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SISTEMA-DE-GESTÃO-AMBIENTAL-NAS-ORGANIZAÇÕES_MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NAS 
ORGANIZAÇÕES 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA ASPECTOS GERAIS ....... 4 
QUESTÕES FUNDAMENTAIS DO SGA ................................................. 8 
A resolução dos custos em função do SGA ......................................... 8 
Custos implantação e implementação de um SGA .............................. 9 
Elementos chave de um SGA baseado na norma ISO 14001 ........... 10 
Implementação e operação ................................................................ 10 
Análise crítica pela administração ...................................................... 10 
Melhoria contínua ............................................................................... 11 
EMPRESA SUSTENTÁVEL E QUESTÃO AMBIENTAL ....................... 11 
Planejamento Ambiental .................................................................... 14 
Comunicação Ambiental .................................................................... 17 
O plano de comunicação ambiental ................................................... 20 
As estratégias de comunicação ambiental ......................................... 23 
O MERCADO VERDE ........................................................................... 25 
Indicadores de sustentabilidade e certificações ................................. 27 
O SETOR DE CELULOSE ..................................................................... 29 
O mercado internacional .................................................................... 29 
O setor no Brasil................................................................................. 30 
REFERENCIAS ..................................................................................... 32 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Atualmente é praticamente obrigatória a utilização de alguma estratégia 
que reduza os impactos ambientais decorrentes dos processos produtivos dentro 
das empresas. A sociedade consumidora também está mais consciente, optando por 
consumir produtos de empresas que tenham uma preocupação com os aspectos 
ambientais, principalmente com relação à possibilidade de que os produtos 
lançados no mercado possam ser reaproveitados após o consumo, isto é, que 
possam ser reciclados e reaproveitados como matérias-primas para novos 
produtos. 
No cenário atual as empresas que desejarem sobreviver em um mercado 
globalizado e cada vez mais complexo, exigente e competitivo, devem preocupar-se 
com questões fundamentais, o respeito às leis trabalhistas e a preservação do meio 
ambiente. 
Quando se trata de processos produtivos, a implantação de Sistemas de 
Gestão Ambiental (SGAs) permite que as empresas possam obter resultados 
importantes, como, por exemplo, maior facilidade de acesso a recursos para novos 
investimentos, melhoria do controle de custos, redução do número de auditorias 
dos clientes, diminuição dos custos de seguros, dentre outros. 
A gestão ambiental tem como objetivo adotar práticas que conservem e 
preservem a biodiversidade, a reciclagem de matérias-primas e a redução dos 
impactos ambientais sobre os recursos naturais. Ela ainda tem como foco a 
análise da implantação desses sistemas dentro das empresas e como tais 
sistemas podem diminuir os custos durante a produção, sejam eles diretos ou 
indiretos, e se algum fator natural poderá ser reaproveitado em algum processo. 
 
 
 
4 
 
 
O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA ASPECTOS 
GERAIS 
Devido à preocupação e à necessidade de as empresas adotem 
estratégias que possam contribuir para minimizar os impactos decorrentes de 
seus processos produtivos sobre o meio ambiente, falar em Sistema de Gestão 
Ambiental – SGA, se tornou rotina. 
O SGA é um instrumento organizacional que possibilita às instituições fazer 
a locação de recursos, definição e responsabilidades; bem como também a avaliação 
contínua de práticas, procedimentos e processos, buscando a melhoria permanente 
do seu desempenho ambiental. 
A gestão ambiental integra o sistema de gestão global de uma organização, 
incluindo, entre outros, a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, 
a definição de responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para 
implementar e manter uma política ambiental condizente com a realidade atual. 
Os componentes básicos de um SGA são: 
. Reconhecer que a gestão ambiental se encontra entre as mais altas prioridades 
da organização. 
. Estabelecer e manter comunicação com as partes interessadas, internas e externas. 
. Determinar os requisitos legais aplicáveis e os aspectos ambientais associados 
às atividades, produtos ou serviços da organização. 
. Desenvolver o comprometimento da administração e dos empregados no sentido 
da proteção ao meio ambiente, com uma clara definição de responsabilidades e 
responsáveis. 
. Estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do 
processo. 
. Estabelecer um processo que permita atingir os níveis de desempenho visados. 
. Prover recursos apropriados e suficientes, incluindo o treinamento para atingir, 
os níveis de desempenho visados, de forma contínua. 
5 
 
 
. Avaliar o desempenho ambiental com relação à política, objetivos e metas 
ambientais da organização, buscando aprimoramentos, onde apropriado. 
. Estabelecer um processo de gestão para auditar e analisar criticamente o sistema 
de gerenciamento ambiental e para identificar oportunidades de melhoria do 
sistema e do desempenho ambiental resultante. 
. Estimular prestadores de serviços e fornecedores a estabelecer um sistema de 
gerenciamento ambiental. 
Quanto aos benefícios proporcionados pelo SGA às empresas, são vários e 
todos de grande importância, não apenas para a empresa, mas principalmente para 
clientes e para a sociedade de uma forma geral. Dentre eles o autor destaca os 
seguintes: 
. Garantir aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental; 
. Manter boas e relações com o público e com a comunidade; 
. Satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital; 
. Obter seguro a um custo razoável; 
. Fortalecer a imagem e a competitividade no mercado; 
. Aprimorar controle de custos; 
. Demonstrar atuação cuidadosa; 
. Conservar matérias-primas e energia; 
. Facilitar a obtenção de licenças e autorizações; através da certeza do 
cumprimento da legislação competente 
. Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais; 
. Melhorar as relações entre indústria e o governo; 
. Diminuir os riscos de poluição ambiental. 
São váriosos benefícios propiciados pela implantação de um Sistema de 
Gestão Ambiental para a empresa, principalmente porque facilita uma melhor 
relação entre essa e seus clientes, governo e a comunidade onde está inserida. Isso é 
algo relevante nos dias de hoje, já que a sociedade tende a valorizar cada vez mais, 
6 
 
