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Histologia	Amanda göedert
	
	
Sistema Audiorreceptor
Orelha - geral:
O sistema audiorreceptor é constituído pelo aparelho auditivo ou órgão vestibulococlear, cujas funções se relacionam com a percepção do equilíbrio dinâmico e estático do corpo e com a audição. O órgão consiste em três partes:
· Ouvido externo: Que recebe as ondas sonoras
· Ouvido médio: No qual essas ondas são transformadas em vibrações mecânicas e transmitidas
· Ouvido interno: Em que as vibrações estimulam os receptores e sofrem transdução para impulsos nervosos que alcançarão o SNC via nervo acústico. O ouvido interno também conta com as estruturas especializadas para o sentido do equilíbrio
Ouvido Externo:
 Compreende o pavilhão da orelha, meato acústico externo e a membrana timpânica
 Pavilhão da Orelha: Auxilia na captação de som, consiste em uma cartilagem elástico coberta por pele
 Meato acústico externo: É um tubo situado entre o pavilhão e a membrana timpânica. O meato acústico é revestido internamente por pele rica em pelos e glândulas sebáceas e ceruminosas. As glândulas ceruminosas são glândulas sudoríparas modificadas. Ao produto de secreção dos dois tipos glandulares do meato dá-se o nome de cerume, que é uma substância pastosa marrom. Tanto o cerume como os pelos do meato têm função protetora, dificultando a penetração de objetos estranhos
 Membrana timpânica: Recoberta externamente por uma delgada camada de pele, e internamente por epitélio simples cúbico, entre as duas camadas epiteliais há fibras colágenas e fibroblastos. Possui função de transmitir as ondas sonoras para os ossículos do ouvido médio.
Ouvido Médio:
 Localiza-se no interior do osso temporal, em forma de uma cavidade chamada de cavidade timpânica. 
 Comunica-se com a faringe através da tuba auditiva, por este motivo é uma cavidade cheia de ar. Essa comunicação serve para regular a pressão, durante a deglutição ela se abre, para que a pressão do meio externo seja igual a pressão na cavidade timpânica.
 É revestida por um epitélio simples pavimentoso
 Na parede medial do ouvido médio há duas descontinuidades sem ossos, as janelas oval e redonda, elas não são abertas, e sim recobertas por membranas
 No interior da cavidade timpânica há 3 ossículos: Martelo, Bigorna e Estribo. O martelo insere-se na membrana timpânica e o estribo na janela oval.
 No ouvido médio há dois pequenos músculos estriados esqueléticos: o tensor do tímpano e o tensor do estribo – estapédio –, que se inserem no martelo e no estribo, respectivamente. Tensionando ou relaxando os ossículos, esses músculos participam da regulação da condução do estímulo sonoro.
Ouvido Interno:
 Também chamado de labirinto, é uma estrutura complexa formada por cavidades nas quais se alojam sacos membranosos preenchidos por líquido.
Labirinto Ósseo e Membranoso:
 Labirinto ósseo: perilinfa
 Labirinto membranoso: endolinfa
De modo geral, a forma do labirinto membranoso acompanha a forma das cavidades do labirinto ósseo, no qual está contido. 
 O epitélio das suas paredes, em certas regiões, estabelece contato com os nervos vestibular e coclear, espessando-se e diferenciando-se em importantes estruturas dotadas de receptores sensoriais, que são as máculas, as cristas e o órgão espiral de Corti.
 O labirinto ósseo é constituído por várias porções com formatos diferenciados. Há uma cavidade central de forma irregular, o vestíbulo, onde desembocam, de um lado, os canais semicirculares e, de outro, a cóclea
 O vestíbulo contém, no seu interior, duas estruturas sensoriais do labirinto membranoso, o sáculo e o utrículo. Neste último desembocam os canais semicirculares, cada um com uma dilatação em uma das suas extremidades, denominadas ampolas.
 O sáculo, o utrículo e as cristas ampolares são os componentes do labirinto membranoso responsáveis pela sensação de movimento e equilíbrio, fazendo parte do aparelho vestibular.
Sáculo e Utrículo
 O sáculo e o utrículo são componentes do labirinto membranoso constituídos por epitélio simples pavimentoso. O interior do sáculo e do utrículo é cheio de endolinfa e apresenta pequenas regiões (2 a 3 mm) de um neuroepitélio espessado que forma as chamadas máculas do sáculo e do utrículo.
 O neuroepitélio espessado das máculas é formado basicamente por dois tipos de células: células de sustentação e células receptoras ou sensoriais. Há dois tipos de células receptoras: células pilosas tipo I e tipo II, ambos contêm, na superfície, longos prolongamentos semelhantes a estereocílios, além de um cílio típico com seu corpúsculo basal, denominado cinetocílio.
 Entre as células receptoras encontram-se as células de sustentação, cilíndricas, com seus núcleos na região basal e microvilos na superfície apical
 Cobrindo essa camada de células das máculas há uma camada gelatinosa, de natureza glicoproteica, provavelmente secretada pelas células de sustentação e na qual estão embebidos os prolongamentos celulares. Na superfície dessa gelatina se observam concreções de carbonato de cálcio, os otólitos (CRISTAIS)
Ductos Semicirculares:
 Apresentam paredes de constituição semelhante à do utrículo, isto é, epitélio pavimentoso simples e tecido conjuntivo. 
 As áreas que contêm células receptoras situam-se em locais dilatados dos ductos, as ampolas, cada uma com um neuroepitélio de conformação alongado, que forma as cristas ampulares.
 Essas cristas apresentam estrutura celular semelhante à das máculas; porém, sua camada glicoproteica não possui otólitos, além de ser consideravelmente mais espessa, formando uma espécie de capuz cônico, a cúpula. Esta alcança a parede oposta da crista, obliterando o lúmen dilatado das ampolas dos ductos semicirculares
Funcionamento do aparelho vestibular:
 No aparelho vestibular ocorre uma transdução mecanoelétrica, em que movimento resulta em alteração de potenciais elétricos da membrana das células pilosas, com produção de potenciais de ação que são conduzidos por axônios ao sistema nervoso central
 Os ductos semicirculares fornecem ao sistema nervoso central informações sobre deslocamentos circulares. O aumento ou a diminuição da velocidade em um movimento circular (também chamado de aceleração ou desaceleração angular) promove um fluxo da endolinfa dentro dos ductos semicirculares, devido à inércia do líquido. Esse fluxo produz um movimento lateral dos capuzes que recobrem as cristas ampulares, provocando curvatura e tensão dos prolongamentos das células pilosas.
 As máculas do sáculo e do utrículo, nos mamíferos, respondem à aceleração linear. Graças à maior densidade dos otólitos, quando ocorre aumento ou diminuição de velocidade linear, essas partículas são deslocadas, provocando tensões na camada gelatinosa e deformando, assim, as células sensoriais
 Consequentemente, ocorre excitação dos receptores, com produção de potenciais de ação que são transmitidos ao SNC. As máculas também são sensíveis a ação da gravidade sobre os otólitos.
 Seu estímulo é muito importante para a percepção consciente do movimento e da orientação no espaço.

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