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1 Duda Luizeto Sabiston Queimaduras 1. Etiologia da lesão por queimadura • Os óbitos por queimaduras geralmente ocorrem logo após a lesão ou semanas mais tarde em consequência de falência múltipla de órgãos • Os óbitos são predominantes nos extremos de idades (crianças e idosos) • As causas mais comuns das queimaduras são as chamas e escaldaduras - As escaldaduras são mais comuns em vitimas de até 5 anos • Fatores de risco relacionados a queimaduras: idade, localização, demografia e baixo nível econômico • Qualquer atraso de recursos retarda a reanimação volêmica e, assim, contribui para aumentar o risco de mortalidade • Classificações das queimaduras - Causas: § Chama/fogo: lesão pelo ar oxidado superaquecido § Escaldadura: lesão pelo contato com líquidos quentes § Contato: lesão pelo contato com materiais sólidos quentes ou frios § Química: contato com agentes químicos nocivos § Eletricidade: condução de corrente elétrica através dos tecidos - Profundidades: § Primeiro grau: lesão localizada na epiderme § Segundo grau superficial: lesão a epiderme e derme superficial § Segundo grau profundo: lesão através da epiderme até a derme profunda § Terceiro grau: lesão de espessura total através da epiderme e da derme até a gordura subcutânea § Quarto grau: lesão através da pele e gordura subcutânea até o osso ou músculo subjacente 2. Fisiopatologia das queimaduras a. Alterações locais • A lesão térmica causa necrose coagulativa da epiderme e dos tecidos subjacentes, com a profundidade da lesão dependendo da temperatura a qual a pele foi exposta, do calor específico do agente causal e da duração da exposição • As lesões por chama/fogo, escaldadura e por objetos quentes/frios induzem o dano celular pela transferência de energia, que leva a necrose de coagulação • Queimaduras químicas e elétricas causam lesão direta as membranas celulares, além da transferência de calor, e podem causar uma necrose de coagulação ou de liquefação • Uma vez removido o foco causador da queimadura, no entanto, a resposta dos tecidos locais pode levar a lesão nas camadas mais profundas • A área de lesão cutânea ou superficial é dividida em 3 zonas: 2 - Zona de coagulação: é a área necrótica onde as células foram destruídas § Esse tecido é danificado irreversivelmente no momento em que ocorre a lesão - Zona de estase: é a área adjacente a zona necrótica e tem um grau de lesão moderado, com perfusão tissular reduzida § Dependendo das condições da ferida, pode sobreviver ou evoluir para necrose de coagulação § Está associada a dano vascular com extravasamento de fluidos § O tratamento direcionado para o controle da inflamacao local, imediatamente após a queimadura, pode preservar a zona de estase - Zona de hiperemia: é caracterizada pela vasodilatação em razão da inflamacao circunjacente a queimadura § Essa região contem o tecido viável do qual se inicia o processo de cicatrização e, geralmente, não tem risco de necrose adicional • O tromboxano A2 (potente vasoconstritor) está presente em altas concentrações nas feridas por queimaduras, e a aplicação local de inibidores melhora o fluxo sanguíneo e diminui a zona de estase. Antioxidantes, antagonistas da bradicinina e pressões atmosféricas também melhoram o fluxo sanguíneo e afetam a profundidade da ferida • Profundidade da queimadura - É dependente do grau de lesão tecidual - Classificação da profundidade: epiderme, derme, tecido adiposo subcutâneo e estruturas adjacentes § Queimaduras de primeiro grau: limitadas a epiderme 。 São dolorosas, eritematosas e empalidecem ao toque, com uma barreira epidérmica intacta e não resultam em cicatrizes 。 Ex: queimaduras solares, pequena escaldadura de um acidente na cozinha 。 Tratamento: uso tópico de pomadas emolientes, com ou sem aloé, e anti-inflamatorios orais não esteroidais § Queimaduras de segundo grau: são divididas em superficial e profunda 。 