Buscar

RESUMOS CLINICA III(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
LUCIANA DANTAS FUJINO
CLÍNICA III - RESUMOS
JUAZEIRO
2022
LUCIANA DANTAS FUJINO
CLÍNICA III- RESUMOS
Trabalho apresentado ao curso de ODONTOLOGIA da Faculdade UniFTC, como requisito parcial à obtenção de nota.
Orientador: Prof. Me. Bruno Joaquim e Profa. Me. Ana Paula Pessoa
JUAZEIRO
2022
LUCIANA DANTAS FUJINO
TEMAS:
1. ANESTÉSICOS LOCAIS E TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA;
2. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PERIODONTIA;
3. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM DENTÍSTICA;
4. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM ENDODONTIA;
5. BIOSSEGURANÇA, ASSEPSIA, E ANTISSEPSIA EM ODONTOLOGIA;
6. PREPAROS CAVITÁRIOS/ TIPOS DE CAVIDADES/ FORRAMENTO DE CAVIDADES;
7. PLANO DE TRATAMENTO EM ODONTOLOGIA;
8. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PRÓTESE UNITÁRIA E PARCIAL FIXA;
9. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PRÓTESE TOTAL E PARCIAL REMOVÍVEL;
10. RETENTORES INTRA RADICULARES;
11. FARMACOLOGIA EM ODONTOLOGIA.
1. ANESTÉSICOS LOCAIS E TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA
ANESTÉSICOS LOCAIS
O principal meio de classificação dos anestésicos locais relaciona- se quanto a sua estrutura química. Os dois grupos nos quais os anestésicos locais estão divididos são:
A. Esteres: A procaína é um éster usado nos anestésicos locais na odontologia quando o paciente comprovadamente apresenta reação alérgica aos anestésicos do grupo amida, o que costuma ser raro. São metabolizados no plasma.
B. Amidas: Compreende a maior classe de anestésicos locais usados na odontologia. Em sua grande maioria a primeira metabolização por via hepática. Sendo a articaína uma exceção pois apesar de ser uma amida, sua metabolização ocorre no plasma. E a prilocaína também é submetida a alguma quebra nos pulmões.
Outro método de classificação muito utilizado na odontologia para os anestésicos locais é em relação a sua duração. O que está intimamente relacionado a analgesia nas primeiras horas pós-operatórias.
Dentre os principais anestésicos locais mais utilizados na odontologia temos: Lidocaína; Mepivacaína; Prilocaína; Articaína:
	Lidocaína
	Mepivacaína
	Prilocaína
	Articaína
	A lidocaína é o fármaco padrão-ouro ao qual todos os outros são comparados. O uso puro de concentrações de até 2%, fornece anestesia dos tecidos moles de curta duração. Adicionado um à lidocaína a 2%, fornece uma anestesia satisfatória aos dentes. A epinefrina (adrenalina), na faixa de concentração de 1:200.000 (5 μg/ml) até 1:80.000 (12,5 μg/ml). E o vasoconstritor mais utilizado nessa associação.
	A mepivacaína, quando injetada em uma concentração de 2% combinada com 1:100.000 de epinefrina, fornece anestesia similar à da lidocaína 2% com epinefrina. Também tem efeito com uma solução pura a 3%, oferecendo anestesia melhor do que a lidocaína a 2% quando é necessária uma solução sem vasoconstritor.
	A prilocaína é utilizada como uma solução pura a 4% ou como uma formulação a 3% em associação ao vasoconstritor felipressina (um análogo sintético da vasopressina). A formulação a 3% é uma alternativa útil à lidocaína a 2% com epinefrina se estiver indicado o uso de solução sem epinefrina.
	Tem meia-vida plasmática mais curta (devido a sua via de metabolização) e é mais segura sistemicamente do que as outras amidas. Pode ser usada em concentrações mais altas; por isso as formulações de articaína é a 4% com epinefrina em concentrações a 1:100.000 ou 1:200.000. Atentar aos riscos de toxicidade que podem acarretar parestesia ou disestesia quando utilizada para bloqueios regionais. Uma vantagem da solução de articaína a 4% é que ela é superior às soluções de lidocaína a 2% ao promover a anestesia dos dentes inferiores após a infiltração na mandíbula de adultos. Existem algumas evidências de que a infiltração vestibular com articaína a 4% seja tão efetiva quanto o bloqueio do nervo alveolar inferior com lidocaína a 2% para promover a anestesia de dentes inferiores em adultos.
