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Prof. Dr. Thiago Aloia UNIDADE III Fisiologia Geral Hormônios são mensageiros químicos secretados no sangue por células endócrinas ou por neurônios especializados, podendo ser transportados a alvos distantes. Sistema endócrino Fonte: adaptado de: https://www.researchgate.net/publication/299402847/figure/fig2/AS:349550746325005@14603508 00807/Cell-communication-type-a-endocrine-signaling-b-paracrine-signaling-c-autocrine.png (a) Endocrine signaling (b) Paracrine signaling Blood vessel Hormone secretion into blood by endrocrine gland Distant target cells Secretory cell Adjacent target cell Classes de hormônios Fonte: Biological Science, 2. ed. Pearson Prentice Hall, 2005. Eixos hipotalâmicos Fonte: autoria própria. Núcleo paraventricular Núcleo supraóptico Neurônios hipotalâmicos (secretam hormônios de liberação) Plexo capilar primário Veia porta hipofisária Células secretórias Veia Neuro-hipófise Adeno-hipófise Ocitocina VasopressinaProlactina TSH ACTH GH FSH LH Hormônios secretados pelos neurônios hipotalâmicos Dopamina TRH CRH GHRH GnRH Hormônios da adeno-hipófise Prolactina TSH ACTH GH FSH LH Alvos endócrinos e seus hormônios Glândula tireoide Córtex da adrenal Fígado Células endócrinas das gônadas T3 T4 Cortisol IGF Androgênios Estrogênios Progesterona Alvos não endócrinos Mamas Vários tecidos Células germinativas das gônadas = Regulação Hipotálamo Adeno-hipófise Ovário Estrogênio + Progesterona Útero Feedback negativo (a maior parte do ciclo) Feedback positivo dia (12-14) GnRH FSH + LH Fonte: autoria própria. Hormônios pancreáticos Fonte: autoria própria. Hormônios pancreáticos Fonte: autoria própria. Homeostase do cálcio Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. A doença de Hashimoto tem como causa a produção de anticorpos que bloqueiam a ligação do TSH ao seu receptor. Suponha que um indivíduo com suspeita de doença de Hashimoto fez exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico e foram dosados TSH, T3 e T4. No caso de esse indivíduo realmente ter a doença, como estariam os níveis de TSH, T3 e T4? Mais altos que o normal ou mais baixos que o normal? Interatividade Resposta Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Controle da secreção da tireoide Hipotálamo Adeno- hipófise Glândula tireoide Liberação tônica TRH TSH T4, T3 T4 T3 R e tro a lim e n ta ç ã o n e g a tiv a Efeitos metabólicos sistêmicos LEGENDA Estímulo Centro integrador Sinal de saída Alvo Resposta sistêmica Hormônios da tireoide O eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) regula os níveis circulantes de hormônios glicocorticoides e é o principal sistema neuroendócrino em mamíferos que proporciona uma resposta rápida e defesa contra o estresse. Glicocorticoides (cortisol em humanos) são hormônios que regulam múltiplas funções fisiológicas, incluindo metabolismo de glicose, lipídeos e proteínas. Esses hormônios são sintetizados na zona fasciculada do córtex da adrenal. Os glicocorticoides também exercem ações anti-inflamatórias e imunossupressoras e podem afetar humor e função cognitiva. Fisiologia do estresse Eixo hipotálamo-adeno-hipófise-adrenal (a) O controle da secreção do cortisol. Córtex da glândula suprarrenal POMC Hipotálamo Estresse Ritmo circadiano CRH ACTH Cortisol R e tr o a li m e n ta ç ã o n e g a ti v a d e a lç a l o n g a Adeno- hipófise Sistema imune Fígado Músculo Tecido adiposo Função suprimida Gliconeogênese Catabolismo de proteínas Lipólise Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Sob condições basais (sem estresse), a dinâmica do eixo HPA é caracterizada pelos ritmos circadianos (variação da concentração entre dia e noite) e ultradianos (variação da concentração ao longo das horas de um mesmo dia). A secreção de cortisol é contínua e possui um forte ritmo diurno. O ciclo circadiano noite dia horas C o rt is o l p la s m á ti c o ( μ g /1 0 0 m L ) 0 4 8 12 16 20 24 20 16 12 8 4 0 Fonte: adaptado de: http://www.medicinabuenosai res.com/PMID/24356273.pdf Na ausência de cortisol, o glucagon é incapaz de responder adequadamente a um desafio hipoglicêmico. Estados de excesso de cortisol ou de deficiência causam alterações no humor, assim como alterações de memória e de aprendizagem. Ações do cortisol 1. Alarme ou alerta – há a ruptura do equilíbrio interno do organismo e a mobilização dele para enfrentar o agente estressor ativação do sistema nervoso autônomo simpático (SNAs). 