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Cultura Digital_AP1_ULBRA CANOAS

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ULBRA CANOAS/RS
CULTURA DIGITAL
AP1
Questão 1
A caminho das redes distribuídas
Nos dias de hoje, vivemos em organizações e empresas que já saíram das redes
centralizadas e migraram para as descentralizadas. Na medida em que essa evolução
caminha para a organização de redes distribuídas, as pontes entre as pessoas começam
a quebrar.
Ou seja, todos podem acessar todos, sem precisar de intermediários. Nesse ponto,
Augusto chama a atenção para o que é o termo social. Não são as pessoas que formam
o social, mas sim o que está entre elas. Portanto, é o tipo de conexão que existe entre as
pessoas que determina o caráter social daquela rede.
Para reforçar o potencial das redes distribuídas, ele dá exemplos vindos da natureza. O
cérebro é uma rede distribuída de neurônios, não existe um neurônio “gerente”. Num
ecossistema é a mesma coisa. Uma rede distribuída de seres vivos.
É um painel muito interessante, que vale assistir. Ele nos faz refletir sobre os caminhos
que estamos tomando em nossa sociedade, tanto no ambiente digital quanto no real.
Link: https://originaconteudo.com.br/2018/10/01/redes-distribuidas/
I – Segundo o texto acima, as construções do universo digital são exclusivas do meio
digital, não tendo qualquer contato com a realidade.
II – Há uma preponderância, tanto no meio digital quanto no real, das redes centralizadas.
III – As redes distribuídas tendem a diminuir a quantidade de intermediários.
Apenas I é verdadeira
Apenas II é verdadeira
Apenas III é verdadeira
I e III são verdadeiras
II e III são verdadeiras
Questão 2
O foco da discórdia entre as redes sociais, como Facebook, e os grandes impérios
jornalísticos no planeta é a questão do pagamento de produtos jornalísticos como
notícias, reportagens, documentários e artigos analíticos. Os jornais alegam que os
produtos custam dinheiro e estão protegidos por direitos autorais consagrados em lei. A
contra argumentação das redes sociais digitais também tem um lado econômico mas é
fundamentalmente tecnológica e política.
Batalha de gigantes
As corporações jornalísticas pretendem usar todo o arsenal jurídico e político para exigir
que as redes paguem pela veiculação de notícias produzidas na imprensa tanto impressa
como audiovisual. Como em geral são corporações muita ligadas
ao establishment tradicional, suas relações como governos e empresas são fortes e
podem envolver até a cobrança de favores eleitorais e financeiros. É um lobby poderoso.
Por sua parte, as redes sociais alegam que sua ampla penetração social (só
o Facebook já tem mais de um bilhão de usuários) permite que notícias reproduzidas de
jornais e revistas tenham uma circulação social muitíssimo superior à da tiragem das
publicações impressas. Logo as redes funcionam como instrumento de divulgação e
promoção do material reproduzido. A empresa Google, que controla o site
noticioso Google News, diz que a maior parte da audiência obtida pela versão online de
jornais impressos é gerada a partir de consultas no seu site de buscas Google.
 
Link: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/redes-sociais/esquentou-a-guerra-
cultural-entre-o-vale-do-silicio-e-a-imprensa/
 
I – A reportagem mostra um conflito entre cultura do compartilhamento e financiamento do
jornalismo.
II – O paywall foi um dos mecanismos desenvolvidos para financiar a mídia na Internet.
III – A discussão não envolve a questão da propriedade intelectual.
Apenas I é verdadeira
Apenas II é verdadeira
Apenas III é verdadeira
I e II são verdadeiras 
I e III são verdadeiras
Questão 3
Segundo exemplo: Microsoft. Com o DOS, depois o Windows e depois o Office, a
Microsoft chegou a concentrar mais de 90% do mercado de sistema operacional e
softwares de produtividade, o que lhe rendeu o posto de maior empresa do mundo perto
da virada do século. Quando dois estudantes universitários criaram um navegador, o
Mosaic, que se transformou em um sucesso comercial a ponto de protagonizar o primeiro
IPO de sucesso da internet mundial, Bill Gates notou que havia ali um risco ao império.
Nos anos seguintes, a Microsoft usou seu tamanho para integrar o Internet Explorer ao
Windows e transformá-lo no navegador mais popular do mundo. Quando o Mosaic,
renomeado para Netscape, foi incapaz de manter a competição, a Microsoft perdeu o
motivo para continuar desenvolvendo o IE, que estacionou na versão 6. A Microsoft só
voltou a desenvolver o navegador quando o fantasma do Netscape, encarnado num novo
grupo chamado Firefox, voltou para assombrá-la.