Fonte: Pogrel, M. A., Kahnberg, K., & Anderson, L. (2016). Cirurgia Bucomaxilofacial. Grupo GEN (Adaptado).
Outros anestésicos locais de uso odontológico segundo POGREL (2016), são: Etidocaína, Bupivacaína, Levobupivacaína, Ropivacaína.
CÁLCULO DE DOSE ANESTÉSICA
Peso corporal X quantidade de sal (informação contida na bula e variante de uma solução anestésica para a outra).
O resultado / por quantidade do tubete 1,8 x grama de sal contida (2% = 20g; 3%=30g, e assim sucessivamente).
Exemplo com a lidocaína a 2% para uma criança com 13k:
13k x 4,4mg =57,2 mg
57,2 mg / 36 = 1,58 tubetes (um tubete e meio no caso, pois arredonda-se sempre para menos).
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
Na odontologia são empregadas diversas técnicas para analgesia de tecidos intra e extra bucais. Existem técnicas de anestesia tópica, infiltrativa, bloqueio regional, intraóssea, intrapulpar e intraligamentar.
A escolha da melhor técnica é feita com base na região em que se deseja operar e em alguns também de acordo com a via de acesso disponível ao cirurgião. (Ex. uso da técnica de Vazirani- Aknosi usada em pacientes com dificuldade de abertura mandibular).
ANESTESIA TÓPICA
Empregada previamente a anestesia local. Podem ter apresentação em creme, pomada e spray. Benzocaína são os mais empregados. 
ANESTESIA INFILTRATIVA
A solução anestésica é depositada no fundo de sulco vestibular, com a boca do paciente parcialmente aberta. Anestesia as terminações nervosas livre. Técnica de escolha em maxila.
ANESTESIA SUPRAPERIOSTEAL
A solução anestésica é depositada também em fundo de sulco vestibular, porém junto ao periósteo, mas sem atingir ou penetrar nele.
ANESTESIA SUBPERIOSTEAL
A solução anestésica é depositada também em fundo de sulco vestibular, porém desta vez junto ao tecido ósseo.
ANESTESIA INTRAOSSEA
A solução anestésica é depositada no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas.
ANESTESIA INTRALIGAMENTAR
A solução anestésica é depositada no espaço do ligamento periodontal entre dente e osso em pequenas quantidades.
ANESTESIA INTRAPULPAR
A solução anestésica é depositada diretamente na polpa dentária.
BLOQUEIO REGIONAL
A solução anestésica é depositada próximo ao tronco nervoso principal.
NERVO INFRAORBITÁRIO/ ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
Anestesia a polpa dos ICS até caninos. Em 72% PMS. Raiz MV do 1ºMS. Periodonto vestibular. Osso subjacente dessas unidades. Pálpebra inferior. Asa do nariz e lábio superior. 
Pode ser abordado via intra ou extra bucal. Na via intrabucal a inserção e na região de pré-molares seguindo linha pupila, no fundo de vestíbulo no forame infraorbital.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
Anestesia as polpas do 1º e 2º PMS e polpa MV do 1º MS. Local de inserção: ápice vestibular do 2º PMS. Periodonto vestibular. Osso subjacente dessas unidades.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR
Anestesia as polpas do 1º,2º e 3º molar exceto a raiz MV do 1º MS. Periodonto vestibular. Osso subjacente dessas unidades.
Local de inserção: porção alta do sulco vestibular, no plano da superfície distal do segundo molar superior. A agulha é aprofundada em um ângulo de 45º superior, posterior e medialmente até uma profundidade de 20 mm.
NERVO NASO PALATINO
Este método anestesia os tecidos do palato duro adjacentes aos dentes incisivos bilateralmente. É realizado injetando-se 0,2 a 0,5 mℓ de solução adjacente à papila incisiva.
NERVO PALATINO MAIOR
Anestesia palato duro medialmente até a linha media.
Inserção da agulha no forame palatino maior.
Para todas as técnicas descritas até aqui recomenda-se o uso de agulha curta.
NERVO MENTUAL E INCISIVO
A solução anestésica é depositada na região de ápice dos pré-molares inferiores.
Ângulo de 45º em relação ao corpo da mandíbula, penetrando na região de fundo de sulco compatível com a raiz mesial do 1º PMI. Agulha recomendada: curta.
NERVO BUCAL
A solução anestésica e depositada na mucosa distal e bucal do 2º ou 3º molar. O nervo passa sobre a borda anterior do ramo da mandíbula. Introduzir a agulha até bater no osso recua 1mm e deposita o anestésico. Agulha recomendada: Longa.
