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Caderno ENEM

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Prévia do material em texto

PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Leia atentamente as instruções seguintes
1. Este caderno de teste contém 45 questões numeradas de 1 a 45, relativas à área de Ciências da 
Natureza e suas Tecnologias;
2. Não dobre, não amasse, nem rasure a Folha de Respostas. Ela não pode ser substituída.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identifi cadas pelas letras
A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente a questão.
4. Na Folha de Respostas, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a 
resposta, preenchendo todo o espaço da alternativa, com caneta esferográfi ca de tinta azul ou preta, 
conforme o exemplo abaixo:
A B C D E
 Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma 
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
5. O tempo disponível para esta prova será determinado pelo professor aplicador.
6. Reserve os 15 minutos fi nais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações 
assinaladas neste caderno não serão considerados na avaliação.
7. Quando terminar a prova, devolva sua Folha de Respostas para o aplicador.
8. Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, 
gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o caderno de questões e/ou a Folha de Respostas 
antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das 
provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma.
SIMULADO DO EXAME NACIONAL
DO ENSINO MÉDIO
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
UM ENSINO PARA A VIDA
neme
Pág. 2 CiênCias da natureza e suas teCnologias
qUESTÃO 2
Na capital da segunda maior economia mun-
dial, diversos triciclos percorrem as ruas carrega-
dos de resíduos para serem vendidos nos cen-
tros de reciclagem dos arredores, uma imagem 
curiosa que pode estar com os dias contados. O 
mercado de Fuyouxinyuan, na China, dedicado 
principalmente a papelão, plástico e lixo eletrô-
nico, absorvia até 25% dos resíduos recicláveis 
desta aglomeração de 21,7 milhões de habitantes 
e dava emprego a cerca de 30 mil pessoas, mas 
as autoridades decidiram fechar o local, que está 
em fase final de demolição. Entre os escombros 
dos pequenos edifícios do local, de quase 90 mil 
metros quadrados, é possível encontrar CDs que-
brados, garrafas vazias, revistas velhas e amian-
to, que é altamente cancerígeno.
Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/ciencia/recicladores- 
de-pequim-temem-pelo-futuro-da-profissao,ecc5aa4802a 
f862840a0bd2ed067baf6pv729w63.html>. Acesso em: 15 jan. 2017.
Considerando que a composição química dos CDs 
apresenta policarbonato (PC), termoplásticos facil-
mente moldáveis, qual a fórmula molecular química do 
monômero 4,4-dihidroxi-2,2-difenilpropano, também 
conhecido como bisfenol A, que dá origem ao PC?
A C13H16O
b C15H8O2
c C15H16O2
d C13H8O
E C13H15O2
qUESTÃO 3
Com o objetivo de resolver um histórico pro-
blema ambiental, a Companhia de Saneamento 
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançou 
um edital para construir uma estação de geração 
de energia elétrica a partir do biogás que é natu-
ralmente produzido durante o processo de trata-
mento de esgoto e, com isso, eliminar o volume 
de lodo descartado no aterro sanitário – 500 tone-
ladas por dia. 
A empreitada será feita por meio de um contra-
to de concessão de 30 anos com a iniciativa priva-
da na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de 
qUESTÃO 1
A descoberta de substâncias derivadas de 
medicamentos e de cocaína na água da Baía de 
Santos pode ser um alerta para o descarte inade-
quado e o consumo exagerado de drogas lícitas 
e ilícitas pela população da cidade e de São Vi-
cente. (...) O estudo foi realizado por uma equipe 
de pesquisadores liderada pelo ecotoxicologista 
Camilo Seabra. “A grande presença de moléculas 
de anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, analgési-
cos e estimulantes no mar indica que as pessoas 
estão consumindo essas substâncias de maneira 
descontrolada, além de descartar inadequada-
mente os medicamentos”, afirma. (...) Foi quantifi-
cada a concentração de sete substâncias e, entre 
os fármacos mais presentes, estão os anti-infla-
matórios e os anti-hipertensivos. (...) O tratamento 
de esgoto também precisa melhorar em Santos. 
(...) Deve-se também combater a carga orgânica 
e química com tratamentos mais avançados a fim 
de eliminar diversos poluentes”.
Disponível em: <http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias- 
detalhe/cidades/estudo-constata-presenca-de-residuos-de- 
remedios-e-cocaina-na-baia-de-santos/?cHash=d3b2e 
116355460a73b13046275eafeea>. Acesso em: 15 jan. 2017.
Com o intuito de eliminar poluentes orgânicos como 
fármacos e drogas ilícitas, seriam necessários procedi-
mentos avançados como
A filtração simples para remoção de compostos iô-
nicos e processos químicos para tratar compostos 
inorgânicos.
b remoção de compostos orgânicos variados utili-
zando filtração de carvão ativado.
c filtração simples para remoção de sólidos e filtra-
ção empregando carvão ativado para tratar com-
postos iônicos.
d floculação para remoção de compostos inorgâni-
cos, com utilização de sulfato de alumínio.
E filtração simples para remoção de compostos iôni-
cos e remoção de compostos orgânicos variados 
utilizando filtração simples.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Pág. 3 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
Barueri, a maior da Grande São Paulo. Nela são 
tratados mais de 20 bilhões de litros de esgoto por 
mês de 4,4 milhões de pessoas da região, incluin-
do parte da capital. A Sabesp vai fornecer o lodo e 
o biogás gerados na ETE e a empresa entrará com 
a tecnologia para gerar energias térmica e elétrica.
O biogás é um combustível gerado no proces-
so de biodigestão para a secagem do lodo que 
fica na estação após o tratamento do esgoto e 
pode virar energia. Só que hoje esse potencial 
energético é queimado na própria ETE e lançado 
na atmosfera, enquanto o lodo seco é transporta-
do até o aterro de Caieiras, na Grande São Pau-
lo, onde sofre decomposição. "Essa tecnologia é 
muito conhecida e traz benefícios ambientais e 
econômicos. A decomposição do lodo no aterro 
emite gases de efeito estufa danosos ao meio am-
biente", explica o químico Biagio Fernando Gian-
netti, especialista em sustentabilidade.
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/
ultimas-noticias/ag-estado/2016/07/29/lodo-e-esgoto-serao-
usados-para-produzir-energia-eletrica-em-sp.htm>.
Acesso em: 16 jan. 2017. (Adaptado)
Dois dos principais constituintes do biogás citado 
no texto são o metano e o gás carbônico. Quais be-
nefícios econômicos e ambientais a utilização de lodo 
e biogás na produção de energias térmica e elétrica 
proporciona?
A Produção de energias elétrica e térmica sem cus-
to do combustível usado no processo, diminuição 
de produção de gases causadores do efeito estu-
fa e diminuição do volume de lodo descartado nos 
aterros sanitários.
b Produção de energias elétrica e térmica sem cus-
to do combustível usado no processo, aumento de 
produção de gases causadores do efeito estufa 
e diminuição do volume de lodo descartado nos 
aterros sanitários.
c Produção de energias elétrica e térmica com cus-
to do combustível usado no processo, diminuição 
de produção de gases causadores do efeito estu-
fa e aumento do volume de lodo descartado nos 
aterros sanitários.
d Produção de energias elétrica e térmica com cus-
to do combustível usado no processo, aumento de 
produção de gases causadores do efeito estufa e 
aumento do volume de lodo descartado nos ater-
ros sanitários.
E Produção de energias elétrica e térmica com cus-
to do combustível usado no processo, diminuição 
de produção de gases causadores do efeitoestu-
fa e diminuição do volume de lodo descartado nos 
aterros sanitários.
qUESTÃO 4
Instalada no distrito Engenheiro Passos, em 
Resende, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) 
busca alcançar uma nova fase na exploração e 
enriquecimento do urânio. O país é detentor da 
sexta maior reserva deste minério e a estatal está 
à espera de recursos do governo federal para re-
tornar a exploração em novas minas existentes 
na cidade de Caetité, no interior da Bahia. O país 
tem atualmente a capacidade de enriquecer so-
mente 16% do urânio. O restante é importado. 
Segundo o superintendente da estatal, Ézio Ri-
beiro, o foco no momento é aumentar a produ-
ção do combustível nuclear no Brasil a partir da 
tecnologia do enriquecimento feito na fábrica da 
INB em Resende. “Tornando-nos autossuficien-
tes, deixaremos de importar o urânio enriquecido 
de outros países, gerando economia,” disse. Com 
os investimentos, a INB daria início à execução 
da segunda fase de enriquecimento do urânio, 
suficiente para abastecer por completo as usinas 
já em operação de Angra 1 e 2, além de Angra 3,
ainda sem previsão de início de operação. A es-
tatal já estaria, inclusive, armazenando o chama-
do elemento combustível para abastecer a tercei-
ra usina.
Disponível em: <http://avozdacidade.com/site/noticias/
economia/56246/>. Acesso em: 19 jan. 2017.
O elemento urânio é encontrado na natureza, na 
forma combinada. O isótopo mais abundante de urâ-
nio (238U) não possui um grande poder de fissão. Mas 
sabemos que o isótopo de urânio (235U) possui um 
grande poder de sofrer fissão nuclear.
A propriedade química do urânio que permite esse 
elemento ser enriquecido e posteriormente ser utiliza-
do como combustível em usinas nucleares é
A ser um elemento metálico não radioativo e sua fu-
são nuclear não liberar quantidade de energia.
b ser um elemento metálico radioativo e sua fusão 
nuclear liberar grande quantidade de energia.
c ser um elemento metálico não radioativo e sua fis-
são nuclear liberar grande quantidade de energia.
d ser um elemento metálico radioativo e sua fissão 
nuclear liberar grande quantidade de energia.
E ser um elemento metálico não radioativo e sua fis-
são nuclear não liberar quantidade de energia.
Pág. 4 CiênCias da natureza e suas teCnologias
d ao meio ambiente, pois a lama impede a oxigena-
ção e entrada de luz na água do rio, provocando 
morte de peixes e plantas aquáticas, e à popula-
ção, podendo causar distúrbios apenas em indiví-
duos com doenças preexistentes.
E ao meio ambiente, apesar de não prejudicar a oxi-
genação nem a entrada de luz na água do rio, pro-
vocando morte de peixes e plantas aquáticas, e à 
população, podendo causar distúrbios em indivídu-
os saudáveis e agravar doenças preexistentes.
qUESTÃO 6
“Sais de banho” é uma droga sintética que teve 
influência em atos de agressão extrema e canibalismo 
nos Estados Unidos.
