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A2 - Literatura Brasileira Colonial e Romântica

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Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
a) As origens africanas não poderiam ser trazidas para a superfície do plano de expressão, visto que se trataria de uma ascendência alheia aos princípios basilares da poesia.

Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
b) Luiz Gama defende um lugar de fala que se alia aos lugares de fala hegemônicos, de modo a imitar, sem questionamentos, os princípios da poesia herdada do Ocidente.

Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
c) O texto poético constitui-se como uma voz de resistência à dominação, visto que o eu poético busca uma representação literária que dialoga com as heranças africanas.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
a) À subalternidade de negros e mulatos, que era questionada pelo eu poemático, para quem a representação satírica era libertadora.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
c) À cor “malhada” ou mestiça do ponto de vista étnico, de modo que a mistura dos povos se liga ao universo de roubo e apropriação.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
d) Ao ato que oferece apenas ensejo para condenação dos costumes, dizendo respeito exclusivamente ao modo como animais são representados.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
e) À sátira, que não permite antever traços individualizadores e plásticos, caracterizados pela estereotipia e pelo absurdo.

Diante disso, marque a alternativa que apresenta os principais elementos românticos presentes no poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias.
a) A natureza oferece o panorama para o encontro e a conciliação final entre história e poesia.

Como base na reflexão crítica de Elya S. R. Pereira, é possível concluir que o romantismo brasileiro pode ser avaliado do seguinte modo:
a) Pessimista, pois sempre enfatiza o lado negativo da experiência, a sordidez das relações, a falta de sentido na vida excessivamente voltada para as coisas mundanas.
b) Revolucionário, uma vez que se propunha a examinar as bases da sociedade para transformá-la, buscando a igualdade entre os cidadãos, inclusive de origem africana.
c) Problematizador, na medida em que coloca em questão as bases da sociedade burguesa, seguindo, sem grandes alterações, as premissas do romance europeu.
d) Mitificador, visto que procurava reforçar os elementos naturais e primitivos da nova terra, de modo distante do caráter problematizador tipicamente europeu.
e) Sentimental, porque não apresenta, de fato, aspectos da realidade ou da história, enfocando sobretudo os sentimentos e as reações dos sujeitos diante de acontecimentos.

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Questões resolvidas

Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
a) As origens africanas não poderiam ser trazidas para a superfície do plano de expressão, visto que se trataria de uma ascendência alheia aos princípios basilares da poesia.

Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
b) Luiz Gama defende um lugar de fala que se alia aos lugares de fala hegemônicos, de modo a imitar, sem questionamentos, os princípios da poesia herdada do Ocidente.

Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de Luiz Gama, pode-se inferir que:
c) O texto poético constitui-se como uma voz de resistência à dominação, visto que o eu poético busca uma representação literária que dialoga com as heranças africanas.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
a) À subalternidade de negros e mulatos, que era questionada pelo eu poemático, para quem a representação satírica era libertadora.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
c) À cor “malhada” ou mestiça do ponto de vista étnico, de modo que a mistura dos povos se liga ao universo de roubo e apropriação.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
d) Ao ato que oferece apenas ensejo para condenação dos costumes, dizendo respeito exclusivamente ao modo como animais são representados.

Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam:
e) À sátira, que não permite antever traços individualizadores e plásticos, caracterizados pela estereotipia e pelo absurdo.

Diante disso, marque a alternativa que apresenta os principais elementos românticos presentes no poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias.
a) A natureza oferece o panorama para o encontro e a conciliação final entre história e poesia.

Como base na reflexão crítica de Elya S. R. Pereira, é possível concluir que o romantismo brasileiro pode ser avaliado do seguinte modo:
a) Pessimista, pois sempre enfatiza o lado negativo da experiência, a sordidez das relações, a falta de sentido na vida excessivamente voltada para as coisas mundanas.
b) Revolucionário, uma vez que se propunha a examinar as bases da sociedade para transformá-la, buscando a igualdade entre os cidadãos, inclusive de origem africana.
c) Problematizador, na medida em que coloca em questão as bases da sociedade burguesa, seguindo, sem grandes alterações, as premissas do romance europeu.
d) Mitificador, visto que procurava reforçar os elementos naturais e primitivos da nova terra, de modo distante do caráter problematizador tipicamente europeu.
e) Sentimental, porque não apresenta, de fato, aspectos da realidade ou da história, enfocando sobretudo os sentimentos e as reações dos sujeitos diante de acontecimentos.

