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Resumo de Farmacologia Np1

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Resumo de Farmacologia Np1 
Farmacologia � é a ciência que estuda as drogas. 
 
Fases da ação do fármaco: 
• Buscamos um efeito biológico, efeito 
terapêutico, efeito benéfico. 
 
Dose � quantidade necessária. 
 
(Dose) – via de administração 
 
 
1º fase farmacêutica: 
• Desintegração da formação 
• Dissolução do principio ativo 
 
 
Viabilidade 
Farmacológica 
 
2º fase farmacocinética: 
• Absorção 
• Distribuição 
• Metabolismo 
• Excreção 
 
 
Viabilidade 
Biologica 
 
3º fase farmacodinamica: 
• Interação fármaco-receptor 
 
 
 
 
 EFEITO 
 BIOLOGIGO 
 
↪ O que é um esquema posológico? 
É a forma como usará aquele medicamento. Ex: 
tomar um comprido em 8/8h. 
Com isso, é necessário que o paciente siga o 
esquema posológico para ter um efeito biológico. 
Do contrario, se não seguir corretamente o 
tratamento, não obterá sucesso no caso. É por 
isso que é importante entrar nas necessidades do 
seu paciente, como: tempo do tratamento e o 
custo que ele terá. 
 
 
Definições gerais: 
Farmacognosia: 
• Fala sobre os fármacos de origem natural. 
Ex: chá, plantas, substancia encontrada 
em animais marinhos. 
• A maioria das substancias que tem 
origem natural são sintéticas, pela 
inviabilidade de custo de manter uma 
matéria prima natural. Então, estuda-se 
elas e produz substancias sintéticas. 
• Não é porque é natural que não irá fazer 
mal. Produtos naturais podem fazer bem 
ou mal. Ex: chás em doses erradas 
possuem substancias ativas que requer 
muito rigor e cuidado. 
 
Farmacotécnica: 
• Técnicas para o fornecimento dos 
medicamentos � transformações das 
drogas em medicamentos, através de 
procedimentos técnico-científico. 
• Cuida da qualidade e da durabilidade do 
material. 
 
 
• Existe variabilidade de técnica de 
trabalho, ex: no uso de corantes. 
• O uso de alguns corantes pode gerar 
alergia a substancia ativa, isso não 
significa que o paciente tenha alegria ao 
medicamento em si. 
 
Diferença de drogas, fármacos, 
medicamentos, remédios: 
• Droga � substancia química de estrutura 
desconhecida. 
-não é nutriente ou ingrediente da dieta. 
-quando administrada em um organismo 
vivo produz um efeito biológico. 
-é amplo, ex: paracetamol, cocaína, 
cafeína, dipirona, canabis... 
 
• Fármacos � são drogas utilizadas com 
finalidade terapêutica. 
-estrutura química conhecida. Com 
principio ativo conhecido. 
-possui substancia ativa do medicamento. 
*Todo fármaco é uma droga, mas nem toda 
droga é um fármaco. 
 
-Muitas vezes se vê fármacos sendo 
usado com finalidade recreacional. O 
fármaco é licito, porém quando usado de 
forma recreacional ele se torna ilícito. Ex: 
cocaína � a principio usada como 
anestésico local. 
 
• Medicamentos � São o que a 
farmacotécnica produz. 
-É a preparação química de uma ou mais 
drogas. 
-É administrado com a função de 
produzir efeito terapêutico. 
-Produzidas em industrias 
farmacológicas ou em manioulação. 
-Ex: Tylenol � tem em sua composição 
o paracetamol. 
*nem todo fármaco pode virar um 
medicamento. 
 
• Remédio � Ações capazes de produzir 
efeitos benéficos. São agentes de cura. 
-Os remédios são generalistas, assim, 
podemos ter como exemplo: massagem, 
medicamento. 
-com isso, podemos dizer que é tudo 
aquilo que traz uma solução. 
 
Formula farmacêutica: Apresenta os 
constituintes de um produto farmacêutico, sem 
ele manipulado ou industrial. 
 
O que é um medicamento referencia? 
É o que tem sua eficácia, segurança e qualidade 
comprovada cientificamente junto ao órgão 
federal competente, por ocasião de registro. 
 