As legal highs são fármacos criados ou modi-
ficados em laboratórios a partir de alterações na 
estrutura molecular de substâncias ilegais, que 
reproduzem os efeitos das drogas comuns, sem 
perder os efeitos psicotrópicos. O problema é que 
esses compostos não são listados como produ-
tos controlados pela lei, facilitando o acesso dos 
usuários.
A mefedrona apareceu como novidade, fabri-
cada por laboratórios caseiros e vendida pela in-
ternet. Nos Estados Unidos, a substância se po-
pularizou com um novo produto apelidado de “sais 
de banho” devido à aparência de cristais que lem-
bram os sais convencionais usados em banheiras.
O mais surpreendente: esses sais de banho 
não traziam substâncias ilegais, mas reproduziam 
efeitos semelhantes a narcóticos proibidos. Ou 
seja, são “drogas disfarçadas”, feitas a partir de 
produtos químicos permitidos pela lei e vendidas 
pela internet.
Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das- 
disciplinas/atualidades/legal-highs-mais-destruidora-nova- 
geracao-de-drogas-sinteticas-exige-novas-estrategias- 
de-combate.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
A produção de novas drogas sintéticas, como a 
mefedrona, a partir de substâncias vendidas legal-
mente
qUESTÃO 5
O rompimento de duas barragens da Samar-
co em Mariana, na região central de Minas, ga-
nha números que dão a dimensão da catástrofe 
ambiental. Amostras da enxurrada de lama que 
foram coletadas cerca de 300 km depois do dis-
trito de Bento Rodrigues apontam concentrações 
absurdas de metais. 
A quantidade de manganês presente na água 
em quantidade adequada para tratamento é 0,1 mg, 
mas os técnicos encontraram 29,3 mg pela ma-
nhã e 118 mg (1.180 vezes acima) durante a 
cheia da tarde. O alumínio aparece com 0,1 mg, 
mas estava disponível em 13,7 mg e 64,5 mg, 
respectivamente (6.450 vezes superior). A con-
centração tolerada de ferro é 0,03 mg, mas as 
amostras continham 133 mg e 410 mg. O nível de 
turbidez regular é 1 000 uT, mas chegou a 80 mil uT 
na passagem da enchente.
Segundo o chefe do Centro de Assistência To-
xicológica do Hospital das Clínicas da USP, An-
thony Wong, a concentração mais preocupante é 
do manganês. – É um metal tóxico que, por ser 
mais pesado, devia estar depositado no fundo. 
Pode provocar alterações nas contrações muscu-
lares, problemas ósseos, intestinais e agravar dis-
túrbios cardíacos. O alumínio não traz riscos para 
a população em geral, mas nestas quantidades 
pode trazer riscos para diabéticos, pessoas com 
tumores ou problemas renais crônicos. O organis-
mo mais ácido absorve mais alumínio. Já o ferro 
não é considerado tóxico.
Disponível em: <http://noticias.r7.com/minas-gerais/lama-
contaminada-tem-concentracao-de-metais-ate-1300000-acima-do-
normal-12112015>. Acesso em: 17 jan. 2017.
A alta concentração de metais encontrados na 
lama após o rompimento das barragens da Samarco, 
empresa brasileira de mineração, traz riscos
A apenas ao meio ambiente, pois a lama impede a 
oxigenação e entrada de luz na água do rio, pro-
vocando morte de peixes e plantas aquáticas, não 
prejudicando a população.
b apenas à população, podendo causar distúrbios em 
indivíduos saudáveis e agravar doenças preexis- 
tentes e não prejudicando o meio ambiente.
c ao meio ambiente, pois a lama impede a oxigena-
ção e entrada de luz na água do rio, provocando 
morte de peixes e plantas aquáticas, e à popu-
lação, podendo causar distúrbios em indivíduos 
saudáveis e agravar doenças preexistentes.
Pág. 5 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
A dificulta o processo de síntese, pois necessita de 
laboratórios especializados em sua elaboração e 
síntese.
b torna essas substâncias menos perigosas que as 
drogas convencionais, pois a venda legal de com-
postos não caracteriza periculosidade.
c permite o uso como sais de banho e consequen-
temente causa efeitos psicotrópicos semelhantes 
aos das drogas convencionais.
d tem ocasionado a comercialização pela internet 
em frascos disfarçados para dificultar o rastrea-
mento, apreensão e controle.
E dificulta o rastreamento, apreensão e controle, 
pois sua síntese utiliza substâncias não controla-
das pela lei, implicando riscos à sociedade. 
qUESTÃO 7
quanto custa uma medalha de ouro – e por
que as do Rio-2016 são diferentes
Elas são os objetos mais desejados nesses 
dias no Rio de Janeiro, o reconhecimento com o 
qual 10.500 atletas de 206 países sonham para 
coroar anos de treinamento. Os organizadores 
dos Jogos Olímpicos de 2016 encomendaram 
2.488 medalhas para recompensar seus atletas, 
das quais 812 são de ouro. Mas quanto vale uma 
medalha de ouro da Rio-2016?
Para estimar um valor, a primeira coisa a con-
siderar é que no caso de medalhas olímpicas, 
nem tudo que reluz é ouro. Sua composição atual 
é de 92,5% de prata, 6,16% de cobre e apenas 
1,34% de ouro. 
O Comitê Olímpico Internacional estabelece 
que cada medalha de ouro deve conter pelo me-
nos 6 gramas de ouro 24 quilates.
As da Rio-2016 pesam cerca de 500 gramas. 
Seu valor, calculado com base na sua composi-
ção, é de cerca de US$ 600, de acordo com esti-
mativas do ConselhoMundial de Ouro.
As últimas medalhas douradas feitas inteira-
mente de ouro foram entregues nos Jogos Olím-
picos de 1912.
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37016908>. 
Acesso em: 16 jan. 2017.
Com base nas informações apresentadas, qual a 
quantidade de matéria em mol contida em uma meda-
lha de ouro?
(Dados: massa molar do ouro 197 g ? mol–1)
A 3,40 × 10–2.
b 2,94 × 101.
c 1,56 × 10–1.
d 2,34.
E 2,53.
qUESTÃO 8
cientistas descobrem como reciclar plástico
em combustível
Plásticos são uma parte fundamental da vida moderna, 
mas seu uso sem limites tem criado sérios
problemas ambientais
São Paulo – Todos os dias, milhares de tone-
ladas de garrafas, embalagens e sacolas plásti-
cas terminam em aterros sanitários, onde demo-
ram centenas de anos para desaparecer, e, não 
raro, poluem os oceanos, com efeitos assustado-
res sobre a vida marinha. Mas uma nova pesquisa 
publicada na revista científica Science Advances 
aponta que todo esse resíduo plástico poderia ga-
nhar vida nova.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia 
em Irvine, nos EUA, e do Instituto de Química Or-
gânica de Xangai, na China, descobriram como 
dissolver os fortes laços de plástico de polietile-
no, a forma mais comum comercialmente dispo-
nível de plástico, para gerar combustível e outros 
produtos.
A técnica inovadora baseia-se no uso de alca-
nos (ou parafinas), um tipo específico de molé-
culas de hidrocarboneto, para romper as cadeias 
químicas do polímero e transformá-lo em novos 
compostos úteis, como combustível líquido e ce-
ras de uso industrial.
Não é de hoje que os cientistas têm procurado 
reciclar lixo plástico. Mas a maior parte dos mé-
todos são tóxicos e demanda grande quantidade 
de energia. Uma abordagem comum, por exem-
plo, inclui o uso de produtos químicos cáusticos 
e aquecimento a mais de 300 graus Celsius para 
quebrar as ligações químicas dos polímeros.
Nessa técnica recém-descoberta, porém, a 
equipe degrada plásticos de forma mais suave 
e mais eficiente através de um processo conhe-
cido como metátese cruzada com alcano, e as 
substâncias necessárias para o novo método são 
subprodutos da refinação de petróleo, facilmente 
disponíveis.
“Plásticos sintéticos são uma parte funda-
mental da vida moderna, mas o uso deles em 
Pág. 6 CiênCias da natureza e suas teCnologias
grande volume tem criado sérios problemas 
ambientais”, disse o químico Zhibin Guan, da 
Universidade da Califórnia. “Nosso objetivo com 
esta pesquisa foi resolver o problema da polui-
ção do plástico, bem como criar uma nova fonte 
de combustível líquido.”
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/ 
cientistas-descobrem-como-reciclar-plastico-em-combustivel/>. 
Acesso em: 17 jan. 2017.
Segundo o texto, a reciclagem de plásticos 
A é um processo benéfico para a sociedade, pois en-
volve métodos que não agridem o meio ambiente.
b é desnecessária, já que este material se degrada 
rapidamente na natureza por ação de microrga-
nismos.
c é sustentável, já que pode produzir alcanos e ou-
tros hidrocarbonetos a partir de fontes renováveis. 
d pode trazer benefícios para o meio ambiente, des-
de que utilize processos com baixo impacto am-
biental.
E deveria ser abandonada por se tratar de um mate-
rial que pode ser facilmente substituído por outros 
mais sustentáveis.
qUESTÃO 9
coreia do Norte anuncia teste de bomba de 
hidrogênio de ‘miniatura’
A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira 
que realizou com sucesso o primeiro teste com 
uma bomba nuclear de hidrogênio, muito mais po-
tente que a atômica, em uma demonstração de 
que o regime prossegue com o programa nuclear, 
apesar da proibição da comunidade internacional. 
O anúncio foi recebido com grande ceticismo por 
especialistas e por condenações imediatas em 
todo o planeta.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/mundo/coreia-do- 
norte-anuncia-teste-de-bomba-de-hidrogenio-de-miniatura/>. 
Acesso em: 17 jan. 2017.
Saiba qual a diferença entre a bomba de 
hidrogênio e a bomba atômica
Coreia do Norte anunciou que testou “com su-
cesso” uma bomba de hidrogênio em miniatura, 
que seria muito mais potente que uma bomba atô-
mica.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/ciencia/saiba-qual-a-
diferenca-entre-a-bomba-de-hidrogenio-e-a-bomba-atomica/>. 
Acesso em: 17 jan. 2017.
Em relação às bombas citadas no texto,
A a bomba de hidrogênio funciona por meio da fis-
são de átomos de hélio e essa tecnologia pode 
ser adaptada para gerar energia elétrica.
b na bomba atômica ocorre fusão de átomos de 
urânio e pode ser utilizada para reciclar o lixo 
nuclear.
c na bomba de hidrogênio há a fusão de átomos 
de hidrogênio em uma reação semelhante à que 
ocorre no Sol.
d a bomba atômica funciona por meio da combus-
tão de gás hidrogênio, podendo ser utilizada para 
produzir água potável.
