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UNIDADE 2 Fisiologia (Radiologia)

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Profa. Dra. Andrea Natali
UNIDADE II
Fisiologia
 A pele é o maior órgão do corpo humano!
É composta pela:
 epiderme, 
 derme,
 hipoderme.
Sistema Tegumentar – Pele
Fonte: 
https://static.todamateria.com.br/u
pload/ca/ma/camadasdapele.jpg Fonte: https://www.vencerocancer.org.br/wp-
content/uploads/2014/05/Captura-de-Tela-
2014-05-10-%C3%A0s-14.58.16-768x435.png
Epiderme
Derme
Hipoderme
Epiderme
Derme
Folículo
piloso
Tecido
gorduroso
Camada córnea
da epiderme
Melanócitos
Nervos Glândulas
sudoríparas
}
 É chamado de Sistema Tegumentar pois possui Anexos:
 Glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias, unhas, 
pelos e receptores sensoriais.
 Protege o corpo contra o atrito, a 
entrada de microrganismos, radiação 
ultravioleta e contra ressecamento. 
 Promove a síntese de vitamina D, 
termorregulação, excreção de íons e 
secreção de lipídeos protetores. 
Sistema Tegumentar 
Fonte: 
https://static.todamateria
.com.br/upload/55/96/55
96574a9587b-sistema-
tegumentar-large.jpg
Camadas da pele e anexos
Pelos
Terminações
nervosas livres
Corpúsculo
de Meissner
Terminação
de Ruffini
Corpúsculo
de Paccini
Disco de Merkel
Epiderme
Derme
Hipoderme
Camada 
muscular
Receptores do
folículo piloso
− A epiderme é a camada mais superficial 
da pele, fica em contato com o ambiente. 
− É formada por tecido epitelial estratificado 
pavimentoso e queratinizado.
− Ela apresenta cerca de 0,03 a 0,05 mm 
nas palmas das mãos e de 2 a 4 mm 
na planta dos pés.
− Suas células estão intimamente unidas e 
não existe nenhum tipo de substância 
intercelular 
entre elas. 
Epiderme
Fonte: 
https://static.todamateria.com.br/upload/55/96/55
96574a9587b-sistema-tegumentar-large.jpg 
(adaptado)
Ceratinócitos
mortos
Grânulos
de queratina
Célula de
Langerhans
Ceratinócitos
Melanina
Prolongamentos
do melanócito
Célula de
Merkel
Lâmina basal
Camada
córnea
Camada
granulosa
Camada
espinhosa
Camada
basal
Existem quatro tipos de células na epiderme:
 Queratinócitos: presentes em maior 
número (95%), são responsáveis pela 
produção de queratina.
 Melanócitos: responsáveis pela 
produção de melanina, o pigmento 
que dá cor à pele.
 Células de Merkel: responsáveis 
pela sensação do tato.
 Células de Langerhans: presentes em todas as camadas, 
participam da proteção da pele, fazem fagocitose e ativam os 
linfócitos T. Pode-se dizer que são células de defesa.
Células da Epiderme
Ceratinócitos
mortos
Grânulos
de queratina
Célula de 
Langerhans
Ceratinócitos
Melanina
Prolongamentos
do melanócito
Célula de
Merkel
Lâmina basal
Camada
córnea
Camada
granulosa
Camada
espinhosa
Camada
basal
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/55/96/5596574a9587b-sistema-tegumentar-large.jpg 
(adaptado)
 No estrato basal encontramos os Melanócitos e as Células de Merkel. 
 Os melanócitos são células arredondadas, com longos prolongamentos, 
citoplasma claro e núcleo ovoide. 
 Possuem vesículas membranosas, denominadas de melanossomas, onde oxidam 
a tirosina através da enzima tirosinase e transformam a DOPA em melanina.
Melanócitos
 A melanina é um pigmento pardo-amarelado 
a marrom-escuro. 
 A melanina dá coloração aos olhos, 
cabelos e principalmente à pele. 
Entretanto, sua maior função 
é auxiliar a proteger o corpo 
dos impactos da radiação solar.
Melanócitos
Fonte: http://melanocitosute1e.blogspot.com/2018/05/ubicacion.html
Stratum corneum
Stratum granulosum
Stratum spinosum
Stratum basale
Melanossomas
Melanócito
Queratinócitos
Como se forma a melanina na epiderme:
 Induzida pela luz solar ou fontes artificiais 
(espectro UV).
 Ocorre no interior dos melanossomas 
produzidos pelos melanócitos e transportados 
pelos queratinócitos.
 A Tirosina é convertida em DOPA e Domina pela 
enzima Tirosinase.
 A Domina se ativa em Dopaquinona e, na presença da 
luz, se transforma em Feomelanina (claro) e Eumelanina 
(escuro), dando pigmentação ao tecido.
Melanogênese
Fonte: https://www.bbvaopenmind.com/wp-
content/uploads/2017/07/Morenos-2-2.jpg
Melanogênese
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/fotoproteo-
1510https://www.bbvaopenmind.com/wp-content/uploads/2017/07/Morenos-2-
2.jpg08124845-lva1-app6892/95/fotoproteo-37-638.jpg?cb=1444308631
Tirosina Dopa Domina Dopaquinona
Tirosinase
+ Enxofre + Oxigênio
Feomelanina
Eumelanina
Radiação Solar – UVA e UVB
UVA – alcançam a derme e 
estimulam os melanócitos, 
gerando o bronzeamento. 
 Lesão de elastina e colágeno.
 Poder cancerígeno.
 Bronzeamento imediato,
sem eritema.
Diferença dos
raios UVA e UVB
UVB UVA
EPIDERME
DERME
HIPODERME
Os raios solares 
são responsáveis 
por causar várias 
doenças, 
inclusive o 
câncer de pele. 