Em 1992, a Federal Trade Commission, equivalente ao CADE no Brasil, abriu um
processo para investigar se a Microsoft estava abusando do seu monopólio para acabar
com a competição no setor. Oito anos depois, sem qualquer surpresa, a Justiça descobriu
que, sim, a empresa abusava do seu monopólio não só contra o Mosaic, mas contra
quase uma dezena de outras empresas. A solução seria quebrá-la. A Microsoft apelou e,
em 2001, chegou a um acordo com a Justiça norte-americana que a manteve inteira, mas
a obrigou a pagar uma multa bilionária (nos EUA e na Europa) e a oferecer opções de
navegadores além do IE para usuários do Windows. O estrago para o mercado de
navegadores já estava feito, mas, tal qual o caso da IBM, o tapa na mão que a Microsoft
recebeu mudou sua estratégia para a próxima onda, a internet. Só existiu um mercado
independente de serviços online e apps por que a Microsoft, pressionada pelo governo,
não se meteu. Se não, você estaria usando o Bing até hoje.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/redes-sociais/esquentou-a-guerra-cultural-entre-o-vale-do-silicio-e-a-imprensa/
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/redes-sociais/esquentou-a-guerra-cultural-entre-o-vale-do-silicio-e-a-imprensa/
https://manualdousuario.net/podcast/tecnocracia-26/
I – O trecho acima indica que existe uma tendência monopolista no Vale do Silício.
II – O trecho acima confirma o diagnóstico de concentração da rede em poucas
empresas, dependendo-se de uma judicialização para evitar o monopólio.
III – O trecho acima indica que há uma tendência inerente à Internet para concorrência e
diversidade.
Apenas I é verdadeira
Apenas II é verdadeira
Apenas III é verdadeira
I e II são verdadeiras
I e III são verdadeiras
Questão 4
Das palavras-chave, qual não pertence ao ecossistema da cultura do compartilhamento?
Contribuição
Convergência
Concentração
Participação
Colaboração
Questão 5
Dos produtos abaixo, qual não se enquadra adequadamente no conceito de cultura do
compartilhamento:
Microsoft Word
Waze
Napster
Wikipedia
Mozilla Firefox
Questão 6
Quem viveu o final dos anos 90 sabe do estrago que o Napster causou, mas pouca gente
sabe o que aconteceu com a empresa depois que as grandes gravadoras fizeram de tudo
para tirar do ar a primeira plataforma de download gratuito de músicas. Nem eu, que
sempre fui daqueles curiosos que navegam tardes inteiras atrás de links perdidos, sabia
ao certo que rumo as coisas haviam tomado. Um dia, fiquei sabendo que o Napster ainda
existia e que havia aberto um escritório em São Paulo. Me deu vontade de conversar com
alguém de lá para saber quantos dos boatos que ouvi eram verdadeiros. Troquei alguns e-
mails com a assessoria de imprensa e consegui o contato que eu precisava. Numa tarde
fria em Porto Alegre, fiz um café e conectei-me via Skype com o Tiago Ramazzini, líder do
https://manualdousuario.net/podcast/tecnocracia-26/
Napster na América Latina, para falar sobre música independente, tecnologia e tretas
judiciais.
Os mais novos podem estranhar essa informação, mas houve um tempo em que a música
não circulava pela internet. Não havia YouTube. Não havia Spotify. O próprio formato MP3
era apenas uma sigla estranha que o público mais leigo desconfiava ser vírus. Para
consumir música, você precisava ir a um show, assistirà MTV ou comprar um disco
(quase sempre a preços nada amigáveis). Até a pirataria era pouco acessível nessa
época, porque a maioria dos computadores caseiros ainda não tinha gravador de CD.
Nesse período jurássico, nos derradeiros anos da década de 90, surgiu o Napster, que
disponibilizou em rede mundial a primeira plataforma digital para download de músicas.
O modelo era inovador demais para a sua época, e até por isso arranjou inimigos de todo
o tipo. As gravadoras, em especial, prevendo a queda de vendas físicas que o Napster
poderia causar, cercaram a plataforma e iniciaram uma fase de embates jurídicos que
durou até o momento em que a startup norte-americana começou a sumir do noticiário.
