Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal da Bahia HIDROLOGIA Processos/variáveis do ciclo hidrológico Precipitação Professor: Lafayette Dantas da Luz (Tucci, Cap. 5) Ciclo Hidrológico Componentes do Ciclo Hidrológico processos ou variáveis Precipitação Interceptação Evaporação Transpiração Evapotranspiração Infiltração Percolação Escoamento superficial Escoamento de base Escoamento subterrâneo DADO HIDROLÓGICO COLETA DISPONIBILIZAÇÃO NOS HORÁRIOS E PERIODICIDADE ESTABELECIDAS ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA ANÁLISE/ PREVISÃO DE CHUVAS e/ou VAZÕES/ SIMULAÇÕES/ OPERAÇÕES ESPECIAIS TOMADA DE DECISÕES MECANISMOS DE FORMAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES Diferentes escalas de abordagem • Processo de MICROESCALA → formação das gotículas • Processos de MACROESCALA → condições atmosféricas que propiciem a formação de precipitação (processos atmosféricos) Vendo com maiores detalhes: PRECIPITAÇÃO • Diversas formas: chuva, neve, granizo e orvalho. • Os problemas relacionados com a hidrologia são, em geral, consequência de chuvas de grande intensidade ou volume, ou da ausência de chuva em longos períodos de estiagem. FORMAS DE PRECIPITAÇÃO • Chuvisco (neblina ou garoa) • Chuva • Neve • Saraiva • Granizo • Orvalho • Geada CLASSIFICAÇÕES DAS CHUVAS Conforme o mecanismo pelo qual se produz a ascenção do ar úmido, as precipitações podem ser classificadas em: • Convectivas • Orográficas • Frontais ou ciclônicas Frontais ou ciclônicas CLASSIFICAÇÕES DAS CHUVAS Frontais ou ciclônicas CLASSIFICAÇÕES DAS CHUVAS Quais suas características? Orográfica CLASSIFICAÇÕES DAS CHUVAS Quais suas características? Convectiva CLASSIFICAÇÕES DAS CHUVAS Quais suas características? GRANDEZAS QUE CARACTERIZAM A PRECIPITAÇÃO • Altura pluviométrica (h): é a espessura média da lâmina de água precipitada.(mm) • Duração (TD): é o período de tempo durante o qual a precipitação ocorre. (minutos, horas) • Intensidade ( i ): é a precipitação por unidade de tempo, obtida com a relação i = h/TD (mm/h ou mm/min) E por acumulação obtém-se os totais... Medidas discretas: PLUVIÔMETRO Mede os totais de precipitações diárias ...mensais ...anuais ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS PLUVIÔMETROS CONVENCIONAIS 01440009 (Importado, Consistido, 01/1963 - 12/1999) 1963 - 1999 31/12/199931/12/199701/01/199601/01/199402/01/199202/01/199003/01/198803/01/198604/01/198404/01/198205/01/198005/01/197806/01/197606/01/197407/01/197207/01/197008/01/196808/01/196609/01/1964 C h u v a ( m m ) 114.0 109.0 104.0 99.0 94.0 89.0 84.0 79.0 74.0 69.0 64.0 59.0 54.0 49.0 44.0 39.0 34.0 29.0 24.0 19.0 14.0 9.0 4.0 Posto Lucaia, Planalto, Ba - 1964/1999 Totais diários de precipitação (mm) REPRESENTAÇÃO TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES Dados de totais diários – Período: 01/1963 a 12/1999 – Estação 01440009 Banco nacional de dados hidrológicos: www.ana.gov.br → Hidroweb Totais de precipitação (mm) Banco nacional de dados hidrológicos: www.ana.gov.br Que tipos de dados de chuva são esses? De onde vêm, ou resultam? Que tipo de séries temporais daí são obtidas? REPRESENTAÇÃO TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES Dados de totais mensais médios REPRESENTAÇÃO TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES Dados de totais mensais médios 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ m m Índices pluviométricos em 2005. (Fonte: SRH, 2005). 