UVB – alcançam a epiderme, atingem vasos 
sanguíneos e receptores de dor, vermelhidão 
e ardência.
 Provocam queimaduras, edemas e bolhas.
 Transformam o ergosterol em Vitamina D.
 Bronzeamento tardio, com eritema.
Fonte: 
https://i.imgur.co
m/qJwWgFu.jpg
 A pele humana contém um composto 
que funciona como um precursor da 
vitamina D, chamado 7-dehidrocolesterol. 
 Quando os raios UVB atingem a pele, 
quebram uma ligação dessa molécula 
e transformam em pré-vitamina D3 
(colecalciferol) .
 O ideal seria nos expormos mais 
ao sol e armazenarmos reservas. 
Elas podem se 
acumular em 
nossa gordura 
e fígado. 
Síntese de Vitamina D
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/fotoproteo-
151008124845-lva1-app6892/95/fotoproteo-8-
638.jpg?cb=1444308631
100 290 320 400 800 nm
Estrato córneo
Epiderme
Derme
Hipoderme
UVC UVB UVA Visível IV
Eritema solar 
Bronzeamento 
Envelhecimento 
Câncer
Bronzeamento 
Envelhecimento 
Câncer
Calor
 Ao contrário da insuficiência (< 12ng/mL), 
a deficiência (< 20ng/mL) de vitamina D 
tem sido muito comum em todos os 
grupos etários. 
 Baixos níveis de vitamina D podem 
causar doenças como câncer, doença 
vascular e inflamação crônica.
 A toxidade só ocorre com níveis séricos 
maiores de 150ng/mL.
Síntese de Vitamina D
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/seminriobromatologiafinal-130629074327-
phpapp02/95/bromatologia-vitaminas-44-638.jpg?cb=1407914474
7-dehidrocolesterol
Colecalciferol
25-hidroxicalecalciferol
1,25-diidroxitamina D3
ou Calcitriol
α-1-hidroxilase
Vitamina D
Fotoenvelhecimento
 Pele ressecada e descamação.
 Atrofia da derme e epiderme.
 Atonia dérmica e formação de rugas.
 Redução da atividade das glândulas
sudoríparas e sebáceas.
 Aparecimento de fibroses, elastoses, 
transtornos vasculares.
 Deficiência no aporte nutricional.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-
vF9Kw0cD2QI/UoBoRR0INUI/AAAAAAAAORU/xON
nBVNLSFk/s400/Portugal+em+alerta.png
É a principal causa de atuação da cosmetologia moderna.
A finalidade estética é atenuar os efeitos do 
envelhecimento precoce no rosto e pescoço causados 
pela ação dos raios UV na pele.
 Exposição solar excessiva.
 Exposição solar frequente.
 DNA da epiderme atingido é mutante.
 DNA da derme atingido é mutante.
 Melanoma – tumor maligno, originário 
dos melanócitos e com grande 
poder de metástase para vasos linfáticos 
e sanguíneos.
Fotocarcinogênese – Câncer de Pele
Mutação genética – alteração/quebra na sequência das 
bases nitrogenadas do DNA, causada pela exposição 
frequente e permanente de Agentes Mutagênicos.
Antes Depois
Fóton de
radiação
UV
Quebra de ligações entre as bases
nitrogenadas do DNA
Fonte: https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-
production/images/provas/43421/84fa3506eba2
e539655b.png
 À esquerda, anatomia da pele e o surgimento do melanoma.
 À direita, o grau e a evolução do melanoma (câncer de pele).
Melanoma
Fonte: 
https://www.nanocell.org.br/wp-
content/uploads/2015/04/risco-
melanoma.png
Derme
Epiderme
Melanoma
Melanócitos Assimetria Borda irregular Cor Diâmetro 1/4’
Evolução
A pele é o maior órgão do corpo humano, formada por váriascamadas, e possui 
diversas funções. Entre suas funções, leia as afirmativas abaixo e assinale a 
afirmativa que NÃO contém funções destinadas à pele.
a) Tem função de termorregulação através da piloereção e da produção de suor.
b) Tem função de proteção contra choques e atritos devido à grande produção de 
queratina, principalmente nos calcanhares, palmas das mãos e cotovelos.
c) Tem função de defesa contra invasores do organismo, pois forma uma barreira 
física contra eles.
d) Tem função de nutrir a camada inferior à hipoderme, 
a camada muscular, pois possui rica rede de vasos 
sanguíneos.
e) Tem função de produção de vitamina D, essencial para 
o crescimento dos dentes e ossos.
Interatividade
A pele é o maior órgão do corpo humano, formada por várias camadas, e possui 
diversas funções. Entre suas funções, leia as afirmativas abaixo e assinale a 
afirmativa que NÃO contém funções destinadas à pele.
a) Tem função de termorregulação através da piloereção e da produção de suor.
b) Tem função de proteção contra choques e atritos devido à grande produção de 
queratina, principalmente nos calcanhares, palmas das mãos e cotovelos.
c) Tem função de defesa contra invasores do organismo, pois forma uma barreira 
física contra eles.
d) Tem função de nutrir a camada inferior à hipoderme, 
a camada muscular, pois possui rica rede de vasos 
sanguíneos.
e) Tem função de produção de vitamina D, essencial para 
o crescimento dos dentes e ossos.
Resposta
A Epiderme possui 5 camadas de células:
 Estrato córneo, formado por células 
mortas, sem núcleos e achatadas. 
Com grande quantidade de queratina e 
que estão continuamente descamando.
 Estrato lúcido, é formado por uma camada 
de células achatadas e translúcidas. 
 Estrato granuloso, é formado por 3 a 5 
camadas de células achatadas, com 
citoplasma repleto de 
queratina e lipídeo 
para proteção/
impermeabilização.
