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PIM VII

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Edilelson Batista de Sena 
RA: 0587333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBS DR. LÉLIO SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá- AP 
2021 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Edilelson Batista de Sena 
RA: 0587333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBS DR. LÉLIO SILVA 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
V para obtenção do título de 
Tecnólogo em Gestão Hospitalar, 
apresentado a Universidade 
Paulista– UNIP 
Orientador (a): Prof.ª Me. Ivete 
Rolim Daniel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá- AP 
 2021 
RESUMO 
 
A Unidade Básica de Saúde Dr. Lélio Silva é constituída em um processo de 
caráter determinados e participativo, com uma dimensão técnica e política, 
compreende um conjunto de "ações" desenvolvidas com o objetivo de permitir a 
estruturação física e o desenvolvimento dos trabalhadores, através de uma 
alocação adequada dos recursos necessários para a prestação da assistência à 
saúde da comunidade. O Proposito deste trabalho acadêmico é a realização de 
um diagnostico na instituição municipal (Pessoa Jurídica), a identificação de 
práticas executadas na organização estabelecendo relações com as disciplinas 
praticadas no curso de Gestão Hospitalar, com base nas matérias Epidemiologia, 
Bioestatística, Gestão de Markenting e Ciências Sociais pois, objetiva-se 
compreender a satisfação dos usuários com acesso e acolhimento, direitos e 
deveres destes, fazendo uso das ferramentas disponibilizadas pela UNIP, para 
apresentação de técnicas que favoreçam excelência na tomada de decisão. 
 
Palavras chave: Hospitalar, UBS, Macapá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The Dr. Lélio Silva Basic Health Unit is constituted in a process of determined 
and participatory character, with a technical and political dimension, comprising 
a set of "actions" developed with the aim of allowing the physical structuring and 
development of workers, through adequate allocation of the resources needed to 
provide community health care. The purpose of this academic work is to carry out 
a diagnosis in the municipal institution (Legal Person), the identification of 
practices carried out in the organization, establishing relationships with the 
disciplines practiced in the Hospital Management course, based on the subjects 
Epidemiology, Biostatistics, Marketing Management and Social Sciences, 
therefore, the objective is to understand the satisfaction of users with access and 
reception, their rights and duties, making use of the tools made available by 
UNIP, to present techniques that favor excellence in decision-making. 
. 
Keywords: Hospital, Ubs, Macapá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO................................................................................................06 
2. EPIDEMIOLOGIA..........................................................................................08 
2.1 APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA..........................................................09 
2.2 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA...................................................................11 
3. BIOESTATISTICA.........................................................................................13 
4. GESTÃO DE MARKENTING........................................................................18 
4.1 TAREFAZ DE MARKENTING......................................................................19 
4.2 ESCOPO DE MARKENTING.......................................................................20 
5. CIÊNCIAS SOCIAIS......................................................................................21 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 24 
6. REFERÊNCIAS.............................................................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Neste Projeto Integrado Multidisciplinar-PIM VII, referente ao 2º semestre 
de 2021, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, apresento um 
diagnóstico da Unidade Básica de Saúde Dr. Lélio Silva do Município de 
Macapá, identificando suas práticas de gestão baseadas nas disciplinas de 
Epidemiologia, Bioestatística, Gestão de Markenting e Ciências Sociais. 
Através de pesquisa e coleta de dados realizados em visita presencial na 
empresa, conhecendo os setores, as informações foram colhidas com o 
responsável técnico e funcionários da instituição. 
A Unidade Básica de Saúde Dr. Lélio Silva é a porta de entrada dos 
atendimentos na comunidade que atua 24 horas, estruturada por decreto pelo 
chefe do executivo Estadual para atender pacientes com suspeitas de Covid-
19, Urgência e emergência de complexidade média e alta, Exames laboratoriais, 
Exames radiológicos e Medicação. 
. Após a consulta, o paciente é direcionado para coleta de material e 
realização dos exames e depois passa pela farmácia para receber os remédios 
receitados. A coleta para exames é enviada ao Laboratório Central do Estado 
(Lacen/AP) e os resultados saem em entre 10 a 20 dias, se não houver 
imprevistos. 
O atendimento inicial na Unidade Municipal permite que os pacientes 
com sintomas claros possam ser identificados pelas equipes médicas e o 
protocolo de medicação possa ser iniciado sem perda de tempo e sem colocar 
em risco a vida da população. 
Ao todo, cerca de 100 pessoas são atendidas todos os dias, neste ano 
de 2021 a unidade chegou a atender em seu ápice mais de 300 pacientes. Esse 
protocolo é adotado para todos os pacientes que estão com suspeita ou já 
estão com o diagnóstico confirmado de covid-19 ou outra patologia. 
Atualmente a Unidade Básica de Saúde Dr. Lélio Silva conta com uma 
equipe de profissionais por turno, dentre os Servidores estão: médicos, 
enfermeiros, fisioterapeutas, Biomédicos, Psicólogos, Farmacêuticos, 
Assistente Social, Técnicos em Enfermagem, Técnicos em Laboratório, 
Condutores de veículo de emergência, assistentes administrativos e serviços 
gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. EPIDEMIOLOGIA 
Epidemiologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo 
saúde doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores 
determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde 
coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação 
de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações de saúde (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; 
SANTANA, 2013). 
O significado etimológico do termo epidemiologia deriva do grego. 
(PEREIRA, 2013): 
Epi + Demo + Logos 
 
