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LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

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LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
Inserção femoral: superfície medial do côndilo lateral
Inserção tibial: medial à inserção do corno anterior do ML, antero lateral a espinha da
tíbia.
- Inserção maior na tíbia que no fêmur
- 31-35mm comprimento e 31.3mm2 área na secção
Vascularização: Artéria genicular média (ramo a. poplítea) e tem uma parte extra
sinovial (fora do líquido sinovial)
Biomecânica: Restritor primário do deslocamento anterior da tíbia
- 85% da resistência da gaveta com joelho a 90º flexão
- 2 bandas (AMPLA) → Banda AM tensa em flexão / Banda PL resistência extensão
▶ Banda PL principal resistência a hiperextensão
Diagnóstico: história → tipo de acidente, mecanismo de trauma, derrame, exame da
marcha, equimoses, aumento de volume, pontos dolorosos, lesões neuro vasculares,
testes ou provas
HISTÓRIA típica: paciente sofreu trauma esportivo, escuta
ou sente um estalido, não consegue prosseguir com atividade
(dificuldade para andar) e desenvolve hemartrose poucas
horas após.
→ Provas ligamentares podem ser realizadas com tranquilidade logo após a lesão, antes
da hemartrose e do espasmo muscular
História clínica
- Trauma com ou sem contato
- Sensação de Hiperextensão
- Estalido
- Interrupção da atividade
- Derrame precoce
- Punção Hemartrose
- Conjunto fatores = Lesão do L.C.A > 70%
Lesão crônica: instabilidade, insegurança, aos gestos esportivos e depois atividades vida
diária
Mecanismos:
- Lesão indireta (sem contato), desacelerando, pulando, “cutting”
- Abdução + Flexão + VALGO + Rotação interna do fêmur sobre a tíbia
- Adução + Flexão + Rotação externa do fêmur sobre a tíbia
- Hiperextensão do joelho (lesão isolada do LCA)
- Trauma Ântero-Posterior
Tríade infeliz de O’Donoghue = Lesão do LCM + lesão do menisco medial + lesão do LCA
- Mecanismo é impacto lateral abdução (valgo), flexão e rotação
Exame físico:
I- Anteriorização da Tíbia
- Teste da Gaveta Anterior
- Teste de Lachman (mais sensível – 95%) = 20-30% de posição
II- Subluxação Ântero-lateral da Tíbia
- Teste de “Pivot shift” Mcintosh – necessita de colateral medial intacto!
- Jerk Test
QUEM reduz é o TRATO ILIOTIBIAL!!!
Tem que fazer comparação com os dois joelhos
Comparativo
Diferença <3mm em 95% dos joelhos sem lesão
Diferença >3mm em 90% dos joelhos com lesão
Exames de imagem:
1. Radiografia: Fratura Segond → arrancamento da reborda lateral da tíbia -
patognomônico de lesão LCA
2. RNM → Contusão óssea: 80% (mais comum aparecer no côndilo lateral e platô
lateral)
Fatores predisponentes:
- mulheres, principalmente na fase ovulatória por causa dos hormônios
Tratamento:
Conservador → pctes com baixa atividade física, poucos sintomas, mudança estilo de
vida, reforço muscular precoce, Brace – controverso, não reduz incidência de novas
lesões
Protocolo Price
Cirúrgico
3 fatores correlacionados a necessidade de cirurgia:
- Paciente jovem
- Quantidade de atividade física prévia a lesão
- Quantidade de instabilidade anterior no KT-1000
No cirurgico faz reparo agudo, reconstrução extra-articular, enxerto no tendão patelar
e flexores grácil e semitendíneo
Técnicas:
Túnel femoral
- Deixar 1-2 mm de osso entre o túnel e a cortical posterior
- Túnel femoral mais anterior
- Joelho tenso em flexão e frouxo em extensão
- Aumento da distância entre os túneis quando em flexão
- PERDE FLEXÃO!
Túnel femoral posterior
- Frouxo em flexão e tenso em extensão
- Deve tensionar enxerto com joelho em extensão
- Comportamento mais semelhante ao tendão original
- Diminui impacto com teto do sulco intercondilar
Atualmente: ao invés de fazer no ponto isométrico, tendência é fazer posterior
Tratamento:Reabilitação
Complicações:
Imediatas → infecção, hemorragia, lesões neurológicas
Tardia → dor crônica, redução do arqui movimento, artrose, perda da extensão e flexão
Lesão aguda de LCA → ocorre mais lesão lateral
Lesão crônica de LCA → ocorre mais lesão no menisco medial

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