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25/09/22, 21:05 Ilumno
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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Duque de Caxias / POLO DUQUE DE CAXIAS - RJ 
Acadêmico: EAD-IL80071-20214A
Aluno: GUILHERME MANSANO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20201300154 
Data: 25 de Novembro de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 9,50/10,00
1  Código: 33361 - Enunciado: Lá vai verso!Quero também ser poeta,Bem pouco, ou nada me
importaSe a minha veia é discretaSe a via que sigo é torta (F. X. de Novais) Alta noite, sentindo o
meu bestunto 
Pejado, qual vulcão de flama ardente, 
Leve pluma empunhei, incontinente 
O fio das idéias fui traçando. 
As Ninfas invoquei para que vissem 
Do meu estro voraz o ardimento; 
E depois, revoando ao firmamento, 
Fossem do Vate o nome apregoando. 
Oh! Musa da Guiné, cor de azeviche, 
Estátua de granito denegrido, 
Ante quem o Leão se põe rendido, 
Despido do furor de atroz braveza; 
Empresta-me o cabaço d'urucungo, 
Ensina-me a brandir tua marimba, 
Inspira-me a ciência da candimba, 
As vias me conduz d'alta grandeza. [...]”. (SILVA, J. R. da. Luiz Gama e suas poesias satíricas. 2. ed.
Rio de Janeiro: Cátedra; Brasília: INL, 1981. p. 110-112. Disponível em:
<http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-autores/648-luiz-gama-la-vai-verso>.
Acesso em :15 jan. 2019.) Com base na leitura das primeiras estrofes do poema Lá vai verso!, de
Luiz Gama, pode-se inferir que: 
 a) As origens africanas não poderiam ser trazidas para a superfície do plano de expressão,
visto que se trataria de uma ascendência alheia aos princípios basilares da poesia.
 b) Luiz Gama defende um lugar de fala que se alia aos lugares de fala hegemônicos, de
modo a imitar, sem questionamentos, os princípios da poesia herdada do Ocidente.
 c) O texto poético constitui-se como uma voz de resistência à dominação, visto que o eu
poético busca uma representação literária que dialoga com as heranças africanas.
 d) O poema defende que, para ser reconhecido, seu autor deve seguir os princípios da
poesia neoclássica de origem ocidental, com fervor e compromisso.
 e) O poeta não apresenta qualquer originalidade do ponto de vista formal e de conteúdo,
pois a poesia colonial já defendia a originalidade da expressão lírica de origem afro-brasileira.
Alternativa marcada:
c) O texto poético constitui-se como uma voz de resistência à dominação, visto que o eu poético
busca uma representação literária que dialoga com as heranças africanas.
Justificativa: Resposta correta: O texto poético constitui-se como uma voz de resistência à
dominação, visto que o eu poético busca uma representação literária que dialoga com as
heranças africanas.O poema busca apresentar elementos da cultural afro-brasileira, permitindo
o diálogo entre África, Brasil e Ocidente. Distratores:O poeta não apresenta qualquer
originalidade do ponto de vista formal e de conteúdo, pois a poesia colonial já defendia a
originalidade da expressão lírica de origem afro-brasileira. Errada, pois a poesia colonial, muito
ligada ao legado português, não apresentava diálogo com a herança afro-brasileira.O poema
defende que, para ser reconhecido, seu autor deve seguir os princípios da poesia neoclássica de
1,00/ 1,00
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origem ocidental, com fervor e compromisso. Errada, pois o poema, de linhagem romântica, não
coloca a importância de se ligar aos princípios da poesia neoclássica.As origens africanas não
poderiam ser trazidas para a superfície do plano de expressão, visto que se trataria de uma
ascendência alheia aos princípios basilares da poesia. Errada, pois as origens africanas são
apresentadas de fato, como percebemos por meio do léxico das línguas africanas.Luiz Gama
defende um lugar de fala que se alia aos lugares de fala hegemônicos, de modo a imitar, sem
questionamentos, os princípios da poesia herdada do Ocidente. Errada, pois Luiz Gama coloca-se
como alguém que não repete os mecanismos da poesia ocidental, mas os recria.
