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S7P1 1 S7P1 Compreender quais as estruturas que fazem parte da articulação do ombro e do braço; O ombro é a região onde o membro superior se prende ao tronco. Os ossos desta região são: a clavícula a escápula o úmero: se articula com a escápula e com o radio e a ulna. O úmero e a escápula articulam-se para formar a articulação do ombro (glenoumeral), que é a articulação mais móvel do corpo. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior S7P1 2 S7P1 3 S7P1 4 A clavícula é um osso em forma de S que liga o membro superior ao tronco. Ela encontra-se horizontalmente entre o esterno e o acrômio da escápula (omoplata). A sua posição torna a clavícula na principal conexão entre o esqueleto axial e a cintura escapular. Isto permite a clavícula transferir o peso do membro superior para o esqueleto axial. S7P1 5 Os dois músculos mais superficiais do ombro são os músculos deltoide e trapézio. Estes músculos formam o contorno característico do ombro. Outro grupo de músculos que é muito importante para esta região é o grupo muscular do manguito rotador. Este grupo consiste em 4 músculos: o supraespinhal, o infraespinhal, o redondo menor e o subescapular Além do manguito rotador, existem ainda outros músculos que são importantes para os movimentos do membro superior, e localizam-se na região do ombro e do braço: Redondo maior Serrátil anterior Levantador da escápula Romboide maior Romboide menor Peitoral maior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-deltoide-deltoide https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-trapezio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coifa-dos-rotadores-manguito-rotador https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-redondo-menor https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-subescapular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-e-movimentos-dos-membros-superiores S7P1 6 Peitoral menor Coracobraquial Latíssimo do dorso Braquial Bíceps braquial Tríceps braquial O ombro é formado por 4 articulações que são: — a glenoumeral, entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula; — a acromioclavicular, que liga a clavícula ao acromio da escapula; — a articulação esternoclavicular, entre a clavícula e o esterno; — as ligações da escapula com os músculos da coluna torácica e cervical. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-bicipite-braquial S7P1 7 Discutir os tipos de lesões relacionadas ao manguito rotador; São consideradas lesões menores as inflamações ou tendinite. Já as mais graves são identificadas pela ruptura parcial das fibras dos tendões ou pela ruptura completa do tendão que faz com que o músculo se retraia afastando-se do osso. As lesões do manguito podem ser divididas em: Lesões parciais: nessas lesões a inserção (onde o tendão gruda no osso) está de alguma forma mantida, porém, ou a parte de cima do tendão (lesão parcial bursal), ou a parte de baixo do tendão (lesão parcial articular) ou as fibras no meio do tendão (lesões intrasubstanciais) estão lesionadas. Lesões completas/totais/transfixantes: nessas lesões o tendão está completamente desgrudado/desinserido do osso. É como se uma guilhotina passasse por cima de todas as fibras do tendão e ele se desprendesse por completo. Essas lesões podem ser classificadas como pequenas, médias, grandes ou extensas a depender da distância que a ponta do tendão se encontra do local de onde deveria estar. A lesão do manguito rotador é dividida em três estágios: Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais S7P1 8 Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas As principais causas de lesão no manguito rotador são: Degeneração dos tendões: esta é a causa mais comum das lesões no manguito rotador. As mudanças que acontecem com o avanço da idade, como a diminuição da quantidade de fibras de colágeno nos tendões e alterações na vascularização da estrutura, além das diferentes atividades realizadas no dia-a-dia, ao longo do tempo, podem levar a um desgaste dos