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Citoesqueleto 
 É uma rede de filamentos 
 proteicos que se estende por 
 todo o citoplasma. Está 
 presente somente em células 
 eucarióticas , sendo uma das 
 principais estruturas, auxilia 
 na sustentação do grande 
 volume do citoplasma celular. 
 É responsável por: 
 Forma e sustentação das 
 células; 
 Organização interna dos 
 componentes celulares 
 incluindo: tráfego 
 intracelular de organelas e 
 vesículas; segregação dos 
 cromossomos durante a 
 divisão celular; 
 Locomoção celular . Exemplo 
 o deslocamento de células 
 sobre uma superfície e 
 contração de células 
 musculares. 
 De modo contrário ao 
 esqueleto ósseo, o 
 citoesqueleto é dinâmico , 
 isso significa que o 
 citoesqueleto se organiza 
 continuamente sempre que a 
 célula altera a sua forma, se 
 divide ou responde ao 
 ambiente. 
 É constituído por três tipos 
 de filamentos proteicos : 
 microtúbulos, filamentos 
 intermediários e 
 microfilamentos de actina. 
 Cada tipo de filamento é 
 formado por uma subunidade 
 protéica diferente: 
 ● microfilamentos: actina; 
 ● microtúbulos: dímero de 
 tubulina aB 
 ● Filamentos 
 intermediários: vários 
 Filamentos 
 intermediários 
 São polímeros proteicos 
 estáveis em forma de corda 
 (10nm de diâmetro). 
 Sustentam e dão resistência 
 à célula e ao envelope 
 nuclear. 
 Possuem grande resistência 
 à tração , são estruturas 
 relacionadas à sustentação e 
 não ao movimento.s 
 Esses filamentos formam 
 uma rede resistente e 
 dobrável no citoplasma da 
 célula, circundam o núcleo e 
 se estendem para a periferia 
 da célula. 
 Em relação aos outros 
 filamentos, os intermediários 
 são mais resistentes e 
 estáveis . 
 A função principal é 
 capacitar as células a 
 suportar a tensão mecânica 
 gerada quando essas células 
 sofrem estiramento. 
 Esses filamentos protegem 
 as células e suas membranas 
 contra o rompimento , 
 distendendo-se e 
 distribuindo o efeito das 
 forças aplicadas localmente 
 Ancoram-se à membrana 
 plasmática nas junções 
 célula-célula (desmossomos) 
 Dentro do núcleo formam a 
 lâmina nuclea r, uma rede de 
 filamentos intermediários 
 que reveste a membrana 
 celular. 
 São formados por proteínas 
 fibrosas de cadeia longa. 
 Cada proteína é formada por 
 O domínio em bastão permite 
 a formação de dímeros 
 estáveis pelo enrolamento de 
 pares sobre si mesmo. 
 Dois desses dímeros 
 enrolados se associam 
 formando um tetrâmero e os 
 tetrâmeros se associam 
 formando um protofilamento 
 e um filamento intermediário 
 na sua conformação final 
 semelhante a um cabo. 
 Diagrama 
 Microtúbulos 
 São polímeros longos e ocos 
 que se estendem por todo o 
 citoplasma e coordenam o 
 transporte intracelular das 
 organelas e de outros 
 componentes celulares. 
 São constituídos por 
 moléculas de tubulina , cada 
 uma delas formando um 
 heterodímero composto de 
 alfa-tubulina e beta-tubulina, 
 fortemente ligadas por 
 ligações não covalentes . 
 Tem a função de movimento , 
 e é responsável pela 
 organização celular , os 
 microtúbulos criam trilhos no 
 interior da célula sobre os 
 quais vesículas e organelas 
 podem se locomover. 
 Determinam a posição das 
 organelas e direcionam o 
 transporte intracelular . 
 Importante nas divisões 
 celulares (instáveis/ 
 dinâmicos) e fazem parte dos 
 cílios e flagelos (estáveis). 
