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Curso Feridas e curativos na APS AVASUS

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Curso AVASUS 
 
 
Para iniciar o estudo sobre cuidado com feridas e 
curativos na Atenção Primária, é necessário 
conhecer o processo de cicatrização tecidual. 
CICATRIZAÇÃO 
• Consiste na cura de uma ferida por um 
processo de reparo ou de regeneração dos 
tecidos evoluindo em fases distintas; 
• Envolve três fases, são elas: 
o Inflamatória; 
o Proliferativa; 
o Reparadora. 
Fase inflamatória 
• Também chamada de exsudativa, reativa ou 
defensiva, esta fase se inicia a partir do 
momento em que o tecido é lesionado; 
• Pode durar de três a seis dias e é uma forma 
que o organismo encontra para tenta limitar o 
dano, por meio da hemostasia e inflamação; 
• Hemostasia: forma o tampão plaquetário no 
local da lesão a partir de fibrina e substâncias 
procoagulantes. 
 
• No tecido lesionado, ocorrerá uma 
vasoconstricção inicial seguida de vasodilatação 
e aumento da permeabilidade vascular. Assim, 
a região apresentará os sinais cardinais da 
inflamação: dor, calor, rubor e edema; 
• Serão atraídos neutrófilos para o local da 
lesão através da quimiotaxia; 
• Os neutrófilos irão ficar aproximadamente 
24h na região lesionado e, através da sua 
produção de radicais livres, irão destruir as 
bactérias existentes no local; 
• Após esse período de 24h, os neutrófilos 
serão substituídos por macrófagos, os quais 
irão fazer a fagocitose e a secreção de 
citocinas e fatores de crescimento para 
induzir a angiogênese e a síntese de matriz 
extracelular. 
Fase proliferativa 
• Também chamada de reconstrutiva ou 
fibroblástica, esta fase se inicia ao final dos 
processos inflamatórios e dura 
aproximadamente três semanas; 
• Nessa fase ocorre a angiogênese, ou seja, a 
formação de vasos através do estímulo do 
TNF-a e a consequente migração de células 
endoteliais e formação de capilares; 
• Também ocorre a migração dos fibroblastos 
para o local da lesão com a finalidade de 
promover a contração da ferida; 
• Os fibroblastos e células endoteliais 
vasculares proliferam e formam o tecido de 
granulação; 
• O novo tecido de granulação frequentemente 
apresenta edema devido à permeabilidade dos 
vasos recentemente formados. 
Fase reparadora 
• Também chamada de maturação ou 
remodelação tecidual, geralmente começa 
após a terceira semana do surgimento da 
lesão e pode durar de meses a anos; 
 Curso AVASUS 
 
 
• Nessa fase ocorre a reorganização do 
colágeno e o surgimento de maior força 
tensora na lesão; 
• Os fibroblastos e leucócitos presentes no local 
secretam colagenases que organizam a 
matriz. 
 
FATORES QUE ALTERAM A CICATRIZAÇÃO 
Fatores locais 
• Dimensão e profundidade da lesão; 
• Grau de contaminação; 
• Corpo estranho; 
• Infecção local; 
• Presença de exsudato; 
• Ressecamento; 
• Trauma e dor; 
• Edema; 
• Necrose tecidual; 
• Tratamento tópico inadequado. 
Fatores sistêmicos 
• Estado nutricional; 
• Medicamentos; 
• Doenças crônicas como diabetes mellitos e 
hipertensão arterial sistêmica; 
• Tabagismo: a nicotina causa vasoconstricção e 
consequentemente, reduzi o suprimento de 
oxigênio no sangue; 
• Idade avançada; 
• Uso de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso AVASUS 
 
 
Infecção 
• É um fator importante a ser considerado, pois 
pode comprometer a cicatrização e prejudicar 
o estado de saúde do usuário de forma mais 
global; 
• Portanto, é necessário conhecer melhor 
alguns conceitos relacionados às lesões e 
infecções: 
o Colonização: presença de microrganismos 
sobre uma superfície, sem sinais ou 
sintomas de infecção, de modo que, 
enquanto o ambiente estiver estável e a 
pessoa tiver uma boa imunidade, sua pele 
poderá estar colonizada sem estar 
infectada; 
o Contaminação: ocorre quando os 
microrganismos penetram em tecidos e 
isso pode acontecer em feridas por meio 
de contato direto; 
o Infecção: ocorre quando um tecido é 
invadido por bactérias que se proliferam e 
lesionam o mesmo. É caracterizada pela 
presença de purulência e tem seu risco 
aumentado pelo número de 
microrganismos, virulência do 
microrganismo e pela imunidade do 
individuo (quanto menor, mais vulnerável 
ele estará). 
 
