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O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG) é responsável por secretar diversos hormônios que são os principais reguladores do ciclo estral da fêmea. O hipotálamo secreta o Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH) em pulsos, o que causa a liberação das gonadotrofinas Hormônio luteinizante (LH) ou hormônio folículo estimulante (FSH) pela adenohipófise, estes agem no ovário atuando no desenvolvimento do folículo, na ovulação e na maturação e manutenção do Corpo Lúteo (CL). Hormônio produzido no hipotálamo transmite mensagem para hipófise para que a hipófise produza determinado hormônio e ele cai na corrente sanguínea encaminhando se para as gônadas, onde passara a mensagem de que as gônadas precisam produzir determinado hormônio e essa gônada produz gerando uma série de funções, sendo uma delas uma contrarresposta que é o Feedback Essa resposta chega ao Hipotálamo como feedback negativo alertando a grande quantidade de hormônio produzido que se encontra na corrente sanguínea. Essa resposta é chamada de autorregulação, é a resposta que o hormônio transmite de volta para o hipotálamo. O grande papel do eixo HHG é produzir hormônios sexuais para a reprodução. O Hipotalamos produz o GnRH, a hipófise recebe a mensagem e libera o FSH ou LH que são gonadotrofinas (hormônios que alimentam as gônadas); nas gônadas o FSH age no folículo e estimula o seu crescimento e produz estrógeno que gera a fase estro e colaborar para a copula, produção de feromônios. Na fase lútea, quando as concentrações de progesterona estão altas e de estradiol baixas, os pulsos de GnRH gerados pelo hipotálamo ocorrem aproximadamente uma vez a cada 4 horas. Já na fase folicular, quando as concentrações de progesterona estão caindo e as de estradiol subindo, os pulsos aumentam atingindo um pulso por hora. O ciclo estral em bovinos apresenta uma duração média de 21 dias e é regido por interações e antagonismos endocrinológicos através de hormônios secretados pelo hipotálamo, hipófise, gônadas e útero. O ciclo pode ser dividido em duas fases distintas, a fase luteínica ou progesterônica, que vai da ovulação até a luteólise por volta do 17º dia, e a fase folicular ou estrogênica, que compreende o período que vai da luteólise até a ovulação Todas as alterações ocorridas durante o ciclo estral são reguladas por uma delicada interação entre hormônios secretados principalmente pelo hipotálamo, hipófise, gônadas e útero, e constituem-se no eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal-uterino. Os hormônios sintetizados pelos componentes deste eixo são responsáveis pelo controle de eventos que ocorrem durante o ciclo estral da vaca. Este controle é exercido através de um sistema de regulação mediante o qual um hormônio ou produto de secreção pode inibir a liberação de outro hormônio (feedback negativo). Por outro lado, pode também estimular a síntese ou liberação de uma maior quantidade de hormônios, denominado de feedback positivo. Na fase folicular, por ação do FSH e do estradiol, ocorre a formação de receptores adicionais de LH nas células da granulosa e diminuição dos receptores para FSH. Dessa forma, o folículo se torna dependente de LH para crescer. Simultaneamente, o estradiol atua por um mecanismo de feedback positivo, atuando, a nível de hipófise e hipotálamo, na liberação de LH, que estimula a produção e secreção de mais estradiol pelo folículo O LH estimula a produção intrafolicular de prostaglandinas da série E2, que atuam na ruptura do folículo. Outra ação importante do LH é o início da luteinização das células foliculares, que ocorre antes da ovulação. Assim, as células começam a sintetizar pequenas quantidades de progesterona REFERÊNCIA FELDMAN, E.C. Hiperadrenocorticismo. In: ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. V.2, cap.154, p.1539-1568. GONZÁLEZ, F.D., SILVA, S.C. Bioquímica hormonal. In:Introdução à Bioquímica Clínica Veterinária. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003. p.137-174. Tratado de Fisiologia Veterinária, Dukes Histologia Veterinária, Banks