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Deuses Germanos Nordicos

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Deuses Nórdicos / Germânicos 
Pesquisa e tradução: Marcelo Moura (Cello) 
Fontes e Agradecimentos: 
Paulo (Aesgaard), Gullveigg (Ljosalfaheim), Johnny Langer 
(Celtas-Vikings), ao site Valhöll e ao livro Deuses e Mitos do 
Norte da Europa (H.R.Ellis Davidson). 
 
Aegir (Eagor - Egir): 
Deus do mar agitado, esposo de Ram. É um dos Vanir, isto é, um dos deuses do elemento 
líquido ligado à natureza. 
Alcis: 
Deuses Gêmeos, que segundo Tácito, eram venerados pelos Germanos. 
 
Alemano: 
Herói dos antigos germanos, elevado a categoria de um deus. 
 
Angrboda: 
“Pressagiadora do Sofrimento”, gigante com quem Loki gerou monstros. 
 
Audumbla 
”Preciosa Vaca sem chifres”, filha do Caos e de Ginnungagap e mãe dos deuses e gigantes. 
Do seu ubre corria abundante leite, alimento dos gigantes. Para se nutrir, pôs-se ela a 
lamber blocos de gelo e no fim de três dias, fez sair deles seu filho Buro (o procriador) que, 
por seu turno, deu luz a Bor. 
 
Baduhenna 
Baduhenna é uma obscura deusa Frisian associada com a guerra. O historiador Romano 
Tácitus menciona uma floresta dedicada para Baduhenna, na qual 900 soldados Romanos 
foram massacrados pelos Frisians. O nome Baduhenna provavelmente vem de “deusa da 
batalha”. O primeiro elemento parece ser relatado no Germanico *badwa-, battle - batalha. 
O final -henae é achado em nomes para grupos de matronas inscritas em altares “votive” 
(algo como as de Berguiahenae). 
 
 
Balder (Baldur/Baldr) 
Filho de Odin (All Father) e de Frigga (a terra cultivada) era o deus mais amado de todo o 
Asgaard. Habita Breidablick, palácio de ouro e de paz onde recebe os virtuosos. É o deus 
da luz (de Bal-luzente), o mais brilhante dos Ases e o mais belo dos deuses. Após ter 
sonhos sobre uma cama e uma cadeira no Hel (Baldr´s Draumar), será morto por seu irmão 
Hoder (deus cego do inverno), por insinuações de Loke, “renascerá” no fim do mundo, 
após o grande crepúsculo dos deuses (Ragnarok), para reconstruir o céu. Desposou Nana, 
de quem teve Forsetes, deus da justiça e da paz, que habita o palácio Glatnir. Diz uma lenda 
que Balder, tendo surpreendido a formosa Nana, filha de Sevaro, a se banhar em um regato, 
por ela se apaixonou, e pretendeu-a para esposa, na ausência do noivo Hothero. O repúdio 
da donzela deu lugar a um combate entre os rivais, no qual os deuses se colocaram ao lado 
de Balder. Hothero, com sua espada mágica, fez cair o martelo das mãos de Thor, pôs em 
fuga os deuses, e saiu vencedor. Segundo outra lenda, Balder e Hothero disputavam, entre 
si, a posse da Dinamarca e, na luta, Hothero foi vencido; mas, vindo a saber que a 
extraordinária força de Balder provinha de determinado alimento, ingeriu-o também e, com 
o auxílio do seu cinturão mágico, conseguiu sair vencedor em segundo combate. 
 
Baugi 
Irmão de Suttung, o gigante que possuia o hidromel da inspiração. 
 
Bestla 
Uma Giganta de grande importância. Filha de Ymir, esposa de Borr, mãe de Odin, Ville e 
Vê. 
 
Beow (Beaw) 
Nome que aparece em genealogias de reis anglo-saxões, considerado por alguns uma 
divindade pagã da fertilidade. 
 
Bergelmir 
Gigante que sobreviveu à inundação causada pelo sangue de Ymir, sacrificado. 
Beda 
Beda é uma deusa associada com o “þing” (assembléia legislativa Germânica). Ela é uma 
das duas “Alaisiagae” (mais parecido com “as veneradas”), que estão em três inscrições 
próximas ao muro de Hadrians em Cumbria. O nome Beda é de origem Frisian e 
relacionado com o verbo Anglo-Saxão “biddan”, "para perguntar" ou "para comandar". 
Frisians chamavam uma convenção “þing” ou um “Bodþing”. 
 
 
 
 
Bragr (Bragi/Brego) 
Deus da poesia, a quem Óðinn proporcionou a maior parte do hidromel dos poetas: daí a 
arte dos Skálds ser conhecida na Escandinávia pelo seu nome. É o esposo de Iðun, deusa da 
juventude. Bragr é renomado por sua sabedoria, eloqüência e comanda da língua. 
 
Bil 
Bil é uma deusa a qual a imagem pode ser parecida com a lua. O nome Bil pode ser 
relacionado no Nórdico Antigo sendo “um momento”. 
 
Boe (Bous) 
Filho de Odim e Rind, segundo Saxo, que vinga a morte de Balder. 
 
Bor (Borr) 
Filho de Buri e pai de Odim. 
 
Buro (Buri) 
Primeiro deus nascido de um bloco de gelo lambido pela vaca Audumbla e o primeiro 
inimigo dos gigantes de Ymir (primeiro gigante nascido de Ginunngagap). Deu a luz ao 
deus Bur (Borr) e sua linhagem de Aesir. 
 
Burorina 
Burorina é o nome da deusa achada em uma pedra “votive” em Domberg na Holanda. 
Presumesse que ela é a deusa local. Nada específico é conhecido sobre ela. 
 
Brynhild (Brynhilds) 
Valquíria e Princesa, amada por Sigurd o Volsunga, mas casada com o rei Gunnar. Matou-
se no fogo quando Sigurd foi morto. 
 
Deduska Domovoj 
O "avô da casa", divindade doméstica dos eslavos. 
 
Donar (Donnar) 
Divindade entre os germanos do Sul. Correspondia a Hércules ou a Júpiter. Os soldados 
germanos chamavam-no "Hércules barbatus" por causa da sua grande barba. Possuía uma 
arma, um Martelo (Mjolnir). É o mesmo Thor dos germanos do Norte (mais informações 
em Thor). 
 
Eir 
Eir é mais conhecida por sua habilidade de cura. O nome Eir está ligado a "socorro" ou 
"piedade" no Nórdico Antigo. 
 
Eostre/Ostara 
Eostre (Anglo-Saxão) ou Ostara (Antigo Alto Germano) é uma deusa ao qual é dado o 
nome do festival da Primavera da Páscoa (Easter). O mês de Abril era também chamado em 
sua honra como “Eosturmonað”, “OHG Ostarmanoth”. Na Mitologia Teutônica, Grimm 
nos conta que o nome Anglo-Saxão de Eostre é relacionado com o advérbio do Antigo Alto 
Germano ostar expressando movemento em direção ao sol nascente. "Ostara, Eostre parece 
por esta razão ter sido uma divindade da alvorada radiante, da luz “upspringing”, um 
espetáculo que trás contentamento e benção, o qual o significado poderia ser facilmente 
adaptado para o “dia da ressurreição do deus cristão”. É da lenda de Eostre que vem a 
simbologia do coelho e o ovo dados na época da Páscoa. 
 
Fenris 
O lobo, filho de Loki, que foi aprisionado por Tir, e se libertou no Ragnarok para devorar 
Odim. 
 
Fimmilena 
Fimmilena é uma deusa associada com o “þing” (assembléia legislativa Germanica). Ela é 
uma das duas “Alaisiagae” (mais parecido com "as veneradas"), que estão em três 
inscrições próximas ao muro de Hadrians em Cumbria. O nome Fimmilena aparece para ser 
relateda no termo lagal Frisian Fimelþing. O exato sentido deste termo é incerto, mas pode 
ser interpretado como uma "assembléia móvel". 
 
Forseti 
Deus da justiça. Filho de Baldr e Nanna. Seu palácio é Glitnir. Os deuses respeitam suas 
sentenças que soluciona qualquer desavença, logrando reconciliar a todas as partes. 
Venerado na Frísia. 
 