NERVO ALVEOLARINFERIOR
A solução anestésica é depositada com a agulha longa baseando nos seguintes marcos: borda anterior da mandíbula e prega pteriogomandibular. Divide em 4 partes e insere na primeira parte, que está mais para lingual. Paciente com boca aberta. Anestesia os dentes até a linha média. Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo. 2/3 anteriores da língua. Assoalho da cavidade oral. Mucosa anterior ao forame mentual. Periosteo.
Outras técnicas também são utilizadas conforme POGREL (2016), porém não tão usualmente como as descritas acimas. São essas técnicas: de Gow Gates e Vazirani – Aknosi.
Recomenda-se em todas as técnicas supracitadas que o bisel da agulha esteja sempre voltado para o osso, a fim de reduzir os prejuízos de ruptura de vasos, bem como a inserção da solução anestésica aconteça de forma lenta e continua.
2. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PERIODONTIA
3. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM DENTÍSTICA;
4. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM ENDODONTIA;
O sucesso do tratamento endodôntico depende de um conjunto de fatores que devem ser observados pelo profissional que irá realizar o mesmo. 
De acordo com ESTRELA (2013), os recursos semiogênicos e semiotécnicos para a realização de um correto diagnóstico são:
	Anamnese 
	Exame Físico
	Exame de Vitalidade Pulpar
	Exame de Imagem
	Exames complementares
	Queixa principal;
Históricos atual e passado da dor; Histórico médico e odontológico; Características da dor.
	Inspeção;
Exploração;
Palpação;
Percussão.
	Térmico;
Elétrico;
Mecânico;
Outros.
	Interpretação dos achados radiográficos.
	Interpretação dos achados de acordo com o tipo de solicitação.
Fonte: ESTRELA, Carlos. Endodontia Laboratorial e Clínica (2013). Adaptado.
Os exames clínicos e complementares como:
A. Extra oral como: simetria fácil;
B. Intra oral como: inspeção bucal, avaliação e sondagem periodontal e mobilidade (graus: I, II e III), estão elencados junto ao conjunto de exames físicos.
C. Testes para identificar o dente algogêno e sinálgico estão elencados junto ao conjunto de exames complementares.
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PULPARES
	Diagnóstico Clínico
	Características clínicas da cavidade
	Sintoma (dor)
	Pulpite hiper reativa
	Cavidade fechada hiperemia/hipersensibilidade
	Sintoma provocado positiva ao TVP*
	Pulpite sintomática
	Cavidade fechada (inflamação pulpar)
	Sintoma espontâneo. Positiva ao TVP
	Pulpite assintomática
	Cavidade aberta Hiperplasia/ulceração pulpar (inflamação pulpar)
	Sintoma provocado. Pouco efetivo ao TVP
	Necrose pulpar
	Cavidade fechada 
Cavidade aberta
	Ausência de sintomas TVP negativo
Fonte: ESTRELA, Carlos. Endodontia Laboratorial e Clínica (2013). Holland e Souza.
TVP: teste de vitalidade pulpar.
Sinais clínicos complementares indicativos para realização da endodontia: 
A. Sangramento após o corte do tecido pulpar: ausente, muito escuro ou muito claro (amarelado);
B. Remanescente pulpar: polpa de fácil degradação, aspecto liquefeito;
C. Remanescente coronário: com grande destruição indicando necessidade de retentor intrarradicular para processo de restauração.
DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS PERIRRADICULARES
Comumente as patologias perirradiculares (resultantes da colonização de microrganismos que de acordo com sua especificidade, grau de virulência e características do hospedeiro caracterizam as diferentes patologias perirradiculares), passam por um caminho: 
∆ Cárie dentária;
∆ Pulpagia hiper-reativa;
∆ Pulpite sintomática = necrose pulpar.
Ou,
∆ Pulpite assintomática = necrose pulpar.
Partindo então da necrose pulpar existem dois caminhos para chegarmos as patologias perirradiculares:
∆ Periodontite apical sintomática: Celulite e abcesso;
∆ Periodontite apical assintomática: Granuloma e cisto.
Em uma lesão combinada, quanto maior a prevalência da etiologia endodôntica sobre a periodontal, melhor o prognóstico, pois o ambiente endodôntico pode ter melhor controle. Nas lesões endoperiodontais em que os fatores de risco se relacionam a doenças periodontais, o prognóstico torna­se menos favorável.
