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Unidade 2 - Política econômica no modelo OA-DA

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24/09/2022 22:53 NEG_MACECO_21_E2
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=kINlZHmtVBTaVzfxXXEwMQ%3d%3d&l=ID6deK6W8Gzc7Nu5nh1ccA%3d%3d&cd=e%2fub… 1/27
Introdução
Nesta unidade estudaremos dentro da
macroeconomia: a política econômica no modelo
da oferta e demanda agregada; o efeito da política
�scal e monetária; os ciclos econômicos com os
novos clássicos; novos keynesianos; ciclo real de
negócios; rigidez de preços; poupança e consumo. 
O crescimento de uma economia passa pelo
aumento das matérias primas ou insumos, pela
mão de obra ou força de trabalho e também pelos
bens de capital que são máquinas e novas
tecnologias para se obter melhor qualidade e
velocidade na produção. 
Macroeconomia II
Unidade 2 - Política econômica no modelo
OA-DA
Autor: Daniel Morelli
Revisor: Taíse Fátima Mattei
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24/09/2022 22:53 NEG_MACECO_21_E2
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=kINlZHmtVBTaVzfxXXEwMQ%3d%3d&l=ID6deK6W8Gzc7Nu5nh1ccA%3d%3d&cd=e%2fub… 2/27
Os investimentos provêm do acúmulo do capital e
reservas em poupança que permitem aplicar em
novos meios para produção de bens e serviços.
Nas políticas econômicas, os governos precisam
suavizar os efeitos provocados por sua intervenção
e estimular a poupança em nível nacional para
obter recursos e �nanciar a produção. Com isso,
torna-se fundamental promover a concorrência,
fornecer bons serviços e estruturas públicas e
formação pro�ssional.
Vale destacar que na política econômica do Banco
Central, alteram-se as taxas de juros em resposta
aos desvios do produto e da in�ação com relação
aos níveis desejados para atender o mercado
consumidor.
Neste contexto, as políticas públicas precisam
considerar a oferta e demanda agregada para se
estabelecer parâmetros e incentivar a expansão da
economia.
1. Efeito de política fiscal e
monetária
Os governos utilizam a política monetária ou a �scal para regular a economia no
curto e longo prazo. No curto prazo, essa regulação é efetuada por meio da política
monetária.
Essas são as duas principais ferramentas de política macroeconômica que o governo
recorre para tentar manter a economia em crescimento com uma taxa estável e
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in�ação em baixa. Também são utilizadas como ferramentas de política para que os
governos busquem encurtar as recessões, como exemplo as que ocorreram entre
2007 a 2009, e evitar a falta de controle.
O impacto inicial da política �scal ocorre no mercado de bens, e o da política
monetária, nos mercados de ativos. Todavia, como esses mercados são interligados,
essas políticas produzem efeitos sobre o nível de produtos e as taxas de juros.
No Brasil, o BACEN (Banco Central) faz a estabilização da economia com as alterações
de taxas de juros, compulsório bancário e outras ações de acordo com as oscilações
de um determinado período. Ao �xar as taxas de juros, o BACEN tem como base a
situação econômica atual, mas utiliza uma regra pré-estabelecida de política
monetária. Taylor com sua regra geral traz o formato para a política monetária, a
saber:
it=2+πt+0,5(πt-π*)+0,5(100xYt-Yt*)/Yt*
Sendo que π* é a meta da taxa de in�ação do BACEN e a constante “2”aproxima a
taxa de juros real média de longo prazo. πt é a taxa anual de in�ação esperada, Yt é o
PIB e Yt* o PIB potencial.
Como exemplo, tem-se que para atingir a meta de in�ação de 2%, a pleno emprego,
o BACEN poderia �xar a taxa de juros nominal em 4%. No mesmo sentido, caso a
in�ação esteja em torno de 5%, com uma meta de 2%, enquanto o PIB está de�nido
em 1% acima do potencial, a regra de Taylor orientaria o BACEN à �xar a taxa de
juros nominal em 9% ou seja:
(2 + 5 + 0,5 [5 – 2] + 0,5 × 1) = 9
Essa regra traz a informação de que se a in�ação subir 1 ponto percentual acima da
meta, o BACEN deveria contrapor-se a esse aumento por meio da elevação das taxas
de juros em 1,5 ponto. Como exemplo tem-se, (2 + 6 + 0,5 [6 - 2 ] + 0,5 x 1) = 10,5
No caso do hiato do PIB aumentar 1%, as taxas de juros se elevam em 0,5%. Como
exemplo tem-se, (2 + 6 + 0,5 [6 – 2] + 0,5 × 2) = 11
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Taylor argumentou que essa regra é uma regra de bolso muito boa e próxima do que
o BACEN efetuou. Dentro deste contexto, na realimentação positiva, a taxa de juros
nominal, i, é a mesma que a taxa de juros real somada à in�ação. Aumentando os
juros nominais acima da in�ação, a regra de Taylor eleva as taxas de juros reais e
desaquece a economia após o aumento da in�ação.
Os bancos centrais precisam tomar decisões e a regra que é utilizada na sua política
monetária auxilia para obter melhor assertividade.
As taxas de juros são �xadas para direcionar a economia mas, é preciso que seja
tomada a decisão dentro de um formato para regra de política monetária conforme
Dornbusch, 2018, p. 181):
it= r*+πt+α(πt–π*)+β(100xYt–Yt*) / Yt*
Uma alteração em α , re�ete que o BACEN compreende que o objetivo adequado
para o longo prazo deveria ser o controle da in�ação. Essa regra concentra esforços
na escolha da meta de in�ação atual e futura e as tendências como são observadas
nas divulgações do BACEN e β sendo igual a 0, é considerado meta de in�ação pura.
