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QUESTÔES - ENTOMOLOGIA FLORESTAL 1) Quando um inseto fitófago presente na lavoura não é considerado praga e em que situação é considerado como praga? Depende de vários fatores, incluindo a quantidade de danos que ele causa, o impacto econômico e a capacidade de manejo. Alguns pontos gerais a serem considerados: densidade populacional; impactos econômicos; espécies de planas hospedeiras; manejo... É importante notar que a definição de pragas pode variar de acordo com a região, o tipo de cultura ou floresta, e as práticas agrícolas ou de manejo florestal específicas. 2) Das 29 ordens de insetos, quais são as ordens que agrupam espécies de insetos de importância como praga florestal? Coleóptera (besouros); lepidoptera (borboletas e mariposas); hymenoptera (vespas e formigas); hemíptera (insetos sugadores de seiva); díptera (moscas); orthoptera (gafanhotos e grilos); thysanoptera (tripes). 3) Explique as duas situações em que a implantação de monocultivos pode contribuir para que os insetos fitófagos (herbívoros) atinjam a condição (o “status”) de praga nos agroecossistemas. A implantação de monocultivos cria condições favoráveis para que os insetos fitófagos se tornem pragas devido à disponibilidade constante de alimento e à redução da presença de inimigos naturais. Isso destaca a importância da diversificação de culturas e da adoção de práticas de manejo integrado de pragas para reduzir o risco de surtos de insetos e minimizar os danos às plantações agrícolas. 4) Explique a Hipótese da Concentração de Recursos (ou seja, o que ela pressupõe) que propõem que a diversificação dos plantios agrícolas ou florestais nos agroecossistemas desfavorece as pragas. A Hipótese da Concentração de Recursos argumenta que a diversificação dos plantios agrícolas ou florestais nos agroecossistemas torna o ambiente menos favorável para as pragas, tornando mais difícil para elas encontrar e se alimentar de suas plantas hospedeiras preferidas. Essa diversificação também pode aumentar a presença de inimigos naturais que controlam as pragas, promovendo um equilíbrio mais saudável no ecossistema e reduzindo a necessidade de intervenções de controle de pragas. 5) Defina o que é controle biológico natural de insetos pragas nos agroecossistemas. O controle biológico natural de insetos pragas nos agroecossistemas é um processo pelo qual os inimigos naturais, como predadores, parasitoides, patógenos e competidores, ajudam a regular as populações de insetos pragas de forma natural, sem a intervenção direta do ser humano. Esses inimigos naturais desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico e na redução dos danos causados pelas pragas. 6) Explique a diferença entre um inseto predador típico e um parasitoide com base nos hábitos alimentares na fase jovem (imatura) e na fase adulta. Qual a diferença entre a quantidade de alimento (presa ou hospedeiro) necessária para que a fase jovem do predador e do parasitoide atinja a fase adulta (1,2 ponto). A diferença fundamental entre insetos predadores típicos e parasitoides está no hábito alimentar de suas larvas na fase jovem. Os predadores jovens caçam e matam suas presas, enquanto os parasitoides jovens se desenvolvem dentro ou sobre seus hospedeiros, consumindo-os lentamente. Isso resulta em diferentes requisitos de quantidade e tipo de alimento durante a fase jovem e na fase adulta desses insetos. 7) Cite quatro Ordens/Famílias incluem espécies de insetos entomófagos que podem auxiliar no controle biológico de pragas nas lavouras, sendo dois categorizados como insetos predadores e dois como parasitoides? Insetos predadores: coleóptera (família: Coccinellidae) e neuroptera (família: Chrysopidae); Parasitoides: hymenoptera: família Braconidae e Ichneumonidae. 8) Defina a estratégia de controle biológico aumentativo (ou por incremento) visando o manejo de insetos pragas nos agroecossistemas. Dê um exemplo de espécie de inimigo natural de praga florestal que pode ser manejado usando essa estratégia. O controle biológico aumentativo é uma estratégia eficaz quando os inimigos naturais estão presentes em níveis insuficientes para controlar naturalmente as populações de pragas. Ao aumentar a densidade dos inimigos naturais por meio da liberação controlada, é possível reduzir os danos causados pelas pragas nas lavouras ou florestas de maneira mais sustentável e equilibrada. Exemplo de Inimigo Natural: Vespa parasitoide (Torymus sinensis) para o controle do vespão-da-galha-do-castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) em castanheiras. 9) Para que servem as tarjas de diferentes cores nos rótulos dos agrotóxicos? Quais são essas cores, o que elas significam e que órgão é responsável em definir essas cores? As tarjas de diferentes cores nos rótulos dos agrotóxicos são utilizadas para sinalizar e identificar diferentes níveis de toxicidade e riscos associados ao uso desses produtos químicos. As cores das tarjas, bem como seus significados, são padronizadas para fornecer informações claras aos usuários e ao público em geral: Tarja Vermelha: Indica alta toxicidade. Tarja Amarela: Indica toxicidade intermediária. Tarja Azul: Indica baixa toxicidade. Tarja Verde: Indica produtos biológicos, ou seja, agrotóxicos de base biológica, como agentes de controle biológico ou biopesticidas. Tarja Branca: Indica produtos que não são considerados agrotóxicos e, portanto, não têm a finalidade de combater pragas ou doenças em plantas. No Brasil, o órgão responsável por essa regulamentação é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 10) Os inseticidas orgânicos sintéticos dos grupos químicos dos organofosforados e neonicotinóides são neurotóxicos, mas o modo de ação de cada um é diferente. O que são inseticidas neurotóxicos? Descreva como agem os inseticidas desses dois grupos químicos, levando a morte dos insetos sobre os quais são aplicados. Os inseticidas neurotóxicos são produtos químicos que afetam o sistema nervoso dos insetos, levando à sua paralisia e morte. Eles interferem nos processos nervosos e neuromusculares dos insetos, prejudicando a capacidade desses organismos de se mover, se alimentar e se reproduzir.
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