(ESTRELA, 2013, p.16)
 Após a etapa diagnóstica a sequência de tratamento endodôntico segue a seguinte ordem:
∆Seleção de casos 
∆ Anestesia 
∆ Abertura coronária 
∆ Esvaziamento 
∆ Sanificação 
∆ Modelagem 
∆ Obturação 
∆ Restauração
∆ Proservação
5. BIOSSEGURANÇA, ASSEPSIA, E ANTISSEPSIA EM ODONTOLOGIA;
6. PREPAROS CAVITÁRIOS/ TIPOS DE CAVIDADES/ FORRAMENTO DE CAVIDADES;
7. PLANO DE TRATAMENTO EM ODONTOLOGIA;
8. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PRÓTESE UNITÁRIA E PARCIAL FIXA;
9. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM PRÓTESE TOTAL E PARCIAL REMOVÍVEL;
10. RETENTORES INTRA RADICULARES;
11. FARMACOLOGIA EM ODONTOLOGIA.
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
Indicações em dor aguda de intensidade leve ou moderada nos procedimentos traumáticos (cirurgias via alveolar ou não), cirurgias de tecido mole, urgências endodônticas.
ANALGÉSICOS NÃO OPIODES
DIPIRONA – uso adulto e adolescentes acima de 15 anos, por via oral.
Apresentação: comprimido 500mg. 1 comprimido de 8/8h por 3 dias, ou 1 comprimido 6/6h por 24h. 
Apresentação: solução gotas (500mg/ml). 20 a 40 gotas (não ultrapassar 40 gotas) de 6/6h por 3 dias. Obs. 20 gotas equivalem a 500 mg.
Apresentação pediátrica: solução gotas (500mg/ml). 1 gota a cada 2k da criança de 4/4h por no máximo 24h.
Contraindicações da Dipirona: pacientes alérgicos a substancia.
Evitar prescrição para pacientes com leucopenia ou histórico de anemia, ou pacientes asmáticos. Não deve ser prescrito para gravidas ou lactantes.
PARACETAMOL – uso adulto e crianças acima de 12 anos por via oral.
Apresentação: comprimido 750mg. 1 comprimido de 6/6h por 3 dias. Não exceder cinco doses diárias.
Apresentação: solução gotas (200mg/ml). 33 a 55 gotas de 6/6h por 24h.
Apresentação pediátrica: solução gotas (200mg/ml). 1 gota por kilo da criança de 6/6h por 24h. (máximo 35 gotas).
Medicamento de escolha para gestantes e lactantes.
Não indicado para pessoas com alterações hepáticas. Não associar a nimesulida, nem ASS, eritromicina ou barbitúricos.
Atenção ao prescrever para pacientes que usam Varfarina.
TORAGESIC – uso adulto via sublingual.
Apresentação: Comprimido 10mg. 1 comprimido de 8/8h por até 3 dias.
Não exceder: 5 dias de uso e 60mg.
Contraindicado para gestantes e ou lactantes. Contém lactose. Contraindicado para profilaxias cirúrgicas.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES)
Indicados para controle ou prevenção da dor decorrente de processos inflamatórios agudos a severos. Atenção a prescrição a pacientes que usam varfarina e clopidrogrel (interação medicamentosa).
IBUPROFENO – uso adulto por via oral.
Apresentação: comprimido 600mg. 1 comprimido de 8/8h por 3 dias.
Apresentação: solução gotas (100mg/ml). De 20 a 40 gotas de 8/8h por três duas. (Não ultrapassar 320 gotas e tempo de até 4 doses diárias. Avaliar peso corporal do paciente).
Apresentação pediátrica: solução gotas (50mg/ml). Menores de 3 anos. De 1 a 2 gotas por kilo de 6/6h por 3 dias. No máximo 35 gotas.
Apresentação pediátrica: solução gotas (100mg/ml). Maiores de 3 anos. De 1 a 2 gotas por kilo de 8/8h por 3 dias. No máximo 35 gotas.
Contraindicado para gravidas e ou lactantes, alérgicos a algum componente da formula, pacientes com sangramentos gastrointestinais e insuficiência cardíaca.
NIMESULIDA – uso adulto e crianças acima de 12 anos por via oral.
Apresentação: comprimido 100mg. 1 comprimido de 12/12 por até 5 dias.
Apresentação pediátrica: solução gotas 50mg/ml: 1 gota por kilo da criança de 12/12h por até 3 dias.
Contraindicado para gravidas e ou lactantes, pacientes com problemas hepáticos. Esse medicamento pode interferir na agregação plaquetária.