 
Sobre + população + estudo 
 
 
Portanto, de forma simplificada, o termo “epidemiologia” significa o estudo 
sobre a população, que direcionado para o campo da saúde pode ser 
compreendido como o estudo sobre o que afeta a população. 
A epidemiologia tem como princípio básico o entendimento de que os 
eventos relacionados à saúde (como doenças, seus determinantes e o uso de 
serviços de saúde) não se distribuem ao acaso entre as pessoas. Há grupos 
populacionais que apresentam mais casos de certo agravo, e há outros que 
morrem mais por determinada doença. Tais diferenças ocorrem porque os 
fatores que influenciam o estado de saúde das pessoas não se distribuem 
igualmente na população, portanto, acometem mais alguns grupos do que outros 
(PEREIRA, 2013). 
 
2.1 APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA 
Como observado no tópico anterior, a epidemiologia tornou-se ao longo 
dos anos uma ciência ampla que abriga inúmeras áreas do conhecimento e 
muitas subdivisões, tais como (PEREIRA, 2013): 
No entanto, em linhas gerais, ela apresenta três grandesáreas de atuação 
(PEREIRA, 2013): 
 » epidemiologia clínica; 
 » epidemiologia investigativa; 
 » epidemiologia nutricional; 
 » epidemiologia de campo; 
 » epidemiologia descritiva; 
 » etc. 
O diagnóstico da situação de saúde consiste na coleta sistemática de 
dados sobre a saúde da população, informações demográficas, econômicas, 
sociais, culturais e ambientais, que servirão para compor os indicadores de 
saúde. Apesar de parecer uma tarefa simples, o diagnóstico da situação de 
saúde apresenta minúcias importantes para a sua realização (PEREIRA, 2013). 
O epidemiologista ou profissional de saúde que pretenda realizar tal 
diagnóstico deve dominar a fundo conceitos e ferramentas da epidemiologia para 
que sua avaliação não apresente erro metodológico (ROUQUAYROL; GURGEL, 
2013). 
O diagnóstico de situação de saúde tem como principais objetivos a 
construção de um plano de ação em saúde que venha a minimizar os problemas 
identificado se a formulação de hipóteses sobre os fatores envolvidos na 
construção e manutenção de um cenário epidemiológico. Tais hipóteses poderão 
e deverão ser testadas. Portanto, o diagnóstico da situação de saúde é o primeiro 
passo para se compreender e se atuar sobre os problemas de saúde 
encontrados em qualquer coletividade (PEREIRA, 2013). 
A investigação dos agentes etiológicos das doenças sempre foi, desde os 
seus primórdios, um objetivo prioritário da epidemiologia. No final do século XIX 
até meados do século XX, foi dado um grande enfoque às doenças 
infectocontagiosas, tendo em vista a evolução da microbiologia e a grande 
prevalência de doenças infecciosas no mundo (PEREIRA, 2013). 
 