Frea 
Divindade que presidia ao casamento entre os germanos. 
 
Frey (Freyr - Frei) 
Filho de Njord e um dos Vanirs, o principal deus da fertilidade na Noruega e Suécia. 
 
Freyja (Freya - Freia) 
Freyja é mais conhecida como uma deusa sexy da beleza e sedução. Tal como, ela é a mais 
popular deusa do Panteão Germânico nos dias atuais. Freyja é creditada com o 
conhecimento do seiðr, a forma mágica também associada com a sexualidade feminina. 
Como muitas mulheres de alta classe, ela tem um gosto por ouro e jóias. Ela é também 
fortemente associada com a guerra e a batalha. 
 
Freya é considerada uma mestra de Amor e Paixão. Nela há uma certa amabilidade 
acolhedora e uma ferocidade inegável. Ela é a chama do desejo, a ternura do toque, e o 
combustível de suas próprias faíscas. Ela é a Deusa que é a força selvagem da paixão e do 
êxtase. Ela se aceita e também entende seu poder. Não é desconhecida ao usar sua 
sensualidade para conseguir o que quer, controlando alguém, ou obtendo algo em troca, o 
que podemos chamar de "jogo de interesses". Ganhar o colar Brisingamen dos 4 anões que 
o fizeram é um exemplo, e bem conhecido nas lendas. Ela esbanja desejo por quatro noites , 
cada uma com um anão, almejando o Brisingamen um símbolo antigo de fertilidade. Este 
colar às vezes é visto hoje em dia como a personificação de sua força sobre o mundo 
material,embora têm sido o emblema da "Deusa - Terra" desde os tempos mais remotos. 
No entanto, Ela não é "fácil". Ela escolhe com quem quer ficar, e não é considerada posse 
de ninguém. As poucas tentativas onde acordos foram feitos em troca da mão de Freya 
foram não apenas em vão, mas também prejudiciais em grande escala àqueles que 
reclamavam sua presença, apenas para garantir a presença Dela entre o Aesir. Seu caminho 
um tanto errante e seu jeito sensual muitas vezes trouxeram à ela acusações de que estava 
dormindo com todos os Deuses em "rodízio', obviamente farpas do"causador de problemas" 
Loki. Em algum ponto Freya chega a escolher um marido a quem ama, conhecido por 
Odur. Eles pareciam felizes e encantados um com o outro, mas seu desejo errante certa hora 
aparentemente toma o controle, e ele se afasta e desaparece por um período desconhecido. 
A história fala de sua miséria e de suas lágrimas derramadas que, o tomar contato com a 
Terra, transformam-se em ouro, e ao tomar contato com as águas, transformam-se em 
âmbar. Freya voa por muitas terras e mundos procurando por ele, e após muitos anos o 
encontra ao Sul, deitado sob árvores de murta florescentes. Restituído seu amor, voltaram 
pra casa de mãos dadas e Freya sorria novamente como se fosse uma noiva cheia de 
felicidade. É por causa deste dia que uma arte da cultura nórdica usa murta em grinaldas de 
virgens. As mulheres muitas vezes recorriam a Ela para atrair um amante, para ter filhos e 
se reuniam em Walpurgia (30 de Abril) nos rituais de amor e oração. Ela também é a 
patrona da virgem tornando-se amante e preservando a paixão entre os amantes. Traços de 
Freya são·encontrados ainda hoje em dia, dela vem à palavra Friday sexta - (feira), que leva 
seu nome e seu dia sagrado. Gatos e andorinhas, previamente mencionados, estão entre 
aqueles que podem ser considerados sagrados a Ela 
 
Frigg (Frigga/Fríge/Friga/Frija) 
Frigg é a deusa que é conhecida como a esposa de Oðin/Wodan e mãe de Baldr. Ela é 
associada com uma extensa variedade de funções incluindo: protetora familiar, trabalhadora 
têxtil, adversária implacável, dona de casa e sedutora. Embora muitos estudiosos dos 
mitos Nórdicos retratam Frigg como a parceira fiel de Oðin's, nas fontes originais ela é 
infiel com seu marido em um número de ocasiões (“Lokassenna”). O nome Frigg é narrado 
no Antigo Saxão fri e no Anglo-Saxão freo, o que simplesmente significa “mulher”. 
Como esposa de Óðinn; era a deusa principal, confundida por vezes com a deusa Freyja, na 
mitologia Meridional, as duas divindades estão fundidas numa só, prendendo-se, quanto ao 
nome, a Freyja, e quanto às características gerais, a Frigg. Chora lágrimas vermelho-
douradas quando Óðinn empreende suas longas viagens. É conhecido por sua sabedoria e 
por nunca revelar nada a ninguém, nem mesmo ao seu esposo. O vocálico Frigg se liga ao 
antigo nórdico Frija - (livre), que deu no gótico freis, no antigo alto alemão, frïa, no anglo-
saxão, frêo (inglês, froe) e no alemão moderno frei. A essa divindade feminina dedicava-se 
a sexta-feira que tomou no antigo nórdico a denominação de Friggjardagr (hoje em sueco e 
dinamarquês, Fredag), no antigo alto alemão, frïjetag (médio alto alemão, vrïtac, alemão 
moderno Freitag), e no anglo-saxão, Friggandaeg (inglês, Friday). Na Edda Poética Frigg, 
assim como as demais deusas, não desempenha papel de relevo, apenas vemo-la na 
“Altercação de Loki”, quando repreende Óðinn e Loke por se injuriarem, e depois na 
“Balada de Vafþrudnir”, quando o deus supremo se despede dela partindo para verificar se 
o gigante é realmente tão sábio quanto se diz. Através de outras fontes da mitologia 
Nórdica, sabemos que Frigg, exemplo ideal de esposa, é a deusa do casamento. 
 
Fulla 
Fulla é mais conhecida como fiél criada de Frigg, apesar de heathens tendem a vê-la como 
uma deusa. O nome Fulla significa "abundância" ou "lutadora" 
 
Gná 
Gná é conhecida com a deusa que cavalga através do céu no seu cavalo Hófvarpnir levando 
mensagens para Frigg. Snorri nos conta que o nome Gná é descrito no Antigo Nórdico 
como verbo gnæfa, para alta ascensão. 
 
Gefjon (Gefion/Gefjun) 
A Deusa Nórdica Gefjon é mais conhecida por criar a ilha de Zealand (Danish Sjaelland). O 
nome Gefjon significa 'the giving one'. Deusa da virgindade, condutora daquelas que 
morrem virgens. Protegia a virgindade mas também a fecundidade, por isso é por vezes 
identificada com Freyja. É mencionada na Edda Poética, quando foi atacada por Loki, no 
banquete oferecido pelo gigante dos mares Ægir, na “Altercação de Loki”, em que o deus 
desvenda os adultérios das deusas. 
Gerd (Gerda) 
Famosa filha do gigante Gimer, e esposa de Frey, cujo amor é cantado por um poeta épico. 
Segundo a lenda, foi pelo poder mágico da runas que o luminoso Skirmir, depois de inúteis 
e reiteradas insistências, conseguiu que Gerda correspondesse ao amor de Frey, e que os 
dois amantes passassem a ter entrevistas no bosque de Barri: a alegoria é transparente: 
Gerda é a terra que, liberta da gelidez do inverno pelo sol (Skirmir), veio a se unir a Frey, o 
deus da fertilidade, no campo do trigo (Barri). 
 
Geriahod 
É uma das doze valquirias... É a que decide a vitória em combate... 
 
Gersimi (Gersemi): 
Filha de Freya e Od. 
 
Gilling (Gillingr) 
Gigante morto pelos anões que fizeram o hidromel. 
Gullveig (Heid) 
Feiticeira dos Vanir, pivô da primeira guerra entre os Æsir e os Vanir. Foi queimada por 3x 
e retornado sempre, foi chamada de Heid e libertada pelos Æsir. Após uma guerra em que 
ninguém vencia ambos os povos decretam a paz, sendo que três dos principais deuses Vanir 
são recebidos em Ásgarð (Njord, Freyr e Freyja), enquanto Mimir e Hoenir (Æsir) são 
enviados a Vanaheim, o país dos Vanir. 
 