tendões. Esforço repetitivo e impacto de estruturas articulares: a prática repetitiva de certos movimentos, que exigem muito da articulação, podem ocasionar a inflamação e até mesmo a ruptura dos tendões do manguito rotador. Traumas: podem acontecer por diferentes motivos, desde lesões ocorridas durante a prática de uma atividade física, até acidentes, como uma queda na qual a pessoa utiliza as mãos ou ombros para se proteger. Descrever a biomecânica do ombro; A primeira articulação q se movimenta é a glenoumeral. Ela é responsável pelos primeiros graus de todos os movimentos (flexão, extensão, abdução,adução, rotação interna, externa), por isso ela é a principal. Dyrante os movimentos ela tem um limite articular, entao ela vai até o limite dela e depois vai aparecendo os movimentos das outras articulações. ABDUÇÃO-ADUÇÃO: Por ex, quando a gente faz a abdução, o movimento da glenoumeral vai até os 60 graus e após isso, a escapula faz uma rotação lateral e projeta a cavidade glenoide pra cima (ate 120-130). No final, vai depender de uma leve inclinação da clavicula e do tronco. S7P1 9 A adução feita a partir da posição anatômica no plano frontal é mecanicamente impossível devido à presença do tronco. Para que esta seja possível, é necessária uma leve flexão, podendo a adução alcançar 30 a 45°; ou uma extensão, resultando em uma discreta adução. Os principais adutores da articulação do ombro são a porção esternocostal do peitoral maior, o músculo latíssimo do dorso e o músculo redondo maior. Tal movimento é auxiliado pela cabeça curta do músculo bíceps braquial e pela S7P1 10 cabeça longa do tríceps braquial. Já os músculos coracobraquial e subescapular são acessórios quando o braço está acima da horizontal, parecendo agir como fixadores, impedindo o deslocamento da cabeça do úmero FLEXÃO-EXTENSÃO A flexão é um movimento de grande amplitude, podendo ser realizada até os 180° a partir da posição anatômica. Os principais flexores da articulação glenoumeral são a porção clavicular do músculo deltóide e a porção clavicular do peitoral maior, tendo como acessórios o músculo coracobraquial e a cabeça curta do bíceps braquial. A extensão apresenta escassa amplitude: 45° a 50°. É realizada pelo músculo latíssimo do dorso, pela porção esternocostal do peitoral maior e pelo músculo redondo maior, auxiliados pela porção espinal do deltóide e pela cabeça longa do tríceps braquial. S7P1 11 ROTAÇÃO INTERNA-EXTERNA A amplitude da rotação interna é de 30° (Figura 18) e os principais músculos responsáveis por tal movimento são os músculos subescapular e redondo maior, auxiliados pela porção clavicular e esternocostal do peitoral maior, latíssimo do dorso, porção clavicular do deltóide, cabeça curta do bíceps braquial e coracobraquial A amplitude da rotação externa é de 80° (Figura 18), jamais alcançando os 90° (KAPANDJI, 2000) e os principais rotadores externos são os músculos infraespinal e o redondo menor, sendo auxiliado pela porção espinal do deltóide. S7P1 12 EXTENSÃO-ABDUÇÃO HORIZONAL E FLEXÃO-ADUÇÃO HORIZONTAL A extensão-abdução horizontal é realizada através da ação das porções acromial e espinal do músculo deltóide, do músculo infraespinal e do músculo redondo menor, com alguma ajuda proporcionada pelos músculos redondo maior e latíssimo do dorso. A porção clavicular do músculo deltóide, as porções clavicular e esternocostal do músculo peitoral maior e o músculo coracobraquial são responsáveis pela flexão- adução horizontal, com a cabeça curta do músculo bíceps braquial e o músculo subescapular auxiliando este movimento Movimentos artrocinemáticos do complexo do ombro: S7P1 13 Os movimentos artrocinemáticos são aqueles movimentos que vão ser os facilitadores dos movimentos osteocinemáticos citados acima. Dessa forma, cada uma das articulações vai possuir um conjunto de movimentos artrocinemáticos da seguinteforma: – Articulação gleno-umeral: Deslizamento superior (facilita a adução e extensão) Deslizamento inferior (facilita a abdução e flexão) Deslizamento posterior (facilita a flexão