A taxa de juros real natural é r* e corresponde à taxa de juros real caso a economia
estivesse em equilíbrio com taxa natural de desemprego ou o PIB potencial, Yt*.
O BACEN tem como meta para in�ação o π* e se α e β forem grandes, então, a regra
de política monetária direcionaria ações para combater o excesso de in�ação e a
expansão econômica.
Caso α seja maior em relação a β , a autoridade monetária terá uma resposta mais
contundente para in�ação em relação ao nível da atividade econômica.
Na situação em que β=0 , é apresentada a meta de in�ação pura, ou seja, o índice
pelo qual espera-se que a in�ação feche em determinado período, por exemplo, de
um ano. Perceba que a medida da atividade econômica é o hiato do produto. O
BACEN manipula essa regra por meio das taxas de juros com a �nalidade de
estabilizar o produto em torno do seu potencial.
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As taxas de juros menores possibilitam um investimento e gasto maiores em alguns
tipos de consumo e consequentemente aumentam a demanda agregada. Neste
sentido, a política monetária ao operar no mercado, faz deslocar a demanda
agregada com pouca ou nenhuma in�uência sobre a oferta agregada.
No geral, o BACEN de�ne a política de curto prazo com dois objetivos que são manter
a atividade econômica alta e segurar a in�ação em baixa.
Existe um con�ito entre esses objetivos na medida em que um aumento da demanda
agregada faz a atividade econômica crescer e, ao mesmo tempo, a in�ação �ca mais
alta. Neste contexto, há um con�ito entre as preferências do banco central e do
público, bem como suas capacidades. Em casos excepcionais com taxas de in�ação
muito altas, a expansão da atividade econômica aumenta o bem-estar sem
preocupar-se com o controle da in�ação. Com isso, há uma tendência de se enfatizar
a expansão da atividade econômica em detrimento do controle da in�ação.
Em outro sentido, no longo prazo, o BACEN poderá segurar a in�ação de forma
muito efetiva, mas o PIB terá um aumento relativamente pequeno. O que motiva isso
é que a curva de oferta agregada de longo prazo é vertical e as políticas do banco
central deslocam a curva de demanda agregada para cima ou para baixo ao longo da
curva de oferta agregada, modi�cando os preços, mas não o produto.
A curva de oferta agregada no curto prazo é horizontal mostrando que o banco
central poderá dar estímulos à atividade econômica temporariamente comcerteza
de que haverá o aparecimento de preços mais altos num futuro.
Para aliviar as tensões no mercado, bem como suavizar os objetivos das políticas
econômicas, os bancos centrais têm alterado seus objetivos de política econômica de
duas formas, a saber:
Concentrar-se na estabilização da atividade econômica com um objetivo
sustentável, em substituição de uma atividade econômica crescente. A
�nalidade do produto é manter-se próximo do PIB potencial ou da taxa natural
de desemprego. 
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Concentrar-se nas metas de in�ação, e, dessa forma todo o trabalho é
direcionado para atingir a meta de in�ação baixa e consistente com pouco
enfoque no produto.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (COPOM) se reúne oito vezes ao ano e a
cada 45 dias, tendo os encontros duração de dois dias, visando a de�nição da taxa de
juros do mercado. O BACEN busca não surpreender os mercados, de modo que envia
antecipadamente sinais da trajetória futura e provável das taxas de juros.
Nas reuniões são enfatizadas a necessidade de se aumentar a transparência para o
mercado e investidores visando a maior estabilidade da economia. O BACEN �xa a
taxa de juros ao oferecer e comprar letras ou títulos do tesouro para controlar a taxa
de juros. Para se efetivar essa operação, o BACEN emite moeda "eletrônica" e, como
consequência, uma redução das taxas de juros re�ete num aumento de moeda. Pelo
viés econômico, a maior oferta de moeda conduz a preços mais altos e desloca a
curva LM para direita.
Figura 1 - Ilustração da taxa de juros em queda. Fonte: Istock Photo, 2020.
#PraCegoVer : imagem demonstrando como conforme aumenta-se a taxa de
juros menor é o valor de uma moeda.
Por outro lado, as taxas de juros mais altas elevam o custo de oportunidade para
comprar bens duráveis para investimento ou consumo e com isso, reduzem a
demanda agregada. Com isso, caso o BACEN aumente as taxas de juros por meio de
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uma política monetária mais restritiva, a curva DA se deslocará para a esquerda.
Como é percebido, as taxas de juros mais altas diminuem os preços e reduzem a
atividade econômica.
Em sentido contrário, as taxas de juros mais baixas estimulam a atividade econômica
e conduzem a preços elevados. Para estimular a economia, o Banco Central do país
diminui as taxas de juros por meio de uma oferta de moeda maior.
No caso da política �scal, seu efeito é reduzido por meio do efeito do deslocamento
com os gastos governamentais elevados aumentando as taxas de juros, reduzindo os
investimentos e fazendo a compensação parcial da expansão da demanda agregada.
Comparando-se, no caso de uma armadilha de liquidez, a curva LM é horizontal, a
política �scal tem força máxima e a monetária se torna ine�caz. Para o caso clássico,
a curva LM é vertical, a política �scal não faz efeito e a monetária possui força
máxima.
Figura 2 - ilustração da curva IS/LM. Fonte: Google, 2020.
#PraCegoVer : grá�co (i;Y) que ilustra a reta LM, formada pelos pontos a partir
dos valores (i1;Y1) e (i2;Y2) no grá�co. Transversal à LM e tendo  como ponto os
valores informados, cruza-se as retas IS1 e IS2.
Uma política �scal expansionista deslocará a curva IS para a direita, fazendo com que
a renda e as taxas de juros aumentem. Em se tratando de uma política �scal
contracionista, a curva IS se deslocará à esquerda, reduzindo a renda e as taxas de
juros.