Camadas da Epiderme
Fonte: 
https://static.todamateria.com.br/upload/55/96/5
59665a8a6f97-sistema-tegumentar-large.jpg
Células mortas
descamando na
superfície da pele
Camada 
córnea
Camada 
granulosa
Camada 
espinhosa
Camada 
basal
Derme
Ceratinócitos
mais velhos
se movem
para cima
 Estrato espinhoso, 5 a 10 camadas 
de células cuboides, que apresentam 
projeções citoplasmáticas com filamentos 
de queratina (tonofilamentos) aderindo-as. 
 Estrato germinativo ou basal é a 
camada mais profunda da epiderme e em 
contato com a derme. É responsável pela 
renovação da epiderme, apresentando 
intensa atividade mitótica.
Camadas da Epiderme
Células mortas
descamando na
superfície da pele
Camada 
córnea
Camada 
granulosa
Camada 
espinhosa
Camada 
basal
Derme
Ceratinócitos
mais velhos
se movem
para cima
Fonte: 
https://static.todamateria.c
om.br/upload/55/96/55966
5a8a6f97-sistema-
tegumentar-large.jpg
 Os queratinócitos produzidos são constantemente empurrados para 
as camadas superiores e aumentam sua produção de queratina. 
 Uma célula basal demora até 26 dias para chegar ao estrato córneo, momento 
que atingiu sua maturação.
Camadas da Epiderme
1. Formação da melanina no melanócito (estrato basal).
2. Transporte da melanina através dos melanócitos.
3. Transferência da melanina 
para os queratinócitos (para 
subirem espinhoso e granuloso).
4. Queratinócitos com 
melanina = cor da pele. 
Pigmentação dos Queratinócitos
Fonte: 
https://player.slide
player.com.br/37/1
0688065/data/ima
ges/img13.jpg 
(adaptado)
1
2
3 4
Fatores que influenciam na quantidade de produção melanina:
 Genética,
 Hormônios,
 Exposição aos raios UVs,
 Uso de medicamentos,
“Acromias, Hipocromias, Hipercromias”.
Pigmentação dos Queratinócitos
Unhas, cabelos, pelos e glândulas: 
 Eles são formados de queratina e 
restos de células epidérmicas mortas
compactadas e se formam dentro 
do folículo piloso. 
 Pelos – estão espalhados pelo 
corpo todo, com exceção das palmas 
das mãos, solas dos pés e de certas 
áreas da região genital. 
Anexos da Pele – Pelos
Fonte: 
https://1.bp.blogspot.com/-nSr-
ABi9LMo/XEzWbZm_bZI/AAAA
AAAAAhQ/TLS5Xaknpjg5wRB
a6l8E13pcPpxi4NI5QCLcBGAs
/s400/Pelos.png
Extrato córneo
Epiderme
Córtex
Cutícula
Medula
Tecido conjuntivo
Bainha externa
Membrana vítea
Bainha interna
Matriz
Raiz capilar
Queratina
Papila dérmica
Queratina flexível
Glândula sebácea
Músculo eretor
 A base do folículo, chamada bulbo, se encontra na derme e produz sempre células 
novas que, à medida que vão emergindo, recebem melanina e queratina. 
 A cor dos pelos e cabelos é determinada pela quantidade de melanina produzida,
quanto mais houver, mais escuros serão.
 Músculo eretor do pelo (músculo liso que movimenta o pelo, deixando a pele 
arrepiada), as glândulas sebáceas (lubrificam o pelo) e as glândulas sudoríparas.
Anexos da Pele – Pelos
Unhas, cabelos, pelos e glândulas: 
 A unha começa a ser formada na raiz, 
que fica enterrada na pele, onde as 
células se multiplicam e vão emergindo. 
 A seguir, as células sintetizam queratina 
na região da cutícula ou eponíquio (matriz)
e continuam seu movimento. 
 Quando ficam expostas, as células já 
estão mortas, bastante 
achatadas e 
queratinizadas, 
formando a unha 
como a vemos.
Anexos da Pele – Unha
Fonte:https://static.todamateria.com.br/upload/
55/71/55715de353b8a-pele-humana-large.jpg
Hiponíquio
Cutícula
Lâmina ungueal Prega ungueal
Leito ungueal
Pele
Hiponíquio
Matriz
Falange distal
Glândulas sudoríparas: 
 As glândulas sudoríparas encontram-se em quase toda 
a extensão da pele.
 São glândulas exócrinas, responsáveis pela eliminação 
do suor e consequentemente pela termorregulação
do organismo.
 Écrinas – liberam o suor diretamente para fora do corpo, 
sem parte do citoplasma – palma das mãos e pés.
 Apócrinas – liberam o suor no 
folículo piloso juntamente com 
conteúdo citoplasmático – axilas e glândulas mamárias.
 Merócrinas – glândulas sebáceas.
Anexos da Pele – Glândulas
https://static.todamateria.com.br/upload/gl/an/glandulasudoripara.jpg
 A derme situa-se abaixo da epiderme e promove sua nutrição.
 A derme é constituída de tecido conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos e linfáticos, 
terminações nervosas e fibras musculares lisas. 
 É uma camada de espessura 
variável que une a epiderme ao 
tecido subcutâneo ou hipoderme.
Derme e hipoderme
Glândula
sebácea
Folículo
piloso
Glândula
sudorípara Calosidade
Poro sudoríparo
Corpúloso de
Meissner
Glândula
sudorípara
Corpúsculo 
de Pacini
Derme
COURO CABELUDO BRAÇO PLANTA DO PÉ 
 A hipoderme é localizada logo abaixo da derme, também conhecida como tela 
subcutânea, é uma camada de tecido conjuntivo frouxo, rica em fibras e células 
adiposas e serve de reserva de energia e isolante térmico.