 Na divisão celular, a célula 
 em mitose > microtúbulos 
 dinâmicos, ocorre 
 desagregação rápida dos 
 microtúbulos seguido pelo 
 rearranjo formando o fuso 
 mitótico. O fuso mitótico 
 fornece a maquinaria que irá 
 segregar os cromossomos 
 para as células-filhas antes 
 da divisão celular. 
 Cílios e flagelos são 
 formados por agregados de 
 microtúbulos 
 São estruturalmente 
 semelhantes, a estrutura 
 fundamental dos cílios e 
 flagelos é dada por uma 
 disposição ordenada de 
 microtúbulos denominada de 
 axonema. 
 AXONEMA : arranjo “9 + 2” 
 dos microtúbulos → nove 
 microtúbulos duplos com 
 braços de dineína (proteína 
 motora), organizados em um 
 anel ao redor de um par de 
 microtúbulos simples; 
 Os microtúbulos são 
 formados por 13 
 protofilamentos paralelos; 
 Cada protofilamento possui 
 uma cadeia linear de 
 subunidades de alfa e 
 beta-tubulina dispostas 
 alternadamente ao longo do 
 comprimento; 
 Os protofilamentos possuem 
 polaridade estrutural, a alfa 
 exposta em uma das 
 extremidades e a beta em 
 outra; 
 A extremidade com 
 beta-tubulina é chamada 
 “mais” e a extremidade com 
 alfa-tubulina é chamada 
 “menos” 
 Os microtúbulos são 
 mantidos pelo equilíbrio 
 entre a sua montagem 
 (polimerização) e 
 desmontagem 
 (despolimerização); 
 A instabilidade dos 
 microtúbulos possibilita a 
 remodelagem rápida da 
 célula. 
 A instabilidade dinâmica dos 
 microtúbulos deve-se a 
 capacidade intrínseca das 
 moléculas de 
 tubulina em hidrolisar GTP. 
 •Polimerização: 
 GTP-Tubulina 
 •Despolimerização: 
 GDP-Tubulina. 
 Proteínas motoras 
 Conduzem o transporte 
 celular , como o 
 deslocamento é feito: as 
 proteínas motoras se ligam 
 aos microtúbulos e usam 
 energia derivada da hidrólise 
 de ATP para se deslocar ao 
 longo do microtúbulo . E ao 
 mesmo tempo, as proteínas 
 ligam-se a outros 
 componentes celulares 
 transportando-os ao longo 
 dos microtúbulos. 
 Pertencem a duas famílias: 
 cinesina e dineína. 
 Duas cabeças globulares: 
 atividade ATPase (enzimas 
 com atividade hidrolítica 
 sobre ATP) interagem com 
 os microtúbulos; se deslocam 
 em direção da extremidade 
 “mais” do microtúbulo (em 
 direção a membrana 
 plasmática). 
 Uma cauda: interage com 
 vesículas ou organelas 
 celulares; se deslocam em 
 direção da extremidade 
 “menos” do microtúbulo (em 
 direção ao centro). 
 Actina 
 É importante para diversas 
 funções como movimento e 
 forma celular . 
 Mudança na forma das 
 células: rearranjo dos 
 filamentos de actina promove 
 a mudança das plaquetas 
 durante a coagulação 
 sanguínea. 
 Deslocamento celular 
 depende da actina: 
 1- Célula desenvolve 
 protrusões na borda 
 anterior; 
 2- As protrusões aderem a 
 superfície (integrinas da MP 
 aderem a receptores na 
 MEC); 
 3- O restante da célula 
 arrasta-se para frente 
 tracionando os pontos de 
 ancoragem. 
 Movimento celular 
 rastejantes: amebas, 
 neutrófilos etc. 
 Cada filamento é formado 
 por dois protofilamentos 
 paralelos que giram para 
 direita em torno deles 
 mesmo; 
 O filamento tem polaridade 
 estrutural 
 Proteínas motoras 
 dependentes de actina: 
 miosinas. Contração 
 muscular: Actina + Miosina; 
 deslizamento da miosina 
 sobre f. 
