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APS TECNOLOGIA FARMACÊUTICA 
Jaqueline L B Silva 
 
1- Quais fatores os alunos devem levar em consideração para produzir uma nova forma farmacêutica para a Mezalazina? 
R: Deve-se levar em consideração como utilizar o revestimento por polímero, em relação a eficácia dos vários sistemas de liberação específica no colón. Avaliar e comparar a eficácia destes sistemas implica conhecer qual o seu principal objetivo, isto é, liberar um fármaco em locais específicos do cólon, onde se reconheçam vantagens terapêuticas, quer do ponto de vista do tratamento local de patologias colônicas, quer na absorção sistêmica de determinados fármacos. 
2- Qual é a forma farmacêutica sólida que melhor substitui um comprimido revestido por polímero de liberação prolongada? 
R: Pellets são formas farmacêuticas sólidas com tamanho milimétrico, que tem a função de possibilitar a veiculação do princípio ativo (fármaco) para o paciente. De modo geral, eles são compostos por uma substância diluente e um agente aglutinante, além do fármaco, a forma arredondada dos pellets é propícia à adesãoa pelicula 
Em relação ao tipo de FF, as FFSO( formas farmacêuticas sólidas orais) podem constituir sistemas monolíticos ou multiparticulados. Nos sistemas monolíticos, a unidade funcional de liberação é única (comprimido ou cápsula) e a dose não está dividida. As FF multiparticuladas contêm o fármaco dividido em várias subunidades funcionais de liberação, que podem ser grânulos, pellets (aglomerados de partículas sólidas com formato esférico) ou minicomprimidos (comprimidos com diâmetro inferior a 3 mm). Essas subunidades, por sua vez, são veiculadas em cápsulas gelatinosas duras ou em comprimidos (nesse caso, as subunidades são misturadas a excipientes e submetidas à compressão), que desintegram rapidamente após a administração, liberando as mesmas no TGI. 
 
 
3- Qual a viabilidade de produzir uma nova forma farmacêutica para um produto já existente? 
O processo de pesquisa e desenvolvimento de fármacos (P&D) é complexo, longo e de alto custo. O impacto do uso de medicamentos na sociedade tem várias facetas. Por um lado, os fármacos podem aumentar a expectativa de vida das pessoas, tratar certas doenças, trazendo assim benefícios sociais e econômicos; por outro lado, podem aumentar os custos da atenção à saúde se utilizados inadequadamente e/ou levar à ocorrência de reações adversas. A descoberta de novos medicamentos tem suas raízes profundamente ligadas às inovações científicas e tecnológicas. Os avanços expressivos da química e biologia e a melhor compreensão de vias bioquímicas fisiológicas, alvos moleculares e de mecanismos que levam ao aparecimento e desenvolvimento de doenças, tornaram possível a descoberta de formulações terapêuticas notáveis. As etapas envolvidas no processo de P&D baseia-se, simplificadamente, no estudo de compostos para o tratamento de doenças. A primeira etapa consiste na descoberta de um composto com atividade terapêutica. Na segunda etapa são feitos testes in vitro para avaliação das propriedades biológicas das moléculas obtidas, por meio de bioensaios in vivo estudando o metabolismo e investigando a farmacocinética e farmacodinâmica nos animais, o que é considerado o estudo pré-clínico. Na terceira e última etapa do processo são realizados estudos clínicos em humanos, em várias fases, parte denominada estudo clínico. Introduzir um novo medicamento na terapêutica é um processo longo e bastante oneroso como citado anteriormente. Todo o processo de P&D dura cerca de doze anos, com probabilidade de sucesso muito pequena. Assim, de cada 30.000 moléculas sintetizadas, 20.000 (66,7%) entram na fase de estudos pré-clínicos, 200 (0,67%) entram na fase I dos estudos clínicos, 40 (0,13%) passam para a fase II, 12 (0,04%) entram na fase III e somente nove (0,027%) são aprovadas pelos órgãos regulatórios. É importante mencionar ainda, que apenas um medicamento aprovado (0,003%) é incluído nos protocolos terapêuticos.

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