DICLOFENACO DE SÓDIO – uso adulto e adolescentes acima de 14 anos por via oral.
Apresentação: comprimido 500 mg. 1 comprimido de 12/12h por 3 dias.
Contraindicados para alérgicos a substancia, pacientes com insuficiência renal, hepática ou cardíaca, hipertensos não controlados, gravidas e ou lactantes. Não deve ser associado ao AAS em pacientes com doenças autoimunes.
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS – CORTICOIDESIndicados na prevenção e controle da hiperalgesia e edema decorrentes de inflamações agudas em procedimentos eletivos ou pré-operatório.
BETAMETOSONA – uso adulto por via oral.
Apresentação: comprimido 2mg. 1 comprimido de 8/8h por até três dias.
Contraindicado para gravidas e ou lactantes, pessoas com lesões ativas de herpes ou infecções fungicas sistêmicas.
Atenção: este medicamento pode causar aumento da pressão arterial.
DEXAMETASONA – uso adulto por via oral.
Apresentação: comprimido 4mg. 1 comprimido ou 2 uma hora antes do procedimento.
Este medicamento pode causar o aumento da pressão arterial. Seguro em diabéticos com glicemia controlada. Pode ser empregado no controle da dor em pacientes alérgicos a aspirina.
ANALGÉSICOS OPIOIDES
São indicados para o controle da dor crônica ou aguda pós-operatória de grau moderado a intenso. Altas doses podem causar depressão respiratória, hipotensão arterial, náuseas, constipação intestinal. Cautela em idosos e pacientes renais, hepáticos.
PARACETAMOL + CODEINA – uso adulto e crianças acima de 12 anos por via oral.
Apresentação: comprimido 500mg + 30 mg. 1 comprimido 6/6h. Para definir a quantidade de dias deve ser observado o procedimento ou patologia.
Alerta a pacientes que farão uso da direção (veículos). Contraindicado em gravidas e ou lactantes, pode fazer interação com outros opioides, depressores do SNC e outros medicamentos.
TRAMADOL – uso adulto por via oral.
Apresentação: capsula 50mg. 1 capsula de 8/8h. Para definir a quantidade de dias deve ser observado o procedimento ou patologia.
Contraindicado em gravidas e ou lactantes, pacientes com crises convulsivas não controladas. Alerta a pacientes que farão uso da direção (veículos). Pode fazer interação com antidepressivos.
ANTIBIOTICOS
Na odontologia a prescrição desta classe de medicamentos é indicada quando a ação local surte o efeito buscado e existe sinais de que a infecção pode disseminar-se como: edema, limitação de abertura de boca, linfadenite (infecção aguda que afeta os linfonodos), inapetência, febre, taquicardia, disfagia (dificuldade de engolir alimentos), apatia geral.
PRINCIPAIS ANTIBIOTICOS PRESCRITOS NA ODONTOLOGIA USO ADULTO VIA ORAL
	Antibióticos
	Apresentação
	Intervalo
	Tempo 
	Indicação
	Observações 
	Contraindicações
	Amoxicilina
	500mg
	8/8h
	7 dias
	Osteotomia, ostectomia, pericoronarite, etc.
	
	Pacientes alérgicos a substancia.
	Claritromicina
	500mg
	12/12h 
	De 5 a 7 dias
	As mesmas da amoxicilina, sendo opção para os alérgicos a esta.
	Crianças acima de 12 anos. Contem tartazina (corante)
	Pacientes renais e doenças hepáticas graves, gestante e lactantes.
	Azitromicina
	500mg
	Dose única 
	3 dias
	Periodontite crônica, em abcessos periapicais agudos em pacientes alérgicos a penicilina.
	Não usar junto com antiacidos. 
	Gestantes e lactantes. Pacientes sensíveis a medicamentos da classe dos macrolideos.
	Metronidaol
	400mg
	8/8h
	7 dias
	Pericoronarite , abcessos periapicais, gengivite ulcerativa necrosante.
	Pacientes acima de 12 anos. Não associar ao álcool. Potencializa efeito dos anticoagulantes e aumenta riscos de hemorragias.
	Gestantes e lactantes.
PRINCIPAL ANTIBIOTICO PRESCRITO NA ODONTOLOGIA USO PEDIATRICO VIA ORAL
AMOXICILINA- via oral.
Apresentação: Suspensão 250mg/5ml. 
Posologia: 250mg (verificar peso e mg/kg dia) para saber a quantidade de ml necessária. De 8/8h por 7 dias em crianças acima de 3 anos.