Como lançar um medicamento para uma 
doença nova? 
1. Primeiro passo é conhecer a doença. Pois, 
conhecendo-a é possível obter 
informações sobre ela, lançando em um 
sistema operacional. 
2. Sintetizar alguns fármacos, sintetizando 
uma rota de diferentes estruturas ativas. 
3. Pré-clínica � observar e testar 
substancia in-vitro e in-vivo (antes do ser 
humano), são realizados em animais de 
experimentação. Para poder ter uma 
noção de como ele se comporta em um 
organismo vivo. 
4. Exame-clinico � as que forem 
aprovadas, elas serão testadas em 
humanos que possuem a doença. 
5. O teste-clinico possui 4 fases: 
• Estudo duplo cego � o paciente 
irá tomar o medicamento junto 
com uma substancia placebo 
(substancia ou procedimento 
inerente). 
6. Esses medicamentos ficam em fase de 
teste durante um tempo. Esse primeiro 
medicamento fica conhecido como 
Medicamento referencia. Ele precisa 
estar registrado e comprovando todo o 
método de pesquisa. 
 
Recolhimento de patente: é a exclusividade 
do medicamento referencia por um tempo. 
Todo o investimento é transferido ao 
medicamento, por isso eles acabam sendo mais 
caros que os genéricos. 
 
Genéricos: é produzido após a expiração 
patentearia, ele precisa ser produzido igual ao 
referencia. 
- genérico é um intercambiável. 
-Ele acaba sendo mais barato que o de referencia, 
pois não houve investimento de pesquisa. 
 
 
-Ele é submetido ao estudo de bioequivalência 
comprovando a sua eficácia. 
-O nome do genérico é o principio ativo (Lei nº 
9787/98). 
 
Bioequivalência: o medicamento precisa ter a 
mesma equivalência biológica. 
• Consiste em fazer estudos comparativos 
do perfil de biodisponibilidade de 
produtos que contem o mesmo fármaco e 
administrados pela mesma via. 
 
Observa o nível plasmático. 
 
Biodisponibilidade: 
• É o quanto de fármaco foi absorvido a 
partir do momento que foi administrado, 
e quanto tempo demora a ser eliminado. 
• Ela é influenciada pela velocidade da 
absorção. 
• A informação da biodisponibilidade é 
muito importante para tratar um efeito 
posológico eficiente. 
 
 
 
Medicamento similar: 
• Atualmente é comercializado com um 
nome comercial. 
• Possui os mesmo conteúdos do 
referencia. 
• Passa por teste de bioequivalência. 
• Diferente do genérico, ele não precisa 
custar mais barato que o referencia. 
 
*O efeito farmacotécnico do medicamento 
referencia para os outros são diferentes. Já, os 
efeitos são os mesmo. 
 
Farmacoterapêutica ou terapêutica 
medicamentosa: 
• É o estudo de fármacos na cura das 
enfermidades. 
• É a seleção de um fármaco com base nos 
seus efeitos biológicos determinado 
organismo vivo, e assim recomenda-lo 
para tratamento de um estado patológico 
especifica. 
• É necessário considerar: dose, duração do 
tratamento e efeitos colaterais. É 
necessário observar esses fatores e 
também o custo do medicamento � 
efeito adversos. 
 
Toxicologia: 
↪É a ciência que estuda os efeitos nocivos 
através da interação química com o organismo. 
• Voltada à detecção e tratamento das 
condições de efeitos colaterais das drogas. 
 
↪Reação causada pelos medicamentos que não 
seja o efeito terapêutico: 
• Específicos: relação à ação do 
medicamento. 
• Inespecíficos: não esta relacionada a ação 
dos medicamentos. 
 
Farmacopeia: Organização de administração, 
formulação de cada medicamento. 
• Glossário de receitas de medicamentos 
básicos ou gerais. 
• Requisito de qualidade do produto de 
saúde. 
• Ex: no Brasil, é possível usar a 
farmacopeia vinda dos EUA e Europa. 
 
↪Medicamentos Oficiais: aqueles que são 
descritos em farmacopeia. 
• Preparado em manipulação 
• Não tem o nome do paciente. 
• Tem validade menor. 
• Ex: H2O2 � já tem uma farmacopeia à 
descrição de como fazer água oxigenada e 
que podem ser comercializados. 
 