Aos poucos paramos de ler notícias sobre o assunto e o Napster deixou de ser o software
do momento para se tornar uma vaga lembrança. O que ocorreu à sombra do holofote
midiático nessa segunda fase ainda é confuso, mas conta-se que o serviço chegou a ser
interrompido durante um curto período, trocou de dono, assimilou as críticas do mercado e
mudou um pouco a sua forma de atuação.
https://medium.com/@caviegas/o-que-aconteceu-com-o-napster-b19a561733dd
O principal obstáculo ao Napster foi:
Cultura digital
Cultura do compartilhamento
Cultura da participação
Economia contributiva
Propriedade intelectual
Questão 7
1. Apple. Google. Uber. Airbnb. NVIDIA. Intel. Você provavelmente já deve ter usado
os serviços ou ouvido falar de alguma dessas empresas. O que elas têm em
comum? A tecnologia como foco do negócio e a fundação no Vale do Silício.
O Vale do Silício não é um estado dos Estados Unidos, mas uma região. Atualmente,
concentra diversas cidades (Mountain View, Palo Alto, São Francisco, São José, entre
https://medium.com/@caviegas/o-que-aconteceu-com-o-napster-b19a561733dd
outras) e atrai estudantes e empreeendedores de todo mundo. É conhecido mundialmente
como o ecossistema mais inovador do globo.
A construção do Silicon Valley
O “Silicon Valley” é resultado de diversos acontecimentos históricos. Os imigrantes que
foram até a Califórnia em busca de ouro em 1849 auxiliaram na criação da mentalidade
empreendedora. Uma vez que não havia metal para todos, a alternativa foi criar novos
negócios.
A icônica fundação da HP foi outro fato importante que aconteceu em 1938, em uma casa
de tijolos com telhado verde-água. A companhia foi uma das pioneiras em tecnologia com
suas calculadoras, computadores e as impressoras que conhecemos (e são vendidas até
hoje!).
Há, ainda, a criação da NASA em 1958; o movimento hippie em 1967; e a história dos
“Oito Traidores” em 1968. Confira a história completa do ecossistema.
O segredo do sucesso
Não há uma receita a ser seguida. Estar no Vale do Silício não é garantia de sucesso.
Pelo contrário: a região possui a cultura de “errar rápido” – os erros são bem aceitos como
forma de aprendizado, de acordo com os riscos.
Há, no entanto, características que atraem a maioria das pessoas que vão até o local para
empreender ou trabalhar em um negócio. São elas:
– A inerente cultura de colaboração e inovação;
– As oportunidades de aprender e trabalhar em empresas disruptivas (até mesmo
ajudando a criá-las!);
– Abundância de capital de risco;
– A proximidade entre as universidades e o mercado.
Aprender com o Vale do Silício não significa reproduzir o que está sendo feito lá. Afinal,
cada região possui suas singularidades, que devem ser levadas em conta para o sucesso
de qualquer empreendimento. É possível, no entanto, aprender com a experiência de
outras empresas e do “modo de fazer” típico do ecossistema.
https://www.startse.com/noticia/conteudo-patrocinado/como-a-cultura-do-vale-do-silicio-
pode-inspirar-empresas-de-tecnologia-do-mundo-todo
O trecho acima:
I – Descarta qualquer relação entre Vale do Silício e contraculturas.
https://www.startse.com/noticia/conteudo-patrocinado/como-a-cultura-do-vale-do-silicio-pode-inspirar-empresas-de-tecnologia-do-mundo-todo
https://www.startse.com/noticia/conteudo-patrocinado/como-a-cultura-do-vale-do-silicio-pode-inspirar-empresas-de-tecnologia-do-mundo-todo
https://www.x-apps.com.br/cultura-vale-do-silicio
II – Mostra como o modelo de gestão do Vale do Silício incorporou elementos da cultura
hippie.
III – Aproxima o Vale do Silício do fordismo.
Apenas I é verdadeira
Apenas II é verdadeira
Apenas III é verdadeira
I e II são verdadeiras
I e III são verdadeiras
Questão 8
O "teste de Turing" em geral é associado a pesquisas sobre:
Psicopatia criminal
Influência do líder sobre massas
Inteligência artificial
Meios de manipulação de propaganda
Aprimoramento de sistemas
Questão 9
A chamada "ideologia californiana" se refere:
à busca de lucro pelas Big Techs
ao encontro entre as contraculturas dos anos 60 e as empresas de tecnologia
à indústria automobilística de base
aos valores defendidos pelas famílias religiosas do interior da Califórnia
nenhuma das anteriores

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