 
as empresas que se preocupam com as questões ambientais em seus processos 
produtivos. 
No início da década de 1990 que as organizações responsáveis pela 
padronização e normalização, principalmente as localizadas nos países 
industrializados, começaram a atender as demandas da sociedade e as exigências do 
mercado, no sentido de sistematizar procedimentos pelas empresas que refletissem 
suas preocupações com a qualidade ambiental e com a conservação dos recursos 
naturais. Esses procedimentos se concretizaram a partir da criação e 
desenvolvimento dos Sistemas de Gestão Ambiental, cuja finalidade foi de orientar 
as empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitação e reconhecimento 
legal. Estes sistemas, posteriormente, vieram a configurar-se como importantes 
componentes nas estratégias empresariais. 
Na Europa, foi onde surgiu os primeiros passos no sentido de criação dos 
sistemas voltados para a gestão ambiental. No Reino Unido, através do British 
Standard Institution, foi criado em 1992, a BS 7750 – que constituiu um conjunto de 
normas compondo um sistema de gestão ambiental aplicável às empresas daquele 
país. 
Criou-se, também em 1994, uma legislação própria para os países membros, 
que estabelecia normas para a concepção e implantação de um sistema de gestão 
ambiental, como parte de um sistema de gerenciamento ecológico e plano de 
auditoria conhecido como EMAS – Eco Management and Audit Sheme. 
Devido à ampla aceitação internacional da norma Série 9000 (Sistema de 
gestão da Qualidade) e em função do início da proliferação de normas ambientais em 
todo o mundo, a International Organization for Standardization - ISO iniciou 
levantamentos visando avaliar a necessidade de normas internacionais aplicáveis à 
gestão ambiental, culminando com a criação da norma Série ISO 14001. 
Assim como a BS 7.750 e a EMAS, a Série ISO 14001 é também uma norma de 
uso voluntário, orientadora da criação e implantação de um sistema de gestão 
ambiental em nível empresarial, sendo a única norma internacional de amplo aceite e 
aplicação voltada para sistemas de gestão ambiental. A ISO é uma organização não-
governamental que tem sua sede em Genebra, na Suíça, responsável pelo 
desenvolvimento de normas e padrões internacionais. É constituída pela federação 
7 
 
 
mundial de organismos nacionais de normalização e possui um único membro de 
cada país. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, é a representante 
oficial do Brasil. 
As normas da Série ISO 14000 foram desenvolvidas pelo Comitê Técnico 
207 da International Organization for Standardization – ISO -TC 2074 e constitui 
um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padrão de Sistema de 
Gestão Ambiental e abrange seis áreas bem definidas: Sistemas de Gestão Ambiental 
(Série ISO 14001 e 14004), Auditorias Ambientais (ISO 14010, 14011, 14012 e 14015), 
Rotulagem Ambiental (Série ISO 14020, 14021, 14021 e 14025), Avaliação de 
Desempenho Ambiental (Série ISO 14031 e 14032), Avaliação do Ciclo de Vida de 
Produto (Série ISSO 14040, 14041, 14042 e 14043) e Termos e Definições (Série ISO 
14050). No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) oficializou as 
NBR5 ISO 14001; 14004; 14010; 14011 e 14040. Destas, a NBR Série ISO 14001/1996, 
trata dos requisitos para implementação do Sistema de Gestão Ambiental e sua 
aplicação pode ser implementada em qualquer tipo e tamanho de empresa. 
A Norma NBR Série ISO 14001 especifica as principais exigências para a 
implantação e adoção de um sistema de gestão ambiental, orientando a empresa na 
elaboração da política ambiental e no estabelecimento de estratégias, objetivos e 
metas, levando em consideração os impactos ambientais significativos e a legislação 
ambiental em vigor no país. 
As normas que compõem a Série ISO 14000 são dirigidas para a organização e 
para o produto. As normas dirigidas para o produto dizem respeito à determinação dos 
impactos ambientais de produtos e serviços sobre o seu ciclo de vida, rotulagem e 
declarações ambientais. Por sua vez, as normas dirigidas para a organização 
proporcionam um abrangente guia para o estabelecimento, manutenção e avaliação 
de um sistema de gestão ambiental. 
Muitas empresas que elaboravam uma política ambiental e tinham objetivos e 
metas ambientais a serem perseguidas utilizavam se das análises ou auditorias 
ambientais com o objetivo de avaliar seu desempenho ambiental, isto é, se os 
objetivos e metas estavam sendo alcançados. Contudo, essa prática não foi suficiente 
para garantir que o desempenho ambiental atendesse adequadamente os objetivos e 
metas ambientais, fundamentados na política ambiental e no consequente 
8 
 
 
atendimento aos requisitos legais com os quais a organização estivesse 
comprometida. 
Abaixo, segue um esquema contendo a estrutura, processo, implantação e 
benefícios do SGA: 
 
QUESTÕES FUNDAMENTAIS DO SGA 
Empresas comprometidas com a conquista da melhoria contínua do 
seu desempenho ambiental, proporcionada pelo SGA, se norteiam no planejamento 
estratégico a organização. Essas empresas buscam continuamente soluções para 
três questões fundamentais, são eles: onde estão; onde querem chegar; como 
chegar. 
A resolução dos custos em função do SGA 
A excelência ambiental vem sendo considerada necessária para o sucesso da 
empresa, que quando alcançada no momento adequado e bem explorada permite 
que seja possível converter oportunidades de novos ganhos e crescimento para a 
organização. 
Lucros maiores podem decorrer da eliminação de certos custos, novos 
produtos e serviços e aumento no preço de venda de um produto ou serviço, além da 
9 
 
 
oportunidade da maximização do lucro, em função das seguintes oportunidades 
para a empresa: 
. Redução dos custos de gerenciamento de resíduos; 
. Economia de custos pelo uso racional de insumos e matérias-primas; 
. Economia de custos com seguro; 
. Mudanças nos custos associados à qualidade; 
. Mudanças nos custos de serviços públicos; 
. Mudanças no trabalho operacional e de manutenção; 
. Mudança nos custos de suprimentos para operações e manutenção; 
. Mudanças nas receitas de produtos; 
. Aumento de receitas de produtos derivados. 
Ainda que o resultado de pesquisa junto a empresas que adotam sistemas 
de gestão ambiental em seus processos produtivos, revelou que essas empresas 
não adotam tais sistema apenas em função da exigência da legislação, mas 
principalmente porque essa medida propicia a melhoria da qualidade dos 
produtos, o aumento da competitividade das exportações; o atendimento do 
consumidor que se preocupa com as questões ambientais; atender às 
reivindicações da comunidade e às organizações não governamental 
ambientalistas; estar em conformidade com a prática social da empresa e melhorar a 
imagem perante à sociedade. 
Custos implantação e implementação de um SGA 
Os principais custos são: o tempo utilizado pelos colaboradores da empresa 
na formatação e implantação do sistema; o tempo utilizado em treinamento e a 
assistência de uma empresa de consultoria, quando aplicável; custo financeiro das 
mudanças necessárias ao processo produtivo como adoção de novas tecnologias ou 
tratamento de resíduos sólidos ou efluentes. 
 