Ex: se maior de 5 anos sem comprometimento sistêmico = 30mg/kg/ dia.
ANTIFÚNGICOS
Indicados para tratamento de candidíase oral provenientes de patologias como estomatite protética, queilite angular, glossite romboidal mediana, histoplamose, etc.
NISTATINA – uso adulto via oral.
Apresentação: suspensão oral 100.000 UI/ml, frasco com 50ml. Fazer bochecho com 5-10ml, 4x ao dia de 7 a 14 dias. Bochechos de 1 a 2 minutos.
Contraindicado para gestantes e lactantes e alérgicos a substancia.
FLUCONAZOL – uso adulto via oral.
Apresentação: capsula 50mg. 1 capsula dose única diária de 7 a 14 dias.
Contraindicado para gestantes e lactantes. Pacientes com vírus HIV tem predisposição a ter reação alérgica. Esse medicamento faz interação com anticoagulantes, benzodiazepínicos entre outros medicamentos.
CETOCONAZOL – uso adulto via oral.
Apresentação: comprimido 200mg. 1 comprimido dose única diária de 7 a 14 dias.
Esse medicamento faz interação com benzodiazepínicos entre outros medicamentos. Contraindicado para gestantes e lactantes, pacientes com doenças hepáticas agudas ou crônicas.
BENZODIAZEPÍNICOS PRESCRITOS NA ODONTOLOGIA
Diazepam, Lorazepam, Alprazolam, Midazolam, são benzodiazepínicos indicados para sedação mínima e controle da ansiedade, respeitando as características clinicas individuais de cada paciente, especialmente observando a interação medicamentosa com outros medicamentos que o paciente já faz uso ou que será prescrito no pós-operatório, bem como as contraindicações pertinentes a cada um desses medicamentos.
	BENZODIAZEPÍNICOS: USOS COM PRECAUÇÃO:
	Pacientes tratados concomitantemente com outros fármacos depressores do sistema nervoso central (anti-histamínicos, antitussígenos, barbitúricos, anticonvulsivantes, etc.), pelo risco de potencialização do efeito depressor.
	Portadores de insuficiência respiratória de grau leve.
	Portadores de doença hepática ou renal.
	Portadores de insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
Na gravidez (2o trimestre). Durante a lactação.
Fonte: ANDRADE, Eduardo Dias D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia (2022)
	BENZODIAZEPÍNICOS: CONTRAINDICAÇÕES DO USO:
	Crianças com comprometimento físico ou mental severo
	Portadores de insuficiência respiratória grave
	Portadores de glaucoma de ângulo estreito 
	Portadores de miastenia grave
	Gestantes (primeiro trimestre e ao final da gestação) 
	História de hipersensibilidade aos benzodiazepínicos.
	Apneia do sono. 
	Etilistas: além de potencializar o efeito depressor dos benzodiazepínicos sobre o SNC, o álcool etílico pode induzir maior metabolização hepática desses compostos
Fonte: ANDRADE, Eduardo Dias D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia (2022)
BENZODIAZEPÍNICOS: DOSES FIXAS PARA ADULTOS E IDOSOS E DOSAGEM PARA CRIANÇAS
	Nome genérico
	Doses usuais para adultos
	Doses usuais para idosos
	Dosagem para crianças
	Diazepam
	5-10 mg
	5 mg
	0,2-0,5 mg/kg
	Lorazepam
	1-2 mg
	1 mg
	Não é recomendado
	Alprazolam
	0,5-0,75 mg
	0,25-0,5 mg
	Não é recomendado
	Midazolam
	7,5-15 mg
	7,5 mg
	0,25-0,5 mg/kg
 Fonte: ANDRADE, Eduardo Dias D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia (2022) adaptado.
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA
POGREL, M A.; KAHNBERG, Karl-Erik; ANDERSON, Lars. Cirurgia Bucomaxilofacial. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527728829. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728829/. Acesso em: 11 ago. 2022;
ESTRELA, Carlos. Endodontia Laboratorial e Clínica. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2013. 9788536701967. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536701967/. Acesso em: 11 ago. 2022;
Sokolonski, Ana Rita.Sanar Note Odontologia / Ana Rita Sokolonski e Ranna Sales. - 1. ed. - Salvador, BA: Editora Sanar, 2020;
ANDRADE, Eduardo Dias D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2014. 9788536702148. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536702148/. Acesso em: 11 ago. 2022;

Continue navegando