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• Farmacocinética. • Farmacodinâmica. • Terapêutica. Passado: • Observações acidentais. • Efeito de extratos de plantas ou substâncias individuais. Ex : escopolamina (hiosina), vem de um vegetal. Buscopam, salicilatos. • Administradas a animais ou ingeridas pelo homem. Ex : sidanafil (iniciado formulado para destinação como anti hipertensivo, está indicado para o tratamento de disfunção erétil). Atual: • Descoberta pela pesquisa. • Ensaios in situ (descobrir moléculas que são a base que se encaixam para atuar em determinado local). • Envolve ensaios (in vitro) – células separadas do corpo e em animais (pré clínicos) – antes da administração em humanos. • Verificar a formulação (solida, liquida ou gasosa). • Vias de administração. Para avaliação de dosagem toxica e efetiva (dá a resposta) – induz a patologia para alcançar a resposta contra a patologia. Estabelece-se uma a margem de segurança. Avalia: • Dose efetiva. • Toxidade. 3 animais para fazer dose tóxica aguda em 24 horas (ratos ou camundongos). Avalia dose máxima e reduz até não morrer nenhum animal (identifica a dose letal mediana). Dose efetiva (realiza margem de segurança) • Carcinogenicidade (cancerígeno). • Teratogênico (causa um anormal desenvolvimento pré natal). Ensaios pré clínicos (realizados em animais). Fase clínica (humanos). • Nº variado de pacientes sadios (de 10 a 100 pacientes). Voluntários sadios (verificar a segurança e a tolerância) . • Avalia a segurança e a tolerância. • Avalia os gastos. • Realizado em fases (aumenta o nº de participantes). 2ª fase: De 50 até 500 participantes humanos. Em alguns são administrados placebo (avaliar resposta psicológica). • Pesquisa randomizada. • Entende a eficácia. 3ª fase: ensaios multicêntricos (100 ou + participantes) Experimental. Pode ser randomizado (ou um estudo que deixa na população em si). 4ª fase: • Comercio. • Prescrito e comprado. Farmacovigilância. Introdução a farmacologia Divisão da farmacologia: Como nascem os fármacos? Descoberta de fármacos: Droga: • Substância ou matéria prima. Princípio ativo/ fármaco: • Componente ativo destinado ao emprego em medicamento. Medicamento: • Fármaco: Princípio ativa em forma farmacêutica, obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (preparação). Princípio ativo + aditivos. Medicamento ético: • Referência/inovador. • Faz uma patente (descobriu tudo) – realiza todos os ensaios. Coloca o preço favorável. Retorno o mais rápido possível (devido a farmacovigilância) – caso seja retirado. • Nome fantasia (comercial/propaganda). • Ensaios de qualidade. Ex : Dexametasona (principio ativo)/Nome comercial: Decadron Genérico: • Apresenta como nome o princípio ativo (fármaco). • Mais barato. • Existe quando acaba a patente. • Obedece a Lei nº 9.787, de 1999. • Deve obedecer a alguns ensaios (clínicos). • Apresenta a mesma bioequivalência (concentração plasmática e área subaguda igual). • Obedece a uma embalagem. Similar: Obrigatório os ensaios. • Pode ter o nome comercial. • É autorizado a ser produzido após o prazo da patente de fabricação ter vencido. • Mesmo principio ativa, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia que o medicamento ético. Ex : Dexamex (dexametasona). Histamin Remédio: • Qualquer substância ou recurso usado para combater uma moléstia. Medicamento. Placebo (pesquisa) – formulação sem efeito farmacológico (não contem ingredientes ativos). Não medicamentoso (chá, terapia). A diferença entre remédio e veneno é a dose. Posologia: • Intervalos entre as administrações e o tempo do tratamento. • Descrição da dose de um medicamento. Repõe o que está sendo perdido (tempo de meia vida). Se febre, (6/6) horas. Qual a dose certa? Formas farmacêuticas: Dose: • Quantidade total de medicamento referente a uma única administração. Índice terapêutico ou margem de segurança: Dose letal (50%)/ dose terapêutica (50%). Intervalo da concentração efetiva mínima e máxima (depende dos ensaios feitos em animais). Concentração mínima toxica (a máxima eficaz). • Avalia