Caso ocorram variações nos gastos do governo e os impostos afetem o nível de
renda, a política �scal poderá ser utilizada para estabilizar a economia. Mas, se a
economia está em recessão ou com crescimento lento, sugere-se que se efetue uma
redução nos impostos ou aumento dos gastos para elevar o produto.
Contudo, quando há crescimento da economia, há possibilidade de se aumentar os
impostos ou redução do gasto público para conduzir ao pleno emprego.
A política �scal é utilizada constantemente para estabilizar as economias dos países
como no caso de crises que ocorreram nos anos de 2009. Supondo que o governo
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faça um estímulo ao gasto interno via aumento das compras governamentais ou
redução de impostos, esse tipo de política expansionista aumenta o gasto planejado
e desloca a curva IS para direita.
Essa situação trará um resultado que será a valorização da taxa de câmbio para um
mesmo nível de renda. A curva LM tradicional representada pela equação M/P=L(r, Y),
e junto com uma linha horizontal que representa a taxa de juros internacional r, tem
uma interseção destas curvas que de�nem o nível de renda sem depender da taxa
de câmbio. No grá�co (b), a curva LM é vertical (MANKIW, 2018, p. 256).
Figura 3 - Condição de equilíbrio do mercado monetário. Fonte: Mankiw, 2018, p. 256.
#PraCegoVer : grá�co r (taxa de juros); Y (renda, produção), LM é uma reta
crescente. Grá�co e (taxa de câmbio); Y (renda, produção), LM determina o nível
de renda e está em 90º.
O modelo Mundell-Fleming representa o mercado monetário por meio de uma
equação a partir do modelo IS-LM:
M/P = L(r, Y).
Nessa equação, enuncia-se que a oferta de encaixes monetários reais, M/P , é igual à
demanda, L(r, Y) . A demanda por encaixes reais depende negativamente da taxa de
juros e positivamente da renda, Y . A oferta monetária, M , é uma variável exógena
controlada pelo banco central, e quando modelo Mundell-Fleming é projetado, tem
como objetivo analisar as oscilações de curto prazo e pressupõe-se que o nível de
preços, P, é determinado de maneira exógena.
Veri�ca-se que a interseção entre essas curvas mostra o nível de renda e a taxa de
câmbio que satisfazem a condição de equilíbrio no mercado de bens e monetário.
No modelo Mundell-Fleming é demonstrado gra�camente a condição de equilíbrio
para o mercado de bens IS e o equilíbrio para o mercado monetário LM conforme a
�gura 4.
Figura 4 – Equilíbrio mercado mobiliário. Fonte: Mankiw, 2018, p. 257.
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2. Ciclos econômicos, novos
clássicos e ciclo real de
negócios
Os ciclos econômicos são vistos como um fenômeno que ocorre de tempos em
tempos, sendo extremamente importante para as economias dos países. As
�utuações econômicas apresentam-se com recorrência e se tornaram um problema
para economistas e quem formula as políticas econômicas.
Por exemplo, se o PIB real de um país cresce à taxa média de 4% ao ano, essa
situação no longo prazo poderá ocultar o crescimento de forma uniforme em uma
economia.
#PraCegoVer : retas LM x IS no grá�co e (taxa de câmbio); Y (renda, produção).
A curva  IS vai de uma taxa de câmbio maior a uma menor aumentando a renda
ou produção. LM está em 90º.
A política �scal exerce efeitos diferentes em uma economia aberta de pequeno porte
quando comparada com uma economia fechada. Para o modelo IS-LM em
economias fechadas, se houver uma expansão �scal, haverá crescimento da renda.
Em uma economia aberta com pequeno porte e uma taxa de câmbio �utuante, a
expansão �scal deixará a renda no mesmo nível. A diferença, é que a curva LM∗ é
vertical, enquanto a curva LM utilizada no estudo da economia fechada, apresenta
inclinação ascendente.
Nas economias fechadas e abertas, a quantidade monetária real ofertada, M/P, é
estabelecida pelo banco central que determinará M por meio de preços rígidos que
�xará P.
A quantidade demandada que é determinada por r e Y, precisa ser igual a essa oferta
�xada e esses dois efeitos em conjunto mantêm o equilíbrio do mercado monetário.24/09/2022 22:53 NEG_MACECO_21_E2
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Via de regra, ocorrem crescimentos mais altos em alguns anos se comparados aos
outros, Em algumas situações, as economias podem perder seu equilíbrio, e o
crescimento acabar por apresentar resultados negativos. As �utuações do produto
total são associadas às �utuações no nível de emprego. Quando alguma economia
tem um período em que a produção decresce e o desemprego cresce, diz-se que está
em recessão. A recessão pela qual nosso país passou recentemente iniciou-se nos
anos de 2007.
Como exemplo, tem-se o período do terceiro trimestre de 2007 até o terceiro
trimestre de 2008, os quais a produção de bens e serviços �cou �xa em desacordo
com seu crescimento normal. A partir do quarto trimestre de 2008, e no primeiro
trimestre de 2009, o PIB real apresentou queda forte. A taxa de desemprego da
época saltou de 4,7% em novembro de 2007 para 10,1% em outubro de 2009.
O período de recessão se �nalizou em junho de 2009, a partir dos dados
apresentados indicando crescimento positivo com recuperação fraca mantendo a
taxa de desemprego alta (MANKIW, 2018, p. 195).
A essas situações vivenciadas pelos países com as �utuações de curto prazo na
produção e emprego denomina-se de ciclos econômicos com �utuações econômicas
sem previsibilidade. As recessões vivenciadas são irregulares e habituais.
Dependendo das condições econômicas, podem ocorrer com maior proximidade
umas das outras. Em outras situações, ocorrem com maior distanciamento das
outras.