Os microrganismos mais encontrados em 
feridas foram Staphylococcus aureus, 
Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter, 
Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter. Em 
casos de a lesão ter contato com material 
fecal, pode acontecer infecção por Proteus, 
Klebsiella e Escherichia coli. 
 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
Cicatrização primária 
• Também chamada de cicatrização de primeira 
intenção, é o tipo de cicatrização ideal que 
ocorre quando as bordas são aproximadas e 
quando há perda mínima de tecido, ausência de 
infecção e mínimo de edema; 
• A formação de tecido de granulação é visível e 
a lesão tem baixo potencial de infecção; 
• Costuma deixa cicatriz mínima e discreta; 
- Exemplo: Cirurgia com sutura; 
Cicatrização secundária 
• Também chamada de cicatrização de segunda 
intenção, ocorre quando há perda excessiva de 
tecido e a aproximação primária das bordas 
não é possível; 
• Pode se associar ou não a infecção; 
• Está relacionada a ferimentos infectados e 
lesões com muita perda de tecido; 
• Requer maior tempo para contração e 
estilização; 
• Produz cicatriz protuberante; 
• Cicatrização mais lenta do que a primária; 
Cicatrização terciária 
• Também chamada de cicatrização primária 
tardia, por terceira intenção ou mista, ocorre 
quando há aproximação das bordas da ferida 
após o tratamento aberto inicial; 
• Ocorre quando há presença de infecção na 
ferida, a qual, deve ser tratada 
primeiramente para então ser suturada 
posteriormente; 
- Exemplo: Ferida extensa ou que esteja 
contaminada ou com deiscência, ou seja, 
cicatriz que foi rompida; 
 Curso AVASUS 
 
 
ESTRUTURA DA PELE E SUAS FUNÇÕES 
• A pele é constituída por três camadas: 
epiderme, derme e hipoderme ou tela 
subcutânea; 
• É o maior órgão sensorial humano, pois 
reveste toda a superfície corporal; 
• Possui diversas funções, como: 
o Termorreguladora; 
o Barreira protetora contra agressões 
externas; 
o Sensação térmicas, táteis (pressão, 
vibração) e dolorosas; 
o Excreção de água, eletrólitos e ureia; 
o Sítio de ativação da vitamina D por meio da 
exposição aos raios UVB; 
o Atividade antibacteriana e antifúngica por 
meio da secreção de substâncias 
lubrificantes e emulsificantes das 
glândulas sebáceas, formando assim, o 
manto lipídico da superfície cutânea. 
• Epiderme 
o Camada mais externa da pele; 
o Constituída por células dispostas em 
camadas contendo queratinócitos, 
melanócitos, células de Langherans e 
células de Merckel; 
• Derme: 
o Constituída de elementos de sustentação 
como fibras elásticas, colágeno e fibras 
reticulares, os quais possibilitam a 
elasticidade da pele e sustentação para os 
vasos e nervos que nutrem o epitélio 
escamoso; 
• Tipos de lesões 
o Lesões primárias: são as que causam 
mudanças na estrutura da pele; 
o Lesões secundárias: são derivadas da 
evolução de algum comprometimento já 
existente; 
 
É importante colher um histórico detalhado do 
paciente para conhecermos seus antecedentes 
pessoais e familiares, sua ocupação, cirurgias 
anteriores, entre outras que pode ajudar o 
profissional a entender a queixa atual. 
 