Heimdall 
Heimdall é o guardião dos Ases, Snorri nos conta que ele é chamado o Ase Branco, o 
inimigo de Loki, e o recuperador do colar de Freyja roubado por Loki e escondido no fundo 
mar. Conhecido também por Vindhler , Hallinskíði e Gullintanni o “Silencioso” precisa de 
menos sono que um pássaro, e noite e dia são semelhantes a ele, ouve a grama crescer e a lã 
nas ovelhas . Heimdallr também é um professor, sábio em todas as artes e as dá aos 
humanos que podem aprender. Também poderia ser sugerido que Heimdallr seja chamado 
para ajuda acadêmica - talvez até melhor que Odin em assuntos donde inspiração verbal 
selvagem não é precisada particularmente. Apesar disto, muitos Asatruares vêem Heimdallr 
como sendo bastante indiferente, calado e não um deus que freqüentemente desperta o tipo 
de amor que é dado a Thor e Odin, mas a ele é dada a criação das classes humanas 
presenteando a três casais inférteis com filhos que viriam representar as três classes 
sociais…. o Servo, o Camponês e o Nobre, mais uma vez provada seu amor pelos 
habitantes de Midgard. Um Ase tido como sisudo e compenetrado em sua missão de 
defender Asgard,conseguiremos com certeza tirar dele grandes gargalhadas ao repetimos a 
sua idéia de vestir Thor de Freyja e dá-lo em casamento ao Rei dos Gigantes Trym , porque 
mais uma vez seu declarado inimigo Loki surrupiou o Mjolnir e o Gigante só devolveria se 
Freyja o aceitasse como esposo, idéia essa que produziu uma das mais engraçadas 
passagens das Eddas. Heimdallr possui um chifre chamado Gjallarhorn (o Chifre 
Ressonante) que ele soará ao término da idade quando Ragnarök vir, como já dito em 
Völuspá 46 “Os filhos de Mím jogam, mas a Destruição é feita conhecida pelo Gjallarhorn” 
e onde finalmente Heimdallr conseguirá seu maior intento, exterminar Loki, que o ferirá 
mortalmente e assim perderemos o Ase dos Raios Refulgentes 
 
Hel (Hela) 
Deusa, gigante, da morte na mitologia escandinava, foi a terceira filha de Loke (deus do 
caos), nascida de Augurboda (mensageira da dor). É metade negra e metade branca, reside 
em Nastronol ou ribeira dos mortos, e reina em um sombrio subterrâneo, Nifleim, no meio 
do gelo, embaixo de uma das três raízes da árvore do mundo (Iggdrosil - Yggdrasil). Aí tempor palácio, a miséria (Elend), onde se encontra o salão Elindnir, preparador dos tormentos; 
por leito a doença (Keur); por mesa, a fome (Hongur) e, por faca, a sede (Sultur). Após a 
morte, os maus aí ingressam através do rio Ginol, eriçado de espadas, e os bons, pela ponte 
Guialarbrú. 
 
Hermod 
Mensageiro dos Deuses. O deus que leva o pedido dos deuses pela vida de Baldr ao Hel e 
procura nos nove mundos alguem que não lamente por Baldr. Se não conseguir encontrar, 
Baldr poderá retornar dos mortos, mas Loke logo aparece como um corvo e uma bruxa 
(Thokk), avisando a hermod que nada sente por Baldr e por ele não vai lamentar. Cabe a 
Hermod informar aos deuses que Baldr não mais voltará. 
 
Hlín 
Hlín é conhecida como a deusa que assiste Frigg como protetora dos humanos. O nome 
Hlín quer dizer “protetora” no Nórdico Antigo. 
 
Hnoss 
Filha de Freya e Od, irmã de Gersimi. 
 
Hoenir (Hana) 
Deus do Pensamento e renomado por seu silêncio. Enviado aos Vanir como sinal de paz 
pelos Aesir, foi responsável pelo corte da cabeça de Mimir. Deus famoso pela sua força e 
beleza. Secundava Óðinn nas transformações mágicas que este fazia. Óðinn o enviou aos 
Vanir na companhia do sábio Mímir, o guardião da "Fonte da Sabedoria", como “reféns” 
(ou embaixadores) após a guerra entre os Æsir e os Vanir, pois Hænir passava por ser 
pouco inteligente. Participou da criação do gênero humano, sendo responsável pela dádiva 
da alma. Companheiro de Óðinn e Loki nas grandes corridas através do mundo. 
 
Holda (Holde) 
Holda (aka Hulda, Holle, Hulle) é a deusa associada com o inverno, neve, fiação e rodas de 
tecer (entre outras coisas) a qual lendas têm sobrevivido na Alemanha, Noruega e lendas e 
contos dinamarqueses. O nome Holda significa "the kind one", e é relatada para hulþs 
Gótico e Antigo Nórdico hollr, como graciosa, leal. Deusa da mitologia Meridional, 
conhecida também por Holle e Berchta; correspondendo a Hel da mitologia dos 
escandinavos. Propriamente falando é a deusa da Morte. Galopa com os bandos dos 
espíritos através dos ares (neste caso lembra a cavalgada de Óðinn); a neve é um dos seus 
dons; visita as casas para recompensar ou punir. Holda é uma deidade germanica que 
governa a morte e a imortalidade... Ela recolhe as almas durante a "Cavalgada 
Selvagem...”.Também é a que limpa os campos para novos plantios... Uma guardiã da 
Terra. 
 
Hodur (Hödr) 
Deus cego do Inverno, filho de Óðinn e matador do inocente Baldr. O infeliz Hödr, que é 
cego, atirou um raminho de visco contra Baldr e este caiu morto, traspassado. O traidor 
Loki deu-lhe este raminho de visco dizendo-lhe que jogasse na direção de Baldr, pois este 
estava se sujeitando a uma prova para ver se todas as coisas cumpriam a promessa que 
tinham feito de não o molestar em nada; as pedras que lhe arremessavam não o feriam, a 
espada não o atingia, o bastão tombava em sua frente. Foi morto por Valli como sentença 
pelo assassinato de Baldr. 
 
Hreða 
Hreða é uma obscura deusa Anglo-Saxão. De acordo com Bede, o Ingles heathen nomeou o 
mêes de Março Hreðmonað em sua honra. Na Mitologia Teutônica, Grimm nos conta que o 
nome Anglo Saxão de Hreða é discrito no Antigo Alto Alemão hruod e no Antigo Nórdico 
hroðr “glorioso”, "então que nós temos o sentido de um brilhante e renovada deusa." 
 
Iðun (Idunna/*Edgeongan) 
Iðun é principalmente conhecida como a deusa que guarda as maças da vida, que servem 
para manter os deuses jovens. O nome Iðun contem nas palavras do Antigo Nórdico ið 
”novamente” e unna “Para a plantação” (to yield) e pode ser rudimente traduzida como "a 
renovadora". 
 
Ing 
Outro possível nome para Freyr. Deus Vana da terra e fertilidade. A linha real suéca se 
chamava de “Ynglings”, como os Anglo-Saxões da linha de Berencia. 
 
Joerd (Eorðe/Jörð) 
Deusa (ou gigante) da terra, com Odin mãe de Thor (unindo o melhor de Midgard com 
Aesgaard) e possivelmente de Freyja também. 
 
Khors 
Deus guerreiro entre os eslavos, correspondente a Marte dos romanos. 
 
Kvasir 
Nascido da bebida da paz preparada com saliva dos Vanes e dos Ases, quando se 
reconciliaram. É o deus que ultrapassou a todos em sabedoria e que, ao chegar ao país dos 
anões, foi morto por Fialrr e Galarr. O seu sangue, misturado com mel, foi guardado na 
caldeira Odroerir e nos cântaros Son e Boden, constituindo a bebida divina, com a 
propriedade de dar inspiração poética aos que a tomassem. 
Sua função depende de que fonte você tenha lido, como muitos dos Deuses e Deusas 
Nórdicos. Em um mito, ele é o mais sabio dos Vanir e foi mandado para os Æsir como um 
refém em um processo de pacificação. Em outra tradição, ele é criado quando os Æsir e os 
Vanir misturaram seus cuspes em um ritual de pacificação. Ele é o mais sábio dos seres. 
Mais tarde, ele foi morto por anões que transformaram seu sangue em hidromel, o hidromel 
da poesia. 
 