a dose letal toxica e a dose efetiva. • Avalia o intervalo entre o efetivo e o tóxico (margem de segurança). Existem fármacos com grande ou pequena janela terapêutica. Pequena janela terapêutica (toxina botulínica) – alto poder tóxico. Provoca efeito de toxicidade de fugir da janela terapêutica. • Quantidade do fármaco na circulação sistêmica passível de já produzir efeito. É a concentração máxima que consegue atingir no sangue. Aula 2: Medicamento: Fármacos + aditivos (adjuvantes – por conta das funções): forma farmacêutica (como é apresentado) – solido, liquido., semisólidas e gasosas. • Produtos farmacêuticos, obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Forma farmacêutica X Fórmula (formulação): Forma farmacêutica: • Como o medicamento é apresentado. • Classificadas em: sólidas, liquidas, semisólidas e gasosas. Fórmula ou formulação: • Conjunto de componentes prescritos ou composição de uma especialidade farmacêutica (todos os constituintes presentes na forma farmacêutica). Janela terapêutica: Biodisponibilidade: Formas farmacêuticas: Exemplo de forma farmacêutica e formulação: Polaramine (nome comercial) – do principio ativa maleato de desclorfeniramina. Apresentação líquida. Adjuvantes terapêuticos: • Tem ação terapêutica, mas não é principal. Clavulin (amoxicilina + clavunalato de potássio) – auxilia na ação da amoxicilina. Adjuvantes farmacotécnico: • Não tem ação terapêutica, dá sabor. Mantém a apresentação (dá conservação, estabilidade, aparência) Expientes/ veículos: • Corpo à formulação, além de permitir adequada biodisponibilidade. • Completa a solução Ex : amido, talco, água, álcool, etc.... Não possuem ação farmacológica. São usados para a elaboração de formas farmacêuticas. Funções: • Ajuste do volume e massa (ex : amido – para formulação de um comprimido). • Controle de desintegração (para dissolver e ser absorvido, também favorecem a compressão). • Protetora. • Gosto. • Cor. • Controlar liberação de princípios ativos. Ex : solventes, conservantes, agente tampão, flavorizantes, umectantes, corante, agente acidulante ou alcalinizantes, adsorvente, propulsor de aerossol, edulcorante. • Formula magistral (manda para farmácias de manipulação) – individualizado (prescrição especifica). • Formula oficinal (fórmula não especifica, feitas de acordo com o Ministério da Saúde) pode ser manipulada. • Especialidades farmacêuticas (prontas para a administração) – todos os alopáticos disponíveis. Farmacopéia: Código farmacêutico oficial • Regulamenta às práticas farmacêuticas, selecionando técnicas e métodos adequados. Receita ou prescrição médica: documento que contem o medicamento prescrito ao paciente. • Comprimidos (revestidos, drágeas). • Cápsulas (moles, duras). • Granulados. • Pós. • Supositório. Comprimidos e drágeas: • Obtido por compressão (aditivos e princípio ativo). • Pastilhas, sub-lingual (SL) – doses mais baixas de princípio ativo, mastigáveis ou efervescentes. Aditivos: Adjuvantes farmacotécnicos: Tipos de formas farmacêuticas: Tipos de formulações ou fórmula: • Revestido: drágeas liberação imediatas (neosaldina – referência). Liberação lenta ou retardada (gastro-resistente) – ácido acetil salicílico (AS) – aspirina p/ não ser liberada no estomago (não haver irritação pela presença da substância). Liberação prolongada.– O princípio ativo é liberado gradualmente (glicazida – diabetes tipos 2) – controla a hiperglicemia e não deixa cair em hipoglicemia. Cápsulas: Gelatinosa – corantes, antioxidantes e agentes opacificantes (utilizados para ácidos graxos) – princípio ativo é liquido ou oleoso. Duras – sólidas (podendo completar com amido). Supositório: Liquida. • Principalmente, mas não exclusivamente, para a administração de fármacos por via retal. • A maioria contém glicerina. • São preparações de dose única. • Facilita na eliminação das fezes (mas não somente). • Também pode ser usado quando a via oral não puder ser usada (dipirona) Óvulos: • Via Vaginal. Consistência firme, de forma cônica. • Usada para processos infecciosos. Soluções: • Mistura homogênea de 2 ou + PA. • Solventes (água) – quando uso oral, se uso tópico (local) não é necessário. • Concentrações inferiores. • Temperatura ambiente. Vantagem: • Flexibilidade de dosagem. • Facilidade de administração; • Rápida absorção. • Melhora o sabor. Desvantagem: • Dificuldade de massacrar odor e sabor (dipirona). • Alterações físico químicas (depois de aberto – perdas da estabilidade). • Maior possibilidade contaminação. Tipos: 1. Oral. 2. Otológicas. 