Os eventos dos ciclos econômicos despertaram vários questionamentos sobre o que
causa as �utuações no curto prazo e qual modelo explicaria isso. Os formuladores de
políticas econômicas poderiam evitar as recessões se atuassem com antecipação de
cenários para debater as possibilidades e ações necessárias.
As análises dos ciclos econômicos têm como base o PIB que mede o total dos gastos
e é o validador com maior abrangência numa economia.
A �gura 5, ilustra a variação do PIB nos EUA, a partir dos anos de 1970 até 2010
conforme Mankiw, (2018, p. 195).
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Figura 5 - PIB dos EUA. Fonte: Fonte: Mankiw, 2018, p. 195.
#PraCegoVer : grá�co (ano; variação percentual a partir de 4 trimestres
anteriores) demonstra as �utuações da taxa de crescimento médio e a do PIB
real, mostrando que sempre oscilam.
Na linha horizontal é possível veri�car a taxa média de crescimento correspondente
a 3% ao ano neste período. Nota-se que o crescimento econômico não é uniforme e
que em alguns anos é negativo. As áreas com sombreamento indicam os períodos de
recessão.
Por exemplo, nos Estados Unidos, quem determina o início e �m das recessões é o
National Bureau of Economic Research (NBER). No caso do Cycle Dating Committee
do NBER, a data de início das recessões é de�nida e denominada de pico do ciclo
econômico, e a data do seu término, o ponto mais profundo de um ciclo econômico.
Em algumas situações o declínio na atividade econômica não é tratado como uma
recessão devido a recuperação ocorrer no curto prazo. A recessão é caracterizada
por um período de dois trimestres com o PIB real decrescendo. Contudo, é possível
em um ano a ocorrência de se ter dois trimestres de PIB negativo alternadamente o
que não con�gura uma recessão.
Durante uma recessão, os investimentos são mais voláteis, ou seja, alteram-se
constantemente em relação ao ciclo econômico. Numa recessão, o consumo das
famílias diminui e o das empresas, setores como a construção civil e gastos em
estoques �cam menores.
No mercado de trabalho, o ciclo econômico quando está em recessão tem uma
diminuição com o fechamento de vagas e dispensa de colaboradores. Neste
momento, é mais difícil encontrar emprego.
A lei de Okun apresenta a relação negativa entre desemprego e PIB, a qual descreve
que trabalhadores empregados contribuem para produção de bens e serviços
enquanto os desempregados não, e que deveriam ser associados a decréscimos no
PIB real.
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O cálculo para isso seria a partir do exemplo em que, se a taxa de desemprego se
manter inalterada, com aumento de 3% do PIB real, e crescimento da produção de
bens e serviços, acumulação do capital e novas tecnologias, para cada ponto
percentual de aumento da taxa de desemprego, o crescimento do PIB real teria uma
queda de 2%. Com isso, a taxa de desemprego aumentaria de 5 para 7% e o
crescimento do PIB real seria:
Variação Percentual no PIB Real = 3% − 2 × (7% − 5%) = − 1%.
A leitura que se tem por meio da lei de Okun é que a economia está em recessão de
1%.
Para se prever e efetuar as análises , os economistas utilizam indicadores que
oscilam mas que são necessários para monitorar a economia, são estes:
Média de horas trabalhadas por semana no setor de manufatura;
Média das solicitações de seguro desemprego;
Pedidos de bens e materiais de consumo;
Pedidos de bens de capital que não sejam material bélico;
Índice de entregas de fornecedores;
Emissão de novos alvarás para construção de imóveis;
Índice de preços de ações em baixa;
Oferta monetária com maior quantidade de moeda;
Taxa de juros diferente para títulos do tesouro no curto e longo prazos;
Índice de expectativas dos consumidores;
Esses índices contribuem para as previsões, mas não são precisos para o futuro,
devido às �utuações econômicas de curto prazo que são imprevisíveis.
A teoria do ciclo real de negócios, descreve que as oscilações econômicas podem ser
explicadas por meio das mudanças reais na economia como novas tecnologias sem
qualquer participação de variáveis nominais como da oferta monetária. É constituída
de modelos macroeconômicos com �utuações no ciclo dos negócios atribuídos a
choques reais. Desenvolveu-se a partir da teoria novo-clássica que evoluiu da
economia clássica. Considera recessões e períodos de crescimento na economia
como resposta para as mudanças na economia real. Neste contexto, os ciclos de
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negócios são reais e não apresentam as falhas nos mercados como recessões que
ocorrem.
Robert Solow teve como objetivo auxiliar e lançar forças para determinar o progresso
tecnológico e o crescimento econômico a longo prazo criando um resíduo para isso.
Contudo, Edward Prescott visualizou o resíduo como um indicador para mudanças
tecnológicas em períodos curtos. Neste sentido, relatou que as oscilações na
tecnologia são uma das principais fontes de mudanças no curto prazo para a
atividade econômica.
A �gura 6 mostra o resíduo de Solow e o crescimento da produção nos Estados
Unidos durante os anos de 1960 a 2010.
Figura 6 - Crescimento da produção nos Estados Unidos durante os anos de 1960 a 2010. Fonte:
Mankiw, (2018, p. 191).
#PraCegoVer : grá�co (percentual por ano; ano) com uma onda cheia de
oscilações. As cristas representam aumentos na produção, enquanto as
decrescentes o chamado “resíduo de Solow”.
Pode-se veri�car que, com essas �utuações no curto prazo, a tecnologia nos anos de
1982 piorou e teve sua melhora nos anos de 1984. Dentro deste contexto, nos anos
em que o nível de produção tem queda, a tecnologia sofre retrocesso. Isso seria
impulsionado por choques na tecnologia.
