Aula Coleta de resíduos

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Manejo Integrado de RSU
Campus Regional de Umuarama
Professora Juliana Biluca
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Manejo integrado de RSU
Acondicionamento
Coleta
Transporte
Processamento
Tratamento
Disposição final
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2. Coleta 
NBR 12.980/93  Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos
Terminologia
Coleta de resíduos sólidos
Ato de recolher e transportar resíduos sólidos de qualquer natureza, utilizando veículos e equipamentos apropriados para tal fim.
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NBR 12.980/93
Diferentes tipos de coleta:
Domiciliar/convencional: coleta dos resíduos sólidos urbanos
Coleta de varredura: Resíduo de varrição
Coleta de feiras, praias e calçadões
Coleta seletiva: resíduos previamente segregados na fonte geradora
Coleta regular 
Coleta especial
 executa a intervalos determinados
 entulho, galhos, móveis
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NBR 12.980/93
Coleta de resíduos de serviços de saúde  provenientes de hospitais, casas de saúde, sanatórios, prontos-socorros, clínicas médicas e veterinárias, ambulatórios, centros de saúde, laboratórios, farmácias e estabelecimentos similares. 
Está dividida em:
Coleta ambulatorial  farmácias, hospital, etc.  veículos apropriados.
Coleta hospitalar externa  veículos exclusivos, sem espalhamento de resíduos e derramamento de líquidos na via pública ou contato manual
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NBR 12.980/93
Coleta de resíduos com riscos para saúde  remove resíduos provenientes de estabelecimentos que apresentem riscos de contaminação
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NBR 12.980/93
Coleta contratada
Coleta particular
 empresa privada contratada por órgão público municipal, que continua arrecadando a taxa ou a tarifa do serviço correspondente e efetuando a fiscalização e o pagamento devido
 qualquer tipo de resíduo sólido urbano pela qual pessoas físicas ou empresas, individualmente ou em grupos limitados, executam-na ou pagam a terceiros para executá-la.
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NBR 12.980/93
Coletor de lixo 
Operário que recolhe o resíduo acondicionado em recipiente padronizado, transferindo-o para o veículo da coleta. Faz parte da guarnição do veículo coletor.
Gari 
Indivíduo que efetua a varrição
Guarnição de coleta
Equipe de um veículo coletor constituída pelo motorista e coletores de lixo.
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Coleta e transporte 
Recolher resíduo acondicionado  destinação final
Todo cidadão deve ser servido pela coleta domiciliar
RSU  prefeitura
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Coleta e transporte 
Coleta com regularidade  frequência em dias e horários estabelecidos
Tempo de permanência do RS nos logradouros
	aspectos estéticos
	emissão de odores
	atração de vetores
População cria hábito  resíduo não fica exposto
População precisa ter confiança que RS será coletado
Ex: coleta de vidro pela cooperativa
Reclamações
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Coleta e transporte 
Frequência  Tempo decorrido entre duas coletas consecutivas
Brasil
Locais com dificuldade de armazenamento ou elevada geração
	coleta diária
Vias com baixa frequência de varrição  limpeza da coleta
					Sem deixar resíduos
 clima quente  mín. 3 vezes na semana
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Coleta e transporte 
Frequência
Restrição econômica  fator determinante na definição da frequência
Preocupação  evitar acúmulo
Quantidade de resíduo gerado também influencia na frequência
	Grande geração  diária
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Coleta e transporte 
Horários
Centros comerciais  noturna  pouco movimento
Bairros residenciais  coleta durante o dia
Coleta noturna  controle de ruídos
	comando anda/para do veículo  interruptor luminoso
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Coleta e transporte 
Horários
Vantagens coleta noturna:
- menor interferência em áreas de circulação intensa de veículos 
- maior produtividade  velocidade média
- diminuição da frota  melhor aproveitamento dos veículos disponíveis
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Coleta e transporte 
Horários
Desvantagens coleta noturna:
- ruído  manuseio de recipientes e da compactação 
- trajeto por vias estreitas, não pavimentadas  risco de acidentes
- percursos mal iluminados  acidentes
- aumento de encargos sociais nas folhas de salário
 
