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1 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Educação em direitos humanos AVA2 Direitos humanos Prof. Ronaldo Da Costa Formiga Marcio Rodrigues de Freitas RIO DE JANEIRO Setembro/2022 2 Introdução: O Objetivo do trabalho é fazer o desenvolvimento de uma analise sobre a Convenção n°182 da Organização Internacional do Trabalho – instrumento normativo internacional de direitos humanos que trata das piores formas de trabalho infantil , indo desde a sua promulgação até a recente ratificação por todos os estados pertencentes da Organização Internacional do Trabalho, fazendo um contraponto a forma inedita desse feito, realizando um paralelo com o atual cenario da exploração do trabalho infantil, no Brasil. 3 Sumário: Conteúdo: 4 2 -Explicar o conteúdo do documento de forma detalhada, sempre com apresentação de exemplos. 4 3 - Qual é o objetivo desta convenção? 5 4 - O Brasil e a luta contra o trabalho infantil 7 5 - Exemplos 8 6 - Direitos Humanos e Combate ao Trabalho Infantil 10 Conclusão: 11 Referencia bibliografica: 12 4 Conteúdo: 1 - Documento Escolhido ● Convenção nº 182 sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e Recomendação nº 190 da OIT. 2 -Explicar o conteúdo do documento de forma detalhada, sempre com apresentação de exemplos. As Convenções formuladas pela Organização Internacional do Trabalho são um tipo de tratado internacional que estipula níveis mínimos para serem observados por todas as nações que assinam e ratificam o documento. A ratificação, que é um ato regulado por uma ordem jurídica interna, faz com que esse texto passe a integrar o sistema jurídico do país que assim assinou. No Brasil, essa integração se dá, mediante a uma ratificação do instrumento internacional, ratificação feita pelo Congresso Nacional, seguindo assim para a Presidência da Republica, fazendo a promulgação por meio de decreto. Em agosto de 2020, a Convenção nº182 da Organização Internacional do Trabalho conseguiu um ato, que até então era inédito, que foi da ratificação universal de um documento, que se baseasse no trabalho. Isso em resumo, significa que, todos os 187 estados-membros que compõem a organização, se comprometeram com os termos que foram estipulados e inseridos no documento. Esta convenção mencionada, trata com proibição imediata, a exploração e uso das piores formas sobre o trabalho infantil, que com isso, compreendem, de forma sintetica que as praticas como um todo, são analogas à escravidão, prostituição, produção artigos pornograficos e participações em atividades ilicitas e tambem 5 trabalhos que, por si só, são suscetiveis a prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança e do adolescente. Com isso, a exploração das crianças e dos adolescentes em qualquer atividade descrita, caracteriza, uma violação dos direitos humanos neste grupo. 3 - Qual é o objetivo desta convenção? O objetivo desta convenção é de atribuir o compromisso de todos aqueles que assinarem, que adotem as medidas de forma imediata e eficazes, com o sentido de proibir e eliminar as piores formas e praticas de trabalho infantil, mencionadas na convenção, quais sejam: ● Sendo assim, todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, sendo elas como a venda e tráfico de crianças, o serviço em troca de dividas, o trabalho forçado ou obrigatório, incluindo assim, tambem, o recrutamento de crianças para serem utilizadas em forma de soldados para conflitos armados. ● todo o tipo de utilização, recrutamento ou oferta de crianças para a prostituição, produção de artigos pornograficos ou atuações na area pornografica. ● A utilização de crianças, para realizar atividades ilicitas, assim como o recrutamento ou oferta, em particular, para a produção e o trafico de drogas, sendo esses definidos nos tratados internacionais. ● O trabalho que, por sua natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças. 6 De acordo com o texto convencional, todos os Estados que assinaram, devem assim usar de esforços em caráter de emergência, a fim de trazer o fim de todas as formas de exploração infantil que foram citadas acima, por serem consideradas como prejudiciais às crianças, sendo fisicamente ou psicologicamente. 7 4 - O Brasil e a luta contra o trabalho infantil O Brasil é uma referencia na comunidade internacional, no que se refere a esforços para a prevenção e tambem da eliminação do trabalho infantil. Desde os meados da decada de 90, o país fez o reconhecimento de forma oficial, do problema, e afirmou sua disposição de enfrentar e erradicar o mesmo. Além das convenções internacionais ratificadas pelo país, a legislação brasileira contém disposições explícitas sobre a proibição do trabalho infantil e a proteção dos direitos da criança e do adolescente, a partir da Constituição Federal de 1988. Outros instrumentos legais regulamentam e protegem esses direitos: a Lei da Criança e do Adolescente (ECA), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outras normas correlatas, como a Lei de Diretrizes e Fundamentos Educacionais (LDB) e o Código Penal. A Constituição de 1988, em seu artigo 227, reconhece os direitos das crianças dentro do princípio da proteção integral: Art. 