E na bomba atômica ocorre a fusão nuclear, en-
quanto na bomba de hidrogênio ocorre a fissão 
nuclear. 
 
qUESTÃO 10
Sabão vegetal
Químicos sintetizaram uma nova molécula de 
sabão que eles batizaram de "sabão perfeito".
O composto é feito a partir de fontes renová-
veis, o que permitirá reduzir drasticamente o nú-
mero de produtos químicos em produtos de hi-
giene e limpeza, diminuindo seu impacto sobre o 
meio ambiente.
Disponível em: <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/
noticia.php?artigo=sabao-perfeito-vegetal&id=010125161028>. 
Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado)
Gorduras e lipídios não interagem com água. 
Desta forma, quando estes constituem sujeiras ou 
é desejável removê-los de algum recipiente, torna-
-se necessária a presença de algum composto 
que tenha caráter “híbrido” e seja capaz de pro-
mover a retirada do composto que não se deseja. 
Estas substâncias são os sabões ou os detergen-
tes. Vejamos suas estruturas para entender me-
lhor como agem na limpeza de objetos.
SO3
–Na+ SO3
–Na+
CO2
–Na+
Disponível em: <http://educacao.globo.com/quimica/ 
assunto/quimica-organica/oleos-gorduras-saboes-e-detergentes.
html>. Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado)
Pág. 7 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
Qual o termo técnico que pode substituir a palavra 
“híbrido” no texto anterior e a função orgânica identifi-
cada na estrutura dos detergentes, respectivamente? 
A Caráter anfótero; os detergentes são sais de áci-
dos carboxílicos.
b Caráter anfifílico; os detergentes são sais de áci-
dos sulfônicos.
c Caráter anfiprótico; os detergentes são sais de 
ácidos carboxílicos. 
d Caráter anfipático; os detergentes são sais de fe-
nóis.
E Caráter anfótero; os detergentes são sais de áci-
dos sulfônicos. 
qUESTÃO 11
Entre as baterias recarregáveis, a principal tec-
nologia é a de íon de lítio, por fornecer alta densi-
dade de energia, não ter efeito memória e descar-
regar muito pouco quando não está em uso. 
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37016908>. 
Acesso em: 17 jan. 2017
As reações que ocorrem durante o funciona-
mento de uma bateria de lítio podem ser repre-
sentadas por:
Semirreação do ânodo: 2 Li(s) → 2 Li+(s) + 2e–
Semirreação do cátodo: 1 I2(s) + 2e– → 2 I
–
(s)
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas-
baterias-litio.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
De acordo com as informações apresentadas, du-
rante o consumo de uma bateria de lítio
A há conversão de energia elétrica em energia quí-
mica.
b sucede a oxidação do lítio metálico.
c acontece a reação global: Li(s) + I2(s) → Li+(s) + I
–
(s).
d ocorre redução de íons iodeto.
E os elétrons migram do polo positivo para o polo 
negativo.
qUESTÃO 12
Mackenzie inaugura primeiro centro da
América Latina especializado em pesquisas
do grafeno
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, no 
bairro de Higienópolis, em São Paulo, inaugura 
nesta quarta-feira (2) o primeiro centro de pesqui-
sas do grafeno da América Latina. O MackGraphe, 
como foi chamado, tem setes andares e abriga la-
boratórios para quinze pesquisadores envolvidos 
no projeto. De acordo com a universidade e o Ins-tituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), o investimen-
to foi de 100 milhões de reais.
O MackGraphe vai investigar as proprieda-
des do grafeno e de outros nanomateriais com 
aplicação na engenharia. Derivado da grafite, o 
grafeno é flexível, fino e cem vezes mais resis-
tente que o aço. É um ótimo condutor de calor e 
eletricidade, ideal para a fabricação de produtos 
eletrônicos. O material foi descoberto em 2004 
por dois pesquisadores de origem russa: Andre 
Geim, nascido na Rússia, mas cidadão holandês, 
e Konstantin Novoselov, que tem cidadania britâ-
nica. Esse feito rendeu o Prêmio Nobel de Física 
de 2010 para a dupla.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/educacao/mackenzie-
inaugura-primeiro-centro-da-america-latina-especializado-em-
pesquisas-do-grafeno/>. Acesso em: 17 jan. 2017.
O grafeno é um cristal bidimensional formado 
por ligações entre átomos de carbono, com hexá-
gonos que formam algo parecido com uma rede 
de arame ou a rede de um gol. Ele é, portanto, 
mais um alótropo sintético do carbono, sendo pro-
veniente de um de seus alótropos naturais, a gra-
fite, a mesma usada nos lápis para escrever.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/grafenouma-
revolucao-tecnologica.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Com base nas informações apresentadas, o grafe-
no é um composto
(Dado: número atômico do carbono: 6)
A iônico, pois é formado pela união de átomos não 
metálicos.
b iônico, uma vez que apresenta elevada condutibi-
lidade elétrica.
c metálico, devido à flexibilidade e à alta resistência. 
d molecular, no qual cada átomo de carbono faz 
três ligações covalentes.
E covalente, podendo ser utilizado em circuitos ele-
trônicos. 
Pág. 8 CiênCias da natureza e suas teCnologias
E 657 plantas em extinção já registradas, 1 140 plan-
tas já condenadas à extinção após o desmatamen-
to e 139 plantas possivelmente perdidas até 2050.
qUESTÃO 14
Leia os textos I e II sobre alopecia androgenética 
(calvície):
Texto I
A calvície está com seus dias contados?
Socialmente tolerada, mas temida, a alopecia 
androgenética, vulgarmente conhecida como cal-
vície, surge, geralmente, ao redor dos 20 anos de 
idade, atingindo, aproximadamente, 50% dos ho-
mens até os seus 50 anos de idade. Entre as mu-
lheres, cerca de 10% delas são afetadas até os 30 
anos de idade, 50%, até os 50 anos e 75%, até os 
65 anos. Os fatores que lhe dão origem são os hor-
mônios sexuais e a predisposição genética. Entre 
os hormônios androgênicos, ou seja, que conferem 
algum tipo de ação masculina no nosso corpo, a 
testosterona é o mais potente. Ele é o hormônio 
que atua de forma decisiva na gênese da calvície: 
seu derivado metabólico, a di-hidrotestotesterona 
(DHT), age nos receptores androgênicos existen-
tes no folículo piloso, fazendo-o cair. Alterações 
hormonais causam avidez desses receptores por 
esses hormônios, o que provoca a queda dos fios 
e isso é determinado geneticamente. 
De acordo com um recente estudo publicado 
por pesquisadores da Tokyo Medical and Dental 
University, com o passar dos anos o DNA das 
células-tronco do folículo piloso se danifica, razão 
pela qual, a partir dos 55 anos, os folículos pilo-
sos das pessoas são menores. Esse DNA danifi-
cado permitiria a destruição do colágeno 17 (tam-
bém conhecido por Col17a1), importante para a 
manutenção dessas células. 
Medicamentos de uso oral e tópico combatem 
a calvície, aparentemente, atuando sobre as célu-
las, melhorando o fluxo sanguíneo no fio capilar. 
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/ 
a-calvicie-esta-com-seus-dias-contados/>. Acesso em: 19 jan. 2017.
Texto II
Tratamento contra a calvície inova ao identificar 
e combater a origem da queda dos cabelos.
Entre as notícias mais lidas na última semana 
pelos internautas está um tratamento contra calví-
cie que está chamando a atenção dos homens no 
Brasil por ir na contramão de seus antecessores. 
qUESTÃO 13
Se o índice de desmatamento do cerrado brasi-
leiro se mantiver como é hoje – cerca de 2,5 vezes 
maior do que na Amazônia – o mundo pode re-
gistrar a maior perda de espécies vegetais da his-
tória. A tese é de um artigo de pesquisadores do 
Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) 
e de outras instituições nacionais e internacionais, 
divulgado nesta quinta-feira na revista científica 
Nature. Para conseguir estimar o número de es-
pécies perdidas pelo desmatamento nos próximos 
trinta anos com o mesmo ritmo atual, os pesquisa-
dores combinaram os dados mais recentes da Lis-
ta Vermelha de Espécies em Extinção (referentes 
a 2014) com projeções das mudanças no uso do 
bioma. Das 1140 que podem ser perdidas, 657 já 
são consideradas condenadas à extinção.
Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/em-30-anos-
cerrado-brasileiro-pode-ter-maior-extincao-de-plantas-da- 
historia-diz-estudo.ghtml Acesso em: 23 mar. 2017.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/em-30-anos-cerrado-brasi 
leiro-pode-ter-maior-extincao-de-plantas-da-historia-diz-estudo.ghtml 
O gráfico acima, utilizado no artigo, apresen-
ta a estimativa de extinção atual entre as plantas 
ameaçadas do cerrado após o desmatamento e a 
projeção da extinção até 2050. As colunas A, B e 
C do gráfico, segundo o texto, indicam, respecti-
vamente,
A 139 plantas já condenadas à extinção após o des-
matamento, 657 plantas em extinção já registradas 
e 1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050.
b 139 plantas em extinção já registradas, 657 plantas 
já condenadas à extinção após o desmatamento e 
1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050.
c 657 plantas possivelmente perdidas até 2050, 1 140 
plantas já condenadas à extinção após o desmata-
mento e 139 plantas em extinção já registradas.
d 1 140 plantas possivelmente perdidas até 2050, 657 
plantas já condenadas à extinção após o desmata-
mento e 139 plantas em extinção já registradas.
Pág. 9 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
Em vez de simplesmente tentar recuperar a malha 
capilar e fazer crescer novos fios, o método, de-
senvolvido nos Estados Unidos e recém-chegado 
ao Brasil, ataca a origem do problema.
Pesquisadores americanos identificaram que as 
principais causas da queda de cabelo nos homens 
ocorrem pelo fator genético, pelo estresse, por conta 
de uma alimentação desregrada e pelo excesso de 
tintura – cada vez mais comum entre os homens.
O tratamento promete combater a calvície au-
mentando o fluxo vascular no couro cabeludo por 
conta de suas propriedades antioxidantes e anti-
-inflamatórias, promovendo rejuvenescimento ca-
pilar que impulsiona o fim da queda e possibilita 
o crescimento constante de cabelo ao longo dos 
próximos meses.