10 
 
 
 
Elementos chave de um SGA baseado na norma ISO 14001 
Os elementos chave são Implementação e Operação, análise crítica pela 
administração e melhoria contínua. 
Implementação e operação 
Trata-se de:implementação e organização dos processos para controlar 
e melhorar as atividades operacionais que são críticas do ponto de vista 
ambiental; verificação e Ação Corretiva (Inclui monitoramento), medição e registro 
das características e atividades que podem ter um impacto significativo no 
ambiente. 
Análise crítica pela administração 
Análise crítica do SGA pela administração para assegurar a contínua 
adequação e efetividade do sistema. 
11 
 
 
Melhoria contínua 
Componente chave do sistema de gestão ambiental, pois através dele a 
norma ISO 14001 estimula a melhoria do desempenho. 
EMPRESA SUSTENTÁVEL E QUESTÃO AMBIENTAL 
A questão ambiental está cada vez mais ganhando espaço na sociedade 
e nas organizações, devido à globalização dos negócios, à conscientização dos 
consumidores e à disseminação da Educação Ambiental (EA), fazendo com que 
as empresas incorporem a variável ambiental em seus cenários de tomada de 
decisão e de posicionamento frente aos recursos naturais, tornando-se 
verdadeiras empresas sustentáveis. 
 Empresa sustentável é aquela que está engajada com os conceitos 
e objetivos referentes à questão ambiental em suas políticas e práticas de modo 
consistente. Na implementação desses conceitos e objetivos deve-se adotar um 
planejamento estratégico ambiental que priorize as necessidades da empresa e 
de seus stakeholders, à medida que garantem a preservação dos recursos 
naturais. 
As expectativas desses stakeholders (grupo de interesse composto por 
clientes, colaboradores, acionistas, fornecedores e sociedade em geral) estão 
mudando as oportunidades de negócios, fazendo com que as empresas, cada 
vez mais, invistam em rigor no cumprimento da legislação, novas tecnologias e 
no bem-estar social, visando à mitigação de impactos e a substituição de 
produtos ou serviços. Hoje o consumidor é quem define regras, padrões e 
qualidade fazendo com que as empresas se adaptem às mudanças, melhorem 
seu processo produtivo e implementem a qualidade ambiental. 
Por isso, há uma ampla necessidade de se divulgar que a empresa 
atende, rigorosamente, à legislação vigente, contando, assim, com o apoio da 
população para o enfrentamento da problemática ambiental, pois a participação 
da sociedade vem aumentando em decorrência de um maior acesso às 
informações e, em virtude de uma maior divulgação dessas informações 
12 
 
 
Elementos 
estratégicos 
específicos 
ambientais por parte das empresas. O atual cenário organizacional tem sua 
dinâmica determinada por vários fatores, tais como, novos hábitos e atitudes do 
consumidor, o questionamento do papel das organizações na sociedade e, 
novos valores e dimensões sociais. A questão ambiental, torna- se, enfim, um 
importante instrumento de gerenciamento e comunicação organizacional, 
agregando competitividade e um melhor desempenho, pois o desempenho 
organizacional inferem, por isso é composto por estratégias ambientais e 
ecológicas que serão adotadas pela organização em relação ao meio ambiente, 
conforme mostrado na figura a seguir. 
 
 
 
 
 
A sociedade, cada vez mais, exige das empresas uma atitude de maior 
responsabilidade e transparência. Sendo a responsabilidade ambiental o ponto 
de partida para se alcançar a sustentabilidade empresarial, ou seja, orientar a 
gestão para obter resultados positivos e alinhados com a política estabelecida. 
Assim, as empresas necessitam definir sua política ambiental e as diretrizes 
sustentáveis para com o meio ambiente, tais medidas necessitam de clareza e 
objetividade, além de comprometimento organizacional, para nortear as 
atividades e finalidades da gestão ambiental. Isto pode ser obtido com a 
implantação de um sistema de gestão ambiental, que envolve planejamento, 
responsabilidades e padronização de procedimentos, visando implementar e 
manter sua política ambiental estabelecida. Complementando o sistema de 
gestão ambiental é o conjunto de responsabilidades organizacionais, 
procedimentos, processo e meios que se adotam para a implantação de uma 
política ambiental em uma determinada empresa ou unidade produtiva. Um SGA 
é a sistematização da gestão ambiental por uma organização determinada. É o 
método empregado para levar uma organização a atingir e manter-se em 
funcionamento de acordo com as normas estabelecidas e dirigido a alcançar 
os objetivos definidos na política ambiental da organização. 
Estratégia 
singular de 
cada 
organização 
Elementos 
estratégico
s genéricos 
13 
 
 
A implantação e operacionalização de um SGA visam uma abordagem 
preventiva aos impactos ambientais, aliando responsabilidade socioambiental e 
estímulo ao uso de tecnologias que não agridam o meio ambiente. Uma vez que, 
a sociedade começou a compartilhar problemas comuns, como a poluição e a 
deterioração dos recursos naturais, tais modificações trouxeram às empresas 
desafios como a globalização das soluções ambientais e o domínio de novas 
tecnologias. O SGA deve ter como um de seus objetivos o aprimoramento 
contínuo das atividades da organização, em harmonia com o meio ambiente. 
Para tanto, ao cotidiano das empresas, segundo esclarece Almeida, é 
necessário que sejam inseridos instrumentos que possibilitem pôr em prática os 
conceitos de sustentabilidade, como forma de promover um comportamento 
empresarial sustentável. 
Do ponto de vista empresarial, a gestão ambiental é a expressão utilizada 
para se denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na medida 
do possível, problemas para o meio ambiente. Em outros termos, é a gestão cujo 
objetivo é conseguir que os efeitos ambientais não ultrapassem a capacidade de 
carga do meio onde se encontra a organização, ou seja, obter-se um 
desenvolvimento sustentável. 
A partir de estratégias a serem empregadas, ao modelo de negócios de 
cada organização, agregando credibilidade e transparência. Estes conceitos 
inferem que “os novos tempos se caracterizam por uma rígida postura dos 
clientes, voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, 
com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma 
ecologicamente responsável. Pois, a responsabilidade empresarial está 
relacionada com a ética e a melhoria da qualidade de vida, sendo o 
comprometimento das organizações com a proteção ao meio ambiente e o bem-
estar social. 
As questões ambientais alinhadas com as estratégias empresariais 
compõem os conceitos e práticas da responsabilidade empresarial que fazem 
parte das medidas para se alcançar o desenvolvimento sustentável. A meta do 
desenvolvimento sustentável engloba três dimensões sendo elas: econômica, 
social e ambiental, requerendo das empresas a capacidade de operar tais 
14 
 
