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TELECOMUNICAÇÕES - REDES TELEFÔNICAS

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CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
JANINE BRÍGIDA SANTOS PACHECO LIMA 
JOÃO VITOR DIAS NASCIMENTO 
MICHEL DOUGLAS ARAÚJO DOS SANTOS 
 
 
 
 
REDES TELEFÔNICAS 
 
 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
Novembro/ 2018 
 
 
JANINE BRÍGIDA SANTOS PACHECO LIMA 
JOÃO VITOR DIAS NASCIMENTO 
MICHEL DOUGLAS ARAÚJO DOS SANTOS 
 
 
 
 
REDES TELEFÔNICAS 
 
 
 
Trabalho sobre “Redes Telefônicas” da disciplina 
Sistemas de Comunicação e Telecomunicação, turma 
N01, do curso de Engenharia Elétrica, ministrada pelo 
Prof. Cleiton José Rodrigues, na Universidade 
Tiradentes, como nota parcial da segunda unidade 
 
 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
Novembro/ 2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4 
2. OBJETIVOS..............................................................................................5
2.1. OBJETIVO GERAL.........................................................................5 
2.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS..........................................................5 
3. REDES TELEFÔNICAS............................................................................6 
3.1. APARELHO DE TELEFONE..............................................................6 
3.2. CENTRAL E REDES DE TELEFONIA...............................................8 
3.3. ESTRUTURA DA REDE TELEFÔNICA.......................................10 
3.4. TARIFAÇÃO.................................................................................11 
 3.4.1. TARIFAÇÃO POR MULTIMEDIÇÃO..................................12 
3.4.2. TARIFAÇÃO POR BILHETAGEM AUTOMÁTICA..............13 
3.5. PLANO DE NUMERAÇÃO..............................................................14 
3.6. SINALIZAÇÃO ................................................................................15 
3.6.1. SINALIZAÇÃO ACÚSTICA.................................................15 
3.6.2. SINALIZAÇÃO DE LINHA..................................................16 
3.6.3. SINALIZAÇÃO DE REGISTRO..........................................18 
3.6.4. SINALIZAÇÃO ASSOCIADA A CANAL..............................18 
3.6.5. SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM...............................19 
3.7. RDSI.................................................................................................20 
4. CONCLUSÃO ........................................................................................22 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O século XIX representa um importante avanço no campo das 
comunicações, sendo a criação do telefone em 1876, uma das maiores 
invenções de todos os tempos. A descoberta de Alexander Graham Bell, permitiu 
a comunicação a distância utilizando a voz, o que acabou gerando a criação 
outros meios de comunicação e, por conseguinte outras formas de transmissão 
de informações. 
Antes mesmo de compreender como funciona o sistema físico de 
telefonia, é necessário entender o fenômeno por trás da conversão das ondas 
sonoras em sinais de informações. O mais importante nesse processo é o canal 
de comunicação, uma vez que a transmissão dos dados só é possível por conta 
de um meio físico responsável por trafegar esses sinais até o destinatário. No 
caso da telefonia fixa, o meio físico é o canal a fio que receberá as ondas sonoras 
e converterá em sinais elétricos através de equipamentos chamados de 
transceptores. 
O sistema clássico de telefonia é compreendido como um meio 
transportador de informação, através da conversão das ondas sonoras em sinais 
elétricos, porém o novo modelo de telefonia vai muito mais além que isso. Com 
os grandes avanços nas telecomunicações, possibilitou que fossem 
implementadas no sistema de telefonia outros recursos de comunicações. O 
RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados) tornou possível que a telefonia 
permitisse também o envio de mensagens texto, fotos, áudios, vídeos, gráficos 
e outros dados, através da tão revolucionária internet. 
A rede de telefonia continua sendo uma das mais importantes formas de 
telecomunicações existentes nos dias atuais, mesmo com o avanço tecnológico 
nas telecomunicações, não tornou a rede de telefonia desnecessária, mas foram 
responsáveis por transformar as redes telefônicas como uma forma de 
comunicação moderno e muito mais amplo que os primórdios telefones, em um 
intervalo de tempo pequeno, menos que um meio século. 
 