2  Código: 33336 - Enunciado: “[...] O olhar romântico cobriu-a de nobreza, de virtudes brancas e
aristocráticas, que pertenciam a outro imaginário. Mas a força do símbolo não conhece limites.
Definida por Silviano Santiago como ʻo coração indômito de Pindorama ,̓ a índia sacrificada não
deixa de ser também um protesto contra a marcha predatória da civilização ocidental.
[...]”(MARQUES, I. O rastro do caracol: o dilema da identidade em Bernardo Carvalho. Teresa
revista de Literatura Brasileira [10, 11], São Paulo, p. 239-240, 2010. Disponível em:
<www.revistas.usp.br/teresa/article/download/>. Acesso em: 25 dez. 2018.) José de Alencar,
apesar de seu conservadorismo do ponto de vista político, construiu literariamente personagens
complexos, que viriam a se tornar paradigmáticos de vertentes estéticas da Literatura Brasileira,
abertas à análise crítica e à reflexão.Nesse sentido, a apreciação acima, sobre uma importante
protagonista, de autoria do crítico literário e professor universitário Ivan Marques, corresponde à
seguinte obra do escritor romântico: 
 a) Senhora (1875).
 b) Iracema (1865).
 c) Lucíola (1862).
 d) Encarnação (1893).
 e) A viuvinha (1857).
Alternativa marcada:
b) Iracema (1865).
Justificativa: Resposta correta: Iracema (1865).O excerto, de autoria de Ivan Marques, identifica
bem alguns elementos fundamentais da obra Iracema, de José de Alencar, como o fato de se
tratar de uma indígena sacrificada diante do avanço da civilização, situando o embate entre o
elemento autóctone e elemento português ou europeu. Distratores:A viuvinha (1857). Errada,
pois o romance A viuvinha narra a história de Carolina e Jorge, ou Carlos, burgueses que vivem
no meio urbano.Encarnação (1893). Errada, pois trata-se de um romance ambientado em centro
urbano, discutindo valores partilhados pela família burguesa.Lucíola (1862). Errada, pois Lucíola,
de final trágico, conta a história de uma “cortesã” endinheirada, bela e psicologicamente
complexa. Senhora (1875). Errada, pois enfoca a trajetória de Aurélia, mulher independente,
educada, rica, bonita e altiva.
0,50/ 0,50
3  Código: 33330 - Enunciado: [...] Meu amo é um alfaiate 
Gerado sobre um telhado, 
Na maior força do inverno 
Alcoviteiro dos gatos. 
É pardo rajado em preto, 
Ou preto embutido em pardo, 
Malhado, ou já malhadiço 
Do tempo em que fora escravo: 
Tão caçador das ourelas, 
Tão meador dos retalhos, 
Que com onças de retrós 
Brinca qual gato com ratos. 
1,00/ 1,00
25/09/22, 21:05 Ilumno
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E porque eu com dous fios 
joguei o sapateado, 
Houve de haver por tão pouco 
uma de todos os diabos. 
Estrugiu-me a puros gritos, 
E plantou-me no pedrado, 
de pelo cabo é cão, 
e eu fiquei gato por cabo. [...] (Romance, de Gregório de Matos. In: HANSEN, J. A.; MOREIRA,
Marcelo (Org.) Gregório de Matos: Poemas atribuídos - Códice Asensio-Cunha. v. 3. Belo
Horizonte: Autêntica, 2013. p. 106.) O poema atribuído a Gregório de Matos satiriza ladrões da
colônia, figurativizados como “gatos”. Diante disso, pode-se inferir, pela leitura de um trecho do
poema longo, que “malhado” e “malhadiço” se conectam: 
 a) À subalternidade de negros e mulatos, que era questionada pelo eu poemático, para
quem a representação satírica era libertadora.
 b) Ao conteúdo política, social e moralmente condenável segundo a perspectiva da época,
que reconhecia a igualdade entre os povos.
 c) À cor “malhada” ou mestiça do ponto de vista étnico, de modo que a mistura dos povos se
liga ao universo de roubo e apropriação.
 d) Ao ato que oferece apenas ensejo para condenação dos costumes, dizendo respeito
exclusivamente ao modo como animais são representados.
 e) À sátira,que não permite antever traços individualizadores e plásticos, caracterizados
pela estereotipia e pelo absurdo.