2.2 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
 Como definido anteriormente, o processo saúde-doença constitui-se das 
etapas pelas quais passa o indivíduo, ou a população, durante o processo de 
adoecimento, levando-se em consideração todas as variáveis que influenciam a 
saúde e as doenças, bem como seus desfechos, a cura ou a morte. (GOMES, 
2015). 
 Dentro dessa perspectiva, a concepção de História natural da doença 
torna se fundamental. Um dos conceitos clássicos deste processo foi dado por 
Leavell e Clack (1976), que definem história natural da doença como um conjunto 
de processos interativos que compreendem as inter-relações do agente 
etiológico, do susceptível e do meio ambiente, passando desde as variações 
ambientais/biológicas, que criam o estímulo patógeno, até a resposta do 
susceptível a este agente, e que pode levar o indivíduo à doença, à invalidez, à 
recuperação ou à morte. GOMES, 2015). 
Segundo Rouquayrol, Goldnaum e Santana (2013), a história natural da 
doença se desenvolve em dois períodos sequenciais e Santana (2013), a 
 
história natural da doença se desenvolve em dois períodos sequenciais: 
 
E claro, não se pode esquecer o desenlace desse processo, que pode 
ser considerado o terceiro período dentro do processo saúde-doença. Tais 
períodos podem ser melhor visualizados na ilustração a seguir (figura 1): 
 
Figura 1 – História natural da doença 
 
 
 
 
O período pré-patogênese configura-se como a interação dos fatores: 
 