AVALIAÇÃO DERMATOLÓGICA 
• Busca informações por meio da anamnese e 
do exame físico, aplicando métodos 
propedêuticos de inspeção e palpação; 
• O exame físico deve ser realizado em um local 
claro, de preferência com iluminação natural; 
• Usuário deve estar protegido do frio e 
correntes de ar; 
• Somente a área examinadadeve ficar 
descoberta para manter a privacidade do 
usuário; 
• Pode ser utilizada lente de aumento para 
melhor visualização da lesão; 
• Quando se identifica uma ferida, deve ser 
realizada uma avaliação verificando cinco 
aspectos críticos: cor, odor, drenagem, 
extensão e pele circundante; 
Coloração 
 
Pode significar três coisas: 
 
1) Exsudato purulento: pus com textura espessa 
e odor, sinalizando infecção, 
2) Fibrina: produto da cascata de coagulação 
sanguínea que, junto com as plaquetas, forma 
 Curso AVASUS 
 
 
trombos. Camada endurecida de difícil 
remoção; 
3) Crosta: Tecido necrótico parcialmente 
solubilizado com cor que varia de acinzentada 
até castanho-amarelada; 
 
 
 Pode ser observada: 
No tecido de granulação, local que deve estar 
sempre limpo, hidratado e livre de agressões. 
Rosado: quando esse tecido se torna mais claro há 
indicativo de má circulação arterial; 
Vermelho escuro: indica necrose iminente com 
possível infecção do tecido; 
Vermelho vivo: indica um tecido de granulação 
saudável e geralmente tem aspecto úmido. 
 
 
 Representa: 
Tecido necrótico ressecado; 
Com exceção da gangrena seca que é causada por 
isquemia intensa e geralmente deve ser feita a 
amputação, esse tecido deve ser removido 
(desbridado) para permitir que novas células 
preencham o local. 
 
Odor 
• Feridas saudáveis geralmente não 
apresentam odor, porém, a sua ausência não 
exclui a chance de ali existir infecção; 
• Feridas que abrigam grande quantidade de 
tecido necrótico por muito tempo 
apresentam um odor pútrido associado a 
presença de tecido em decomposição; 
• Um odor de frutas/doce está associado ao 
exsudato esverdeado e costuma aparecer em 
infecções por Pseudomonas aeruginosa; 
Drenagem 
• Deve ser descrita em termos de volume e 
característica; 
• Uma ferida que se encontra ressecada requer 
intervenções para aumentar sua umidade e, 
assim, conseguir se cicatrizar normalmente; 
• Uma ferida que apresenta secreção máxima 
ou copiosa, elimina muito exsudato, chegando 
a molhar as gazes quando são cobertas; 
Extensão 
• A extensão e a forma de uma ferida também 
precisam ser avaliadas e registradas; 
• Em feridas mais superficiais poder ser feita 
apenas a medição de sua área de superfície; 
Técnica de forma regular Técnica em forma irregular 
• Na segunda figura o profissional mede a lesão 
posicionando uma folha de acetato e 
desenhando o contorno da lesão. Depois de 
desenhado, é necessário traçar uma linha 
vertical e outra horizontal, tomando os pontos 
mais extensos do comprimento e da largura 
da ferida como referência; assim, com esses 
 Curso AVASUS 
 
 
valores em centímetros, calcula-se a área da 
ferida; 
• Em feridas muito irregulares, a avaliação da 
extensão da lesão pode ser exagerada e por 
isso o profissional deve apensar reproduzir 
esse desenho no prontuário para registrar e 
acompanhar a evolução do usuário; 
• Já existem dispositivos que indicam uma 
noção da área da lesão, os quais devem ser 
colocados sobre a ferida para medição, mas 
nunca em contato direto pelo risco de 
infecção; 
• Para avaliar a profundidade da lesão é utilizado 
solução salina estéril ou hidrogel por meio de 
uma seringa; 
Avaliação da pele circunvizinha 
A avaliação da pele circunvizinha também deve 
ser avaliada, pois quando não é saudável, 
retardará a cicatrização mesmo nos casos em 
que o leito da ferida está preenchido por tecido de 
granulação. As alterações que devem ser 
avaliadas são: 
• Esbranquiçada: Falta de fluxo sanguíneo ou 
insuficiência arterial; 
• Azulada: Cianose. Falta intensa de oxigênio 
devido à insuficiência arterial, cardíaca ou 
doença respiratória. Enegrecida: Necrose em 
decorrência de doença arterial grave; 
• Pele seca e delgada: Atrofia cutânea devido à 
falta de nutrição da pele; 
• Eritema, edema e endurecimento anormal da 
pele: Sinais de inflamação, podendo estar 
acompanhada ou não de infecção; 
• Hidratação e turgor: Podem estar diminuídos 
na pele de idosos e deve ser avaliada pela 
técnica de palpação em pinça, observando seu 
tempo de retorno à posição inicial; 
• Maceração: Pele de aspecto intumescida e 
mais clara que surge devido à exposição 
prolongada da pele à umidade; 
• Ressecamento cutâneo excessivo: Também 
denominado de xerose, o ressecamento 
excessivo associado à diabetes e doença 
arterial pode resultar na formação de 
fissuras da pele, acarretando risco de 
infecção; 
• Descamação: A escama representa 
queratinização anormal e pode aparecer 
acompanhada por sinais de inflamação. 
Bordas da ferida 
Também devem ser analisadas quanto a sua 
hidratação, sinais de lesão e aderência da margem 
ao leito da ferida; A falta de aderência pode 
indicar formação de tuneis, trajetos fistulosos, 
bordas solapadas ou formações de bolsões. 
LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES 
• Em lesões nos MMII, devem ser realizadas 
algumas avaliações adicionais, capazes de 
identificar alterações arteriais, venosas ou 
linfáticas; 
• Um exame simples consiste em palpar as 
artérias dorsal do pé e tibial posterior para 
verificar se o pulso está presente nesses 
locais; 
• Se houver um estetoscópio Doppler, esse 
pode ser utilizado para melhorar a 
sensibilidade do teste; 
Insuficiência venosa 
• Pode ser causada por oclusão de vasos devido 
a trombos quando internamente e devido a 
 Curso AVASUS 
 
