Fisiologia reprodutiva dos machos

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Estruturas 
• Testículos 
• Epidídimo 
• Escroto 
• Ducto deferente 
• Plexo pampiniforme 
• Glândulas acessórias 
(produzem o líquido 
seminal) 
• Pênis 
• Prepúcio 
 
Eixo hipotálamo-hipófise e gônada 
 
 
Testículos e escroto 
Escroto 
Pele externa 
- pelos escassos e gordura escassa 
- numerosas glândulas sudoríparas e 
sebáceas 
Túnica dartos (tecido fibroelástico 
subcutâneo) e fibras musculares 
lisas 
Função: proteção e termorregulação 
 
OBS: O processo de espermatogênese precisa ocorrer 
em menor temperatura (entre 35 a 37ºC) 
 
Termorregulação testicular 
Temperatura ideal variável com a espécie 
- 36 a 38ºC 
• Espessura da pele do escroto 
- contração da túnica dartos 
• Músculo cremaster 
- expansão do músculo oblíquo interno do 
abdome 
- folheto parietal da túnica vaginal 
• Plexo pampiniforme 
- artéria testicular 
- veias testiculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testículos 
- gônadas reprodutivas masculinas 
 
• Lóbulo espermático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A separação dos lóbulos espermáticos não são vistas 
no ultrassom, mas a linha média do mediastino 
testicular dá para ver 
 
TÚBULO SEMINÍFERO 
- células de sustentação: de Sertoli 
São células epiteliais germinativas que 
favorecem a espermatogênese 
 
INTERSTÍCIO DO PARÊNQUIMA TESTICULAR 
- células intersticiais ou de Leydig 
Produtoras de andrógenos: Testosterona 
Ocorre FORA dos túbulos seminíferos 
 
A testosterona possui papel fundamental na 
libido e espermatogênese 
- libido e capacidade de monta normal: T sérica 
> 0,4ng/mL independente da capacidade 
fecundante 
- a T testicular usualmente não é dosada mas 
pode chegar a 50 a 100 vezes mais que a sérica 
 
 
Túbulos seminíferos 
 
Células de Sertoli 
Realizam a espermiogênese 
- nutrição celular 
- fagocitose de restos celulares 
- produz ABP (Androgen Binding Protein) 
 
Controle endócrino 
 
- FSH estimula as células de Sertoli a iniciarem a 
espermatogênese 
- Hormônios mais lineares em relação ao das fêmeas, 
que possuíam picos 
 
Espermatogênese 
 
 
 
 
 
 
• Espermatogônia 
- ocorre uma mitose para a produção do 
espermatozoide 
- população reserva (fica como gônia) 
- população proliferativa (se transforma em 
espermatozoides) 
Os espermatozoides produzidos no testículo são 
imaturos, ou seja, não possuem movimentos ou 
capacidade de fecundar. Essa capacitação acontecerá 
no epidídimo 
Espermiogênese 
Fase de modificações morfológicas progressivas 
- condensação da cromatina 
- formação do aparelho flagelar do espermatozoide 
- desenvolvimento da capa acrossomal 
 
 
 
 
 
Espermiação 
É a liberação do espermatozoide na luz do túbulo 
seminífero 
- o túbulo possui fibras em volta dele que contraem e 
empurram o espermatozoide para fora, em direção a 
rede teste 
 
Barreia hemato-testicular 
Trauma do testículo: pode ocorrer a quebra da 
barreira hemato-testicular, gerando uma intensa 
resposta inflamatória por conta do contato do sangue 
com o testículo 
- pode ocorrer a longo prazo uma piora na qualidade 
do sêmen 
 
MIGRAÇÃO ESPERMÁTICA 
- fluídos das células de Sertoli 
- células mioides 
- cílios dos ductos eferentes 
 
Epidídimos 
• Maturação espermática 
- maturação dos espermatozoides imaturos, 
adquirindo motilidade e capacidade fertilizante 
- atividade secretória 
• Armazenamento espermático 
 
Porções: 
CABEÇA: 13 a 20 ductos eferentes 
CORPO 
CAUDA: armazenamento (onde é coletado o esperma 
post-mortem do animal) 
 
Transporte ocorre de 9 a 13 dias 
 
CICLO ESPERMÁTICO: média 60 dias 
 
Ductos deferentes 
- transporte dos espermatozoides 
- absorção de fluídos 
- desemboca na parte inicial da 
uretra 
 
 
Glândulas sexuais acessórias 
• PROSTATA 
- presente em todas as espécies 
• GLÂNDULA VESICULAR 
- suínos, equinos e ruminantes 
• GLÂNDULA BULBOURETRAL 
- suínos, equinos, ruminantes e felinos 
• AMPOLAS DOS DUCTOS DEFERENTES 
- ausente apenas no suíno 
 
FUNÇÕES: 
- veículo para transporte de espermatozoides 
- estimula a ejaculação por substâncias químicas 
como frutose e citrato 
- hormônio-dependentes 
- sistema tampão 
 
 
 
 
Pênis 
• Raíz do pênis 
- corpo cavernoso 
- corpo esponjoso ímpar: envolve a uretra 
• Corpo do pênis 
- corpo cavernoso 
- corpo esponjoso 
• Glande do pênis 
- osso do pênis (modificação 
corpo cavernoso): cão 
- corpo esponjoso da glande 
Tipos 
• FIBROELÁSTICO 
- mais tecido fibroelástico 
- menos vasos sanguíneos 
- presente em ruminantes e suínos 
OBS: eles esticam sem aumentar de espessura 
 
 
• MUSCULOCAVERNOSO 
- menos tecido fibroelástico 
- mais vasos sanguíneos 
- equinos, cão, e gato 
OBS: não esticam, mas aumentam de volume e 
espessura devido a dilatação dos vasos 
 
 
 
 
 
PREPÚCIO 
- dobramento duplo da pele 
- glândulas sebáceas modificadas: esmegma 
 
SUÍNOS: divertículo prepucial 
- acumulo de urina, restos celulares, fazendo com 
que adquira um odor fétido