↪Medicamentos magistrais: Também 
preparado em farmácia de manipulação, mas 
com descrição de um médico ou cirurgião-
dentista. 
 
 
• Tem o intuito de personalizar/ 
individualizar para determinado 
paciente. 
• Precisa conter o nome do paciente. 
• Ela não pode ter pronta, precisa ser 
preparada à medida que for descrita ao 
paciente. 
 
Diferença de farmácia e drogaria: 
• Drogaria: indústrias farmacêuticas que 
comercializam produtos industrializados. 
• Farmácia: podemter a formulação de 
drogas, possuem laboratórios, podem 
individualizar o tratamento para cada 
paciente, preparando medicamentos 
oficiais e magistrais. 
 
Formas farmacêuticas: 
É uma serie de componentes que vão me 
permitir preparar aquele determinado 
medicamento. – sub ativa, serie de componentes 
de agentes coadjuvantes, e corretivos. 
 
• Estado final da formula farmacêutica – 
ex: Comprimido. 
 
• Conservação: são recursos para garantir 
que aquele medicamento fique estável 
nas condições de uso por alguns anos-
temporariamente. Ex: recomenda-se não 
guardar em banheiros. 
 
• Estabilizantes: 
-estabilidade física. 
-estabilidade química. 
*evitam qualquer tipo de alterações. Cada 
medicamento possui uma formula farmacêutica 
que tem uma via de administração. 
 
• Conservantes: evitam contaminação 
microbiologia. 
-precisa garantir que as condições de uso 
(tempo) sejam favoráveis para a 
conservação e validade. 
*nos medicamentos industrializados tem uma 
melhor conservação, pois tem uma maior 
validade. 
 
Constituintes de uma formula farmacêutica: 
• Princípios ativos, fármacos ou base 
medicamentosa. 
 
• Coadjuvantes farmacotécnicos: auxilia 
-utilizado para dar volume nos 
comprimidos. 
-Ele não altera a formula, não tem 
atividade. 
 
• Corretivos: corrige características 
organoléticas, como: 
-sabor 
-aspecto QUALIDADE 
-cheiro 
 
• Agente suspensor: garante que eu consiga 
suspender aquele medicamento. 
 
Formas farmacêuticas – Sólidas 
• Base – pó: 
�Pó: funciona como base na preparação 
ou pode, por si só, ser o próprio fármaco 
administrado. 
-Preparação oriunda de drogas naturais, 
assim como substancias químicas. Elas 
são submetidas a um grau de divisão, 
passam por peneira, todas as partículas 
precisam ter o mesmo tamanho. 
-Normalmente é administrada em 
capsulas. 
 
• Granuladas: 
-Normalmente são granulados, pois corre 
menos risco de coagular/aglomerar. 
-Dissolvido em agua. 
-Mais rapidamente absorvida. 
-É um aglomerado de conteúdo com um 
ou mais princípios ativos, associados a 
excipientes, sob a forma de grãos ou 
fragmentos cilíndricos. 
-Administrados com uma colher ou 
dissolvidos em agua. 
 
• Comprimidos: é a mais utilizada. 
- Forma farmacêutica solida contendo 
princípios ativos. 
-Normalmente preparados com auxílio 
de adjuvantes farmacêuticos (ex: 
lenticulares), obtido na compressão de 
pós de princípios ativos secos, com ou 
sem excipientes enertes. 
-É mais barato e melhor transportado. 
*tipos de comprimidos: 
• Comprimido revestido com açúcar 
 
 
• Comprimido com revestimento entérico– 
(revestimento gástrico, só desintegra no 
intestino) 
• Comprimidos sub-linguais 
• Comprimidos mastigáveis 
• Comprimidos efervescentes 
• Pílulas 
• Pastilhas 
 
*Só posso cortar comprimidos que são sulcados 
(sulco central) 
 
 
 
 
O que é o comprimido dispersível? 
Disperso, dissolvido em água. Não é 
efervescente, só dissolvido. 
 