Derme e hipoderme
Receptores sensoriais:
São terminações das fibras nervosas, mielínicas, algumas estão livres, associadas 
às células epiteliais, outras, encapsuladas. Existem 7 tipos que captam os estímulos 
do meio, levam ao SN e devolvem respostas sensoriais:
 Discos de Merkel: estímulos de pressão e tato;
 Corpúsculos de Meissner; estímulos vibratórios, de pressão e de tato; 
 Corpúsculos de Pacini: estímulos vibratórios e pressão; 
 Corpúsculo de Ruffini: estímulo contínuo de pressão;
Anexos da Pele – Receptores sensoriais
 Bulbos de Krause: estímulos de pressão;
 Terminações dos folículos pilosos: 
fibras sensoriais enroladas ao redor 
dos folículos; 
 Terminações nervosas livres: 
informações de tato, dor, 
temperatura e propriocepção. 
Toda a pele e em quase todos 
os tecidos do corpo.
Anexos da Pele – Receptores sensoriais
Fonte: 
https://static.todamateria
.com.br/upload/55/a4/55
a4de89308ca-pele-
humana-large.jpg
Terminações
nervosas livres
Corpúsculo
de Meissner
Corpúsculo de Ruffini
Terminações do
folículo piloso
Corpúsculo de Pacini
Bulbo de Krause
Discos de Merkel
O melanoma é o câncerde pele provocado pela excessiva exposição ao sol sem 
proteção. Os raios UVA e UVB podem provocar lesões na pele, superficiais ou 
permanentes. O que de fato pode acontecer com a pele quanto aos diferentes tipos 
de raios?
a) Os raios UVA penetram apenas até a epiderme, causam vermelhidão 
e a sensação de ardência, ativam os melanócitos e queratinócitos da 
camada granulosa.
b) Os raios UVB são responsáveis pelo envelhecimento 
precoce e também podem causar câncer.
Interatividade
c) Os raios UVA atingem a derme e podem danificar o DNA de melanócitos, fazendo 
com que esses produzam menos melanina que o normal, gerando hipercromia.
d) Ambos os raios, UVA e UVB, têm poder cancerígeno, podem alterar o DNA de 
queratinócitos, promovendo a hipercromia e formando o melanoma.
e) Os raios podem penetrar mais facilmente nas regiões onde a pele é mais fina e 
possui menos camadas de epiderme, porém, com o uso de protetor solar, os raios 
não penetram na pele.
Interatividade
O melanoma é o câncer de pele provocado pela excessiva exposição ao sol sem 
proteção. Os raios UVA e UVB podem provocar lesões na pele, superficiais ou 
permanentes. O que de fato pode acontecer com a pele quanto aos diferentes tipos 
de raios?
a) Os raios UVA penetram apenas até a epiderme, causam vermelhidão 
e a sensação de ardência, ativam os melanócitos e queratinócitos da 
camada granulosa.
b) Os raios UVB são responsáveis pelo envelhecimento 
precoce e também podem causar câncer.
Resposta
c) Os raios UVA atingem a derme e podem danificar o DNA de melanócitos, fazendo 
com que esses produzam menos melanina que o normal, gerando hipercromia.
d) Ambos os raios, UVA e UVB, têm poder cancerígeno, podem alterar o DNA de 
queratinócitos, promovendo a hipercromia e formando o melanoma.
e) Os raios podem penetrar mais facilmente nas regiões onde a pele é mais fina e 
possui menos camadas de epiderme, porém, com o uso de protetor solar, os raios 
não penetram na pele.
Resposta
Sistema nervoso central:
 Encéfalo 
 Medula espinhal
Sistema nervoso periférico:
 Sistema nervoso somático
 Sistema nervoso autônomo
 Simpático 
 Parassimpático
Organização do Sistema Nervoso
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/si/st/sistemanervosoperiferico-cke.jpg 
(adaptado)
O sistema nervoso 
estabelece 
comunicação entre as 
diversas partes do 
corpo, elaborando 
respostas aos 
estímulos.
Cérebro
Medula 
espinhal
Gânglios
Nervos
Sistema nervoso 
periférico 
Sistema nervoso 
central 
Células da Glia (Neuróglia): 
 Menores e mais numerosas que os neurônios
 Oligodendrócitos
 Produção de mielina (Células de Schwann)
 Promovem a sustentação do tecido
 Isolamento dos neurônios
Células Nervosas
Células Nervosas
Fonte: https://player.slideplayer.com.br/3/1271612/data/images/img25.jpg
Fonte: https://player.slideplayer.com.br/3/1271612/data/images/img26.jpg
Astrócito
Capilar
Micróglia
Neurônios
Oligodendrócito
Oligodendrócito
Axônio + 
mielina
Bainha de 
mielina
Ventrículo
cerebral
Célula
ependimiária
Capilar
Astrócito
Micróglia
Neurônio
(pericário)
 Os neurônios formam as células nervosas do sistema nervoso juntamente com as 
Células da Glia e são responsáveis por propagar os impulsos nervosos através de 
potenciais de ação.
Neurônio
Fonte: 
https://static.todamateria.com.br/upload/5
6/7b/567b55e7ca3e4-neuronios.jpg
Fonte: 
https://files.passeidireto.com/78ab5892-
f564-45b1-a9a8-
19cf3b76f06d/78ab5892-f564-45b1-
a9a8-19cf3b76f06d.jpeg
Mitocôndria
Núcleo
Bainha
de Mielina
Nódulo de
Ranvier Célula de
Schwann
Sinapse
Terminação
do axônioCorpo
celular
Dendritos
Axônio Bipolar
(Interneurônio)
Unipolar
(Neurônio sensorial)
Multipolar
(Motoneurônio)
Célula
(Piramidal)
Tipos básicos de neurônios:
 Interneurônio: conectam os neurônios do cérebro e medula espinhal.