 
obesidade, gravidez, neoplasias ou dispositivos 
de compressão quando externamente; 
Avaliação sensorial 
• A avaliação sensorial também é fundamental 
e uma maneira simples de realiza-la durante 
atendimento na UBS ou domicílio é o de tocar 
na pele do usuário com a ponta de um algodão 
ou objeto com ponta enquanto esse se 
encontra com os olhos fechados, solicitando 
que ele informe quando sentir o estímulo, 
observando suas expressões e movimentos; 
• Por fim, é necessário conhecer os marcos 
anatômicos de referência para facilitar a 
localização e registro correto das alterações 
encontradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES 
Na anamnese é necessário buscar entender como 
o problema surgiu e, assim, diferenciar os tipos 
de feridas; 
Causa das lesões 
• Feridas cirúrgicas: são provocadas 
intencionalmente, mediante incisão, quando 
não apresentam perda de tecido e as bordas 
são, geralmente, fechadas por sutura; por 
excisão, quando uma área da pele é removida 
como em enxertos; ou punção, resultante de 
procedimentos terapêuticos diagnósticos; 
o As de origem traumática são aquelas 
causadas por: contenção, perfuração ou 
corte (agentes mecânicos); iodo, 
 Curso AVASUS 
 
 
cosméticos, ácido sulfúrico (agentes 
químicos); frio, calor ou radiação (agentes 
físicos). 
• Feridas ulcerativas: aquelas que possuem 
aspecto escavado, resultantes de 
traumatismo, doenças ou condições que 
impedem o adequado suprimento sanguíneo; 
o Estão incluídas as lesões venosas, arteriais 
e por pressão. 
Conteúdo microbiano 
• Feridas limpas: sem microrganismos; 
• Feridas limpas contaminadas: feridas com 
tempo inferior a seis horas entre o trauma e 
o atendimento e sem contaminação 
significativa; 
• Feridas contaminadas: feridas com tempo 
maior que seis horas entre o trauma e o 
atendimento, mas sem sinal de infecção; 
• Feridas infectadas: contém o agente 
infeccioso no local, evidência de reação 
inflamatória intensa, destruição de tecidos, 
podendo conter pus. 
As feridas ser classificadas também quanto ao 
tipo de cicatrização (1ª, 2ª e 3ªintenção), como 
vimos anteriormente e quanto ao grau de 
abertura (abertas e justapostas); 
 
Classificação geral 
• Ferida aguda: resultado de cirurgia ou lesões 
ocorridas por meio de acidentes; 
• Ferida crônica: possui um tempo de 
cicatrização maior que o esperado, pois 
apresenta a fase de regeneração 
tardiamente, havendo um retardo na 
cicatrização; 
• Ferida limpa: produzida involuntariamente no 
ato cirúrgico em local passível de assepsia 
ideal e condições apropriadas, livre de 
microrganismos patogênicos. 
Comprometimento tecidual 
• Estágio I: comprometimento da epiderme 
apenas, com formação de eritema em pele 
íntegra e sem perda tecidual; 
• Estágio II: abrasão ou úlcera, ocorre perda 
tecidual e comprometimento da epiderme, 
derme ou ambas; 
• Estágio III: presença de úlcera profunda, 
com comprometimento total da pele e 
necrose de tecido subcutâneo, entretanto a 
lesão não se estende até a fáscia muscular; 
• Estágio IV: caracteriza-se por extensa 
destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão 
óssea ou muscular, ou necrose tissular. 
MECANISMO DAS LESÕES 
Úlceras venosas 
• Ao movimentarmos nossas pernas, nossos 
músculos contraem-se e comprimem as 
veias mais profundas, estimulando o 
bombeamento do sangue no sentido das 
extremidades para o coração. As veias 
envolvidas nesses processos possuem 
válvulas que garantem o fluxo unidirecional; 
 