Tendo como hipótese que os choques de tecnologia são a força propulsora para as
�utuações no curto prazo, e que as políticas monetárias não explicam essas
�utuações, isso permite ter uma base para constituir um alicerce na abordagem
conhecida como ciclo real de negócios.
Todavia, a explicaçãopadronizada para o ciclo do resíduo de Solow é que o resultado
traz dois problemas, a saber:
Durante as recessões, as empresas continuam a empregar trabalhadores que
necessitam para quando houver retomada na economia e conhecido como
reserva de mão de obra; 
Com a demanda baixa, as empresas podem produzir bens que não são
facilmente mensurados e os colaboradores limpam fábricas, organizam
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estoques, recebem treinamentos dentre outras tarefas, subestimando a
produção nesses períodos de recessão.
Veri�cou-se que há divergência de visões entre economistas chamados de novos
clássicos em relação a outras escolas de pensamento, mas a �nalidade foi contribuir
para desenvolver modelos que auxiliem no entendimento dos ciclos econômicos.
3. Novos Keynesianos e rigidez
de preços
Os ajustes nos mercados ocorrem por meio do equilíbrio das quantidades ofertadas
e das quantidades demandadas. Os mercados, via de regra, estão em equilíbrio
devido ao preço de um bem ou serviço ser posicionado no ponto em que as curvas
de oferta e demanda se encontrem. Há vários mercados em que isso ocorre e que
visualizamos diariamente tais como automóveis, eletroeletrônicos dentre outros.
Contudo, para que se tenha os ajustes contínuos nos mercados, é necessário que os
preços estejam alinhados às alterações que ocorrem na oferta e demanda de acordo
com os ajustes de salários. Para que se possa suavizar os impactos das alterações,
torna-se necessário que se estabeleça os valores dos preços e salários por períodos
de dois anos ou maiores, o que possibilita a manutenção de preços.
Entretanto, na realidade, embora se tenha o pressuposto de que os salários e os
preços sejam �exíveis, em alguns setores da economia eles são rígidos. Isso não
signi�ca que qualquer modelo de ajustes adotado será invalidado. Os custos de
produção se alteram, o que faz com que re�itam na composição do valor �nal de um
bem.
Neste sentido, os macroeconomistas estão certos de que a �exibilidade dos preços é
uma premissa para analisar o longo prazo e veri�car o crescimento do PIB real. No
curto prazo, é utilizada com menor frequência o que conduz a utilização de
premissas em que a rigidez de preços no curto prazo é mais e�ciente para se estudar
o comportamento da economia.
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O modelo de preços rígidos é de�nido como a curva da oferta agregada de curto
prazo e com sua inclinação sendo ascendente. Enfatiza que não há ajustes imediatos
de preços pelas empresas diante de um aumento ou variações na demanda.
Há casos em que as empresas optam por manter seus preços constantes evitando
criar um desconforto em seus clientes e na expectativa de que a demanda diminua e
não seja necessário implementar aumentos constantes. Em longo prazo, quando há
contratos estipulados, os preços têm correção considerada normal e que não afetam
o relacionamento com seus clientes.
Dependendo de como os mercados forem estruturados, há preços que se mantêm
rígidos como no caso de produtos vendidos via catálogos. Atualmente, as empresas
efetuam essas correções com maior frequência porque os catálogos são eletrônicos.
Todavia, nos casos em que os salários sejam rígidos, os preços serão rígidos devido a
ter como base para formação dos preços, os custos de produção e situações jurídicas
que demandam tempo.
Para se explicar a curva de oferta agregada e sua inclinação ascendente é preciso
desenvolver e estipular uma forma para comunicar os preços como rígidos.
No caso de empresas individuais, na determinação de preços é preciso descartar
momentaneamente o pressuposto da concorrência perfeita na economia. Neste
caso, as empresas são seguidoras de preços mas não estipulam os níveis de preços a
serem praticados.
Pode-se considerar que as empresas possuam controles em forma de monopólios
para de�nir os preços que são cobrados diferentemente de uma empresa comum
que tem outro tipo de decisão sobre a determinação dos preços que serão cobrados.
As variáveis macroeconômicas para um preço, p, desejado de uma empresa
dependerá conforme Mankiw (2018, p. 283):
Nível geral de preços, sendo que um nível geral mais elevado traz a informação
de que os custos são mais altos e consequentemente cobrará preços mais altos
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por seu produto. 
Nível de renda agregada Y, que se for mais alto, aumenta a demanda por um
produto e seu custo marginal aumenta em níveis mais altos de produção, ou
seja, quanto maior a demanda, maior o preço que a empresa deseja por seus
produtos.
O preço desejado pela empresa é descrito da seguinte forma:
p = P + a(Y –ȳ)
Nessa equação é a�rmado que o preço desejado, p, dependerá do nível geral, P, e do
produto agregado em relação ao nível natural, Y – ȳ. O parâmetro α (> zero), mede o
montante no qual o preço desejado reage ao nível de produto agregado. Supondo
que existam dois tipos diferentes de empresas e algumas possuem preços �exíveis,
elas utilizam essa equação para de�nir os preços.
Em outros casos em que se têm preços rígidos, estes são anunciados de forma
antecipada e alinhada às condições econômicas que são esperadas em determinado
mercado.
Os preços estabelecidos por empresas que utilizam o conceito de preços rígidos,
estão de acordo com:
p = EP + a(EY – Eȳ)
Aqui E , representa o valor esperado para uma determinada variável, ou seja, a
produção em nível natural de forma que o último termo, α(EY–Eȳ) , será igual a zero. 
Com isso, é estabelecido o preço da seguinte forma:
p = EP
Para melhor compreensão, as empresas que atuam com preços rígidos, de�nem os
preços com base no que outras empresas do mesmo ramo ou segmento irão cobrar,
ou seja, com base em seus concorrentes.