Por definição, todas as queimaduras de segundo grau possuem algum grau de dano dérmico e a sua divisão é baseada na profundidade da lesão da derme 。 Lesões superficiais: eritematosas, dolorosas, empalidecem ao toque, frequentemente formam bolhas e podem ter leve descoloração cutânea a longo prazo. Essas feridas reepitelizam espontaneamente por estruturas epidérmicas (ex: escaldaduras por água de banheira superaquecida e queimaduras por curtas exposições ao fogo) 。 Lesões profundas: são mais pálidas e mosqueadas, não empalidecem ao toque, mas permanecem dolorosas ao estimulo tátil. Cicatrizam em torno de 2-5 semanas por reepitelizacao a partir de queratinocitos, muitas vezes formando cicatrizes graves. Necessitam de enxertos de pele do paciente para cicatrizarem em tempo hábil 3 § Queimaduras de terceiro grau: se caracterizam por uma escara dura, semelhante ao couro, indolor e preta, branca ou cor de cereja. Essas queimaduras se reepitelizam a partir das bordas cutâneas § Queimaduras de quarto grau: envolvem músculos, osso e cérebro • Tamanho da queimadura (regra dos nove) b. Alterações sistêmicas • Queimaduras graves que cobrem mais de 20% das ASCT em adultos e 40% em pacientes pediátricos normalmente são seguidas por um período de estresse, inflamacao e hipermetabolismo, caracterizados por uma resposta circulatória hiperdinâmica com aumento da temperatura corporal, glicólise, proteólise, lipólise e cilco de substrato • Acredita-se que o aumento n secreção de catecolaminas, glicocorticoides, glucagon e dopamina iniciam a cascara de eventos que levam a resposta hipermetabólica aguda, com seu consequente estado catabólico • Fenômenos metabólicos pós-queimadura: - Fase de choque: ocorre nas primeiras 48 horas de lesão e é caracterizada por diminuição do debito cardíaco, do consumo de oxigênio e da taxa metaboica, bem como diminuição da tolerância a glicose associada a hiperglicemia - Fase de fluxo: ocorre após 5 dias de lesão e esta associada a ciruculacao hiperdinâmica e ao estado hipermetabólico 4 • Inflamação e edema - Queimadura à liberação de mediadores inflamatórios à vasoconstricao e vasodilatação à aumento da permeabilidade capilar e edema local e em órgãos distantes • Efeitos no sistema cardiovascular: perda de volume plasmático, aumento da resistência vascular periférica e subsequente redução do debito cardíaco imediatamente após a lesão • Efeitos no sistema renal: redução do fluxo sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular que levam a oliguria que, caso não seja revertida, leva a necrose tubular aguda e insuficiência renal • Efeitos no trato digestório: atrofia da mucosa (dentro de 12 horas após o trauma), alterações na absorção digestiva e aumento da permeabilidade intestinal 3. Tratamento básico das queimaduras • Tratamento pré-hospitalar - Os pacientes devem ser removidos do cenário do trauma e o processo lesivo interrompido - Lesão por inalação deve ser sempre suspeitada e oxigênio a 100% deve ser administrado por mascara - Precauções universais: uso de luvas, aventais, mascara e óculos de proteção - Deve-se apagar o fogo das roupas em combustão e remove-las o mais cedo possível - Água a temperatura ambiente pode ser derramada no ferimento dentro de 15 minutos da lesão para diminuir a profundidade do ferimento, mas quaisquer medidas subsequentes para refrescar o ferimento devem ser evitadas de modo a prevenir a hipotermia durante as manobras de reanimação • Avaliação inicial - Avaliação primaria: identificar e tratar condições que ameaçam diretamente a vida - Lesão direta as vias aéreas resulta em edema, que, em combinação com o edema generalizado associado a queimadura grave, pode obstruir as vias aéreas § Deve-se suspeitar de lesão as vias aéreas nos casos de queimaduras faciais, vibrissaschamuscadas, escarros