíba são 
João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e
Metropolitana de João Pessoa
capita da Paraíba, no interior a urbe de 
Paraíba e a quinta maior economia do estado.
No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a 
economia da Paraíba era centralizada no
no cultivo de cana-de-açúcar.
bruto total do estado (10,3% em 2004). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística, na pecuária (praticada principalmente na região do Cariri paraibano), a 
Paraíba possuía, em 2011,
pintos; 2.477.534galinhas; 1.354
de gado; 580.867 caprinos; 447.
ordenhadas; 151.702 suínos; 143
7 muares. No mesmo ano o estado produziu
abelha, 237.102 mil litros de
dúzias de ovos de codorna
produzidos abacate (717 t), algodão arbóreo (34 t, em caroço),
cacho),castanha de cajufrutos), goiaba (4.475 t), laranja
.558 t), maracujá (5.974 t),pimenta
reino (99t), sisal (7.240 t), tangerina
lavoura temporária do mesmo ano produziram
herbáceo (2.367 t, em caroço),
casca), arroz (4.332 t), batata-
açúcar(6.417.385 t), cebola (2.
grãos), fumo (367 t, em folhas),
Assim como ocorre com os policiais militares, os integrantes do 
rpo de Bombeiros também são denominados militares dos estados pela constituição 
Polícia Civil do Estado da Paraíba foi criada pela lei estadual nº 4.273, de setembro 
de 1981, tem a função de polícia judiciária e é responsável pela apuração das infrações 
penais, com o objetivo de promover o bem-estar e a paz social da população.190
Corporações policiais da Paraíba
.
décima nona mais rica do país e o sexto da região Nordeste 
(ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do 
Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o 
Produto Interno Bruto da Paraíba era de R$ 31.947 milhões (0,8% do PIB nacional), 
era de R$ 8.481,14. Desse total, R$3.386 mil eram de 
impostos sobre produtos e líquidos de subsídios.As maiores economias da Paraíba são 
João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos.Cabedelo, na
Metropolitana de João Pessoa, é a terceira maior economia do estado e PIB
interior a urbe de Patos, é o maior centro econômico do sertão da 
Paraíba e a quinta maior economia do estado.
No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a 
economia da Paraíba era centralizada no setor primário (agropecuária), principalmente 
. Atualmente, é o menos participativo no produto interno 
bruto total do estado (10,3% em 2004). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e 
a pecuária (praticada principalmente na região do Cariri paraibano), a 
Paraíba possuía, em 2011, 8.265.235 frangas, frangos, galos e 
354.268 cabeças 
447.406 ovinos; 259.283 vacas 
143.702 codornas; 48.284 equinos; 40.557asininos
. No mesmo ano o estado produziu 303.078 quilos de mel de 
mil litros de leite, 32.421 mil dúzias de ovos de galinha e
codorna. Na lavoura permanente 2011 foram 
), algodão arbóreo (34 t, em caroço), banana (202.
castanha de caju (1.897 t), coco-da-baía (64.
laranja (7.379 t), limão (1.648 t), mamão (29.217 t),
pimenta-do-
gerina (15.670 t), urucum (739 t) e uva (2
lavoura temporária do mesmo ano produziram-se abacaxi (276.250 mil frutos), algodão 
t, em caroço), alho (24 t), amendoim (547 t, em 
doce (44.640 t), batata-inglesa (2.261 t), cana-de
(2.718 t), fava (7.681 t, em grãos), feijão (37.680
m folhas), girassol (83 t, em grãos), mamona (149 t, em 
Assim como ocorre com os policiais militares, os integrantes do 
rpo de Bombeiros também são denominados militares dos estados pela constituição 
273, de setembro 
de 1981, tem a função de polícia judiciária e é responsável pela apuração das infrações 
190
e o sexto da região Nordeste 
(ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do 
Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o 
milhões (0,8% do PIB nacional), 
mil eram de 
impostos sobre produtos e líquidos de subsídios.As maiores economias da Paraíba são 
Patos.Cabedelo, na Região 
, é a terceira maior economia do estado e PIB per 
maior centro econômico do sertão da 
No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a 
), principalmente 
Atualmente, é o menos participativo no produto interno 
bruto total do estado (10,3% em 2004). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e 
a pecuária (praticada principalmente na região do Cariri paraibano), a 
frangas, frangos, galos e 
asininos e 21.63
quilos de mel de 
de galinha e 1.619mil 
. Na lavoura permanente 2011 foram 
(202.791 t, em 
(64.718 mil 
manga (15
(2 016 t). Na 
mil frutos), algodão 
(547 t, em 
de-
680 t, em 
(149 t, em 
baga),mandioca (220.874 t), melancia (7.089 t), melão (170 t), milho (62.426 t, em 
grãos) e tomate (23.102 t). Os municípios que possuem o maior produto interno bruto 
agropecuário do estado são, em ordem decrescente, Pedras de Fogo, Santa 
Rita, Itapororoca, Alagoa Nova e Araçagi (2009).