(22:00 – 5:00) – adicional noturno
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Coleta e transporte 
Horários
Existência de dois turnos, considerar:
- intervalos entre horário final do 1 turno e inicial do outro  evitar que eventuais atrasos comprometam 2 turno
- municípios de grande porte devem considerar locomoção dos trabalhadores
- dois turnos eleva o desgaste de veículos  reduz vida útil
 
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Veículos coletores
Carrocerias sem compactador
Com carroceria fechada, metálica  caixa retangular, com a parte superior abaulada, com janelas providas de tampas corrediças pelas quais se efetua a carga dos resíduos, sem compressão mecânica e descarga por basculamento
Coletor Convencional Tipo Prefeitura – Baú
4 – 12 m³
Exige esforço dor coletores
	erguer resíduo
Fazer rodar sobre um eixo horizontal, baixando uma das extremidades para elevar a outra.- bascular
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Veículos coletores
1. Carrocerias sem compactador
Caminhão com carroceria aberta  guindaste móvel  ‘canguru’
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Veículos coletores
2. Carrocerias com compactador
Carroceria fechada, contendo dispositivo mecânico ou hidráulico que possibilite a distribuição e compressão dos resíduos no interior da carroceria e sua posterior descarga
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Veículos coletores
2. Carrocerias com compactador
Compactação:
Contínua
Transferência e a compactação de resíduos, sem interrupção, por ocasião do acionamento do sistema de carga.
Intermitente
Transferência e a compactação de resíduos, com interrupção do carregamento, por ocasião do acionamento do sistema de carga.
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Veículos coletores
2. Carrocerias com compactador
Carregamento:
Traseiro  abertura de carga na parte traseira da caçamba coletora.
Lateral  abertura de carga situada na face lateral da caçamba coletora, podendo estar localizada em ambos os lados
Frontal  abertura de carga localizada na parte superior da caçamba coletora.
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Veículos coletores
2. Carrocerias com compactador
Mecanismo de basculamento para recipiente estacionário
Carregamento lateral
Carregamento traseiro
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Seleção veículos coletores
Quantidade de resíduo  baixa geração
Forma de acondicionamento  recipientes estacionários
					
Condições de acesso  regiões com difícil
	tratores agrícolas, motocicletas, tração animal
 sem compactação
veículo aproveitado pra outros fins  cidade P
veículos com basculamento
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Veículos coletores
Não devem permitir derramamento do resíduo ou chorume na via pública
Altura de carregamento na linha da cintura do coletor  1,2 m
Dispor de local adequado para transporte dos coletores
Possuir compartimento de carregamento com capacidade mín. 1,5m³
Possuir sistema de basculamento para diversos recipientes
Compactar 3:1
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Coleta e transporte
Dimensionamento
Relacionados a:
recursos necessários: tipo de veículo e equipamentos a serem utilizados, frota necessária, quantidade de pessoal
definição de como o serviço será executado: frequência, horários, roteiros, pontos de destinação.
Maioria das cidades já possuem coleta e transporte de resíduos  necessidade de redimensionar
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Coleta e transporte
Dimensionamento
O dimensionamento e a programação dos serviços de coleta domiciliar abrangem as seguintes etapas:
Estimativa do volume de resíduo a ser coletado
Definiçãodas frequências das coletas
Definição dos horários de coleta
Dimensionamento da frota
Definição dos itinerários.
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5. Definição dos itinerários.
Trajeto que o veículo deve percorrer 
- inicio próximo a garagem
- término próximo a área de descarga
- coleta descendente em vias íngremes 
- percurso contínuo – coleta dos 2 lados da rua
	
Inevitável 
percorridos no início do trajeto  veículo vazio
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5. Definição dos itinerários.
Usual elaborar mapa/croqui
Softwares para definição de roteiros de coleta  dotados de SIG
PASCOAL JUNIOR, A.; OLIVEIRA FILHO, P. C. Análise de rotas de coleta de resíduos sólidos domiciliares com uso de geoprocessamento. Rev. Acad., Ciênc. Agrár. Ambient., Curitiba, v. 8, n. 2, p. 131-144, abr./jun. 2010.
GONZÁLEZ, G. A. A.; LEAL, J. E. Planejamento das rotas de coleta de resíduos sólidos domiciliares especiais por meio de um sistema de informações geográficas para transporte. XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET. Ouro Preto, 2015.
	
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