 
5 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
• Apresentar em forma de seminário sobre as redes telefônicas. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Estudar sobre todos os assuntos que englobam o tema central, 
redes de telefonia; 
• Compreender a importância da rede de telefonia para as 
telecomunicações; 
• Estudar um artigo que tenha como assunto alguma parte 
importante do tema central; 
• Complementar todo o conhecimento já adquirido na disciplina 
sobre Telecomunicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. REDES TELEFÔNICAS 
A transformação das ondas sonoras em sinais elétricos é um dos 
fenômenos mais observados no estudo da telecomunicação. O ouvido 
humano é capaz de captar as ondas sonoras através do ouvido, o que causa 
uma sensação ao sistema nervoso. Essa onda é causada por um corpo, por 
exemplo, o autofalante. 
Em telefonia, a largura de faixa considerada satisfatória para a 
reprodução da voz é de 4 kHz. Nessa faixa, considera-se que é possível 
chegar a 80% da compreensão das palavras numa conversação, também é 
onde encontra-se a maior concentração de energia da voz. [2] 
 
3.1. APARELHO DE TELEFONE 
Os aparelhos telefônicos têm evoluído ao longo da história, embora os 
princípios utilizados por Alexander Graham Bell, tornaram possíveis criar novas 
funções nunca antes imaginadas. [1] Para haver a troca de informações a longas 
distâncias é necessário que haja conversão de sinal sonoro em elétrico, o 
processo inverso é realizado quando a informação chega ao seu destino final. 
[2] Além de realizar tal função, os aparelhos telefônicos são responsáveis por 
algumas funções como toque de campainha e indicar o estado da chamada. Nem 
sempre essas funções são realizadas de maneira independente, quase sempre 
é necessário a execução em conjunto com a central. [1] 
Para que a comunicação seja viável existem componentes que 
desempenham um papel específico durante o processo. Dentre eles estão os 
transdutores, sendo um transmissor ou microfone, e outro chamado de cápsula 
receptora. Basicamente, são responsáveis por receber a vibração da voz quando 
incide sobre o microfone, ao ser transformada em sinal elétrico, a mesma 
percorre o meio de transmissão chegando à cápsula receptora, onde o sinal é 
novamente convertido em ondas sonoras. [2] A Figura 1 mostra como se dá a 
ligação entre os dois transdutores. 
 
7 
 
 
Figura 1 – Ligação telefônica entre pontos. [2] 
 
Ao receber uma chamada é dado um sinal sonoro pelo aparelho avisando 
ao usuário que está sendo chamado. A campainha, como é chamada, é acionada 
por corrente alternada, é produzida nas centrais telefônicas em baixa frequência, 
geralmente 25 Hz. Um esquema de circuito simplificado de uma campainha é 
mostrado na Figura 2. [1] 
 
Figura 2 – Esquema de uma campainha. [1] 
 
A transmissão é feita através de um par de fios, os transdutores são 
lidados ao restante do circuito por um par de fios cada, é necessário que haja 
uma interface entre os fios dos transdutores, que são quatro, com os dois do 
aparelho telefônico. Dessa forma, faz-se o uso da híbrida, uma bobina indutora 
que também realiza o procedimento contrário. 
O uso do teclado tem a função de informar à central telefônica o número 
do assinante com quem desejamos falar. Existem no geral dois tipos de teclados, 
numérico e alfanumérico. Do tipo teclado decádico (disco ou teclas), em 
aparelhos mais antigoso modelo disco utiliza intervalo de aproximadamente 100 
ms para que, através de pulsos (10 pulsos por segundos), os dígitos sejam 
enviados à central. Com pelo menos 12 teclas, sendo dez enumeradas e duas 
 
8 
 
auxiliares (* e #), o modelo teclas possui um dispositivo sequencial e memórias 
reservado a fim de enviar à central, em sequência, os dígitos teclados pelo 
usuário. 
Um segundo tipo de teclado trabalha com duas bandas de frequências, 
baixa e alta, dentro da banda de voz, sendo que cada número é enviado em 
forma de combinação de duas frequências. Dessa forma, é possível enviar até 
doze tipos de informações à central telefônica. Cada linha é formada por uma 
frequência baixa, e cada coluna formada por frequência alta. As combinações 
são transmitidas, filtradas e decodificadas na central telefônica, esse tipo de 
teclado é chamado de dual tone multi-frequency (DTMF) ou multifrequencial.[2] 
A Figura 3 demonstra a representação de uma combinação de frequências. 
 