3. Colutórios. 4. Injetável. 5. Oftálmica. 6. Spray. 7. Enemas (administração retal). Gripeol, Novalgina (dipirona em solução), Lacribell, Midazolam, Cerumin, Malvona (gargarejo), Fleet (enema – lavagem intestinal). Suspensões: • 2 fases: solida (PA) e liquida (veículo). • Injetáveis: retardar a absorção PA (libera aos poucos). Deve ser preparada. • Com estabilidade física, química e microbiológica. Necessário misturar (pó ao liquido) – sólido liquido imiscíveis. Tipos: 1. Oral. 2. Tópica. Líquidas: 3. Injetável (retarda a absorção). Sólido/liquido imissíveis. Ex : suspenções (alivium, Clavulin – antibiótico (amoxicilina + ácido clavulânico – adjuvante terapêutico: auxilia na ação da amoxicilina , vodol, decadronal, depo-provera – anticoncepcional injetável, por não ter como solubilizar vem como uma suspensão). Necessário higienizar. Emulsões: • 2 fases de líquidos. • Imiscíveis (utiliza tensoativo – não observa diferença de fases). • Fase aquosa, fase oleosa e tensoativo. Vantagens: • Mascarar sabor/odor (vias orais). • Absorção lenta – injetáveis (um dos constituintes tem características oleosas). Tipos: • Oral. • Injetáveis. Ex : emulsões (luftal, propofol) Xaropes: • É uma solução acrescida com açúcar. • Não é indicado para diabéticos. Solubilização normal do PA acrescido de açúcar. Depois de aberto cristaliza (presença de açúcar). • Sabor. Ex : sedavam, anti gripais. Elixires: • Uso oral que contém no mínimo 20% de álcool e 20% de açúcar. Ex : Biotônico (no passado), hoje retirou-se o álcool. Tinturas: • Deve se realizar solubilização. • Extraídas com álcool, a partir de drogas secas. • Usos: anti-séptico, cicatrizante, antipruginoso, adstringente, analgésico, diurético, laxante. Ex: garrafadas (utiliza álcool, plantas, vegetais). Pode ser administrado na via oral (se diluído). • Pomadas. • Cremes. • Pastas. • Loções. • Géis. Pomadas: • Formulações oleosas (lesões secas). Ex : Bactoderm. Cremes: • Formulações >água pomadas (lesões úmidas). Ex : Clotrimazol Géis: Preparações farmacêuticas constituídas por uma dispersão em fase solida em fase liquida. Ex : Cataflexym. Loções: • Emulsão de pequenas gotas de uma substância gordurosa dispersas em água. Ex : Dersani Semisólidas: • Forma de aplicação se torna um vapor. Aerossol: soro fisiológico (liquido) + medicamente (atrovent) – apresentação líquida. Nebulização. Ex : Gelol (líquido, mecanismo de administrar o fármaco se torna gasoso). • Apresentação inicial é solida (liberação é transdérmica) • Adesivo com depósito de PA. • Liberados lentamente à pele • Controle de posologia. • Manutenção dos níveis Cp. • Colocado superfície limpa. Ex : Dorflex, Niquitim (nicotina adesiva), anticoncepcional. Sólidas: Comprimidos (sempre administrados com água, com exceção a administração sublingual) – no mínimo 200 ml. • Quando divisíveis (ajuste de posologia). Pós orais: • Adicionar água. Líquidos e orais: • Dosagem adequada. • Homogeneidade e sem grumos. • Agitar sempre as suspensões. Injetáveis: • Administração feita por profissionais habilitados e credenciados. • Higiene e assepsia rigorosa. • Descarte adequado (sobra). • Verificar prazo de validade (material fora do prazo deve ser descartado). • Após aberto não obedece a prazo de validade. • Armazenar em temperatura adequada. Longe de luz e umidade. • Manter fora do alcance de crianças. Gasosa: Sistemas transdérmico “Patches”: Dicas importantes na farmacologia oral: Conservação das formas farmacêuticas: Colher de sopa: 15 mL. Colher de sobremesa: 10 mL. Colher de chá: 5 mL. Colher de café: 2 mL.
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