 
dimensões em conjunto, tanto na sua gestão como no planejamento a longo 
prazo, indicando, assim, um caminho sustentável de sobrevivência. 
Portanto, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança do 
uso dos recursos naturais, dos investimentos institucionais e das estratégias 
organizacionais, satisfazendo as necessidades presentes sem prejuízo às 
gerações futuras. 
Planejamento Ambiental 
Nas empresas, o planejamento ambiental surgiu devido ao aumento das 
exigências da sociedade em relação à preservação dos recursos naturais, 
decorrentes de uma maior conscientização ambiental. Pois, as preocupações 
com o meio ambiente não param de crescer e redesenham-se constantemente, 
seja porque a proteção ao meio ambiente hoje é vista mais como oportunidade 
do que como ameaça, seja pela crescente exigência do mercado consumidor, 
seja permanência ou saída das empresas frente à concorrência. 
A globalização das atividades, a concorrência e os consumidores fazem 
com que as empresas se adaptem às mudanças, melhorando os seus processos 
e atividades e, implementando a qualidade ambiental. Assim, planejar é tomar 
decisões antecipadas em busca de uma posição competitiva favorável, emtermos de lucratividade e sustentabilidade. A estratégia competitiva é a 
identificação e a busca de uma posição competitiva favorável em um segmento, 
local onde se trava a concorrência. A estratégia competitiva objetiva estabelecer 
uma posição sólida, em termos de lucratividade, e simultaneamente sustentável 
contra os fatores que determinam a concorrência no segmento. 
Essa adaptação a mudanças só pode ser alcançada na prática, se compor 
o planejamento estratégico da organização, para tanto, o planejamento 
ambiental necessita percorrer todos os níveis da empresa, para o alcance dos 
objetivos propostos e, para informar adequadamente aos colaboradores sobre 
a atuação da empresa em relação à proteção ambiental. O planejamento: é um 
método de ordenamento do processo decisório dentro das organizações, 
preparando-se para o futuro, facilitando a convergência de objetivos. É, portanto, 
15 
 
 
a exposição ampla e abrangente de objetivos, metas e ações que serão 
engendradas para que a organização saia de um patamar e chegue a outro. 
O planejamento em nível estratégico envolve as decisões da alta 
administração, as quais se refletem em todos os níveis da organização, a curto, 
médio e longo prazos, a fim de comprometer pessoas e recursos para que as 
decisões sejam executadas de forma correta e em conformidade com o que foi 
previamente estabelecido, nesse o planejamento estratégico em uma 
organização pode ser entendido como o conjunto de decisões programadas 
previamente, relativas ao que deve ser feito na organização a longo prazo. Para 
tanto, é necessária a elaboração de um plano de ação empresarial e um 
cronograma de atividades a serem executadas. 
Já o nível tático integra o estratégico e o operacional, fazendo uma ligação 
entre as decisões tomadas e entre o que está sendo executado no nível 
operacional. A figura a seguir contempla o planejamento ambiental em relação 
aos três níveis citados. Sendo que, uma estratégia empresarial requer em sua 
implementação estrutura, sistemas e recursos humanos, formando dessa forma, 
um conjunto integrado. 
 
 
Cabe ao gestor ambiental investigar os aspectos ambientais significativos 
e propor soluções pertinentes, tornando a organização capaz de enfrentar 
mudanças provenientes das exigências do mercado consumidor e da legislação 
ambiental vigente e, agir com maior eficiência em relação às atividades 
potencialmente causadoras de degradação aos recursos naturais. Corrigindo o 
Planejamento 
Ambiental 
Operaciona
l 
 
Tático 
Estratégico 
16 
 
 
rumo do desenvolvimento atual, ou seja, a redefinição dos objetivos do 
desenvolvimento econômico e social em harmonia com os recursos naturais. 
Pois, do ponto de vista empresarial, considerando a questão ambiental, é 
necessário transformar restrições e ameaças em oportunidades de negócios, 
como infere o mesmo autor. 
Nesse contexto, a nova visão de mercado demanda por um modelo 
ambiental preventivo em detrimento ao modelo ambiental corretivo. O método 
preventivo remete a uma política ambiental proativa, na qual a análise dos 
aspectos ambientais visa eliminação dos impactos na origem, ou seja, busca as 
causas. O método corretivo remete a política ambiental reativa, ou seja, 
solucionar problemas, já existentes, provenientes das atividades desenvolvidas 
pela empresa. 
Por isso, a gestão ambiental necessita ocorrer como um processo 
contínuo e permanente como mostrado na figura a seguir, por se tratar de um 
importante instrumento gerencial que remete à competitividade, ao desempenho 
e à forma de comunicar as ações ambientais realizadas. 
 
 
A análise dos aspectos ambientais tem o propósito de minimizar riscos 
ambientais e encaminhar soluções pertinentes à preocupação com os recursos 
naturais e, a preocupação com o meio ambiente torna-se, enfim, um valor da 
empresa, explicitado publicamente como um dos objetivos principais a ser 
perseguido pelas organizações. A partir dessa perspectiva, as organizações 
necessitam aperfeiçoar a qualidade ambiental para a mitigação de impactos 
significativos e para a veiculação de uma mensagem ambiental ética e positiva 
em relação a sua imagem institucional junto ao mercado consumidor. 
A gestão ambiental engloba os recursos naturais e o bem-estar social, 
com o intuito de preservar e manter o equilíbrio entre as atividades, os processos 
e os objetivos da organização para uma melhor qualidade de vida e do meio 
ambiente. Já a política ambiental traduz o compromisso com a melhoria contínua 
Análise 
dos Aspectos 
Ambientais 
Gestão 
Ambiental 
Política 
Ambiental 
 
 
 
 
 
17 
 
 
na atuação ambiental, materializando-se na implantação de um SGA e na 
consequente comunicação ambiental das ações realizadas. A política ambiental 
deve refletir o compromisso da alta administração de atender à normalização 
legal e obter a melhoria contínua, tendo como base os objetivos e metas da 
empresa. 
Comunicação Ambiental 
A comunicação é a interação entre emissor e receptor, com o intuito de 
obter uma resposta com o menor ruído possível, como ilustra a figura a seguir. 
Para tanto, deve-se levar em consideração o tipo de mensagem e a linguagem 
mais adequada, além de definir a informação a ser disponibilizada e o veículo de 
comunicação apropriado. Pois, se tratando de comunicação ambiental, seu 
objetivo não é apenas informar, mas motivar, conscientizar e persuadir. 
 