Alternativa marcada:
c) À cor “malhada” ou mestiça do ponto de vista étnico, de modo que a mistura dos povos se liga
ao universo de roubo e apropriação.
Justificativa: Resposta correta: À cor “malhada” ou mestiça do ponto de vista étnico, de modo
que a mistura dos povos se liga ao universo de roubo e apropriação.A sátira atribuída a Gregório
de Matos reforça os padrões dominantes da época, de modo que os padrões morais se ligam ao
universo das hierarquias em que os mestiços ou os mulatos eram seres
inferiorizados. Distratores:Ao ato que oferece apenas ensejo para condenação dos costumes,
dizendo respeito exclusivamente ao modo como animais são representados. Errada, pois o texto
não pode ser caracterizado apenas como uma espécie de fábula, em que animais são os
principais personagens; ali se aponta para questões sociais da colônia.À sátira, que não permite
antever traços individualizadores e plásticos, caracterizados pela estereotipia e pelo absurdo.
Errada, pois a sátira atribuída a Gregório de Matos permite, sim, antever traços individualizantes
e plásticos, ao mesmo tempo em que reforça estereótipos do universo mestiço.À subalternidade
de negros e mulatos, que era questionada pelo eu poemático, para quem a representação satírica
era libertadora. Errada, pois o eu poemático não condena a visão da subalternidade de negros e
mulatos; pelo contrário, reforça suas hierarquias e os estereótipos.Ao conteúdo política, social e
moralmente condenável segundo a perspectiva da época, que reconhecia a igualdade entre os
povos. Errada, pois o conteúdo que era criticado do ponto social, político e moral não partia do
princípio que os povos eram iguais, mas, sim, diferentes.
4  Código: 32917 - Enunciado: Canção do exílio Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As
aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm
mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à
noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá. Minha terra tem
primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar - sozinho, à noite,Mais prazer encontro eu
lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,Sem que volte
para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as
palmeiras,Onde canta o Sabiá. (DIAS, G. Canção do exílio. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca
Nacional, s.d. Disponível em:
0,00/ 0,50
25/09/22, 21:05 Ilumno
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<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?
select_action=&co_obra=2112>. Acesso em: 18 out. 2018.) Diante disso, marque a alternativa que
apresenta os principais elementos românticos presentes no poema Canção do exílio, de
Gonçalves Dias.
 a) A natureza oferece o panorama para o encontro e a conciliação final entre história e
poesia.
 b) O afastamento radical aparece como solução para o sofrimento e a desventura causados
pelo exílio.
 c) Ecos e assonância representam literariamente o canto do “sabiá”, metáfora do
abolicionismo.
 d) Há tratamento irônico distanciado do tema, como percebemos pelas negativas da última
estrofe.
 e) A canção aborda a diferença entre o subjetivo e o objetivo, a perspectiva nacional e
estrangeira.
Alternativa marcada:
a) A natureza oferece o panorama para o encontro e a conciliação final entre história e poesia.