Disponível em: <http://topnews.blog.br/prem?utm_term=gensc_
TNp_Outbrain_1909-2_1&utm_source=Outbrain&utm_medium=
JP&utm_campaign=Top_News_Prem>. Acesso em: 19 jan. 2017.
De acordo com os textos, o fator genético é fun-
damental para determinação da calvície. Por essa 
razão, a recuperação dos fios capilares pelos trata-
mentos citados 
A altera o genótipo das células foliculares, impedin-
do a manifestação da calvície.
b afeta o fenótipo das células foliculares, aumentan-
do a produção dos fios.
c aumenta a produção de hormônios masculinos 
responsáveis pela produção dos fios.
d altera o fenótipo do indivíduo, por promover maior 
produção de fios pelos capilares.
E aumenta a produção de células-tronco capilares, 
promovendo maior número de fios.
qUESTÃO 15
Meninos de 12 e 13 anos já podem ser vaci-
nados contra o HPV nos postos de vacinação de 
todo o país. Até o ano passado, a imunização no 
Sistema Único de Saúde (SUS) era feita somente 
em meninas. A expectativa do Ministério da Saú-
de é proteger 3,6 milhões de meninos este ano. 
Foram adquiridos seis milhões de doses ao custo 
de R$ 288,4 milhões.
De acordo com o Ministério da Saúde, a faixa 
etária será ampliada para meninos entre 9 e 13 
anos até 2020, gradativamente. Segundo tabela 
divulgada pela pasta, no ano que vem, a oferta 
da vacinaincluirá meninos de 11 anos. Em 2019, 
garotos de 10 anos passarão a ser imunizados 
também; e em 2020, os de 9.
Os meninos devem tomar duas doses, com seis 
meses de intervalo entre cada uma. Para os porta-
dores do HIV entre 9 e 26 anos, o esquema vacinal 
é de três doses – intervalo de 0, 2 e 6 meses.
A vacina disponibilizada para os garotos é 
quadrivalente, a mesma que, desde 2014, é ofere-
cida pelo SUS somente para as meninas. O imu-
nizante protege contra quatro subtipos do vírus 
HPV (6, 11, 16 e 18) e possui 98% de eficácia.
A definição da faixa etária para a vacinação visa 
proteger as crianças antes do início da vida sexual 
e, portanto, antes do contato com o vírus. A decisão 
de ampliar a imunização contra o vírus para o sexo 
masculino segue recomendações das Sociedades 
Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia 
e Ginecologia, além de DST/AIDS, e do Advisory 
Committee on Imunization Practices (órgão consul-
tivo de imunização dos Estados Unidos).
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/meninos-
comecam-a-ser-vacinados-contra-hpv-pelo-sus/>.
Acesso em: 19 de jan. 2017.
A vacina é a principal medida no combate ao papi-
lomavírus humano. É correto afirmar que é um tipo de 
imunização ativa
A terapêutica, pois combate diretamente o vírus, au-
xiliando a produção de anticorpos pelas células 
de defesa.
b profilática, pois é de ação rápida, proporcionando 
cura gradativa do indivíduo a curto prazo.
c experimental, pois sua eficácia ainda é duvidosa, 
por essa razão a ampliação gradativa da faixa 
etária vacinal.
d terapêutica, por ajudar o organismo na fabricação 
de antígenos, impedindo infecções futuras.
E profilática, por induzir a produção de células de 
memória, protegendo o indivíduo contra infecções 
futuras.
qUESTÃO 16
cientistas descobrem causa do sumiço
de abelhas
Você já deve ter ouvido falar sobre o sumiço 
das abelhas. Não é lenda ou teoria da conspira-
ção: nos últimos seis anos nos EUA, mais de 10 
milhões de colmeias foram dizimadas, causando 
um prejuízo de mais de US$ 2 milhões e danos 
incalculáveis ao ecossistema. Além disso, a popu-
lação norte-americana de Apis mellifera, a abelha 
europeia, bem comum no Brasil, é fundamental 
Pág. 10 CiênCias da natureza e suas teCnologias
para a polinização das produções agrícolas e, 
portanto, é responsável por boa parte da comida 
que chega às nossas mesas.
Nos últimos anos, inúmeros cientistas tentam 
descobrir as causas da CCD (a sigla em inglês 
para o fenômeno, que é conhecido como Desor-
dem de Colapso de Colônias). Um novo estudo 
parece ter descoberto a razão do problema. Rea-
lizado por cientistas da Universidade de Maryland 
e pelo Departamento de Agricultura dos EUA, ele 
identificou que uma combinação de pesticidas e 
fungicidas está contaminando o pólen coletado 
pelas abelhas para alimentar as colmeias. As abe-
lhas contaminadas com essa mistura se tornam 
muito mais vulneráveis a uma infecção por um pa-
rasita chamado Nosema ceranae, que é um dos 
maiores responsáveis por CCDs identificadas em 
outros momentos da história. O pólen analisado 
no estudo, coletado de colmeias na costa oeste 
dos EUA, estava contaminado com uma média de 
nove pesticidas e fungicidas, destes, cerca de oito 
estão associados a maiores riscos de infecção das 
abelhas pelo parasita, de acordo com o estudo. 
Para ser mais preciso, abelhas alimentadas com 
pólen contaminado têm três vezes mais chances 
de serem infectadas pelo Nosema ceranae.
De acordo com os cientistas responsáveis pela 
pesquisa, as descobertas lançam uma nova luz 
sobre a discussão do uso de pesticidas e fungi-
cidas, da interação entre eles e das orientações 
que devem seguir nos rótulos dessas substâncias, 
já que a pesquisa também descobriu que os quí-
micos estão contaminando inclusive espécies pró-
ximas aos locais onde os pesticidas estão sendo 
aplicados diretamente.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/
Common/0,,EMI340662-17770,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+ 
CAUSA+DO+SUMICO+DE+ABELHAS.html>. 
Acesso em: 19 jan. 2017.
Polinização pode ser entendida como o transporte 
do grão de pólen da antera para o estigma, nas flo-
res das angiospermas, e do microsporângio para a 
micrópila, nos estróbilos das gimnospermas, poden-
do se dar naturalmente através do vento, da água ou 
dos animais, especialmente dos insetos, ou pode ser 
realizada intencionalmente pelo homem. Os poliniza-
dores fornecem um serviço essencial ao ecossistema 
e trazem inúmeros benefícios à sociedade, através do 
seu papel na produção de alimento e da agricultura. 
Nesse contexto, é correto afirmar que o uso indiscri-
minado de defensivos agrícolas resultou para a agri-
cultura estadunidense em
A maior necessidade do uso de fungicidas específi-
cos para Nosema ceranae.
b novas pesquisas para identificação e uso de 
agentes polinizadores para aumentar a produtivi-
dade agrícola.
c diminuição potencial da agricultura devido ao 
comprometimento dos agentes polinizadores.
d novas políticas de preservação dos ambientes 
naturais dos agentes polinizadores, como as abe-
lhas Apis mellifera.
E proibição do uso de defensivos agrícolas na pro-
dução estadunidense, visando à preservação das 
abelhas.
qUESTÃO 17
O aumento de casos suspeitos de febre ama-
rela em Minas pode estar relacionado à tragédia 
de Mariana, em 2015, segundo a bióloga da Fio-
cruz Márcia Chame. A hipótese tem como ponto 
de partida a localização das cidades mineiras que 
identificaram até o momento casos de pacientes 
com sintomas da doença. "Com a destruição dos 
ambientes naturais, os animais não têm espaço 
para viver, migrando para áreas próximas de cen-
tros urbanos, aumentando o risco de transmissão 
de doenças", afirmou a bióloga. 
Embora exista vacina eficaz para febre amare-
la, para a coordenadora da Fiocruz, o imunizante, 
embora seguro, deve ser aplicado de acordo com 
as recomendações de autoridades sanitárias e, 
em caso de pacientes com doenças que afetam o 
sistema imunológico, de acordo com a orientação 
do médico. 
Disponível em: <http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,para-
biologa-surto-de-febre-amarela-pode-ter-relacao-com-tragedia- 
de-mariana,10000100032>. Acesso em: 19 jan. 2017.
Tendo em vista o problema do surto de febre ama-
rela nessas áreas, seria uma medida adequada a ser 
adotada, a curto prazo, 
A reforçar a vacinação nas áreas de risco.
b remover esses animais dos centros urbanos.
c recuperar as unidades de conservação.
d desenvolver uma vacina eficaz para essas locali-
dades.
E tratar os doentes para evitar novas transmissões.
Pág. 11 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
qUESTÃO 18
desmatamento dispara na Amazônia
O Acordo de Paris, que visa reduzir as emis-
sões de gases do efeito estufa (GEE) em escala 
global e foi recentemente ratificado pelo Brasil, já 
enfrenta uma grande ameaça com mais um au-
mento na taxa de desmatamento na Amazônia. 
Desta vez, o desmatamento no período de agosto 
de 2015 a julho de 2016 foi de 7 989 km², 29% 
maior que o período anterior.
A estimativa é de que essa destruição tenha 
liberado na atmosfera 586 milhões de toneladas 
de carbono equivalente – o mesmo que 8 anos de 
emissões por todos os automóveis no Brasil. Isso 
faz com que o país se distancie das ações neces-
sárias para limitar o aquecimento do planeta em 
no máximo 1,5 ºC e evitar graves consequências 
das mudanças climáticas.
Disponível em: <http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/
Desmatamento-dispara-na-Amazonia-/?gclid=Cj0KEQiA-
HDBRD2lomhoufc1JkBEiQA0TVMmiig7_ZB3eMn5BDw39c6gtp
3aLWww6y_5Xy4MhmrmvwaAo7a8P8HAQ>.
Acesso em 19 jan. 2017.
Camada de carvão
Plantas em decomposição
e dejetos animais
liberam carbono
no solo
Animais
expiram dióxido
de carbono
Usina termelétrica
Mar
Oceanos absorvem
dióxido de carbono
Dióxido de carbono
liberado na atmosfera
durante a queima
de combustíveis fósseis
Plantas absorvem
dióxido de carbono
O ciclo do carbono
Dióxido de carbono
na atmosfera
Combustíveis fósseissão
formados principalmente
de caborno
Fonte: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/
ecologia29.php>. Acesso em: 19 jan. 2017. 
Como o desmatamento acelerado interfere no ciclo 
biogeoquímico do carbono e quais desequilíbrios po-
dem causar no fluxo de energia de um ecossistema?
