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7- Bruxismo do sono e vigília

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Ao longo do tempo as pessoas começaram a 
aumentar o ranger dos dentes por preocupação, 
principalmente por estresse. O bruxismo de 
vigília está muito mais relacionado a ansiedade e 
estresse do que o bruxismo noturno. 
A sintomatologia do bruxismo é a dor no 
musculo da face, além do desgaste nos dentes e 
ele procura o CD, as vezes o problema é 
neurológico (pacientes com parkison range 
muito os dentes), mas ele acaba repercutindo 
nos dentes e nos músculos da face. 
O que é bruxismo? 
Bruxismo, de uma forma geral (sono ou vigília) é 
uma atividade repetitiva da musculatura 
mastigatória, caracterizada por encostar, 
comprimir ou ranger os dentes ou empurrar a 
mandíbula, e pode ocorrer durante à noite ou 
durante o dia. 
Paciente que termina a reabilitação a prof coloca a placa 
estabilizadora, independente de ele ter bruxismo ou não, 
porque as vezes ele não é bruxista, mas pode ter um 
episódio e acabar perdendo algum dente da prótese (por 
exemplo), então indica a placa estabilizadora e avisa que se 
cair e ele não tiver usado você não se responsabiliza. 
Sinais clínicos: 
A sintomatologia é o que faz o paciente ir 
buscar tratamento. Mas os sinais clínicos nos 
mostram que o paciente faz o movimento de 
ranger os dentes. 
Primeira coisa que temos que avaliar: 
• Esse paciente tem estabilidade oclusal? 
o Tem dentes posteriores em 
contato? 
o O paciente mastiga com dente 
anterior, porque não tem dente 
posterior? Isso pode levar ao 
desgaste e não apenas o 
bruxismo 
o Temos que avaliar dentes e 
mucosa (se é muito fibromucosa, 
se tem recessão, se tem aspecto 
de casca de laranja) 
▪ Não é apenas olhar o 
paciente e falar que o 
paciente range dentes ou 
não 
 
A definição do bruxismo é ampla, cada expert 
muda alguma coisa, tem muitos artigos sobre 
bruxismo. 
Definições: 
• Classificação internacional de distúrbio do 
sono (ICSD-2/2005) 
o Desordem de movimento 
relacionado ao sono e definida 
como uma atividade oral, 
caracterizada por ranger e/ou 
 
 
apertar os dentes durante o sono, 
usualmente associada a um 
microespertar 
▪ Esse microespertar tem 
muitas consequencias 
• Diretrizes de dor orofacial (OFPG-4/2008) 
o O bruxismo é uma atividade 
parafuncional diurna ou noturna 
que inclui apertar, ranger ou 
apoiar os dentes 
• Glossário de termos protéticos (GTP-
9/2017) 
o O hábito oral que consiste no 
movimento não funcional, 
espasmódico, involuntário, ritmo 
de ranger ou apertar os dentes e 
outros movimentos de mastigação 
da mandíbula que podem levar 
ao trauma oclusal 
Artigos dos Lobbezzo, Ahlberg, Glaros etc → os estudos 
deles são super confiáveis 
A placa é uma intervenção, os demais são 
terapias, por exemplo, fármacos. Porém, da 
mesma forma que existem drogas (fármacos) 
que diminuem o bruxismo, existe as que 
aumenta o bruxismo como efeito colateral. 
Tipos de bruxismo: 
• Bruxismo do sono 
o Ultrassonografia 
• Bruxismo em vigília 
o Podemos olhar e perceber que 
está batendo o masseter, mas o 
paciente não sabe que está 
fazendo isso 
Aqueles estudiosos que citei acima, classificaram 
em 2013 o bruxismo, em 2018 eles estudaram 
mais e junto com o que descreveram em 2013 
fizeram uma nova definição: 
• “É uma atividade muscular mastigatória 
que acontece durante o sono, 
caraterizada como rítmica (fasica) ou 
não-ritma (tonica) e NÃO é um distúrbio 
de movimento ou distúrbio do sono, em 
movimentos saudáveis.” 
Quando falamos em fásica é o paciente que 
range e solta, range e solta, e o tônico é o 
paciente que aperta e fica apertado, não solta. 
• Bruxismo em vigília: 
Definição: “É uma atividade muscular 
mastigatória durante a vigília, caracterizada por 
contato dentário repetitivo ou prolongado e/ou 
por manter a mandíbula em certa posição ou 
forçar a mandíbula para os dois lados ou para 
frente sem necessariamente conectat os dentes, 
e não é um distúrbio de movimento em 
indivíduos saudáveis.” 
Quando falamos de individuo saudável é a 
respeito do indivíduo que mesmo rangendo os 
dentes não acorda com dor, não tem 
sintomatologia associada, mas se o indivíduo 
acorda de manhã cansado e com cefaleia já é 
considerado não saudável. 
Epidemiologia: 
• 85% da população geral range os dentes 
em algum momento da vida...mas 
apenas 5% desenvolve condição clínica 
o 5% em população mundial é um 
número elevadíssimo 
• Bruxismo em vigília: prevalente no sexo 
feminino 
• Bruxismo do sono: sexo feminino e 
masculino 
 
