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PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Leia atentamente as instruções seguintes 1. Este caderno de teste contém 45 questões numeradas de 1 a 45, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 2. Não dobre, não amasse, nem rasure a Folha de Respostas. Ela não pode ser substituída. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identifi cadas pelas letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente a questão. 4. Na Folha de Respostas, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço da alternativa, com caneta esferográfi ca de tinta azul ou preta, conforme o exemplo abaixo: A B C D E Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 5. O tempo disponível para esta prova será determinado pelo professor aplicador. 6. Reserve os 15 minutos fi nais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinaladas neste caderno não serão considerados na avaliação. 7. Quando terminar a prova, devolva sua Folha de Respostas para o aplicador. 8. Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o caderno de questões e/ou a Folha de Respostas antes do prazo estabelecido; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma. SIMULADO DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO UM ENSINO PARA A VIDA neme Pág. 2 CiênCias da natureza e suas teCnologias qUESTÃO 2 Na capital da segunda maior economia mun- dial, diversos triciclos percorrem as ruas carrega- dos de resíduos para serem vendidos nos cen- tros de reciclagem dos arredores, uma imagem curiosa que pode estar com os dias contados. O mercado de Fuyouxinyuan, na China, dedicado principalmente a papelão, plástico e lixo eletrô- nico, absorvia até 25% dos resíduos recicláveis desta aglomeração de 21,7 milhões de habitantes e dava emprego a cerca de 30 mil pessoas, mas as autoridades decidiram fechar o local, que está em fase final de demolição. Entre os escombros dos pequenos edifícios do local, de quase 90 mil metros quadrados, é possível encontrar CDs que- brados, garrafas vazias, revistas velhas e amian- to, que é altamente cancerígeno. Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/recicladores- de-pequim-temem-pelo-futuro-da-profissao,ecc5aa4802a f862840a0bd2ed067baf6pv729w63.html>. Acesso em: 15 jan. 2017. Considerando que a composição química dos CDs apresenta policarbonato (PC), termoplásticos facil- mente moldáveis, qual a fórmula molecular química do monômero 4,4-dihidroxi-2,2-difenilpropano, também conhecido como bisfenol A, que dá origem ao PC? A C13H16O b C15H8O2 c C15H16O2 d C13H8O E C13H15O2 qUESTÃO 3 Com o objetivo de resolver um histórico pro- blema ambiental, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançou um edital para construir uma estação de geração de energia elétrica a partir do biogás que é natu- ralmente produzido durante o processo de trata- mento de esgoto e, com isso, eliminar o volume de lodo descartado no aterro sanitário – 500 tone- ladas por dia. A empreitada será feita por meio de um contra- to de concessão de 30 anos com a iniciativa priva- da na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de qUESTÃO 1 A descoberta de substâncias derivadas de medicamentos e de cocaína na água da Baía de Santos pode ser um alerta para o descarte inade- quado e o consumo exagerado de drogas lícitas e ilícitas pela população da cidade e de São Vi- cente. (...) O estudo foi realizado por uma equipe de pesquisadores liderada pelo ecotoxicologista Camilo Seabra. “A grande presença de moléculas de anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, analgési- cos e estimulantes no mar indica que as pessoas estão consumindo essas substâncias de maneira descontrolada, além de descartar inadequada- mente os medicamentos”, afirma. (...) Foi quantifi- cada a concentração de sete substâncias e, entre os fármacos mais presentes, estão os anti-infla- matórios e os anti-hipertensivos. (...) O tratamento de esgoto também precisa melhorar em Santos. (...) Deve-se também combater a carga orgânica e química com tratamentos mais avançados a fim de eliminar diversos poluentes”. Disponível em: <http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias- detalhe/cidades/estudo-constata-presenca-de-residuos-de- remedios-e-cocaina-na-baia-de-santos/?cHash=d3b2e 116355460a73b13046275eafeea>. Acesso em: 15 jan. 2017. Com o intuito de eliminar poluentes orgânicos como fármacos e drogas ilícitas, seriam necessários procedi- mentos avançados como A filtração simples para remoção de compostos iô- nicos e processos químicos para tratar compostos inorgânicos. b remoção de compostos orgânicos variados utili- zando filtração de carvão ativado. c filtração simples para remoção de sólidos e filtra- ção empregando carvão ativado para tratar com- postos iônicos. d floculação para remoção de compostos inorgâni- cos, com utilização de sulfato de alumínio. E filtração simples para remoção de compostos iôni- cos e remoção de compostos orgânicos variados utilizando filtração simples. Ciências da Natureza e suas Tecnologias Pág. 3 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS Barueri, a maior da Grande São Paulo. Nela são tratados mais de 20 bilhões de litros de esgoto por mês de 4,4 milhões de pessoas da região, incluin- do parte da capital. A Sabesp vai fornecer o lodo e o biogás gerados na ETE e a empresa entrará com a tecnologia para gerar energias térmica e elétrica. O biogás é um combustível gerado no proces- so de biodigestão para a secagem do lodo que fica na estação após o tratamento do esgoto e pode virar energia. Só que hoje esse potencial energético é queimado na própria ETE e lançado na atmosfera, enquanto o lodo seco é transporta- do até o aterro de Caieiras, na Grande São Pau- lo, onde sofre decomposição. "Essa tecnologia é muito conhecida e traz benefícios ambientais e econômicos. A decomposição do lodo no aterro emite gases de efeito estufa danosos ao meio am- biente", explica o químico Biagio Fernando Gian- netti, especialista em sustentabilidade. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ ultimas-noticias/ag-estado/2016/07/29/lodo-e-esgoto-serao- usados-para-produzir-energia-eletrica-em-sp.htm>. Acesso em: 16 jan. 2017. (Adaptado) Dois dos principais constituintes do biogás citado no texto são o metano e o gás carbônico. Quais be- nefícios econômicos e ambientais a utilização de lodo e biogás na produção de energias térmica e elétrica proporciona? A Produção de energias elétrica e térmica sem cus- to do combustível usado no processo, diminuição de produção de gases causadores do efeito estu- fa e diminuição do volume de lodo descartado nos aterros sanitários. b Produção de energias elétrica e térmica sem cus- to do combustível usado no processo, aumento de produção de gases causadores do efeito estufa e diminuição do volume de lodo descartado nos aterros sanitários. c Produção de energias elétrica e térmica com cus- to do combustível usado no processo, diminuição de produção de gases causadores do efeito estu- fa e aumento do volume de lodo descartado nos aterros sanitários. d Produção de energias elétrica e térmica com cus- to do combustível usado no processo, aumento de produção de gases causadores do efeito estufa e aumento do volume de lodo descartado nos ater- ros sanitários. E Produção de energias elétrica e térmica com cus- to do combustível usado no processo, diminuição de produção de gases causadores do efeitoestu- fa e diminuição do volume de lodo descartado nos aterros sanitários. qUESTÃO 4 Instalada no distrito Engenheiro Passos, em Resende, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) busca alcançar uma nova fase na exploração e enriquecimento do urânio. O país é detentor da sexta maior reserva deste minério e a estatal está à espera de recursos do governo federal para re- tornar a exploração em novas minas existentes na cidade de Caetité, no interior da Bahia. O país tem atualmente a capacidade de enriquecer so- mente 16% do urânio. O restante é importado. Segundo o superintendente da estatal, Ézio Ri- beiro, o foco no momento é aumentar a produ- ção do combustível nuclear no Brasil a partir da tecnologia do enriquecimento feito na fábrica da INB em Resende. “Tornando-nos autossuficien- tes, deixaremos de importar o urânio enriquecido de outros países, gerando economia,” disse. Com os investimentos, a INB daria início à execução da segunda fase de enriquecimento do urânio, suficiente para abastecer por completo as usinas já em operação de Angra 1 e 2, além de Angra 3, ainda sem previsão de início de operação. A es- tatal já estaria, inclusive, armazenando o chama- do elemento combustível para abastecer a tercei- ra usina. Disponível em: <http://avozdacidade.com/site/noticias/ economia/56246/>. Acesso em: 19 jan. 2017. O elemento urânio é encontrado na natureza, na forma combinada. O isótopo mais abundante de urâ- nio (238U) não possui um grande poder de fissão. Mas sabemos que o isótopo de urânio (235U) possui um grande poder de sofrer fissão nuclear. A propriedade química do urânio que permite esse elemento ser enriquecido e posteriormente ser utiliza- do como combustível em usinas nucleares é A ser um elemento metálico não radioativo e sua fu- são nuclear não liberar quantidade de energia. b ser um elemento metálico radioativo e sua fusão nuclear liberar grande quantidade de energia. c ser um elemento metálico não radioativo e sua fis- são nuclear liberar grande quantidade de energia. d ser um elemento metálico radioativo e sua fissão nuclear liberar grande quantidade de energia. E ser um elemento metálico não radioativo e sua fis- são nuclear não liberar quantidade de energia. Pág. 4 CiênCias da natureza e suas teCnologias d ao meio ambiente, pois a lama impede a oxigena- ção e entrada de luz na água do rio, provocando morte de peixes e plantas aquáticas, e à popula- ção, podendo causar distúrbios apenas em indiví- duos com doenças preexistentes. E ao meio ambiente, apesar de não prejudicar a oxi- genação nem a entrada de luz na água do rio, pro- vocando morte de peixes e plantas aquáticas, e à população, podendo causar distúrbios em indivídu- os saudáveis e agravar doenças preexistentes. qUESTÃO 6 “Sais de banho” é uma droga sintética que teve influência em atos de agressão extrema e canibalismo nos Estados Unidos. As legal highs são fármacos criados ou modi- ficados em laboratórios a partir de alterações na estrutura molecular de substâncias ilegais, que reproduzem os efeitos das drogas comuns, sem perder os efeitos psicotrópicos. O problema é que esses compostos não são listados como produ- tos controlados pela lei, facilitando o acesso dos usuários. A mefedrona apareceu como novidade, fabri- cada por laboratórios caseiros e vendida pela in- ternet. Nos Estados Unidos, a substância se po- pularizou com um novo produto apelidado de “sais de banho” devido à aparência de cristais que lem- bram os sais convencionais usados em banheiras. O mais surpreendente: esses sais de banho não traziam substâncias ilegais, mas reproduziam efeitos semelhantes a narcóticos proibidos. Ou seja, são “drogas disfarçadas”, feitas a partir de produtos químicos permitidos pela lei e vendidas pela internet. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das- disciplinas/atualidades/legal-highs-mais-destruidora-nova- geracao-de-drogas-sinteticas-exige-novas-estrategias- de-combate.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017. A produção de novas drogas sintéticas, como a mefedrona, a partir de substâncias vendidas legal- mente qUESTÃO 5 O rompimento de duas barragens da Samar- co em Mariana, na região central de Minas, ga- nha números que dão a dimensão da catástrofe ambiental. Amostras da enxurrada de lama que foram coletadas cerca de 300 km depois do dis- trito de Bento Rodrigues apontam concentrações absurdas de metais. A quantidade de manganês presente na água em quantidade adequada para tratamento é 0,1 mg, mas os técnicos encontraram 29,3 mg pela ma- nhã e 118 mg (1.180 vezes acima) durante a cheia da tarde. O alumínio aparece com 0,1 mg, mas estava disponível em 13,7 mg e 64,5 mg, respectivamente (6.450 vezes superior). A con- centração tolerada de ferro é 0,03 mg, mas as amostras continham 133 mg e 410 mg. O nível de turbidez regular é 1 000 uT, mas chegou a 80 mil uT na passagem da enchente. Segundo o chefe do Centro de Assistência To- xicológica do Hospital das Clínicas da USP, An- thony Wong, a concentração mais preocupante é do manganês. – É um metal tóxico que, por ser mais pesado, devia estar depositado no fundo. Pode provocar alterações nas contrações muscu- lares, problemas ósseos, intestinais e agravar dis- túrbios cardíacos. O alumínio não traz riscos para a população em geral, mas nestas quantidades pode trazer riscos para diabéticos, pessoas com tumores ou problemas renais crônicos. O organis- mo mais ácido absorve mais alumínio. Já o ferro não é considerado tóxico. Disponível em: <http://noticias.r7.com/minas-gerais/lama- contaminada-tem-concentracao-de-metais-ate-1300000-acima-do- normal-12112015>. Acesso em: 17 jan. 2017. A alta concentração de metais encontrados na lama após o rompimento das barragens da Samarco, empresa brasileira de mineração, traz riscos A apenas ao meio ambiente, pois a lama impede a oxigenação e entrada de luz na água do rio, pro- vocando morte de peixes e plantas aquáticas, não prejudicando a população. b apenas à população, podendo causar distúrbios em indivíduos saudáveis e agravar doenças preexis- tentes e não prejudicando o meio ambiente. c ao meio ambiente, pois a lama impede a oxigena- ção e entrada de luz na água do rio, provocando morte de peixes e plantas aquáticas, e à popu- lação, podendo causar distúrbios em indivíduos saudáveis e agravar doenças preexistentes. Pág. 5 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS A dificulta o processo de síntese, pois necessita de laboratórios especializados em sua elaboração e síntese. b torna essas substâncias menos perigosas que as drogas convencionais, pois a venda legal de com- postos não caracteriza periculosidade. c permite o uso como sais de banho e consequen- temente causa efeitos psicotrópicos semelhantes aos das drogas convencionais. d tem ocasionado a comercialização pela internet em frascos disfarçados para dificultar o rastrea- mento, apreensão e controle. E dificulta o rastreamento, apreensão e controle, pois sua síntese utiliza substâncias não controla- das pela lei, implicando riscos à sociedade. qUESTÃO 7 quanto custa uma medalha de ouro – e por que as do Rio-2016 são diferentes Elas são os objetos mais desejados nesses dias no Rio de Janeiro, o reconhecimento com o qual 10.500 atletas de 206 países sonham para coroar anos de treinamento. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de 2016 encomendaram 2.488 medalhas para recompensar seus atletas, das quais 812 são de ouro. Mas quanto vale uma medalha de ouro da Rio-2016? Para estimar um valor, a primeira coisa a con- siderar é que no caso de medalhas olímpicas, nem tudo que reluz é ouro. Sua composição atual é de 92,5% de prata, 6,16% de cobre e apenas 1,34% de ouro. O Comitê Olímpico Internacional estabelece que cada medalha de ouro deve conter pelo me- nos 6 gramas de ouro 24 quilates. As da Rio-2016 pesam cerca de 500 gramas. Seu valor, calculado com base na sua composi- ção, é de cerca de US$ 600, de acordo com esti- mativas do ConselhoMundial de Ouro. As últimas medalhas douradas feitas inteira- mente de ouro foram entregues nos Jogos Olím- picos de 1912. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37016908>. Acesso em: 16 jan. 2017. Com base nas informações apresentadas, qual a quantidade de matéria em mol contida em uma meda- lha de ouro? (Dados: massa molar do ouro 197 g ? mol–1) A 3,40 × 10–2. b 2,94 × 101. c 1,56 × 10–1. d 2,34. E 2,53. qUESTÃO 8 cientistas descobrem como reciclar plástico em combustível Plásticos são uma parte fundamental da vida moderna, mas seu uso sem limites tem criado sérios problemas ambientais São Paulo – Todos os dias, milhares de tone- ladas de garrafas, embalagens e sacolas plásti- cas terminam em aterros sanitários, onde demo- ram centenas de anos para desaparecer, e, não raro, poluem os oceanos, com efeitos assustado- res sobre a vida marinha. Mas uma nova pesquisa publicada na revista científica Science Advances aponta que todo esse resíduo plástico poderia ga- nhar vida nova. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, e do Instituto de Química Or- gânica de Xangai, na China, descobriram como dissolver os fortes laços de plástico de polietile- no, a forma mais comum comercialmente dispo- nível de plástico, para gerar combustível e outros produtos. A técnica inovadora baseia-se no uso de alca- nos (ou parafinas), um tipo específico de molé- culas de hidrocarboneto, para romper as cadeias químicas do polímero e transformá-lo em novos compostos úteis, como combustível líquido e ce- ras de uso industrial. Não é de hoje que os cientistas têm procurado reciclar lixo plástico. Mas a maior parte dos mé- todos são tóxicos e demanda grande quantidade de energia. Uma abordagem comum, por exem- plo, inclui o uso de produtos químicos cáusticos e aquecimento a mais de 300 graus Celsius para quebrar as ligações químicas dos polímeros. Nessa técnica recém-descoberta, porém, a equipe degrada plásticos de forma mais suave e mais eficiente através de um processo conhe- cido como metátese cruzada com alcano, e as substâncias necessárias para o novo método são subprodutos da refinação de petróleo, facilmente disponíveis. “Plásticos sintéticos são uma parte funda- mental da vida moderna, mas o uso deles em Pág. 6 CiênCias da natureza e suas teCnologias grande volume tem criado sérios problemas ambientais”, disse o químico Zhibin Guan, da Universidade da Califórnia. “Nosso objetivo com esta pesquisa foi resolver o problema da polui- ção do plástico, bem como criar uma nova fonte de combustível líquido.” Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/ cientistas-descobrem-como-reciclar-plastico-em-combustivel/>. Acesso em: 17 jan. 2017. Segundo o texto, a reciclagem de plásticos A é um processo benéfico para a sociedade, pois en- volve métodos que não agridem o meio ambiente. b é desnecessária, já que este material se degrada rapidamente na natureza por ação de microrga- nismos. c é sustentável, já que pode produzir alcanos e ou- tros hidrocarbonetos a partir de fontes renováveis. d pode trazer benefícios para o meio ambiente, des- de que utilize processos com baixo impacto am- biental. E deveria ser abandonada por se tratar de um mate- rial que pode ser facilmente substituído por outros mais sustentáveis. qUESTÃO 9 coreia do Norte anuncia teste de bomba de hidrogênio de ‘miniatura’ A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira que realizou com sucesso o primeiro teste com uma bomba nuclear de hidrogênio, muito mais po- tente que a atômica, em uma demonstração de que o regime prossegue com o programa nuclear, apesar da proibição da comunidade internacional. O anúncio foi recebido com grande ceticismo por especialistas e por condenações imediatas em todo o planeta. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/mundo/coreia-do- norte-anuncia-teste-de-bomba-de-hidrogenio-de-miniatura/>. Acesso em: 17 jan. 2017. Saiba qual a diferença entre a bomba de hidrogênio e a bomba atômica Coreia do Norte anunciou que testou “com su- cesso” uma bomba de hidrogênio em miniatura, que seria muito mais potente que uma bomba atô- mica. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/ciencia/saiba-qual-a- diferenca-entre-a-bomba-de-hidrogenio-e-a-bomba-atomica/>. Acesso em: 17 jan. 2017. Em relação às bombas citadas no texto, A a bomba de hidrogênio funciona por meio da fis- são de átomos de hélio e essa tecnologia pode ser adaptada para gerar energia elétrica. b na bomba atômica ocorre fusão de átomos de urânio e pode ser utilizada para reciclar o lixo nuclear. c na bomba de hidrogênio há a fusão de átomos de hidrogênio em uma reação semelhante à que ocorre no Sol. d a bomba atômica funciona por meio da combus- tão de gás hidrogênio, podendo ser utilizada para produzir água potável. E na bomba atômica ocorre a fusão nuclear, en- quanto na bomba de hidrogênio ocorre a fissão nuclear. qUESTÃO 10 Sabão vegetal Químicos sintetizaram uma nova molécula de sabão que eles batizaram de "sabão perfeito". O composto é feito a partir de fontes renová- veis, o que permitirá reduzir drasticamente o nú- mero de produtos químicos em produtos de hi- giene e limpeza, diminuindo seu impacto sobre o meio ambiente. Disponível em: <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/ noticia.php?artigo=sabao-perfeito-vegetal&id=010125161028>. Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado) Gorduras e lipídios não interagem com água. Desta forma, quando estes constituem sujeiras ou é desejável removê-los de algum recipiente, torna- -se necessária a presença de algum composto que tenha caráter “híbrido” e seja capaz de pro- mover a retirada do composto que não se deseja. Estas substâncias são os sabões ou os detergen- tes. Vejamos suas estruturas para entender me- lhor como agem na limpeza de objetos. SO3 –Na+ SO3 –Na+ CO2 –Na+ Disponível em: <http://educacao.globo.com/quimica/ assunto/quimica-organica/oleos-gorduras-saboes-e-detergentes. html>. Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado) Pág. 7 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS Qual o termo técnico que pode substituir a palavra “híbrido” no texto anterior e a função orgânica identifi- cada na estrutura dos detergentes, respectivamente? A Caráter anfótero; os detergentes são sais de áci- dos carboxílicos. b Caráter anfifílico; os detergentes são sais de áci- dos sulfônicos. c Caráter anfiprótico; os detergentes são sais de ácidos carboxílicos. d Caráter anfipático; os detergentes são sais de fe- nóis. E Caráter anfótero; os detergentes são sais de áci- dos sulfônicos. qUESTÃO 11 Entre as baterias recarregáveis, a principal tec- nologia é a de íon de lítio, por fornecer alta densi- dade de energia, não ter efeito memória e descar- regar muito pouco quando não está em uso. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37016908>. Acesso em: 17 jan. 2017 As reações que ocorrem durante o funciona- mento de uma bateria de lítio podem ser repre- sentadas por: Semirreação do ânodo: 2 Li(s) → 2 Li+(s) + 2e– Semirreação do cátodo: 1 I2(s) + 2e– → 2 I – (s) Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas- baterias-litio.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017. De acordo com as informações apresentadas, du- rante o consumo de uma bateria de lítio A há conversão de energia elétrica em energia quí- mica. b sucede a oxidação do lítio metálico. c acontece a reação global: Li(s) + I2(s) → Li+(s) + I – (s). d ocorre redução de íons iodeto. E os elétrons migram do polo positivo para o polo negativo. qUESTÃO 12 Mackenzie inaugura primeiro centro da América Latina especializado em pesquisas do grafeno A Universidade Presbiteriana Mackenzie, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, inaugura nesta quarta-feira (2) o primeiro centro de pesqui- sas do grafeno da América Latina. O MackGraphe, como foi chamado, tem setes andares e abriga la- boratórios para quinze pesquisadores envolvidos no projeto. De acordo com a universidade e o Ins-tituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), o investimen- to foi de 100 milhões de reais. O MackGraphe vai investigar as proprieda- des do grafeno e de outros nanomateriais com aplicação na engenharia. Derivado da grafite, o grafeno é flexível, fino e cem vezes mais resis- tente que o aço. É um ótimo condutor de calor e eletricidade, ideal para a fabricação de produtos eletrônicos. O material foi descoberto em 2004 por dois pesquisadores de origem russa: Andre Geim, nascido na Rússia, mas cidadão holandês, e Konstantin Novoselov, que tem cidadania britâ- nica. Esse feito rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2010 para a dupla. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/educacao/mackenzie- inaugura-primeiro-centro-da-america-latina-especializado-em- pesquisas-do-grafeno/>. Acesso em: 17 jan. 2017. O grafeno é um cristal bidimensional formado por ligações entre átomos de carbono, com hexá- gonos que formam algo parecido com uma rede de arame ou a rede de um gol. Ele é, portanto, mais um alótropo sintético do carbono, sendo pro- veniente de um de seus alótropos naturais, a gra- fite, a mesma usada nos lápis para escrever. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/grafenouma- revolucao-tecnologica.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017. Com base nas informações apresentadas, o grafe- no é um composto (Dado: número atômico do carbono: 6) A iônico, pois é formado pela união de átomos não metálicos. b iônico, uma vez que apresenta elevada condutibi- lidade elétrica. c metálico, devido à flexibilidade e à alta resistência. d molecular, no qual cada átomo de carbono faz três ligações covalentes. E covalente, podendo ser utilizado em circuitos ele- trônicos. Pág. 8 CiênCias da natureza e suas teCnologias E 657 plantas em extinção já registradas, 1 140 plan- tas já condenadas à extinção após o desmatamen- to e 139 plantas possivelmente perdidas até 2050. qUESTÃO 14 Leia os textos I e II sobre alopecia androgenética (calvície): Texto I A calvície está com seus dias contados? Socialmente tolerada, mas temida, a alopecia androgenética, vulgarmente conhecida como cal- vície, surge, geralmente, ao redor dos 20 anos de idade, atingindo, aproximadamente, 50% dos ho- mens até os seus 50 anos de idade. Entre as mu- lheres, cerca de 10% delas são afetadas até os 30 anos de idade, 50%, até os 50 anos e 75%, até os 65 anos. Os fatores que lhe dão origem são os hor- mônios sexuais e a predisposição genética. Entre os hormônios androgênicos, ou seja, que conferem algum tipo de ação masculina no nosso corpo, a testosterona é o mais potente. Ele é o hormônio que atua de forma decisiva na gênese da calvície: seu derivado metabólico, a di-hidrotestotesterona (DHT), age nos receptores androgênicos existen- tes no folículo piloso, fazendo-o cair. Alterações hormonais causam avidez desses receptores por esses hormônios, o que provoca a queda dos fios e isso é determinado geneticamente. De acordo com um recente estudo publicado por pesquisadores da Tokyo Medical and Dental University, com o passar dos anos o DNA das células-tronco do folículo piloso se danifica, razão pela qual, a partir dos 55 anos, os folículos pilo- sos das pessoas são menores. Esse DNA danifi- cado permitiria a destruição do colágeno 17 (tam- bém conhecido por Col17a1), importante para a manutenção dessas células. Medicamentos de uso oral e tópico combatem a calvície, aparentemente, atuando sobre as célu- las, melhorando o fluxo sanguíneo no fio capilar. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/ a-calvicie-esta-com-seus-dias-contados/>. Acesso em: 19 jan. 2017. Texto II Tratamento contra a calvície inova ao identificar e combater a origem da queda dos cabelos. Entre as notícias mais lidas na última semana pelos internautas está um tratamento contra calví- cie que está chamando a atenção dos homens no Brasil por ir na contramão de seus antecessores. qUESTÃO 13 Se o índice de desmatamento do cerrado brasi- leiro se mantiver como é hoje – cerca de 2,5 vezes maior do que na Amazônia – o mundo pode re- gistrar a maior perda de espécies vegetais da his- tória. A tese é de um artigo de pesquisadores do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e de outras instituições nacionais e internacionais, divulgado nesta quinta-feira na revista científica Nature. Para conseguir estimar o número de es- pécies perdidas pelo desmatamento nos próximos trinta anos com o mesmo ritmo atual, os pesquisa- dores combinaram os dados mais recentes da Lis- ta Vermelha de Espécies em Extinção (referentes a 2014) com projeções das mudanças no uso do bioma. Das 1140 que podem ser perdidas, 657 já são consideradas condenadas à extinção. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/em-30-anos- cerrado-brasileiro-pode-ter-maior-extincao-de-plantas-da- historia-diz-estudo.ghtml Acesso em: 23 mar. 2017. Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/em-30-anos-cerrado-brasi leiro-pode-ter-maior-extincao-de-plantas-da-historia-diz-estudo.ghtml O gráfico acima, utilizado no artigo, apresen- ta a estimativa de extinção atual entre as plantas ameaçadas do cerrado após o desmatamento e a projeção da extinção até 2050. As colunas A, B e C do gráfico, segundo o texto, indicam, respecti- vamente, A 139 plantas já condenadas à extinção após o des- matamento, 657 plantas em extinção já registradas e 1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050. b 139 plantas em extinção já registradas, 657 plantas já condenadas à extinção após o desmatamento e 1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050. c 657 plantas possivelmente perdidas até 2050, 1 140 plantas já condenadas à extinção após o desmata- mento e 139 plantas em extinção já registradas. d 1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050, 657 plantas já condenadas à extinção após o desmata- mento e 139 plantas em extinção já registradas. Pág. 9 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS Em vez de simplesmente tentar recuperar a malha capilar e fazer crescer novos fios, o método, de- senvolvido nos Estados Unidos e recém-chegado ao Brasil, ataca a origem do problema. Pesquisadores americanos identificaram que as principais causas da queda de cabelo nos homens ocorrem pelo fator genético, pelo estresse, por conta de uma alimentação desregrada e pelo excesso de tintura – cada vez mais comum entre os homens. O tratamento promete combater a calvície au- mentando o fluxo vascular no couro cabeludo por conta de suas propriedades antioxidantes e anti- -inflamatórias, promovendo rejuvenescimento ca- pilar que impulsiona o fim da queda e possibilita o crescimento constante de cabelo ao longo dos próximos meses. Disponível em: <http://topnews.blog.br/prem?utm_term=gensc_ TNp_Outbrain_1909-2_1&utm_source=Outbrain&utm_medium= JP&utm_campaign=Top_News_Prem>. Acesso em: 19 jan. 2017. De acordo com os textos, o fator genético é fun- damental para determinação da calvície. Por essa razão, a recuperação dos fios capilares pelos trata- mentos citados A altera o genótipo das células foliculares, impedin- do a manifestação da calvície. b afeta o fenótipo das células foliculares, aumentan- do a produção dos fios. c aumenta a produção de hormônios masculinos responsáveis pela produção dos fios. d altera o fenótipo do indivíduo, por promover maior produção de fios pelos capilares. E aumenta a produção de células-tronco capilares, promovendo maior número de fios. qUESTÃO 15 Meninos de 12 e 13 anos já podem ser vaci- nados contra o HPV nos postos de vacinação de todo o país. Até o ano passado, a imunização no Sistema Único de Saúde (SUS) era feita somente em meninas. A expectativa do Ministério da Saú- de é proteger 3,6 milhões de meninos este ano. Foram adquiridos seis milhões de doses ao custo de R$ 288,4 milhões. De acordo com o Ministério da Saúde, a faixa etária será ampliada para meninos entre 9 e 13 anos até 2020, gradativamente. Segundo tabela divulgada pela pasta, no ano que vem, a oferta da vacinaincluirá meninos de 11 anos. Em 2019, garotos de 10 anos passarão a ser imunizados também; e em 2020, os de 9. Os meninos devem tomar duas doses, com seis meses de intervalo entre cada uma. Para os porta- dores do HIV entre 9 e 26 anos, o esquema vacinal é de três doses – intervalo de 0, 2 e 6 meses. A vacina disponibilizada para os garotos é quadrivalente, a mesma que, desde 2014, é ofere- cida pelo SUS somente para as meninas. O imu- nizante protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) e possui 98% de eficácia. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus. A decisão de ampliar a imunização contra o vírus para o sexo masculino segue recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia e Ginecologia, além de DST/AIDS, e do Advisory Committee on Imunization Practices (órgão consul- tivo de imunização dos Estados Unidos). Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/meninos- comecam-a-ser-vacinados-contra-hpv-pelo-sus/>. Acesso em: 19 de jan. 2017. A vacina é a principal medida no combate ao papi- lomavírus humano. É correto afirmar que é um tipo de imunização ativa A terapêutica, pois combate diretamente o vírus, au- xiliando a produção de anticorpos pelas células de defesa. b profilática, pois é de ação rápida, proporcionando cura gradativa do indivíduo a curto prazo. c experimental, pois sua eficácia ainda é duvidosa, por essa razão a ampliação gradativa da faixa etária vacinal. d terapêutica, por ajudar o organismo na fabricação de antígenos, impedindo infecções futuras. E profilática, por induzir a produção de células de memória, protegendo o indivíduo contra infecções futuras. qUESTÃO 16 cientistas descobrem causa do sumiço de abelhas Você já deve ter ouvido falar sobre o sumiço das abelhas. Não é lenda ou teoria da conspira- ção: nos últimos seis anos nos EUA, mais de 10 milhões de colmeias foram dizimadas, causando um prejuízo de mais de US$ 2 milhões e danos incalculáveis ao ecossistema. Além disso, a popu- lação norte-americana de Apis mellifera, a abelha europeia, bem comum no Brasil, é fundamental Pág. 10 CiênCias da natureza e suas teCnologias para a polinização das produções agrícolas e, portanto, é responsável por boa parte da comida que chega às nossas mesas. Nos últimos anos, inúmeros cientistas tentam descobrir as causas da CCD (a sigla em inglês para o fenômeno, que é conhecido como Desor- dem de Colapso de Colônias). Um novo estudo parece ter descoberto a razão do problema. Rea- lizado por cientistas da Universidade de Maryland e pelo Departamento de Agricultura dos EUA, ele identificou que uma combinação de pesticidas e fungicidas está contaminando o pólen coletado pelas abelhas para alimentar as colmeias. As abe- lhas contaminadas com essa mistura se tornam muito mais vulneráveis a uma infecção por um pa- rasita chamado Nosema ceranae, que é um dos maiores responsáveis por CCDs identificadas em outros momentos da história. O pólen analisado no estudo, coletado de colmeias na costa oeste dos EUA, estava contaminado com uma média de nove pesticidas e fungicidas, destes, cerca de oito estão associados a maiores riscos de infecção das abelhas pelo parasita, de acordo com o estudo. Para ser mais preciso, abelhas alimentadas com pólen contaminado têm três vezes mais chances de serem infectadas pelo Nosema ceranae. De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa, as descobertas lançam uma nova luz sobre a discussão do uso de pesticidas e fungi- cidas, da interação entre eles e das orientações que devem seguir nos rótulos dessas substâncias, já que a pesquisa também descobriu que os quí- micos estão contaminando inclusive espécies pró- ximas aos locais onde os pesticidas estão sendo aplicados diretamente. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/ Common/0,,EMI340662-17770,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+ CAUSA+DO+SUMICO+DE+ABELHAS.html>. Acesso em: 19 jan. 2017. Polinização pode ser entendida como o transporte do grão de pólen da antera para o estigma, nas flo- res das angiospermas, e do microsporângio para a micrópila, nos estróbilos das gimnospermas, poden- do se dar naturalmente através do vento, da água ou dos animais, especialmente dos insetos, ou pode ser realizada intencionalmente pelo homem. Os poliniza- dores fornecem um serviço essencial ao ecossistema e trazem inúmeros benefícios à sociedade, através do seu papel na produção de alimento e da agricultura. Nesse contexto, é correto afirmar que o uso indiscri- minado de defensivos agrícolas resultou para a agri- cultura estadunidense em A maior necessidade do uso de fungicidas específi- cos para Nosema ceranae. b novas pesquisas para identificação e uso de agentes polinizadores para aumentar a produtivi- dade agrícola. c diminuição potencial da agricultura devido ao comprometimento dos agentes polinizadores. d novas políticas de preservação dos ambientes naturais dos agentes polinizadores, como as abe- lhas Apis mellifera. E proibição do uso de defensivos agrícolas na pro- dução estadunidense, visando à preservação das abelhas. qUESTÃO 17 O aumento de casos suspeitos de febre ama- rela em Minas pode estar relacionado à tragédia de Mariana, em 2015, segundo a bióloga da Fio- cruz Márcia Chame. A hipótese tem como ponto de partida a localização das cidades mineiras que identificaram até o momento casos de pacientes com sintomas da doença. "Com a destruição dos ambientes naturais, os animais não têm espaço para viver, migrando para áreas próximas de cen- tros urbanos, aumentando o risco de transmissão de doenças", afirmou a bióloga. Embora exista vacina eficaz para febre amare- la, para a coordenadora da Fiocruz, o imunizante, embora seguro, deve ser aplicado de acordo com as recomendações de autoridades sanitárias e, em caso de pacientes com doenças que afetam o sistema imunológico, de acordo com a orientação do médico. Disponível em: <http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,para- biologa-surto-de-febre-amarela-pode-ter-relacao-com-tragedia- de-mariana,10000100032>. Acesso em: 19 jan. 2017. Tendo em vista o problema do surto de febre ama- rela nessas áreas, seria uma medida adequada a ser adotada, a curto prazo, A reforçar a vacinação nas áreas de risco. b remover esses animais dos centros urbanos. c recuperar as unidades de conservação. d desenvolver uma vacina eficaz para essas locali- dades. E tratar os doentes para evitar novas transmissões. Pág. 11 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS qUESTÃO 18 desmatamento dispara na Amazônia O Acordo de Paris, que visa reduzir as emis- sões de gases do efeito estufa (GEE) em escala global e foi recentemente ratificado pelo Brasil, já enfrenta uma grande ameaça com mais um au- mento na taxa de desmatamento na Amazônia. Desta vez, o desmatamento no período de agosto de 2015 a julho de 2016 foi de 7 989 km², 29% maior que o período anterior. A estimativa é de que essa destruição tenha liberado na atmosfera 586 milhões de toneladas de carbono equivalente – o mesmo que 8 anos de emissões por todos os automóveis no Brasil. Isso faz com que o país se distancie das ações neces- sárias para limitar o aquecimento do planeta em no máximo 1,5 ºC e evitar graves consequências das mudanças climáticas. Disponível em: <http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/ Desmatamento-dispara-na-Amazonia-/?gclid=Cj0KEQiA- HDBRD2lomhoufc1JkBEiQA0TVMmiig7_ZB3eMn5BDw39c6gtp 3aLWww6y_5Xy4MhmrmvwaAo7a8P8HAQ>. Acesso em 19 jan. 2017. Camada de carvão Plantas em decomposição e dejetos animais liberam carbono no solo Animais expiram dióxido de carbono Usina termelétrica Mar Oceanos absorvem dióxido de carbono Dióxido de carbono liberado na atmosfera durante a queima de combustíveis fósseis Plantas absorvem dióxido de carbono O ciclo do carbono Dióxido