 Curso AVASUS 
 
 
• No entanto, o funcionamento inadequado 
dessa bomba dificulta a circulação venosa, 
podendo culminar em Insuficiência Venosa 
Crônica (IVC). A disfunção do bombeamento 
de sangue da panturrilha é responsável pela 
hipertensão venosa, a qual leva ao acumulo 
excessivo de liquido e fibrinogênio no tecido 
subcutâneo, resultando em edema, 
lipodermatosclerose e formação de feridas. 
• Na hipertensão venosa surge um baixo fluxo e 
baixa perfusão nos capilares e acredita-se 
que isso promoveria agregação de hemácias e 
leucócitos nos capilares, ocasionando isquemia 
local. Por conseguinte, citocinas, enzimas 
proteolíticas e radicais livres seriam liberados, 
acarretando danos aos vasos. 
 
 
 
 
 
 
• Pessoas que apresentam úlceras venosas, 
geralmente tem antecedentes pessoais de 
trombose venosa profunda (TVP), flebite e 
veias varicosas, o que mostra a importância 
de uma anamnese detalhada na hora do 
atendimento. Apresentam ao exame físico, 
pele de coloração marrom, temperatura 
morna ao toque, veias varicosas e eczema; 
• As úlceras venosas são de espessura 
completa, bordas irregulares e leito de 
aspecto vermelho brilhante, devido ao bom 
fluxo arterial, exceto quando a pessoa 
também apresenta arteriopatia periférica. 
Úlceras arteriais 
• Surgem como resultado da inadequada 
perfusão tecidual nos membros inferiores, 
ocasionada por algum bloqueio no suprimento 
arterial para essas extremidades; 
• A causa mais comum é a arteriosclerose, na 
qual o acumulo de placas de gordura diminui a 
luz do vaso, com consequente isquemia e 
consequente necrose tecidual; 
• Pessoas com úlceras arteriais, geralmente, 
apresentam sinais e sintomas ao exame 
físico, como: dor intensa principalmente ao 
movimentar o membro lesionado, pernas 
frias com aparência lustrosa e sem pelos; a 
coloração das pernas tende a esbranquiçar 
quando elevadas e a ficar azulada quando 
pendentes; pulso pedioso reduzido ou ausente, 
unhas do pé grossas e opacas; 
• Esse tipo de úlcera pode aparecer em 
qualquer local da perna, sendo mais frequente 
nos artelhos, calcâneos ou região lateral da 
perna, com aparência perfurante podendo 
envolver comprometimento de tecidos mais 
profundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso AVASUS 
 
 
Feridas traumáticas e cirúrgicas 
• Não costuma ser tratada no contexto de 
atenção primária, pois são de caráter agudo e 
são tratadas em serviços de emergência e 
urgência; 
• Entre estas estão acidentes por arma de 
fogo, picadas de animais peçonhentos, 
abrasões, fraturas e queimaduras; 
• Em casos de acidentes por queimaduras, 
primeiramente deve-se extinguir a fonte de 
calor, em seguida, lavar o local atingido com 
água corrente em temperatura ambiente até 
que área queimada seja resfriada. Ao mesmo 
tempo, outra pessoa deve acionar o SAMU; 
Úlceras neuropáticas 
• Aparecem em local de sustentação e peso e 
cisalhamento, como as faces dorsal, medial e 
lateral do pé e os artelhos; 
• Possuem aspecto redondo ou elíptico e estão 
associadas a algumas alterações no exame 
físico, como perda de sensibilidade de 
proteção, reflexos, percepção vibratória e 
propriocepção; 
• Quando os neurônios sensoriais são lesionados, 
surge a sensação de queimadura e 
desconforto crônico no pé; 
• O comprometimento do sistema nervoso 
autônomo provoca perda do controle dos 
vasos sanguíneos no pé e reduz a capacidade 
de transpiração, por isso a pele se torna seca 
e descamativa. Como o indivíduo apresenta 
menor percepção sensorial, essas áreas se 
tornam propensas ao surgimento de lesões; 
• Com isso, vemos que o mecanismo de 
surgimento dessas úlceras não é vascular, 
mas sim mecânico. 
 