Figura 3 – Representação de combinação de frequências. [2] 
 
 
3.2. CENTRAL E REDES DE TELEFONIA 
Para promover a interligação de aparelhos telefônicos foram criadas as 
centrais telefônicas. Consiste num sistema capaz de realizar a comutação entre 
aparelhos de dois a dois. Os sistemas na época dos anos de 1920 eram 
compostos por mesa e telefonista, estes eram os elementos básicos das 
centrais. Com o surgimento das centrais automáticas as telefonistas foram 
extintas, sendo as novas capazes de interpretar os algarismos enviados pelos 
 
9 
 
aparelhos. As CPA, como são conhecidas as centrais digitais por programa 
armazenado, são responsáveis atualmente pelas comutações. 
As funções gerais de uma central telefônica é supervisionar, receber 
dígitos, alertar, transmitir informação, estabelecer e selecionar caminhos. São 
dois os sistemas que basicamente compõem essas centrais, sistema de 
comutação e sistema de controle. Comutação conecta centrais e assinantes por 
meio de relés ou comutação digital é responsável por sinalizar 
assinantes/centrais ou centrais/centrais. Já o controle administra a comutação 
para que haja conexão e sinalização corretas. 
De acordo com sua função na rede telefônica, é que se dá a classificação 
das centrais, são elas central local, central de trânsito que se divide em trânsito 
internacional, trânsito classe I, II, III e IV e por último Central Tandem. Todas elas 
são consideradas centrais públicas de comutação, tais centrais obedecem a uma 
hierarquia como é mostrado na Figura 4. [2] 
 
Figura 4 – Hierarquia das centrais públicas de comutação. [2] 
Há empresas que necessitam de canais de comunicação, para isso 
existem as centrais privadas como PABX (private autmatic branch exchange) e 
a KS. A primeira tem possibilidade de fornecer até 25000 portas configuráveis 
para ramais com recursos de controle, já a segunda é de menor porta e contra 
até 24 ramais com baixa capacidade de controle. 
 
10 
 
Os sistemas computacionais com controle por programa armazenado 
(CPA) são responsáveis por controlar as chamadas dos assinantes junto às 
centrais digitais. Através deste recurso foi possível oferecer serviços novos como 
por exemplo, chamada em espera e caixa postal. Toda comutação entre usuários 
é feita de forma digital, todas as informações de chamadas telefônicas são 
digitalizadas e multiplexadas no tempo, dessa maneira é possível obter conjunto 
de vias padronizadas, originadas das multiplexações de vários canais de 
informação. [2] 
 
3.3. ESTRUTURA DA REDE TELEFÔNICA 
A rede telefônica pode ser descrita como um sistema integrado de fios, de 
cabos, de terminais correspondentes aos aparelhos utilizados pelos usuários do 
sistema e de um vasto conjunto de acessórios, tudo isto com o objetivo de 
interligar os assinantes às centrais telefônicas e várias centrais entre si. Outro 
termo utilizado é sistema telefônico, que pode ser conceituado como o sistema 
que permite a comunicação de dois assinantes, através do telefone. [4] 
As principais redes telefônicas dentro do sistema telefônico são 
basicamente divididas em: Rede de Comutação, Rede de Acesso, Rede de 
Transmissão e Infraestrutura para Sistemas de Telecomunicações. 
A evolução da rede telefônica começa a partir do serviço telefônico básico 
como uma das estruturas de comunicações mais complexas e de maior 
capilaridade, com um portfólio de serviços denso e variado. A rede telefônica é 
composta pela rede longa distância, que inclui as centrais interurbanas e 
internacionais e os respectivos entroncamentos; a rede local, contendo as 
centrais e entroncamento em área urbana e o enlace de assinante, constituído 
pelos terminais e linhas de assinante; a rede de assinante, redes de alimentação 
primária e de distribuição secundária. 
As redes locais se dividem em redes de assinantes (que ligam os 
assinantes às estações telefônicas) e redes de entroncamentos (que interligam 
as estações locais). Por fim, as redes de assinantes podem ser classificadas em 
redes de alimentação (primárias), redes de distribuição (secundárias) e redes 
internas (terciárias). A linha do assinante é a conexão elétrica do telefone à 
 