Justificativa: Resposta correta: A canção aborda a diferença entre o subjetivo e o objetivo, a
perspectiva nacional e estrangeira.A canção aborda a diferença entre o subjetivo e o objetivo, a
perspectiva nacional e a estrangeira.Segundo Rouanet (1999, p. 22-23), o poema “proclama a
diferença entre o eu e o outro, o nacional e o estrangeiro – a polaridade norteadora da
construção de identidade (nacionalidade) no romantismo – que, além de serem reproduzidos
por vários outros poetas românticos, acabaram se institucionalizando de vez na letra do Hino
Nacional (apud FARIA, A. C. de. A fabricação do imortal: Gonçalves Dias e o mito de fundação da
identidade brasileira. Anais do XVI Encontro Regional de História da Anpuh-Rio: Saberes e
práticas científicas, XVI Encontro Regional de História, RJ, 28 jun. a 1º. ago. 2014. Disponível em:
<http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400533667_ARQUIVO_Afabricacaodoimortal-
textoAndreaANPUH2014.pdf>. Acesso em: 18 out. 2018). Distratores:O afastamento radical
aparece como solução para o sofrimento e a desventura causados pelo exílio. Incorreta, pois
a canção do exílio aborda o afastamento entre o elemento subjetivo e o elemento objetivo, ou
entre o nacional e o estrangeiro. Não há, portanto, solução ou encontro, mas lamento pela
distância e pela ausência do nacional, que realça o aspecto formativo.Há tratamento irônico
distanciado do tema, como percebemos pelas negativas da última estrofe. Incorreta, pois não há
ironia e distanciamento no poema de Gonçalves Dias; de outro modo, o lamento pela distância
física aproxima aquilo que se ausenta, ou seja, a nação que lhe teria oferecido seus “prazeres”,
seus “primores ,̓ ou que dá morada à sua construção identitária.A natureza oferece o panorama
para o encontro e a conciliação final entre história e poesia. Incorreta, pois o poema não dá
anteparo para um encontro ou conciliação entre história e poesia; de outro modo, ressalta a
diferença, o afastamento entre tais elementos. A poesia narra a ausência física da nação,
realçando também as características eufóricas das terras brasileiras.Ecos e assonância
representam literariamente o canto do “sabiá”, metáfora do abolicionismo. Incorreta, pois, de
fato, há muitos procedimentos literários no nível fônico do poema, como rimas, ecos e
assonâncias; entretanto, não há qualquer perspectiva abolicionista presente nesse poema,
embora os brasileiros já começassem a questionar as bases do trabalho escravo.
5  Código: 33107 - Enunciado: "A mensagem cristã de base, pela qual todos os homens são
chamados filhos do mesmo Deus, logo, irmãos, contraria, em tese, as pseudo-razões do
particularismo colonial: este fabrica uma linguagem utilitária, fatalista, no limite racista, cujos
argumentos interesseiros calcam o discurso do opressor. Ou seja, as razões orgânicas da
conquista, que, com poucas variantes, se reproporia em escala até a última fase do imperialismo
colonial a partir dos fins do século XIX."(BOSI, A. Dialética da colonização. 3. ed. São Paulo:
1,50/ 1,50
25/09/22, 21:05 Ilumno
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Companhia das Letras, 1992, p. 36.) Com base na afirmação acima sobre a sermonística do Padre
Antônio Vieira, realizada por Alfredo Bosi, pode-se generalizar como fundamento da Literatura
Brasileira no século XVII:
 a) Povos, línguas e culturas não são representados na literatura do período, embora
houvesse um conjunto epistolar fortemente ancorado na realidade da colônia.
 b) A existência de uma pedagogia relacionada à cristianização, orientando as práticas
sociais de modo a organizar a sociabilidade dos povos indígenas para a empresa colonial.
 c) Indígenas e afrodescendentes eram representados de modo semelhante, com destaque
para posição de questionamento das estruturas coloniais.
 d) As narrativas simbólicas apresentavam autonomia completa com relação à função
econômica dos nativos, visto que eles tinham uma sociedade própria.
 e) Os escravizados eram estimulados a se rebelarem contra a estrutura colonial, a ponto de
vislumbrarem a possibilidade de abolição da escravatura nos seiscentos.
Alternativa marcada:
b) A existência de uma pedagogia relacionada à cristianização, orientando as práticas sociais de
modo a organizar a sociabilidade dos povos indígenas para a empresa colonial.