 Adesão Celular 
 Moléculas que ligam as células 
 entre si e à matriz 
 Adesão célula-célula 
 Adesão direta 
 Interações entre 
 moléculas 
 As caderinas formam dímeros 
 Caderinas (dependentes de 
 Ca2+) 
 Superfamília das caderinas: 
 Clássicas : 
 Caderina-E (epitélio) 
 Caderina-P (placenta) 
 Caderina-N (neurônio) 
 Caderina-VE (endotélio 
 vascular) 
 Não clássicas : 
 Desmocolina (pele) 
 Desmogleína (pele) 
 Caderinas participam da 
 formação do tubo neural 
 Caderinas participam das 
 junções aderentes 
 N-CAMs são 
 independentes de cálcio 
 (molécula de adesão celular 
 da célula nervosa(N-CAMS) 
 Selectinas (dependentes de 
 Ca2+) são exclusivas de 
 células do sistema vascular 
 Integrinas - ICAM 
 Adesão forte e extravasão : 
 dependente de integrina 
 Adesão fraca e migração do 
 leucócito : dependente de 
 selectina. 
 Para que ocorra uma adesão 
 mais forte entre o leucócito 
 e o tecido, integrinas na 
 superfície de leucócitos 
 ligam-se a moléculas de 
 adesão da superfamília Ig 
 (ICAM) 
 que são expressas na 
 superfície de células 
 endoteliais. Com isso os 
 leucócitos 
 movem-se para o interior do 
 tecido adjacente. Adesão 
 mais estável 
 integrinas-ICAM 
 (molécula de adesão 
 intercelular). 
 Junções célula-célula 
 Junções aderentes: são junções 
 de adesão estáveis envolvendo o 
 citoesqueleto . Essas junções 
 possuem alfa e beta cateninas 
 que ligam a E-caderina (epitélio), 
 na membrana citoplasmática, ao 
 cinturão de filamentos de actina 
 e miosina. Formando um 
 complexo com a junção aderente , 
 o cinturão funciona como um 
 cabo de tensão que pode 
 internamente abraçar a célula e 
 assim controlar sua forma . 
 Desmossomo : junção estável 
 envolvendo as moléculas do 
 citoesqueleto . Desmossomo - 
 placas protéicas de adesão 
 (15-20nm de espessura) 
 grudadas na face citosólica das 
 membranas citoplasmáticas das 
 células adjacentes e conectadas 
 por proteínas ligantes de 
 membranas. 
 Os filamentos intermediários se 
 localizam perto das placas 
 citoplasmática dos 
 desmossomos e, aparentemente, 
 são ligados a elas por proteínas 
 denominadas desmoplaquinas. 
 Os desmossomos asseguram a 
 força e a rigidez à camada 
 epitelial inteira. 
 Junções compactas : ou zônula 
 oclusiva é uma junção do tipo 
 bloqueadora . Sua principal 
 função é a obstrução do espaço 
 extracelular , impedindo o 
 trânsito de substâncias por 
 entre as células adjacentes. 
 As principais proteínas integrais 
 de membrana encontradas nas 
 junções compactas são a 
 ocludina e a claudina . Elas se 
 ligam a proteínas citosólicas que, 
 por sua vez, estão ligadas a 
 outras proteínas do 
 citoesqueleto e as fibras de 
 actina. 
 O objetivo das junções 
 compactas é impedir que escape 
 líquido por entre as células , 
 permitindo que uma camada de 
 células (por exemplo as que 
 revestem um órgão) atuem como 
 uma barreira impermeável . Por 
 exemplo, as junções 
 impermeáveis entre as células 
 epiteliais revestindo sua bexiga 
 impedem que a urina vaze para o 
 espaço extracelular. 
 As junções estudadas até agora: 
 aderentes, desmossomos e 
 compactas formam então o 
 complexo juncional. 
 Junções tipo fenda: São 
 encontradas na maioria dos 
 tecidos animais, funcionam como 
 conexões diretas entre os 
 citoplasmas de células 
 adjacentes, formam canais 
 abertos através da membrana 
 plasmática, permitindo a difusão 
 de íons e pequenas moléculas 
 (AMP cíclico) entre células 
 vizinhas. Essas junções são 
 formadas por proteínas 
 transmembranas denominadas 
 conexinas. Seis conexinas se 
 arranjam para formar um cilindro 
 ou conexon que se conecta com 
 outro conexon na célula 
 adjacente. 