• Drágeas: 
-são comprimidos que rebem um ou mais 
revestimentos externos, seguido de 
polimento � escorrega melhor na boca, 
pois através do polimento não tem tanto 
atrito. 
-evitando a alteração de certos princípios 
ativos e a ação ulcerativa sobre as 
mucosas. 
-elimina o sabor e odor desagradável. 
-impede irritação. 
-fácil administração. 
-NÃO PODE SER PARTIDA. 
 
• Capsulas: 
-são receptáculos de natureza gelatinosa 
de forma ou dimensões variadas. 
-contem no interior substancias 
medicinal solidas, liquidas ou mesmo 
pastosas. 
 
• Supositório: 
-são formas farmacêuticas destinas a 
inserção em orifício anorretal. 
-amolecem, dissolvem e fazem efeitos 
sistêmicos ou locais. 
-são maiores que os comprimidos. 
*Quando se prescreve é importante orientar o 
paciente sobre a via de administração. 
 
Formas farmacêuticas – semi-sólidas: 
São formas farmacêuticas empregadas através de 
aplicações locais ou tópicas (uso externo) 
• Pastas: consistência macia, mas firme. 
• Pomadas: um pouco mais gordurosas que 
a pasta. 
-para aplica-las é recomendado deixar o 
local mais seco possível. 
 
• Cremes: menos densos, administração 
tópicas. 
-contem uma ou mais substancias 
dissolvidas ou dispersas em base 
adequada. 
 
• Gel: formadas por líquidos gelificados 
com ajuda de agentes apropriados. 
 
Formas farmacêuticas – Líquidas 
↪Misturas homogêneas de duas ou mais fases: 
líquido + líquido ou líquido + sólido. 
� São “gotas” ou solução oral. � Traz a 
possibilidade de fracionar melhor para 
crianças. Adulto pode usar, desde que 
tome a quantidade correta. 
� Solução aquosa, viscosa ou não. 
� Além do principio ativo contem 
corretivos, conservantes, estabilizantes e 
veículos. 
� O fator determinante é o principio ativo 
hidrossolúvel. 
 
↪Desvantagens: 
• Gosto 
• Custo 
• Transporte 
• É preciso contar as gotas ou quantidade 
correta, caso contrario corre o risco de 
administrar doses erradas, a mais ou a 
menos � prejudicando o efeito 
terapêutico. 
 
Diferença de gotas e soluções orais: 
• Em gotas você tem uma concentração de 
fármacos maior em volume 
• Oral é em ml e em gotas e contado. 
 
Principio ativos não solúveis em meio 
aquoso: 
• Elixir: forma farmacêutica liquida, hidro 
alcoólica, aromatizada e edulcorada. 
 
 
- é preciso tomar cuidado com pessoas 
que estão fazendo desintoxicação de 
álcool, e que tem restrições maiores. 
- ex: Celestone/ Betametazone. 
• Xaropes: preparações aquosas 
concentradas de açúcar ou de outra 
substância que o substitua, princípio 
ativo, com ou sem acréscimo de 
flavorizantes. 
-mais palatável 
-hoje em dia tem xarope s/ açúcar, 
indicado para diabéticos, pessoas que 
estão em dieta. 
-as pessoas aderem mais a esse forma 
farmacêutica. 
 
Soluções cativarias: 
• Colutorio: são tópicas. 
-forma farmacêutica liquida, viscosa. 
-destina à aplicações locais sobre as 
estruturas da cavidade oral, na forma de 
bochecho 
-NÃO INGERIR. 
 
Soluções injetáveis: 
• Vem esterilizado e livres de pirogênicos 
(restos de MO que podem elevar a 
temperatura – s/ gerar febre). 
• Acondicionado em ampolas ou frascos-
ampolas. 
• Indicados para administrações parenteral 
• Normalmente mais caros 
• Sempre que for injetar é preciso analisar 
o acondicionamento desses injetáveis, se 
estão estéreis. 
 