 
• 8-31% desenvolvem bruxismo → 22,1-
31% bruxismo em vigília 
o 12,8% (+/- 3,1% bruxismo do 
sono) 
• 3 a 40,6% crianças 
Essas informações mostram que o bruxismo em 
vigília é maior do que o do sono e que em 
crianças também há manifestação do ranger dos 
dentes. 
Ainda em epidemiologia – Para American 
Academy do sono: 
• 3% idosos 
o Em idosos a preocupação não é 
para bruxismo e sim na sua 
sobrevivência, dado que idosos 
geralmente tem muitos outros 
problemas de saúde que acabam 
se tornando mais importante 
mesmo 
• 8% adultos 
• 12% adolescentes 
• 17% crianças 
Sinais e sintomas do bruxismo: 
• Pacientes adultos com bruxismo do sono 
parecem ser mais propensos a dor de 
cabeça primária 
• Fadiga matinal, relatada em 44% dos 
indivíduos 
• Dor na língua e/ou na mucosa jugal 
Alguns pacientes acordam com dor de cabeça e 
fadiga muscular. A dor de cabeça pode ser 
provocada pelo bruxismo e quando o paciente 
vem com esse tipo de queixa no consultório, a 
primeira coisa é falar para o paciente ficar 
tranquilo, porque ninguém morre disso e a 
segunda coisa, é falar que existe uma taxa 
grande na população que desenvolve bruxismo 
em um momento de vida e que apenas 5% 
desenvolve sintomatologia e que ele se encaixa 
nisso, mas para ficar tranquilo que ele não está 
sozinho nessa e que vamos ajudar. Vamos falar 
que afeta os dentes com desgastes, mas que 
usando uma placa controlamos isso e que 
podemos ter que trabalhar para mudar algumas 
estratégias comportamentais. 
Sinais clínicos: 
• Fratura dentária 
• Presença de tórus 
o Pode acontecer tórus pelo 
estímulo do bruxismo – no tórus 
mandibular, em tórus palatino não 
é por bruxismo! 
o Paciente com muita condensação 
óssea é difícil reabilitar com 
prótese, é melhor com bruxismo 
• Hipertrofia do mm. masseter e/ou 
temporal 
• Dores faciais 
• Lesão cervical não cariosa 
o Tem artigos que falam que não há 
relação entre LCNC e bruxismo – 
quando se faz movimentos 
mastigatório e o local está com 
esmalte aprismático, esse esmalte 
se solta e tem os desgastes, 
acreditavam que em movimentos 
de lateralidade e protrusão isso 
acontece, então eram suposto 
que com bruxismo também, já 
que a força é muito maior do que 
dos movimentos – PORÉM, HOJE 
EM DIA SABE QUE NÃO TEM 
 