 
 
 
 
LESÕES POR PRESSÃO (LPP) 
• Lesão localizada na pele e/ou tecido 
subjacente, normalmente sobre uma 
proeminência óssea, que surge como 
resultado da pressão ou de uma combinação 
entre esta e forças de torção; 
• Tais lesões também podem aparecer em 
decorrência do uso de dispositivos, como 
sondas, sistema de drenagem, cateteres e 
equipos, por exemplo; 
• A tolerância do tecido mole à pressão e ao 
cisalhamento pode também ser afetada por 
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades 
e por sua condição. 
A lesão tanto pode ser uma úlcera de pressão, 
como lesão por umidade (lesão combinada), algo 
que pode ser visto em pessoas acamadas com 
uso de fraldas geriátricas. Nesses casos, a 
umidade proporcionada pelas eliminações 
urinárias e/ou intestinais retidas na fralda 
fragiliza a pele do indivíduo em uma área que já se 
encontra sob pressão por ter proeminências 
ósseas e pelo posicionamento prolongado 
 
Assim, algumas áreas se encontram mais 
susceptíveis ao desenvolvimento desse tipo de 
lesões, são elas: 
1. Região occipital; 
2. Região escapular; 
 Curso AVASUS 
 
 
3. Face posterior do cotovelo; 
4. Região Sacral; 
5. Região trocantérica; 
6. Calcâneo. 
As lesões por pressão são classificadas em 
estágios, são eles: 
Estágio 1 
• Pele intacta com uma área localizada de 
eritema não branqueável, sendo que, em 
pessoas de pele mais escura, a aparência 
desta alteração pode ser um pouco diferente; 
• A presença de eritema branqueável ou 
alterações na sensação, temperatura ou 
consistência podem surgir antes de mudanças 
visuais. As mudanças de cor não incluem a 
descoloração roxa ou marrom, as quais podem 
indicar LPP em tecidos profundos. 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio 2 
Perda parcial da espessura da pele com derme 
exposta; 
O leito da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmido, 
e pode se apresentar como uma flictena com 
exsudato seroso intacto ou rompido; 
Nesta lesão, o tecido adiposo (gordura) e os 
tecidos mais profundos não estão visíveis. O 
tecido de granulação, esfacelo, e a escara 
também não estão presentes. 
 
 
 
 
 
 
Estágio 3 
• Possui perda total da espessura da pele na 
qual o tecido adiposo (gordura) é visível na 
úlcera; 
• O tecido de granulação e a borda despregada 
da lesão estão frequentemente presentes. 
Pode haver tecido necrótico visível, com 
profundidade do prejuízo tecidual variável, 
sendo que áreas de adiposidade significativa 
podem desenvolver feridas profundas; 
• Descolamento etunelização no leito da lesão 
também podem ocorrer; 
• Fáscia, músculo, tendões, ligamentos, 
cartilagem e/ou osso não estão expostos. 
 