carbonáceos e taquipneia § A rouquidão progressiva é um sinal de obstrução iminente antes que o edema distorça a anatomia das vias aéreas superiores § A expansão torácica e o murmúrio vesicular simétrico com o retorno de CO2 do tubo endotraqueal garantem trocas gasosas adequadas - A maioria dos pacientes queimados permanece taquicardica, mesmo com uma reanimação volêmica adequada - Na avaliação inicial, a presença de pulsos ou de sinais Doopler nas extremidades distais dos membros pode ser adequada para determinar a presença de circulação sanguínea • Cuidados iniciais com a ferida - Cuidados pré-hospitalares: proteção contra o ambiente com a aplicação de um curativo limpo e seco ou de uma bandagem para cobrir a parte envolvida § Curativos úmidos não devem ser usados - O paciente deve ser envolvido com um cobertor para minimizar a perda de calor e controlar a temperatura durante o transporte - O primeiro passo na diminuição da dor é cobrir o ferimento para evitar o contato com as terminações nervosas expostas § Injeções intramusculares ou subcutâneas de narcóticos contra dor nunca devem ser utilizadas, pois a absorção dos fármacos está reduzida devido a vasoconstrição periférica § Pequenas doses de morfina intravenosa podem ser administradas • Reanimação - O acesso venoso é mais bem obtido com punção venosa periférica através de pele não queimada e usando cateteres curtos; entretanto, a punção de veia através de pele queimada pode ser utilizada e é preferível a não punção de acesso intravenoso 5 - Dissecções de veia safena são preferencialmente usadas em detrimento das puncoes de acessos centrais devido a menores taxas de complicações - Em crianças menores de 6 anos, pode-se utilizar o acesso intraósseo na tíbia proximal até que um acesso intravenoso possa ser puncionado - Solução de Ringer lactato sem glicose é o fluido de escolha, exceto em crianças com menos de 2 anos que devem receber Ringer lactato com glicose a 5% § Taxa inicial para infusão horária = ASCT x PESO DO PACIENTE / 8 - Para pacientes pediátricos deve-se usar a formula de Galveston = 5.000mL/ ASCT queimada (em m2) +1.500ml/m2 total para manutenção em 24 horas - Para combater qualquer regurgitação devido a íleo paralitico, uma sonda nasogastrica deve ser inserida em todos os pacientes com grandes queimaduras para descomprimir o estomago - Todos os pacientes com queimaduras de mais de 10% das ASCT devem receber 0,5mL de toxoide tetânico § Se a imunização previa é inexistente ou incerta, ou a ultima dose de reforço foi há mais de dez anos, 250 unidades de imunoglobulina antitetânica também devem ser administrada • Escarotomias - O desenvolvimento de edema generalizado abaixo de uma escara não complacente impede a drenagem venosa e acaba afetando a irrigação arterial aos leitos distais. Isso pode ser reconhecido por insensibilidade e parestesia no membro e hiperestesia nos digitos - Essas extremidades requerem escarotomias, que são liberações da escara da queimadura, realizadas no leito, por meio de incisão lateral e medial da extremidade afetada usando lamina de bisturi ou um eletrocauterio - Toda a escara constritiva deve ser incisada longitudinalmente para avaliar o obstáculo ao fluco sanguíneo por completo - Complicações associadas ao procedimento: perda sanguínea, liberação de metabolitos anaeróbicos, causando hipotensão transitória - Se a perfusão distal não melhorar com essas medidas, hipotensão central devido a hipovolemia deve ser suspeitada e tratada 4. Tratamento específico das queimaduras a. Lesão por inalação • É conduzido clinicamente na presença de história de queimaduras em ambientes fechados, queimaduras faciais e debris carbonáceos na boca, faringe ou escarro • O método diagnostico padrão ouro é a broncoscopia de vias aéreas superiores de todo paciente queimado - Critérios compatíveis com lesão: edema das vias