 
RELAÇÃO, mas ainda há pessoas 
que discutem isso 
• Desgaste dentários 
o Geralmente, é desgaste pequeno 
e o que faz o paciente procurar 
ajuda não é nem o desgaste 
(porque é pequeno), geralmente é 
por dor ou então porque a 
pessoa que dorme com esse 
paciente reclama no barulho → 
coloca placa estabilizadora 
• Necrose pulpar ou pulpite 
o Tem pacientes que apertam tanto 
que pode levar a necrose e até 
necessidade de colocar coroa, as 
vezes a pessoa aperta tanto que 
afeta o feixe vasculo nervoso 
levando a morte da polpa e tendo 
que fazer tratamento endodôntico 
• Agravamento da doença periodontal 
o O bruxismo não pode ser a causa 
de agravamento periodontal por 
si só 
o Tudo o que leva a doença 
periodontal, mas bruxismo 
sozinho não é causa de 
agravamento! 
Consequências clínicas: 
• Bruxismo não é um fator de risco ou 
proteção: o bruxismo é um 
comportamento: o bruxismo está 
associado a um ou mais desfechos 
negativo a saúde bucal 
o Entre aqui o paciente que 
desgaste muito dente, que não 
tem suporte labial 
• Um fator de proteção: está associado a 
umou mais resultados positivos de saúde 
o Situação de refluxo 
gastroesofágico: se o paciente 
range os dentes ele produz mais 
saliva e isso protege os pacientes 
que tem refluxo, porque a saliva 
tem pH neutro 
Em indivíduos saudáveis, o bruxismo não pode 
ser considerado como desordem, mas 
preferencialmente um comportamento, que 
pode ser um fator de risco (e/ou proteção) para 
algumas consequências clinicas. 
• Fatores associados ao bruxismo: refluxo 
gastroesofágico, bebida alcoólica, 
fumantes passivos, DTM tem sinais e 
sintomas presentes para associados 
Bruxismo do sono: 
Atividade muscular mastigatória durante o sono 
que é caracterizada como rítmica (fásica) ou 
não-rítmica (tônica) e não é um distúrbio de 
movimento ou um distúrbio do sono em 
indivíduos saudáveis. 
Subtipos de acordo com a etiologia: 
• Bruxismo primário ou idiopático 
o Paciente range os dentes, porque 
range. Ou seja, não tem um 
motivo desencadeante para isso. 
Não tem motivo 
• Bruxismo secundário 
o Tem motivo para ter 
desencadeado, por exemplo, faz 
consumo frequente de bebida 
alcoólica e de drogas 
(medicamentos ansiolíticos e até 
antidepressivos podem contribuir 
 
 
com isso, além de drogas como 
crack, cociaina, etc) 
➢ BRUXISMO PRIMÁRIO: 
• Controlado pelo sistema nervoso central 
• Em vigília: associado com estresse, 
ansiedade e concentração 
o As vezes o paciente tem bruxismo 
só quando está passando por 
estresse ou algo emocional, mas o 
bruxismo não é continuo, ou seja, 
ele não se perpetua, só tem 
quando está estressado, por 
exemplo 
• No sono: associação com microdespertar 
a ativação do sistema simpático 
o É mais complicado do que o de 
vigília, porque não é só quando o 
paciente está estressado 
Critérios diagnósticos – primário ou idiopático: 
• A: relato frequente de ruídos de ranger 
de dentes durante o sono 
• B: um ou mais dos sinais clínicos abaixo: 
o Dor ou fadiga na face, passageira 
pela manhã 
▪ Paciente acorda com dor, 
mas depois de uns 15 
minutos acordado a dor 
passa – acorda com dor 
porque passou a noite 
rangendo, mas parou 
quando acordou 
o e/ou cefaleia temporal 
o e/ou travamento mandibular pela 
manhã consistente com o relato 
acima 
Importante: a atividade muscular não é 
secundária a outro distúrbio neurológico, uso de 
medicamentos ou dependência químicas! – 
então, para dizer que é primário precisa ter uma 
anamnese boa e é difícil na primeira anamnese o 
paciente falar que usa drogas, por isso, precisa 
falar “existem algumas drogas que podem 
aumentar esse quadro” 
➢ BRUXISMO SECUNDÁRIO: 
• O bruxismo do sono secundário é 
provocado por outros fatores extrínsecos, 
muitas vezes ligado ao uso do álcool, 
drogas ou medicamentos 
o Geralmente antidepressivos 
aumentam o bruxismo, podemos 
conversar com o profissional para 
trocar o medicamento e aí pode 
solucionar ou reduzir o bruxismo 
• O bruxismo primário pode ser 
intensificado devido a esses fatores 
secundários 
• O bruxismo pode minimizar ou 
desaparece caso o fator secundário seja 
eliminado 
O bruxismo do sono quanto a atividade motora 
pode ficar migrando entre tônico e fasico 
 
