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Sistema reprodutor Masculino animal

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1 Fisiopatologia da reprodução de macho 
Sistema Genital Masculino 
BOLSA ESCROTAL 
FUNÇÕES: 
• Proteções contra agentes traumatizantes externos; 
• Termorregulação: Mantém a temperatura dos testículos 
cerca de 2 - 5 °C abaixo da temperatura corporal; 
Temperatura da bolsa elevada: Comprometimento da 
espermatogênese 
• Regulação da temperatura testicular. 
PELE ESCROTAL: 
• Dotada de glândulas sudoríparas; 
• Componente muscular (túnica dartos): Altera a espessura e 
a área superficial do escroto, além de variar a proximidade 
de contato dos testículos com a parede corpórea. 
ARTÉRIA TESTICULAR: 
• Estrutura enrolada em forma de cone 
PLEXO PAMPINIFORME DAS VEIAS TESTICULARES: 
• Enreda as espirais arteriais, resfriando o sangue arterial que 
entra nos testículos Alta temperatura: Aumento de 
espermatozoides anormais 
CORDÕES ESPERMÁTICOS 
• Capacidade de termorregulação testicular 
DISTENSÃO DOS CORDÕES ESPERMÁTICOS: 
• Varia em função das condições climáticas, da raça e da 
idade; 
• Os vasos sanguíneos e nervos atingem os testículos através 
do cordão espermático; 
MUSCULO CREMASTER: 
• Baixas temperaturas: contração; 
• Altas temperaturas: afastamento. 
TERMORREGULAÇÃO TESTICULAR 
• Plexo pampiniforme; 
• Contração da túnica Dartus; 
• Músculo cremaster; 
• Característica penducular; 
• Ausência de gordura subcutânea 
• Presença de glândulas sudoríparas (mas não possui 
gordura); 
TESTÍCULOS 
• Localizam-se exteriormente dentro do escroto; 
• Tamanho: Varia conforme a idade e a raça; 
• Remoção de um testículo: Aumento da gônada 
remanescente (aumento de até 80% no peso) 
FUNÇÕES: 
• Exócrina: Produção de espermatozoides 
• Endócrina: Produção de testosterona 
LOCALIZAÇÃO NAS DIFERENTES ESPÉCIES: 
• Bovinos e pequenos ruminantes: 
• Testículo pendular; 
• Posição vertical 
• Suínos e felinos: 
• Posição perineal; 
• Oblíquo 
• Equinos e caninos: 
• Posição horizontal; 
• Região inguinal. 
• Irrigados com sangue da artéria testicular; 
• Nervos aferentes e eferentes: acompanham a artéria 
testicular aos testículos; 
• Células intersticiais de Leydig: 
• Secretam o hormônio masculino para o interior das veias 
testiculares e vasos linfáticos; 
MIGRAÇÃO TESTICULAR: 
• Migram da cavidade abdominal para a bolsa escrotal 
• Ocorre devido à secreção de testosterona 
• Hérnia escrotal: Alguma víscera abdominal penetra no 
escroto durante a descida testicular; 
• Comum em suínos. 
MIGRAÇÃO INTERROMPIDA: 
• Ectopia testicular ou criptorquidismo (uni ou bilateral) 
• As necessidades térmicas dos testículos e epidídimos não 
são supridas, porém a função Endócrina não é prejudicada; 
• Machos criptorquídeos bilaterais demonstram desejo 
sexual, mas são estéreis; 
 
 
2 Fisiopatologia da reprodução de macho 
TÚBULOS SEMINÍFEROS: 
• Sede da função espermatogênica 
• As células espermatogênicas do túbulo dividem-se e 
diferenciam-se para formar os espermatozoides 
• Representa cerca de 80 % do volume testicular; 
• Produção espermática: Aumenta de acordo com a idade no 
período pós-puberdade; 
TESTÍCULO E SACO ESCROTAL 
DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL: 
• Cada componente do trato reprodutivo cresce em tamanho 
relativo ao volume corporal total e passa por diferenciação 
histológica. 
• O tamanho testicular varia durante o ano nos reprodutores 
estacionais (carneiro, garanhão, camelo) 
→ Estroma testicular: 
• Espaço entre os túbulos seminíferos. 
• Tecido conectivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos 
essenciais para o movimento dentro e fora do testículo. 
• Nervos; 
• Células de Leydig (produtora de testosterona); 
• Células livres (fibroblastos, macrófagos, linfócitos e 
mastócitos); 
• Parênquima testicular: 
• Túbulos seminíferos (maiores componentes dos testículos) e 
tecido intersticial; 
• Cercado por uma cápsula denominada túnica. 
Aspecto interno do parênquima testicular: 
1: massa de túbulos seminíferos; 
2: mediastino testicular; 
 
