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17/09/2022 19:34 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738600&cmid=32655 1/3 Painel / Meus cursos / TCPT / Unidade III / Exercício de Fixação Unidade III Iniciado em sábado, 17 set 2022, 19:33 Estado Finalizada Concluída em sábado, 17 set 2022, 19:34 Tempo empregado 57 segundos Notas 6,00/6,00 Avaliar 100,00 de um máximo de 100,00 Comentários Parabéns, você completou seus exercícios de fixação! Questão 1 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Seu cliente foi acusado pela prática de homicídio doloso. Confessa ter matado porque a vítima era um desafeto seu, violento e perigoso e, quando do fato, acreditou que seria morto pela vítima, já que se aproximou rapidamente, de maneira brusca e agressiva. No caso, a defesa correta deve ser: a. O seu cliente deve ser absolvido com base no erro de proibição indireto inevitável, uma vez que acreditou estar agindo amparado por uma descriminante putativa que não existia, mas era verossímil mediante o comportamento da vítima. b. O acusado deve ser absolvido, pois presente o erro de tipo permissivo inevitável, previsto no art. 20, §1º, CP. Tal erro recai sobre os pressupostos fáticos da causa excludente, no caso, uma situação imaginária de legítima defesa, afastando a própria tipicidade. Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Portanto, o erro de tipo permissivo, segundo o CP, exclui o dolo e a culpa, afastando a tipicidade da conduta (erro invencível). c. O caso é de erro de proibição direto, pois o agente acreditava ser lícita a sua conduta em legítima defesa, quando na verdade atuou com culpa imprópria, devendo responder por homicídio culposo. d. Seu cliente deve ser absolvido mediante a exclusão da culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa, uma vez que não se poderia exigir dele outro comportamento diante das circunstâncias. https://posesa.online/moodle/my/ https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=982 https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=982#section-3 https://posesa.online/moodle/mod/quiz/view.php?id=32655 17/09/2022 19:34 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738600&cmid=32655 2/3 Questão 2 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 3 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 4 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Caso o seu cliente esteja sendo acusado de um crime em que ele violou um bem jurídico alheio para proteger um bem jurídico próprio, a linha de defesa a ser alegada é: a. Ele não pode receber pena, uma vez que no confronto entre bens jurídicos exclui-se a culpabilidade, na hipótese do sacrifício de um bem jurídico de menor valor para salvar um de maior valor, devido à inexigibilidade de conduta diversa. b. Ele não pode ser considerado culpado se não ter a potencial consciência da ilicitude que exclui o fato típico; no entanto, se tiver tal consciência, configura-se a ilicitude e, consequentemente, o injusto penal sobre o qual recai a pena. c. Se o seu cliente tiver se voltado contra um perigo atual, ele deve receber o benefício da legítima defesa, uma vez que o perigo iminente é reservado para o estado de necessidade. d. Se o seu cliente não tiver provocado o perigo e não tiver cometido nenhum excesso (seja doloso ou culposo), poderá ele alegar estado de necessidade, seja defensivo ou agressivo, dependendo das circunstâncias do caso concreto. Se tiver atuado com excesso, ele poderá invocar a excludente de ilicitude para os atos que praticou dentro dos limites legais; o excesso, contudo será imputado a ele. O estado de necessidade só pode ser invocado por quem não deu causa ao perigo e desde que não tenha agido com excesso. Se tiver dado causa ao perigo e tiver agido com excesso, não fará jus a causa justificante. Com relação aos crimes omissivos, não se pode afirmar que: a. Os crimes omissivos próprios são aqueles previstos na Parte Especial do Código Penal ou na legislação extravagante e preveem a omissão (descumprimento do dever de agir) no próprio tipo. b. Nos crimes omissivos impróprios, a omissão só pode ser atribuída ao garantidor, que possui um dever especial de cuidado. Isto é, o agente devia e podia agir no caso concreto, buscando evitar o resultado. Nesta hipótese, o garantidor responde como se tivesse praticado o crime que ele podia e devia evitar. c. O art. 13, §2º, CP, é uma norma de