11 
 
central telefônica. As centrais telefônicas são os equipamentos responsáveis 
pela conexão entre os diversos assinantes e têm como funções principais a 
gerência, distribuição, concentração, interligação e tarifação das chamadas 
produzidas pelos mesmos. A ligação física dos telefones às centrais de 
comutação é realizada através da rede de acesso e a interligação entre os 
equipamentos comutadores é realizada pelos sistemas de transmissão. [3] 
 
Figura 5: Arquitetura da rede local. [2] 
 
 Existem ainda sistemas secundários que fornecem apoio aos 
equipamentos de comutação e transmissão, são chamados de infraestrutura 
como torres de transmissão, aterramento, refrigeração e energia. [2] 
 
3.4. TARIFAÇÃO 
Um sistema de tarifação telefônica propõe-se a efetuar o registro e 
associar um custo correspondente a todas as ligações recebidas ou feitas, 
chamadas no jargão técnico de entrantes e saintes, respectivamente. Onde 
ocorre a cobrança aos assinantes pelos serviços utilizados pelo mesmo que é 
fornecido por uma empresa/concessionária. Alguns fatores, chamados dados de 
tarifação, são levados em consideração para realizar a tarifação em uma 
conexão telefônica: Duração da chamada, Distância entre os assinantes e Tipo 
de assinante. [4] 
No processo de tarifação, o sistema de comutação cria um registro de 
dados de tarifação para cada chamada. Esses dados são armazenados e, 
 
12 
 
quando atingem certo nível ou determinado período, transferidos para um centro 
de tarifação, que calcula a conta dos assinantes. Além do número do destino e 
da duração, outras condições influenciam a tarifação da chamada; classe de 
originação indica que o assinante deve ser tarifado pela chamada. Normalmente, 
a chamada é cobrada do assinante chamador. Entretanto, em alguns casos, é 
cobrada do assinante chamado; Índice de bilhetagem da mensagem é atribuído 
para cada destino de chamada; Data e hora o valor da tarifa varia sazonalmente 
com o horário e o dia; Número de serviços especiais chamada para serviços 
disponíveis ao assinante, como auxílio à lista telefônica. 
Os métodos de tarifação determinam como o sistema de comutação 
registra os dados de tarifação e podem ser: tarifação por multimedição e tarifação 
por bilhetagem automática. [2] 
 
3.4.1. TARIFAÇÃO POR MULTIMEDIÇÃO 
Existem dois tipos de tarifação por multimedição, a Multimedição por trens 
de pulsos, que tem base do tempo sempre fixa, ou seja, o período em que são 
enviados os pulsos é sempre o mesmo. A distinção entre as diferentes ligações 
é realizada através do número de pulsos enviados em cada período. Por 
exemplo, numa ligação para uma região próxima, a central envia para o contador 
do assinante apenas um pulso a cada períodode tempo, enquanto que quando 
a ligação é para uma região mais distante podem ser enviados vários pulsos e 
tem Multimedição por pulsos a intervalos variáveis, que como o nome sugere, a 
consideração sobre a distância das ligações é realizada através da variação do 
período do pulso enviado para o contador. Assim, numa ligação para uma área 
próxima, teremos um período entre pulsos menor e consequentemente um 
número maior de pulsos dentro do período total da conversação. [2] 
O assinante é conectado a uma central onde possui um contador 
associado, que é incrementado toda vez que se estabelece uma chamada. A 
incrementação do contador ocorre com a geração de pulsos de tarifação, cujo 
período varia de acordo com o tempo de ligação, a distância entre os assinantes 
chamado e chamador e a hora da chamada. Essa variação tem o nome de 
degrau tarifário. Existem dois tipos de pulsos por multimedição: 
 