aéreas, inflamação, necrose da mucosa, presença de fuligem e carbonização das vias aéreas, descamação de tecido e presença de material carbonáceo • O tratamento deve ser imediato através de oxigênio a 100% através de mascara facial ou cateter nasal • Se houver evidencia de edema das vias aéreas superiores, a entubacao precoce é necessária porque o edema normalmente aumenta dentro de 9-12 horas • O tratamento da lesão consiste em suporete ventilatório, toalete pulmonar agressiva, remocao broncoscopica de rolhas de secrecaco e terapia de nebulização (heparina, algamimeticos ou polimixina B entre 2-6x/dia) 6 b. Cuidados com a ferida • É realizado após avaliação de vias aéreas e reanimação volêmica • Uma vez avaliadas a extensão e profundidade das feridas e que os ferimentos tenham sido completamente limpos e desbridados (estagio de avaliação), começa a fase de tratamento • Características do curativo adequado: proteger o epitélio danificado, minimizar a colonização bacteriana e fungica e providenciar imobilização para manter a posição funcional adequada. Deve ser oclusivo para minimizar as perdas de calor por evaporação e agressao ao frio e deve prover conforto a ferida dolorosa • A escolha do curativo se baseia nas características da ferida - Queimaduras de primeiro grau: pomadas tópicas (diminuir a dor e manter a pele úmida) e anti inflamatórios orais não esteroides (controle da dor) - Queimaduras de segundo grau: trocas diárias de curativo com antibióticos tópicos, compressas ou gazes de algodão e ataduras elásticas - Queimaduras de segundo grau profundas e de terceiro grau: excisao cirúrgica e enxerto de pele • Curativos de queimaduras - Pomadas antibióticas: § Sulfadiazina de prata: antibiótico de amplo espectro; indolor e fácil de usar; não penetra na escara; inibição leve de epitelizacao § Outros: acetato de mafenida (pode causar dor), bacitracina, neomicina, polimixina B, nistatina (CI na associação com mafenida) e mupirocina - Soluções antibióticas: nitrato de prata 0,5% (eficaz contra todos os microorganismos), acetato de mafenida 5% (aplicação dolorosa), hipoclorito de sódio a 0,025% e acido acético a 0,25% - Coberturas sintéticas: OpSite, Biobrane, TransCyte e Integra - Coberturas biológicas: xenoenxertos (pele de porco) e aloenxertos (homoenxertos, pele de cadáver) • Trocas frequentes de curativos podem resultar em tensão de cisalhamento local, com perda de enxertos ou de células subjacentes em processo de cicatrização • Aloenxertos e xenoenxertos são medidas temporárias de cobertura de feridas. O fechamento verdadeiro somete com autoenxertos ou isoenxertos vivos c. Falência múltipla de órgãos • Principais causas de obitos associadas a queimadura: sepse e falência múltipla de órgãos • Prevenção: desbridamento precoce, abordagem cirúrgica agressiva dos ferimentos profundos 7 • Insuficiência renal: redução no debito urinário, desenvolvimento de zotemia e aumento dos níveis séricos de creatinina • Insuficiência pulmonar: declínio da oxigenação, saturação abaixo de 92% • Insuficiência hepática: diminuição critica das proteínas da cascata de coagulação, aumento de bilirrubina • Insuficiência hematológica: coagulopatias (por depleção e comprometimento da síntese de fatores de coagulação ou por trombocitopenia) • Falência do SNC: obnubilação (marcado da sepse) 5. Atenuação da resposta hipermetabolica a. Modalidades não farmacológicas • Suporte nutricional: suprir as demandas metabólicas aumentadas • Suporte ambiental: temperatura ambiente de 25 para 33 graus para diminuir a magnitude da perda de calor - Pacientes com queimaduras podem perder até 4.000mL/m2 de pele queimada por dia de agua corporal • Fisioterapia: evitar contratura das feridas, melhorar massa corporal b. Modalidades farmacológicas • Hormonio de crescimento recombinante humano (rhGH) intramuscular: durante o tratamento agudo das