Bruxismo do sono → grau de severidade 
relacionado ao desgaste dentário: 
• Baixo 
• Elevado 
 
 
 
Para o grau de severidade é importante levar 
em consideração o período de ocorrência: 
• Ocorreu no passado 
o As vezes está muito desgastado, 
mas ocorreu no passado e por 
algum motivo o paciente parou 
de ranger os dentes – é SNC, 
então pode parar até mesmo sem 
motivo 
• Ocorre no presente 
 
O período de ocorrência é extremamente 
importante e precisamos de uma anamnese 
detalhada. As vezes o paciente te procura por 
outro motivo e você vê o desgaste e quer 
diagnosticar como paciente bruxista, mas as 
vezes ele nem tem mais esses episódios e o 
desgaste é devido ao passado. 
Etiologia – fatores plausíveis: bruxismo do sono - 
PROVAAA 
O bruxismo é multifatorial!! 
• Fatores periféricos – Não! 
o Tem gente que faz ajuste oclusal, 
mas não tem evidencia de que 
esse fator periférico é etiologia do 
bruxismo. Há casos de que ajuste 
oclusal resolve, mas a maioria não 
→ não trate com ajuste oclusal 
NUNCA!! 
• Fatores psicossociais - ? 
o Ainda está em discussão, pois tem 
trabalho que mostra que o fator 
psicossocial tem relação com o 
bruxismo de vigília, mas com o de 
sono não! 
• Refluxo gastroesofágico - SIMM 
o Se range os dentes a saliva 
aumenta e ai você deglute essa 
saliva como fator de proteção 
para o refluxo! – desenvolve 
bruxismo do sono para proteger 
do refluxo 
• Fatores genéticos - SIMM 
o Tem bastante trabalho que 
mostra os fatores genéticos são 
bem importantes e tem relação 
com bruxismo sim 
• Sistema nervoso central e autônomo - 
SIMM 
o Isso é importante, porque o 
bruxismo tem fator etiológico 
relacionado ao sistema nervoso 
central 
• Fármacos - SIMM 
o O artigo fala de todos os 
fármacos que podem aumentar 
ou diminuir o bruxismo e ainda 
fala das consequencias 
o Existe bruxismo secundário devido 
a presença de fármacos 
• Doenças neurológicas 
 
 
o Parkison está relacionado 
• TDH 
o Relacionado ao bruxismo 
• SAHOS - ? 
o Síndrome de apneia, ainda está 
sendo discutido se realmente 
existe a relação entre essa 
síndrome obstrutiva 
• Obstrução das vias aéreas superiores 
o Principalmente em criança, 
geralmente elas rangem para 
respirar 
 