 
 Curso AVASUS 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio 4 
• Perda total da espessura da pele e exposição 
de tecidos como fáscia, músculo, tendão, 
ligamento, cartilagem ou osso; 
• Bordas despregadas, descolamentos e/ou 
tunelização ocorrem frequentemente; 
• A profundidade pode variar conforme a 
localização anatômica; 
• Caso o esfacelo ou escara cobrirem a 
extensão da perda tecidual, ocorreu uma LPP 
não estadíavel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não estadiável 
• Perda total da espessura da pele e tecido em 
que não é possível ver a extensão do dano 
tecidual no interior da úlcera por estar 
coberto por esfacelo ou necrose; 
• Nesses casos, quando o tecido desvitalizado é 
removido, a LPP pode ser classificada como 
estágio 3 ou 4. 
Tissular profunda 
• Pele intacta ou não intacta com área localizada 
de vermelho escuro persistente não 
branqueável, descoloração marrom ou roxa ou 
separação da epiderme revelando um leito da 
ferida escuro ou com flictena de sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É utilizada para identificar o risco do paciente 
em desenvolver úlcera por pressão. Para 
tanto, segue a descrição de algumas etapas; 
• Portanto, quanto menor for a pontuação 
(escore), maior será o risco de 
desenvolvimento de úlcera por pressão.
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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NA APS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala de Braden 
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LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES 
• O termo pé diabético está relacionado a 
presença de infecção, ulceração e/ou 
destruição de tecidos profundos associados a 
anormalidades neurológicas e a vários graus 
de doença vascular periférica em pessoas 
com Diabetes Mellitus (DM); 
• Essas alterações que a DM causa, provocam o 
surgimento dos pontos de pressão, enquanto 
o ressecamento cutâneo prejudica a 
elasticidade da pele e a redução de circulação 
local dificulta a cicatrização; essas condições 
aumentam os riscos de lesões nos pé que 
podem evoluir para complicações mais graves 
e amputações; 
• A neuropatia que afeta as pessoas com DM 
pode ser sensitivo-motora ou autonômica. A 
primeira acarreta perda gradual da 
sensibilidade tátil e dolorosa, tornando os pés 
mais vulneráveis a traumas; a segunda 
envolve perda do tônus vascular, redução da 
nutrição aos tecidos, anidrose – redução do 
suor – e assim, ressecamento da pele com 
surgimento de fissuras e surgimento de porta 
de entrada para infecções; 
• O pé diabético pode ser classificado de acordo 
com a causa das alterações: 
Pé diabético neuropático 
• Presença de formigamentos e sensação de 
queimação que melhoram com o exercício; 
• Os acometidos reclamam de perder o sapato 
ou sofrer lesões traumáticas sem perceber 
por causa da diminuição de sensibilidade. 
Pé diabético vascular 
• Também chamado de isquêmico; 
• Presença de claudicação intermitente (fluxo 
de sangue anormal nas pernas quando se 
exercita) e/ou dor à elevação do membro; 
• No exame físico se observa rubor postural do 
pé, palidez à elevação do membro inferior, pé 
se apresenta frio, podendo haver ausência 
dos pulsos tibial e pedioso. 
Pé diabético misto 
• Também chamado de neurovascular ou 
neuroisquêmico; 
• As alterações podem ser venosas ou arteriais 
e, por isso, é importante avaliar o fator 
predominante em seu surgimento para tratar 
de forma adequada; 
• Se a alteração for venosa, o usuário deve usar 
compressão moderada durante o dia; 
• Já na alteração arterial, devem ser realizados 
exercícios e curtos períodos de elevação dos 
membros inferiores para estimulá-los e um 
encaminhamento ao cirurgião vascular. 
Ao visitar ou atender alguém com diabetes, é 
fundamental inspecionar os pés, independente da 
queixa, bem como os calçados utilizados, 
questionando: Existem alterações nas palmilhas: 
Secreções? Distorções no corpo do calçado? 
• Série de alterações estruturais e vasculares 
comumente associadas ao diabetes; 
• Caracteriza-se por osteoartropatia múltipla 
progressiva com luxação articular, fraturas e 
deformidades; 
• Ao exame físico observasse a região plantar 
convexa e artelhos sem contato com o chão, 
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aumentando o risco de ulceração, infecção, 
gangrena e amputação; 
 
• Doença Arterial Periférica, é um termo usado 
para designar o envolvimento aterosclerótico 
com redução da luz arterial e isquemia 
tecidual; 
• Pode ser assintomática, apresentar-se como 
claudicação intermitente, dor em repouso e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
dificuldade de cicatrização; 
A associação entre neuropatia e ulceração dos 
pés aumenta o risco de gangrena e amputação de 
membros inferiores nesses pacientes. 
Considerando a presença ou não de neuropatia, 
DAP e história de outras feridas, os usuários 
acometidos por alterações nos membros 
inferiores podem ser classificados conforme: 
- Grau 0: Neuropatia ausente; 
- Grau 1: Neuropatia presente com ou sem 
deformidades (dedos em garra, dedos em 
martelo, proeminências em ante pé, Charcot; 
- Grau 2: Doença arterial periférica (DAP) com 
ou sem neuropatia presente; 
- Grau 3: História de úlcera e/ou amputação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LIMPEZA E COBERTURA DE FERIDAS 
• Para tratar um usuário com lesões, deve 
manter a hidratação da pele, mantendo alta a 
umidade na interface ferida/cobertura; o 
isolamento térmico; remover o excesso de 
exsudação para manter o local livre de corpos 
estranhos, tecido necrótico e controlar 
infecção local. Qualquer manuseio que altere 
essas condições pode retardar e prejudicar o 
processo de cicatrização; 
• Sempre que você for trocar um curativo 
primário, ou seja, aquela cobertura que tem 
contato direto com a lesão, é fundamental que 
proceda com a limpeza adequada do local para 
que possa ser removido qualquer corpo 
estranho. 
• Em áreas com tecido de granulação a limpeza 
deve ser feita com irrigação suave de soro 
fisiológico a 0,9% de maneira a não danificar 
tecidos novos; 
• Em feridas com tecidos inviáveis (esfacelo ou 
necrose seca), a limpeza deve ser feita com 
gaze embebida em soro para promover a 
remoção de tecido desvitalizado. 
 