 Sensoriais: comunicam a periferia com o SNC.
 Motoneurônio: fazem o caminho inverso do sensorial, levam a informação do SNC 
para a periferia.
 Receptores: percebem o ambiente (luz, som, cheiro) e codificam para o neurônio 
sensorial em mensagens eletroquímicas.
Neurônio
As sinapses ocorrem entre um neurônio e outro terminal, podendo ser:
 Um neurônio,
 Músculos,
 Glândulas,
 Órgãos,
 Pele,
 Vasos (linfáticos, sanguíneos...)
Os impulsos elétricos percorrem toda a extensão do 
neurônio, indo do corpo celular aos axônios, até a 
terminação do dendrito.
Sinapses
Fonte: https://scientificusblogpt.files.wordpress.com/2017/05/neurop11.gif?w=474
Terminal axônico
Dendritos
Neurônio pré-sináptico Neurônio pós-sináptico
Propagação do impulso nervoso
Sinapse
 As sinapses podem ser elétricas ou químicas. Se forem químicas, as vesículas 
sinápticas liberam neurotransmissores no terminal axônico. Exemplo: adrenalina, 
acetilcolina, dopamina, serotonina, entre outros.
 Esses neurotransmissores são captados por receptores de outras células 
e promovem ações excitatórias ou inibitórias.
Sinapses
 Os neurônios motores recebem estímulos tanto do SNC como externamente 
e respondem diretamente no músculo esquelético.
 Formam um grupo especial de neurônios, pois inervam apenas os músculos 
esqueléticos e respondem também a estímulos voluntários.
 Unidade motora é formada por um único neurônio motor alfa e todas as fibras 
musculares que ele inerva. 
 O neurotransmissor liberado na junção 
neuromuscular será sempre a Acetilcolina (Ach).
Neurônio motor – Unidade motora
Fonte: 
https://static.todamateria.c
om.br/upload/56/7b/567b5
5fe4cad8-neuronios.jpg
Dendritos
Recebem
o estímulo
Axônio
Conduz o
sinal elétrico
Junção
neuromuscular
Bainha
de mielina
Fibra
muscular
 Fibras mielinizadas – Ach se liga aos receptores nicotínicos da fibra muscular, 
gerando despolarização e promovendo a contração muscular.
 Resposta rápida e infalível.
Neurônio motor – Unidade motora
Fonte: 
https://static.todamat
eria.com.br/upload/5
6/7b/567b55fe4cad8-
neuronios.jpg
 O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da 
musculatura do corpo.
 Os tendões, parte não contrátil, fixam-se nos ossos.
 Os miócitos são fibras longas multinucleadas (podem medir cm de comprimento,
por 50mm de espessura).
 As miofibrilas, dispostas longitudinalmente, possuem proteínas: miosina e actinas.
 Filamentos de miosina formam bandas 
escuras, (Bda A), e os de actina, (Banda I).
Músculo esquelético da junção neuromuscular
Fonte: 
https://www.treinoemfoco.c
om.br/wp-
content/uploads/2012/07/U
nidade-Motora.png)
Músculo Tendão Osso
Células embrionárias
Nucleus
Mioblastos Miotubos
FIBRAS
MUSCULARES
Núcleo
MIOFIBRILA
Z
ACTINA MIOSINA
Filamento 
fino
Filamento 
grosso
Z
M
A
H Z
Sarcômero
 No centro das Bandas I aparece uma linha chamada linha Z. O intervalo entre 
duas linhas Z consecutivas constitui um sarcômero.
 A contração muscular ocorre no encurtamento do sarcômero quando a actina 
desliza sobre a miosina.
Músculo esquelético da junção neuromuscular
 A toxina botulínica age na junção neuromuscular impedindo que a acetilcolina seja 
liberada das vesículas sinápticas.
 A sinapse com o músculo 
esquelético não ocorre.
 O músculo não contrai.
 Botox® é aplicado em regiões da face, 
mas também é muito utilizado na 
medicina para outros tratamentos.
Toxina botulínica – Interesse na estética
Fonte: https://oimparcial.com.br/app/uploads/2018/03/download-3.jpg
Toxina botulínica – Interesse na estética
Fonte: 
https://live.staticflickr.c
om/1857/44102786144
_5ec8a1891a_b.jpg)
Pele
Músculo
Neurônio
Molécula
de toxina
botulínica
A toxina
botulínica é
injetada no
músculo
Dissociação
das proteínas
acessórias
protetoras e
liberação da
cadeia ativa
Cadeia
pesada
de 100 kDa
Receptor
Cadeia
leve de 
50 kDa
União da molécula ativa da
toxina botulínica ao receptor
A parte ativa do toxina botulínica é
internalizada na molécula nervosa através
daendocitose mediada por receptor
FASE 1
UNIÃO
FASE 2
INTERNALIZAÇÃO
FASE 3
BLOQUEIO
A cadeia leve
é liberada no
citoplasma
Clivagem
da Snap-25
Snap-25
Acetilcolina
Quando a acetilcolina não é
liberada na terminação nervosa,
a contração não ocorre
1. Arco reflexo composto – envolve os três neurônios: Retirada.
Neurônio sensorial percebe o fogo, passa a informação para o N. de associação no 
gânglio, que leva informação para o encéfalo e também passa informação para o N. 
associativo e ao mesmo tempo ao n. motor, e esse realiza a reação de defesa antes 
mesmo que o cérebro processe a resposta consciente de retirada.
Arco reflexo – Neurônio sensitivo, interneurônio e neurônio motor
Fonte: 
https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/07/201707
11-ato-reflexo-retirada.png
1Receptor
sensorial
Neurônio
sensitivo Medula
espinalGânglio Raiz dorsal
Massa branca
Massa cinzenta
Raiz ventral
Neurônio
motor
Neurônio
associativo
2. Arco reflexo simples – envolve os dois neurônios: Patelar. 
Quando o músculo da coxa, inserido na patela, é estimulado pelo martelo, a 
distensão estimula receptores que geram um impulso nervoso transmitido por um 
neurônio sensitivo a um neurônio motor e deste para o músculo, que se contrai, e o 
paciente dá um “chute no ar”.