Lofn 
Lofn é uma obscura deusa que ajudava os amantes para casar. O nome Lofn quer dizer “A 
confortadora”. 
 
Loke (Loki) 
É uma das figuras mais confusas da poesia nórdica, ora se nos apresenta entre os silfos, 
como espírito do fogo, tendo por pai Farbanti (o que produz fogo por meio de choque) e, 
por mãe Laufey (o tronco da onde sai o fogo), ora entre os inimigos dos deuses, ora entre os 
Ases, que o têm preso a um rochedo, onde permanecerá até o fim do mundo (Ragnarok), 
quando recobrará a liberdade. Desposou a gigante Angurboda (mensageira da dor) e a 
virtuosa Sigyna. Da primeira teve o lobo Fenris, a serpente Yormundgard, que rodeia 
Midgard com as suas vastas espirais e Hel, a deusa da morte. Da segunda teve Nara. Por 
causa de Skadi, uma cobra cuspiu-lhe o veneno no rosto, produzindo-lhe tão grande dor que 
as convulsões fizeram tremer Midgard. Daí a explicação do terremoto. Freqüentemente 
toma a forma de um animal; assim, transformado em cachorro marinho, roubou o precioso 
colar de Freyja (Brisingamen) e o escondeu atrás de uma rocha; mas Heimdall, 
transformado em foca, o arrebatou, depois de muito lutar; mudado em égua, atraiu o 
garanhão do arquiteto Asgard e tornou-se mãe do cavalo Sleipnir; tendo apostado com os 
anões Brakk e Sindri que eles não executariam, rapidamente, obras perfeitas, transformou-
se em mosca e procurou embaraçar-lhes o trabalho; mas, apesar disto, os anões 
conseguiram acabar o anel de ouro Draupnir, o javali de Frey e o martelo de Thor; mudado 
em pulga, picou Freyja para roubar-lhe o adereço, etc. Certa vez teve a audácia de cortar a 
áurea cabeleira de Sif, esposa de Thor; e, tendo este lhe exigido uma nova, ele a obteve dos 
filhos de Ivaldis (Brakki e Sindri). Como silfo do fogo, os poetas chamam-no Lopter (raio), 
e lhe dão um irmão Byleiptr (relâmpago) e uma esposa Sigyn (nuvem de chuva). Não raras 
vezes vemo-lo, em figura de mulher, sob cujo aspecto acompanhou Thor à casa do gigante 
Thrym para recuperar o Mjolnir roubado. Com o nome de Thokk foi a única das criaturas 
que não chorou a morte de Balder. 
 
 
 
Lodur 
Um dos deuses mencionados nas Eddas como criadores da Humanidade (Ask e Embla) por 
Snorri. Existem muitas duvidas se este deus era na verdade Loki ou mesmo Ville. 
 
Magni & Modi 
Magni é o poder, Modi é a Inteligência. Filhos de Þórr (Thor) e sua amante, a giganta 
Jarnsaxa; o primeiro é extremamente forte desde o nascimento, seu nome significa força; o 
segundo é um guerreiro extremamente valoroso, seu nome significa coragem; sobreviverão 
ao Ragnarök, e herdarão o poderoso martelo Mjölnir. 
 
Mimir (Meomer) 
Gigante, tio materno de Odin e guarda da fonte onde se ocultavam o espírito e a sabedoria. 
Após a guerra entre os deuses Aesir e Vanir, foi trocado junto com Hoenir para haver paz 
entre os povos, mas foi morto pelos Vanes e a sua cabeça enviada aos Æsir. Odin, 
recebendo-a, embalsamou-a, murmurou sobre ela fórmulas mágicas, para que não 
apodrecesse, e a ela recorria quando queria se aconselhar ou saber de coisas ocultas. 
 
Modgud (Modgudr) 
Donzela que guardava a ponte na estrada para Hela. 
 
Nana 
Filha do rei Sevaro foi umadonzela de rara formosura, admitida por Odin no número das 
deusas. Balder, surpreendendo-a no banho, por ela se apaixonou loucamente e pretendeu-a 
por esposa, na ausência do noivo Hother. Renhida luta travou-se, então, entre os dois rivais, 
e Balder, saindo vitorioso, tomou posse do objeto amado, havendo dessa união um filho 
que se chamou Forsetes. Por morte de Balder, Nana, dando mostra de exemplar fidelidade, 
também morreu de pesar, sendo ambos cremados em uma mesma fogueira. 
 
Narfi & Vali 
Filhos de Loki e Sigyn. No castigo de Loki por matar Baldr, preso a uma pedra. Vali é 
transformado em lobo por Odin e arranca as tripas de Narfi, que são usadas para aprisionar 
Loki. Skadi traz a serpente que vai pingar ácido sobre o rosto de Loki e cabe a Sigyn com 
um pote, tentar aplacar a dor deste deus. 
 
Nehalennia 
Nehalennia é a deusa associada com abundancia e ao mar profundo, honrada em Zeeland, 
uma área da Holanda. Estudiosos não têm acordado com uma explicação satisfatória para a 
origem do nome Nehalennia. Alguns têm especulado que o nome significa "protetor". A 
segunda parte do nome pode conter o verbo Alemão helan “para esconder, ocultar” (o que é 
a base para o nome da deusa nórdica Hel). 
 
Niord 
Mortal admitido entre os deuses vanes escandinavos, e que nada mais é que Nerto. Senhor 
das tempestades, navegação e da pesca, reina sobre os mares e ventos e tem a sua morada 
em Noatum. Desposou Skaka, deusa da caça. Pai de Freyr e Freyja. 
 
Nerthus 
Nerthus é principalmente conhecido como uma deusa da terra honrada por algumas tribos 
bárbaras Germanas, incluido os Anglos [Anglii in Latin] que eventualmente estabeleceu-se 
na ilha que foi mais tarde chamada de “Angleland”, ou para encurtar England. Estudiosos 
não estão de acordo sobre a origem do nome Nerthus. Este pode ter origem na raiz do 
Proto-Indo-Europeu *ner-, “virilidade”. Embora possa parecer estranho que uma deusa seja 
associada com traços masculinos, esta origem pode explicar algumas das confusões sobre o 
gênero de Nerthus. Foi uma das grandes deusas da mitologia Meridional, que os ancestrais 
dos alemães adoraram com muita veneração. Tacitus, o historiador romano, escreveu na sua 
“Germania” no Capítulo XL, as seguintes palavras que fala desta divindade benéfica: 
“Esses povos, tomados separadamente, não oferecem nada de notável, exceto o uso, comum 
a todos, de adorar a deusa Nerthus, isto é, a Terra Mãe; crêem que elas intervêm nos 
negócios dos homens e que seu carro a conduz através dos povos. Numa ilha no Oceano há 
um bosque consagrado, e, neste bosque, um carro dedicado a deusa e coberto com uma 
veste; somente o sacerdote tem o direito de nele tocar. Este conhece o momento no qual a 
deusa está presente no santuário. Ela é conduzida por novilhas e ele a segue com profunda 
veneração.” Durante as festas das deusa, não se podia declarar guerra ou lutar, pois 
Nerthus, sendo deusa da fecundidade e da riqueza, exigia paz e tranqüilidade. Depois o 
carro e a divindade eram banhados num lago, e Tacitus ajunta: “Escravos fazem este 
serviço e logo o lago os engole. Daí o misterioso terror e a santa ignorância sobre um ser 
que só pode ser visto por aqueles que vão morrer.” Este culto da terra nutris era própria dos 
germanos do oeste; na Escandinávia era o deus Njörð, o Senhor do Mar, que tinha tal papel; 
Nerthus e Njörð são duas formas de uma mesma função, a deificação do elemento nutris, 
Nerthus é deusa, Njörð é deus; é provável que ambos derivem de uma única divindade 
hermafrodita indo-européia; personificaria, assim, de maneira concreta, a fecundidade. 
 