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ m m Índices pluviométricos em 2006. (Fonte: SRH, 2006). Medidas contínuas: PLUVIÓGRAFO Esquema de funcionamento ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS PLUVIÓGRAFOS DIGITAL AUTOMÁTICO e CONVENCIONAL/mecânico Registrador padrão para pluviógrafo – com evento registradoMedidas contínuas: pluviograma Variação espacial da precipitação Como representar de “uma só vez” os dados que apresentam esta variabilidade escpacial? Representação espacial da precipitação MAPA DE ISOIETAS DE UMA ÁREA Representação espacial da precipitação MAPA DE ISOIETAS DE UMA REGIÃO ou BACIA Representação espacial da precipitação MAPA DE ISOIETAS DE UMA REGIÃO ou BACIA Como se desenha, ou se obtém as isoietas? PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA BACIA (Nota: modelos distribuídos e modelos concentrados) MÉTODO ARITMÉTICO: consiste na média aritmética dos valores de precipitação medidos na área da bacia. Formula: Onde : h i = altura de precipitação de cada posto n = número de postos n h h n i = 1 Como expressar em um “único valor” para dada área os valores que variam espacialmente? MÉTODO DA ISOIETAS Sendo: hi e h i+1 = precipitação das duas isoietas sucessivas que delimitam a região; Ai = área de cada região limitada entre duas isoieta e/ou a linha que delimita à bacia. ( ) = i ii A hA h PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA BACIA Como expressar em um “único valor” para dada área os valores que variam espacialmente? Exemplo traçado Diagramas de Thiessen Exemplo traçado Diagramas de Thiessen Exemplo traçado Diagramas de Thiessen Exemplo traçado Diagramas de Thiessen Se as áreas forem como indicadas, quais serão os Coeficientes de Thiessen? (coeficiente de ponderação) E qual a precipitação média? A1 = 150 ha A2 = 250 ha A3 = 50 ha A4 = 35 ha A5 = 25 ha Representação espacial da precipitação DIAGRAMAS DE THIESSEN PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA BACIA onde: Ai = área do influência do posto i h i = precipitação observada no posto i AT = área total da bacia i = número de posto n = número de sub-áreas, ou polígonos ( ) T n i ii A hA h = = 1 Representação espacial da precipitação DIAGRAMAS DE THIESSEN PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA BACIA ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE DADOS DE CHUVA VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE •FALHAS ou •ERROS: • pontuais • sistemáticos ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE DADOS DE CHUVA Quais as possíveis causas de: •FALHAS •ERROS: • pontuais • sistemáticos GRANDEZAS QUE CARACTERIZAM A PRECIPITAÇÃO • Altura pluviométrica (h): é a espessura média da lâmina de água precipitada.