Fonte: 
https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/07/201707
11-ato-reflexo-patelar.png
Arco reflexo – Neurônio sensitivo, interneurônio e neurônio motor
2
GânglioReceptor
intramuscular
Músculo
Neurônio
sensorial
Medula
espinal Raiz dorsal
Massa branca
Massa cinzenta
Raiz ventral
Neurônio
motor
Tendão
 Um potencial de ação é uma onda de descarga elétrica que percorre a membrana 
de uma célula. 
 O potencial de repouso é gerado por uma distribuição desigual de íons entre os 
dois lados da membrana, gerando uma diferença de potencial entre o interior e o 
exterior da célula.
 Quando a membrana de uma célula excitável é despolarizada além de um limiar, 
a célula dispara um potencial de ação.
 Um potencial de ação é uma alteração rápida na polaridade da voltagem, 
de negativa para positiva (influxo de sódio), e de volta para negativa. 
 É necessário que a célula retorne ao potencial de 
repouso para que possa iniciar novo PA.
Potencial de repouso – Potencial de ação
Potencial de repouso – Potencial de ação
Fonte: 
http://www.minutoenf
ermagem.com.br/upl
oads/posts/186/pote
ncial-de-acao.jpg
Potencial de repouso
Potencial de ação
Membrana polarizada
Devido à ativação da bomba
de Na+ e K+.
Membrana despolarizada
Devido à entrada de Na+,
Bomba inativa
Membrana repolarizada
Devido à saída de K+,
Bomba inativa
O SNA regula as atividades, mantendo a homeostase do organismo. 
 Simpático: estimula o funcionamento dos órgãos; formado pelos nervos espinhais 
da região torácica e lombar da medula. Os neurotransmissores liberados são a 
noradrenalina e a adrenalina.
 Parassimpático: inibe o funcionamento dos órgãos; formado pelos nervos 
cranianos e espinhais das extremidades da medula. O neurotransmissor 
liberado é a acetilcolina.
Sistema Nervoso Autônomo – SNA
Sistema Nervoso Autônomo – SNA
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/12004670/68/images/2/Sistema+nervoso+aut%C3%B4nomo.jpg
O SNA comanda a musculatura 
lisa (vísceras), o músculo 
cardíaco, as glândulas e os 
vasos sanguíneos.
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/si/st/sistemanervosoparassimpaticoesimpatico2-cke.jpg
Músculo liso
Músculo
cardíaco
Glândula
Sistema nervoso simpático Sistema nervoso parassimpático
Dilata a pupila
Inibe a salivação
Relaxa os brônquios
Acelera os
batimentos
cardíacos
Inibe a atividade do
estômago e do pâncreas
Inibe as
atividades
do intestinoEstimula a
secreção das
glândulas renais
Relaxa
a bexiga Contrai a bexiga
Estimula a
atividade do
intestino
Reduz os
batimentos
cardíacos
Estimula a atividade
do estômago e do pâncreas
Contrai os brônquios
Contrai a pupila
Estimula a salivação
A toxina botulínica, conhecida comercialmente como Botox®, é utilizada na estética 
para relaxar a musculatura onde é injetada, amenizando as rugas de expressão. 
Como se dá o mecanismo de ação?
a) A toxina bloqueia os canais de sódio, impedindo que ocorra a entrada dele na 
célula, e assim não ocorre o potencial de ação.
b) A toxina promove o relaxamento muscular através da repolarização da 
membrana pós-sináptica.
Interatividade
c) A toxina bloqueia a liberação da acetilcolina das vesículas sinápticas do terminal 
pré-sináptico na junção neuromuscular.
d) A toxina promove o aumento do influxo do sódio na membrana pós-sináptica.
e) A toxina bloqueia a ação da actina e miosina, mesmo que aconteça o potencial 
de ação muscular.
Interatividade
A toxina botulínica, conhecida comercialmente como Botox®, é utilizada na estética 
para relaxar a musculatura onde é injetada, amenizando as rugas de expressão. 
Como se dá o mecanismo de ação?
a) A toxina bloqueia os canais de sódio, impedindo que ocorra a entrada dele na 
célula, e assim não ocorre o potencial de ação.
b) A toxina promove o relaxamento muscular através da repolarização da 
membrana pós-sináptica.
Resposta
c) A toxina bloqueia a liberação da acetilcolina das vesículas sinápticas do terminal 
pré-sináptico na junção neuromuscular.
d) A toxina promove o aumento do influxo do sódio na membrana pós-sináptica.
e) A toxina bloqueia a ação da actina e miosina, mesmo que aconteça o potencial 
de ação muscular.
Resposta
 O sistema endócrino tem um papel fundamental no comportamento, interagindo 
com o sistema nervoso através do hipotálamo e da hipófise. 
 O sistema nervoso recebe mensagens de todo o corpo, repassa para o hipotálamo
que as traduz na forma de hormônios. 
 A neuro-hipófise e a adeno-hipófise
lançam seus produtos diretamente 
na corrente sanguínea, respondendo 
aos sinais elétricos enviados ao hipotálamo. 
Sistema endócrino
Fonte: 
http://www.educando.edu.
do/UserFiles/P0001/Imag
e/CR_Imagen/articles-
95811_imagen_0.gif
Hipotálamo
Hipófise
Tiroides
Paratireoides
Suprarrenais
Pâncreas
Ovários
Testículos
 As suas secreções regulam funções como crescimento, metabolismo, regulação 
hídrica, temperatura corporal, apetite, sono, comportamento sexual, emoção, 
prazer, estresse e outros tecidos, é responsável pela homeostase corporal.