A As árvores liberam grandes quantidades de CO2 
para realização de fotossíntese, que é o processo 
de entrada de energia em um ecossistema. Dessa 
forma, o desmatamento prejudica os produtores 
secundários, alterando os níveis tróficos anteriores.
b As árvores absorvem grandes quantidades de CO2 
para realização de fotossíntese, que é o processo 
de entrada de energia em um ecossistema. Dessa 
forma, o desmatamento prejudica os produtores pri-
mários, alterando os níveis tróficos subsequentes.
c As árvores absorvem grandes quantidades de 
CO2 para realização de fotossíntese, que é o ní-
vel final de energia em um ecossistema. Dessa 
forma, o desmatamento não prejudica os produ-
tores primários, alterando apenas os níveis trófi-
cos subsequentes.
d As árvores liberam grandes quantidades de CO2 
para realização de fotossíntese, que é o proces-
so de entrada de energia em um ecossistema. 
Dessa forma, o desmatamento apenas prejudica 
os produtores primários, não alterando os níveis 
tróficos subsequentes.
E As árvores absorvem grandes quantidades de 
CO2 para realização de fotossíntese, que é o nível 
final de energia em um ecossistema. Dessa for-
ma, o desmatamento prejudica os produtores pri-
mários, alterando os níveis tróficos subsequentes.
qUESTÃO 19
Na Unidade 2 da Vale Fertilizantes, em Cuba-
tão, um dos tanques da empresa explodiu, provo-
cando um grande vazamento de nitrato de amônia. 
A fumaça emitida, resultado da queima de nitrato, 
de cor laranja avermelhada, era tóxica.
A equipe da Cetesb avalia se o lançamento de 
efluente líquido (resíduos descartados após o pro-
cesso industrial) da empresa no rio Mogi e no cór-
rego do Índio provocou mortandade de peixes. O 
levantamento inicial não mostrou danos, porque o
volume despejado, segundo a Cetesb, foi pequeno.
Os efluentes foram contidos em uma lagoa de 
equalização do sistema de tratamento.
Entretanto, a água usada pelo Corpo de Bom-
beiros no combate às chamas vazou para o siste-
ma de tratamento e para a Lagoa Pulmão, o que 
pode ter gerado contaminação. 
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/
2017-01/cestesb-emitira-laudo-sobre-impactos-ambientais-do-
incendio-na-vale-em-cubatao>. Acesso em: 19 jan. 2017.
(Adaptado)
Caso tenha ocorrido a contaminação da Lagoa Pul-
mão pela água usada pelos bombeiros no combate às 
chamas, o oxigênio dissolvido na água da lagoa irá
A diminuir, pois o nitrato presente na água contami-
nada poderá provocar eutrofização na lagoa.
b aumentar, pois o nitrato presente na água poderá 
modificar o pH da lagoa, aumentando a quantida-
de de matéria orgânica.
Pág. 12 CiênCias da natureza e suas teCnologias
c permanecer constante, mesmo que haja eutrofiza-
ção por presença de nitrato na água. 
d diminuir, pois o nitrato presente na água poderá 
modificar o pH da lagoa, diminuindo a quantidade 
de matéria orgânica.
E permanecer constante, pois o nitrato presente na 
água poderá modificar o pH da lagoa, aumentan-
do a quantidade de matéria orgânica.
qUESTÃO 20
“A região de Santa Fé do Sul (SP) é uma das 
maiores produtoras de tilápias em tanque rede do 
país. São cerca de 20 mil toneladas por ano. O 
piscicultor Emerson Esteves cria 250 mil tilápias 
no canal do Rio Paraná, em Rubineia (SP). Ele 
contou para o Nosso Campo que está voltando à 
atividade depois que parou de criar peixes após 
um longo período de seca.”
Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/
nosso-campo/noticia/2016/04/criacao-de-peixes-e-retomada- 
no-rio-parana.html>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado)
“Muitas espécies e linhagens de tilápia são 
eurialinas, o que lhes confere a capacidade de 
adaptação a ambientes de diferentes salinidades, 
podendo ser cultivadas tanto em água doce, salo-
bra ou salgada.”
Disponível em: <http://www.panoramadaaquicultura.com.br/ 
Paginas/Revistas/88/TilapiaAguaSalgada88.asp>. 
Acesso em: 19 jan. 2017.
A capacidade adaptativa da tilápia em diferentes 
ambientes se dá pela capacidade dessa espécie em
A mudar o comportamento celular das brânquias 
para que possa sobreviver em ambientes com va-
riados níveis de salinidade, assim como condrictes 
e crustáceos que vivem em estuários de rios, onde 
a salinidade varia de acordo com as marés.
b mudar o comportamento celular das brânquias 
para que possa sobreviver em ambientes com 
variados níveis de salinidade, assim como mo-
luscos e todos os osteíctes que vivem em estuá- 
rios de rios, onde a salinidade varia de acordo 
com as marés.
c manter o comportamento celular das brânquias 
para que possa sobreviver em ambientes com 
variados níveis de salinidade, assim como molus-
cos e crustáceos que vivem em estuários de rios, 
onde a salinidade varia de acordo com as marés.
d mudar o comportamento celular das brânquias 
para que possa sobreviver em ambientes com 
variados níveis de salinidade, assim como molus-
cos e crustáceos que vivem em estuários de rios, 
onde a salinidade varia de acordo com as marés.
E manter o comportamento celular das brânquias 
para que possa sobreviver em ambientes com va-
riados níveis de salinidade, assim como moluscos 
e condrictes que vivem em estuários de rios, onde 
a salinidade varia de acordo com as marés.
qUESTÃO 21
Pesquisadores japoneses descobriram uma 
espécie de bactéria capaz de quebrar as ligações 
moleculares de um dos plásticos mais usados do 
mundo – o polietileno tereftalato, também conhe-
cido como PET.
A descoberta, publicada nesta semana na re-
vista Science, pode levar a novos métodos que 
ajudem a ‘digerir’ a sopa plástica de mais de 50 
milhões de toneladas deste tipo particular de plás-
tico produzido globalmente a cada ano.
Parte do apelo do PET é que ele é leve, incolor 
e resistente. No entanto, ele também é notoria-
mente resistente ao que os especialistas chamam 
de “biodegradação”, o processo de decomposição 
de materiais por ação de seres vivos.
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/ 
cientistas-descobrem-bacteria-que-se-alimenta-de-plastico/>. 
Acesso em: 19 de jan. 2017.
O processo citado no texto é a biorremediação ou 
biotecnologia ambiental, uma técnica baseada no uso 
de organismos vivos para remover ou diminuir a polui-
ção em ambientes contaminados, como solos, águas 
subterrâneas e lençóis freáticos, e para tratar resídu-
os e efluentes industriais. Com relação ao exemplo do 
texto, essa técnica 
A pouco influencia a necessidade de reduzir a pro-
dução e o consumo de PET.
b resolveria o problema de acúmulo de PET nas 
cidades e ambientes naturais.
c é perigosa por introduzir microrganismos no am-
biente.
d é muito onerosa e só deve ser empregada em ca-
sos extremos.
E dispensa o emprego de plásticos biodegradáveis.
Pág. 13 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
qUESTÃO 22
Pesquisadores da Universidade Johns Ho-
pkins, nos Estados Unidos, criaram mosquitos 
geneticamente modificados que são resistentes à 
dengue. O estudo foi publicado nesta quinta-feira 
(12), na revista científica plos.
Em entrevista ao G1, George Dimopoulos, que 
é autor principal do trabalho, disse que a pesquisa 
é “um primeiro passo para controlar a transmissão 
da doença”. Os mosquitos com os genes altera-
dos produziram menos ovos e cópias dos vírus no 
corpo e glândulas salivares.
“Acreditamos que, por meio da engenharia gené-
tica, nós vamos poder fazer um sistema imunológico 
dos mosquitos tão forte que vá bloquear completa-
mente o vírus. Em seguida, nós temos que desen-
volver mosquitos que podem suprimir a infecção pelo 
vírus da dengue para um nível que garanta a redu-
ção da transmissão para os seres humanos”, disse.
Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/
aedes-resistente-ao-virus-da-dengue-e-criado-por-pesquisadores-dos-eua.ghtml>. Acesso em: 19 jan. 2017.
De acordo com o estudo, tal modificação genética no 
Aedes aegypti em relação ao zika e à chikungunya pode
A ser eficiente, pois o sistema imunológico dos mos-
quitos modificados seria mais forte.
b ser eficiente, devido à maior produção de anticor-
pos dos mosquitos modificados.
c ser eficiente, pois os mosquitos modificados dei-
xariam de transmitir esses vírus.
d não ser eficiente, pois o vírus iria se tornar resis-
tente aos mosquitos modificados.
E não ser eficiente, pois o sistema imunológico 
apresenta alta especificidade aos vírus.
qUESTÃO 23
Dois adultos resolveram produzir cerveja arte-
sanal sem fins comerciais. Para isso, compraram 
toda a aparelhagem e matéria-prima necessárias 
para confeccionar a bebida. Na tentativa de pro-
duzir um produto com mais qualidade, resolveram 
produzir a bebida em um quarto fechado, ilumi-
nado 24 horas por lâmpadas artificiais. Para sur-
presa deles a bebida produzida foi de excelente 
qualidade. Concluíram que essas eram as melho-
res condições para produzir a cerveja e, a partir 
daí, passaram a produzi-la sempre nas mesmas 
condições.
Considerando as etapas do método científico, a 
conclusão dos amigos é
A incorreta, pois não foi utilizado um grupo controle.
b incorreta, pois a hipótese levantada não era pas-
sível de ser testada.
c incorreta, porém o experimento atendeu às nor-
mas do método científico.
d verdadeira, pois seguiram as normas do método 
científico.
E verdadeira, porém o experimento não foi realizado 
adequadamente.
qUESTÃO 24
Um estranho animal que viveu no fundo do 
oceano há 500 milhões de anos finalmente achou 
seu lugar entre as espécies, resolvendo um misté-
rio de longa data. A criatura tem escapado à clas-
sificação científica desde a descoberta, há 175 
anos, do primeiro fóssil.
O hyolitha, como foi chamado, tem uma con-
cha em forma de cone, tentáculos para alimen-
tação e apêndices que agiam como "pés". Várias 
publicações disseram que ele parece "um sorvete 
com tentáculos".
Joseph Moysiuk, da Universidade de Toronto, 
fez a descoberta após analisar mais de 1.500 es-
pécimes escavados de rochas no Canadá e nos 
EUA: "Os hyolithas são pequenos animais em for-
ma de cone que habitam os mares, conhecidos 
de todo o mundo, principalmente pelos fósseis de 
suas conchas", disse.