(mm) • Duração (TD): é o período de tempo durante o qual a precipitação ocorre. (minutos, horas) • Intensidade ( i ): é a precipitação por unidade de tempo, obtida com a relação i = h/TD (mm/h ou mm/min) Ainda necessitamos de uma grandeza adicional: Frequência! FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÕES Período de tempo Precipitação No de ordem Precipitação ordenada descendente mente F = n.ordem/ (n+1) TR = 1/F 1 - F F[X>=x] F[X<=x] Ou: ordenando ascendentemente, obtém-se F[X<=x] Aplica-se para séries anuais (1 valor por ano) FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÕES A freqüência com que um evento de ordem m é igualado ou superado é igual: (Método Califórnia) (Método Kimbal) onde n é o número de anos de observação. n m F = 1+ = n m F FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÕES O que significa o “+1” do Método de Kimbal, diferentemente do Método Califórnia? Qual a intenção disso? PERÍODO OU TEMPO DE RETORNO É definido como sendo o período de tempo médio (medido em anos) em que um determinado evento é igualado ou superado pelo menos uma vez. similar a F TR 1 = ][ 1 xXF TR = = Exemplo - Frequência de chuvas anuais Fazer a análise de frequência da série de Totais Anuais abaixo Dados de precipitação da estação pluviométrica Corte Grande, Esplanada, Ba Ano Total anual de precipitação (mm) Máxima total diário de precipitação (mm) 1972 1425.9 80.3 73 1559.9 58.4 74 1947.1 55.4 75 2400.6 105.2 76 1472.9 64.4 77 1854.7 63.2 78 1504.5 57.8 79 907.3 73.4 80 1052.0 54.8 81 1043.6 66.4 82 1160.0 76.6 83 1164.4 88.6 84 1595.1 97.2 85 2358.1 156.6 86 1918.8 133.6 87 1487.1 72.3 No de ordem m Precipitação ordenada descendente- mente F = n.ordem/ (n+1)TR = 1/F Período de tempo Intervalos de classe das precipitações No de eventos (frequência absoluta) Frequência relativa = No eventos / total eventos F = frequ. relativa acumulada TR = 1/F 1 - F 2500 – 2401 2400 – 2301 2300 – 2201 2200 – 2101 2100 – 2001 2000 – 1901 1900 – 1801 ... ~ P[X>=x] ~ P[X<=x] Aplica-se para séries mais extensas, mesmo anuais, ou valores mensais, diários ou outros FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÕES Exemplo - Frequência de chuvas anuais Fazer a análise de frequência da série de Totais Anuais abaixo considerando intervalos de classe Dados de precipitação da estação pluviométrica Corte Grande, Esplanada, Ba Ano Total anual de precipitação (mm) Máxima total diário de precipitação (mm) 1972 1425.9 80.3 73 1559.9 58.4 74 1947.1 55.4 75 2400.6 105.2 76 1472.9 64.4 77 1854.7 63.2 78 1504.5 57.8 79 907.3 73.4 80 1052.0 54.8 81 1043.6 66.4 82 1160.0 76.6 83 1164.4 88.6 84 1595.1 97.2 85 2358.1 156.6 86 1918.8 133.6 87 1487.1 72.3 Períod o de tempo Intervalos de classe das precipitações No de eventos (frequência absoluta) Frequência relativa = No eventos / total eventos F = frequ. relativa acumulada TR = 1/F Exemplo - Frequência de chuvas anuais Crie histogramas com as chuvas totais anuais e máximas diárias, apresentadas na tabela abaixo, e de suas frequências de ocorrência de maneira a visualizar o formato da distribuição das mesmas. Comente o formato obtido quanto a centralidade, assimetria, posição dos valores mais frequentes, etc. Dados de precipitação da estação pluviométrica Corte Grande, Esplanada, Ba Ano Total anual de precipitação (mm) Máxima total diário de precipitação (mm) 1972 1425.9 80.3 73 1559.9 58.4 74 1947.1 55.4 75 2400.6 105.2 76 1472.9 64.4 77 1854.7 63.2 78 1504.5 57.8 79 907.3 73.4 80 1052.0 54.8 81 1043.6 66.4 82 1160.0 76.6 83 1164.4 88.6 84 1595.1 97.2 85 2358.1 156.6 86 1918.8 133.6 87 1487.1 72.3 • Necessita revisão de funções de distribuição de probabilidade??? (ver slides à parte) Análise probabilística Exemplo: Distribuição Normal ou outra X função