Sistema endócrino
Hipófise (glândula mestra):
 Regulação da atividade de outras glândulas.
 Glândula endócrina situada na base 
do cérebro e que se liga ao hipotálamo 
através do infundíbulo.
 Tamanho aproximado a um grão de 
ervilha de 1 grama, 1 cm.
Divisível em três partes: 
 Lobo anterior – ADENO-HIPÓFISE
 Lobo posterior – NEURO-HIPÓFISE
 HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA
Anatomia – Hipotálamo e hipófise
Fonte: 
https://image.slidesharecdn.co
m/aulahipfise-130419070336-
phpapp01/95/aula-hipfise-5-
638.jpg?cb=1366355153
Hipotálamo
Quiama óptico
Hipófise anterior
Cela túrcica
Hipófise 
posterior
Infundibulum
Eminência mediana
Corpo mamilar
Neuro-hipófise:
 Ocitocina
 ADH (H. Antidiurético)
Adeno-hipófise:
 TSH (H. Tireotrófico)
 ACTH (H. Adrenocorticotrófico)
 FSH/LH (H. Gonadotróficos)
 GH (H. Do crescimento)
 Prolactina
Sistema nervoso x Sistema endócrino
Fonte: 
https://www.msdmanuals.com/-
/media/manual/home/images/en
d_pituitary_target_organs_pt.gif?
la=pt&thn=0
Hipotálamo
Oxitocina
Mamas
e útero
Rins
Pituitária
posterior Pituitária
anterior
Hormônios
hipotalâmicos
Hormônio
do crescimento
Ossos, 
músculos,
e órgãos
Prolactina
LH
FSH
ACTHTSH
Vasopressina
(ADH)
Glândula
tireoide
Córtex
adrenal
Hormônios da
tieroide
Hormônios
corticais
Testículos
Testosterona
Ovários
Estrogênio
Progesterona
Mamas
Oxitocina
 Atua no útero, favorecendo as contrações no momento do parto e facilita 
a secreção do leite.
ADH ou vasopressina
 Regula a contração dos vasos sanguíneos, regulando a pressão 
arteriale a ação antidiurética sobre os túbulos renais.
Neurohipófise – Oxitocina e ADH
Neurohipófise – Oxitocina e ADH
Fonte: https://images.slideplayer.com.br/2/5614459/slides/slide_9.jpg
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wiki
pedia/commons/thumb/a/a5/AD
H2.svg/220px-ADH2.svg.png
Neuro-hipófise
Suprarrenal
Aldosterona
Rim
ADH
(vasopressina)
Diurese
1
BEBÊ SUGANDO
3
OCITOCINA
NO SANGUE
FAZ O ÚTERO CONTRAIR
O LEITE DESCER
2
IMPULSOS SENSORIAIS
DO MAMILO
Hormônio adrenocorticotrófico:
 Possui trofismo pelo córtex da adrenal, estimulando a secreção do cortisol.
 Córtex produz três tipos de hormônios; glicocorticoides, mineralocorticoides e os 
androgênicos.
 Medula produz a epinefrina e a norepinefrina.
Adenohipófise – ACTH
Adenohipófise – ACTH
Fonte: https://superandoabuso.com/wp-content/uploads/2016/12/sCt0NaP.jpg
Fonte: 
https://static.mundoeduc
acao.bol.uol.com.br/mun
doeducacao/conteudo_l
egenda/71f581317b3fcc
47bdc754ef4ff95262.jpg
MedulaCórtex
Glândula
adrenal
esquerda
Glândula adrenal
direita
Rim direito Rim esquerdo
Hipotálamo
*Glândula pituitária
(Hipófise)
*Hipófise
Situada acima dos rins:
Glândula suprarrenal
(Adrenal)
Sistema imune
CortisolCRH – corticotropia liberando hormônio
ACTH – hormônio adrenocorticotrópico
 O cortisol estimula a formação de carboidratos a partir de proteínas e outras 
substâncias (gliconeogênese). 
 Esse hormônio também diminui a utilização de glicose pelas células, aumenta o 
armazenamento de glicogênio pelo fígado, mobiliza ácidos graxos que serão úteis 
na produção de glicose e é imunossupressor.
Adenohipófise – ACTH
 O hipotálamo estimula a hipófise a liberar FSH e LH, que atuam sobre as gônadas 
(ovários – testículos), estimulando a liberação de hormônios na corrente 
sanguínea. 
 FSH – nos homens promove espermatogênese e nas mulheres promove 
a formação dos folículos ovarianos.
 LH – estimula a secreção dos hormônios gonadais (testosterona e estrógeno).
Adenohipófise – FSH e LH
Adenohipófise – FSH e LH
Fonte: https://www.reproduccionasistida.org/wp-
content//regulacion-hormonal-espermatogenesis.png
Fonte: 
https://www.reproduccionasisti
da.org/wp-content//hormona-
control-de-ovulacion.jpg
 O hormônio somatotrófico (crescimento) é produzido pela hipófise e é essencial 
para o crescimento dos seres humanos.
 Ele atua no organismo na medida em que promove o desenvolvimento da massa 
muscular e alongamento do ossos.
 Sua ação está ligada à produção de IGF-1, produzido pelo fígado. A partir da 
junção do GH ao IGF-1 ocorre o desenvolvimento dos tecidos.
Adenohipófise – GH
Adenohipófise – GH
Fonte: 
https://static.todamateria.
com.br/upload/ho/rm/hor
moniodocrescimento.jpg
Hipotálamo
Glândula pituitária
GH
GH
Placa de
crescimento
Proteínas de ligação
2
Transmissão de sinal
3
4 5
1
IGF-1
IGF-1
A prolactina é um hormônio hipofisário que, quando liberado, incentiva os ductos 
mamários a produzirem leite.
