Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profª Ma. Ríndhala Jadão Complicações pós-cirúrgicas Edema O edema, conhecido como inchaço, acontece quando existe acúmulo líquido para debaixo de pele, que normalmente aparece em casos de inflamações, intoxicações e hipóxia (falta de oxigênio em determinada parte do corpo), além de doença nos rins, coração ou sistema linfático. • Ocorre aproximadamente 6h após a intervenção cirúrgica. • Alguns autores caracterizam como algo esperado para o pós-operatório. • Será reduzido entre as duas primeiras semanas de pós- operatório, podendo reaparecer com uma frequência menor por até 3 meses. EDEMA Edema – Drenagem linfática “A Drenagem Linfática Manual (DLM) tem como principal objetivo remover o excesso de proteína plasmática do interstício celular, restaurando o equilíbrio entre a carga proteica linfática e a capacidade de transporte do sistema linfático. Para isso, são utilizados movimentos de captação e demanda, seguindo o trajeto de escoamento da linfa, devendo estes ser lentos e de suave pressão” (VALENTE, 2016). http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19102016- 172125/ http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19102016-172125/ Drenagem linfática manual Edema EQUIMOSE • A equimose é uma infiltração de sangue na malha dos tecidos que surge com a ruptura de capilares sanguíneos. Podem ocorrer por um simples traumatismo sobre a pele ou em decorrência de doenças hematológicas, alterações clínicas específicas e no pós-operatório de cirurgias. (VIEIRA e SOARES, 2009). • Aparece como uma mancha vinhosa na pele, que sofre modificações cromáticas com o passar dos dias (roxo escuro, roxo claro, amarelada, esverdeada depois desaparece). • Tratamento estético: Drenagem Linfática, Microcorrente, Compressa, Tape linfático, laser de baixa intensidade. EQUIMOSE Edema e equimose Tape linfáticoEdema e equimose Seroma Coleção líquida com o aspecto e composição semelhante ao plasma, que pode se acumular em espaços abaixo da pele, vem do soro das hemácias e de vasos linfáticos rompidos. Não coagula, porque não possui anticoagulantes. Aparece durante as primeiras semanas de pós-operatório. Pode ser expelido espontaneamente ou necessitar de punções repetidas e programadas em curto espaço de tempo. • O local fica abaulado, sente-se edema local e o líquido interno pode ser movimentado. Pode haver dor, por compressão de tecidos periféricos (VIEIRA e SOARES, 2009). • A utilização da faixa compressiva favorece a aderência e a cicatrização tecidual, prevenindo espaços para o acúmulo do seroma (VIEIRA e SOARES, 2009). • Tratamento estético preventivo: Drenagem Linfática e compressão por malha compressiva com moldes de espuma ou EVA. SEROMA SEROMA SINTOMAS SINAIS INFLAMATÓRIOS: HIPEREMIA, AUMENTO DA TEMPERATURA, EDEMA Líquido claro, transparente ou mais escuro SEROMA Tratamentos do seroma TRATAMENTOS DRENOTERAPIA MEDICAMENTOSA DRENO PREVENÇÃO: Cintas ou malhas terapia compressiva – previne a formação de espaços “vazios” entre os tecidos CINTASPREVENÇÃO: Cintas ou malhas TALAS COMPRESIVAS TALAS COMPRESIVAS HEMATOMA • O hematoma é um acúmulo de sangue na pele ou tecido subcutâneo. Geralmente é bem definido e dá ao paciente a sensação de compressão localizada, dor e aumento de volume repentino na área operada. • Percebe-se também sangramento ativo pela linha de sutura da ferida operatória e deformação da superfície da pele. • Características: manchas localizadas, com sinais flogísticos e ao toque sente-se abaulamentos com coágulos e dor. Quando não há deiscência é necessário procedimento médico para punção para evitar processo inflamatório extenso. (VIEIRA e SOARES, 2009). • Tratamento: encaminhamento médico. HEMATOMA HEMATOMA • A Isquemia pode ser definida como situação de fluxo sanguíneo arterial, insuficientes e as necessidades metabólicas teciduais. • Pode ser decorrente de causas funcionais ou mecânicas. • A intensidade e gravidade da isquemia depende do grau de obstrução vascular total ou parcial, podendo ocorrer de forma rápida. • Se a isquemia for prolongada ela pode evoluir necrose tecidual. ISQUEMIA NECROSE • Necrose é a morte da célula ou parte de um tecido que compõe o organismo vivo. • É a manifestação final de uma célula que sofreu uma lesão irreversível, em outras palavras é quando param as funções orgânicas e os processos reversíveis do metabolismo. NECROSE • A necrose tecidual é provocada pelo comprometimento vascular do tecido envolvido e pode provocar uma cicatriz permanente. Quando a necrose é superficial, apenas da epiderme, é possível que não ocorra cicatriz. • Os sítios mais comuns desta lesão são as áreas pós-auricular e mastóidea. A necrose pode ser causada por um hematoma não diagnosticado, um retalho muito traumatizado durante a dissecção, pela excessiva tensão no fechamento, pela lesão térmica pelo cautério, por um curativo muito compressivo ou por infecção. NECROSE • A cicatriz resultante pode ser larga e necessitar de correção posterior. Pacientes fumantes, diabéticos ou com irradiação prévia de cabeça e pescoço aumentam as chances de complicações com hematoma e/ou necrose de pele e dificuldade de cicatrização (PATROCÍNIO e AGUIAR, 2002). As infecções não são habituais e geralmente estão relacionadas a seromas ou hematomas persistentes e não drenados. • Características: Área gelada e úmida, hiperemia local, bordas da cicatriz escuras (ARQUERO, 2009). • Tratamento estético: Massagem Interdigital de irrigação periférica e microcorrente. NECROSE NECROSE NECROSE TRATAMENTO • Oxigenação hiperbárica; • Desbridamento mecânico; • Desbridamento autolítico. DEISCÊNCIA • É a abertura espontânea de suturas cirúrgicas. É uma separação das bordas dos tecidos que foram unidos por pontos, que ocorre durante o período pós-operatório. • A deiscência geralmente ocorre nos primeiros dias de pós-operatório. Na maior parte das vezes a complicação só se torna clinicamente óbvia entre o 10º. e o 14º dia, quando, após a retirada dos pontos, a pele se abre espontaneamente como um “zíper”. A evisceração é precedida pela eliminação de secreção serosanguinolenta. • É comum observa-se, ausência de processo inflamatório típico nas bordas da incisão nas cicatrizações normais, falta de sensibilidade e falta de oxigenação. • Tratamento estético: Massagem Interdigital de irrigação periférica, Microcorrentes, Laser de baixa intensidade. DEISCÊNCIA DEISCÊNCIA FIBROSE • Excesso de cicatrização à nível epidérmico e dérmico. • Expressada por irregularidade tecidual superficial, caracterizando uma área inestética. • Tratamento quando já houver fibrose. • Tratamento estético: Radiofrequência, massagem interdigital (tração, estiramento, fricção), endermologia, ultrassom. FIBROSE Prevenir fibrose é mais eficiente que trata-las Evitar estímulos excessivos, sejam físicos, mecânicos, térmicos é o melhor recurso Evitar manipulação excessiva na fase proliferativa (fase de produção do colágeno) O corpo sabe cicatrizar, Deus fez tudo perfeito. FIBROSE OBRIGADA!!
Compartilhar