densidade de probabilidade f(X) = 1/2p . e-0,5.Z 2 x Área = P[X x] ou Função cumulativa de probabilidade F(X x) = - x 1/2p . e-0,5.t 2 dt P[X x] = 1 – P[X x] Fazendo-se a seguinte mudança de variáveis, tem-se a D. Normal na forma reduzida: ficando a FCP: XX z − = dtezF z t = − − 2 2 2 1 )( p Relembrando: Distribuição Normal Com variáveis reduzidas pode-se obter a FCP através de tabelas como a seguir... XX z − = Relembrando: Distribuição Normal Tabelas para obtenção da FCP ou P[Z z]: Relembrando: Distribuição Normal XX z − = D . N o r m a l o u L ei d e G a u ss z z Propriedades da Função Probabilidade Normal • Simetria. Pontos característicos: • - → F( - ) = 15,87% • → F() = 50% • + →F( + ) = 84,13% função densidade de probabilidade f(X) = 1/2p . e-0,5.Z 2 Propriedades da Função Probabilidade Normal − + F( - ) = 15,87% = P[X (-)] F( - ) = 50% = P[X ()] F( - ) = 84,13% = P[X (+)] Exemplo – Distribuição Normal Uma série de totais anuais de chuva de dado Posto Pluviométrico resulta em Pmédia = 1050 mm e S = 295 mm. a) Qual a precipitação que é igualada ou excedida com probabilidade de 25%, considerada a D. Normal como representativa daqueles dados. b) Qual a precipitação excedida com 75% de probabilidade? c) Qual a precipitação com probabilidade de não-excedência de 75%? d) Qual a probabilidade de não-excedência de total anual igual a 600 mm? (expectativa de seca) ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS COM DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS COM DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA Exemplo: Distribuição de Gumbel (para máximos) Também chamada de distribuição tipo I de Fisher-Tippett Características: a) Ilimitada apenas na direção positiva b) Parte superior da distribuição é exponencial Fç densidade de probabilidade: p(y) = . e{ - (y - ) - e [- (y - )] } Fç cumulativa de probabilidade: P(Y y) = e -e [- (y - )] Sendo y = . (x – ); y é a variável reduzida da Distr. de Gumbel. → parâmetro de escala → parâmetro de locação ANÁLISE PROBABILÍSTICA de EVENTOS EXTREMOS (máximos e mínimos) Exemplo: Distribuição de Gumbel (para máximos) E[Y] = + 0,577 / Var[Y] = 1,645 / 2 Assimetria[Y] = 1,1396... (constante) = 1,2826 / S = x – 0,451 . S Variável reduzida da D. de Gumbel: y = . (y – ) = -ln { -ln ( P[Yy] ) } ➔ y = + (-1/) . ln { -ln (P[Yy] ) } ANÁLISE PROBABILÍSTICA de EVENTOS EXTREMOS (máximos e mínimos) Exemplo: Distribuição de Gumbel (para máximos) E[Y] = + 0,577 / Var[Y] = 1,645 / 2 Assimetria[Y] = 1,1396... (constante) = 1,2826 / S = x – 0,451 . S Variável reduzida da D. de Gumbel: y = . (x – ) = -ln { -ln ( P[Xx] ) } ➔ x = + (-1/).ln {-ln (P[Xx] ) } = + (-1/).ln {-ln (1-P[X>x] ) } ANÁLISE PROBABILÍSTICA de EVENTOS EXTREMOS (máximos e mínimos) Ou ainda: x = + (-1/).ln {-ln (1-(1/TR) ) }, pois P[X>x] = 1/TR RElembrando...O conceito de PERÍODO ou TEMPO DE RETORNO É definido como sendo o período de tempo médio (em anos), no longo prazo, em que um determinado evento é igualado ou superado pelo menos uma vez. ou F T 1 = ][ 1 xXP T = = • Assuma o valor médio Pmáx = 118 mm e S = 22 mm, obtidos de uma série de máximos anuais de precipitação diária. (como é mesmo obtida essa série?) a) Qual a Pmáx com TR = 100 anos ? b) Qual a Pmáx com P[Pmáx pmáx] = 0,01% ? c) Qual o TR de Pmáx = 125 mm ? Exemplo – Distribuição