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A Constituição ainda proíbe o trabalho de pessoas menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 8 5 - Exemplos Um exemplo que podemos dar referente ao documento, no que diz respeito o porque chegar na conclusão de que isso é um marco importante para todas as crianças e adolescentes, é que, em 1960, o País possuía uma marca de 70 milhões de habitantes, marca essa que foi acrescida com mais 100 milhões até os anos 2000 um aumento enorme quase que de 120% em 40 anos. Com o cenário de crescimento acelerado, levando em conta a desigualdade também crescendo junto, a população com idade entre 0 e 14 anos tornou-se expressiva. Dessa forma, com a mobilização social, com medidas de políticas públicas, que foram surgindo, culminou em importantes avanços, que é quando em 1992 a Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (PNAD), que é do IBGE, resolveu começar a mensurar este fenômeno, que infelizmente, foi verificado que 19,6% das crianças e adolescentes com uma idade entre 5 e 17 anos, trabalhavam de alguma forma, com tais medidas, no ano de 2001 foi notada uma redução desse percentual para 12,7%, passando para 2008, com uma redução para a casa dos 10,2%. Tratando-se da faixa de idade de 5 a 15 anos de idade, a diminuição foi de 10,8% em 1998, para 5,6% em 2009, podemos apontar que temos um quadro de redução constante nos indices gerais do trabalho infantil no Brasil, nestas ultimas duas decadas. A diminuição apesar de constante, ainda leva a ser isso, um problema grave: ● O grande número, absoluto, de crianças que trabalham, sejam adolescentes em condições ilegais (sem respeito a leis, condições como a de aprendiz) ainda é, infelizmente, muito alto. Temos tambem outros exemplos de políticas e ferramentas que foram usadas neste sentido: ● a criação do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), em 1994, 9 ● a adesão do Brasil ao Programa Internacional de Erradicação do Trabalho Infantil (IPEC), em 1992 ● oPrograma de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), de 1996 Alem das politicas citadas acima, o páis tambem fez a elaboração de um plano estrategico, proprio, com o objetivo de acabar até o ano de 2016, com todos os tipos de trabalho infantil considerados pergiosos, tendo assim o objetivo de cumprir a convenção N182, contudo, não obteve êxito neste plano. 10 6 - Direitos Humanos e Combate ao Trabalho Infantil O trabalho infantil, é uma grande e grave violação dos direitos humanos, das crianças e dos adolescentes. O trabalho infantil é tambem um problema social, complexo e de grande escala. A cultura da exploração, somando tambem a desiguldade social, pobreza e a baixa escolaridade dos mencionados, são os pontos principais e determinantes do trabalho infantil. É importante lembrar tambem, que boa parte da sociedade é omissa e cega com relação ao trabalho infantil, naturalizando assim um problema real, que não deveria ser naturalizado. A defesa dos direitos humanos é tambem, uma forma de se posicionar fortemente contra o trabalho infantil, seja ele de qual escala for, alem de suas consequencias na vida das criaças brasileiras, prejudicando assim seu futuro como cidadão. 11 Conclusão: Temos aqui a conclusão deste trabalho, referente a convenção contra o trabalho e a exploração infantil. Apresentado neste documento, a dissertação sobre o documento proposto, tópicos de argumentações e pontos importantes. Tambem foram apresentadas ferramentas que foram usadas para chegar nos numeros do trabalho infantil, no combate ao trabalho infatil e a exploração. Além de citar também a importância dos direitos humanos para com o assunto. 12 Referencia bibliografica: Material de estudo - Biblioteca virtual O trabalho infantil no Brasil (ilo.org) ctg_file_1383756941_15042021150931.pdf (contag.org.br) Direitos Humanos e Combate ao Trabalho Infantil | Direitos Humanos e Combate ao Trabalho Infantil | FNPETI https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/WCMS_565212/lang--pt/index.htm http://www.contag.org.br/imagens/ctg_file_1383756941_15042021150931.pdf https://fnpeti.org.br/noticias/2019/12/10/direitos-humanos-e-combate-ao-trabalho-infantil/ https://fnpeti.org.br/noticias/2019/12/10/direitos-humanos-e-combate-ao-trabalho-infantil/
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