queimaduras favorece a resposta de fase aguda hepática (aumentodo IGF-1) melhorando o tempo de recuperação da ferida • Fator de crescimento insulina-simile: melhora da função imune. Em crianças, atenua o catabolismo muscular e melhora a integridade da mucosa intestinal • Oxandrolona (análogo da testosterona): reduz o catabolismo proteico muscular, reduz a perda de peso e melhora a cicatrização • Propanolol: terapia anticatabolica mais eficaz • Atenuação da hiperglicemia após a queimadura: insulina, metformina 6. Considerações especiais: queimaduras elétrica e química a. Queimaduras elétricas • A lesão elétrica é diferente das outras queimaduras, na medida em que as áreas visíveis de necrose tissular representam apenas uma pequena porcao do tecido destruído • Durante a troca de calor da corrente elétrica, o musculo é o tecido de passagem da corrente sofrendo a maioria das lesões • Os vasos também transmitem grande parte da eletricidade e podem progredir para trombose progressiva resultando em perda tissular adicional por isquemia • Classificação das lesões: - Lesão de baixa voltagem: similar as queimaduras térmicas, sem transmissão de energia aos tecidos profundos § A maioria das correntes domiciliares (110 a 220V) produz esse tipo de leso que causa apenas danos locais § A pior dessas lesões é quando envolve as comissuras orais (ex: criança morde fios elétricos domiciliares) - Lesão de alta voltagem: graus variáveis de queimaduras cutâneas nos sítios de entrada e saída combinada com a destruição oculta de tecidos profundos § A avaliação inicial consiste em reanimação cardiopulmonar, caso tenha ocorrido fibrilação ventricular § Os distúrbios mais graves ocorrem nas primeiras 24 horas da lesão • As contrações musculares tetânicas violentas podem resultar em fraturas e luxações 8 • As lesões mais importantes localizam-se nos tecidos profundos e o desenvolvimento de edema pode causar comprometimento vascular em regiões ditais a lesão • Exploração precoce dos leitos musculares afetados e desbridamento dos tecidos desvitalizados • Tecidos com viabilidade questionável devem ser deixados no lugar para reexploracao em 48 horas • O dano muscular resulta na liberação de mioglobina que são filtrados nos glomérulos podendo resultar em nefropatia obstrutiva - Caso tenha aumento de hemocromatinas, iniciar hidratação vigora, infusão de bicarbonato de sódio intravenos e manitol para solubilização e manter o debito urinário • Efeitos no SNC (encefalopatia cortical, hemiplegia, afasia) tem sido relatados até 9 meses após a lesão b. Queimaduras químicas • Os agentes químicos causam lesão pela destruição proteica • Tratamento precoce com lavagem abundante com agua limpa imediatamente após a remoção de todas as roupas para diliuicao do agente químico • Lesões por ácidos necessitam de menos volume de reanimação. Já as lesões secundarias as bases, necessitam de maior volume de agua por possuírem maior poder de penetração nos tecidos • Todos os pacientes com lesões químicas significativas devem ser monitorados com cateteres unirinarios de demorar para medir debito urinário • Após a lavagem e o desbridamento adequados, as queimaduras cobertas são cobertas com agentes antimicrobianos ou substitutos cutâneos 7. Resumo • A pronta instituição da reanimação volêmica adequada mantem a perfusão tecidual e evita a falência de órgãos • Sepse é controlada com sucesso por excisao precoce das feridas de queimaduras e cobertura adequada com antibióticos tópicos • Pacientes que sofrem de lesão por inalação prolongada requerem reanimação volêmica adicional, oxigênio umidificado e suporte ventilatório • O uso de propranolol é a terapia anticatabolica mais eficaz para o tratamento de queimaduras • Manter glicemia abaixo de 110mg/dL usando terapia insulínica intensiva para diminuir mortalidade
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