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UNICHRISTUS - PARQUE ECOLÓGICO ALUNA: Ana Cristina Uchôa Araújo MATRÍCULA: 20.2.000093 SEMESTRE: 5 TURNO: Noite DISCIPLINA: Clinica III QUESTÕES DISPARADORAS - DOCENTE 1.Ao realizar sondagem periodontal do dente 46 na região vestibular, foi observado uma profundidade de sondagem de 1mm. Diante disso, explique a importância de reestabelecer o espaço supracrestal desse dente e como é realizado uma cirurgia de aumento de coroa clínica funcional. Aumento de coroa. 1) AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 2) ANTISSEPSIA INTRA ORAL: clorexidina 0,12% ( bochechar durante 1 min.) 3)PARAMENTAÇÃO OPERADOR+LAVAGEM DAS MÃOS 4) MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA 5) ANTISSEPSIA EXTRA ORAL :com clorexidina 2% 6) PREPARO DO PACIENTE: posicionamento da cadeira e do campo fenestrado sobre o paciente (pedindo permissão antes para prender a pinça Backhaus) 7) AFASTAMENTO DOS TECIDOS: afastador de Minessota e abaixador de língua Brunings; 8) ANESTESIA: uso de anestésico tópico Benzocaína e Anestesia troncular + complemento papilar – 1 tubete e meio de Mepivacaína 3% 9) EXAME PERIODONTAL: serve para definir se há possibilidade de remover tecido gengival em excesso; 10) SONDAGEM E MARCAÇÃO DOS PONTOS SANGRANTES: sonda Carolina do Norte 11) RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO - Incisão em bisel interno (excesso gengival circunscrevendo com a lâmina de bisturi 15C) - 45° em relação ao longo eixo do dente em direção a crista óssea; - Incisão sulcular, é feita da base do sulco à crista óssea (paralela ao longo eixo do dente) - Incisão interdental, é feita com o Bisturi de Orban para remover o colarinho; 12) DESCOLAMENTO TOTAL: mucoperiosteal, expõe osso e raiz; é utilizado o descolador de Molt 2-4 e descolador de Freer; 13) DEBRIDAMENTO DA GRANULAÇÃO + RASPAGEM: uso de curetas Gracey posteriores ou anteriores (depende do dente) + Crane Klapan (unha de gato); 14) MEDIR A DISTÂNCIA DO OSSO PARA DESGASTAR: uso do cinzel de Ochsenbein e Fedi (faces V-P – empurrar); limas de Schulger e Buck (interproximais – vai e vem); brocas cirúrgicas 2HL – 4HL em alta rotação; 15) SONDAR EM TODOS OS MOMENTOS 16) LIMPEZA COM SORO FISIOLÓGICO 17) SUTURA SIMPLES E PONTO EM 8 18)CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS: prescrição medicamentosa e instruções pós- operatórias; PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA: Uso interno 1) Dipirona 500mg _____________ 12 comprimidos Tomar 1 comprimido de 6 em 6 horas durante 3 dias 2) Nimesulida 100mg ____________ 6 comprimidos Tomar 1 comprimido de 12 em 12 horas durante 3 dias 3) Digluconato de clorexidina 0,12% _________ 1 frasco Bochechar 10ml de 12 em 12 horas após a escovação durante 7 dias 2. Durante a fase de obturação do dente 46 do referido paciente, ao fazer a radiografia da prova do cone, foi observado que um dos cones da raiz mesial estava aproximadamente 4 mm aquém do comprimento adequado. Explique como foi feito a técnica radiográfica periapical para que houvesse a dissociação da imagem e como identificar qual o canal vestibular e palatino. A técnica de Clark consiste em um método usado para a localização de dentes inclusos, processos e corpos estranhos na maxila, por meio de exames radiográficos. De tal maneira, a metodologia é utilizada pelos dentistas para que possam ser localizados pontos anatômicos, tais como o forame mentual e incisivo. Também é possível usar o método de Clark para fazer a dissociação de raízes e condutos radiculares. Como a técnica de Clark surgiu? O nome técnica de Clark foi dado a esse método para homenagear o seu criador, o cientista Charles A. Clark. A descoberta do método aconteceu em 1910. Na época, o cientista Charles A. Clark estava estudando o princípio da paralaxe, que é um conceito da Astronomia, em exames de raio-X. A ideia era buscar uma forma para que fossem solucionadas as questões que dizem respeito à sobreposição de tomadas radiográficas. Charles A. Clark partiu do pressuposto que, quando uma pessoa olha para um objeto, a sua visão depende do ângulo em que ela se encontra. Logo, ele buscou meios para que esse fenômeno pudesse ser aplicado também na radiologia. A conclusão a que Charles A. Clark chegou em seus estudos é que a imagem obtida pelos aparelhos radiográficos varia, de acordo com o ângulo em que os feixes de raio-X incidem sobre o filme. Observe na imagem abaixo, um meme que explica de forma bem-humorada como a técnica de Clark ocorre, usando os registros de um discurso do ex-presidente americano Barack Obama. Na primeira fotografia, vemos um homem que parece ter um cabelo avantajado. Porém, ao observar a mesma cena por outro ângulo, percebe-se que o penteado não é dele, mas sim de uma mulher que está na fila de trás. Na radiologia acontece da mesma forma, ou seja, um dente ou suas partes, como os canais e as raízes, podem ficar na frente um do outro. Logo, impede que se tenha uma visão perfeita do conjunto. A técnica de Clark surgiu para resolver esse problema. De 1910 para cá, o método de Clark foi aperfeiçoado e segue sendo utilizado em consultórios dentários de todo o mundo. Além disso, a técnica também já foi objeto de pesquisa em diversas universidades e institutos de odontologia ou radiologia. Como esse método de localização radiológica funciona? Conforme explicamos, a técnica de Clark tem como princípio base a paralaxe. Em sua execução, o paciente precisa realizar três tomadas radiográficas. Inicialmente, é necessário fazer um raio-X na posição central. Na sequência, o paciente deve ter imagens coletadas com variações de ângulo, para a esquerda e para a direita. A ideia é que, por meio das três tomadas, os dentistas e os radiologistas possam ter uma visão ampla da mandíbula e da arcada dentária do paciente. Assim sendo, caso algum objeto estranho, como uma raiz mal formada, existir, o dentista localizará mais facilmente. Em que situações a técnica de Clark é utilizada? Nos consultórios odontológicos, a técnica de Clark é usada em diferentes situações. Na sequência, apresentaremos algumas das mais comuns. Acompanhe! Dissociação dos canais e das raízes dos dentes A sobreposição de raízes é bastante comum de ocorrer em exames de raio-X comuns. Essa situação faz com que seja difícil enxergar com clareza o que faz parte de cada dente. Logo, as análises mais específicas ficam limitadas. Utilizar a técnica de Clark é ideal para fazer a dissociação das raízes e dos canais dos dentes. Afinal, diferentes ângulos da mesma imagem poderão ser observadas. Com a técnica de Clark, os exames de raio-X conseguem mostrar com maior clareza o posicionamento vestíbulo-lingual dos dentes não-irrompidos.
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