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Como forma de encontrar o nível geral de preços em uma economia, pode-se utilizar
as regras para se de�nir os preços em dois grupos de empresas, derivando a
equação da oferta agregada o que será a média ponderada do que foi estabelecido
por esses grupos.
Sendo s, a fração de empresas que se utilizam de preços rígidos, e 1–s, a fração com
os preços sendo �exíveis, o nível geral será:
P = sEP + (1 – s)[ P+ a(Y–ȳ)].
Esse termo utilizado como primeiro corresponde ao preço das empresas com preços
rígidos e que são ponderados com base nas frações na economia. O segundo termo,
corresponde ao preço das empresas que se utilizam dos preços �exíveis ponderados
e com base em suas respectivas frações. 
Na sequência, subtraia (1–s)P nos dois lados da equação e se obtém:
sP = sEP + (1 –s)[a(Y – Y–)]
Agora, divida os dois lados por s, para obter a fórmula do nível geral de preços, a
saber:
P = EP + [(1–s) a/s](Y–ȳ)
Explicam-se os dois termos contidos nesta equação, a saber:
Na expectativa de níveis de preços altos, os custos são altos e as empresas
�xam seus preços com certa antecedência e com patamares mais elevados,
conduzindo outras empresas a estabelecerem preços mais altos e o nível de
preços esperado, EP, acarretando alto nível de preços reais, P, independente do
número de empresas que tenham preços �xos.
Ao se ter um nível de produção alto, a demanda por bens será alta, e as
empresas com preços �exíveis de�nirão os preços em patamares altos
resultando em preços altos. Os preços rígidos dependerão da proporção de
empresas e seu nível de produção. Se o número de empresas com preços
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rígidos for grande, menor será o nível de preços que responderá ao nível da
atividade econômica.
Com isso, tem-se que o nível geral dos preços dependerá do nível de preços que se
espera obter e do nível de produção. De forma simples, é possível conhecer a
equação para se de�nir os preços agregados, a saber:
Y = ȳ + α(P–EP)
Nesta fórmula, tem-se que α = s/[(1 – s) a] e o modelo de preços rígidos mostra o
desvio que há no nível de produção com relação ao nível natural e certo de que está
associado ao desvio do nível de preços em relação ao nível de preços que se espera
em um determinado mercado.
Os novos Keynesianos como N. Gregory Mankiw e Paul Krugman são uma resposta à
nova Economia Clássica e fazem críticas às políticas utilizadas pelos Keynesianos que
defendiam o dé�cit orçamentário e taxas de juros relativamente baixas, sem
importar-se com problemas estruturais. Por meio da utilização da lei da oferta e
procura, os novos Keynesianos a�rmam que não acreditam que haverá equilíbrio nos
mercados.
A�rmam que no curto prazo, a política �scal e monetária resolve os problemas no
mercado, e a utilização da rigidez nos preços e salários. Neste sentido, dizem haver
imperfeições no mercado de crédito devido às atitudes dos bancos em exigir altas
taxas de juros ou di�cultar o acesso aos empréstimos exigindo muitas garantias aos
tomadores de recursos.
Teste seus conhecimentos 
( Atividade não pontuada )
No longo prazo, o BACEN poderá segurar a in�ação de forma muito efetiva mas, o
PIB terá um aumento relativamente pequeno sendo   motivado pela curva de
oferta agregada de longo prazo que é vertical e também das políticas que
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deslocam a curva de demanda agregada para cima e para baixo ao longo da curva
de oferta agregada e modi�cando os preços, mas não o produto.
A curva de oferta agregada no curto prazo é horizontal mostrando que o banco
central poderá dar estímulos à atividade econômica temporariamente com
certeza de que haverá o aparecimento de preços mais altos num futuro. Para
aliviar as tensões bem como suavizar os objetivos das políticas econômicas, os
bancos centrais têm alterado seus objetivos de política econômica de duas
formas, a saber:
i. (   ) Concentrar-se na estabilização da atividade econômica com objetivo
sustentável, em substituição a uma atividade econômica crescente;
ii. (   ) A �nalidade do produto é manter-se próximo do PIB potencial ou da taxa
natural de desemprego;
iii. (   ) Alteraram para metas de in�ação, e dessa forma todo o trabalho é
direcionado para atingir a meta baixa e consistente;
iv. (   ) Concentram-se em estabilizar a atividade econômica mas, sem de�nir o
modelo para que seja sustentável e crescente;
v. (   ) O trabalho é direcionado para atingir a meta de in�ação independente de
sua consistência ou sustentabilidade.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a. V,V,V,F,F
b. F,V,F,V,V
c. V,F,V,F,V
d. F,F,F,V,V
e. V,V,F,V,V
Resposta
4. Macroeconomia
intertemporal, consumo e
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poupança
A teoria econômica denominada intertemporal, ou do consumo, busca explicar as
preferências dos indivíduos com relação à consumir ou guardar recursos ao longo da
vida. Sugerem que o consumo tem como base uma renda que seria vitalícia em
substituição a outro tipo de renda.
Com isso, ao aposentar-se, as pessoas viveriam do que economizaram evitando
consumir produtos e bens desnecessários, ou seja, proporcional ao que dispõe para
gastar.
É importante destacar que durante os períodos em que a renda está mais alta, as
pessoas tendem a gastar ou consumir excessivamente o que poderá re�etir em
sérias consequências no �nal de suas vidas.
Ao comprar bens e serviços, consome-se algo que foi produzido e disponibilizado
para ser adquirido como roupas, alimentos ou ir a um cinema, o que signi�ca uma
parcela do total da economia. O conjunto das formas de consumo somam
aproximadamente dois terços do PIB em um país. Os estudiosos da macroeconomia
estudam e acompanham as decisões de consumo das famílias para apurar seus
hábitos.