de carbono na atmosfera Combustíveis fósseissão formados principalmente de caborno Fonte: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ ecologia29.php>. Acesso em: 19 jan. 2017. Como o desmatamento acelerado interfere no ciclo biogeoquímico do carbono e quais desequilíbrios po- dem causar no fluxo de energia de um ecossistema? A As árvores liberam grandes quantidades de CO2 para realização de fotossíntese, que é o processo de entrada de energia em um ecossistema. Dessa forma, o desmatamento prejudica os produtores secundários, alterando os níveis tróficos anteriores. b As árvores absorvem grandes quantidades de CO2 para realização de fotossíntese, que é o processo de entrada de energia em um ecossistema. Dessa forma, o desmatamento prejudica os produtores pri- mários, alterando os níveis tróficos subsequentes. c As árvores absorvem grandes quantidades de CO2 para realização de fotossíntese, que é o ní- vel final de energia em um ecossistema. Dessa forma, o desmatamento não prejudica os produ- tores primários, alterando apenas os níveis trófi- cos subsequentes. d As árvores liberam grandes quantidades de CO2 para realização de fotossíntese, que é o proces- so de entrada de energia em um ecossistema. Dessa forma, o desmatamento apenas prejudica os produtores primários, não alterando os níveis tróficos subsequentes. E As árvores absorvem grandes quantidades de CO2 para realização de fotossíntese, que é o nível final de energia em um ecossistema. Dessa for- ma, o desmatamento prejudica os produtores pri- mários, alterando os níveis tróficos subsequentes. qUESTÃO 19 Na Unidade 2 da Vale Fertilizantes, em Cuba- tão, um dos tanques da empresa explodiu, provo- cando um grande vazamento de nitrato de amônia. A fumaça emitida, resultado da queima de nitrato, de cor laranja avermelhada, era tóxica. A equipe da Cetesb avalia se o lançamento de efluente líquido (resíduos descartados após o pro- cesso industrial) da empresa no rio Mogi e no cór- rego do Índio provocou mortandade de peixes. O levantamento inicial não mostrou danos, porque o volume despejado, segundo a Cetesb, foi pequeno. Os efluentes foram contidos em uma lagoa de equalização do sistema de tratamento. Entretanto, a água usada pelo Corpo de Bom- beiros no combate às chamas vazou para o siste- ma de tratamento e para a Lagoa Pulmão, o que pode ter gerado contaminação. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/ 2017-01/cestesb-emitira-laudo-sobre-impactos-ambientais-do- incendio-na-vale-em-cubatao>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado) Caso tenha ocorrido a contaminação da Lagoa Pul- mão pela água usada pelos bombeiros no combate às chamas, o oxigênio dissolvido na água da lagoa irá A diminuir, pois o nitrato presente na água contami- nada poderá provocar eutrofização na lagoa. b aumentar, pois o nitrato presente na água poderá modificar o pH da lagoa, aumentando a quantida- de de matéria orgânica. Pág. 12 CiênCias da natureza e suas teCnologias c permanecer constante, mesmo que haja eutrofiza- ção por presença de nitrato na água. d diminuir, pois o nitrato presente na água poderá modificar o pH da lagoa, diminuindo a quantidade de matéria orgânica. E permanecer constante, pois o nitrato presente na água poderá modificar o pH da lagoa, aumentan- do a quantidade de matéria orgânica. qUESTÃO 20 “A região de Santa Fé do Sul (SP) é uma das maiores produtoras de tilápias em tanque rede do país. São cerca de 20 mil toneladas por ano. O piscicultor Emerson Esteves cria 250 mil tilápias no canal do Rio Paraná, em Rubineia (SP). Ele contou para o Nosso Campo que está voltando à atividade depois que parou de criar peixes após um longo período de seca.” Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/ nosso-campo/noticia/2016/04/criacao-de-peixes-e-retomada- no-rio-parana.html>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado) “Muitas espécies e linhagens de tilápia são eurialinas, o que lhes confere a capacidade de adaptação a ambientes de diferentes salinidades, podendo ser cultivadas tanto em água doce, salo- bra ou salgada.” Disponível em: <http://www.panoramadaaquicultura.com.br/ Paginas/Revistas/88/TilapiaAguaSalgada88.asp>. Acesso em: 19 jan. 2017. A capacidade adaptativa da tilápia em diferentes ambientes se dá pela capacidade dessa espécie em A mudar o comportamento celular das brânquias para que possa sobreviver em ambientes com va- riados níveis de salinidade, assim como condrictes e crustáceos que vivem em estuários de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés. b mudar o comportamento celular das brânquias para que possa sobreviver em ambientes com variados níveis de salinidade, assim como mo- luscos e todos os osteíctes que vivem em estuá- rios de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés. c manter o comportamento celular das brânquias para que possa sobreviver em ambientes com variados níveis de salinidade, assim como molus- cos e crustáceos que vivem em estuários de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés. d mudar o comportamento celular das brânquias para que possa sobreviver em ambientes com variados níveis de salinidade, assim como molus- cos e crustáceos que vivem em estuários de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés. E manter o comportamento celular das brânquias para que possa sobreviver em ambientes com va- riados níveis de salinidade, assim como moluscos e condrictes que vivem em estuários de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés. qUESTÃO 21 Pesquisadores japoneses descobriram uma espécie de bactéria capaz de quebrar as ligações moleculares de um dos plásticos mais usados do mundo – o polietileno tereftalato, também conhe- cido como PET. A descoberta, publicada nesta semana na re- vista Science, pode levar a novos métodos que ajudem a ‘digerir’ a sopa plástica de mais de 50 milhões de toneladas deste tipo particular de plás- tico produzido globalmente a cada ano. Parte do apelo do PET é que ele é leve, incolor e resistente. No entanto, ele também é notoria- mente resistente ao que os especialistas chamam de “biodegradação”, o processo de decomposição de materiais por ação de seres vivos. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/ cientistas-descobrem-bacteria-que-se-alimenta-de-plastico/>. Acesso em: 19 de jan. 2017. O processo citado no texto é a biorremediação ou biotecnologia ambiental, uma técnica baseada no uso de organismos vivos para remover ou diminuir a polui- ção em ambientes contaminados, como solos, águas subterrâneas e lençóis freáticos, e para tratar resídu- os e efluentes industriais. Com relação ao exemplo do texto, essa técnica A pouco influencia a necessidade de reduzir a pro- dução e o consumo de PET. b resolveria o problema de acúmulo de PET nas cidades e ambientes naturais. c é perigosa por introduzir microrganismos no am- biente. d é muito onerosa e só deve ser empregada em ca- sos extremos. E dispensa o emprego de plásticos biodegradáveis. Pág. 13 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS qUESTÃO 22 Pesquisadores da Universidade Johns Ho- pkins, nos Estados Unidos, criaram mosquitos geneticamente modificados que são resistentes à dengue. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (12), na revista científica plos. Em entrevista ao G1, George Dimopoulos, que é autor principal do trabalho, disse que a pesquisa é “um primeiro passo para controlar a transmissão da doença”. Os mosquitos com os genes altera- dos produziram menos ovos e cópias dos vírus no corpo e glândulas salivares. “Acreditamos que, por meio da engenharia gené- tica, nós vamos poder fazer um sistema imunológico dos mosquitos tão forte que vá bloquear completa- mente o vírus. Em seguida, nós temos que desen- volver mosquitos que podem suprimir a infecção pelo vírus da dengue para um nível que garanta a redu- ção da transmissão para os seres humanos”, disse. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/ aedes-resistente-ao-virus-da-dengue-e-criado-por-pesquisadores-dos-eua.ghtml>. Acesso em: 19 jan. 2017. De acordo com o estudo, tal modificação genética no Aedes aegypti em relação ao zika e à chikungunya pode A ser eficiente, pois o sistema imunológico dos mos- quitos modificados seria mais forte. b ser eficiente, devido à maior produção de anticor- pos dos mosquitos modificados. c ser eficiente, pois os mosquitos modificados dei- xariam de transmitir esses vírus. d não ser eficiente, pois o vírus iria se tornar resis- tente aos mosquitos modificados. E não ser eficiente, pois o sistema imunológico apresenta alta especificidade aos vírus. qUESTÃO 23 Dois adultos resolveram produzir cerveja arte- sanal sem fins comerciais. Para isso, compraram toda a aparelhagem e matéria-prima necessárias para confeccionar a bebida. Na tentativa de pro- duzir um produto com mais qualidade, resolveram produzir a bebida em um quarto fechado, ilumi- nado 24 horas por lâmpadas artificiais. Para sur- presa deles a bebida produzida foi de excelente qualidade. Concluíram que essas eram as melho- res condições para produzir a cerveja e, a partir daí, passaram a produzi-la sempre nas mesmas condições. Considerando as etapas do método científico, a conclusão dos amigos é A incorreta, pois não foi utilizado um grupo controle. b incorreta, pois a hipótese levantada não era pas- sível de ser testada. c incorreta, porém o experimento atendeu às nor- mas do método científico. d verdadeira, pois seguiram as normas do método científico. E verdadeira, porém o experimento não foi realizado adequadamente. qUESTÃO 24 Um estranho animal que viveu no fundo do oceano há 500 milhões de anos finalmente achou seu lugar entre as espécies, resolvendo um misté- rio de longa data. A criatura tem escapado à clas- sificação científica desde a descoberta, há 175 anos, do primeiro fóssil. O hyolitha, como foi chamado, tem uma con- cha em forma de cone, tentáculos para alimen- tação e apêndices que agiam como "pés". Várias publicações disseram que ele parece "um sorvete com tentáculos". Joseph Moysiuk, da Universidade de Toronto, fez a descoberta após analisar mais de 1.500 es- pécimes escavados de rochas no Canadá e nos EUA: "Os hyolithas são pequenos animais em for- ma de cone que habitam os mares, conhecidos de todo o mundo, principalmente pelos fósseis de suas conchas", disse. A pesquisa, publicada na revista Nature, ana- lisou os tecidos moles preservados em "fósseis muito especiais" de um local no Canadá conheci- do como Burgess Shale. Ao colocar os hyolithas em sua casa legítima, compreendendo como eles viveram, os cientistas agora têm uma melhor imagem da vida nos ma- res antigos. Isto dá uma visão sobre o impacto de eventos de extinção em massa, como a extinção em massa do Permiano-Triássico, que aniquilou a maior parte da vida animal, incluindo os hyolithas. "Compreendendo os efeitos de tais extinções em massa na ecologia e na diversidade, é parti- cularmente importante à medida que procuramos avaliar e mitigar as implicações do atual evento de extinção em massa provocado pela atividade humana", disse Smith. Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/ apos-quase-2-seculos-cientistas-solucionam-misterio-de- criatura-estranha-que-viveu-ha-500-milhoes-de-anos.ghtml>. Acesso em: 19 jan. 2017. Pág. 14 CiênCias da natureza e suas teCnologias Evolução é o processo por meio do qual ocorrem mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a novas espécies. O registro fóssil é uma das principais evidências desse processo, sendo fundamental a classificação desses seres vivos para compreender todo o processo evolu- tivo. Sobre as características gerais dos filos animais, é correto afirmar que os hyolithas compartilham a pre- sença de A concha e pés com os artrópodes. b concha e corpo mole com os moluscos. c pé muscular e corpo mole e pés com os cnidários. d pé muscular e exoesqueleto com os equino- dermos. E pé muscular e corpo mole com os anelídeos. qUESTÃO 25 Energias renováveis: camilo sanciona Fundo de Incentivo à Eficiência Energética O governador Camilo Santana sancionou, no início da tarde desta sexta-feira (13), no Palácio da Abolição, a lei que cria o Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída (FIEE). O objetivo é incentivar o desenvolvimento e financiamento de projetos de eficiência energé- tica e de micro e minigeração de energia elétri- ca como estímulo à energia com base nas fontes renováveis, bem como no apoio à modernização das instalações elétricas dos órgãos e entidades da administração pública. Disponível em: <http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/ noticias/19157-sancao-energia>. Acesso em: 19 jan. 2017. É considerada renovável e compatível com os fa- tores físico-químicos brasileiros, a energia A eólica, que tem potencial para ser aproveitada em todo o território brasileiro. b termoelétrica, já que o Brasil apresenta as maio- res reservas naturais de gás natural do mundo. c hidrelétrica, apesar do elevado custo e do baixo potencial para ser explorada no Brasil. d nuclear, uma vez que o Brasil apresenta grandes reservas de plutônio. E solar, que tem apresentado grandes avanços em relação ao custo e eficiência. qUESTÃO 26 cientistas avançam na busca para converter cO2 em combustível Um dos principais gases causadores do efeito estufa, o dióxido de carbono (CO2) é alvo de di- versas estratégias que procuram reduzir sua con- centração na atmosfera para combater o aqueci- mento global. Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleo diesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo, no entan- to, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo e a baixa eficiência; isto é, normalmente se gasta muito mais energia para completá-lo do que a que será fornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimos anos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têm buscado formas de tornar esta reação mais eficiente e barata, como mostram dois estudos publicados recentemente nas revis- tas científicas Nature e Science. […] Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspi- ração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO2 em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o di- óxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim, eles cria- ram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO2 e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syn- gas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabili dade/cientistas-avancam-na-busca-para-converter-co2-em- combustivel-19970086>. Acesso em: 19 jan. 2017. O método de conversão de CO2 em combustível A produz os mesmos produtos que o processo de fotossíntese realizada pelos vegetais. b é sustentável, uma vez que pode gerar combustí- veis a partir de fontes renováveis de energia. c é altamente poluidor, pois gera CO que agrava o efeito estufa e ataca a camada de ozônio. Pág. 15 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS d é equivalente ao processo de quimiossíntese rea- lizado por algas marinhas. E é uma reação de oxirredução, pois há conserva- ção do nox das substâncias envolvidas. qUESTÃO 27 A lama é ou não tóxica? O rompimento das barragens de Fundão e Santarém despejou 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no meio ambiente – a lama que podemosver nas muitas imagens chocantes feitas após o desastre. Segundo a Sa- marco, essa lama não é tóxica. Ela é composta principalmente de sílica, um tipo de areia, e de ferro. Isso, ao menos, é o que a mineradora diz. Mas sempre tem um porém. Segundo o Jornal Hoje, o serviço autônomo de água e esgoto de Go- vernador Valadares, uma das cidades atingidas pela lama, fez uma análise química da água do rio Doce. A análise encontrou alto índice de ferro, o que era esperado, mas também "uma grande quantidade de mercúrio". O mercúrio é altamente tóxico. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, ele pode "afetar o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune dos seres humanos". Isso se as pessoas forem expostas a grandes quantidades de mercúrio e por tempo prolongado. Ainda não é certo que o mercúrio tenha vindo es- pecificamente da lama de rejeitos, mas essa é uma possibilidade que precisa ser analisada. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do- planeta/noticia/2015/11/estes-sao-alguns-dos-danos-ambientais- causados-pela-lama-da-barragem-da-samarco.html>. Acesso em: 19 jan. 2017 A presença de mercúrio na lama na região de Ma- riana (MG), em decorrência do rompimento de duas barragens, A é motivo de preocupação, pois o mercúrio é tó- xico, mas só afeta a vida de peixes e outros ani- mais aquáticos. b tem consequências de baixo impacto, pois, ape- sar de tóxico, é rapidamente metabolizado pelos seres vivos. c é alarmante, uma vez que o mercúrio é um metal pesado e pode se acumular nas cadeias alimen- tares. d é irrelevante, pois, apesar de tóxico, o mercúrio é um metal altamente solúvel na água e deve ser dispersado rapidamente no mar. E é extremamente preocupante para a vida aquá- tica, porém não há chances de contaminar seres humanos em grande escala. qUESTÃO 28 cientistas identificam genes que continuam ativos após a morte do organismo Nesta semana, duas pesquisas divulgaram evidências de que algumas partes do corpo hu- mano continuam a funcionar após morrer. As des- cobertas poderiam mudar a relação com doação de órgãos e horário da morte. Após um estudo prévio identificar que determinados genes em ca- dáveres humanos continuam ativos por mais de 12 horas após a morte, a equipe da Universidade de Washington, liderada por Peter Noble, pesqui- sou atividades dos genes de ratos e peixes-zebra mortos. Ao contrário do que se pode pensar, em vez de encontrarem genes que levavam mais tempo para de “desligar", eles, na verdade, au- mentavam as suas atividades. Disponível em: <https://canaltech.com.br/noticia/geek/cientistas- identificam-genes-que-continuam-ativos-apos-a-morte-do- organismo-70939/>. Acesso em: 19 jan. 2017. Segundo os conceitos biológicos, gene é caracte- rizado como A um segmento de molécula de DNA que pode ser transcrito em RNA mensageiro. b uma molécula de RNA mensageiro que pode ser traduzida em proteína. c um segmento de aminoácidos responsável por uma característica do indivíduo. d uma molécula de DNA que pode ser traduzida em proteína. E uma molécula formada por uma pentose ligada a uma base nitrogenada e um fosfato. qUESTÃO 29 Paraná é o segundo no plantio de transgênicos O Paraná termina 2016 com a segunda maior área de transgênicos plantados no país, atrás apenas do Mato Grosso, segundo informações do Serviço Internacional de Aplicações em Biotecno- logia Agrícola. O estado acumula cerca de sete milhões de hectares com o cultivo de organis- mos geneticamente modificados. Apenas em soja transgênica, são mais de quatro milhões de hec- Pág. 16 CiênCias da natureza e suas teCnologias tares, o que corresponde a cerca de 94% da área total cultivada. No Paraná, o cultivo de sementes geneticamente modificadas é mais representativo do que em países de produção agrícola expressi- va, como China, Paraguai, Paquistão e África do Sul. Na avaliação da diretora-executiva do Conse- lho de Informações sobre Biotecnologia, Adriana Brondani, essa tecnologia representa aumento de produtividade e preservação do meio ambiente. Disponível em: <http://paranaportal.uol.com.br/economia/ parana-e-o-segundo-no-plantio-de-transgenicos/>. Acesso em: 19 jan. 2017. O cultivo de organismos geneticamente modificados A é realizado no Brasil, enquanto em outros países, como nos EUA, é proibido. b deve ser incentivado, uma vez que são mais pro- dutivos e mais saudáveis para o consumidor. c é mais sustentável, pois descarta o uso de defen- sivos agrícolas e fertilizantes sintéticos. d deve ser rigorosamente testado para não causar reações adversas nos consumidores finais. E tem custo maior, já que são utilizadas áreas mais extensas e só podem ser colhidos manualmente. qUESTÃO 30 Cientistas no Japão desenvolveram uma estra- da que toca notas musicais quando é percorrida pelos carros, segundo jornais japoneses, britânicos e australianos. A equipe do Instituto de Pesquisa Hokkaido Industrial Research baseou seu sistema de "estradas musicais" em ranhuras colocadas em intervalos específicos na superfície da estrada. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral, cientistas-japoneses-criam-estrada-que-toca-melodias,80371>. Acesso em: 15 jan. 2017. Para que a estrada seja realmente “musical”, A deve haver um equipamento que seja ligado no momento em que os carros iniciam o trajeto, emi- tindo o som da melodia, terminando no momento em que passa pela última ranhura. b os automóveis devem passar pela estrada em determinada velocidade e ranhuras na pista emi- tirão, em contato com os pneus, sons com fre- quência específica, permitindo que determinada melodia seja escutada. c basta que os automóveis passem pela pista em qualquer velocidade, pois as ranhuras, em con- tato com os pneus, emitirão sons na frequência da melodia. d é necessário que automóveis passem pelo trajeto em velocidades mais altas, fazendo que o conta- to entre as ranhuras e os pneus emita sons mais graves, o que facilita sua audibilidade pelos seres humanos. E é necessário que os automóveis passem pelo trajeto em velocidades muito baixas, facilitando a formação de ondas estacionárias com menor número de harmônicos, o que facilita a sua au- dibilidade. qUESTÃO 31 Sem dúvida, uma das preocupações em cons- truir uma moradia é a execução correta das ins- talações elétricas, que privilegiem durabilidade, bom funcionamento, conforto e segurança. Ter todas as tomadas no lugar apropriado, interrupto- res suficientes e um disjuntor bem dimensionado que não desarme fora das situações de risco são os requisitos mínimos para o bom funcionamento da instalação elétrica e só podem ser alcança- dos, em sua plenitude, através de um planeja- mento prévio, o Projeto de Instalações Elétri- cas Residenciais. Disponível em: <http://www.sabereletrica.com.br/projeto-de- instalacao-eletrica-residencial>. Acesso em: 16 jan. 2017. Disponível em: <http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/ Instala%C3%A7%C3%B5es_El%C3%A9tricas_Residenciais>. Acesso em: 16 jan. 2017. Pág. 17 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS Para uma correta instalação elétrica residencial, A é necessário que os pontos principais estejam em paralelo e suas ramificações, em série. b é necessário que todos os pontos principais es- tejam em paralelo, com suas ramificações tam- bém em paralelo e que os pontos ligados às tensões de 127 V possuam equipamentos com maior potência. c é necessário que todos os pontos principais este- jam em paralelo, com suas ramificações em série e que os disjuntores tenham amperagem alta, jus- tamente para preservar a ligação em série. d é necessário que todos os pontos principais estejam em paralelo, com suas ramificações também em paralelo, e recomenda-se que equi- pamentos com alta potência sejam ligados no sistema bifásico, o que acarreta economia na fia- ção desses sistemas. E é necessário que todos os pontos principais este- jam em paralelo, com suas ramificações também em paralelo,e normalmente se ligam os equipa- mentos com alta potência no sistema monofásico, gerando economia na fiação desses sistemas. qUESTÃO 32 Você está em um carro cuja massa total, in- cluindo passageiros e bagagens, é de 1.000 kg a 108 km/h. O carro é freado, sem que os pneus derrapem, até parar. O que foi feito da energia ci- nética do carro? Quando se freia um carro e as rodas não derrapam, o que ocorre no sistema de freios ABS? Essa energia cinética vai sendo re- duzida por causa do atrito entre as pastilhas de um freio a disco e o próprio disco, até se anular, quando o carro está parado. Se as rodas derra- parem, parte da energia cinética do veículo será transferida para os pneus e o chão. Se um carro estiver equipado com freios ABS nas quatro rodas e a massa total daquilo que vai esquentar (basi- camente as pastilhas, os discos e outras peças que mantêm contato íntimo com o disco) for da ordem de 20 kg, a conclusão prática a que se chegará é que logo depois de parar um veículo, evite tocar nos discos do freio, pois estarão muito quentes. É claro que após algum tempo esfriarão, por irradiação e por condução para outras peças ou para o ar a sua volta. Por sinal, a rapidez com que os discos de um freio a disco esfriam é muito importante para o seu bom desempenho e alguns sistemas de frenagem têm um sistema especial de refrigeração que permite o rápido resfriamento dos discos. Disponível em: <http://fisicaenlatada.blogspot.com.br>. Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado) No caso em questão, quando toda a energia ciné- tica for transferida para o sistema de freios, cujo calor específico é da ordem de 600 J/kg ºC, qual será a sua variação de temperatura? A 37,5 °C. b 486,0 °C. c 150,0 °C. d 9,4 °C. E 2,5 °C. qUESTÃO 33 Na última Olimpíada, Thiago Braz conquistou a segunda medalha de ouro do Brasil na Rio-2016, ao fazer o melhor salto de sua carreira: 6,03 me- tros, novo recorde olímpico. Já a melhor marca que Lavillenie (atleta que conquistou o segundo lugar) conseguiu alcançar na disputa foi de 5,98 metros. Emocionado, o atleta comemorou o ouro enrolado na bandeira do Brasil e foi ovacionado pelo público no Engenhão. Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado) Thiago Braz da Silva durante a prova de salto com vara, nos Jogos Olímpicos Rio-2016 (Fabrice Coffrini/AFP). Supondo não haver dissipação de energia, du- rante um salto com vara, ocorre(m) a(s) seguinte(s) transformação(ões) de energia: A Energia cinética → energia potencial gravita- cional. Pág. 18 CiênCias da natureza e suas teCnologias b Energia cinética → energia potencial elástica → energia potencial gravitacional. c Energia cinética → energia potencial gravitacional → energia potencial elástica. d Energia potencial elástica → energia cinética → energia potencial gravitacional. E Energia cinética → energia potencial elástica em energia cinética → energia potencial gravi- tacional. qUESTÃO 34 Vários dos avanços até hoje reconhecidos pela humanidade se devem aos egípcios, den- tre eles alguns sistemas de transporte. Na na- vegação, há fortes indícios de que alguns dos louros atribuídos aos fenícios precisam ser di- vididos com os egípcios. Os egípcios foram os primeiros a projetar barcos pensando pre- viamente no destino que eles teriam. Modelos militares eram diferentes dos cargueiros, que, por sua vez, não se pareciam com os utilizados para lazer ou cerimônias religiosas. Os arma- dores egípcios conheciam as propriedades de expansão da madeira, rigidez e durabilidade. Tais conhecimentos eram vitais na construção de embarcações capazes de sustentar blocos de pedras com mais de 80 toneladas. Até ago- ra não foram encontrados registros sobre como eles colocavam uma rocha de 80 toneladas numa balsa sem que adernasse durante a ope- ração, somente suposições. Mas que eles con- seguiam, conseguiam. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/a-fantastica- ciencia-do-antigo-egito/>. Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado) Supondo ser a embarcação egípcia citada uma simples balsa de madeira de 4 toneladas e a densida- de da água 1 g/cm3, qual deveria ser o mínimo volu- me da balsa para que a rocha não afundasse? A 8,0 m3. b 4,0 m3. c 80,0 m3. d 8,4 m3. E 84,0 m3. qUESTÃO 35 A resolução temporal é a medida que temos para medir a capacidade de revisita de um satélite sobre um mesmo local da Terra, o que lhe permi- te obter imagens mais ou menos frequentemen- te. Por exemplo, os satélites da família Landsat, pela sua órbita e possibilidade de imagear na sua vertical, têm um ciclo orbital de 16 dias e infalivel- mente imageam o mesmo local a cada 16 dias. Veja um exemplo no Pará, onde foi monitorado o desmatamento de uma área, sendo detectado inclusive um incêndio, nas imagens de data de 01-06-2014, 03-07-2014, 04-08-2014 e 20-08-2014. Disponível em: <http://www.engesat.com.br>. Acesso em: 18 jan. 2017. Satélites como o citado anteriormente, de monito- ramento, são A corpos naturais que já orbitam ao redor da Terra e, por sinais eletromagnéticos enviados por ór- gãos especializados, reenviam informações à Terra, utilizando-se dos princípios de reflexão. b equipamentos artificiais levados por ônibus espa- ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina- Pág. 19 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS da altitude com determinada velocidade. A partir daí, o satélite orbita exclusivamente pela força gravitacional existente entre a Terra e o satélite, o que possibilita que passe pelo mesmo ponto em intervalos de tempos iguais. O monitoramento é feito a partir da emissão de sinais eletromagnéti- cos feita pelos satélites. c equipamentos artificiais levados por ônibus espa- ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina- da velocidade. A partir daí, o satélite orbita exclu- sivamente pela força gravitacional existente entre a Terra e o satélite, o que possibilita que passe pelo mesmo ponto em intervalos de tempos iguais. d corpos específicos, que naturalmente orbitam ao redor da Terra. As informações que tais corpos captam se dão pelo fato de algumas regiões, como a citada na figura do texto, possuírem emissores de sinais eletromagnéticos, que, por reflexão, retor- nam