 
Portanto, os estímulos sobre o susceptível têm essa característica 
multifatorial, que, a depender de sua vulnerabilidade, irá desencadear ou não a 
doença. Note que a configuração do risco ao longo do tempo não é linear, 
portanto, um mesmo indivíduo ou uma mesma população pode responder de 
forma diferente aos agentes agressores ao longo do tempo (ROUQUAYROL; 
GOLDBAUM; SANTANA, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. BIOESTATÍSTICA 
Estatística é a parte da matemática que trata da coleta, organização, 
tabulação e análise de dados colhidos em um levantamento de dados 
(popularmente chamado de pesquisa). Pode ser dividida em dois grandes 
grupos, a estatística descritiva e a Inferencial ou Indutiva. A descritiva é 
empregada para caracterizar a amostra em estudo, já a inferencial ou indutiva 
permite elaborar hipóteses em relação à amostra estudada para que possamos 
transferir essas conclusões à população que deu origem a essa amostra. 
(CARVALHO, 2021). 
A Bioestatística tem como principal vantagem o fato dela não apenas 
resolver, como é capaz de compreender uma complexa metodologia de estudo 
para responder às hipóteses, além de agilizar e organizar o sistema de 
investigação, desde o projeto geral, a amostra, o controle da qualidade de 
informação e a prestação dos resultados. Ela também tem benefícios como 
poder desenvolver estudos que possibilitem a criação de novos remédios e a 
compreensão de doenças crônicas, como a AIDS e o câncer. bioensaiosa, 
ecologia e bioensaios. (CARVALHO, 2021). 
Bioestatística são conceitos da Estatística aplicados às Ciências 
Biológicas, como Medicina, Biologia, Biomedicina, Farmácia, Odontologia, 
Medicina Veterinária, Enfermagem e outras (ARANGO, 2009). Por definição, a 
Bioestatística é um conjunto de métodos utilizados para planejar e executar um 
trabalho científico, que envolve a obtenção, a organização, a análise, e a 
interpretação dos dados, e ainda possibilita a obtenção das conclusões 
(TRIOLA, 1999) 
O objetivo maior da bioestatística é a tomada de decisões, quando se 
refere a registros de doenças, surtos, epidemias, endemias, registros de 
qualidade de vida, condições de alimentação, sanitárias e habitacionais, 
prevenção de doenças, educação, enfim, tudo que se refere à saúde pública e 
que é de interesse, também, da OMS (Organização Mundial da Saúde). Ainda, 
na área da saúde, é utilizada quando da elaboração de experiências e pesquisa 
científica, tais como testes de vacinas, avaliação de terapêuticas e tratamentos, 
testes de medicamentos etc. (CARVALHO, 2021). 
4. GESTÃO DE MARKENTING 
 O marketing envolve a entrega de valor para o cliente, e quando 
abordamos o termo valor na área de marketing não significa apenas o preço a 
pagar pelo produto, mas também os benefícios que esse produto ou serviço 
proporciona a quem compra. Ou ainda, de acordo com a Kotler (1990), 
“conceitua-se marketing como uma orientação da administração baseada no 
entendimento de a tarefa primordial da organização é determinar as 
necessidades, desejos e valores de um mercado visado e adaptar a organização 
para promover as satisfações desejadas de forma mais efetiva e eficiente que 
seus concorrentes. (ÁVILA E STECCA 2015). 
 Marketing é um processo social, com o desenvolvimento, a oferta e a livre 
negociação, as pessoas adquirem os produtos ou serviços que necessitam. 
Muitas vezes, a função de marketing é confundida com vender produtos, no 
entanto, precisamos entender que as vendas fazem parte do marketing, mas o 
objetivo principal, de acordo com Peter Drucker um dos maiores teóricos dessa 
área, é conhecer e entender tão bem o cliente, fazendo com que o produto ou o 
serviço se adeque a ele e se venda naturalmente. (ÁVILA E STECCA 2015). 
 O marketing, no contexto das cooperativas, auxilia as mesmas a 
demonstrar o que o seu papel, como instituição social, deseja atender para 
experimentar melhorias, em termos de eficácia em produtos e serviços, em razão 
dos seus associados e seus clientes. Entender e buscar implementar a gestão 
de marketing nas cooperativas pode trazer muitos benefícios, muitas vezes as 
cooperativas passam por problemas de relacionamentos com seus cooperados 
e talvez com uma visão exata do marketing e de suas ferramentas 
administrativas esses problemas poderiam ser facilmente resolvidos. No caso 
das cooperativas, o principal cliente é o associado, e todas as operações tem 
como objetivo melhorias para os sócios. (ÁVILA E STECCA 2015). 
 Além de compreender as necessidades dos consumidores, o marketing 
possui outras responsabilidades. Ele é também responsável pelo relacionamento 
com os clientes. Por algum tempo as organizações ignoraram essa função domarketing, mas hoje entende-se que manter um relacionamento com os clientes 
mesmo após a compra é fundamental também para fidelizar e manter esses 
clientes. (ÁVILA E STECCA 2015). 
4.1 TAREFAS DE MARKENTING 
 De acordo com Ávila e Stecca (2015). As atividades de marketing podem 
passar por três diferentes estágios que aprofundaremos a seguir: 
Marketing empreendedor – grande parte das empresas são criadas por 
indivíduos com características empreendedoras, ou seja, por pessoas que 
identificam oportunidades, desenvolvem suas ideias e realizam suas visões com 
base na criatividade e inovação. É nisto que consiste o marketing empreendedor, 
de ações criativas e inovadoras das pessoas que criam seus negócios. (ÁVILA 
E STECCA 2015). 
Marketing profissionalizado – a partir do momento em que as empresas 
alcançam um maior sucesso nos seus negócios, elas passam a adotar e 
implementar práticas de marketing mais profissionais. E ainda muitas das 
empresas, cooperativas e organizações passam a contratar pessoas e empresas 
especializadas para auxiliar na administração dos negócios. (ÁVILA E STECCA 
2015). 
Marketing burocrático – a empresa com o marketing profissionalizado 
passa a adotar um marketing rotineiro e em processos estáveis, onde o foco é 
investigar relatórios de pesquisa de mercado a fim de maximizar suas relações 
com distribuidores e o desenvolvimento das campanhas publicitárias. Assim, 
muitas vezes a criatividade, a inovação e a paixão das empresas são 
esquecidas, ao contrário do que acontece no marketing de “guerrilha” 
apresentado no primeiro estágio, o marketing empreendedor. (ÁVILA E STECCA 
2015). 
4.2 ESCOPO DO MARKENTING 
 De acordo com Ávila e Stecca (2015). A área de marketing é percebida 
como a área responsável por desenvolver, promover e proporcionar bens ou 
serviços que satisfaçam as necessidades dos clientes. Portanto, o escopo de 
marketing é amplo e envolve bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, 
lugares, propriedades, organizações, informações e ideias. 
Bens – os bens ou produtos possuem a característica de tangibilidade e 
são predominantes na área de produção e de marketing. Em países 
desenvolvidos os bens como commodities, alimentos, artigos de vestuário, são 
os responsáveis por manter o setor econômico ativo. 
Serviços – com a evolução do sistema econômico a produção de serviços 
é cada vez mais frequente e diversificada. Caracteriza-se como serviço aqueles 
prestados por hotéis, médicos, advogados, locadores, empresas aéreas entre 
outros que ofertam um benefício em forma de serviço. 
Experiências – gerindo serviços e produtos, podem-se também criar e 
comercializar experiências. Por exemplo, passar uma semana em uma 
conferência sobre cooperativismo com grandes teóricos da área pode 
proporcionar um grande nível de experiência aos participantes. 
Eventos – dentro do escopo de marketing, há os profissionais 
responsáveis por planejar, organizar eventos, como aniversários da empresa, 
feiras comerciais, eventos esportivos entre outros. 
Pessoas – o marketing também pode assumir um foco em pessoas, é o 
chamado marketing de celebridades. Sabemos que hoje toda pessoa famosa ou 
que tem uma grande importância no meio artístico ou social possui um agente, 
ou um gerente pessoal vinculado a alguma agência de relações públicas. 
Lugares – o marketing também está presente na questão das cidades, 
regiões e países, pois há uma competição para atração de turistas, indústrias, 
novos moradores. Entre os exemplos de empresas de marketing de lugares, 
podemos citar especialistas em desenvolvimento econômico, agências de 
propaganda, imobiliárias. 
Propriedades – o conceito de propriedade consiste em direitos de posse 
de bens imóveis e de bens financeiros. Esses direitos podem ser comprados e 
vendidos e, por isso, há instituições que trabalham para quem procura comprá-
los, podemos citar nesse caso imobiliárias e instituições financeiras. 
Organizações – as organizações procuram trabalhar para construir uma 
imagem positiva para seu público. São comuns os anúncios de identidade 
corporativa que procuram maior reconhecimento público, a fim de competir com 
maior sucesso por um público maior. 
Informações – as informações podem ser geradas e comercializadas 
como um produto e representam um dos principais setores econômicos. Como 
exemplo, pode-se citar a internet, livros e enciclopédias que, por um determinado 
preço, vendem informação e conhecimento a quem adquire. 
Ideias – toda vez que adquirimos um produto ou um serviço, estamos 
adquirindo uma ideia, um conceito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CIÊNCIAS SOCIAIS 
 As ciências sociais se definem a partir da possibilidade de o homem 
contemporâneo entender a realidade social em que vive sob uma perspectiva 
científica. (SILVA, 2011). 
 A sociologia como ciência é vista por Mills (1965, p. 11) como um 
“conhecimento capaz de conduzir o homem comum a compreender os nexos 
que ligam sua vida individual com os processos sociais mais gerais”. A 
percepção que o homem comum tem da realidade social é marcada pelo seu 
cenário mais imediato, o do cotidiano, levando-o à formação de uma visão 
distorcida do todo. Segundo Mills (1965), a superação dessa condição de 
alienação se dá com o desenvolvimento do que chama de “imaginação 
sociológica”, que permite “usar a informação e desenvolver a razão”. (SILVA, 
2011). 
 O conhecimento científico se pauta na realidade concreta e é baseado na 
experimentação e não apenas na razão. É um saber que possui uma ordenação 
lógica e busca constantemente se repensar. A característica elementar do 
pensamento científico é a procura pela verdade através do desenvolvimento de 
métodos de análise e de uma linguagem objetiva que evite ambiguidades. 
(SILVA, 2011). 
 A sociologia geral, ainda no século XIX, a partir de autores clássicos como 
Comte, Durkheim, Weber e Marx, já refletia sobre a influência dos contextos 
sociais nos interesses de pesquisa e na formulação de teorias e métodos 
científicos, bem como analisava a função social da ciência e das consequências 
culturais e ambientais de suas práticas. (SILVA, 2011). 
 Esse tipo de sociologia também analisa o espectro de concepções sociais 
sobre o conhecimento científico. Em um dos extremos, estão as concepções de 
ciência como regime de saber teórico-prático, ética e politicamente neutro, 
derivado da racionalidade lógico-cognitiva pura e sustentado no valor da verdade 
objetiva, imune à subjetividade e a interesses externos. No outro extremo, 
encontra-se a concepção de ciência como conjunto de práticas contextuais e 
circunstanciais de busca de conhecimento, jogo resultante da interação entre 
fatores políticos, econômicos e sociais que, portanto, na essência, não difere de 
outras manifestações culturais, como a religião ou a arte. (SILVA, 2011) 
 A sociologia da ciência nasce no bojo do desenvolvimento de uma 
disciplina ainda mais ampla: a sociologia do conhecimento. Karl Mannheim, um 
de seus autores pioneiros, produziu suas principais obras entre 1930 e 1947. Ele 
considerava que, independentemente da categoria de conhecimento (incluindo 
as resultantes das ciências naturais e exatas), a produção seria invariavelmente 
definida no contexto de determinada experiência existencial e histórica, não 
sendo, portanto, possível atingi-la por razão a-histórica e universal, como 
queriam os herdeiros da tradição iluminista, entre eles os positivistas. (SILVA, 
2011). 
 A sociologia do conhecimento propôs a si mesmo conjunto de tarefas 
teóricas e de pesquisa que incluía: 1) investigação das relações entre 
pensamento e ação; 2) interpretação dos fatores não teóricos que determinam 
ou condicionam o conhecimento; 3) descrição de perspectivas intelectuais, em 
vários momentos históricos, sobre o condicionamento social do conhecimento; 
4) identificação dos segmentos sociaisque compõem os estratos intelectuais 
dedicados a determinada questão. (SILVA, 2011). 
 De Durkheim utiliza a noção da relação entre ordem social e cognitiva, ou 
seja, a compreensão de que a própria cognição humana, a maneira como se 
organiza a racionalidade, é socialmente definida. Isso, consequentemente, 
implica a impossibilidade de existirem racionalidades universais. Essa ideia é 
compartilhada por Mannheim, de quem o programa forte também empresta a 
proposta de estudar a associação entre os padrões de comportamento de 
determinado grupo detentor de saber e as ideias que esse grupo forma de si e 
da sociedade que o circunda. (SILVA, 2011). 
 