 
 
A mensagem é um dos elementos mais importantes no processo de 
comunicação, pois é a partir dela que a sociedade recebe a imagem que a 
organização pretende projetar ao mercado. Projetar uma boa imagem da 
organização é dar elementos ao mercado para que tenha conhecimento, opinião 
e avaliação positiva da empresa e, portanto, dos produtos e serviços oferecidos 
pela mesma. 
18 
 
 
A comunicação ambiental, atualmente, desempenha um papel 
significativo na constituição e na difusão de informações das ações praticadas 
pelas empresas à sociedade. Atuando como elemento de formação de opiniões, 
interferindo e reorientando as relações entre sociedade, empresas e natureza, 
com grande influência dos meios de comunicação que a humanidade, hoje, toma 
contato com os problemas ambientais e procura rediscutir os seus modelos de 
desenvolvimento e sua atuação no meio ambiente. 
Uma vez que, o agravamento dos problemas ambientais está no foco da 
opinião pública, devido aos impactos negativos gerados, como a degradação e 
o esgotamento dos recursos naturais, a comunicação ambiental surge para forjar 
uma sociedade sustentável, apoiada na qualidade da informação ambiental 
veiculada pelas empresas. Inserindo parâmetros éticos que envolvem qualidade 
de vida e melhoria do meio ambiente, torna-se capaz de influenciar as escolhas 
da sociedade. A ética ambiental é, portanto, a preocupação e o cuidado com o 
meio ambiente, necessitando permear todo o processo de comunicação 
evidenciando que a política ambiental adotada e as atividades implementadas 
estão de acordo com o realizado e o difundido. 
Nesse sentido, as empresas necessitam reconfigurar sua face social e 
ambiental, buscando a sobrevivência sustentável, para tanto, o modelo de 
negócios necessita percorrer toda a hierarquia da empresa, para que a política 
ambiental adotada produza resultados e atinja todos os interessados, como 
demonstra a figura a seguir. A conscientização ambiental dos dirigentes de uma 
empresa pode provocar alterações em suas prioridades estratégicas e algumas 
mudanças de abordagem que poderão modificar as atitudes e o comportamento 
de todos os funcionários. 
 
 
 
 
Desafios Envolvim
ento dos 
colaboradores e 
sociedade 
Bem-
estar 
social 
Sustentabilidade e 
Gestão Ambiental 
Lucrativ
idade 
19 
 
 
 
O mercado exige das empresas uma atuação transparente, em relação 
ao meio ambiente, que se traduz em atividades e processos que representem o 
mínimo impactoambiental possível. Por isso, a difusão dos conceitos de 
desenvolvimento sustentável aliada à preocupação ecológica da sociedade fez 
com que as empresas tivessem uma nova visão em relação à gestão dos 
recursos naturais, gestão essa entendida como medida de proteção ambiental 
e da qualidade de vida das populações. Assim, a comunicação ambiental 
necessita estar diretamente apoiada em preceitos de sustentabilidade, 
evidenciando uma atitude empresarial proativa e transparente, pois, os valores 
e demandas da sociedade em geral estão mudando rapidamente, assim como 
mudarão as oportunidades para as atividades empresariais. 
O ambiente das empresas tem passado por mudanças de ordem 
socioambiental, tais como preocupações com o meio ambiente, qualidade dos 
produtos e serviços, satisfação dos consumidores, sendo assim, as empresas, 
gradualmente, passaram a incluir na gestão de seus negócios a dimensão 
ecológica, incorporando a questão ambiental. Há necessidade de uma atuação 
que evidencie mudanças rumo a uma cultura de gestão empresarial, que implica 
na definição e incorporação de uma política de atuação ambiental na empresa, 
fortemente integrada com a política global de gestão empresarial. 
Desta forma, o marketing ecológico ou ambiental surgiu nas empresas 
como uma preocupação mercadológica de atender às especificações da 
legislação ambiental e às expectativas do mercado consumidor, como cidadão 
consciente e atuante nas questões que envolvem a preservação do meio 
ambiente. O marketing ambiental é uma mudança de paradigmas na arte de 
negociar, pois necessita aliar responsabilidade e compromisso com 
oportunidades de crescimento e fidelização de clientes. Nesse sentido, 
complementa-se que se o marketing busca atender às necessidades dos clientes 
e construir um relacionamento lucrativo com eles, o marketing ecológico pode 
ser definido como a construção e manutenção de relacionamentos sustentáveis 
com os clientes, o meio ambiente social e natural. 
Já que o desafio contemporâneo das empresas é conjugar melhoria 
contínua, de seus produtos e serviços, satisfação dos clientes e redução de 
20 
 
 
custos o marketing ambiental promove o estabelecimento de políticas e 
estratégias de comunicação visando a diferenciação da empresa em relação a 
seus concorrentes, de forma a incrementar sua participação no mercado e 
agregar vantagem competitiva. 
Em virtude disso, a comunicação ambiental é utilizada como uma 
ferramenta que dá visibilidade às ações realizadas pela empresa em prol da 
proteção aos recursos naturais, junto a colaboradores e mercado consumidor. 
Seu objetivo é informar sobre o que foi e está sendo realizado em relação ao 
meio ambiente, e transmitir uma imagem positiva e transparente no que diz 
respeito aos valores ambientais já incorporados, ou seja, entre o que está sendo 
comunicado e as ações desempenhadas. 
A comunicação ambiental é uma ferramenta estratégica de 
sustentabilidade, focando o desenvolvimento sustentável a partir da preservação 
ambiental e de uma atuação empresarial responsável, aliando questão 
econômica e conscientização da degradação ambiental para tornar o 
desenvolvimento econômico sustentável. 
Em suma, a comunicação ambiental possibilita reforçar uma imagem 
positiva e transparente da empresa perante seus colaboradores e mercado 
consumidor, agregando valor a bens e serviços, conjugando a melhoria da 
qualidade ambiental com a economia de custos e, atuando de forma a comunicar 
e conscientizar de maneira eficaz e contínua. A variável comunicação deve ser 
capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, destacando seu diferencial 
ecológico junto à sociedade. 
O plano de comunicação ambiental 
O plano de comunicação ambiental na maioria das vezes constitui uma 
intervenção para o aprimoramento do SGA já implantado, e justifica-se à medida 
que, a comunicação dos aspectos ambientais visa transmitir uma imagem 
positiva à reputação corporativa da empresa, de credibilidade e transparência, 
projetando e sustentando essa imagem como um diferencial junto às partes 
21 
 
 
interessadas, no âmbito interno (colaboradores, e no âmbito externo) e no 
mercado consumidor. 
Para uma efetiva aplicação prática das sugestões abordadas, o plano de 
comunicação ambiental necessita englobar três principais escopos corporativos, 
descritos do quadro abaixo: 
 
Escopos Descrição 
1) Identidade corporativa histórico da empresa, seus objetivos, princípios, política 
ambiental, SGA, ou seja, os atributos ecológicos 
implementados pela empresa e que 
necessitavam de visibilidade 
2) Imagem atual como a empresa é percebida ambientalmente por seus 
colaboradores e pelo mercado consumidor, ou seja, 
como essas variáveis avaliam a responsabilidade e o 
envolvimento da empresa com a causa ambiental 
3) Imagem ideal estabelecida no planejamento estratégico ambiental, 
que imagem a empresa quer transmitir e a partir de 
que ações de comunicação ambiental. 
 