→ Túbulos seminíferos: sede da função espermatogênica 
• As células espermatogênicas do túbulo se dividem e 
diferenciam para formar sptz 
• Representa cerca de 80% de volume testicular 
• Produção espermática: aumenta de acordo com a idade no 
período pós-puberdade. 
→ Células de Sertoli: 
• Células do tubo que formam uma barreira que isola as 
células terminativas em diferenciação da circulação geral 
• Função: a nutrição e suporte dos sptz em seu último estágio 
de desenvolvimento 
• Não aumentam em número após a puberdade ter sido 
atingida. 
VIAS ESPERMÁTICAS 
• São condutos que permitem a excreção do sêmen; 
→ Intra-testicular: 
• Tubos retos: comunicam os túbulos seminíferos com a rete 
testis; 
• Rete testis: malha de tubos localizada no mediastino 
testicular; 
• Uretra (porção pélvica e peniana): cercada por tecido 
vascular cavernoso; 
• Os sptz abandonam os testículos pelos canais eferentes, 
que penetram no ducto do epidídimo, continuando no 
ducto deferente reto. 
EPIDÍDIMO 
• Duto epididimário: duto longo e espiralado formado no 
interior do epidídimo; 
• Parede do duto do epidídimo: camada de fibras musculares 
circulares e um epitélio pseudo-estratificado de células 
colunares; 
• A passagem dos sptz através do epidídimo depende das 
contrações da parede do ducto 
→ Funções: 
• Maturação dos sptz (hálitos à maturação) 
• Armazenagem dos sptz na sua porção caudal 
• Transporte dos sptz (9 a 13 dia nas espécies doméstica) 
• Tempo de trânsito: pode ser reduzido com o aumento na 
frequência da ejaculação 
• Devem estar aderidos ao testículo; 
• No potro, a união entre epidídimo e testículo é bastante 
frouxa; 
• Os sptz armazenados no epidídimo retém a capacidade 
fertilizante por várias semanas 
• A maioria dos sptz não ejaculador são gradualmente 
eliminados através da urina; 
• Reabsorção dos sptz anormais (células de Sertoli) 
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 
→ Função: 
• Fornecer o veículo para o transporte e nutrição dos sptz 
• A próstata, glândulas vesiculares e bulbouretrais emitem 
suas secreções (plasma seminal) para dentro da uretra na 
ejaculação; 
Plasma seminal: 99% do sêmen; 
• As glândulas possuem muitas variações entre as diferentes 
espécies animais em termos de anatomia, biologia e função; 
1 
2 
 
 
3 Fisiopatologia da reprodução de macho 
 
→ Glândula bulbouretral: grande no porco e contribuem para a 
formação da substância gelatinosa do sêmen, a fração 
gelatinosa forma um tampão da vagina das fêmeas cobertas. 
→ Glândulas Acessórias: 
• Secreta material mucoide: frutose, ácido cítrico, 
prostaglandina, fibrinogênio, citrato, cálcio, fosfato 
• Neutraliza Ph ácido do sêmen e das secreções da bagunça 
• Aumenta volume de sêmen 
• Grande valor nutritivo para sptz. 
PÊNIS 
TOURO, CARNEIRO E VARRÃO: 
• Flexura sigmóide: fica esticada durante a ereção e extensão 
do pênis; 
• Ereção: dilatação das artérias que irrigam os corpos 
cavernosos do pênis; 
• FSH e inibina: regulam a produção de sptz. 
→ Função: 
• Conduzir a urina através da uretra inferior e inseminar as 
fêmeas; 
→ Pênis: 
• Equino: corpos cavernosos com grandes espaços; 
• Ereção: considerável aumento de tamanho devido ao 
acúmulo de sangue nesses espaços; 
• Ruminantes e suínos: orifício do prepúcio regulado pelo 
músculo cranial do prepúcio; 
 
PÊNIS E PREPÚCIO 
→ Pênis: Órgão copulador; 
• Formado por 2 raízes, corpo e glande; 
• Corpo: túnica albugínea, corpos cavernosos, vasos e uretra; 
• Flexura Sigmóide: ruminantes e cachaços; 
• Músculos retratores do pênis; 
• Corpos cavernosos e esponjosos: responsáveis pela ereção; 
• O pênis em condição de repouso permanece dentro do 
prepúcio; 
EREÇÃO E PROTUSÃO: 
• 2 eventos: Dilatação das artérias que irrigam os corpos 
cavernosos do pênis; 
• Contração dos músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso: 
comprime a veia dorsal do pênis contra o arco isquiático, 
tornando lento o retorno venoso; 
EJACULAÇÃO:• Acompanhadas por contrações da cauda do epidídimo e dos 
dutos deferentes aumentando proporcionalmente o fluxo; 
EMISSÃO: 
• Movimento do fluido espermático ao longo do duto 
deferente para a uretra pélvica (contração muscular das 
ampolas e dutos deferentes), onde mistura-se com 
secreções das glândulas acessórias; 
TÚBULO SEMINÍFERO 
→ Células germinais: darão origem aos espermatozoides; 
→ Células de Sertoli: nutrição das células germinais e barreira 
hemato-testicular; 
→ Células de Leydig: produção de testosterona e outros 
hormônios esteroides; 
 