O setor secundário é a segunda maior fonte geradora do PIB do estado. O perfil 
industrial da Paraíba está voltado principalmente para o benefício de minerais e 
dematéria-prima vindas do setor primário. Os principais centros industriais da Paraíba, 
bem como os principais industriais do estado, são: na zona da mata, a Região 
Metropolitana de João Pessoa (notadamente Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, 
Lucena e Santa Rita), onde se encontram principalmente as indústriasalimentícia, de 
cimento, de construção civil e a têxtil; no agreste, Campina Grande, onde se destacam 
novamente as indústrias de alimentos, como também as debebidas, calçados, frutas 
industrializadas e, mais recentemente, de software; no sertão, Cajazeiras, Patos, São 
Bento e Sousa, com destaque para as indústrias de confecções e a têxtil. Atualmente, a 
atividade industrial no estado encontra-se, até os dias atuais, em processo de 
desenvolvimento, com intuito de gerar melhores condições de vida à população. Os 
maiores PIB’s do setor secundário são João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, 
Cabedelo e Caaporã.
O setor terciário, por sua vez, é a maior fonte geradora de riquezas da Paraíba. 
No comércio, o estado é o quinto maior em exportação no Nordeste, destacando-se na 
exportação de bens de consumo, bens intermediários e de capital. Açúcar, álcool etílico, 
calçados, granito, roupas, sisal e tecidos são os principais produtos exportados da 
Paraíba para o exterior, destinados principalmente para a Austrália, Argentina, Estados 
Unidos, Rússia e União Européia.
TURISMO
Outra importante fonte de renda econômica na Paraíba 
é o turismo. Eleito melhor destino nacional do ano em 
2013, cerca de um milhão de turistas que visitam o 
estado todos os anos.
A capital paraibana é considerada porta de entrada para 
o turismo no estado da Paraíba.Desde 1970, com a 
construção do Hotel Tropical Tambaú, João Pessoa 
investiu bastante no setor turístico, o que contribuiu 
com o desenvolvimento comercial na orla da cidade. 
Tendo como principal cartão-postal o Parque Sólon de 
Lucena, João Pessoa possui 37 quilômetros de praias, 
como as de Bessa, Manaíra e Penha e Tambaú, além 
de um vasto acervo cultural e construções históricas, 
desde construções mais antigas no centro 
histórico (como a Casa da Pólvora, o Centro Cultural São Francisco, o cruzeiro 
monolítico, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e o mosteiro de São Bento), até as 
mais recentes (tais como o Hotel Globo e o Teatro Santa Rosa), além de contar com a 
segunda maior reserva de Mata Atlântica do Brasil localizada em área urbana. Ainda em 
João Pessoa está localizado o Espaço Cultural José Lins do Rego, no 
bairrode Tambauzinho, construído em uma área de 55 000 m³, onde funciona o primeiro 
planetário da região Nordeste, além de ocorrerem apresentações culturais, exposições e 
feiras.
No restante do litoral, destacam-se as areias coloridas (em Pitimbu), Baía da 
Traição (município que possui praias e redutos indígenas com aldeias), a Fortaleza de 
Santa Catarina (em Cabedelo), a Igreja de Nossa Senhora da Guia (no município 
de Lucena), a praia do Intermares (também em Cabedelo) e a praia de Tambaba 
(emConde). No interior, destaca-se Campina Grande, que, juntamente com João Pessoa, 
abriga os principais eventos realizados na Paraíba, como O Maior São João do Mundo, 
o Micarande, o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, além de contar 
com hotéis e diversos outros atrativos, como o Museu de Arte Assis Chateaubriand, o 
mais famoso da Paraíba. Outros importantes atrativos turísticos naturais e culturais do 
interior paraibano são: na região agreste, a Cachoeira do Roncador (nos municípios 
de Bananeiras e Borborema), o Memorial Frei Damião (em Guarabira), a Pedra da 
Boca (em Araruna), a Pedra do Ingá (emIngá); na região da Borborema,

Outros materiais