 A maioria das células expressa 
 pelo menos dois genes de 
 conexina e, consequentemente, 
 diferentes polipeptídeos de 
 conexina podem juntar-se em 
 conectadores heteroligoméricos, 
 os quais, por sua vez, formam 
 canais de junções comunicantes 
 heterotípicos. 
 Essa diversidade leva a 
 diferenças na permeabilidade 
 dos canais para diferentes 
 moléculas. 
 Adesão celular 
 Integrinas 
 São heterodímeros 
 constituídos por 2 
 subunidades alfa e betas 
 Tem diferentes funções: 
 Os hemidesmossomos estão 
 ligados ao citoesqueleto 
 através de filamentos 
 intermediários; 
 Adesão focal promove a 
 adesão de uma variedade de 
 células, incluindo 
 fibroblastos, à MEC; 
 Os domínios citoplasmáticos 
 das subunidades beta das 
 integrinas nessas junções 
 célula-matriz ancoram o 
 citoesqueleto de actina 
 através de feixes de actina. 
 Integrinas nos 
 hemidesmossomos de células 
 epiteliais 
 Os hemidesmossomos são 
 regiões de adesão 
 especializadas de células 
 epiteliais, nas quais uma 
 integrina específica (alfa6 
 beta4) interage com 
 filamentos intermediários em 
 vez de actinas. 
 • A integrina alfa6 beta4 
 liga-se à laminina. 
 Os hemidesmossomos 
 ancoram as células epiteliais 
 à 
 lâmina basal. 
 plectina (prot. adaptadora). 
 Os hemidesmossomos 
 aumentam a rigidez total dos 
 tecidos epiteliais. 
 Proteoglicanos 
 Proteoglicanos da superfície 
 celular 
 Sindecans possuem 
 diferentes funções 
 Ciclo Celular 
 A célula é uma pequena unidade , 
 delimitada por membrana 
 preenchida com uma solução 
 aquosa concentrada de 
 compostos e dotadas de uma 
 capacidade extraordinária de 
 criar cópias delas mesmas , pelo 
 seu crescimento e pela sua 
 divisão em duas. 
 ↪ o único jeito de produzir uma 
 nova célula é a partir de outra 
 pré existente; 
 ↪ uma célula se duplica através 
 de uma sequência organizada de 
 eventos chamada de ciclo 
 celular . 
 O que a célula precisa duplicar 
 para se dividir? 
 Além da duplicação do genoma , a 
 maioria das células também 
 duplica suas outras organelas e 
 macromoléculas ; se não fosse 
 assim, as células-filhas ficariam 
 menores a cada divisão. Para 
 manter seu tamanho, as células 
 em divisão devem coordenar seu 
 crescimento com a divisão. 
 A célula precisa: 
 ↪ duplicar todo seu conteúdo; 
 ↪ replicar fielmente todos os 
 cromossomos; 
 ↪ segregar todos os seus 
 componentes de forma igual; 
 ↪ coordenar as várias etapas do 
 ciclo, assegurando que ocorram 
 na sequência correta. 
 Principais eventos da divisão 
 celular: 
 Fases do ciclo 
 Fases G1, S, G2 e M. 
 ↪ Em célula humana, 23h de um 
 ciclo a célula passa em interfase 
 com 1h de fase M. 
 Fases G1 e G2 são apenas 
 intervalos? 
 Mais que um retardo de tempo, 
 elas garantem que a célula 
 monitore o ambiente interno e 
 externo a fim de assegurar que 
 as condições são adequadas e os 
 preparativos estejam 
 completos. 
 Quanto tempo dura um ciclo 
 celular? 
 24 horas: G1: 11 horas, S: 8 
 horas, G2: 4 horas e M: 1 hora. 
 90 minutos: leveduras; 
 30 minutos: células 
 embrionárias. 
 E se as condições forem 
 desfavoráveis? 