HORMÔNIOS 
• Sintetizados pelas glândulas endócrinas; 
• Transportados pela circulação sanguínea; 
• Estimulam, interagem ou inibem a ação de órgãos- alvo 
específicos; 
• Respostas fisiológicas; 
• Hipotálamo (GnRH); 
• Hipófise anterior (FSH e LH); 
• Gônadas: testículos (andrógenos); 
→ Folículo estimulante (FSH): 
• Glicoproteína; 
• Age nas células de Sertoli nos túbulos seminíferos dos 
testículos; 
• Espermatogênese: até a fase de espermatócitos 
secundários. 
HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH): 
 
 
4 Fisiopatologia da reprodução de macho 
• Glicoproteína; 
• Estimula as células intersticiais (Leydig) dos testículos; 
INIBINA: 
• Hormônio proteico 
• Regula a secreção de FSH 
• Produzido pelas células de Sertoli 
• Ativina 
• Libera FSH 
PROSTAGLANDINAS: 
• Secretadas por quase todos os tecidos orgânicos; 
• Derivadas do ácido aracdónico (ácido graxo essencial); 
• Funções: 
• Ereção; 
• Ejaculação; 
• Transporte espermático. 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
→ Andrógenos: 
→ Testosterona: 
• Produzidos pelas células intersticiais de Leydig dos testículos 
• Córtex Adrenal: Produz uma quantidade limitada; 
→ Equinos: 
• Túbulos seminíferos e epidídimos também produzem 
testosterona; 
• Alto nível de andrógenos: Prolonga a vida dos 
espermatozoides epididimários 
PROTEÍNA TRANSPORTADORA DE ANDRÓGENO 
(ABP) 
• Promove o acúmulo de testosterona e diidrotestosterona 
em altas concentrações dentro dos túbulos seminíferos e no 
interstício 
• Facilita o transporte de andrógenos do testículo para o 
epidídimo 
• Facilita o trânsito epididimal e a posterior maturação dos 
espermatozoides. 
MECANISMOS ENDÓCRINOS DO COMPORTAMENTO 
SEXUAL 
→ Secreção de andrógenos: 
• Não é constante 
• Macho: Vários picos dentro de 24 horas 
• Influencia a liberação pulsátil de gonadotrofinas hipofisárias. 
CONTROLE ENDÓCRINO DA FUNÇÃO TESTICULAR 
→ Testículo: 
• LH: Se liga a receptores da membrana da célula de Leydig 
• Conversão do colesterol em testosterona 
→ Andrógenos sintetizados 
• Se difundem para o sangue; 
• Desenvolvimento das características sexuais secundárias; 
• Desenvolvimento e manutenção do trato reprodutivo 
masculino; 
• Se ligam a proteínas ligadoras de andrógenos (ABP) 
produzidas pelas células de Sertoli 
• Testosterona: Secretada dentro do túbulo seminífero 
(manutenção da espermatogênese) 
→ FSH: 
• Interage com os receptores das células de Sertoli. 
CÉLULAS DE SERTOLI 
• Receptores de membrana para FSH 
• Receptores nucleares e citoplasmáticos para os andrógenos 
→ Funções: 
• Produção de proteínas ligadas à andrógenos (ABP) 
• Conversão de testosterona em diidrotestosterona e 
estrógeno 
• Estímulo de espermatogênese 
• Síntese e secreção de inibina e ativina 
• Síntese e secreção de substâncias que estão envolvidas na 
transferência de nutrientes para as células germinativas 
→ Células germinativas 
• Não possuem receptores para FSH e testosterona; 
• Os sinais hormonais são traduzidos pelas células de Sertoli; 
→ Fatores parácrinos 
• As células germinativas possuem uma interação altamente 
coordenada com as células de Sertoli; 
 
• Podem se comunicar por interações mediadas por 
receptores ou fatores parácrinos 
• Comunicação parácrina: Os produtos das células se 
difundem através do fluído extracelular para afetar as 
células vizinhas 
→ Vitaminas A e E: Estimulam as atividades das células de 
Sertoli; 
→ Deficiência de vitamina A: Causa diminuição da fertilidade; 
→ Vitamina E: Influencia a secreção de ABP 
BARREIRA HEMATO-TESTICULAR 
 Túbulos seminíferos: Não são penetrados por vasos 
sanguíneos ou linfáticos; 
 Células germinativas em desenvolvimento: Protegidas das 
transformações químicas sanguíneas por uma barreira. 
 Constituição: 
 Camada mióide: 
• Membrana basal; 
• Circunda os túbulos seminíferos; 
• Camada de células mióides contráteis; 
 
 
5 Fisiopatologia da reprodução de macho 
• Não é bem desenvolvida no touro, carneiro e varrão; 
 Junções das células de Sertoli: 
• Principal barreira sanguíneo-testicular 
• Junções situadas próximo à base celular 
• Múltiplas zonas de aderência 
• Variação de permeabilidade: manutenção de ambiente 
apropriado para a função espermatogênica 
• Impede a entrada e saída (ABP, inibina e enzimas) de certas 
substâncias. 
INIBINA 
 Aumento da atividade espermatogênica 
+ 
Aumento da atividade da célula de Sertoli 
Produção de inibina 
 
Baixa de FSH 


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