 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Este projeto integrado multidisciplinar tem como objetivo principal 
observar o quanto é importante a relação que a associam as disciplinas 
incluídas, a respeito da Epidemiologia, Bioestatística, Gestão de Markenting e 
Ciências Sociais sobre a instuição. A viabilização da otimização dos recursos 
disponíveis com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento prestado à 
população. Fortalecendo espaços de troca e de produção de conhecimento, 
voltado para uma melhor qualidade de trabalho e saúde. 
 A UBS Dr. Lélio Silva é uma instituição que oferece serviços 24 horas com 
atendimentos de caráter emergencial, com profissionais de saúde envolvidos na 
assistência social dos cidadãos, especialmente aquela direcionada para os 
atendimentos de ambulatorial. 
 Foram destacados pontos positivos pois a instituição tem seus valores e 
sua visão que são o tratamento e recuperação dos usuários que buscam 
atendimento, o órgão utiliza de matérias diversos para integralizar a eficiência no 
trabalho dos profissionais. 
 Por fim, consideramos o comprometimento da equipe no atendimento aos 
usuários em uma instituição pública que disponibiliza atendimento universilizado. 
Todas as formas e situações descritas validaram os conceitos teóricos 
ensinados pela UNIP, inserindo-me para assimilação do conteúdo ensinado 
pelas disciplinas em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
ARANGO, H. G. Bioestatística teórica e computacional. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan S.A., 2009. 
 