de Gumbel Curvas probabilísticas de totais máximos diários de precipitação e detalhe – Dados conjuntos RELAÇÕES INTENSIDADE – DURAÇÃO – FREQUÊNCIA Em geral, são expressas por equações do tipo: Podendo ainda relacionar o valor de C com o período de retorno, da seguinte forma : c = K.Tm Substituindo o valor de C obtém-se: ( )nott c i − = i = intensidade t = duração to, C, n = parâmetros locais. ( )n m tt KT i 0− = EQUAÇÕES INTENSIDADE – DURAÇÃO – FREQUÊNCIA P/ CIDADES BRASILEIRAS São Paulo São Paulo Curitiba Rio de Janeiro Belo Horizonte Salvador 025,1 172,0 )22( 7,3462 + = t T i 0144,086,0 112,0 )15( 96,27 −+ = t t T i 74,0 15,0 )20( 1239 + = t T i 15,1 217,0 )26( 154,99 + = t T i 84,0 1,0 )20( 87,1447 + = t T i 743,0 163,0 )24( 16,2960 + = t T i td = 1 hora Tempo de duração de uma chuva → associado ao Tempo de Concentração da bacia EQUAÇÕES INTENSIDADE – DURAÇÃO – FREQUÊNCIA Intensidade Duração (hs, min) TR 100 anos TR 50 anos TR 25 anos TR 10 anos td Intensidade Duração (hs, min) TR 100 anos TR 50 anos TR 25 anos TR 10 anos I EQUAÇÕES INTENSIDADE – DURAÇÃO – FREQUÊNCIA E como o TR associa-se à dada obra ou a dado fenômeno de interesse? ou Com base em que pressupostos define-se um TR? EQUAÇÕES INTENSIDADE – DURAÇÃO – FREQUÊNCIA TR e risco Chuvas → Desagregação Tucci, pg. 208 Método da relação entre durações Rt1/t2 = intensidade duração t1 / intensidade duração t2 Rt1/t2 Extra 1 O inverso da probabilidade de ocorrência de um evento hidrológico qualquer é denominado em Hidrologia de período de retorno ou intervalo de recorrência. Assim se uma determinada grandeza hidrológica tem a probabilidade de ser igualada ou excedida igual a 5% (p = 0.05) seu período de retorno será: T = l/p = l/0.05 = 20 anos O período de retorno é expresso em anos. Assim se um evento hidrológico, como por exemplo, uma cheia, é igualada ou excedida em média a cada 20 anos terá um período de retorno T = 20 anos. Em outras palavras, diz-se que esta cheia tem 5% de probabilidade de ser igualada ou excedida em qualquer ano. TR e risco http://www.brasileirosnoexterior.com/?q=Hidrologiahttp://www.brasileirosnoexterior.com/?q=Intervalo_de_recorr%C3%AAncia Se uma obra hidráulica for projetada para durar somente 1 ano (uma ensecadeira por exemplo) o risco de que ela seja ultrapassada por uma cheia é igual à probabilidade desta cheia. Obras que devam durar vários anos, expõe-se todo ano a um risco igual à probabilidade de ocorrência de vazão de projeto. O risco de a obra falhar uma ou mais vezes ao longo da sua vida útil pode ser deduzido dos conceitos fundamentais da teoria das probabilidades e é igual a: onde: T é o período de retorno (ou tempo de recorrência) em anos, n é a vida útil da obra em anos, R é o risco permissível TR e risco R = 1 – (1 – 1/T) n EXEMPLO: Qual a probabilidade de uma chuva de 50 anos de recorrência ocorrer durante os primeiros 5 anos da construção de um dique de contenção de cheias? P (50;5) = 1 – (1 – 1/50)5 = 0,096 ou 9,6% TR e risco R = 1 – (1 – 1/T) n TR e risco Tucci, cap. 21 – Drenagem Urbana TR e risco TR e risco Extra 2 Chuvas → Desagregação Tucci, pg. 208 Chuvas → Desagregação Tucci, pg. 232 Tucci, pg. 220 Tucci, pg. 220 Extra 3 Chuvas → Desagregação Orrico Taborga, Práticas Hidrológicas, 197?. Chuvas → Desagregação Chuvas → Desagregação
Compartilhar