As pessoas recebem recursos provenientes do seu trabalho e em alguns casos do
resultado do seu capital investido, desconta os impostos a pagar, e decidem onde e
quanto consumir, bem como se pouparão ou não a renda que sobra em um período
de tempo.
A renda que as famílias recebem é igual ao produto da economia denominado como
Y. Com isso, o governo efetua a tributação em um montante T. De�ni-se como renda
disponível a sobra, após o pagamento de todos os impostos, Y – T.
A partir deste contexto, as famílias decidem como dividir sua renda entre o que
pretendem consumir e o que pretendem poupar. Diante do exposto, o nível de
consumo dependerá diretamente do nível de renda que se tem disponível para
gastar com bens e serviços. 
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Com isso, tem-se a seguinte equação, a saber:
C =  c(Y – T)
Nessa equação, o consumo é uma função da renda disponível e essa relação entre
consumo e renda disponível é denominada de função consumo conforme Mankiw,
2018.
Existe a propensão marginal a consumir (PMgC), que   é o montante no qual o
consumo tem modi�cações caso a renda disponível aumente na moeda vigente. A
relação de uma unidade adicional de moeda faz aumentar o consumo de acordo com
a PMgC que �ca entre zero e 1. Caso as famílias obtenham um adicional de moeda
sendo como renda, poupam para imprevistos futuros.
Acaso a PMgC fosse igual a 0,7, as famílias gastariam na aquisição de bens e serviços
um total de 70 centavos de unidade adicional que tenham de moeda e pouparam 30
centavos.
A �gura 7 ilustra a função consumo com sua inclinação e que traz o aumento da
renda disponível por meio do consumo em unidades monetárias representado pela
PMgC.
Figura 7 - Função consumo. Fonte: Mankiw, (2018, p. 46).
#PraCegoVer : grá�co C (consumo); Y-T (Renda Disponível). A curva é reta e
crescente, tratando-se da função consumo. Se forma-se um triângulo em que a
curva é a hipotenusa, teremos sua base de valor 1 e o lado lateral é PMgC
As famílias e as empresas adquirem bens que são uma forma de investimentos com
a �nalidade de aumentar suas reservas de recursos ou mesmo substituir algum
recurso que julguem não ser vantajoso por outro com melhor resultado.
A taxa de juros e sua atratividade são o que de�nem e mensuram o custo dos
recursos utilizados para �nanciar seus investimentos. Para se ter um bom resultado,
é preciso que o custo precise ser superado em relação a receita que se receberia de
uma produção maior dos bens e serviços.
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O consumo origina a demanda pelo que é produzido em uma economia somados
aos investimentos e compras do governo. Isso dependerá do nível de renda que está
disponível, da taxa de juros real e impostos cobrados.
Para melhor análise, veri�ca-se que os fatores de produção e a função produção
de�nem a quantidade do que será ofertado na economia conforme a seguinte
fórmula, a saber:
Efetuando-se a combinação dessas equações que descrevem a oferta e demanda da
produção em uma economia, com a substituição da função consumo e de
investimentos tem-se:
Y = C(Y – T) + I(r) + G
As variáveis G e T estão de�nidas por meio de uma política do governo e o nível de
produção, Y, por fatores de produção, então temos que:
Nessa equação apresenta-se que a oferta de produção de uma economia é idêntica à
demanda correspondendoà soma do consumo, investimento e as compras
efetuadas por um governo.
A taxa de juros, r, é a variável que não está de�nida na equação apresentada devido
a ter um papel essencial de ajustar e garantir que a demanda por bens e serviços
seja igual ao que é ofertado.
O investimento depende da taxa de juros e quanto mais alta for a taxa, mais baixo
será o nível esperado para se investir, o que traz menor demanda por bens e
serviços, ou seja, C + I + G. Em caso da taxa de juros ser muito alta, o investimento
será muito baixo, conduzindo a demanda por determinado produto manter-se
aquém da oferta.
Em sentido contrário, caso a taxa de juros seja muito baixa, o investimento será
elevado e a demanda excederá a oferta. Com a taxa de juros em equilíbrio, a
demanda por bens e serviços será igual à oferta.
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Considerando que a taxa de juros é o custo para se emprestar e o que se espera em
termos de retorno por conceder os empréstimos, pode-se raciocinar em termos de
mercado �nanceiro. Para fazer esta analogia torna-se necessário escrever a
identidade das contas nacionais da seguinte forma:
Y – C – G = I
O termo Y – C – G é resultado do produto que permanece após as demandas de
consumidores e do governo serem  atendidas e é chamada de poupança nacional ou
poupança representada por (S).
Dessa forma, a identidade das contas nacionais mostra que a poupança é idêntica ao
investimento, mas precisa ser dividida em partes para sua melhor compreensão.
Com isso, tem-se quefazer a divisão da poupança nacional em duas partes com uma
apresentando a privada e a outra o governo e utilizando-se a seguinte fórmula a
seguir:
S = (Y – T – C) + (T – G) = I
Neste caso, o termo (Y – T – C) corresponde à renda que está disponível deduzindo-
se o consumo que é a poupança privada. O termo (T – G) corresponde à receita que
o governo obtém deduzindo-se sua despesa e é de�nida como poupança pública.
Nos casos em que os gastos que o governo efetua supere sua receita, tem-se um
dé�cit no orçamento e a poupança pública será negativa. Destaca-se que a poupança
nacional provém da soma da poupança privada e pública.