extensão, ou seja, apesar de estar prevista na parte geral, ela se estende até a parte especial para formar o juízo de tipicidade. Assim, é possível afirmar que a norma do crime omissivo impróprio é proibitiva, mas se consuma por omissão do garantidor que podia e devia agir para impedir o resultado. d. Nos crimes omissivos impróprios ou “comissivos por omissão”, a omissão só pode ser atribuída ao garantidor que possui um dever especial de cuidado. Contudo, ele só pode responder pela omissão e não pelo crime praticado por outra pessoa, uma vez que isso seria atribuição de responsabilidade objetiva (vedada no direito penal). Nos crimes omissivos impróprios o garantidor responde pelo crime praticado por outra pessoa como se ele mesmo tivesse realizado a conduta. Com relação ao tipo culposo, marque a questão verdadeira: a. Fica a critério do juiz, diante de um caso concreto, estabelecer se o agente agiu obedecendo ou não ao seu dever objetivo de cuidado. b. A culpa consciente exige, como um dos seus elementos, a previsibilidade, que é a probabilidade efetiva de prever o resultado lesivo. Para que exista o tipo de injusto culposo, o resultado deve ser previsível. A diferença entre as espécies de culpa é que na culpa consciente o agente prevê o resultado previsível, enquanto na culpa inconsciente o agente não prevê o que lhe era previsível. c. A diferença entre culpa consciente e inconsciente está no fato de que, nesta, o resultado é imprevisível. d. Haverá crime culposo ainda que a conduta tenha somente exposto a risco de lesão o bem penalmente protegido. 17/09/2022 19:34 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738600&cmid=32655 3/3 Questão 5 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 6 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Se o seu cliente estiver sendo acusado de um crime no qual ele alega ter se voltado contra uma injusta agressão, a defesa correta será a legítima defesa, salvo: a. Se ele atuou contra uma injusta agressão, se valendo moderadamente dos meios necessários, ainda que ele tenha utilizado um instrumento com maior capacidade lesiva do que aquele utilizado pelo agressor. b. Se ele tiver ultrapassado os limites da moderação, que consiste em uma análise das circunstâncias do caso concreto, uma vez não ser possível definir de antemão (legalmente) o limite necessário para repelir a injusta agressão. c. Se ele se voltou contra uma injusta agressão iminente, uma vez que a legítima defesa não permite que o sujeito se volte contra uma situação que ainda não aconteceu, pois isso ampliaria a esfera de atuação subjetiva, acarretando episódios de vingança encobertos pela suposta licitude do fato. De acordo com o Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Ou seja: o sujeito pode agir em face da injusta agressão atual ou iminente. d. Se ele se voltou contra uma injusta agressão, ainda que excedendo os limites do uso moderados, desde que comprove ter ele perdido o controle em face do nervosismo gerado pela situação (excesso exculpante). Marque a questão correta sobre a legítima defesa:a. A legítima defesa só pode ser utilizada como um recurso extremo, diante da impossibilidade da vítima não ter a chance de se valer do amparo estatal na proteção de um bem jurídico, seu (ou de terceiro), consistindo em uma exceção ao monopólio do uso da força pelo Estado. A legítima defesa só pode ser utilizada na impossibilidade de o agente não ter recurso à proteção do Estado, pois caso contrário atuaria de maneira vingativa ou com exercício arbitrário das próprias razões (Art. 345 CP). b. A legítima defesa só pode ser invocada quando a vítima está sofrendo uma ameaça atual (que está acontecendo), pois permitir a sua atuação em face de um perigo iminente causaria injustiças, já que a vítima estaria agindo em face de uma sensação de perigo que na verdade pode não existir. c. A legítima defesa só pode ser praticada por particulares, pois se o agente público atuar para proteger a si mesmo ou terceiros de um perigo (ex: policial), ele atua amparado pelo estrito cumprimento do dever legal. d. A legítima defesa só pode ser aplicada sobre bens jurídicos relativos a integridade psicofísica e de propriedade, e não sobre bens jurídicos relativos à direito de imagem ou liberdade individual, por serem intangíveis. ◄ UNIDADE III - MATERIAL DE APOIO II Seguir para... AULA 10 - CULPABILIDADE ►
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