A pesquisa, publicada na revista Nature, ana-
lisou os tecidos moles preservados em "fósseis 
muito especiais" de um local no Canadá conheci-
do como Burgess Shale.
Ao colocar os hyolithas em sua casa legítima, 
compreendendo como eles viveram, os cientistas 
agora têm uma melhor imagem da vida nos ma-
res antigos. Isto dá uma visão sobre o impacto de 
eventos de extinção em massa, como a extinção 
em massa do Permiano-Triássico, que aniquilou a 
maior parte da vida animal, incluindo os hyolithas.
"Compreendendo os efeitos de tais extinções 
em massa na ecologia e na diversidade, é parti-
cularmente importante à medida que procuramos 
avaliar e mitigar as implicações do atual evento 
de extinção em massa provocado pela atividade 
humana", disse Smith.
Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/
apos-quase-2-seculos-cientistas-solucionam-misterio-de-
criatura-estranha-que-viveu-ha-500-milhoes-de-anos.ghtml>.
Acesso em: 19 jan. 2017.
Pág. 14 CiênCias da natureza e suas teCnologias
Evolução é o processo por meio do qual ocorrem 
mudanças ou transformações nos seres vivos ao 
longo do tempo, dando origem a novas espécies. O 
registro fóssil é uma das principais evidências desse 
processo, sendo fundamental a classificação desses 
seres vivos para compreender todo o processo evolu-
tivo. Sobre as características gerais dos filos animais, 
é correto afirmar que os hyolithas compartilham a pre-
sença de 
A concha e pés com os artrópodes.
b concha e corpo mole com os moluscos.
c pé muscular e corpo mole e pés com os cnidários.
d pé muscular e exoesqueleto com os equino-
dermos.
E pé muscular e corpo mole com os anelídeos.
qUESTÃO 25
Energias renováveis: camilo sanciona Fundo 
de Incentivo à Eficiência Energética
O governador Camilo Santana sancionou, no 
início da tarde desta sexta-feira (13), no Palácio 
da Abolição, a lei que cria o Fundo de Incentivo 
à Eficiência Energética e Geração Distribuída 
(FIEE). O objetivo é incentivar o desenvolvimento 
e financiamento de projetos de eficiência energé-
tica e de micro e minigeração de energia elétri-
ca como estímulo à energia com base nas fontes 
renováveis, bem como no apoio à modernização 
das instalações elétricas dos órgãos e entidades 
da administração pública.
Disponível em: <http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/
noticias/19157-sancao-energia>. Acesso em: 19 jan. 2017.
É considerada renovável e compatível com os fa-
tores físico-químicos brasileiros, a energia 
A eólica, que tem potencial para ser aproveitada em 
todo o território brasileiro.
b termoelétrica, já que o Brasil apresenta as maio-
res reservas naturais de gás natural do mundo.
c hidrelétrica, apesar do elevado custo e do baixo 
potencial para ser explorada no Brasil.
d nuclear, uma vez que o Brasil apresenta grandes 
reservas de plutônio.
E solar, que tem apresentado grandes avanços em 
relação ao custo e eficiência.
qUESTÃO 26
cientistas avançam na busca para converter 
cO2 em combustível
Um dos principais gases causadores do efeito 
estufa, o dióxido de carbono (CO2) é alvo de di-
versas estratégias que procuram reduzir sua con-
centração na atmosfera para combater o aqueci-
mento global. Uma delas é justamente convertê-lo 
de volta nos combustíveis de cuja queima ele se 
originou, como a gasolina e o óleo diesel, numa 
espécie de “reciclagem”. Este processo, no entan-
to, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo 
e a baixa eficiência; isto é, normalmente se gasta 
muito mais energia para completá-lo do que a que 
será fornecida pelo combustível resultante. Assim, 
nos últimos anos, grupos de cientistas espalhados 
pelo mundo têm buscado formas de tornar esta 
reação mais eficiente e barata, como mostram 
dois estudos publicados recentemente nas revis-
tas científicas Nature e Science. […]
Já outra equipe de cientistas, da Universidade 
de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspi-
ração nas plantas por um processo mais eficiente 
para esta conversão de CO2 em combustível. E a 
escolha não é por menos, já que há milhões de 
anos os vegetais fazem isso, transformando o di-
óxido de carbono que tiram do ar e a água que 
sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do 
Sol, na conhecida fotossíntese. Assim, eles cria-
ram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um 
modelo de células solares que agem de forma 
integrada na captação de energia, CO2 e água 
para novamente reduzir o gás do efeito estufa em 
monóxido de carbono e fornecer o chamado syn-
gas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma 
inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode 
ser queimada diretamente ou transformada nos 
combustíveis propriamente ditos, como metano, 
etanol e diesel, por meio de processos químicos 
adicionais com água.
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabili 
dade/cientistas-avancam-na-busca-para-converter-co2-em-
combustivel-19970086>. Acesso em: 19 jan. 2017.
O método de conversão de CO2 em combustível 
A produz os mesmos produtos que o processo de 
fotossíntese realizada pelos vegetais.
b é sustentável, uma vez que pode gerar combustí-
veis a partir de fontes renováveis de energia.
c é altamente poluidor, pois gera CO que agrava o 
efeito estufa e ataca a camada de ozônio. 
Pág. 15 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
d é equivalente ao processo de quimiossíntese rea-
lizado por algas marinhas.
E é uma reação de oxirredução, pois há conserva-
ção do nox das substâncias envolvidas.
qUESTÃO 27
A lama é ou não tóxica?
O rompimento das barragens de Fundão e 
Santarém despejou 62 milhões de metros cúbicos 
de rejeitos de minério de ferro no meio ambiente 
– a lama que podemosver nas muitas imagens 
chocantes feitas após o desastre. Segundo a Sa-
marco, essa lama não é tóxica. Ela é composta 
principalmente de sílica, um tipo de areia, e de 
ferro.
Isso, ao menos, é o que a mineradora diz. Mas 
sempre tem um porém. Segundo o Jornal Hoje, 
o serviço autônomo de água e esgoto de Go-
vernador Valadares, uma das cidades atingidas 
pela lama, fez uma análise química da água do 
rio Doce. A análise encontrou alto índice de ferro, 
o que era esperado, mas também "uma grande 
quantidade de mercúrio". O mercúrio é altamente 
tóxico. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 
ele pode "afetar o cérebro, o coração, os rins e 
pulmões e o sistema imune dos seres humanos". 
Isso se as pessoas forem expostas a grandes 
quantidades de mercúrio e por tempo prolongado. 
Ainda não é certo que o mercúrio tenha vindo es-
pecificamente da lama de rejeitos, mas essa é 
uma possibilidade que precisa ser analisada.
Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-
planeta/noticia/2015/11/estes-sao-alguns-dos-danos-ambientais-
causados-pela-lama-da-barragem-da-samarco.html>.
Acesso em: 19 jan. 2017
A presença de mercúrio na lama na região de Ma-
riana (MG), em decorrência do rompimento de duas 
barragens,
A é motivo de preocupação, pois o mercúrio é tó-
xico, mas só afeta a vida de peixes e outros ani-
mais aquáticos.
b tem consequências de baixo impacto, pois, ape-
sar de tóxico, é rapidamente metabolizado pelos 
seres vivos.
c é alarmante, uma vez que o mercúrio é um metal 
pesado e pode se acumular nas cadeias alimen-
tares. 
d é irrelevante, pois, apesar de tóxico, o mercúrio 
é um metal altamente solúvel na água e deve ser 
dispersado rapidamente no mar.
E é extremamente preocupante para a vida aquá-
tica, porém não há chances de contaminar seres 
humanos em grande escala.
qUESTÃO 28
cientistas identificam genes que continuam 
ativos após a morte do organismo
Nesta semana, duas pesquisas divulgaram 
evidências de que algumas partes do corpo hu-
mano continuam a funcionar após morrer. As des-
cobertas poderiam mudar a relação com doação 
de órgãos e horário da morte. Após um estudo 
prévio identificar que determinados genes em ca-
dáveres humanos continuam ativos por mais de 
12 horas após a morte, a equipe da Universidade 
de Washington, liderada por Peter Noble, pesqui-
sou atividades dos genes de ratos e peixes-zebra 
mortos. Ao contrário do que se pode pensar, em 
vez de encontrarem genes que levavam mais 
tempo para de “desligar", eles, na verdade, au-
mentavam as suas atividades.
Disponível em: <https://canaltech.com.br/noticia/geek/cientistas-
identificam-genes-que-continuam-ativos-apos-a-morte-do-
organismo-70939/>. Acesso em: 19 jan. 2017.
Segundo os conceitos biológicos, gene é caracte-
rizado como
A um segmento de molécula de DNA que pode ser 
transcrito em RNA mensageiro.
b uma molécula de RNA mensageiro que pode ser 
traduzida em proteína.
c um segmento de aminoácidos responsável por 
uma característica do indivíduo. 
d uma molécula de DNA que pode ser traduzida em 
proteína.
E uma molécula formada por uma pentose ligada a 
uma base nitrogenada e um fosfato.
qUESTÃO 29
Paraná é o segundo no plantio de transgênicos
O Paraná termina 2016 com a segunda maior 
área de transgênicos plantados no país, atrás 
apenas do Mato Grosso, segundo informações do 
Serviço Internacional de Aplicações em Biotecno-
logia Agrícola. O estado acumula cerca de sete 
milhões de hectares com o cultivo de organis-
mos geneticamente modificados. Apenas em soja 
transgênica, são mais de quatro milhões de hec-
Pág. 16 CiênCias da natureza e suas teCnologias
tares, o que corresponde a cerca de 94% da área 
total cultivada. No Paraná, o cultivo de sementes 
geneticamente modificadas é mais representativo 
do que em países de produção agrícola expressi-
va, como China, Paraguai, Paquistão e África do 
Sul. Na avaliação da diretora-executiva do Conse-
lho de Informações sobre Biotecnologia, Adriana 
Brondani, essa tecnologia representa aumento de 
produtividade e preservação do meio ambiente.
Disponível em: <http://paranaportal.uol.com.br/economia/ 
parana-e-o-segundo-no-plantio-de-transgenicos/>. 
Acesso em: 19 jan. 2017.
O cultivo de organismos geneticamente modificados
A é realizado no Brasil, enquanto em outros países, 
como nos EUA, é proibido.
b deve ser incentivado, uma vez que são mais pro-
dutivos e mais saudáveis para o consumidor.
c é mais sustentável, pois descarta o uso de defen-
sivos agrícolas e fertilizantes sintéticos. 
d deve ser rigorosamente testado para não causar 
reações adversas nos consumidores finais.