AVILA, Lucas Veiga; STECCA, Fabiana Letícia Pereira Alves. Gestão de 
Marketing. SANTA MARIA-RS. 2015. 
 
CAEVALHO, Mara Cynthia Ferreira de. Bioestatística. – São Paulo: Editora Sol, 
144 p. 2021. 
 
GOMES, Elainne Christine de Souza. Conceitos e ferramentas da 
epidemiologia – Recife: Ed. Universitária da UFPE, 83 p. 2015. 
 
ROUQUAYROL, M. Z; GURGEL, M.(Orgs.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio 
de Janeiro: história natural e prevenção de doenças. In: Medbook, 2013. cap. 2, 
p.11–24. 
 
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
 
ROUQUAYROL, M. Z.; GOLDBAUM, M.; SANTANA, E. W. de P. Epidemiologia, 
história natural e prevenção de doenças. In: ROUQUAYROL, M. Z; GURGEL, M. 
(Orgs.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. cap. 2, 
p.11–24. 
 
ROUQUAYROL, M. Z.; GOLDBAUM, M.; SANTANA, E. W. de P.Epidemiologia, 
ROUQUAYROL, M. Z; GURGEL, M. (Orgs.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio 
de Janeiro: Medbook, 2013. 
 
SILVA, Josefa Alexandrina da. Ciências Sociais. - São Paulo: Editora Sol, 2011. 
TRIOLA, M.F. Introdução a Estatística (Tradução). Rio de Janeiro: LTC, 1999.

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