2. Resistência – respostas mediadas pelo cortisol nessa fase, a eficiência das respostas chega ao seu ponto máximo e o indivíduo apresenta seu melhor desempenho físico e cognitivo, e assim apresenta ampla condição de neutralizar o agente estressor. 3. Exaustão – em caso de prolongamento do agente estressor, o organismo continua respondendo de forma crônica, e as alterações fisiológicas e comportamentais, inicialmente adaptativas, levam a uma sobrecarga energética e exaustão dos sistemas. Fases do estresse (síndrome geral de adaptação) Esquematize o feedback negativo responsável pela regulação dos níveis plasmáticos de cortisol. Interatividade Resposta (a) O controle da secreção do cortisol. Córtex da glândula suprarrenal POMC Hipotálamo Estresse Ritmo circadiano CRH ACTH Cortisol R e tr o a li m e n ta ç ã o n e g a ti v a d e a lç a l o n g a Adeno- hipófise Sistema imune Fígado Músculo Tecido adiposo Função suprimida Gliconeogênese Catabolismo de proteínas Lipólise Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. O sistema reprodutivo masculino (a) Anatomia reprodutiva do homem Bexiga urinária A glândula prostática circunda a uretra Uretra Glândula bulbouretral Ureter Corpo esponjoso Corpos cavernosos Glande do pênis Prepúcio do pênis Pênis Vesícula seminal O ducto deferente transporta espermatozoides dos testículos até a uretra Abertura do ducto ejaculatório Testículo O escroto mantém os testículos fora da cavidade abdominal, a fim de mantê-los em temperatura inferior à temperatura corporal. Corpo esponjoso Uretra Artéria central Corpos cavernosos Vasos sanguíneos dorsais Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Sistema reprodutor masculino Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (b) Vista lateral Sínfise púbica (cartilagem) Ducto deferente Ducto ejaculatório Uretra Pênis Epidídimo Escroto Ureter Reto Bexiga urinária Estas glândulas acessórias contribuem com secreções para o sêmen Vesícula seminal Próstata Glândula bulbouretral O testículo é o local da produção de espermatozoides e de hormônios Produção de espermatozoides Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (c) Vista de corte de um testículo mostrando os túbulos enovelados. Cabeça do epidídimo (d) Secção transversal de um túbulo seminífero. Túbulo seminífero Cavidade escrotal Epidídimo Ducto deferente (e) Desenvolvimento dos espermatozoides. Célula intersticial Capilar Célula de Sertoli Espermatogônia Lúmen Espermatozoides Espermátide Espermatócito secundário Espermatogônia Espermatócito primário Capilar Espermatozoide maduro Células germinativas Lúmen do túbulo seminífero O líquido luminal possui alta concentração de K+ e de hormônios esteroides Ascélulas de Sertoli secretam proteínas para dar suporte à produção de espermatozoides Junção oclusiva entre as células de Sertoli Lâmina basal Fibroblasto Tecido intersticial As células intersticiais secretam testosterona Controle hormonal da espermatogênese Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Hipotálamo Controle hormonal da espermatogênese GnRH Adeno- hipófise LHFSH Testículo Células intersticiais Testosterona (T) Inibina Para a circulação para exercer efeitos secundários Célula de Sertoli T Produtos celulares Desenvolvimento dos espermatozoides ABP Proteína ligadora de androgênios (ABP) Como o uso de anabolizantes pode interferir nos níveis de hormônios endógenos? Interatividade