E tem custo maior, já que são utilizadas áreas mais 
extensas e só podem ser colhidos manualmente.
qUESTÃO 30
Cientistas no Japão desenvolveram uma estra-
da que toca notas musicais quando é percorrida 
pelos carros, segundo jornais japoneses, britânicos 
e australianos. A equipe do Instituto de Pesquisa 
Hokkaido Industrial Research baseou seu sistema 
de "estradas musicais" em ranhuras colocadas em 
intervalos específicos na superfície da estrada.
Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral, 
cientistas-japoneses-criam-estrada-que-toca-melodias,80371>. 
Acesso em: 15 jan. 2017.
Para que a estrada seja realmente “musical”,
A deve haver um equipamento que seja ligado no 
momento em que os carros iniciam o trajeto, emi-
tindo o som da melodia, terminando no momento 
em que passa pela última ranhura.
b os automóveis devem passar pela estrada em 
determinada velocidade e ranhuras na pista emi-
tirão, em contato com os pneus, sons com fre- 
quência específica, permitindo que determinada 
melodia seja escutada.
c basta que os automóveis passem pela pista em 
qualquer velocidade, pois as ranhuras, em con-
tato com os pneus, emitirão sons na frequência 
da melodia.
d é necessário que automóveis passem pelo trajeto 
em velocidades mais altas, fazendo que o conta-
to entre as ranhuras e os pneus emita sons mais 
graves, o que facilita sua audibilidade pelos seres 
humanos.
E é necessário que os automóveis passem pelo 
trajeto em velocidades muito baixas, facilitando 
a formação de ondas estacionárias com menor 
número de harmônicos, o que facilita a sua au-
dibilidade. 
qUESTÃO 31
Sem dúvida, uma das preocupações em cons-
truir uma moradia é a execução correta das ins-
talações elétricas, que privilegiem durabilidade, 
bom funcionamento, conforto e segurança. Ter 
todas as tomadas no lugar apropriado, interrupto-
res suficientes e um disjuntor bem dimensionado 
que não desarme fora das situações de risco são 
os requisitos mínimos para o bom funcionamento 
da instalação elétrica e só podem ser alcança-
dos, em sua plenitude, através de um planeja-
mento prévio, o Projeto de Instalações Elétri-
cas Residenciais.
Disponível em: <http://www.sabereletrica.com.br/projeto-de-
instalacao-eletrica-residencial>. Acesso em: 16 jan. 2017.
Disponível em: <http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/
Instala%C3%A7%C3%B5es_El%C3%A9tricas_Residenciais>. 
Acesso em: 16 jan. 2017.
Pág. 17 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
Para uma correta instalação elétrica residencial,
A é necessário que os pontos principais estejam em 
paralelo e suas ramificações, em série.
b é necessário que todos os pontos principais es-
tejam em paralelo, com suas ramificações tam-
bém em paralelo e que os pontos ligados às 
tensões de 127 V possuam equipamentos com 
maior potência.
c é necessário que todos os pontos principais este-
jam em paralelo, com suas ramificações em série 
e que os disjuntores tenham amperagem alta, jus-
tamente para preservar a ligação em série.
d é necessário que todos os pontos principais 
estejam em paralelo, com suas ramificações 
também em paralelo, e recomenda-se que equi-
pamentos com alta potência sejam ligados no 
sistema bifásico, o que acarreta economia na fia-
ção desses sistemas.
E é necessário que todos os pontos principais este-
jam em paralelo, com suas ramificações também 
em paralelo,e normalmente se ligam os equipa-
mentos com alta potência no sistema monofásico, 
gerando economia na fiação desses sistemas.
qUESTÃO 32
Você está em um carro cuja massa total, in-
cluindo passageiros e bagagens, é de 1.000 kg a 
108 km/h. O carro é freado, sem que os pneus 
derrapem, até parar. O que foi feito da energia ci-
nética do carro? Quando se freia um carro e as 
rodas não derrapam, o que ocorre no sistema de 
freios ABS? Essa energia cinética vai sendo re-
duzida por causa do atrito entre as pastilhas de 
um freio a disco e o próprio disco, até se anular, 
quando o carro está parado. Se as rodas derra-
parem, parte da energia cinética do veículo será 
transferida para os pneus e o chão. Se um carro 
estiver equipado com freios ABS nas quatro rodas 
e a massa total daquilo que vai esquentar (basi-
camente as pastilhas, os discos e outras peças 
que mantêm contato íntimo com o disco) for da 
ordem de 20 kg, a conclusão prática a que se 
chegará é que logo depois de parar um veículo, 
evite tocar nos discos do freio, pois estarão muito 
quentes. É claro que após algum tempo esfriarão, 
por irradiação e por condução para outras peças 
ou para o ar a sua volta. Por sinal, a rapidez com 
que os discos de um freio a disco esfriam é muito 
importante para o seu bom desempenho e alguns 
sistemas de frenagem têm um sistema especial 
de refrigeração que permite o rápido resfriamento 
dos discos.
Disponível em: <http://fisicaenlatada.blogspot.com.br>.
Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado)
No caso em questão, quando toda a energia ciné-
tica for transferida para o sistema de freios, cujo calor 
específico é da ordem de 600 J/kg ºC, qual será a sua 
variação de temperatura? 
A 37,5 °C.
b 486,0 °C.
c 150,0 °C.
d 9,4 °C.
E 2,5 °C.
qUESTÃO 33
Na última Olimpíada, Thiago Braz conquistou a 
segunda medalha de ouro do Brasil na Rio-2016, 
ao fazer o melhor salto de sua carreira: 6,03 me-
tros, novo recorde olímpico. Já a melhor marca que 
Lavillenie (atleta que conquistou o segundo lugar) 
conseguiu alcançar na disputa foi de 5,98 metros. 
Emocionado, o atleta comemorou o ouro enrolado 
na bandeira do Brasil e foi ovacionado pelo público 
no Engenhão. 
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>.
Acesso em: 17 jan. 2017. (Adaptado)
Thiago Braz da Silva durante a prova de salto com vara,
nos Jogos Olímpicos Rio-2016 (Fabrice Coffrini/AFP).
Supondo não haver dissipação de energia, du-
rante um salto com vara, ocorre(m) a(s) seguinte(s) 
transformação(ões) de energia:
A Energia cinética → energia potencial gravita-
cional.
Pág. 18 CiênCias da natureza e suas teCnologias
b Energia cinética → energia potencial elástica → 
energia potencial gravitacional.
c Energia cinética → energia potencial gravitacional 
→ energia potencial elástica.
d Energia potencial elástica → energia cinética → 
energia potencial gravitacional.
E Energia cinética → energia potencial elástica 
em energia cinética → energia potencial gravi-
tacional.
qUESTÃO 34
Vários dos avanços até hoje reconhecidos 
pela humanidade se devem aos egípcios, den-
tre eles alguns sistemas de transporte. Na na-
vegação, há fortes indícios de que alguns dos 
louros atribuídos aos fenícios precisam ser di-
vididos com os egípcios. Os egípcios foram 
os primeiros a projetar barcos pensando pre-
viamente no destino que eles teriam. Modelos 
militares eram diferentes dos cargueiros, que, 
por sua vez, não se pareciam com os utilizados 
para lazer ou cerimônias religiosas. Os arma-
dores egípcios conheciam as propriedades de 
expansão da madeira, rigidez e durabilidade. 
Tais conhecimentos eram vitais na construção 
de embarcações capazes de sustentar blocos 
de pedras com mais de 80 toneladas. Até ago-
ra não foram encontrados registros sobre como 
eles colocavam uma rocha de 80 toneladas 
numa balsa sem que adernasse durante a ope-
ração, somente suposições. Mas que eles con-
seguiam, conseguiam.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/a-fantastica- 
ciencia-do-antigo-egito/>. Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado)
Supondo ser a embarcação egípcia citada uma 
simples balsa de madeira de 4 toneladas e a densida-
de da água 1 g/cm3, qual deveria ser o mínimo volu-
me da balsa para que a rocha não afundasse?
A 8,0 m3.
b 4,0 m3.
c 80,0 m3.
d 8,4 m3.
E 84,0 m3.
qUESTÃO 35
A resolução temporal é a medida que temos 
para medir a capacidade de revisita de um satélite 
sobre um mesmo local da Terra, o que lhe permi-
te obter imagens mais ou menos frequentemen-
te. Por exemplo, os satélites da família Landsat, 
pela sua órbita e possibilidade de imagear na sua 
vertical, têm um ciclo orbital de 16 dias e infalivel-
mente imageam o mesmo local a cada 16 dias. 
Veja um exemplo no Pará, onde foi monitorado 
o desmatamento de uma área, sendo detectado 
inclusive um incêndio, nas imagens de data de 
01-06-2014, 03-07-2014, 04-08-2014 e 20-08-2014.
Disponível em: <http://www.engesat.com.br>. 
Acesso em: 18 jan. 2017.
Satélites como o citado anteriormente, de monito-
ramento, são
A corpos naturais que já orbitam ao redor da Terra 
e, por sinais eletromagnéticos enviados por ór-
gãos especializados, reenviam informações à Terra, 
utilizando-se dos princípios de reflexão. 
b equipamentos artificiais levados por ônibus espa-
ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina-
Pág. 19 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
da altitude com determinada velocidade. A partir 
daí, o satélite orbita exclusivamente pela força 
gravitacional existente entre a Terra e o satélite, o 
que possibilita que passe pelo mesmo ponto em 
intervalos de tempos iguais. O monitoramento é 
feito a partir da emissão de sinais eletromagnéti-
cos feita pelos satélites. 
c equipamentos artificiais levados por ônibus espa-
ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina-
da velocidade. A partir daí, o satélite orbita exclu-
sivamente pela força gravitacional existente entre 
a Terra e o satélite, o que possibilita que passe 
pelo mesmo ponto em intervalos de tempos iguais.
d corpos específicos, que naturalmente orbitam ao 
redor da Terra. As informações que tais corpos 
captam se dão pelo fato de algumas regiões, como 
a citada na figura do texto, possuírem emissores 
de sinais eletromagnéticos, que, por reflexão, retor-
nam à região quando da passagem dos satélites.