Líquidos – suspensões: 
• Forma farmacêutica liquida viscosa, 
• É constituída de uma dispersão grosseira, 
em que a fase externa (maior) é um 
liquido e a fase interna (menor) é um 
solido insolúvel, que é o principio ativo. 
• “agitar antes de usar” 
 
Emulsões: 
• Sistema químico heterogênico é 
constituída por dois líquidos emulsivas 
(em geral óleo e agua). 
• Ex: emulsão para abrir o apetite 
 
Formas farmacêuticas especiais: 
• Sistema de transferência: são 
constituídos por sistemas adesivos 
contendo um depósito de substancias 
ativas que vão sendo liberados 
lentamente para pele 
Ex: adesivo de nicotina, antidepressivo. 
 
• Dispositivos intra-oral de liberação lenta: 
dispositivos que podem ser aderidos na 
cavidade oral. 
-não é comum. 
 
Vias de administração 
↪É a forma pela qual o medicamento é 
introduzido no organismo. Para cada fármaco 
existe uma via especifica. 
 
O que determina qual via utilizar? 
• Urgência 
• Facilidade 
• Finalidade 
• Idade 
• Adaptação 
• Forma farmacêutica com apenas um tipo 
de via 
• Comodidade 
• Característica de cada paciente. 
 
Classificações: 
Vias: 
• Enterais: utiliza o trato gastrointestinal 
• Paraenterais: evitam o trato 
gastrointestinal, normalmente são 
injetáveis. 
 
Obtenção de efeito: 
• Tópico: colocada no local especifico. 
Diminui a quantidade de fármaco, mas 
obtendo o mesmo efeito, e diminui os 
efeitos colaterais. 
• Sistêmicos: distribui para todo o 
organismo. Utiliza maior quantidade de 
 
 
fármaco, com maior quantidade de 
efeitos colaterais. 
 
Exemplos de tópicos e sistêmicos: 
 
Tópicos: 
• Pele 
• Nasal – ex: soro nasal 
• Ocular ouoftálmico – ex: colírio 
• Otológica – ex: gotas no ouvido (mais 
oleosas) 
• Pulmão 
• Sistema gastrointestinal – ex: hidróxido 
de alumínio, bicarbonato, eno. Objetivo é 
diminuir o ác. Gástricos. 
• Vaginal – ex: creme vaginais, anti-
fungicos, anti-bactericidas. 
 
*porque não é recomendado usar corticoide 
tópico? 
O corticoide é responsável por diminuir a 
barreira imunológica na região tópica. Com isso, 
tem um risco de agravar ainda mais o quadro ao 
invés de melhorar. 
 
Sistêmica: 
• Sistema gastrointestinal-oral. 
• Sublingual 
• Intravenoso 
• Retal/enteral 
• Intramuscular 
• Subcutâneo 
 
Vias de administração 
Oral: extremamente cômoda 
• Membrana de absorção: mucosa do trato 
gastrointestinal 
 
Absorção � sistema circulatório 
 
Vantagens: 
• Segurança, comodidade e economia 
• Esquemas terapêuticos fáceis de serem 
cumpridos pelo paciente; 
• Absorção intestinal favorecida; 
• Remoção do medicamento é fácil. 
• Via segura de ser seguida 
• Se tiver uma dosagem excessiva é mais 
fácil de ser desintoxicada. 
 
Desvantagens: 
• Aparecimento de efeitos adversos pela 
irritação da mucosa; 
• Não é indicada para pessoas com 
vômitos, náuseas, diarreia ou 
inconscientes; 
• Algumas drogas são degradas por ação 
enzimática; 
• Necessidade de cooperação do paciente; 
• O pH interfere na absorção de 
determinados medicamentos; (pH: acido) 
• Apresenta efeito de primeira passagem (é 
uma transformação química –efeito 
farmacocinético) � efeito metabólico. 
Responsável pela diminuição de 
biodisponibilidade pela via oral 
 
*administração por via oral é necessário um 
dosagem maior, porque parte do fármaco é 
metabolizado antes de chegar na corrente 
sanguínea. 
 
Variação do grau de absorção conforme: 
a) Plenitude gástrica, 90% dos medicamentos são 
menos absorvidos em presença de alimentos; 
b) Ação de enzimas digestivas; 
c) Tipo de forma farmacêutica, ex: soluções 
diferentes de comprimidos; 
d) pH. 
 