Nornes (Nornz) 
As destinos, as irmãs Wyrd, três mulheres encontradas normalmente próximas a Árvore do 
Mundo (Yggdrasill) na fonte de Urd em Aesgaard. Urd (Urth) ao passado; Verthandi 
(Verdnadi) ao presente & Skuld ao futuro. Filhas da raça dos Gigantes, determinam o 
destino tanto de homens quanto de deuses, pois neste universo nórdico todos são mortais. 
Nott 
Deusa da Noite, Filha do gigante Norvi. Teve trêes esposos que lhe deram três filhos: com 
Naglfari teve Aud; com Annar a Erda; e com Dellinger a Dag. 
 
 
Odin (Wóden/Wotan) 
O Pensamento. Deus da poesia, da eloqüência, da sabedoria e das fórmulas mágicas, foi o 
mais antigo e poderoso dos deuses da mitologia germânica e escandinava; um dos ases. 
Não criou o mundo, mas ordenou-o e governou-o. Era, por excelência, o deus da guerra e 
da bravura, e, como tal, guiava e protegia os valentes, fazendo-os sucumbir honrosamente 
em combate, para os recolher ao Valhalla, palácio em Asgard, paraíso dos guerreiros e 
morada dos mortos em combate (Einherier). Tinha o dom de tomar todas as formas 
imagináveis; voava nas asas dos ventos, sobre os quais exercia soberania; sabia onde havia 
metais ocultos no seio da terra, e tinha o poder de dominar os elementos e fenômenos 
naturais, pelo que podia apagar o fogo, dirigir os ventos, acalmar os mares e distribuir ditas 
ou calamidades, donde a sua denominação de Gondir (feiticeiro). Sendo deus da feitiçaria, 
aparece na poesia dos Eddas como mestre das runas, às quais ele deve, em parte, o seu 
poder mágico. Tendo conquistado o amor de Gunnlod, filha do gigante Sutting, apoderou-
se do hidromel que ela escondera em uma montanha e, com um trago dessa bebida, 
convertia em poeta qualquer mortal. Pelo seu poder sobre os ventos, os navegantes lhe 
ofereciam dons, para a obtenção de ventos favoráveis, e o adoravam como deus dos ventos. 
Acreditando-se que os ventos influem na fertilidade dos campos, é ele também o deus da 
fertilidade. Como deus da guerra, dirige as batalhas e decide a vitória, recebendo, por isso, 
a denominação de pai do exército e deus da vitória. Tem o seu trono no palácio - Walakialf, 
dirige o conselho dos deuses em Gladsheim, e diariamente se entrega, com seu séqüito, a 
exercícios de combate simulado. Desposou, segundo uns, Frigga e Gialp e, segundo outros, 
Ford (a terra inabitada), Frigga (a terra cultivada) e Ring (a terra desolada pelo frio). Os 
seus atributos são dois corvos sobre os ombros - Hugin - o Espírito ou Pensamento e 
Mumin - a Memória; dois lobos ao pé de si: Geri - a Capacidade e Freki - a Audácia; seu 
cavalo de oito patas - Spleiner e a sua invencível lança - Gungnir. Foi pai das Valquírias 
virgens que assistem aos guerreiros, nos combates, e de Thor que lança o corisco. Era 
representadas por um guerreiro armado de escudo, couraça e espada. 
É o maior de todos os deuses do panteão nórdico, sendo ainda o deus-pai, criador do mundo 
dos homens, demônios e espíritos esclarecidos, genitor de todos os demais deuses e chefe 
da família dos Aesir. Seu dia de veneração é a quarta-feira (Wednesday), sua cor é o azul e 
sua pedra a água-marinha. Odin era primeiramente conhecido como Wodanaz, do antigo 
gótico que significava "Mestre da Inspiração"; Vodans no antigo nórdico; Odinn no antigo 
dialeto das Ilhas Feroé (Costa da Noruega); Ouvin no antigo saxão; Wuodan no alto 
alemão; Wuotan na Westfalia e finalmente Guodan ou Gudan na Frisia Veda. Seu nome 
parece ter origem no antigo nórdico Vada e Od, e no antigo alemão Watan e Wuot. E se 
inicialmente significavam razão, memória e sabedoria, com o advento do cristianismo 
passaram a ser associados às palavras como tempestuoso e violento. 
 Existem várias designações para Odin, e as mais conhecidas são: Aldafur (Pai de Todos), 
Pai dos Exércitos, Pai dos Mortos em Batalha, Pai da Magia, Padroeiro dos Magos, 
andarilhos e ladrões, Senhor das Runas, Guardião das Runas, Velho Criador, Grim 
(Encapuzado), Senhor dos Mortos e das Encruzilhadas; 
e ainda, Senhor do Vento Norte. Odin é famoso também pelo seu alto grau de 
conhecimento; e conta à lenda que procura revelá-lo a partir do duelo de palavras, onde 
aposta a vida e sai sempre ganhando. É comum aparecer às profetisas e visionários pedindo 
informações estranhas, dando sempre em pagamento ricos presentes. Não podemos deixar 
de ressaltar ainda que Odin era também conhecido como Senhor da Guerra e da Poesia, e 
queem sua homenagem havia inclusive uma tropa de sacerdotes-guerreiros intitulada 
Berserkgrand. Seus componentes, os Berserkers (nome que significava "Camisa de Urso" 
ou "Pele de Lobo"), detinham treinamento xamanístico e utilizavam também cogumelos 
alucinógenos que visavam alterar o estado de consciência. Aqui devemos abrir um 
parêntese para esclarecer que a imagem que nos chega do guerreiro Viking em nada 
corresponde àquela que melhor representaria um soldado mediano. Este último portava 
rústicas túnicas de lã (o que inclusive permitia que enfrentasse o rigoroso inverno nórdico), 
adornadas pela sobreposição de uma cota de metal. Ao contrário, a imagem popularizada é 
na realidade a dos Berserkers: homens enormes, com barbas e cabelos longos que se 
apresentavam vestidos com peles de urso ou lobo, atadas aos corpos por enormes cinturões; 
Odin era ainda o Rei dos Deuses, e devido a tal habitava o Valhalla - o mais esplendoroso 
de todos os palácios do Asgard. Sentado em seu famoso trono Hlidskjalf, de onde podia 
avistar o mundo inteiro, Odin se revestia de onisciência, onipresença e onipotência. Para 
isso contava ainda com a ajuda de dois corvos: Hugin (espírito ou razão) e Munin (memória 
de entendimento), que estavam sempre posicionados em seus ombros, e que durante o dia 
percorriam o mundo, voltando depois para contar as novidades ao grande deus. Havia ainda 
dois lobos: Geri e Freki, que se alimentavam de toda carne (inclusive humana) que era 
ofertada a Odin, e que montavam guarda aos seus pés. Não podemos deixar de citar 
também a fabulosa contribuição de seu lendário cavalo Sleipnir, que, munido de oito patas, 
permitia ao deus locomover-se rapidamente pelos céus, indo de uma esfera a outra da 
existência humana ou divina. Dos mágicos anões ferreiros, Odin recebeu sua lança Gungnir 
que só se detinha após ter atingido o alvo; e o anel Draupnir, que aumentava 
constantemente as riquezas a quem quer que Odin o emprestasse. Porém, Odin não vivia só 
em Valhalla... Em sua companhia habitavam os mais valorosos guerreiros mortos em 
campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Valkirias, virgens aladas 
subordinadas ao grande deus. Esses guerreiros - alimentados com a carne do javali 
Schrinnir (que ressuscitava após todas as refeições) e o leite mágico da cabra Heidum (que 
em muito se assemelhava ao hidromel servido aos deuses) - formavam um exército, por 
ocasião do Crepúsculo dos Deuses liderado pelo próprio Odin, se levantaria contra as forças 
ameaçadoras. Enquanto este fato não acontecia, esses valorosos combatentes desencarnados 
passavam os dias a beber, comer e duelar entre si. Logo, era muito comum que ao findar do 
dia o todo-poderoso Odin os encontrasse feridos e até mesmo mutilados. 
Od (Odr) 
O misterioso marido de Freyja que um dia sem motivo sumiu de Aesgaard. Freyja chorou 
lágrimas de ouro que ao tocar no mar se tornaram âmbar. Após procura-lo pelos nove 
mundos, encontrou sentado mudo em uma rocha e trouxe de volta ao lar. Talvez Od seja 
um outro nome dado ao deus Odin. 
 
