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prova cs 04 2020 comunicação em saúde - medicina unoeste

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Prova de Comunicação em Saúde – 14.04.2020 
 
1. Descrever a finalidade do Grupo de Cuidadores e justificar a contribuição 
da terapia suportiva na promoção de saúde mental dos cuidadores. 
A finalidade dos grupos de cuidadores é servir de suporte àqueles que não tem 
condição se fazer tudo sozinho, portador de uma síndrome ou doença, às vezes, 
o dependente até tenha um grupo de apoio, como o caso do Sr. Mauricio que 
tem a Dona Amélia, mas o cuidador, por algum motivo, não tem condições de 
fazer tudo sozinho. O cuidador desempenha um papel fundamental na ligação 
da equipe de saúde e a pessoa cuidada, realizando determinadas tarefas como a 
higiene pessoal até a administração do financeiro do mesmo. 
A terapia suportiva é uma abordagem baseada no diálogo para manutenção do 
nível alto de funcionamento para o indivíduo que está sendo cuidador. Sendo 
uma reunião em grupo, onde será feito aconselhamentos e sugestões etc., há 
uma conexão entre o grupo de cuidadores devido a dificuldade e o desafio que é 
dedicar sua vida para cuidar de quem precisa, é uma tarefa um tanto 
desgastante, falar sobre ajuda e evita depressão, Burnout nos cuidadores. 
2. Diferenciar Grupos Operativos de Grupos Terapêuticos. Citar exemplos. 
Grupos operativos tem o objetivo de mobilizar no grupo um processo de 
mudanças pela diminuição de medos básicos, centrado na tarefa, com uma 
metodologia para fortalecer o grupo. Ex: PROERD ou grupo de idosos. 
Grupos terapêuticos é um tipo de grupo operativo, ele em o objetivo de 
melhorar a situação da doença física ou psíquica de indivíduos. Exemplo: 
grupos de dependentes químicos (AA) 
 
3. Na tentativa de facilitar a transmissão de más notícias, tornando o 
processo mais didático foi instituído um Protocolo de Más Notícias. 
Nomear este protocolo e explicar as etapas a serem seguidas para facilitar 
o momento da transmissão da má notícia. 
O protocolo de SPIKES, como é conhecido, consiste em seis etapas com o intuito 
de facilitar aos profissionais a transmissão de más notícias visando diminuir 
falhas na comunicação e erros. Suas etapas: 
S – Setting Up (preparando-se para o encontro, procurar um local ideal) 
P – Perception (percebendo o paciente sobre seu estado) 
I – Invitation (convidando para o diálogo para informação e dúvidas do 
paciente) 
K – Knowledge (transmitindo informações certificando a compreensão do 
paciente) 
E – Emotions (abordar as emoções do paciente com solidariedade, gestos ou 
frases que ajudem 
S – Strategy and Summary (discutir estratégias de terapia e tratamentos, 
retomando tudo que foi falado e confirmando a compreensão) 
4. Definir paralinguagem na comunicação. 
É uma comunicação não-verbal, tendo a definição como qualquer som 
produzido que não faça parte do sonoro. Demonstram como a pessoa está se 
sentindo, sua personalidade, atitude, relação interpessoal, sendo fornecido pelo 
ritmo, intensidade, entonação da voz. 
5. Definir “ruídos” e “interferências” no processo da comunicação. Explicar 
como podem interferir na qualidade da comunicação do médico com seu 
paciente. 
Ruídos são elementos físicos externos aos pacientes da comunicação como por 
exemplo interrupções à consulta como chamadas telefônicas. 
Interferência são internas aos comunicadores que divide-se em três classes: 
cognitiva quando há incapacidade do paciente de se expressar de maneira 
compreensível, emocionais quando o paciente apresenta algum transtorno 
psiquiátrico (depressão, ansiedade) ou emoções externas (raiva, agressividade) 
e socioculturais, quando há notória diferença sociocultural entre o medico e o 
paciente, dificultando a comunicação. 
Uma má comunicação leva ao erro clínico, não detecção da doença, não 
cumprimento do tratamento pelo paciente (o paciente que não confia e não tem 
uma relação de vínculo estabelecida tende a não seguir o tratamento indicado, o 
que pode gerar mais problemas a saúde) 
6. Definir cinestesia no contexto da comunicação. 
A cinésica é um tipo de paralinguagem e a utilização refere-se aos gestos 
corporais e expressões faciais, bem como a quantidade desses movimentos para 
comunicação não verbal. 
 
7. I e II 
8. Paternalista 
9. Com o modo como utilizamos o espaço e as questões relacionadas à 
territorialidade. Diz respeito ao grau de aproximação do paciente, o 
contato corporal e visual, entre outros. 
10. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa da I.

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