Inserindo a função consumo e do investimento na identidade das contas nacionais,
tem-se a condução dos mercados por meio da taxa de juros ao equilíbrio com o uso
da seguinte fórmula:
Y – C (Y – T )– G = I ( r )
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Observe que G e T são de�nidos com base na política econômica, e Y com base nos
fatores de produção e função de produção, a saber:
No lado esquerdo, a equação mostra que a poupança nacional depende da renda, Y,
e de variáveis da política �scal G e T. Caso se tenham valores �xos para Y, G e T, a
poupança nacional, S, será �xa. No lado direito dessa equação, está demonstrado
que o investimento dependerá da taxa de juros. A �gura 8 apresenta gra�camente a
poupança e investimentos como funções da taxa de juros.
A Figura 8 apresenta gra�camente a poupança e investimentos comofunções da taxa
de juros.
Figura 8 - Poupança e investimento. Fonte: Mankiw, (2018, p. 50).
#PraCegoVer : grá�co r (taxa de juros real) por I,S (Investimento, Poupança). A
reta Poupança corta I,S no ponto S. Forma-se, com S, um ponto na linha que vai
da maior taxa de juros real ao maior I,S. Este ponto seria a taxa de juros de
equilíbrio.
Neste grá�co, a função da poupança está descrita por uma linha vertical devido a
neste modelo a poupança não depender da taxa de juros. O investimento por meio
da sua função, apresenta inclinação descendente, ou seja, quanto menor a taxa de
juros, maior a quantidade de projetos de investimento lucrativos.
Neste caso, o investimento é a demanda por fundos de empréstimos, no qual os
investidores emprestam diretamente do público, vendendo títulos, ou se for
indiretamente, buscando empréstimos nos bancos.
As taxas de juros se ajustam para que o montante que as empresas desejam investir
seja equivalente ao que as famílias pretendem poupar, encontrando essa taxa de
equilíbrio no ponto em que as curvas se interceptam no grá�co e permitem visualizar
as oscilações nas taxas de juros real, em equilíbrio e o investimento em poupança.
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Teste seus conhecimentos 
( Atividade não pontuada )
Considera-se que as empresas tenham controles em forma de monopólios para
de�nir os preços que são cobrados diferentemente à uma empresa comum. As
variáveis macroeconômicas para um preço, p, desejado de uma empresa
dependerá de da seguinte combinação:
i. (  ) Nível geral de preços, sendo que um nível mais elevado traz a informação de
que os custos são mais altos e consequentemente cobrará preços mais altos;
ii. (  ) Nível de renda agregada Y, que se for mais alto, aumenta a demanda por um
produto e seu custo marginal aumenta em níveis mais altos de produção;
iii. (    ) Quanto menor a demanda, maior o preço que a empresa deseja por seus
produtos para comercializá-los;
iv. (     ) Nível agregado de renda que se for menor, aumenta a demanda por
produtos e tem custo marginal menor;
v. (   ) Nível de preços com custos mais altos o que permitirá cobrar preços
normais para um determinado produto e um mercado em que se atua.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a. V,V,F,F,F
b. F,V,F,V,V
c. V,F,V,F,V
d. F,F,F,V,V
e. V,V,F,V,V
Resposta
1
Síntese
24/09/2022 22:53 NEG_MACECO_21_E2
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Nestes tópicos estudados, os efeitos das políticas �scal e monetária no modelo de
oferta e demanda agregada trazem e modi�cam o cenário de um país com
resultados favoráveis ou não de acordo com o que os governos estipulam para
determinados períodos em que se tem in�ação, de�ação ou mesmo recessão.
Os ciclos econômicos ocorrem de tempos em tempos de acordo com o que se
realizou em termos de políticas econômicas e �scais para se alavancar a economia
gerando renda, emprego e mantendo superávit nas contas do governo.
Os clássicos e Keynesianos embora divirjam em suas opiniões e formas de atuação,
convergem para um único �m que é manter a economia dentro de parâmetros nos
quais um país tenha condições de crescer e minimizar os efeitos da pobreza
oriundos da baixa renda.
A rigidez nos preços bem como a poupança do governo e o consumo das famílias
dependem das situações em que se encontram momentaneamente a economia dos
países.
Ocorrem alterações para minimizar e maximizar os resultados esperados em termos
de capital investido, preços em estabilidade e recursos mantidos na poupança para
oportunidades de investimentos e travessia de períodos conturbados no cenário
econômico mundial.
Download do PDF da unidade
Bibliografia
CRUZ, M. R.; CONTADOR, C. R. A teoria geral do
emprego, do juro e da moeda . São Paulo: Atlas,
1982. 
24/09/2022 22:53 NEG_MACECO_21_E2
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BLANCHARD, O. Macroeconomia . Rio de Janeiro:
Campus, 2011. 
LOPES, L. M.; VASCONCELLOS, M. S. Manual de
macroeconomia - básico e intermediário . 3 ed.
São Paulo: Atlas, 2011. 
OREIRO, J. L. C. Macroeconomia do
desenvolvimento: uma perspectiva keynesiana
. Rio de Janeiro: LTC, 2016. (e-book disponível na
biblioteca virtual). 
DORNBUSCH, R.; FISCHER, S; STARTZ, R.
Macroeconomia . São Paulo: McGraw-Hill, 2009.
(e-book disponível na biblioteca virtual) 
KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro
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LOPREATO, F.L. C. Política �scal: mudanças e
perspectiva . Política econômica em Foco, n.7.
2006. 
MANKIW, N. G. Princípios de macroeconomia .
São Paulo: Cengage Learning, 2013. (e-book
disponível na biblioteca virtual) 
MANKIW, N. G. Macroeconomia . 8 ed. Reimpr. Rio
de Janeiro: LTC, 2018. 
ROSSI, P. Política Cambial no Brasil: um
esquema analítico . Revista de Economia Política,
vol. 35, n.4, pp. 708-727. 2015.

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