Estes escopos são sugeridos em virtude da constante necessidade de 
aperfeiçoamento das práticas, métodos e informações a serem disponibilizadas 
ao público-alvo, interno e externo, o qual contempla colaboradores e mercado 
consumidor. Pois, o diferencial é considerar o contexto atual e projetar um 
contexto ideal, ampliando as possibilidades de tomada de decisão em relação às 
práticas de gestão e comunicação ambiental, integrando teoria e prática. 
Outro aspecto relevante foi a definição dos objetivos ambientais da 
empresa, os quais englobaram a preservação dos recursos naturais e a 
responsabilidade ecológica, visando o equilíbrio e a racionalização no uso dos 
recursos naturais, de forma a minimizar danos ao meio ambiente. Para a 
comunicação desses objetivos foram sugeridos os meios e as mensagens mais 
adequados para a divulgação, valendo-se de instrumentos como, campanha 
publicitária, composta por propaganda e publicidade e, relações públicas, 
através dos seguintes meios de comunicação: televisão, rádio, revista e jornal. 
E comunicação digital, com destaque para a internet. 
Sugere-se que a empresa estabeleça também um cronograma de atuação 
e abrangência, a avaliação dos custos das ações a serem implementadas. 
22 
 
 
Dentre os resultados, apresenta-se o mix de comunicação proposto, o 
qual está detalhado no quadro a seguir, sendo concebido como um canal de 
transmissão de mensagens dos anúncios publicitários com conteúdo ecológico. 
Pois, em tempos de economia e mercados globalizados se faz necessária uma 
maior inovação por parte das empresas, mediante campanhas publicitárias 
atuais e atraentes. 
 
Modalidade de 
Comunicação 
Principal 
Característica 
Meio usual de comunicação 
Propaganda Criação de imagem 
/posicionamento 
Televisão, rádio, revista, jornal 
Publicidade Criação de imagem 
/posicionamento 
Televisão, rádio, revista, jornal 
Relações Públicas Imagem na sociedade 
(opinião pública) 
Televisão, rádio, revista, jornal 
Comunicação digital Flexibilidade, rapidez 
e baixo custo 
Internet 
 
A partir dos resultados visualizados no quadro acima, observou-se a 
necessidade de se elaborar uma campanha publicitária voltada para a 
comunicação dos aspectos ambientais da empresa, como forma de melhor 
difundir as práticas existentes a partir da implantação do SGA na concessionária. 
A campanha publicitária idealizada para a empresa abrange um conjunto 
de mensagens (informações) com o intuito de sensibilizar o mercado 
consumidor, gerando uma expectativa de compra, ou seja, comunicar e informar 
sobre as ações ambientais realizadas, construindo uma imagem positiva junto a 
esse público-alvo externo. Bem como conscientizar e capacitar seus 
colaboradores, pois conforme esclareceu o gestor do SGA, o público-alvo interno 
(colaboradores), recebem treinamento e capacitação periódica, como forma de 
aperfeiçoar as práticas e políticas já implantadas. 
A propaganda ea publicidade, propostas compreendem as atividades de 
informar e influenciar colaboradores e mercado consumidor, a partir de 
mensagens orais ou visuais, provocando a venda de um produto, o uso de um 
serviço ou a incorporação de uma ideia. Pois, a campanha publicitária é a 
principal conexão entre a venda e o consumo. 
23 
 
 
 
 
 
A abordagem publicitária remete à divulgação dos principais propósitos 
da empresa, descritos no quadro acima. Com o intuito de gerar resultados 
significativos, decorrentes de boas ações publicitárias, como o aumento da 
demanda por bens e serviços, a fidelização de clientes e a personalização do 
negócio e da marca. 
As estratégias de comunicação ambiental 
A estratégia de comunicação ambiental mais adequada para uma 
empresa seria a de veicular junto às partes interessadas (colaboradores e 
mercado consumidor) as ações ambientais implementadas, para manter a 
credibilidade em relação à correta atuação ambiental da empresa e disseminar 
a noção de que a mesma agrega valor ambiental às suas atividades. 
As estratégias de comunicação ambiental são efetivas quando alguns 
instrumentos gerenciais são direcionados corretamente. Esses instrumentos se 
compatibilizam com os escopos corporativos, já estabelecidos no plano de 
comunicação (identidade corporativa, imagem atual e imagem ideal), ou seja, os 
valores e a política de atuação da empresa. E também com os objetivos 
ambientais definidos (preservação dos recursos naturais e responsabilidade 
ecológica). 
 
 
Comunicação Ambiental 
Pro
paganda 
Publicid
ade 
24 
 
 
Instrumentos Objetivos 
Norma ISO 14001 Dispor orientações para implementar e manter sistemas de 
gestão, programas e atividades, facilitando a comunicação 
dos resultados 
Global Reporting Iniciative 
(GRI) 
Garantir a transparência da comunicação ambiental às partes 
interessadas 
 
A Norma ISO 14001, é um instrumento gerencial já consolidado na 
empresa e que estabeleceu os requisitos para a implantação do SGA. Permitindo 
à concessionária controlar seus impactos significativos ao meio ambiente e 
melhorar continuamente suas operações e negócios, a partir da padronização 
de processos e atividades, do estímulo à prevenção da poluição e da rigorosa 
observância à legislação ambiental. Em virtude de melhor gerenciar o uso e a 
disposição dos recursos, esta norma é um eficiente meio para controlar custos, 
reduzir riscos e melhorar o desempenho organizacional, além de disponibilizar 
informações corretas e atualizadas sobre as práticas sustentáveis realizadas 
pela empresa. 
Em relação à utilização da Norma ISO 14001 como estratégia de 
comunicação ambiental, esta justifica-se por ser um instrumento já implantado 
na empresa e aplicado de forma correta e adequada, podendo tornar-se, a partir 
da comunicação pretendida, um modelo para outras empresas, obtendo 
credibilidade junto às partes interessadas (colaboradores e mercado consumidor 
e, opinião pública). 
O Global Reporting Iniciative (GRI) se trata de outro instrumento, por ser 
um conjunto de indicadores e recomendações para padronizar a divulgação de 
informações sobre o desempenho econômico, social e ambiental da empresa, 
com a vantagem de ter adesão voluntária, gratuita e de livre acesso. Permitindo 
às partes interessadas (colaboradores e mercado consumidor) a possibilidade 
de avaliar e comparar o desempenho ambiental da empresa ao longo do tempo, 
segundo normas de transparência, prestação de contas e desenvolvimento 
sustentável. 
A elaboração deste relatório de sustentabilidade é um eficiente meio para 
divulgar as ações sustentáveis realizadas pela empresa, pois reflete o real valor 
que seu modelo de negócios agrega à sociedade, criando uma comunicação 
transparente e confiável em relação às suas práticas organizacionais. O relatório 
25 
 