Adenohipófise – Prolactina
 A prolactina promove a produção do leite e este fica 
armazenado nos ductos, porém, para ocorrer a 
amamentação é necessária a liberação da oxitocina para 
abertura dos ductos, conhecida como “descida do leite”.
Adenohipófise – Prolactina
Fonte: 
https://static.tod
amateria.com.b
r/upload/pr/ol/pr
olactina2.jpg
Fonte: 
http://consultorianan
anenem.com.br/wp-
content/uploads/201
8/09/produ%C3%A7
%C3%A3o.png
Vaso sanguíneo
Nutrientes
Ducto 
mamário
Glândula
mamária
 Hormônio tireoestimulante – tem trofismo pela tireoide.
 A tireoide está localizada no pescoço e produz a tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3), 
hormônios que controlam a velocidade do metabolismo celular, temperatura 
corporal e da taxa de crescimento.
 Sua produção é dependente 
do iodo exógeno.
Adenohipófise – TSH
Fonte: 
https://static.todama
teria.com.br/upload/
ti/re/tireoidets4.jpg
Hipotálamo
Hipófise
Tireoide
TSH T3 e T4
 Hipertireoidismo – quando a glândula produz T3 e T4 em excesso e o metabolismo 
corporal fica acelerado, assim como sua temperatura.
 Hipotireoidismo – quando a glândula produz pouco T3 e T4 e o metabolismo 
fica letárgico, friorento e tende a engordar, com respostas mentais lentas.
Adenohipófise – TSH
 As paratireoides são quatro pequenas glândulas localizadas atrás da tireoide, que 
produzem paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no 
sangue (hipercalcemiante).
 A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com 
que os músculos se contraiam violentamente (tetania muscular).
 A tireoide secreta a calcitonina para regular os níveis de cálcio no sangue.
Paratireoides
Fonte: 
https://www.coladaweb.
com/wp-
content/uploads/2017/1
1/20171114-tireoide.jpg
Vaso
sanguíneo
Tireoide
Traqueia
Epiglote
Faringe
Paratireoide
 O pâncreas é uma glândula mista, pois além de hormônios (insulina e o glucagon)
produz também o suco pancreático, usado na digestão.
 A insulina controla a entrada da glicose nas células e o armazenamento no fígado, 
na forma de glicogênio.
 Diabetes Tipo I geralmente é causada pela falta de produção de insulina pelo 
pâncreas.
 Diabetes Tipo II é gerada pela resistência insulínica nas células devido à constante 
hiperglicemia (níveis altos de glicose no sangue).
Pâncreas – Insulina x Glucagon
Pâncreas – Insulina x Glucagon
Fonte: 
https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/t
humb/6/60/Glicemia.svg/
2000px-Glicemia.svg.png
Fígado quebra o
glicogênio e libera
glicose
Fígado absorve a
glicose e armazena na
forma de glicogênio
Alta taxa
de glicose
Baixa taxa
de glicose
Alimento
Pâncreas
Célula
beta
Célula
alfa
Célula
alfa
Célula
beta
Pâncreas
Inibe
 Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, cai a taxa de açúcar no 
sangue e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a sensação de fraqueza, 
tontura, levando ao desmaio. Nesse caso, o pâncreas produz o glucagon, que age 
no fígado, quebrando o glicogênio em glicose para enviá-la ao sangue, 
normalizando a hipoglicemia.
Pâncreas – Insulina x Glucagon
No sistema endócrino temos várias glândulas espalhadas pelo corpo que liberam
seus produtos após receberem um hormônio liberado pela hipófise. Elas estimulam
diversas funções e atividades no organismo com o objetivo de manter toda a
homeostasia corporal. Assinale a opção inteiramente correta quanto às glândulas
secretoras e os efeitos dos hormônios indicados.
a) O paratormônio é liberado pela paratireoide e controla o metabolismo celular e a 
temperatura corpórea. 
b) A insulina é liberada na hipófise e diminui a concentração de glicose no sangue.
c) A GH, somatotrofina, é liberada no pâncreas e promove o crescimento corporal.
d) A ocitocina é liberada pela hipófise e promove a 
abertura dos ductos mamários.
e) A tiroxina só é formada na presença do iodo e 
controla os níveis de cálcio do sangue.
Interatividade
No sistema endócrino temos várias glândulas espalhadas pelo corpo que liberam
seus produtos após receberem um hormônio liberado pela hipófise. Elas estimulam
diversas funções e atividades no organismo com o objetivo de manter toda a
homeostasia corporal. Assinale a opção inteiramente correta quanto às glândulas
secretoras e os efeitos dos hormônios indicados.
a) O paratormônio é liberado pela paratireoide e controla o metabolismo celular e a 
temperatura corpórea. 
b) A insulina é liberada na hipófise e diminui a concentração de glicose no sangue.
c) A GH, somatotrofina, é liberada no pâncreas e promove o crescimento corporal.
d) A ocitocina é liberada pela hipófise e promove a 
abertura dos ductos mamários.
e) A tiroxina só é formada na presença do iodo e 
controla os níveis de cálcio do sangue.
Resposta
Bibliografia complementar 
 BERNE, R.M. & LEVY, M.N. Fundamentos de fisiologia. 6 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 
 HILL, R.W.; WYSE, G.A. & ANDERSON, M. Fisiologia animal. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2012. 
 MOLINA, P. Fisiologia endócrina. 4 ed. Porto Alegre: Mcgrawhill-Artmed, 2014. 
 SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 
7 ed. Barueri: Manole, 2017. 
 ALBERTS, B. Et Al. Fundamentos da biologia celular: 
uma introdução à biologia molecular da célula. Porto 
Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia
ATÉ A PRÓXIMA!

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