Justificativa:Resposta correta: A existência de uma pedagogia relacionada à cristianização,
orientando as práticas sociais de modo a organizar a sociabilidade dos povos indígenas para a
empresa colonial.O termo “pedagogia religiosa” é empregado por estudiosos da Literatura
Colonial para compreender aspectos da tessitura literária do período, articulando pedagogia e
conversão religiosa. Distratores:Os escravizados eram estimulados a se rebelarem contra a
estrutura colonial, a ponto de vislumbrarem a possibilidade de abolição da escravatura nos
seiscentos. Incorreta, pois a escravidão colonial, quando trabalhada literariamente, visava
sobretudo à integração do elemento autóctone ou afrodescendente aos desígnios da empresa
colonial.As narrativas simbólicas apresentavam autonomia completa com relação à função
econômica dos nativos, visto que eles tinham uma sociedade própria. Incorreta, pois as
narrativas simbólicas, como peças ou sermões, procuravam efetuar uma espécie de tradução
intercultural, com objetivo de integrar os excluídos como elemento produtivo.Indígenas e
afrodescendentes eram representados de modo semelhante, com destaque para posição de
questionamento das estruturas coloniais. Incorreta, pois não havia uma similaridade, muito
menos questionamento; os indígenas eram vistos como passíveis de conversão, ao passado que
africanos deveriam contribuir para o sistema produtivo.Povos, línguas e culturas não são
representados na literatura do período, embora houvesse um conjunto epistolar fortemente
ancorado na realidade da colônia. Incorreta, pois povos, línguas e culturas eram representados
em peças teatrais e em sermões, ao menos de modo indireto. Destaque para o período deve-se
dar aos sermões de Padre Antônio Vieira.
6  Código: 33337 - Enunciado: “[...] O apego à natureza pregado por Denis representa,
aparentemente, o mesmo programa dos românticos europeus. Contudo, como observou Costa
Lima, enquanto lá o voltar-se para a natureza significava um ato de auto-reflexão e de rebeldia
contra a sociedade instituída, um gesto de libertação diante das formas alienantes da vida
burguesa, no Brasil, esse culto à natureza não poderia ter o mesmo sentido: sem a luta contra a
sociedade instituída, o próprio contato com a natureza teria de assumir outro rumo, não o de
estimular a auto-reflexão, mas o de desenvolver o êxtase ante sua selvagem maravilha. Essa
mudança equivaleria a uma passagem do sentimento de infelicidade dos românticos europeus,
ao sentimentalismo nos trópicos.”(PEREIRA, E. S. Ribeiro. Um fabulador da nacionalidade: José
de Alencar. Sitientibus, Feira de Santana, n. 14, p. 8, 1996. Disponível em:
<http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/14/um_fabulador_da_nacionalidade_jose_de_alencar.pdf
>. Acesso em: 15 dez. 2018.) Como base na reflexão crítica de Elya S. R. Pereira, é possível concluir
que o romantismo brasileiro pode ser avaliado do seguinte modo:
 a) Pessimista, pois sempre enfatiza o lado negativo da experiência, a sordidez das relações,
a falta de sentido na vida excessivamente voltada para as coisas mundanas.
1,50/ 1,50
25/09/22, 21:05 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6750914/9b933bb0-59ae-11ea-a2a1-0242ac110039/ 6/8
 b) Revolucionário, uma vez que se propunha a examinar as bases da sociedade para
transformá-la, buscando a igualdade entre os cidadãos, inclusive de origem africana.
 c) Problematizador, na medida em que coloca em questão as bases da sociedade burguesa,
seguindo, sem grandes alterações, as premissas do romance europeu.
 d) Mitificador, visto que procurava reforçar os elementos naturais e primitivos da nova terra,
de modo distante do caráter problematizador tipicamente europeu.
 e) Sentimental, porque não apresenta, de fato, aspectos da realidade ou da história,
enfocando sobretudo os sentimentos e as reações dos sujeitos diante de acontecimentos.
Alternativa marcada:
d) Mitificador, visto que procurava reforçar os elementos naturais e primitivos da nova terra, de
modo distante do caráter problematizador tipicamente europeu.
Justificativa: Resposta correta:Mitificador, visto que procurava reforçar os elementos naturais e
primitivos da nova terra, de modo distante do caráter problematizador tipicamente
europeu. A autora em questão defende que os românticos brasileiros ainda estavam sob a égide
do ethos colonial, de modo que houve um pendor para mitificação da realidade
americana. Distratores:Problematizador, na medida em que coloca em questão as bases da
sociedade burguesa, seguindo, sem grandes alterações, as premissas do romance europeu.