13 
 
• Karlson puro (KP): nesse método a duração do 
período é variável, porém o primeiro pulso é enviado em um 
instante inteiramente ao acaso dentro do primeiro período. Isto 
ocorre, quando não se dispõe na central telefônica de uma base de 
tempo para cada usuário. Assim, a base de tempo fica funcionando 
continuamente e o usuário ao estabelecer uma ligação é que se 
liga a mesma. Neste método, o início da contagem dos períodos 
não coincide com o início da chamada, podendo-se ter em ligações 
curtas, chamadas não cobradas.; 
• Karlson Acrescido (KA): nesse método o primeiro 
pulso é dado logo no início da chamada, mas não é eliminado o 
pulso randômico que pode chegar a qualquer instante dentro do 
primeiro período; 
• Karlson Modificador (KM): nesse método o primeiro 
pulso gerado é anulado e a contagem começará a ser feita a partir 
do segundo pulso. 
 
3.4.2. TARIFAÇÃO POR BILHETAGEM AUTOMÁTICA 
 
É o processo de tarifação automática no qual as informações relativas às 
chamadas telefônicas são registradas em fita magnética ou mensagem 
impressa. As informações armazenadas são: número do assinante chamador, 
número do assinante chamado, data, hora e duração da conversação. Este 
sistema realiza automaticamente o que a telefonista fazia nos sistemas manuais. 
É um sistema bastante complexo e de custo muito elevado, sendo utilizado no 
caso de ligações interurbanas. 
Utilizando o método da bilhetagem automática é fornecido com as 
informações que foram passadas no parágrafo anterior, no mesmo contém 
dados aos quais são interpretados com base no código nacional dos assinantes 
e prefixo das centrais, possibilitando estimar a distância por meio do degrau 
tarifário e efetuar o cálculo da tarifação. [4] 
 
 
14 
 
3.5. PLANO DE NUMERAÇÃO 
O plano de numeração foi criado para obter a identificação e o acesso do 
assinante, por meio de um código numérico que tem classificação no plano de 
numeração nacional e internacional. 
O plano de numeração nacional é dividido em nove regiões, de 1 a 9, onde 
cada uma delas é composta por um ou mais estados, obtendo várias áreas 
numéricas. Cada área numérica é identificada por um dígito, não repetitivo, 
dentro da região numérica. As áreas numéricas são formadas por centrais 
telefônicas, que fazem parte da rede de telefonia pública nacional. Elas também 
recebem uma identificação numérica, de três ou quatro dígitos, denominada 
prefixo da central. O primeiro algarismo do prefixo (o mais significativo) deve ser 
diferente de 0 e 1, pois estes são utilizados para outras finalidades. O prefixo 
não se repete dentro de uma área numérica. 
Os assinantes de uma central local são identificados por números, que 
podem possuir sete ou oito dígitos, com a seguinte formação: numeração com 
sete dígitos: ABC-MCDU; numeração com oito dígitos: ABCD-MCDU. ABC e 
ABCD representam o prefixo da central; MCDU, milhar, centena, dezena e 
unidade. 
O plano de numeração internacional é usado também para separar cada 
país onde todos tem seu código próprio, formado por um, dois ou três dígitos. 
Existem também os códigos de serviços especiais, são números iniciados por 0 
e 1 não atribuídos aos assinantes. O algarismo 0 discrimina o fluxo de tráfego 
que se destina para fora da área numérica (tráfego nacional e internacional) e o 
1, os códigos especiais, que, segundo o CCITT (Comitê Consultivo de Telefonia 
e Telegrafia Internacional), devem ser compostos por três dígitos (1XY). 
O objetivo dos códigos especiais é proporcionar o acesso aos serviços e 
às informações de utilidade pública, designados por números curtos e de fácil 
memorização. Alguns serviços são gratuitos e outros tarifados. No Brasil 
utilizamos os códigos especiais para acionar serviços da operado, como 
reclamações, informações dentre outras coisas; serviços públicos, horário, 
farmácias de plantão entre outros serviços compostos nessa área; e o serviço 
 