Þorgerðr Hölgabrúðr 
Þorgerðr Hölgabrúðr era uma deusa patrona da família dos Earl Hakon Sigurdarson, 
governador da Noruega no período de 970-995. (Ela pode ser um ancestral de Hakon que se 
tornou uma dís, um tipo de guardião espiritual.) No Século nove um templo foi dedicado 
para ela em Gundbrandsdal, Noruega. Ela aparece em um lugar de honra em Hálogaland. 
Þorgerðr é um nome feminino comumnete achado nas Sagas. Ele associa os nome de bem 
conhecidas deidades nórdicas, Þor (Thor) and Gerð. Hölgabrúðr significa "Hölgi's bride" ou 
noiva de Holgi. Hölgi é um rei legendário associado com Hálogaland. 
 
Ran 
Personificação das águas. Deusa em figura de mulher, a ladra dos homens, que colhe em 
sua rede todos os que se aventuram no mar, os afoga e os devora. Da mesma forma que 
Hela, habita o reino dos mortos, com as suas nove filhas, personificação das ondas 
tempestuosas, e com os fantasmas dos afogados. Esposa de Aegir. 
 
Rig 
O mesmo que Heimdall. 
 
Rind 
Rind é principalmente conhecida como a mãe de Váli, filho de Oðin. Estudiosos não estão 
em acordo com a etimologia do nome de Rind, mas se como os deuses originados do sul da 
Escandinávia, seu nome pode ser relacionado com o Antigo Anglo-Saxão, Alemão e a 
palavra Germanica rind significando “ladrar, latir ou uivar”. De acordo com Saxo, Oðin 
encantou Rind com um feitiço entalhado dentro de um pedaço de uivo. 
 
Saga 
Heathens associam a deusa Saga com contos-lendas e histórias familiares. O nome de Saga 
é mais comummente relacionada com a palavra saga (Contos Épicos) que vem do verbo do 
Antigo Nórdico segja “para contar, dizer”. Deusa que bebe com Odin no seu salão 
Sokkvabekk. Seu nome significa "vidente" e está conectado com a palavra nórdica para 
historia -- além disso, muitos a chamam de Deusa da Historia. Alguns consideram-na 
apenas um aspecto de Lady Frigga 
 
Sif 
Deusa das colheitas e fertilidade, mulher de Thor. A que alegra. Esposa de Thor e mãe de 
Ull e de Trudr (a força). Loke cortou-lhe a áurea cabeleira; mas por imposição de Thor, 
deu-lhe uma nova, recebida dos filhos de Ivaldis, anões que se distinguiam por sua 
habilidade. 
 
Sigyn 
Sigyn é principalmente conhecida como a esposa fiél de Loki. A que ficou ao seu lado 
quando este ficou preso e condenado em uma caverna a sofrer os terrores do veneno de uma 
serpente entregue aos deuses por Skadi. Seu nome vem do Antigo Nórdico “vitória” e vina 
“namorada”. 
 
Sjöfn 
Sjöfn é uma deusa obscura preocupada com o amor e afeição. O nome de Sjöfn pode ser 
encontrada no Antigo Nórdico sefi, um termo poético que pdoe indicar também um 
sentimento ou uma relação familiar. 
 
Skade 
Filha do gigante Thiasi e deusa da caça, personifica a montanha. Como o seu pai fosse 
morto pelos deuses aesir, ela pediu aos deuses uma compensação; sendo-lhe então dado 
escolher seu esposo pelos pés. Ela preferiu o que tinha pés pequenos, certa de que era 
Balder; mas a escolha recaiu em Niord, com quem se casou. Não havia unidade de vistas no 
seio do casal, quando à escolha da residência: Skade queria viver nas montanhas, caçar e 
patinar sobre o gelo, enquanto Niord preferia o mar tempestuoso. Procurando uma 
conciliação, acordaram os dois viverem juntos oito noites em Zrymheim, residência do pai 
de Skade (Thiasi), e três dias em Noatum; mas, depois da primeira noite de coabitação, os 
consortes resolveram viver cada um no sítio da sua predileção. Por causa de Skade, uma 
cobra lançou veneno no rosto de Loke, e a dor foi tão grande que as convulsões da vítima 
fizeram tremer a terra, dando origem ao terremoto. 
 
Skirmir 
Deus do Sol e servo de Freyr. Pelo poder mágico das runas Skirmir “forçou” Gerda (a terra) 
a corresponder ao amor de Freyr (deus da fertilidade) e os dois amantes passaram a se unir 
em Barri (campo de trigo). 
Sol 
Sol (também Sunna) é conhecida principalmente como uma deusa associada com o Sol. A 
palavra Sol no Antigo Nórdico quer dizer “sun”(sol). 
 
Snotra 
Snotra é um deus dito sábio e bem comportado. O nome Snotra significa "O Sábio” no 
Antigo Nórdico. 
Surt (Surtur) 
Gigante do fogo que guarda os portões de Muspell. Ele possui a Espada Flamejante que 
dará o golpe final nos nove mundos no Ragnarok. 
 
Suttung (Suttungr) 
Fillho do gigante Gilling, que pegou de volta o hidromel da inspiração dos anões que 
mataram seu pai. 
 
Syn 
Syn é conhecida como uma protetora, deusa guardiã. A Antiga palavra Nórdica “syn” 
significava “recusa” or “negação”. Talvez uma Asynjor, guardiã da porta do palácio de 
Frigg. 
 
Thor 
Filho de Jord e de Odin e esposo de Sif, de quem teve Trudr. Deus dos relâmpagos e do 
trovão, entre os povos germânicos do Norte, é o mesmo que Donar entre os germanos do 
Sul. Preside ao ar e às estações e protege os fracos. Habita no palácio Bilskirne, e avança 
para o combate num carro puxado por bodes. O ruído do trovão era atribuído ao rodar desse 
carro, bem como à sua poderosa voz, da qual se originou sua denominaçãode Hlorridi (o 
rugidor). Teve dois filhos: Mod (a coragem) e Magur (a força). Inimigo mortal dos 
gigantes, ameaça-os, sem cessar, com o seu martelo (Mjolnir). Deve morrer no crepúsculo 
dos deuses (Ragnarok), depois de matar a serpente Yormundgard. São seus atributos o seu 
martelo e o cinto Megingard que lhe duplica a força quando apertado. Certa vez, Thor, ao 
despertar, não encontrou seu martelo; o gigante Thrym, que o havia furtado e escondido na 
terra, a oito milhas de profundidade, prontificou-se a restituí-lo, sob condição de lhe ser 
dada Freyja por esposa. Thor, aconselhado por Heimdall, vestiu-se então com roupas de 
mulher e, assim disfarçado, dirigiu-se, em companhia de Loke, à casa do gigante. Este os 
recebeu, alegres e festivamente, e procurou beijar suposta noiva; mas, quando lhe levantou 
o véu, retrocedeu apavorado ante o chamejar dos olhos que descortinara. Loke, procurando 
explicar esse horrível aspecto, disse-lhe haver Freyja passado oito noites sem dormir. 
Aceitando a explicação, Thrym foi buscar o martelo e entregou à suposta noiva para, com 
ele, se santificarem as bodas. Mas, Thor ao ter posse da sua arma, com ela matou Thrym e 
os demais gigantes que o rodeavam. Em uma outra lenda, vemo-lo em luta com o gigante 
Geirrod: Loke tendo voado até Rieseheim, em figura de falcão, própria de Freyja, foi ali 
cair em poder de Geirrod, que declarou só lhe daria liberdade se Thor fosse buscá-lo, sem o 
seu martelo e sem o cinturão mágico. Aceitando a condição, Thor seguiu completamente 
desarmado. Mas, em caminho, tendo pousado em casa da gigante Grid, mãe de Bidar, e aí 
havendo revelado o objetivo da sua viagem, a giganta, advertindo-o da imprudência, 
armou-o com um cinturão de força, luvas de ferro e uma vara mágica. Prosseguindo a 
viagem, Thor atravessou um rio, cavalgando a vara, e chegou, finalmente, à casa do 
gigante, cujas filhas o receberam agressivamente, arremessando-lhe pedaços de ferro 
incandescentes. Thor calmamente recolheu tais pedaços, com as suas luvas de ferro, e, em 
seguida, os arrojou contra o gigante, derrubando-o, juntamente com a coluna atrás da qual 
ele se havia ocultado. Ainda, em luta com gigantes, narra-se a seguinte lenda: Os deuses 
tendo celebrado um banquete no palácio de Aegir, deus do mar, andaram à procura de uma 
caldeira de hidromel capaz de conter cerveja para todos os comensais. Thyr, informado que 
o seu pai, o gigante Hymir, morador na fronteira do céu, tinha uma de uma milha de 
profundidade, Thor para lá se dirigiu em sua companhia. Hymir não se achando presente, a 
sua esposa recebeu os visitantes e fê-los se esconderem debaixo duma caldeira. Pouco 
depois chegou o gigante e, ao ter notícia da visita, se enfureceu de tal forma que, com a 
força do seu olhar, derrubou pilastras e vigas, e fez em pedaços, sete caldeiras, só restando 
intacta aquela debaixo da qual estavam os deuses. Estes saíram, então, do seu esconderijo, e 
Hymir reconheceu antigo inimigo dos gigantes; mas os deveres de hospitalidade o 
impediram de qualquer agressão. Preparou-se a comida e, dos três bois que foram servidos, 
Thor devorou dois. Em seguida, partem todos para a pesca. Lançados os anzóis ao mar, o 
gigante pesca baleias enquanto Thor fisga a serpente Midgard; mas aquele corta a linha 
deste e o monstro volta ao mar. Por fim, retornam os pescadores, e Thor conduz, sobre os 
ombros, o barco e as baleias, para, em seguida a esta ostentação de força, reclamar a 
caldeira. Mas Hymir nega-se a atendê-lo, e declara que só a entregaria se Thor conseguisse 
quebrar um vaso de cristal que se achava sobre sua cabeça. Aceitando o desafio, Thor 
espatifou o vaso e, ato contínuo, se apossou da caldeira e retirou-se, levando-a para o 
palácio de Aegir. Vendo-se assim vencido, o gigante reuniu sua gente e partiram todos em 
perseguição a Thor; mas este deu-lhes combate e os aniquilou. 
 