• A limpeza estéril deve ser feita utilizando 
material estéril com solução fisiológica 0,9%, 
gaze estéril, luvas estéreis, podendo usar 
pinças para ajudar no procedimento; 
• A técnica limpa é empregada quando o 
curativo é feito no domicílio, utilizando material 
limpo, água corrente ou soro fisiológico; 
• As coberturas podem ser: 
o Passivas: somente protege e cobre as 
feridas; 
o Interativas: proporcionam um 
microambiente ótimo para a cura; 
o Bioativas: resgatam ou estimulam a 
liberação de substâncias durante o 
processo de cura. 
Algumas pessoas acreditam que um curativo não 
deve ser totalmente fechado para garantir a 
oxigenação da lesão, o que é um erro, pois o 
oxigênio necessário à cicatrização é provido pelo 
sangue e não pelo ar ambiente. 
Desbridamento 
• Algumas pessoas podem apresentar lesões 
com áreas de tecido necrosado que não 
melhoram mesmo aplicando diferentes 
técnicas e produtos no local; 
• A presença de necrose compromete a 
cicatrização e, para auxiliar nesse processo, os 
profissionais precisam lançar mão datécnica 
do desbridamento que, de modo geral, significa 
a remoção de tecido desvitalizado. Cabe ao 
enfermeiro e/ou ao médico escolher o melhor 
método; 
• Desbridamento auto lítico: processo seletivo 
de remoção da necrose (preserva o tecido 
vivo) pela ação dos neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos; e das enzimas digestivas do próprio 
organismo do indivíduo; É promovido pelo uso 
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de produtos que garantam a umidade 
adequada na ferida; 
• Desbridamento instrumental conservador 
(Desbridamento cirúrgico ou com 
instrumental cortante): pode ser realizado à 
beira do leito ou ambulatorial, em lesões cuja 
área de necrose não seja muito extensa; 
o A analgesia local geralmente não é 
necessária visto que o tecido necrótico é 
desprovido de sensação dolorosa; 
o Nos casos de lesões extensas e/ou 
profundas, o usuário deverá ser 
encaminhado ao centro cirúrgico de um 
serviço hospitalar; 
o Somente o médico tem competência 
técnica e legal para a sua execução. Os 
demais desbridamentos, o enfermeiro 
também poderá executar. 
• Desbridamento mecânico: aplicação de força 
mecânica diretamente sobre o tecido 
necrótico a fim de facilitar sua remoção, 
 
 
promovendo um meio ideal para a ação de 
cobertura primária; 
o Pode ser por fricção, irrigação com jato de 
solução salina à 0,9%, irrigação pulsátil, 
hidroterapia, curativo úmido-seco, 
enzimático e autólise; 
• Desbridamento químico: processo seletivo de 
remoção da necrose (preserva o tecido vivo) 
por ação enzimática. 
Escolha do curativo 
• Para escolher adequadamente o tipo de 
curativo ideal para cada usuário é 
necessária a realização de uma avaliação 
adequada do portador da lesão; 
• É fundamental avaliar a presença, 
quantidade e aspecto de exsudato, se há 
contaminação no local, tamanho e 
profundidade das lesões, bem como as 
condições gerais de saúde do usuário, pois 
todas essas informações irão lhe ajudar na 
escolha do tratamento adequado. 
 
 
Escolha do curativo oclusivo 
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Principais produtos e tipos de coberturas em curativos oclusivos. 
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