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BIOPROSPECÇÃO DE MOLÉCULAS BIOLÓGICAS PARA CONTROLE DE FORMIGAS-CORTADEIRAS A. M. Santos; Silvana S. Carvalho; S. S. Santos, R. C. Pereira A preocupação com o controle de formigas cortadeiras é constante em muitos agroecossistemas, estimando-se um consumo nacional de aproximadamente 12.000 toneladas/ano de iscas tóxicas, forma mais comumente utilizada para minimizar efeitos negativos destes insetos. Existem vários métodos de controle, dentre eles, o uso de iscas granuladas tem-se destacado, sendo considerado um dos mais eficientes. As iscas são compostas por mistura de polpa cítrica desidratada (veículo) e ingrediente ativo dissolvido em óleo de soja, com formulação em pellets. Nesta estratégia de controle a atratividade é um fator de extrema importância a ser considerado. Para ser eficaz o ingrediente ativo deve atender a algumas especificações: não ocorrer rejeição inicial, a ação retardada deve ocorrer em tempo certo para que se desenvolva toda a contaminação da colônia e apresentar especificidade. Entretanto, a atratividade é o ponto vital na eficiência das iscas granuladas, ela deve ser atrativa mesmo distante do ninho.Em culturas florestais e agrícolas, as formigas cortadeiras destacam-se como as principais pragas. As espécies de formigas cortadeiras, tais como Atta sexdens rubropilosa são consideradas importantes pragas da agricultura e silvicultura brasileira, pois utilizam material vegetal como substrato para o cultivo de seu fungo simbionte. Assim, métodos de controle são necessários para conter esses danos, sendo o uso de iscas tóxicas um dos mais utilizado. O método químico, é a melhor alternativa para o controle. O emprego de iscas granuladas, principalmente através de porta-iscas e micro- porta-iscas (MIPIs), é considerado eficiente, prático e econômico. As iscas compreendem um substrato atrativo em mistura com um princípio ativo tóxico, em forma de pellets. O inseticida é geralmente dissolvido em óleo de soja refinado e, posteriormente, incorporado ao substrato. Um substrato atrativo, efetivo e amplamente utilizado é a polpa cítrica desidratada. Este substrato é um ótimo atrativo para espécies de formigas que cortam dicotiledôneas, porém pouco atrativo para as que cortam monocotiledôneas. Pesquisas que visam substituir o controle químico por controle microbiano ainda são incipientes. O uso de iscas formuladas com produtos biológicos poderia vir a substituir este método. O objetivo deste trabalho foi formular e testar a atratividade de iscas biológicas a base de um produto biológico. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- Cruz das Almas. Como substrato das iscas foram usados isoladamente folhas de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa), rosa (Rosa chinensis var. minima) e hibiscus (Hibiscus rosa-sinensis) e duas diluições concentradas cada um dos dois produtos biológico testados. No campo avaliou-se a atratividade e tempo de carregamento das iscas pelas formigas operárias utilizando 20 gramas de cada isca por formigueiro. Todas as iscas formicidas testadas apresentam igual atratividade à Atta sexdens rubropilosa (saúva), com tempo médio de carregamento de 0,67 minutos, e a isca com angico-vermelho apresentou menor tempo para transporte (0,52 minutos). O delineamento foi em blocos casualizados, com análise de variância com teste Tukey a 5% de probabilidade. Palavras-chave: Produto biológico; controle biológico; carregamento
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