Em cada tópico desse tem a referência do artigo 
Diagnóstico – bruxismo do sono e vigília: 
• Possível 
o Auto-relato, ou seja, o próprio 
paciente fala que tem ou alguém 
que dorme com ele relata que 
não suporta o barulho 
• Provável 
o Inspeção clinica positiva com ou 
sem auto-relato positivo 
o É aquela que vemos os desgastes, 
mas não conseguimos falar se 
tem ou se ele teve no passado, 
por isso é provável 
• Definitivo 
o Avaliação instrumental positiva, 
com ou sem auto-relato positivo 
e/ou inspeção clinica positiva 
o Feito com a polinosografia, mas 
ela é caríssima! O individuo 
dorme a noite inteira no 
laboratório, um funcionário fica 
acordado a noite toda 
acompanhando o paciente a 
dormir, o paciente está cheio de 
eletrodos e deixa o paciente 
ansioso e isso traz alterações para 
o sono do paciente, mas como a 
polissonografia acompanha o 
paciente a noite toda ela é vista 
como a que dá diagnóstico 
definitivo! 
o Tem outros instrumentais que 
colocam tipo um chip e depois 
acompanha se teve alterações ou 
atividade dos músculos da face e 
se tiver, podemos dizer que o 
bruxismo é positivo tendo OU não 
diagnostico possível (relatado) 
e/ou provável (com desgastes 
visto em inspeção clínica) 
Se o paciente tem sintomas eu tenho que trata-
lo e o tratamento é o mesmo independe se o 
paciente em um diagnostico possível, provável 
ou definitivo diagnostico de bruxismo 
Os aparelhos são usados para pesquisa na busca 
de evitar o que a polissografia faz, que é o 
paciente sair de casa e dormir no laboratório 
(custo elevado e estresse que atrapalha no sono) 
Os aparelhos são colocados no musculo e 
acompanha a atividade (se quando está 
 
 
dormindo o musculo entra em atividade em 
caso de bruxismo ou se não entra). 
Importante: quadros intensos de bruxismos na 
polissonografia (PSG) não são os que 
apresentam desgaste dental extenso e pacientes 
com bruxismo pouco frequente, demonstram 
maior evidência de desgaste dental 
Polissonografia: 
Usado para diagnóstico definitivo. 
Exame utilizado para diagnostico e estudo de 
diversos distúrbios do sono → registra uma noite 
inteira seus principais eventos fisiológicos por 
meio de eletrodos sensores especiais. 
O paciente fica cheeeio de eletrodos (tem até 
aquele que vai no nariz para respiração, coloca 
na perna, no rosto, em tudo e as vezes se cair 
um eletrodo o técnico entra para posicionar 
novamente e isso já acorda o paciente).A polissonografia é importante e ela é que 
demonstra todos os detalhes, por isso, ela é vista 
como padrão ouro. 
Estágios do sono: 
• Sono rem: 
É relacionado a atividades mentais, como 
aprendizado, memória e relaxamento muscular: 
• 1 ciclo= +/-90minutos 
o 4 a 6 ciclos por noite 
Fases do sono rem: 
• Fase 1: mais superficial, divisa entre o 
sono e vigília 
• Fase 2: sono de profundidade 
intermediária 
o É quando mais acontece o 
bruxismo 
• Fase 3: indicio de sono profundo, de 
ondas lentas. É relacionado as funções 
metabólicas, como produção do 
hormônio de crescimento 
o É quando tem o hormônio do 
crescimento 
• Fase 4: sono bastante profundo, ondas 
lentas assim como no estágio 3 
o Pode juntar a fase 3 e a 4 junto 
Microdespertar ou “despertar adrenérgico”: 
Breve despertar do sono, pelo menos 3s, com 
aumento da atividade e eletroencefalográfica, do 
sistema autônomo, batimentos cardíacos, e da 
atividade muscular, mas sem retornar ao estado 
completo de consciência. 
Esse microdespertar pode deixar o paciente 
acordar com a sensação de não ter descansado, 
isso acontece porque ele não chegou na fase de 
sono profundo! 
Atividade muscular mastigatória rítmica: 
A presença de pelo menos 3 rajadas 
consecutivas no EMG (frequência 1HX) com 
duração igual ou superior a 0,25s observadas 
nos MM. masseter e temporal. 
• Atividade cortical e occipital, na 
sequência atividade cardíaca (aumento 
do batimento) e por último a respiração. 
(Informação da DEMI) 
 
 
 
