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ENTOMOLOGIA FLORESTAL: 
1) Cite todas as castas de cupins (térmitas) (ordem Isoptera) que fazem parte de uma colônia e descreva 
suas funções. Quais os dois tipos de alimentação entre os cupins e explique cada tipo? Explique como os 
cupins xilófagos são capazes de digerir a celulose presente na madeira. Qual é a família de cupins 
subterrâneos que são mais frequentemente encontrados atacando as mudas florestais no campo? Cite os 
danos provocados pelos cupins às mudas de eucalipto. 
Casta permanente: É a casta responsável pela reprodução da colônia, composto pela rainha, rei, 
reprodutores primários e indivíduos férteis. Casta estéreis: Responsável por todo o trabalho da 
colônia, como a coleta de alimentos, cuidado com os ovos e ninfas, construções, etc. composto por 
soldados, operários. 
Os cupins são capazes de digerir a celulose, pois, em seu intestino, existem espécies de 
microrganismos que produzem a enzima celulase e degradam a celulose da madeira ingerida. A 
principal família de cupins é a Termitidae, que compreende cerca de 85% das espécies de cupins 
conhecidas do Brasil 
2) Quais são os nomes vulgares e as subordens dos insetos da ordem Orthoptera que causam danos às 
mudas florestais? Cite uma espécie de cada um desses insetos. E quais são esses danos? Qual o nome 
vulgar e científico do inseto de outra Ordem que causa danos semelhantes a um desses ortópteros em 
mudas de diferentes espécies florestais e agronômicas? Cite qual(is) cuidados deve(m) ser tomado(s) para 
evitar ou reduzir os riscos de as mudas serem infestadas por essas pragas? 
Os insetos da ordem Orthoptera que causa dano as mudas florestais são os grilos (Gryllidae), 
paquinhas (Gryllotalpidae). As ninfas e adultos se alimentam da parte aérea até as raízes da muda, 
seja no viveiro ou em campo. Já as paquinhas preferem as raízes das mudas. Sementeiras podem 
danificar as sementes, reduzindo a germinação das mesmas. O Besouro amarelo (Costalimaita 
ferrugínea vulgata) é um inseto da ordem Coleoptera que tem hábitos alimentícios parecidos com os 
insetos da ordem Orthoptera, fazendo com que os danos as culturas sejam semelhantes. 
3) Diferencie as formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex (Hymenoptera: Formicidae), 
baseando-se em características morfológicas dos indivíduos e de seus ninhos. Como elas são vulgarmente 
denominadas? Cite como se denomina as quatro etapas recomendadas de como proceder ao controle 
químico das formigas cortadeiras em reflorestamentos. Em que momento essas etapas devem ser 
realizadas? A isca formicida granulada pode ser usada em cada uma dessas etapas, assim, como esse 
produto funciona para levar à morte todo a colônia de um sauveiro? 
Saúvas (Atta), tem de 2 a 3 pares de espinhos no dorso do tórax, ao passo que as formigas do 
gênero Acromyrmex, que são conhecidas popularmente como Quenquéns, possuem de 4 a 5 pares 
de espinhos no dorso do tórax. As Atta possuem um ninho geralmente bem visíveis e grandes, um 
monte de terra solta, “murundum”. Já as Acromyrmex possuem um ninho menor, coberto por ciscos 
e grânulos de terra e de difícil localização. 
As etapas são: 
• Pré plantio: controle inicial, de 30 a 60 dias antes da limpeza da área do terreno. Sendo os métodos 
mais recomendados a isca granulada ou termonebulização. 
• Plantio e pós-plantio: revisão do controle inicial realizado de 30 a 60 dias após o plantio. Sendo os 
métodos mais recomendados: isca granulada, pó seco ou termonebulização. 
• Controle de manutenção: vistoria periódica da floresta, buscando formigueiros após o repasse. 
Sendo os métodos mais recomendados: isca granulada ou pó seco. 
• Controle pré-corte: controle feito de 20 a 30 dias antes do corte. Sendo os métodos mais 
recomendados: isca granulada. 