 ↪ As células retardam a 
 progressão e permanecem em 
 um estado de repouso chamado 
 G0; 
 ↪ Algumas células ficam 
 permanentemente em G0. 
 Sistema de controle do ciclo 
 celular 
 ↪ Aciona os eventos do ciclo 
 celular em uma sequência 
 determinada; 
 ↪ Porquê os interruptores 
 bioquímicos são binários 
 (ativo/inativo)? Seria desastroso 
 se eventos como a condensação 
 dos cromossomos ou a 
 desintegração do envelope 
 nuclear fossem iniciados apenas 
 parcialmente ou começados e 
 não completados. 
 Que perguntas a célula faz antes 
 de iniciar cada etapa do ciclo 
 celular? 
 Proteínas-cinase dependentes 
 de ciclinas (CDKS) 
 ↪ A regulação é realizada em 
 grande parte pela fosforilação e 
 desfosforilação de proteínas; 
 ↪ Fosforilação: 
 proteínas-cinase; 
 ↪ Desfosforilação: 
 proteínas-fosfatase; 
 ↪ A ativação e a inibição das 
 cinases são de responsabilidade 
 das ciclinas; 
 ↪ As ciclinas, recebem esse 
 nome pela sua variação deconcentração durante o ciclo 
 celular. 
 ↪ O acúmulo de ciclinas ajuda a 
 regular a atividade das Cdks 
 Diferentes complexos 
 Ciclina-CDK 
 Concentração de ciclinas 
 ↪ São reguladas pela 
 transcrição e proteólise; 
 ↪ Degradação das ciclinas M e 
 S depende do = complexo 
 promotor de anáfase (APC); 
 ↪ Marcação de ciclinas com 
 ubiquitina, para degradação em 
 proteossomos; 
 ↪ Degradação da ciclina M 
 finaliza a mitose. 
 Proteossomos 
 Concentração de ciclinas 
 A ativação/inibição dos 
 complexos ciclina-cdk 
 ↪ A ativação depende de sua 
 fosforilação por outras cinases; 
 ↪ De forma alternativa, estes 
 complexos podem ser 
 inibidos por proteínas, pausando 
 em uma determinada fase do 
 ciclo; 
 Para que essa pausa é 
 importante? 
 A pausa em um ponto de 
 verificação dá à célula mais 
 tempo para crescer , ou permite 
 que ela espere até que as 
 condições 
 extracelulares sejam favoráveis 
 para a divisão. 
 Fase G1 
 ↪ Para conduzir a célula 
 para G1, a célula deve 
 inativar os complexos S-Cdk 
 e M-Cdk; 
 ↪ A eliminação das ciclinas 
 ocorre pelo bloqueio de 
 sínteses de novas moléculas 
 e pela atividade de proteínas 
 inibidores de Cdk. 
 ↪ As células produzem 
 mitógenos que promovem a 
 produção de ciclinas (em 
 outras células); 
 ↪ A ausência de mitógenos 
 mantém a célula em G1; 
 ↪ Mitógenos ativam vias de 
 sinalização que estimulam a 
 síntese de ciclinas G1, 
 ciclinas G1/S e outras 
 proteínas envolvidas na 
 síntese de DNA e duplicação 
 dos cromossomos. 
 ↪ O controle negativo pode ser 
 feito pela proteína 
 Rb que liga a reguladores de 
 transcrição, impedindo que 
 ativem genes; 
 ↪ Danos ao DNA pode pausar a 
 progressão para G1; 
 ↪ Danos de DNA causam 
 aumento na proteína p53, que 
 ativa a transcrição de uma 
 proteína inibidora de Cdk 
 chamada p21; 
 ↪ P21 se liga a G1/S-Cdk e 
 S-Cdk, impedindo a progressão 
 para a fase S; 
 ↪ A P53 pode levar a apoptose. 
 ↪ Algumas células têm o ciclo 
 interrompido permanentemente, 
 isso ocorre em células nervosas 
 ou musculares; 
 ↪ Os genes que codificam 
 ciclinas e Cdks relevantes são 
 inativados de maneira 
 irreversível; 
 ↪ Células do fígado entram em 
 um estado G0 reversível, que 
 estimula a proliferação em caso 
 de dano. 