Ocorre alteração na respiração também, como 
se o paciente acordasse para respirar. 
Bruxismo do sono: 
Episódios de bruxismo são comumente 
encontrados na fase 1 e 3 do sono NÃO-REM. 
Eventos que precedem a atividade muscular 
mastigatória rítmica – AMMR: 
• 60s antes: aumento da atividade cardíaca 
simpática 
• 4s antes: aumento da atividade EEG 
• 1s antes: taquicardia 
• 0,8s antes: aumento do tônus muscular 
• Início AMMR 
• Bruxismo 
 
Bruxismo do sono e DTM: 
• Em relação a DTM, o bruxismo do sono 
(BS) é o “distúrbio” mais estudado. A 
relação entre BS e DTM é completa e 
conflitante 
• Por anos diversos artigos cientificios 
relatam a relação entre as duas 
condições. O BS teria um papel 
contribuinte no desenvolvimento e 
manutenção das DTMS, seja via tensão 
ou por causa microtrauma muscular 
Achados na literatura: 
• Estudo prospectivo com 
acompanhamento de 20 anos, mostrou 
que BS estava associado à sinais e 
sintomas de DTM 
• Em estudo com amostra de 12648 
pessoas com idade entre 50 e 60 anos, 
mostrou que o relato de bruxismo seria 
indicador de risco para dor craniofacial 
• Quando ocorrem separadamente, o 
bruxismo em vigília e do sono são fatores 
de risco significativos para a DTM 
dolorosa, em caso de presença 
simultânea, o risco de DTM dolorosa é 
ainda maior 
• Embora as evidências atualmente sejam 
inconclusivas e não forneçam 
informações de acordo com o tipo de 
bruxismo (sono e vigília, é possível sugerir 
que o bruxismo estaria associado à DTM) 
Quem tem bruxismo, nem sempre tem DTM. O 
bruxismo é um fator de risco para DMT – que 
fique claro isso! Se o paciente relata bruxismo 
temos que ir além para verificar o que realmente 
está acontecendo. 
Limitações dos estudos: 
A maioria destes estudos são baseados em 
associações transversas e assim, não é possível 
determinar uma provável relação de causa e 
efeito. Ainda existe a problemática de serem 
estudos baseados no relato de paciente, o qual 
pode não ser exato para determinar uma 
atividade muscular que ocorre durante o sono. 
Tratamento: 
 
 
A primeira coisa ao tratar é evitar ao máximo ser 
invasivo, porque não sabemos se vamos 
conseguir tratar, por exemplo, e se faz um 
tratamento invasivo e não resolve? Já era 
1. Estratégias comportamentais 
• Evitar fatores de risco 
o Cafeína 
o Álcool 
o Remédios 
o Educação do paciente 
▪ Mascar chiclete em 
excesso 
▪ Roer as unhas 
▪ Ficar mordendo canetas 
o Técnicas de relaxamento: 
pergunta se o paciente tem um 
Hobbie, pergunta o que agrada 
ele e pede para aumentar a 
frequência disso, procurar algo 
que tire a mente dele daquele 
cotidiano 
o Higiene do sono: crie esse hábito 
e veja se melhora 
 
Hipnoterapia 
▪ Não somos nós que vamos 
falar para o paciente que 
isso não tem na literatura, 
se ele acredita que faz 
efeito então, ótimo 
o Placas oclusais 
▪ Funcionam como 
biofeedback → o paciente 
no começo para de ranger 
os dentes porque a placa 
vai ele ver que tem algo 
anormal, mas depois de 
um tempo ele pode voltar 
a ranger mesmo com a 
placa, porém a placa 
estará protegendo os 
dentes – a placa não pode 
causar dependência 
o Terapia cognitiva comportamental 
o Fármacos 
▪ Precisamos saber, pelo 
menos, quais as drogas 
que aumentam o bruxismo 
▪ Tem drogas que diminuem 
o bruxismo, mas tem efeito 
colateral e precisamos 
conhece-los também, por 
exemplo, Rivotril diminui, 
mas causa dependência 
o Toxina botulínica 
▪ Não age na etiologia do 
bruxismo, apenas na parte 
final diminuindo a força 
dos eventos do bruxismo!! 
– não atua na causa, 
apenas diminui um 
problema 
o Dispositivos intraorais: 
 