Sublingual: 
• Membrana de absorção: mucosa oral. 
• Via enteral que não submete o fármaco 
em metabolitos de uma passagem. 
• Existe uma comunicação com essa região 
com o coração. Logo, ela é levada, a 
circulação de forma rápida. 
 
Vantagens: 
• Não apresenta metabolismo de primeira 
passagem; 
 
 
• Redução de biotransformação do 
princípio ativo pelo fígado, por atingir 
diretamente a circulação sistêmica; 
• Absorção rápida de substâncias 
lipossolúveis 
 
 
Desvantagens: 
• Imprópria para substâncias irritantes 
(contato com a mucosa) ou de sabor 
desagradável. 
 
*Porque não pode administrar um fármaco por 
outra via que não é dele, exemplo um 
comprimido administrado por via sublingual? 
Porque, usando o exemplo citado, a quantidade 
no comprimido será uma quantidade excedente a 
necessidade do paciente, pois na via oral não 
passa por efeito de primeira passagem, isso se ele 
for facil de absorção. Podendo ter efeitos 
colaterais, como danos a mucosa. 
 
 
Renal/enteral: 
 
• Membrana de absorção: mucosa retal. 
• Colocação dos supositórios. 
 
Vantagens: 
• Administração de medicamentos para 
pessoas inconscientes ou com náuseas e 
vômitos; - quando a pessoa esta 
impossibilitada de deglutição. 
• Particularmente utilizada para lactentes; 
• Via invasiva – não administrada com 
diarreia. 
 
Desvantagens: 
• Absorção irregular e incompleta; 
• A própria administração - não é de fácil 
acesso, via invasiva. 
• Irritação da mucosa retal. 
 
Tem que ser injetável por via renal, nem tão 
profundo, nem tão superficial: 
• Muito externa: boa parte do 
medicamento vai escorrer. 
• Muito interna: pode passar por 
metabolismo de primeira passagem. 
 
*Não tem facilidade de absorção de 
biodisponibilidade comparada a outros 
medicamentos. 
 
Importante! Paciente saber que é um 
supositório, não um comprimido. 
 
Via Intramuscular/ parental: + comum 
• Membrana de absorção: endotélio dos 
capilares vasculares e linfáticos. 
 
Vantagens: 
• Absorção rápida – se assemelha ao tempo 
de latência da via sublingual. 
• Administração em pacientes 
inconscientes – muito usa em hospital 
• Adequada para volumes moderados; 
• Veículos aquosos, não aquosos e 
suspensões – tem haver com a 
solubilidade do principio ativo. 
 
Desvantagens: 
• Dor – irritação no local. 
• Aparecimento de lesões musculares; 
• Dificuldade de auto-administração. 
 
*Tempo de latência: é o tempo entre a 
administração e o inicio do efeito. 
 
Intravenosa: 
• Membrana de absorção: NÃO HÁ 
ABSORÇÃO. Porque há 100% de 
biodisponibilidade direto no vaso. 
• Super precisão de dosagem, consegue 
calcular a quantidade pelo Kg da pessoa, 
individualizando o injetável. 
 
Vantagens: 
• Obtenção de efeitos rapidamente; 
• Administração de grandes volumes em 
infusão lenta; 
• Aplicação de substâncias irritantes 
diluídas; 
• Possibilidade de controle de dose, 
prevenindo efeitos tóxicos. 
 
Infusão lenta é muito importante! 
Quando faz uma administração rápida, não dá 
tempo do fármaco se distribuir para o resto do 
corpo, ficando concentrado naquele local. Ele 
 
 
não consegue ser convertido em efeito 
terapêutico, e chegando a níveis tóxicos. 
 
 
 
Desvantagens: 
• Super dosagem relativa em injeções 
rápidas; 
• Risco de embolia; 
• Irritação do endotélio vascular; 
• Infecções por contaminantes bacterianos 
ou viróticos; 
• Reações anafiláticas; 
• Imprópria para solventes oleosos e 
substâncias insolúveis – só aquoso. 
 
Subcutânea: 
• Membrana de absorção: endotélio dos 
capilares vasculares e linfáticos. 
• Ex: insulina –diabéticos. 
 