A isca formicida granulada possui como ingrediente ativo a sulfluramida, e age somente por 
ingestão e de forma lenta. Age direto na mitocôndria das formigas, fazendo com que o fluxo de 
 
prótons se rompa, evitando a formação de ATP, que é responsável por gerar energia aos insetos. 
Sem o ATP, a formiga fica sem energia e morre. 
4) Qual o nome científico, ordem e família do serrador (ou anelador) da acácia negra (Acacia mearsii) de 
ocorrência na região sul do Brasil? Descreva os comportamentos envolvidos antes, durante e após a 
oviposição das fêmeas desse inseto em acácia negra. Cite um dano provado pela larva do serrador nessa 
cultura. Explique o método legislativo que deve ser empregado no controle dessa praga no Rio Grande do 
Sul. 
Existem 3 espécies de serradores da acácia negra, todas as 3 são da família Cerambycidae e da 
ordem Coleoptera. Os principais danos são a perda da casca em decorrência da alimentação dos 
adultos. Perda do galho serrado pelo próprio inseto, fazendo com que o galho caia com o próprio 
peso. No RS tem um decreto estadual 9.482 de 24/12/1991 que obriga o recolhimento e queima 
controlado de galhos que sofreram danos do Oncideres impluviata (Coleoptera; Cerambycidae), em 
todos os anos, principalmente no verão. 
5) Qual o nome científico, família e o nome vulgar do inseto da ordem Lepidoptera que causa danos aos 
órgãos reprodutivos do pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia)? Como as fêmeas contribuem para 
esses danos? Descreva os danos causados pelas larvas desse lepidóptero à essa cultura? 
O inseto Cydia araucariae (Lepidoptera; Tortricidae) conhecido como “Broca do Pinhão” é 
prejudicial a cultura pois as largartas danificam a sementes, os botões apicais e os ramos, onde 
abrem suas galerias. Às sementes inviabilizam a cultura para o plantío, em decorrência dos danos 
causados, isso acontece por que as galerias construídas pelas lagartas alcançam o embrião, 
prejudicando a planta de uma maneira irreversível. Estes danos também tornam a semente do 
pinhão imprestável para a alimentação humana. 
6) Qual(is) o(s) nome(s) vulgar(es) do besouro Hedypathes betulinus (Coleoptera: Cerambycidae)? 
Descreva os dois tipos de danos causados por ele em erva-mate (Ilex paraguariensis). Explique o método 
de controle microbiano dessa praga nessa cultura e qual fase do inseto é mais bem controlada por esse 
método? 
Broca-da-erva-mate é o nome popular do besouro Hedypathes betulinus, Só a erva-mate é conhecida 
como planta hospedeira deste besouro, provocando danos expressivos e sendo classificadas como 
sendo uma praga “chave” da cultura da erva-mate. As larvas da broca-da-erva se desenvolvem nos 
troncos e ramos das plantas, formando galerias. O ataque da praga reduz a produção e inviabiliza a 
exploração comercial das culturas. Os adultos se alimentam de casca e se encontram na base dos 
ramos maiores. O método de controle microbiano é controlado com os inimigos naturais que são as 
bactérias Eurytoma sp. Que é um parasitóide de ovos, formigas e percevejos predadores, atingindo 
diretamente a fase larval do besouro. 
7) Descreva os danos causados pelas larvas e adultos da broca do “olho” do coqueiro (Rhynchophorus 
palmarum) (Coleoptera: Curculionidae) nessa cultura. Cite um sintoma externo e um sintoma interno que 
evidencia que o coqueiro foi atacado por essa broca. Descreva como realizar o controle mecânico 
associado ao controle comportamental dessa praga na cultura do coqueiro. Qual o agente de controle 
microbiano que pode ser usado no controle dessa praga e como pode ser utilizado para atingir essa praga? 