15 
 
de emergência o qual é o mais utilizado por motivos óbvios, como acionar o 
corpo de bombeiro, ambulância em caso de urgência, defesa civil e a polícia. 
As chamadas são classificadas em: chamada local ocorre dentro de uma 
área numérica; chamada de longa distância (DDD) ocorre entre áreas 
numéricas, dentro do mesmo país. O assinante chamador deve discar o prefixo 
nacional 0 antes da identificação de destino, indicando à central que a chamada 
é para fora da sua área; chamada internacional (DDI) ocorre entre países. O 
assinante chamador deve discar o prefixo internacional 00 antes da identificação 
de destino, indicando à central que a chamada é para fora do país. 
Para possibilitar a escolha da operadora de serviço de telefonia, a Agência 
Nacional de Telecomunicações (Anatel) designou um código de acesso para 
cada operadora. Utilizado em chamadas de longa distância e internacionais, o 
código de acesso deve ser discado depois do prefixo nacional 0 (DDD) ou 
internacional 00 (DDI). [2] 
 
3.6. SINALIZAÇÃO 
A sinalização é um termo genérico utilizado em telefonia para a troca de 
informações entre dois elementos da rede, podendo ser entre terminais e central 
e entre centrais. Quando a sinalização é entre assinantes e centrais, divide-se 
entre sinalização de assinante e sinalização acústica (tons diversos e 
campainhas). Já quando tratar-se da sinalização entre centrais, pode ser 
associada a canal (sinalização de linha e registro e de registro) e sinalização por 
canal comum SS7. [5] 
 
3.6.1. SINALIZAÇÃO ACÚSTICA 
A sinalização acústica consiste de uma série de tons audíveis emitidos 
pela central ao aparelho telefônico como tom de discar, corrente de toque (toque 
do telefone), tom de controle de chamada (som da chamada para outro telefone), 
tom de ocupado e o tom de número inacessível. [5] 
 
16 
 
 
Figura 6: Características dos sinais acústicos. [5] 
 
3.6.2. SINALIZAÇÃO DE LINHA 
 
A sinalização de linha é a troca de informações entre circuitos 
denominados de juntores localizados nas centrais. Os juntores são utilizados 
para supervisionar as linhas de junção entre duas centrais que são utilizadas 
para troca de informações dos órgãos de controle (sinalização de registro) e 
pode também servir como caminho de voz. [5] Exemplos de sinalizações de linha 
são: iniciar os procedimentos de ocupação e liberação de juntor, informar a 
colocação e a retirada de fone no gancho do assinante (chamado para fins de 
tarifação) e todas as demais fases da chamada. [2] 
 
Figura 7: Ligação de centrais com juntores. [2] 
 
Os sinais de linhas podem ser classificados de acordo com sua direção, 
tendo o sinal para frente e o sinal para atrás, cada qual responsável por distintos 
 
17 
 
sinais. No sinal para frente, compreende quando ocorre no sentido do chamador 
A para o chamado B, tendo os sinais de ocupação, confirmação de ocupação, 
rechamada, desligar para frente e/ou desconexão. Já o sinal para trás é o oposto, 
como exemplo, tem os sinais de atendimento, confirmação de desconexão, 
desconexão forçada,desligar para trás, bloqueio, tarifação e falha. 
A sinalização de linha pode ser implementada de acordo com 4 variantes: 
E + M pulsada, E + M contínua, corrente contínua e codificação digital R2. A 
sinalização E + M é utilizada nos circuitos com equipamentos de transmissão 
multiplex analógico (FDM) ou multiplex digital (TDM), na sinalização de corrente 
contínua é utilizada diretamente em um par de condutores metálicos, por fim a 
sinalização digital R2 é utilizada quando o circuito de transmissão adota a técnica 
PCM. 
A sinalização E + M pulsada é utilizada entre centrais interligadas a longa 
distância por sistema de multiplexação e transmissão, devido à inviabilidade 
econômica da interligação a dois fios. Os entroncamentos são realizados através 
de circuitos a seis fios, onde esses dois fios são para transmissão da voz, dois 
fios s para recepção da voz, um canal de sinalização para envio de sinalização 
de linha (fio M) e um canal de sinalização para recepção desinalização de linha 
(fio E). [5] 
 