 Fase S 
 ↪ Antes da divisão, a célula 
 deve replicar seu DNA; 
 ↪ A replicação deve ocorrer 
 somente uma vez; 
 ↪ S-Cdk inicia a replicação do 
 DNA e impede a repetição do 
 processo. 
 ↪ A replicação incompleta pode 
 pausar o ciclo em G2; 
 ↪ Isso ocorre com a inibição da 
 Cdc25, uma fosfatase que ativa 
 o complexo M-Cdk. 
 O que é uma fosfatase? Uma 
 proteína que remove fosfatos. 
 ↪ Após a replicação adequada 
 do DNA na fase S e progredido 
 por G2, a célula entra na fase 
 M; 
 ↪ Durante esta etapa a célula 
 dividirá seu núcleo e seu 
 citoplasma; 
 Fase M 
 ↪ A M-Cdk origina todo os 
 rearranjos que ocorrem nos 
 estágios iniciais da mitose; 
 ↪ Prepara os cromossomos 
 duplicados para a segregação e 
 induz a formação do fuso 
 mitótico; 
 ↪ A fase M (mitose mais 
 citocinese) ocorre em um 
 período curto (cerca de 1h); 
 ↪ Nesse período a célula 
 reorganiza todos os seus 
 componentes e os distribui de 
 forma igual entre as duas 
 células-filhas M. 
 ↪ A M-Cdk promove a entrada 
 na fase M e na mitose; 
 ↪ Complexos M-CDK se 
 acumulam durante G2 e são 
 ativadas quando a fosfatase 
 cdc25 remove os fosfatos 
 inibidores; 
 ↪ Processo se retroalimenta. 
 ↪ Coesinas e condensinas 
 ajudam a organizar os 
 cromossomos duplicados para a 
 separação; 
 ↪ Condensinas são 
 responsáveis por condensar o 
 DNA, elas são ativadas pela 
 fosforilação por M-Cdk; 
 ↪ Duas cópias idênticas de uma 
 molécula de DNA recém 
 duplicada são chamadas de 
 cromátides-irmãs, que são 
 mantidas juntas por coesinas. 
 ↪ A fase M pode ser dividida em 
 uma série de seis estágios; 
 ↪ Os primeiros cinco estágios 
 da fase M – prófase, 
 prometáfase, metáfase, anáfase 
 e telófase – constituem a 
 mitose; 
 ↪ A citocinese, que constitui o 
 estágio final da fase M; 
 ↪ Em conjunto, eles formam 
 uma sequência dinâmica na qual 
 vários ciclos independentes – 
 envolvendo os cromossomos, o 
 citoesqueleto e os 
 centrossomos – são 
 coordenados para 
 produzir duas células-filhas 
 geneticamente idênticas. 
 Mitose e Meiose 
 Fase M 
 Fuso mitótico 
 ↪ responsável pela 
 segregação dos 
 cromossomos; 
 ↪ fuso é um arranjo bipolar 
 de microtúbulos; 
 ↪ o núcleo do fuso possui 
 extremidades - orientadas 
 aos polos e extremidades + 
 orientadas para fora dos 
 polos. 
 Mitose 
 ↪ A condensação dos 
 cromossomos é promovida 
 pela ação das condensinas; 
 ↪ Estão relacionadas às 
 coesinas que mantêm as 
 cromátides-irmãs unidas; 
 ↪ Ambas têm forma de anel 
 e ajudam a configurar os 
 cromossomos para a mitose. 
 Representação esquemática 
 para a condensação de 
 cromossomos mitóticos 
 Complexo de condensinas: 
 Centrossomo : 
 ↪ É o principal centro 
 organizador de microtúbulos 
 das células animais; É 
 formado por um par 
 centríolos; 
 ↪ Cada centríolo é formado 
 por nove conjuntos de três 
 microtúbulos; 
 ↪ Sua duplicação inicia no 
 começo da fase S. 
 Prometáfase 
 7 
 Metáfase 
 ↪ Os cromossomos se 
 alinham exatamente na 
 metade entre os dois polos, 
 formando a placa metafásica. 