à região quando da passagem dos satélites. E equipamentos artificiais levados por ônibus espa- ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina- da altitude com determinada velocidade. Nessas condições, possuem um período fixo. A partir de sinais ultrassônicos, emitidos pelo satélite, pode- -se captar as imagens anteriores. qUESTÃO 36 Era promessa de futuro. Rapidamente está vi- rando passado. Empurrados pela crise econômi- ca, imigrantes haitianos que vieram ao país tentar reconstruir suas vidas após o terremoto de 2010 estão deixando o Brasil. Saem pelas mesmas portas às quais entraram em cidades como São Paulo e Curitiba: as rodoviárias, onde chegaram aos milhares após ingressarem no país pelo Acre. Agora, perseguem uma nova promessa de futuro, do outro lado da cordilheira dos Andes, no Chi- le, onde o salário mínimo supera o brasileiro em cerca de US$ 100. O fluxo pode ser medido nos guichês das duas empresas que ligam São Paulo a Santiago semanalmente. A distância entre São Paulo e Santiago, via ônibus, é de aproximada- mente 3.500 km. Há semanas em que, em cada ônibus, são 20 haitianos. Em outras, 15, o que está longe de significar que o mesmo número vá pisar em solo chileno, pois partir é mais fácil que chegar, devido à falta de documentação necessá- ria na fronteira chilena. Disponível em: <http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/05/ 1768958-para-fugir-da-crise-haitianos-trocam-o-brasil-pelo-chile. shtml#operate/modal>. Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado) Suponha que uma viagem de ônibus de São Pau- lo a Santiago seja feita a uma velocidade média de 70 km/h. Se a mesma viagem for feita de avião, cuja distância é de aproximadamente 2.560 km e a veloci- dade média é de 800 km/h,a diferença de tempos de chegada será A 1 dia, 22 h e 48 min. b 7 dias, 1 min e 12 s. c 1 dia, 22 h e 80 min. d 1 dia e 57 min. E 1 dia, 8h, 13 min e 30 s. qUESTÃO 37 Um novo tom de neve percebido no Ártico é a neve cor-de-rosa. Esse fenômeno é natural – são apenas algas vermelhas que vivem na neve. Então, por que os cientistas estão confusos com isso? Porque esse fenômeno tem causado o ace- leramento do degelo do Ártico. Essas algas ver- melhas, que florescem no final da primavera e no verão, quando hábitats gelados começam a derre- ter, estão ajudando a neve a derreter mais rápido. A razão para isso tem relação com um processo de mudança de clima chamado de efeito albedo (coeficiente de reflexão). Quanto maior é o efeito albedo, maior é a reflexão da radiação incidente. Você já deve ter ouvido como as geleiras man- têm nosso planeta gelado ao refletir o sol. Com a ação das algas vermelhas, as geleiras derretem, passam a exibir o solo escuro ou a superfície do oceano – superfícies com menos albedo. Disponível em: <http://gizmodo.uol.com.br/neve-cor-rosa/>. Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado) A presença da neve cor-de-rosa A faz aumentar a superfície escura, facilitando, as- sim, a reflexão, aumentando o efeito albedo, o que diminui a temperatura da superfície da região. b faz diminuir a superfície refletora, aumentando, assim, o efeito albedo, diminuindo a temperatura do planeta. c faz aumentar o degelo do Ártico e, consequente- mente, favorece a diminuição da temperatura do planeta, já que a água é um bom condutor de ca- lor, diminuindo o efeito albedo. d faz aumentar a superfície escura, facilitando, as- sim, a absorção de calor pela superfície da Terra e, consequentemente, aumentando a temperatura da superfície e diminuindo o efeito albedo. Pág. 20 CiênCias da natureza e suas teCnologias E não traz nenhuma diferença de temperatura, pois a taxa refletida pelas superfícies restantes anula a taxa absorvida pelas áreas mais escuras, o que mantém constante o efeito albedo. qUESTÃO 38 O “sonho de um oceano poderoso”. Foi assim que a China definiu a construção de sua nova base naval, que vai ficar no fundo do mar. O pro- jeto está entre as prioridades do ministério da ciência chinês para os próximos 5 anos. A des- crição lembra a de um submarino gigante: uma embarcação móvel, a 3 mil metros de profundi- dade, capaz de abrigar dezenas de funcionários debaixo d’água, em turnos de um mês. Em um comunicado oficial, o ministério disse que, para a construção da base naval, estão sendo estu- dadas tecnologias de estações espaciais, como materiais leves e resistentes. O objetivo inicial do projeto é explorar recursos minerais no fundo do Mar da China Meridional, mas na apresentação do projeto, o ministro da ciência disse que não descarta o uso militar da base submarina. O fato de a estrutura já ser planejada para ser móvel é um indicativo dessa possibilidade. Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/china- vai-construir-superbase-militar-no-fundo-do-mar/?utm_ source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_ campaign=redesabril_super>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado) Supondo que a densidade da água seja de 103 kg/ m3 e que os funcionários, em seus turnos de um mês, fiquem sujeitos à pressão de 1 atm, que equiva- le a 105 Pa, qual deverá ser a pressão suportada pela base naval? A 301 ? 105 Pa. d 299 ? 105 Pa. b 302 ? 105 Pa. E 298 ? 105 Pa. c 300 ? 105 Pa. qUESTÃO 39 Gritar com a bateria do seu celular quando ameaça deixá-lo na mão logo poderá ajudar a, pelo menos, diminuir o problema. Pesquisadores desenvolveram um microfone do tamanho de um selo postal que captura energia acústica e gera eletricidade, que pode, então, ser usada para re- carregar uma bateria. Xing Fan, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, criou o microfone a partir de um pequeno pedaço de papel. Ele usou um laser para traçar uma matriz de furos microscópicos no papel. Um dos lados foi revestido com cobre e posto sobre uma folha de igual tamanho de Teflon. Finalmente, as duas folhas foram unidas pelas laterais, para que não se separem. As ondas sonoras fazem as duas folhas vibrarem de modo diferente, levando-as a se tocar e se separar continuamente. Isso gera uma carga elétrica, da mesma forma que aconte- ce quando você esfrega um balão em seu cabelo. Essa carga elétrica pode, então, ser encaminhada para uma finalidade útil. A potência gerada pelo microfone depende do seu tamanho, mas fica ao redor de 120 miliwatts por metro quadrado. Disponível em: <https://www.google.com.br/?gws_rd=cr,ssl&ei= f-GAWIDWK8mXwASC55eQDQ#q=microfone+gerador>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado) Suponha dois resistores, um de 900 Ω e outro de 300 Ω, em série, submetidos a uma tensão total de 120 V. Se, no lugar dessa fonte de tensão, fosse possível ligar o microfone citado, seriam necessários quantos metros quadrados desse microfone para se obter o mesmo efeito? A 10–1 m2. d 105 m2. b 102 m2. E 10–7 m2. c 10–4 m2. qUESTÃO 40 Os testes de colisão para automóveis comu- mente denominados crash tests são extrema- mente importantes para verificar os itens de se- gurança dos veículos em caso de acidente, além de tentar contribuir para eventuais melhorias des- ses itens. A velocidade máxima no momento da colisão, nesses testes, é de 64 km/h. Apesar de os automóveis atingirem velocidades muito aci- ma dos 64 km/h, estudos indicam que a maioria dos acidentes com vítimas ocorre em situações envolvendo até essa velocidade. Além disso, é bom ficar claro que, quando um carro que trafega a 100 km/h bate num obstáculo à frente, raramen- te o momento do impacto é a 100 km/h. Antes da colisão, o veículo acaba freando, o que vai reduzir a velocidade para algo mais próximo dos 64 km/h. Quanto aos impactos totalmente frontais, não constituem número significativo na vida real. Na maioria dos acidentes, quando dois automóveis batem de frente, pelo menos um deles tenta des- viar a trajetória, o que faz com que só uma par- te da dianteira atinja o outro veículo. Por isso, a Pág. 21 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS maioria dos crash tests é de impactos frontais co- lidindo apenas 40% da parte dianteira, chamado de “Offset 40”, que é o padrão adotado por Euro NCAP, Latin NCap e NHTSC (EUA). Disponível em: <http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/ por-que-os-crash-tests-sao-realizados-so-ate-os-64-kmh/>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado) Suponha dois carros, de mesmo formato: um fa- bricado com estrutura de aço rígida e maciça, repre- sentando os carros antigos; o outro fabricado com estruturas em aço com pontos de deformação, para- -choques e para-brisas de plástico, representando os carros atuais. Em dois crash tests com ambos os car- ros, nas mesmas condições, a 64 km/h, A o carro antigo será mais seguro, pois o impacto de uma estrutura de aço, muito resistente, preser- va os passageiros no interior do veículo. b o carro atual será menos seguro, pois a troca de materiais de aço dos carros antigos por materiais de plástico e aço deformável dos carros atuais foi uma medida utilizada pelas indústrias para a oti- mização de custos. Os materiais atuais são muito menos seguros. c o carro antigo, na comparação entre suas estru- turas de aço rígidas e as estruturas de aço ma- leáveis dos carros atuais, é menos seguro. No entanto, o fato de ter para-choques de aço, em de- trimento dos para-choques de plástico dos atuais, no saldo, ainda torna os antigos mais seguros. d não haverá diferença nas colisões. A segurança será a mesma. E o carro atual, por ter estrutura em aço maleável e outras estruturas de plástico, será mais segu- ro, pois essas estruturas amortecerão o impac- to, diminuindo a intensidade da desaceleração e, consequentemente, a força que ocorrerá nos passageiros. qUESTÃO 41 No período de 23 de outubro a 1o de novembro de 2015, ocorreram, na cidade de Palmas (TO),
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