Os danos causados pela larva acontecem pois em sua fase de desenvolvimento, a larva se alimenta 
das folhas internas da região do palmito, até chegar ao meristema apical, alimentando-se do mesmo, 
consequentemente leva a sua destruição, que leva à morte da planta. Já os adultos, transmitem o 
nematóide causador da doença conhecida como anel vermelho, e também, do fungo causador da 
doença resinose. Um sintoma externo é a ocorrência de folhas centrais malformadas e esfaceladas, 
posteriormente, as folhas mais novas mostram sinais de amarelamento, murchamento e por fim, securvam, indicando a morte da planta. Um sintoma interno é o anel vermelho. Para a realização do 
controle mecânico é feita uma armadilha para captura do adulto, com um balde e uma isca 
(geralmente pedaços de cana de açúcar tratada com calda aquosa de melaço a 20%). O agente 
microbiano que controla essa praga é a Beauveria bassiana, a aplicação deve se dirigir o jato da 
 
solução inseticida para a base do fungo para a região de inserção foliar (onde os adultos ficam 
alocados) 
8) Qual o nome da espécie, ordem, subordem e família do percevejo bronzeado que pode causar danos 
econômicos à cultura do eucalipto? Qual é a região de origem dessa praga? Qual(is) fase(s) desse inseto 
que é(são) prejudicial(is) ao eucalipto e em qual(is) parte(s) da planta ela(s) é(são) encontrada(s)? Cite a 
sintomatologia e os danos provocados por esse percevejo em eucalipto. 
A espécie Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera; Heteroptera; Thaumastocoridae) é uma praga que 
é originário da Austrália. Tem 3 fases de evolução (ovos, ninfas e adultos), fica localizado no limbo 
foliar e pode causar redução da taxa fotossintética e redução do crescimento da planta, levando a 
morte em ataques severos. Isso é consequência da “necrose” da folha, causada pelos percevejos e 
fazendo com que as folhas se tornem bronzes, depois seca e cai. 
9) Qual é a origem das espécies Gonipterus gibberus e Gonipterus scutellatus (Coleoptera: Curculionidae) 
que podem atacar a cultura do eucalipto? Cite os danos causados pelos adultos e pelas larvas desses 
besouros em eucalipto e quais as consequências desses danos? Qual é o tipo e a espécie do agente de 
controle biológico que constitui inseticida registrado no MAPA para o controle dessa praga? 
Uma das espécies desfolhadoras de eucalipto mais conhecida na Austrália e pode causar altos 
níveis de desfolhamentos nos locais onde ocorre com altas densidades populacionais. Os adultos 
se alimentam das bordas do limbo foliar, porém, é a fase larval a principal causadora de danos e 
injúrias na cultura. Árvores atacadas podem apresentar desfolha completa do terço superior da 
planta, levando à morte do ponteiro, perda de dominância apical e crescimento de brotações laterais 
e acentuada perda de produtividade. Além do uso de A. nitens, outra opção de controle é a utilização 
do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill e do qual existe produto comercial 
registrado junto ao Ministério da Agricultura (MAPA). 
10) Por que a vespa da madeira, Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae), é classificada como praga 
quarentenária A2 pelo MAPA para o Brasil? Descreva as ações das fêmeas da vespa da madeira no 
momento da infestação das plantas de Pinus spp. e as reações das plantas nesse processo? Quais são os 
documentos exigidos pela legislação brasileira para o trânsito de madeira de Pinus spp. e quem são os 
responsáveis por sua emissão? 
A vespa da madeira é classificada como praga quarentenária presente (A2). Esta classificação impõe 
restrição ao comércio de madeira, bruta ou serrada, entre os Estados e para exportação pela 
instrução normativa nº52, de 20/11/2007. A madeira proveniente de uma árvore com incidência de 
ataque da vespa da madeira torna-a inservível para qualquer utilização. Os principais danos 
provocados pela vespa-da-madeira são perfurações na madeira, realizadas por larvas e adultos; 
deterioração da madeira, devido à ação do fungo simbionte e ocorrência de partes debilitadas nos 
locais onde as posturas são realizadas. O controle biológico da Vespa-da-Madeira é feito através de 
nematoides (Deladenus siricidicola). O documento exigido pela lei é o DOF (Documento de Origem 
Florestal), é emitido e organizado pelo IBAMA.

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