 ↪ Nesta fase os 
 cromossomos estão bem 
 condensados e é possível 
 realizar a montagem de 
 cariótipos; 
 ↪ A ligação dos 
 cromossomos aos 
 microtúbulos ocorre através 
 dos cinetócoros: 
 ↪ Dinâmica dos 
 microtúbulos para conectar 
 aos cinetócoro: 
 ↪ Mecanismos de controle 
 para a correta associação: 
 Anáfase 
 Cromátides irmãs são 
 separadas: 
 ↪ Degradação da coesina 
 por uma proteína chamada 
 separasse; 
 ↪ Securina inibe a ação da 
 separasse, mas no início da 
 anáfase é destruída pelo 
 Complexo Promotor da 
 Anáfase (APC). 
 ↪ O APC não só degrada 
 coesina, mas também 
 degrada Ciclina B e 
 consequentemente inativa 
 M-Cdk, sinalizando a saída 
 da mitose. 
 ↪ Separação das 
 cromátides: 
 ↪ Checkpoint: 
 ↪ Cromossomos não ligados 
 à fibras do fuso enviam um 
 sinal de parada para o 
 sistema de controle do ciclo 
 celular e isso inibe a 
 progressão pela mitose 
 através do bloqueio da 
 ativação do APC. 
 Telófase 
 ↪ O fuso mitótico se 
 desmonta; 
 ↪ O envelope nuclear é 
 reconstituído; 
 ↪ Proteínas do poro e da 
 lamina são desfosforiladas. 
 ↪ O envelope nuclear se 
 reassocia; 
 ↪ Os cromossomos 
 começam a descompactar. 
 Citocinese 
 ↪ Processo em que o 
 citoplasma é clivado em dois. 
 ↪ Depende de uma 
 estrutura formada por actina 
 e miosina chamada de anel 
 contrátil. 
 ↪ A posição do fuso mitótico 
 determina plano de clivagem 
 na citocinese. 
 ↪ O anel contrátil é 
 composto principalmente de 
 uma sobreposição de 
 filamentos de actina e 
 miosina. 
 ↪ Se forma logo abaixo da 
 membrana plasmática e 
 exerce uma força de 
 contração até separar as 
 duas células-filhas. 
 Meiose 
 ↪ Em que células está 
 presente a meiose e porquê 
 ela é importante? 
 ↪ Qual a diferença de 
 cromátides irmãs e 
 cromossomos homólogos? 
 ↪ Cromátides irmãs são 
 cada um dos dois filamentos 
 deDNA formados pela 
 duplicação de um 
 cromossomo durante a fase 
 S da divisão celular. 
 ↪ Cromossomos 
 homólogos são cromossomos 
 que possuem a mesma forma, 
 o mesmo tamanho e a mesma 
 sequência de informação 
 genética, no conjunto 
 diplóide, um é de origem 
 materna e o outro de origem 
 paterna. 
 ↪ Qual a diferença de 
 células haplóides e diplóides? 
 ↪ Células haplóides 
 contém um único conjunto de 
 cromossomos (n)-gametas. 
 ↪ Células diplóides 
 contém dois conjuntos de 
 cromossomos (2n), um de 
 origem materna e outro de 
 origem paterna - células 
 somáticas. 
 ↪ Para originar os gametas 
 haplóides, é realizado a 
 Meiose. 
 ↪ Começa por um ciclo de 
 replicação do DNA, que 
 duplica todos os 
 cromossomos; 
 ↪ A redução no número de 
 cromossomos ocorre porque 
 esse único ciclo de 
 replicação é seguido de duas 
 divisões celulares 
 sucessivas. 
 MEIOSE I - PRÓFASE I 
 ↪ Muito longa e dividida em 
 5 subfases: leptóteno, 
 zigóteno, paquíteno, 
 diplóteno e diacinese; 
 MEIOSE I 
 ↪ Pode haver recombinação 
 entre os cromossomos 
 homólogos (crossing-over). 
 Na metáfase I é possível 
 verificar estruturas típicas 
 de recombinação, quiasmas. 