Errada, pois o excerto destaca que não há uma ênfase na problematização; ainda, está em um
contexto em que defende a diferença com relação ao romantismo europeu, de fato
problematizador.Pessimista, pois sempre enfatiza o lado negativo da experiência, a sordidez das
relações, a falta de sentido na vida excessivamente voltada para as coisas mundanas. Errada,
pois o excerto não aponta para pessimismo, mas para como as narrativas desenvolvidas no
trópico, especificamente no Brasil, tendem a enaltecer as belezas e as características positivas da
nova terra.Sentimental, porque não apresenta, de fato, aspectos da realidade ou da história,
enfocando sobretudo os sentimentos e as reações dos sujeitos diante de acontecimentos. Errada,
pois os sentimentos estão presentes no romantismo, mas também há atenção à realidade social
ou à história; a relação entre mito e história é estudada pela autora no texto
supracitado.Revolucionário, uma vez que se propunha a examinar as bases da sociedade para
transformá-la, buscando a igualdade entre os cidadãos, inclusive de origem africana. Errada,
pois o romantismo brasileiro nunca foi revolucionário; excessivamente vinculado aos desígnios
da elite escravocrata, pouco contribuiu para colocar-se como questionador ou transformador.
7  Código: 33313 - Enunciado: “O período orgânico desta literatura conta já três fases.A primitiva,
que se pode chamar aborígene, são as lendas e mitos da terra selvagem e conquistada; são as
tradições que embalam a infância do povo, e ele escutava como o filho a quem a mãe acalenta no
berço com as canções da pátria, que abandonou. [...]O segundo período é histórico: representa o
consórcio do povo invasor com a terra americana, que ele recebia a cultura, e lhe retribuía nos
eflúvios de sua natureza virgem e nas reverberações de um solo esplêndido. [...]A terceira fase, a
infância de nossa literatura, começada com a independência política, ainda não terminou; espera
escritores que lhe deem os últimos traços e formem o verdadeiro gosto nacional, fazendo calar as
pretensões hoje tão acesas, de nos recolonizarem pela alma e pelo coração, já que não o podem
pelo braço.”(ALENCAR, J. Benção Paterna. In: _____. Sonhos dʼOuro. Romance Brasileiro. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1951. Disponível em:
<http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/sonhosdoro.html>. Acesso em: 12 out. 2018.) Com base no
excerto acima do prefácio intitulado “Benção Paterna”, presente no romance Sonhos d'Ouro, de
José de Alencar, descreva uma vertente da forma literária “romance” explorada conscientemente
pelo escritor. Em sua resposta, explique as linhas gerais da vertente escolhida e ofereça exemplo
de, ao menos, uma obra literária de autoria de Alencar, mencionando algumas de suas
características críticas. Você deverá escolher uma das seguintes vertentes atribuídas pela crítica a
José de Alencar: Romance de formação da nacionalidade (exemplos oferecidos por Alencar em
“Benção Paterna”: Iracema). Romance histórico (exemplos oferecidos pelo escritor no ensaio
citado: Guarani e Minas de Prata). Romance regionalista (exemplos oferecidos pelo romancista
em seu referido texto: Tronco do Ipê, Til e Gaúcho).
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25/09/22, 21:05 Ilumno
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Resposta:
Iracema é uma obra que conta a história de um romance entre uma mulher indígena e um
colonizadorportuguês durante o processo de colonização. Sabemos que esse tipo de romance é
algo relativamente difícil de ocorrer visto que é uma paixão entre um oprimido e um opressor. De
qualquer maneira, a relação estabelecida nesta obra mostra como a formação da nacionalidade
da quele povo que alí habita foi modificada durante esse processo. Além disso, percebe-se a
hipocrisia da burguesia europeia perante à cultura dos indígenas. É um texto orientado à
formação de uma tradição cultural brasileira e que faz seus leitores repensarem os processos de
colonização e dominação aqui ocorridos.
Justificativa: Expectativa de resposta:O romancista José de Alencar (1829-1877) é considerado
um dos principais escritores brasileiros de todos os tempos. O romance Sonhos dʼOuro (1872, ed.