Figura 8: Juntores em sistemas analógicos utilizando a sinalização E + M 
pulsada [2] 
 
 
18 
 
Na sinalização R2 digital, utiliza-se dois bits de sinalização para frente (af 
e bf) e dois bits de sinalização para trás (ab e bb). Esses bits são usados na troca 
de informações entre os juntores com enlace da transmissão digital PCM e 
transmitidos por um intervalo, chamado intervalo de sinalização (IT 16). 
 
3.6.3. SINALIZAÇÃO DE REGISTRO 
A sinalização que compreende a troca de informações sobre os 
assinantes entre órgãos de controle das centrais, por exemplo: número, tipo, 
condições, entre outros, são chamadas de sinalização de registro. Alguns dos 
tipos de informações são: identificação do assinante chamado, estado 
operacional do assinante chamado, categoria do assinante chamador, 
identificação do assinante chamador e estado operacional dos órgãos envolvidos 
na chamada. [2] 
 
3.6.4. SINALIZAÇÃO ASSOCIADA A CANAL 
As sinalizações de linha e de registro fazem parte do que chamamos de 
sinalização associada a canal, também utilizado para a transmissão de voz 
(conversação). Como desvantagens nesse tipo de sinalização, temos: 
• Impossibilidade do envio de códigos por um enlace relacionado a canais 
de voz, por conta de cada enlace transportar seu próprio circuitos; 
• Impossibilidade do envio de informação não relativa aos dados, pois os 
códigos formados por pares de frequência foram um quadro limitados de 
significados; 
• Uma chamada requer numerosas trocas, por conta do tratamento 
sequencial; 
• Impossibilidade da sinalização em conversação; 
 
19 
 
 
Figura 9: Esquema de uma sinalização associada a canal. [2] 
 
3.6.5. SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM 
Além da sinalização associada a canal, temos também a sinalização por 
canal comum, quando a sinalização contém um canal de comunicação dedicado 
à sinalização, interligando os sistemas de processamento das centrais 
envolvidas na conexão, independentemente dos outros canais existentes para o 
transporte de voz e dados comutados. Os caminhos usados pela sinalização e 
pelo tráfego de voz e dados são separados, resultando no desmembramento da 
rede telefônica em duas: rede de sinalização e rede de conexão de circuitos. [2] 
 
Figura 10: Esquema da sinalização por canal comum. [2] 
 
A rede de sinalização por canal comum é independente da rede de 
telefonia, e os sinais são transferidos utilizando comutação de pacotes (64 kbps). 
Cada componente da rede de sinalização SS7 é chamado de ponto de 
sinalização, com funções básicas e cada uma dessas funções tem um tipo de 
ponto de sinalização correspondente: 
 
20 
 
• Service switching point (SSP) ou ponto de serviço (PS): enviar e 
receber as informações (corresponde às centrais de comutação 
telefônica); 
• Signal transfer point (STP) ou ponto de transferência de sinalização 
(PTS): rotear ou transferir as informações; 
• Service control point (SCP): permitir o acesso a banco de dados 
centralizados. 
Cada ponto da rede de sinalização possui um endereço chamado point 
code, que permite que um ponto da rede acesse outro ponto e cada rede SS7 
possui três modos de operações: modo associado (transportadas em uma rota 
que consiste de um enlace direto), modo não associado (composta por mais de 
um enlace de sinalização) e o modo quase associado (modo particular do não 
associado). [2] 
 
Figura 11: Modos de operação da rede de sinalização SS7. [2] 
 