 
pode conter indicadores-chave do desempenho da empresa, as suas melhorias 
operacionais, o adequado cumprimento de leis e normas, melhorando a 
reputação corporativa da empresa perante as partes interessadas internas e 
externas. 
Em virtude de ser uma importante ferramenta de comunicação com o 
público externo o GRI necessita apresentar consistência de dados, informações 
fidedignas e de fácil compreensão, mantendo o equilíbrio entre os fatores 
positivos e negativos praticados no desempenho das atividades inerentes à 
organização, com o intuito da melhoria contínua do desempenho organizacional 
e ambiental e, do alcance das metas declaradas publicamente. 
Em suma, o GRI foi proposto à empresa por ser um modelo completo de 
prestação de contas das ações socioambientais e por possibilitar a comunicação 
dos indicadores-chave de sua evolução ambiental, evidenciando as práticas 
sustentáveis realizadas pela empresa, comunicando- as às partes interessadas 
(colaboradores e mercado consumidor) e, estabelecendo um equilíbrio entre o 
que é praticado e o que é informado/relatado. 
Assim, sugere-se que empresa siga as orientações propostas, 
implementando as propostas em seu planejamento organizacional, agregando 
às suas práticas a tendência do mercado, que é a de proporcionar transparência 
e qualidade de informações. 
O MERCADO VERDE 
As empresas que buscam adequar-se ao Desenvolvimento Sustentável, 
não o fazem apenas para assumir suas responsabilidades com a natureza e o 
social, mas também para atender aos consumidores que reconhecem as causas 
ambientais, a ONU (2012) discorre quanto as empresas e seus consumidores na 
economia verde, que agem para diminuir os impactos ao meio ambiente, mas 
questiona o posicionamento dos consumidores. 
A Economia Verde pode ser definida como aquela que resulta em 
melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior preocupação com a 
equidade social, com os riscos ambientais e com a escassez dos recursos 
26 
 
 
naturais. Mercado verde é uma mudança no comportamento do mercado e do 
consumidor. O primeiro, na mudança do processo produtivo, tornando-o mais 
sustentável, com menos impactos ao meio ambiente, menos custo energético, 
mais responsabilidade social. O segundo, na opção por produtos mais 
sustentáveis, saudáveis. Porém, há questionamentos se existe uma economia 
verde ou apenas medidas de mitigação de impactos ambientais que não seriam 
efetivamente sustentáveis no longo prazo. Se, por um lado, existe consenso no 
empenho das empresas em buscar soluções para construir um mercado mais 
“verde” e na mudança progressiva do mercado global, surgem controvérsias 
quanto ao papel do consumidor nesse novo mercado. 
Entende-se com isso, que falta uma maior cobrança por parte dos 
consumidores àquelas organizações que insistem em produzir de maneira 
predatória. Porém, o segmento de consumidores que buscam produtos cada vez 
mais naturais, pouco processados ou que impactem o mínimo possível a 
natureza, e ainda que, promova também avanços sociais. Esse é o tipo de 
comportamento que é atribuído aos consumidores verdes. 
Os consumidores verdes remetem a ideia de se tratar de pessoas que, ao 
comprarem produtos, demonstram preocupação com questões da deterioração 
ambiental e que, por causa disso, mostram-se dispostas a tomar medidas a fim 
de resolver ou pelo menos amenizar o problema, inclusive modificar hábitos de 
consumo pessoal. 
A educação ambiental atual colabora para a formação dos novos 
consumidores, que desde a pré-escola até os estudos interdisciplinares do 
ensino médio ensinam como os nossos hábitos de consumo interferem no 
equilíbrio do ambiente, contribui, ainda para isso, a internet que propiciou as 
novas gerações o acesso a um maior conteúdo de dados sobre a devastação 
ambiental, tendo um campo para o debate de ideias e a consequente formação 
de opinião. 
Além disso, mesmo aqueles de outras gerações que assumiram a cultura 
do consumismo como natural têm se questionado onde será o limite de 
exploração e transformação praticadas pelas nossas indústrias,pois os efeitos 
climáticos já são perceptíveis e indicam uma rotina de catástrofes como sendo o 
que se estabelecerá como usual, se tudo continuar como está. 
27 
 
 
Por tudo isso o mercado tido como verde cresce tão rapidamente, se 
considerarmos que todas essas questões estão desde a década de 60 sendo 
difundidas ao redor do mundo, mas só a partir de 2000 esse público de fato 
aumentou expressivamente. E se há um mercado de demanda há, obviamente, 
o de oferta, surgindo uma nova oportunidade de empresas surgirem com uma 
proposta que de fato supra o que o mercado verde anseia, produtos de qualidade 
que respeitem social e ambientalmente os limites éticos e de capacidade do 
planeta. 
Indicadores de sustentabilidade e certificações 
Para se avaliar o quanto as metas de Desenvolvimento Sustentável estão 
sendo cumpridas, ou não, é necessário um sistema de aferição, sendo usado um 
indicador para este fim, este refere-se a uma medida que resume informações 
importantes sobre determinado fenômeno. Em outras palavras, os indicadores 
servem para transmitir informações complexas de forma mais simples, e enfatiza 
que aqueles que se referem ao Desenvolvimento Sustentável deveriam ser de 
caráter qualitativo, pela relevância da natureza dos dados, além disso diz de ser 
necessário a interligação com outros indicadores. 
Ao apontar que para os indicadores são essenciais a escolha das 
variáveis, que podem ser mensuráveis quando quantitativas e observáveis 
quando qualitativas, e que, os sistemas de indicadores ambientais fazem uso de 
indicadores quantitativos, em sua maioria. As variáveis devem ser selecionadas 
de acordo com o que se espera dos indicadores e de acordo com o que é 
primordial para o usuário potencial, devendo este ser identificado 
antecipadamente pela área de comunicação para traçar suas expectativas a 
serem consideradas nessa formulação. 
Como exemplo tem-se o índice Dow Jones de Sustentabilidade, criado em 
1999, é utilizado para medir desempenho financeiro e de sustentabilidade de 
ações das empresas listadas nessa bolsa, através de comprovação do seu 
comprometimento com objetivos sociais e ambientais positivos e da saúde 
econômica da empresa. Essas organizações conseguem um melhor valor de 
28 
 
 
mercado pela valorização de preço das suas ações, o índice tem em média vinte 
por cento a mais de desempenho se comparado a bolsa comum. 
Já a certificação ambiental ajuda aos stakeholders identificar as empresas 
comprometidas em preservar o meio ambiente, de adesão voluntária, ela pode 
ser concedida por ONGs, instituições governamentais, ou até mesmo por 
organismos internacionais. Ela pode ser definida como procedimento de 
verificação e produção de atestado que indica o grau de consciência ambiental 
de uma organização refletido na qualidade de determinado produto, processo, 
sistema ou serviço. Faz-se através da aplicação do selo verde e garante a 
observância às exigências, instruções, normas técnicas e legislação vigentes 
para o tipo de atividade e região específicas. A certificação ambiental é a garantia 
da qualidade do produto para o consumidor que compartilha de preocupações 
com o meio ambiente. 
Assim sendo, tem-se como exemplo do Instituto Chico Mendes que 
concede o Selo Verde às empresas comprometidas com a sustentabilidade, que 
são avaliadas após o parecer de um relatório feito a partir de questionários e 
inspeção física. Nesse processo é considerado o que é proposto pela Gestão 
Ambiental da empresa, além de seu consumo de recursos naturais e a sua auto 
avaliação. 
Tanto os indicadores ambientais como as certificações acabam por 
auxiliar a organização nos seus objetivos ambientais, permitindo o registro e 
acompanhamento dos indicadores, e, trazendo esses resultados ao ambiente 
externo à organização. Ambos aferem aos stakeholders confiança na seriedade 
ambiental da empresa, o que contribui positivamente para as organizações que 
se internacionalizam e aquelas que atuam em um nicho de alta concorrência, 
que enfrentam os desafios da Competitividade Global. 
 
