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Considerando essas informações e os conteúdos estudados, escolha um sistema de saúde (México ou Argentina) e faça comparações entre ele e o sistema de saúde brasileiro (público e privado), indicando os pontos fortes e fracos de ambos os sistemas. O sistema de saúde brasileiro é dividido em público (SUS) e privado (suplementar), o último sistema podendo ser considerado de saúde público-privado em alguns casos, uma vez que temos alguns serviços privados que complementam e trabalham junto com serviços públicos. Em relação ao SUS temos que foi definido pela Constituição Federal de 1988 onde em seu artigo 196, garante que a saúde é direito de todos e dever do Estado. E para atingir este objetivo, foi criado então o Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com as diretrizes de descentralização, atendimento integral e participação popular, respeitando os princípios de universalidade, integralidade e igualdade firmados na própria Constituição. O SUS representa uma conquista da sociedade brasileira porque promove a justiça social, com atendimento a todos os indivíduos. Além disso, é o maior sistema público de saúde do mundo, atendendo a cerca de 190 milhões de pessoas. Lembrando que ao longo desses 20 anos de existência, o SUS avançou historicamente com medidas como a descentralização e a municipalização de ações e serviços, o fortalecimento da atenção básica; a ampliação de ações de prevenção a doenças; o investimento em pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico de equipamentos e insumos estratégicos, como vacinas e medicamentos; o desenvolvimento de sistemas de informação e de gestão para monitorar resultados; a ampliação no número de trabalhadores em saúde, e a maior participação e controle social por meio da atuação efetiva dos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde. Porém, apesar dos avanços que o SUS representou ao país, o processo de financiamento está entre os principais problemas enfrentados desde a sua criação. A instabilidade dessas falhas administrativas graves acaba interferindo muito na qualidade do serviço e acesso da população. Sem contar as Unidades de saúde sucateadas, falta de profissionais, filas intermináveis para tratamentos e procedimentos e falta de leitos de internação como foi observado durante a Pandemia. Como citado anteriormente cumpre algum dos seus deveres de forma correta e justa tais como a vacinação gratuita tanto infantil como adulta, tratamentos medicamentosos gratuitos, remoções terrestres (através da ambulância) em caso de acidentes para o hospital público mais próximo sendo já iniciando o tratamento durante o percurso. Já o sistema de saúde particular, a saúde suplementar, é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esses serviços podem ser utiliza dos por qualquer indivíduo desde que tenha planos de saúde ou condições financeiras para arcar com os pagamentos, uma vez que eles são financiados com recursos das famílias e/ou empregadores. Esse sistema também atua complementando o SUS, dando coberturas e a acessos a serviços que não são oferecidos pelo sistema público e tem como pontos fortes: atendimento rápido, hospitais altamente equipados e com muitos profissionais, fácil acesso a qualquer especialidade, vagas e internações sempre disponíveis, em contrapartida possui altos valores, principalmente com o passar do tempo de idade da pessoa, pois quanto mais idosa for ficando mais exorbitante será o valor a ser pago. É, mas infelizmente o mesmo não ocorre em outros países, nem mesmo nos denominados “de primeiro mundo”. A maioria das nações são pobres de saúde, sendo completamente desorganizadas para oferecer assistência médica em massa, e são desprovidas de um bom sistema público de saúde. O que acaba ocorrendo nesses países é que os ricos recebem os cuidados médicos necessários, pois tem condições financeiras para pagar um atendimento, enquanto os pobres podem até mesmo acabar morrendo. Com isso, resta apenas recursos improvisados como técnicas e medicamentos tradicionais, normalmente oriundo de plantas e diversas ervas, além da existência de curandeiros que são contratados por aqueles que ainda possuem o mínimo de dinheiro. O mais surreal é pensar que o SUS foi baseado no sistema de saúde do Reino Unido, conhecido como NHS (National Health System), criado há 63 anos, é um modelo universal e gratuito. Entretanto nos quesitos de prevenção de morte precoce e taxas de sobrevivência em casos de câncer, ele ainda tem muito que superar o SUS. Sem contar com a enorme diferença em relação ao tamanho da população do país. Nenhum dos países com mais de 200 milhões de habitantes no mundo, tem um sistema de saúde com atendimento integral para todos os cidadãos, como temos no Brasil com o SUS. Outro exemplo temos o da saúde no Mexico, onde podemos observar a divisão também de público e privado, mas diferente do brasil que garante assistência pública a toda a população, o governo do México garante acesso gratuito somente às pessoas que realmente apresentam necessidade financeira, excluindo assim a população que possui maior poder aquisitivo. Sabemos que eles garantem a descentralização dos custos com a saúde nas mãos do Estado, garantem também o acesso a quem realmente precisa da ação imediata. Porém até mais ou menos 2013 somente 285 procedimentos foram de baixa e média complexidade e eram cobertos, e apesar de serem citados como gratuitos não eram de total responsabilidade financeira do governo, mas sim por gestão como eles citam de mista que seria público-privada.
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