Resposta Hipotálamo Controle hormonal da espermatogênese GnRH Adeno- hipófise LHFSH Testículo Células intersticiais Testosterona (T) Inibina Para a circulação para exercer efeitos secundários Célula de Sertoli T Produtos celulares Desenvolvimento dos espermatozoides ABP Proteína ligadora de androgênios (ABP) Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Sistema reprodutivo feminino (a) Estruturas reprodutivas internas Glândulas mamárias Fímbrias Útero Canal cervical Vagina Colo do útero (cérvice Cavidade uterina Tuba uterina Ovário Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Sistema reprodutivo feminino Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (b) Vista em secção transversal da pelve Ovário Tuba uterina Útero Lábio menor Lábio maior Ânus Bexiga urinária Colo do útero Sínfise púbica Reto Uretra Vagina Clitóris Sistema reprodutivo feminino Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (c) Genitália externa feminina Clitóris Lábio menor Lábio maior Ânus Óstio da uretra Vagina Hímen (estirado) Esta é a visão de um profissional da saúde enquanto realiza um exame pélvico (ginecológico) Ovulação (d) Estrutura do útero O endométrio é composto por epitélio glandular, cuja estrutura varia de acordo com as fases do ciclo menstrual (e) Secção transversal esquemática de um ovário, mostrando todos os diferentes estágios do desenvolvimento folicular. O miométrio é composto por músculo liso Tecido conectivo externo Cavidade uterina Artéria uterina Folículo dominante Folículo rompido Ovócito Folículo terciário inicial Folículo secundário Folículos primários Estroma Artéria Veia Corpo lúteo regredindo Corpo lúteo Ovócito ovulado Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. O ciclo menstrual O ciclo menstrual Este ciclo menstrual de 28 dias é dividido em fases de acordo com os eventos que ocorrem no ovário (ciclo ovariano) e no útero (ciclo uterino). FASES DO CICLO OVARIANO FASE FOLICULAR FASE LÚTEAOVULAÇÃO FSH LHNíveis de gonadotrofinas Ciclo ovariano Níveis dos hormônios ovarianos Ciclo uterino FASES DO CICLO UTERINO Temperatura corporal basal (ºC) 36,7 36,4 Folículo terciário Folículo dominante Antro Ovulação Formação do corpo lúteo Corpo lúteo maduro Progesterona Estrogênio Inibina MENSTRUAÇÃO FASE PROLIFERATIVA FASE SECRETORA DIAS 28/0 7 14 21 28/0 Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Controle hormonal do ciclo menstrual Fonte: adaptado de: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Controle hormonal do ciclo menstrual Estrogênio Inibina Progesterona Ovócito Corpo lúteoFolículo LH FSH (a) Fase folicular inicial (b) Fase folicular tardia e ovulação (c) Fase lútea inicial (d) Fase lútea tardia Baixos níveis de estrogênio exercem retroalimentação negativa sobre o GnRH, o FSH e o LH. O estrogênio promove maior secreção de estrogênio pelo folículo. O AMH previne que mais folículos se desenvolvam. Níveis elevados de estrogênio somados ao nível crescente de progesterona causam o pico de LH. O FSH é suprimido pela inibina. A combinação de estrogênio e progesterona inibe o FSH e o LH. O estrogênio e a progesterona decaem quando o corpo lúteo degenera. As gonadotrofinas iniciam o desenvolvimento de um novo ciclo. Hipófise Hipotálamo Folículo Folículo Células da granulosa Células da teca Células da granulosa Células da teca Corpo lúteo (do folículo ovulado) O corpo lúteo morre Novos folículos começam a se desenvolver ↓ Estrogênio e progesterona ↑ Estrogênio ↑ Progesterona ↑ Inibina ↓ LH↓ FSH ↑ LH↑ FSH LHFSH LHFSH AndrogêniosAMH AndrogêniosInibina Grande produção de estrogênio ↑ Estrogênios Pequena quantidade de progesterona GnRH GnRH GnRH GnRH secreta Retomada da secreção tônica Chegou o momento da atividade no chat. O tema está relacionado ao assunto que vimos hoje. Vemo-nos lá! Orientação para atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA!
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