B. L. Garnier) apresenta, desde sua primeira edição, a introdução crítica intitulada “Benção
Paterna”, em que José de Alencar tece reflexões sobre sua obra com base em considerações
segundo gênero e assunto. Em Iracema, o autor enfoca a formação do Brasil com base na união
do branco português e do indígena autóctone. Pode-se fazer um paralelo entre a formação da
nacionalidade e a vertente do indianismo, com base no qual se citam: Guarani (1857), Iracema
(1865) e Ubirajara (1874).Também há o “romance histórico”, que se refere a grandes eventos
históricos e transformações sociais passadas no Brasil, sendo Minas de Prata um dos maiores
exemplos.Depois, há o regionalismo, de linhas críticas, que perpassa diferentes localidades
brasileiras, como o que ocorre em O Sertanejo e Gaúcho. Será importante que o aluno escolha ao
menos uma obra de Alencar, a ser relacionada a seu projeto de construção de grandes vertentes
literárias. Depois, o aluno deve mencionar características da escrita, da construção dos
personagens, da construção dos cenários etc. presentes no romance que reforçam seu
alinhamento a uma ou outra vertente.
8  Código: 37082 - Enunciado: “O Novo Mundo não poderá passar sem tradições respeitáveis;
dentro de alguns séculos, a época presente, na qual se fundou a sua independência, nele
despertará nobres e comovedoras evocações. A sua idade das fábulas misteriosas e poéticas
serão os séculos em que viveram os povos que exterminamos e que nos surpreendem por sua
coragem, e que retemperaram talvez as nações saídas do Velho Mundo: a recordação de sua
grandeza selvagem cumulará a alma de orgulho, suas crenças religiosas animarão os desertos; os
cantos poéticos, conservados por algumas nações, embelezarão as florestas. O maravilhoso, tão
necessário à poesia, encontrar-se-á nos antigos costumes desses povos, como na força
incompreensível de uma natureza constantemente mutável em seus fenômenos [...]. Seus
combates, seus sacrifícios, nossas conquistas, tudo apresenta aspecto esplendoroso.”(Fonte:
DENIS, F. Considerações sobre o caráter que a poesia deve assumir no novo mundo. In: DENIS, F.
Resumo da história literária do Brasil. Tradução e notas de Guilhermino César. Porto Alegre: Lima,
1968. p. 29-39. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cdrom/denis/denis.pdf. Acesso em: 2 dez.
2018.) Com base no excerto apresentado, de Ferdinand Denis, seria possível concluir que a
literatura brasileira do Romantismo modernizou-se compartilhando exclusivamente valores
europeus vigentes à época, sem considerar as formas e os sentidos presentes nos trópicos?
Justifique sua resposta.
Resposta:
A literatura do Romantismo não se modernizou compratilhando exclusivamente valores
europeus vigentes à época.O livro O Resumo da História Literária do Brasil do autor Ferdinand
Denis abordava justamente a necessidade de se produzir uma literatura brasileira. O povo
brasileiro precisava obter sua independência cultural e Denis reafirmava isso dizendo que se fazia
necessário ter uma "voz própria". Isso fez com que cada vez mais autores brasileiros
incorporassem aspectos da identidade brasileira em suas obras.
Justificativa: Expectativa de resposta:Não. O livro de Ferdinand Denis (1798-1890), publicado em
1826 sob o título O Resumo da História Literária do Brasil, é considerado um dos principais textos
do século XIX que procuram defender a importância de se constituir ou fundar uma literatura
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nacional brasileira. Embora em diálogo com os valores e as formas europeias, Denis defendia a
necessidade de se encontrar uma “voz própria”, que traduzisse o esplendor da nova nação.
Segundo Maria Helena Rouanet: “Ora, através da associação com a proposta programática de
Victor Hugo (1827) ou da simples menção à palavra 'manifesto', esta obra de Ferdinand Denis fica
devidamente instalada na linha de frente daqueles que teriam trabalhado no sentido de
construir uma realidade que, daí por diante, passou a ser designada como a Literatura
Brasileira.”(Fonte: Cf. Comentários de Maria Helena Rouanet à edição: DENIS, F. Considerações
sobre o caráter que a poesia deve assumir no novo mundo. In: DENIS, F. Resumo da história
literária do Brasil. Tradução e notas de Guilhermino César. Porto Alegre: Lima, 1968. p. 29-39.
Comentários disponíveis em: http://www.ufrgs.br/cdrom/denis/comentarios.htm. Acesso em: 2
dez. 2018.)

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