horizontal) Deslizamento anterior (facilita a extensão horizontal) Rolamentos (atuam sempre associados aos deslizamentos) Rotações (facilitam os movimentos de rotação interna e externa) – Articulação escapulo-torácica: Elevação (facilita a flexão) Depressão (facilita a extensão) Abdução ou rotação para cima (facilita a abdução) Adução ou rotação para baixo (facilita a adução) Protração (facilita flexão horizontal e rotação interna) Retração (facilita extensão horizontal e rotação externa) – Articulações acrômio clavicular e esterno clavicular: Rotação posterior (facilitam a flexão) Rotação anterior (facilitam a extensão) Explicar a composição e a função da bolsa; É um pequeno saco de liquido sinovial que tem como propósito ajudar a lubrificar o tendão em movimento e dimunir ou evitar o atrito entre estruturas. Essa bursa pode ficar presa no ombro, o que resulta em dor e inflamação. As principais bolsas, segundo Gray (1988), são: S7P1 14 i. Bolsa Subescapular: é de ocorrência frequente e está situada entre o tendão do músculo subescapular e a cápsula articular. Geralmente se comunica com a cavidade sinovial através de uma abertura na porção ventral da cápsula (Figura 12); ii. Bolsa Subdeltóidea: é uma ampla bolsa entre a face profunda do músculo deltóide e a cápsula articular. Não se comunica com a cavidade sinovial (Figura 12); iii. Bolsa Subacromial: está situada entre a face inferior do acrômio e a cápsula articular. Usualmente se estende sob o ligamento coracoacromial e na maioria das vezes se continua com a bolsa subdeltóidea (Figura 12); iv. Bolsa Acromial Subcutânea: é de considerável extensão sobre a face superficial do acrômio (Figura 12). v. Bolsa Subcoracoidea: pode estar entre o processo coracoide e a cápsula articular ou ser uma extensão da bolsa subacromial (Figura 13); vi. Bolsa Infraespinal: encontra-se entre o tendão do músculo infraespinal e a cápsula articular e pode comunicar-se com a cavidade sinovial (Figura 13); vii. Bolsa Coracobraquial: interpõe-se ao músculo coracobraquial; porém, é de ocorrência inconstante; S7P1 15 Identificar as características histológicas do tecido cartilaginoso. -Resistente e flexível -95% matriz extracelular: fibrsa, proteoglicanos, ácido hialuronico S7P1 16 -Avascular e sem nervos -Não regenera facilmente -Pericondrio: é um tecido conjuntivo e vascular que reveste a cartilagem. É possivel encontrar fibroblastos que passam por processo de diferencialção, formando os condroblastos (cél. do tecido cartilaginoso). -Cartilagem Esse condroblasto produz muita matriz cartilaginosa. Na medida que ele produz, ele passa por um processo de mitose e no que ele vai perdendo a atividade, ele vira o condrócito Com o tempo esses condrócitos vão preenchendo lacunas ou cavidades. → FUNÇÕES -Sustentação -Reveste articulações: absorve choques mecanicos, proteção e flexibilidade: deslizamento de ossos -Modelagem: formação e crescimento de ossos longos (ex: fêmur, tíbia, fíbula, etc.) → CÉLULAS -Condroblastos (jovem): secreta matriz cartilaginosa -Condrócitos (madura): menos ativa e originada dos condroblastos OBS: a testosterona e o hormonio GH estimula a produção de cartilagem e o estradiol e cortisona inibe → PERICONDRIO: -Tec. conj. denso não modelado -Nutrição S7P1 17 -Regeneração -Crescimento *Cartilagens articulares e fibrosas não possuem pericôndrio → TIPOS DE CARTILAGENS HIALINA -Mais frequente (rica em colágeno II) -Ex: esqueleto fetal, grande parte da laringe, traqueia, bronquios, parede das fossas nasais, extremidade vertebral das costelas, superficie de ossos longos, disco epifisário, etc... ELÁSTICA -Mais flexível (mais fibras elásticas e colágeno tipo II) Pode ser encontrada isolada ou em conjunto com a hialina -Ex: laringe (epiglote, cartilagens corniculada e cuneiforme), orelha (pavilhão auditivo, tuba auditiva, etc... FIBROSA -Intermediário entre hialina e conjuntivo denso -Mais fibras colágenas, mais resistência (mais colageno do tipo I) -Absorve choques -Não apresenta pericôndrio S7P1 18
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