E equipamentos artificiais levados por ônibus espa-
ciais ou por foguetes, tendo que atingir determina-
da altitude com determinada velocidade. Nessas 
condições, possuem um período fixo. A partir de 
sinais ultrassônicos, emitidos pelo satélite, pode-
-se captar as imagens anteriores.
qUESTÃO 36
Era promessa de futuro. Rapidamente está vi-
rando passado. Empurrados pela crise econômi-
ca, imigrantes haitianos que vieram ao país tentar 
reconstruir suas vidas após o terremoto de 2010 
estão deixando o Brasil. Saem pelas mesmas 
portas às quais entraram em cidades como São 
Paulo e Curitiba: as rodoviárias, onde chegaram 
aos milhares após ingressarem no país pelo Acre. 
Agora, perseguem uma nova promessa de futuro, 
do outro lado da cordilheira dos Andes, no Chi-
le, onde o salário mínimo supera o brasileiro em 
cerca de US$ 100. O fluxo pode ser medido nos 
guichês das duas empresas que ligam São Paulo 
a Santiago semanalmente. A distância entre São 
Paulo e Santiago, via ônibus, é de aproximada-
mente 3.500 km. Há semanas em que, em cada 
ônibus, são 20 haitianos. Em outras, 15, o que 
está longe de significar que o mesmo número vá 
pisar em solo chileno, pois partir é mais fácil que 
chegar, devido à falta de documentação necessá-
ria na fronteira chilena. 
Disponível em: <http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/05/
1768958-para-fugir-da-crise-haitianos-trocam-o-brasil-pelo-chile.
shtml#operate/modal>. Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado)
Suponha que uma viagem de ônibus de São Pau-
lo a Santiago seja feita a uma velocidade média de 
70 km/h. Se a mesma viagem for feita de avião, cuja 
distância é de aproximadamente 2.560 km e a veloci-
dade média é de 800 km/h,a diferença de tempos de 
chegada será
A 1 dia, 22 h e 48 min.
b 7 dias, 1 min e 12 s.
c 1 dia, 22 h e 80 min.
d 1 dia e 57 min.
E 1 dia, 8h, 13 min e 30 s.
qUESTÃO 37
Um novo tom de neve percebido no Ártico é 
a neve cor-de-rosa. Esse fenômeno é natural – 
são apenas algas vermelhas que vivem na neve. 
Então, por que os cientistas estão confusos com 
isso? Porque esse fenômeno tem causado o ace-
leramento do degelo do Ártico. Essas algas ver-
melhas, que florescem no final da primavera e no 
verão, quando hábitats gelados começam a derre-
ter, estão ajudando a neve a derreter mais rápido. 
A razão para isso tem relação com um processo 
de mudança de clima chamado de efeito albedo 
(coeficiente de reflexão). Quanto maior é o efeito 
albedo, maior é a reflexão da radiação incidente. 
Você já deve ter ouvido como as geleiras man-
têm nosso planeta gelado ao refletir o sol. Com a 
ação das algas vermelhas, as geleiras derretem, 
passam a exibir o solo escuro ou a superfície do 
oceano – superfícies com menos albedo.
Disponível em: <http://gizmodo.uol.com.br/neve-cor-rosa/>.
Acesso em: 18 jan. 2017. (Adaptado)
A presença da neve cor-de-rosa
A faz aumentar a superfície escura, facilitando, as-
sim, a reflexão, aumentando o efeito albedo, o 
que diminui a temperatura da superfície da região.
b faz diminuir a superfície refletora, aumentando, 
assim, o efeito albedo, diminuindo a temperatura 
do planeta. 
c faz aumentar o degelo do Ártico e, consequente-
mente, favorece a diminuição da temperatura do 
planeta, já que a água é um bom condutor de ca-
lor, diminuindo o efeito albedo.
d faz aumentar a superfície escura, facilitando, as-
sim, a absorção de calor pela superfície da Terra 
e, consequentemente, aumentando a temperatura 
da superfície e diminuindo o efeito albedo.
Pág. 20 CiênCias da natureza e suas teCnologias
E não traz nenhuma diferença de temperatura, pois 
a taxa refletida pelas superfícies restantes anula 
a taxa absorvida pelas áreas mais escuras, o que 
mantém constante o efeito albedo.
qUESTÃO 38
O “sonho de um oceano poderoso”. Foi assim 
que a China definiu a construção de sua nova 
base naval, que vai ficar no fundo do mar. O pro-
jeto está entre as prioridades do ministério da 
ciência chinês para os próximos 5 anos. A des-
crição lembra a de um submarino gigante: uma 
embarcação móvel, a 3 mil metros de profundi-
dade, capaz de abrigar dezenas de funcionários 
debaixo d’água, em turnos de um mês. Em um 
comunicado oficial, o ministério disse que, para 
a construção da base naval, estão sendo estu-
dadas tecnologias de estações espaciais, como 
materiais leves e resistentes. O objetivo inicial do 
projeto é explorar recursos minerais no fundo do 
Mar da China Meridional, mas na apresentação 
do projeto, o ministro da ciência disse que não 
descarta o uso militar da base submarina. O fato 
de a estrutura já ser planejada para ser móvel é 
um indicativo dessa possibilidade.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/china-
vai-construir-superbase-militar-no-fundo-do-mar/?utm_
source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_
campaign=redesabril_super>. Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado)
Supondo que a densidade da água seja de 103 kg/
m3 e que os funcionários, em seus turnos de um 
mês, fiquem sujeitos à pressão de 1 atm, que equiva-
le a 105 Pa, qual deverá ser a pressão suportada pela 
base naval?
A 301 ? 105 Pa. d 299 ? 105 Pa.
b 302 ? 105 Pa. E 298 ? 105 Pa.
c 300 ? 105 Pa.
qUESTÃO 39
Gritar com a bateria do seu celular quando 
ameaça deixá-lo na mão logo poderá ajudar a, 
pelo menos, diminuir o problema. Pesquisadores 
desenvolveram um microfone do tamanho de um 
selo postal que captura energia acústica e gera 
eletricidade, que pode, então, ser usada para re-
carregar uma bateria. Xing Fan, do Instituto de 
Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, criou 
o microfone a partir de um pequeno pedaço de 
papel. Ele usou um laser para traçar uma matriz 
de furos microscópicos no papel. Um dos lados 
foi revestido com cobre e posto sobre uma folha 
de igual tamanho de Teflon. Finalmente, as duas 
folhas foram unidas pelas laterais, para que não 
se separem. As ondas sonoras fazem as duas 
folhas vibrarem de modo diferente, levando-as a 
se tocar e se separar continuamente. Isso gera 
uma carga elétrica, da mesma forma que aconte-
ce quando você esfrega um balão em seu cabelo. 
Essa carga elétrica pode, então, ser encaminhada 
para uma finalidade útil. A potência gerada pelo 
microfone depende do seu tamanho, mas fica ao 
redor de 120 miliwatts por metro quadrado. 
Disponível em: <https://www.google.com.br/?gws_rd=cr,ssl&ei= 
f-GAWIDWK8mXwASC55eQDQ#q=microfone+gerador>. 
Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado)
Suponha dois resistores, um de 900 Ω e outro 
de 300 Ω, em série, submetidos a uma tensão total 
de 120 V. Se, no lugar dessa fonte de tensão, fosse 
possível ligar o microfone citado, seriam necessários 
quantos metros quadrados desse microfone para se 
obter o mesmo efeito?
A 10–1 m2. d 105 m2.
b 102 m2. E 10–7 m2.
c 10–4 m2.
qUESTÃO 40
Os testes de colisão para automóveis comu-
mente denominados crash tests são extrema-
mente importantes para verificar os itens de se-
gurança dos veículos em caso de acidente, além 
de tentar contribuir para eventuais melhorias des-
ses itens. A velocidade máxima no momento da 
colisão, nesses testes, é de 64 km/h. Apesar de 
os automóveis atingirem velocidades muito aci-
ma dos 64 km/h, estudos indicam que a maioria 
dos acidentes com vítimas ocorre em situações 
envolvendo até essa velocidade. Além disso, é 
bom ficar claro que, quando um carro que trafega 
a 100 km/h bate num obstáculo à frente, raramen-
te o momento do impacto é a 100 km/h. Antes da 
colisão, o veículo acaba freando, o que vai reduzir 
a velocidade para algo mais próximo dos 64 km/h. 
Quanto aos impactos totalmente frontais, não 
constituem número significativo na vida real. Na 
maioria dos acidentes, quando dois automóveis 
batem de frente, pelo menos um deles tenta des-
viar a trajetória, o que faz com que só uma par-
te da dianteira atinja o outro veículo. Por isso, a 
Pág. 21 cIÊNcIAS dA NATUREZA E SUAS TEcNOLOGIAS
maioria dos crash tests é de impactos frontais co-
lidindo apenas 40% da parte dianteira, chamado 
de “Offset 40”, que é o padrão adotado por Euro 
NCAP, Latin NCap e NHTSC (EUA).
Disponível em: <http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/
por-que-os-crash-tests-sao-realizados-so-ate-os-64-kmh/>.
Acesso em: 19 jan. 2017. (Adaptado)
Suponha dois carros, de mesmo formato: um fa-
bricado com estrutura de aço rígida e maciça, repre-
sentando os carros antigos; o outro fabricado com 
estruturas em aço com pontos de deformação, para-
-choques e para-brisas de plástico, representando os 
carros atuais. Em dois crash tests com ambos os car-
ros, nas mesmas condições, a 64 km/h,
A o carro antigo será mais seguro, pois o impacto 
de uma estrutura de aço, muito resistente, preser-
va os passageiros no interior do veículo.
b o carro atual será menos seguro, pois a troca de 
materiais de aço dos carros antigos por materiais 
de plástico e aço deformável dos carros atuais foi 
uma medida utilizada pelas indústrias para a oti-
mização de custos. Os materiais atuais são muito 
menos seguros.
c o carro antigo, na comparação entre suas estru-
turas de aço rígidas e as estruturas de aço ma-
leáveis dos carros atuais, é menos seguro. No 
entanto, o fato de ter para-choques de aço, em de-
trimento dos para-choques de plástico dos atuais, 
no saldo, ainda torna os antigos mais seguros.
d não haverá diferença nas colisões. A segurança 
será a mesma.
E o carro atual, por ter estrutura em aço maleável 
e outras estruturas de plástico, será mais segu-
ro, pois essas estruturas amortecerão o impac-
to, diminuindo a intensidade da desaceleração 
e, consequentemente, a força que ocorrerá nos 
passageiros. 
qUESTÃO 41
No período de 23 de outubro a 1o de novembro 
de 2015, ocorreram, na cidade de Palmas (TO),

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