3.7. RDSI 
A Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) ou Integrated Services 
Digital Network (ISDN) representa uma nova rede, pensa ainda na década de 
70. O melhor conceito para uma RDSI é uma rede digital integrada de telefonia, 
que proporciona conectividade digital, para suportar uma variedade de serviços 
vocais e não vocais, aos quais os usuários têm acesso de um conjunto limitado 
de interfaces padronizada. Essa rede digital é capaz de transmitir comunicações 
de voz e dados por uma única linha telefônica usando cabo de par trançado 
 
21 
 
convencionais e baratos. Abaixo, as imagens apresentam os dois tipos de redes 
e todas as características que demonstram a importância e necessidade da 
RDSI. [3] 
 
 
Figura 12: Comparação das redes isolada e única. [3] 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Levando em conta tudo que foi exposto, graças à evolução e descobertas 
na área das telecomunicações, atualmente é possível estabelecer a 
comunicação de usuários de redes telefônicas no mundo inteiro. Desde as 
descobertas de Alexander Graham Bell até os mais modernos aparelhos 
telefônicos, a voz humana tem sido convertida e transmitida como sinal elétrico, 
em faixas de frequências que conservam os parâmetros definindo as 
características das ondas sonoras. 
Afirmamos que a rede telefônica é o ponto central para ocorrer uma 
comunicação entre os assinantes, ao qual é composta por um sistema integrado 
de fios, cabos e terminais, o mesmo fornece um vasto conjunto de acessórios 
onde é interligada à central telefônica. Importante ressaltar que a telefonia fixa 
foi uma grande e talvez a mais importante entre todas as descobertas no ramo 
de telecomunicações, uma vez que a invenção do telefone inspirou outras formas 
de tecnologia de comunicações. Mesmo com o desuso dos aparelhos de telefone 
fixo, com a implementação da RDSI, a rede de telefonia continua sendo uma 
peça importante nos meios de comunicação, uma tecnologia que tem sido 
aperfeiçoada ao longo dos anos. 
Contudo, a rede telefônica é basicamente, um sistema telefônico que se 
divide em: rede de comutação, rede de acesso, rede de transmissão, 
infraestrutura para sistemas de telecomunicações, por meio desses sistemas de 
redes podemos interligar os assinantes. Sendo hoje a rede de telefonia não só 
usada para transporte de voz, mas também transportando outros dados como 
imagens, gráficos, documentos, vídeos, entre outros, facilitando cada vez mais 
a comunicação. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
[1] MATOYAMA, Professor. Telefonia: Rede Digital de Serviços Integrados. 
Unicamp. 2004. cap. 2, p. 14-32. Disponível em: 
<http://www.dt.fee.unicamp.br/~motoyama/ee981/apostilas/Capitulo2.pdf>. 
Acesso em: 25 out. 2018. 
[2] REDES Telefônicas. In: DE CARVALHO, Álvaro Gomes; BADINHAN, Luiz 
Fernando da Costa. Eletrônica: Telecomunicações. São Paulo: Fundação Padre 
Achieta, 2011. cap. 8, p. 135-156. v. 5. Disponível em: 
<http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica5.pdf>. Acesso em: 25 out. 
2018. 
[3] SOUZA, Fábio. Tópicos em Telefonia. IFSC. 2006. Disponível em: 
<http://www.sj.ifsc.edu.br/~fabiosouza/Tecnico/Subsequente/Topicos%20em%2
0Telefonia/Plano%20de%20Tarifacao.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2018. 
[4] TUDE, Eduardo; SOUZA, José Luiz de. Tarifas. 2004. Teleco. Disponível em: 
<http://www.teleco.com.br/pdfs/tutorialtuso.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2018. 
[5] MATOYAMA, Professor. Telfonia: SinalizaçãoTelefônica. Unicamp. 2004. 
Cap.7, p.169-184 Disponível em: 
<http://www.dt.fee.unicamp.br/~motoyama/ee981/apostilas/Capitulo7.pdf>. 
Acesso em: 02 nov. 2018.

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