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Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Urbana Disciplina: URB227 – Hidráulica Aplicada ESTUDO DIRIGIDO II AULA PRÁTICA: ESCOAMENTOS LAMINAR E TURBULENDO PROFESSORA: CLÍVIA DIAS COELHO NOMES: LUANA ADRIANO ROCHA MATRÍCULA: 19.2.1127 OURO PRETO 02/09/2022 SUMÁRIO: • RESUMO:______________________________________________1 • OBJETIVO:______________________________________________1 • FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: ______________________________1 • MATERIAS E MÉTODOS: __________________________________2 • RESULTADOS: __________________________________________3 • DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: ____________________________4 • CONCLUSÃO: ___________________________________________4 • BIBLIOGRAFIA: _________________________________________4 OURO PRETO 02/09/2022 RESUMO: Este estudo tem como objetivo visualizar os tipos de escoamento de um fluído por um tubo e medir a vazão através do cálculo do número de Reynolds nos diversos casos. Com o experimento, as medidas de vazão foram realizadas mediante de um sistema de tubos, e assim possibilitando o cálculo do número de Reynolds, confirmando a visualização do tipo de escoamento, sendo este laminar, transição e turbulento. OBJETIVO: O experimento tem como objetivo observar a diferença entre um escoamento laminar, transição e turbulento, além de determinar o número de Reynolds para o fluxo de água em cada 6 tipos de escoamentos visto na aula prática. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Reynolds realizou em 1883 um experimento que o consagrou como um pioneiro na moderna mecânica dos fluidos. Ele injetou, dentro de um tubo transparente contendo água correntes alimentadas por tanques com cargas constantes, uma fina corrente de um corante com peso específico igual ao da água e observou que em velocidades relativamente baixas, as partículas se movem muito regularmente, permanecendo paralelas em todas as partes. Como o fluido se move em lâminas paralelas, a corrente seguia uma linha reta e fina ao longo do tubo. Classificou este comportamento como fluxo laminar. Ao aumentar a velocidade gradativamente ao longo do experimento, notou que a linha desenhada pelo corante começava a sofrer oscilações e se interrompia abruptamente (formação de flutuações), difundindo através do tubo, ficava cada vez mais próximo de onde fora injetado. Para velocidade mais elevadas, o ponto de interrupção se move no sentido contrário ao da corrente até que, finalmente, ele se torna turbulento (escoamento caótico com flutuações ocorrendo em todas as direções) em toda parte. A transição do escoamento normalmente ocorre para valores de Reynolds aproximadamente iguais a 2300 (escoamento em tubos). Porém, em condições bem controladas, já foi registrado escoamento laminar para Reynolds de até, aproximadamente, 100000. A esse fluxo irregular ele designou o nome de fluxo turbulento. Ao trecho da tubulação em que observava a transição entre os dois fluxos, denominou de fluxo intermediário, duas forças ocorrendo neste fluxo e postulou uma equação relacionando as duas e classificando o tipo de fluxo. Após visualização do filete de corante, medira vazão do escoamento para cálculo do número de Reynolds, nos diversos casos. Expressamente dita como: Q = mf – mi / p Δt e Re = VD/v = 4Q/ πDv MATERIAIS E MÉTODOS: Materiais: • Reservatório de nível praticamente constante; • Sistema formado por um tubo de vidro 55mm; • Tubulação de PVC de ½ polegadas; • Registro de vazão; • Sistema de injeção de um filete de um corante; • Vasilha; • Balde; • Balança; • Cronômetro. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Antes de tudo, verificou-se se as válvulas de saída estavam fechadas e a válvula bomba totalmente aberta, então colocou-se a unidade em operação. Em seguida ajustou-se a válvula que se encontra na extremidade da tubulação para obter-se uma baixa vazão (escoamento laminar). Com o sistema injetou-se um filete de um corante na tubulação e observou-se o comportamento da tinta ao longo do tubo. Coletou-se uma certa quantidade de líquido na saída e cronometrou-se o tempo de coleta. Repetiu-se estão operação para a mesma vazão. Repetiu-se o procedimento alterando a vazão para uma vazão média (escoamento de transição) e para uma vazão alta (escoamento turbulento). RESULTADOS: • Planilha com os cálculos necessários sobre: vazão; velocidade; Número de Reynolds. • De acordo com o Número de Reynolds: Escoamento Laminar = Re < 2000 Escoamento Transitório = 200 < Re < 2400 Escoamento Turbulento = Re > ou igual 2400 • Foi concluído: Medida 1: Escoamento Laminar Medida 2: Escoamento Laminar Medida 3: Escoamento Transitório Medida 4: Escoamento Turbulento Medida 5: Escoamento Turbulento Temp. Água: 17°C Temp. Ambiente: 17° Viscos. Cinem: 1,096*10^-6 M.E. H20: 1000 kh/m³ Dia. T: 55m Med FILETE Mi (kg) Mf (kg) ΔT (s) Q (l/s) V (m/s) Nmr. Rey. (adm) 1 CENTRAL 0,128 0,740 9,81 0,062510 0,026324 1442,068 2 CENTRAL 0,128 0,914 9,66 0,081529 0,034333 1880,826 3 CENTRAL 0,306 1,952 15,03 0,109733 0,046210 2531,478 4 CENTRAL 0,306 2,954 15,23 0,174215 0,073365 4019,032 5 CENTRAL 0,306 5,072 15,23 0,476601 0,200706 10994,860 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Os dados obtidos no experimento pelas análises estão bons, pois os resultados estão de acordo com as determinações do número de Reynolds na literatura. Pela planilha, o valor para Reynolds se inicia na primeira e segunda medida com o escoamento laminar, sendo assim, menor que 2300. Para a vazão média, encontrou-se um valor para Reynolds pouco acima de 2300, ou seja, um escoamento em transição entre laminar e turbulento na terceira medida. Para a alta vazão encontrou-se Reynolds bem acima de 2300, o que é coerente, pois notou-se experimentalmente um escoamento bem turbulento na quarta e quinta medida. CONCLUSÃO: Através do experimento observou-se a diferença entre escoamento laminar transição e turbulento em um tubo contínuo de vidro. E também foi determinado o número de Reynolds para cada tipo de escoamento. Os resultados obtidos estão condizentes com os valores encontrados na literatura. Com isso, os objetivos do experimento foram alcançados. REFERÊNCIAS: BENETT, C. O.& MYERS, J. E., Fenômenos de Transporte – Quantidade deMovimento, Calor e Massa ; Editora Mc Graw-Hill do Barsil,São Paulo,1978. PERRY, R. H. & GREEN, D. W., Perry’s Chemical Engineers’Handbook , 7ªEdition, McGraw-Hill International editions, 1998. STREETER, V. L. & WYLIE, E. B., Mecânica dos Fluidos , McGraw-Hill, 7ª ed.
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