Vantagens: 
• Absorção boa e constante para soluções; 
• Absorção lenta para pellets (um 
dispositivo que é introduzido no tecido 
subcutâneo que normalmente vai sendo 
absorvido) e suspensões. 
• Mais fácil de automedicar-se 
(normalmente região do abdômen) 
 
Desvantagens: 
• Possibilidade de sensibilização do 
paciente –alergia; 
• Dor e necrose por substâncias irritantes; 
• Reações alérgicas. 
 
Outras vias de administração: 
Via Intradérmica: 
• Testes alérgicos e diagnósticos; aplicação 
de vacinas. 
 
 
Via Pulmonar: 
• Anestésicos gerais 
 
Via Intraperitoneal: 
• Utilizada principalmente para 
administração de fármacos em 
experimentos com animais de 
laboratório. 
 
Via bucal: 
Considerada uma via interal (efeito tópico –sem 
efeito sistêmico) 
 
• Administração de droga de efeitos local 
• Solução ou colutorios para bochechos 
• Ex: flúor, clorexidina, tem também 
cremes e pomadas. 
 
Vantagens: 
• Não apresenta metabolismo de primeira 
passagem 
 
Desvantagem: 
• Se ficar muito tempo com medicamentos 
dentro da boca ele não pode passar para 
via sistêmica. Ele só é tópico. 
 
Via endodôntica ou intracanal: 
• Uso exclusivo da odontologia; 
• Utilizada para a aplicação dos fármacos 
nos canis radiculares e região periapical. 
 
 
Via Submucosa e subperiodontica: 
• Infiltração de soluções de anestésicos 
locais. 
 
 
 
 
Via intrarticular: 
• Empregada para injetar drogas no 
interior da cápsula articular. 
 
Farmacocinética 
↪ É o transporte de fármaco por membranas 
celulares. 
 
Absorção 
Distribuição 
Metabolismo 
Excreção 
 
 
Sistema de transporte por membrana 
biológicas: 
 
�Transporte ativo: 
• Transportador 
• Contra o gradiente de [ ] 
• Gasto de energia, por isso acaba sendo 
inviável para os fármacos 
• E para usa-lo irá precisar de um 
transportador especifico. 
 
�Difusão facilitada: 
• Transportador 
• Em favor do gradiente de [ ] 
- por isso não é muito usada 
 
�Difusão passiva pela fase aquosa: 
• Canais aquosos ou poros 
• Em favor do gradiente de [ ] 
 
Os fármacos vão utilizar: 
�Difusão passiva pela fase 
Lipídica: 
• Não requer gasto de energia 
• Solubilidade na bicamada lipídica 
• Em favor do gradiente de [ ] 
 
Área de transferência é proporcional: 
• Amplitude do gradiente de concentração 
através da membrana 
• Coeficiente de participação óleo-água do 
fármaco 
• Áreade membrana exposta ao fármaco 
• Na molécula de fármaco vai sempre 
encontrar moléculas polares e apolares 
-polar: constitui ao fármaco 
hidrossolubilidade. 
-apolar: constitui ao fármaco 
lipossolúvel. 
• Da ao fármaco uma capacidade de se 
solubilizar em solvente orgânico ou agua. 
↪Coeficiente de participação óleo/água. 
• o que ajuda atravessar a membrana é a 
sua camada lipossolúvel. Porem, nenhum 
fármaco é 100% lipossolúvel. 
 
 Influencia do PH: 
• A maioria dos fármacos consiste em 
ácidos ou bases fracas, presentes em 
soluções sob fomas ionizadas e não-
ionizadas (moleculares) 
• Na maioria, as moléculas não ionizadas 
são mais lipossolúveis e podem fundir-se 
facilmente pela membrana celular. 
• Moléculas ionizadas tem dificuldade de 
penetrar na membrana lipídica, pois são 
pouco lipossolúveis 
 
PKa: cada fármaco apresenta um PKa, eles não 
tem pH. 
• Os fármacos com PKa ácido começa 
absorção no estomago. 
Transporte 
através das 
membranas 
celulares. 
 
 
• Os fármacos com PKa básico começa sua 
absorção no intestino. 
 
Equação de Henderson: 
• Para ácidos fracos: 
pH= PKa+Log [i]/[M] 
 
• Para bases fracas: 
pH: PKa+Log[M]/[i]

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