 
 
29 
 
 
O SETOR DE CELULOSE 
O setor tem aspectos marcantes como ter um número limitado de 
empresas que atuam nesse ramo, devido às necessidades para a produção da 
celulose serem peculiares, por exemplo, grandes quantidades de terras para o 
plantio das árvores, a média de tempo para a colheita, o regime de chuvas e o 
clima, a tecnologia essencial para o processamento da madeira até sua 
transformação em celulose, entre outros. Tudo isso confere barreiras de entrada 
e torna o setor altamente globalizado. 
Entre os atributos do setor, que podemos destacar como os mais 
importantes, trata-se da presença da economia em escala, intensidade de 
capital, mercados internacionais importantes com flutuações de preços e 
pressões tecnológicas e comerciais oriundas do vetor ambiental. 
O mercado internacional 
Tem sido marcante a alta concorrência do setor de papel e celulose 
mundial, por ser um setor concentrado e com produção em escala. Por se tratar 
de comodities também sofre variação em sua cotação, tendo um modo padrão 
de ciclo de investimentos pesados e de diminuição de seu ritmo com baixa 
capacidade produtiva em momentos de crises nos mercados mundiais. O fator 
ambiental tem sido cobrado dessas indústrias em toda a cadeia produtiva, desde 
o projeto até os pós consumo. Para isso foram concretizadas mudanças nos 
processos produtivos com uso de tecnologia. 
As barreiras à novos concorrentes no mercado de celulose são as 
seguintes: 
. elevada necessidade de recursos financeiros, visto que algo entre R$ 8 
bilhões e R$ 10 bilhões são necessários para construir uma unidade industrial, 
dada a existência de escala mínima de eficiência produtiva (atualmente em cerca 
de dois milhões t/ano); 
. o longo prazo necessário para a maturação dos investimentos (no Brasil 
é necessário começar o plantio da base florestal sete anos antes do projeto 
30 
 
 
industrial ter início, em função do ciclo de crescimento da árvore, ao passo que, 
em países menos produtivos, esse prazo pode se estender a até quarenta anos); 
. necessidade de larga extensão de terras disponíveis para a formação da 
base florestal que abastece a indústria (para uma planta de dois milhões de t/ano, 
pode ir de cerca de 150 mil hectares no Brasil, 300 mil se considerada a área 
destinada à preservação permanente e reserva legal a até um milhão de hectares 
em países com condições climáticas não tão favoráveis. 
Em 2015 foram exportadas 53,8 toneladas de papel e celulose, o que 
rendeu 30,8 bilhões de dólares. A concentração do setor se configura por 85% da 
fabricação mundial de papel e celulose ter origem nos países EUA, Canadá, 
China, Brasil, Suécia, Finlândia, Indonésia, Japão, Chile e Rússia. O ranking dos 
maiores produtores de celulose do mundo listados a seguir em ordem: China, 
Estados Unidos, Japão, Alemanha, República da Coréia do Sul, Brasil, Finlândia, 
Canadá, Suécia e Itália. 
O setor no Brasil 
O setor de papel e celulose no Brasil começou a exportar a partir da 
década de 70, tendo incentivos e maiores investimentos a partir da década de 80. 
Em 2015, o Brasil assumiu a primeira posição no ranking mundial, sendo 
responsável por exportar mais de 10,6 milhões de toneladas de celulose, 
consolidando-se como um grande fornecedor global desse insumo, mas, por 
outro lado, como exportador de papel ainda há muito o que se avançar. 
Uma situação bastante distinta é a do segmento de papéis no Brasil. O 
país responde por apenas 2,5% da produção mundial de papéis (contra cerca de 
40% de participação na celulose de mercado de eucalipto). Essa baixa 
participação pode ser atribuída a: 
. infraestrutura logística deficitária; 
. elevada e complexa carga tributária; 
. estrutura produtiva fragmentada, com maquinário de alta idade 
tecnológica e de baixa escala; 
31 
 
 
. empresas mal estruturadasorganizacionalmente e de reduzido porte; 
. competição por recursos com a celulose, que tem melhores margens e 
possibilidade de expansão da produção destinada à exportação; 
. desvios de finalidade do papel imune que facilitam a importação de 
papéis gráficos e papéis-cartão; 
. custos elevados de energia e químicos; 
. baixo consumo per capita de papéis no Brasil e no restante da América 
Latina, principal mercado para as exportações brasileiras. 
O Brasil, em 2015, contava com 74 empresas de celulose e 301de papel, 
os dois segmentos juntos geraram 57.891 empregos e 7,4 bilhões de dólares em 
exportações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
REFERÊNCIAS 
CELULOSE ONLINE. Top 10 maiores países produtores de papel no mundo. 
Disponível em: < https://www.celuloseonline.com.br/top-10-maiores-paises-
produtores-de-papel-do-mundo/ >. Acesso: em 27 set.2020. 
 
SOUZA, Raquel. Gestão ambiental nas empresas. 2011. TCC (Trabalho de 
Conclusão de Curso) – Curso de graduação em Administração, Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2011. 
 
ALVES, Aline. Análise do Sistema de Gestão ambiental empresarial para o 
desenvolvimento sustentável. 2019. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) 
– Administração, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2019. 
 
EGESTOR. O que é gestão ambiental empresarial e como aplicar na sua 
empresa. Disponível em: < https://blog.egestor.com.br/o-que-e-a-gestao-
ambiental-empresarial-e-como-aplicar-a-sua-empresa/ >. Acesso em: 28 
set.2020. 
 
VERDE GHAIA. Como tornar a gestão ambiental das empresas relevante? 
Disponível em: < https://www.consultoriaiso.org/gestao-ambiental-das-
empresas >. Acesso em: 29 set.2020. 
 
EMPRESAS COOPERATIVAS. A importância da gestão ambiental para as 
empresas. Disponível em: < https://empresasecooperativas.com.br/gestao-
ambiental/ >. Acesso em: 29 set.2020.

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