 Crossing-over: 
 MEIOSE II 
 FALHAS NA MITOSE 
 ↪ Não disjunção : quanto 
 homólogos não conseguem 
 se dissociar adequadamente; 
 ↪ A maioria desses gametas 
 defeituosos, se fecundados, 
 não se desenvolverá. Alguns 
 sobrevivem, mas os 
 indivíduos terão alguma 
 síndrome como consequência 
 da não-disjunção; 
 ↪ Frequência de erros de 
 segregação em gametas 
 humanos é muito alta; 
 ↪ Aneuploidia: é a condição 
 dos gametas que contém o 
 número errado de 
 cromossomos. 
 Receptores celulares 
 ↪ Receptores são proteínas 
 que interagem com seus 
 ligantes, ativando vias de 
 sinalização intracelulares, 
 gerando efeitos biológicos. 
 ↪ Ligantes são substâncias 
 capazes de ativar receptores 
 e desencadear efeitos 
 biológicos 
 Vias de sinalização são 
 reações em cascata no meio 
 intracelular, que traduzem os 
 sinais extracelulares, via 
 ativação de segundos 
 mensageiros. 
 Efeitos biológicos são 
 correspondentes ao tipo 
 celular e à natureza do 
 ligante. 
 ↪ existem 4 modelos 
 estruturais propostos de 
 proteínas receptoras: 
 1. receptores acoplados à 
 proteína G . Proteína 
 G= GTP-binding 
 protein 
 ↪ proteínas integrais que 
 se inserem na membrana 
 citoplasmática através de um 
 feixe de 7 alfa hélices; 
 ↪ a formação do complexo 
 com o ligante se dá numa 
 fenda extracelular; 
 ↪ a proteína G liga-se à 
 face citoplasmática do 
 receptor; 
 ↪ utilizam vias 
 sinalizadoras e dependentes 
 de segundos mensageiros 
 (AMPc, GMPc, PLC, PLA2, 
 Ca++, etc.) 
 Estado de repouso: Proteína 
 G ligada ao GDP 
 heterotrímero alfa beta y 
 está inativo 
 A ativação do receptor pelo 
 ligante promove mudança 
 conformacional na unidade 
 alfa: ocorre a troca do GDP 
 por GTP: 
 A subunidade alfa se dissocia 
 do complexo Beta y e ativa 
 uma unidade efetora, 
 iniciando cascatas de 
 reações que resultam em 
 efeitos biológicos. 
 A hidrólise de GTP em 
 GDP desfaz o complexo 
 subunidade alfa/ unidade 
 efetora 
 A proteína G se liga 
 novamente ao GDP, até a 
 próxima ativação pelo ligante 
 Exemplo de receptor 
 acoplados à proteína G 
 2. receptores com 
 atividade enzimática 
 ↪ receptores que possuem 
 atividade enzimática 
 intrínseca, também chamados 
 receptores do tipo 
 proteína-quinases; 
 ↪ sofrem auto-fosforilação 
 ou promovem fosforilação de 
 proteínas efetoras na 
 superfície interna da 
 membrana citoplasmática; 
 ↪ alvo mais comum: tirosina 
 > serina > treonina; 
 ↪ são considerados 
 receptores e efetores, pois 
 já iniciam a sinalização 
 diretamente a partir de sua 
 ativação pelo ligante. 
 Exemplo de receptor com 
 atividade enzimática 
 3. receptores do tipo 
 canal iônico 
 ↪ constituídos por várias 
 subunidades 
 transmembrânicas que 
 delimitam um canal iônico 
 específico. 
 ↪ o influxo ou efluxo iônico 
 altera o potencial de 
 membrana, gerando efeitos 
 biológicos (não há disparo de 
 via sinalizadora). 
 4. receptores intracelulares 
 ↪ receptores que formam 
 complexos com o ligante no 
 interior da célula; 
 ↪ o complexo liga-se a 
 sequências específicas do 
 DNA e regula a transcrição 
 gênica (não há disparo de via 
 sinalizadora no citoplasma). 
 Exemplo de receptores de 
 ação nuclear

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