Thuner(Thunor) 
Divindade do antigo saxônio, correspondente a Donar do alto alemão. 
 
Trudr: 
A força, filho de Thor. 
 
Tyr (Tiw/Tig/Tiwaz) 
Divindade dos germanos do Norte, correspondente a Zeus. O Deus da Guerra. Tyr sempre 
foi considerado um dos Deuses mais corajosos da Egrégora Nórdica. Este foi o único Deus 
que teve coragem de colocar suas mãos nuas na boca do lobo Fenris (Fenrir), assim 
permitindo que os demais deuses o acorrentassem. Todavia teve sua mão direita dilacerada. 
Muitos Clãs Vikings clamavam a si de "Tyr". Fazendo clara alusão a si como Guerreiros 
Corajosos e Nobilíssimos como o referido Deus. Estes interpretavam a História como sendo 
por sua vez, Tyr uma encarnação de Força e do Guerreiro Honroso, aquele que se Sacrifica 
por seu Povo e um Destino melhor para estes. Como, alguns clãs também julgavam e 
analisavam o Mito a partir do momento da perda da mão direita por Tyr e pelas 
significâncias que isto poderia de ter. Segundo alguns nórdicos, o ato de dar a mão direita a 
outro é um sinal de confiança e de garantia de empreender algo (promessa), assim como 
também um sinal de que a pessoa está desarmada e por sua vez digna de confiança. Tudo 
isto a partir da análise do referido Mito. Para os nórdicos o uso de armas na mão esquerda 
era um sinal de que a pessoa era por sua vez deveras traiçoeira, pois poderia utilizar sua 
mão sinistra enquanto mostrava a destra em um ato da mais vil covardia digna dos fracos e 
traiçoeiros. Alguns outros nomes para Tyr seriam: Tiw e Tiu. Tyr habitava os palacetes 
enormes e atemporais de Odin ou Odhinn como um dos mais nobres e impávidos Deuses. 
Muitos Nórdicos antes de adentrar no Estado de Berserker ou em Batalhas clamavam por 
Tyr em brados com punhos e espadas aos ares de forma selvática. Quando os Normandos 
(que possuíam cerne genético Viking) instalaram-se nas rochosas costas da Bretanha estes 
possuíam um calendário de Dias utilizando seu Panteão Nórdico. E um destes dias 
traduzido para o inglês chamava-se Tyr Day ou "Dia de Tyr". Com as influências 
gramáticas ortográficas da língua saxônica e o Tempo que passou por sua vez, o dia 
transmigraram-se para Tuesday. Um fato comprobatório de tal afirmação é quando 
pronunciamos ambas as formas designativas dos dias (Tyr Day e Tuesday) vemos que 
ambas possuem igual valor fonético. Só para complementar mostrar como algumas coisas 
tem uma origem que não sabemos o cofre boca-de-lobo, aquele onde só se põe dinheiro e 
só o gerente ou a esposa tem a chave, tem sua origem na estória de Tyr. 
Tyr teve seu culto superior ao do Deus Odin entre as tribos dos semnones, saxônios e 
godos. Diretamente relacionado ao antigo Istwaz dos primitivos istevones, ou mesmo ao 
Ingaz dos ingevones (tribo germânica ás margens do Báltico), foi posteriormente 
identificado com o deus Freyr dos cultos setentrionais. Ao que tudo indica, parece fazer 
parte da mitologia germânica mais primitiva, devido a uma semelhança muito forte com o 
deus Pitar do sarianos. Assim, a esse deus, identificado pela Edda como filho do gigante do 
mar de inverno, eram prestados cultos de reverência que o colocavam na posição de um dos 
mais importantes membros do clã dos Aesir. Encontraríamos então uma possível explicação 
para o fato de esse Deus, tido como Deus da Guerra, ser também honrado com oferendas 
que incluíam o sacrificio humano, ao que tudo indica, Tyr foi primitivamente cultuado 
como Senhor da Vida e da Morte. A sua imagem está vinculada a uma das mais 
importantes passagens heróicas de sua cultura arquetípica: a do homem corajoso e audaz 
que nunca recua frente às regras pre-estabelecidas do jogo. Pois, como podemos perceber 
na obra Germania de Caio Cornelius Tacitus, nada era mais importante para o guerreiro 
nórdico do que a palavra empenhada. 
"Quanto aos jogos de azar, coisa formidável! Entregam-se a eles mesmo estando 
em jejum, é como se fosse coisa séria; são de tal modo apaixonados pela vitória ou 
derrota que quando nada mais têm jogam uma última e definitiva partida, em que o 
preço é sua própria pessoa. O vencedor entrega-se à servidão voluntariamente..." 
Assim,percebemos que é devido a este fato que a imagem de Tyr é associada aos campos 
de batalha, pois este deus jurista (Senhor das Regras do Jogo e da Palavra Empenhada) 
promove aos que lhes prestam culta tenacidade e coragem. Por automática correlação, sua 
runa, que tem o seu nome, era muitas vezes gravada em punhos de espadas, com a 
finalidade de atrair poder de vitória nos embates. Conta-nos à lenda que os deuses foram 
avisados por uma vidente que o gigantesco Lobo Fenris preparava mais uma investida 
contra os seres humanos e deuses do Asgard; e que estes deveriam preparar rapidamente 
uma armadilha para impedir que o Lobo atingisse seus objetivos. Assim, após uma reunião 
do Conselho Divino, chegaram à conclusão de que deveriam prendê-lo de modo definitivo, 
mas não poderiam matá-lo, pois isso acarretaria em derramamento de sangue no solo 
sagrado de Asgard. Após duas tentativas frustradas, em que a despeito do fato de terem 
usado correntes fortíssimas o ser apenas inflando seu corpo conseguia se libertar, 
resolveram encomendar aos anões ferreiros Brokk e Sindri, um artefato que pudesse 
definitivamente libertá-los da ameaçadora companhia do lobo.Qual não foi a surpresa dos 
Deuses ao perceberem que os anões irmãos lhes apresentaram não uma grosseira e 
resistente cadeia de metal, mas sim uma bela e sedosa fita, que por trás de sua aparente 
fragilidade guardava seis segredos mágicos que a tornavam indestrutível! Lançaram então 
os deuses um desafio público ao lobo, que desconfiado de estarem lhe preparando mais 
uma cilada concordou em permitir que lhe amarrassem a fita ao pescoço se um dos Aesir 
colocasse a mão direita em sua enorme boca. Entreolharam-se os deuses, pois bem sabiam 
o que aconteceria com aquele que se prestasse a realizar tão árdua tarefa. Ao perceber que 
nenhum deles tomava a iniciativa, o lobo começou a sorrir vitoriosamente. 
Neste momento então, Tyr avançou e comprometeu-se a cumprir a parte do trato. Colocou 
decididamente a mão direita na boca do lobo, permitindo que os deuses lhe atassem a fita 
ao pescoço. Irritado ao perceber que havia caído em uma emboscada, Fenris fechou 
violentamente a mandíbula decepando a mão do deus, que tivera a chance de retirá-la, mas 
não o fez em função do acordo anteriormente fechado. 
 