 
▪ Diminuição entre 40-50% 
da AMMR- 2 a 6 semanas 
– placa em resina acrílica 
▪ 20% dos pacientes 
mostram aumento da 
atividade EMG durante o 
sono – placa de silicome 
▪ BS + AOS ou suspeita de 
DRS 
• Placa estabilizadora 
ou de avanço 
mndibular? 
▪ A placa em principio reduz 
um pouco essa atividade, 
mas depois ela volta e 
volta pior, porque ela 
funciona como um chiclete 
pra quem tem bruxismo 
(paciente fica mordendo, 
rangendo sem parar) 
▪ Para bruxismo do sono: 
indico uma estabilizadora 
ou a placa de avanço 
mandibular?? – Não posso 
indicar uma placa 
estabilizadora para quem 
tem bruxismo do sono, 
porque esse paciente já 
joga a mandíbula para trás 
naturalmente e dificulta a 
respiração, então quando 
ele deita, ele já leva a 
mandíbula para trás e a 
placa estabilizadora é lisa e 
vai fazer com que vá mais 
pra trás ainda. Logo, para 
bruxismo do sono a placa 
é a de avanço 
mandibular!! 
• Mesmo o paciente 
usando a placa a 
noite percebe-se 
que ainda tem 
movimentos 
dentários 
 
 
OBS: nesse dos tratamentos, está mencionado 
vários que não tem na literatura, mas se o 
paciente acredita não vai ser você que vai 
debater literatura com ele!! Se ele acredita que 
faz efeito, então, ótimo, o importante é fazer 
efeito. 
Histórico + bruxismo do sono: 
Achados clínicos: avaliar fatores de risco e/ou 
comorbidades: 
 
 
 
Bruxismo em vigília: 
Estudos tem mostrado que tensão muscular 
aumentada é resultante de frustração, ansiedade 
e medo. 
Como se caracteriza? 
• Apertar ou manter encostado os dentes 
quando acordado 
• Musculatura tensa (hipervigilância) 
Os espaços interproximais passam a ficar 
maiores, pois quem em bruxismo passa a ter 
uma reabsorção horizontal e o espaço 
interdental passa a ser maior, qualquer grão que 
para ali vai fazer com que sua língua fique 
tentando tirar → isso é um hábito também! 
Diagnostico em bruxismo em vigilía: 
• Possível 
o Auto-relato 
• Provável 
o Inspeção clinica positiva com ou 
sem auto-relato positivo 
• Definitivo 
o Avaliação instrumental positiva 
(EMG), com ou sem auto-relato 
positivo e/ou inspeção clinica 
positiva 
Parece que tratar bruxismo em vigília é mais 
fácil, porque o paciente está acordado e 
consciente! Existe um app chamado “desencoste 
os dentes” que vai mandando notificação e com 
isso você vai evitando seu hábito. 
Tratamento: 
O tratamento do bruxismo em vigília é 
principalmente não invasivo!! – Nada de ajuste 
oclusal – mudar hábitos, app, recadinho que 
avisa, o menos invasivo possível! 
• Conscientização cognitiva 
o Qualquer medida que ajude o 
paciente a mudar o hábito e 
lembrar de não encostar os 
dentes 
Consideraçõesfinais: IMPORTANTE! 
• Novos desafios apresentam-se aos CD, 
de acordo com os estudos e evidências 
mais recentes sobre o bruxismo 
• O diagnóstico deve ser elaborado de 
forma associada, evidências clinicas mais 
polissonografia (padrão ouro), quando 
possível + instrumentos 
• As dores faciais, de cabeça ou DTM, em 
casos específicos, não devem ser 
atribuídas exclusivamente ao bruxismo 
• Ainda não se tem um consenso sobre o 
controle do bruxismo, mas trata-se de 
uma temática em constante discussão 
entre os especialista da área

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