- Há um deus chamado Tyr. Ele é o mais audacioso e corajoso; possui o poder da vitória 
nas batalhas, e é ideal que seja invocado pelos bravos homens. Um provérbio diz que 
aquele que ao avançar, nunca retrocede, é um "valoroso de Tyr". Ele é tão sábio que todo 
homem de grande sabedoria é chamado týspakr. Aqui tens uma prova de sua bravura: 
quando os Ases tentaram persuadir o lobo Fenrir a ser acorrentado com a corrente 
Gleipnir, este não aceitou, temendo que jamais fosse libertado, até que Tyr colocasse uma 
mão em sua mandíbula como segurança. Porém, os Ases não o libertaram e Fenrir 
arrancou a mão de Tyr, no local conhecido como "membro do lobo". Tyr possui apenas 
uma mão e não é considerado um pacificador. p.80 
 
 
 
ÞIIALFI (Thialfi) 
Criado do deus Þórr. Em alguns textos há confusão entre Þialfi e o astucioso Loki que, 
freqüentemente, viajava em companhia de Þórr, assim como o primeiro; Þialfi é, também, 
conselheiro de Þórr. 
 
Drud(Thrud) 
Filha de Þórr e da deusa Sif. O anão Alvis quis se casar com ela mas Thor o persuadiu a 
estar acima do solo quando do momento que o sol subisse a tona, tornando este em pedra. 
 
Ulr (Ull/Wuldor/Ullr) 
Deus das caçadas. O deus da caça que se sobressai na arte de manobrar o arco e a flecha e 
na de esquiar. Sua posição da hierarquia é ainda mais obscura do que a de Heimdall; não há 
mitos a respeito dele e nos últimos tempos Vikings permaneceu como um deus sem 
importância. Entretanto, seu nome forma um elemento em certos topônimos escandinavos, 
essa evidência sugerindo que ele era conhecido e cultuado no sul da Noruega e no centro da 
Suécia, mas não na Dinamarca. A a conclusão geral é que nos tempos Vikings Ull era uma 
deidade antiga e já a caminho do esquecimento. Em outras fontes da mitologia Nórdica, 
conta-se que o deus por algum tempo reinou em Ásgarð no lugar de Óðinn, que foi afastado 
pelos demais deuses em assembléia por conduta ilícita em um romance que teve. Mas o 
reinado de Ull foi assaz curto, durou apenas dez anos; Óðinn expulsou o intruso de Ásgarð 
e novamente ocupou o trono. Ull, então, dirigiu-se para a Suécia e lá conquistou em pouco 
tempo fama de grande feiticeiro e mágico; diz-se que ele possui um osso sobre o qual 
gravara fórmulas mágicas tão poderosas que podia dele se servir como dum navio, e 
atravessar os mares. 
 
Deus do arqueirismo e da caça, de acordo com muitos, ele foi um deus dos esquiadores de 
dos sapatos de neve. Sua arma é um Arco Longo feito de madeira de Teixo e ele viveu em 
Ydal [Yew Dales]. Ele foi chamado para ajudar em duelos. Ele foi o filho (ou meio filho) 
dde Thor e Sif (ou Ovandrill, dependendo da fonte). Seu nome, que significa glorioso, é 
parte de nomes de muitos lugares, e além disto, ele é considerado um deus antigo que foi 
amplamente cultuado. Acredita-se que em uma certa época, ele foi um dos mais altos 
deuses. É a única divindade cuja destreza no arco e flecha supera a de Vali, o sagrado 
vingador! 
 
Urd 
Uma das Norns que guardava a fonte próxima a árvore do mundo. 
 
Utgard-Loki 
O gigante que governa Utgard, um reino fora de Asgard. 
 
 
Valli 
Deus Vingador que mata Hodur, responsável pela morte de Baldur. Filho de Rind e Óðinn; 
arrojado em batalhas, tem o tiro certeiro. Vivia obcecado pela dor que lhe causara a morte 
de Baldr, de tal modo que não tinha tempo para lavar as mãos e pentear os cabelos. 
Segundo algumas fontes, é o irmão gêmeo de Vidar. Em outras fontes, ele é o mais jovem 
dos filhos de Odin. Sua mãe é a giganta Rind e ele nasceu com o propósito expresso de 
vingar a morte de Balder já que os deuses foram incapazes de matar um de sua própria 
gente. Quanto ele tinha apenas um dia de idade, ele matou Hod. Ele será um dos sete Aesir 
a sobreviver o ragnarok.Porisso ele se tornou o Deus da Vingança, mas não a vingança 
vulgar contra qualquer desafeto, e sim a vingança justa. Normalmente quando um de nós é 
vitima de uma ação danosa feita de forma desonrada e injusta, a ele que nós invocamos 
para lançar suas terríveis flechas no coração do desgraçado ser que irá enfrentar sua ira. 
 
Vár (Vara) 
Vár é conhecido principalmente como um deus que “oversees” juramentos, especialmente 
votos de casamento. O nome Vár significa "vow" or "pledge. 
 
Vê 
Filho de Bor e Bestla, irmão de Óðinn e Ville; Lutou com seus irmãos contra o Gigante 
Ymir e de seu corpo construiu Midgard. Tabém dado a ele junto com seus irmãos a criação 
da humanidade através de Ask e Embla. 
 
Vídar (Víthar/Wider) 
Filho de Óðinn e de uma giganta, lacônico, o que lhe valeu o nome de “O Æsir silencioso”. 
Sua inteligência não é muito brilhante, tem raciocínio lento; mas valente e audaz, segundo 
em força após Thor, é fonte de apoio aos deuses em perigos; na queda do mundo tem um 
singular papel: conseguirá matar o lobo Fenrir, façanha que o próprio Óðinn não poderá 
realizar, e sobreviverá como um dos deuses do mundo regenerado. 
Ele é filho de Odin e Grid (uma giganta),e tem um irmão gêmeo chamado Vali. Ele mora 
em Vidi. Ele foi um dos deuses mais fortes e também pode ser considerado um deus de 
vingança. No ragnarok ele vingará seu pai matando Fenris. Ele é um dos Aesir que 
sobreviverá a batalha final. 
 
Villi (Vili) 
Outro deus filho de Bor e Bestla e irmão de Óðinn e Vê. 
 
Vjofn 
Deusa da conciliação e da pazentre os homens. Servente de Frigga. 
 
 
Vor (Vör) 
Uma Asynjor ajudante de Frigg que se encarrega de que se cumprem as promessas 
matrimoniais. Deusa do Conhecimento conhece o futuro. Servente de Frigga. 
 
Ymir 
Primeiro ser e gigante nascido da fonte Ginnungagapp. De seu corpo foi criado o universo. 
 
Ziu 
Deus da guerra, identificado com Marte, na mitologia germânica do sul. Corresponde a 
Tiw, entre os anglo-saxões,e ao Tyr dos germanos do norte.

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