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PxP Como explicar o mecanismo de proliferação celular para os avós? 
OBJ 1: Diferenciar os tipos de células e descrever suas principais 
estruturas 
Há apenas dois tipos básicos de células: procariontes e eucariontes 
A microscopia eletrônica demonstrou que existem fundamentalmente duas classes de 
células: as procariontes (pro, primeiro, e cario, núcleo), cujos cromossomos não são 
separados do citoplasma por membrana, e as eucariontes (eu, verdadeiro, e cario, núcleo), 
com um núcleo bem individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear. Como será visto a 
seguir, embora a complexidade nuclear seja utilizada para nomear as duas classes de células, 
há outras diferenças importantes entre procariontese eucariontes. 
Células procariontes são "pobres" em membranas As células procariontes caracterizam-se 
pela escassez de membranas. Nelas, geralmente a única membrana existente é a 
membrana plasmática. Ao contrário das células eucariontes, as procariontes não contêm 
membranas que separam os cromossomos do citoplasma. Os seres vivos que têm células 
procariontes são denominados procariotas; essas células constituem as bactérias (as 
cianofíceas, ou algas azuis, também são bactérias). 
A célula procarionte mais bem estudada é a bactéria Escherichia coli (Figura 1.1), que, por sua 
simplicidade estrutural e rapidez de multiplicação, revelou-se excelente para estudos de 
biologia molecular. A E. coli tem a forma de bastão, com cerca de 2 µm de comprimento, e 
é separada do meio externo por uma membrana plasmática semelhante à que envolve as 
células eucariontes. Por fora dessa membrana existe uma parede rígida. Conforme a 
bactéria, a espessura dessa parede é muito variável. Ela é constituída por um complexo de 
proteínas e glicosaminoglicanas. A parede bacteriana tem, sobretudo, função protetora. 
Células eucariontes são compartimentadas 
Essas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas - o citoplasma e o 
núcleo -, entre as quais existe um trânsito constante de moléculas diversas, nos dois senti-
dos. O citoplasma é envolvido pela membrana plasmática, e o núcleo, pelo envoltório 
nuclear. 
O citoplasma é constituído por matriz, organelas e depósitos diversos 
O citoplasma das células eucariontes contém as organelas, como mitocôndrias, retículo 
endoplasmático, aparelho de Golgi, lisossomos e peroxissomos. O conceito de organela não 
é bem definido; varia um pouco de um autor para outro. Alguns consideram organelas 
apenas as estruturas envolvidas por membrana, como as mitocôndrias e os lisossomos, por 
exemplo; outros admitem como organelas todas as estruturas intracelulares presentes em 
todas as células e que desempenham funções bem definidas, mesmo que não sejam 
delimitadas por membrana (p. ex.: centrossomos, corpúsculos basais dos cílios). Além das 
organelas, o citoplasma pode apresentar depósitos de substâncias diversas, como grânulos 
de glicogênio e gotículas lipídicas. Preenchendo o espaço entre as organelas e os depósitos, 
também chamados inclusões, encontra-se a matriz citoplasmática ou citosol. O citosol 
contém água, íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucleicos, numerosas 
enzimas, incluindo as que realizam a glicólise anaeróbia (Capítulo 4) e as que participam da 
degradação e síntese de hidratos de carbono, de ácidos graxos, de aminoácidos e de 
outras moléculas importantes para as células. O citosol contém microfibrilas, constituídas de 
actina, e microtúbulos, constituídos de tubulina, cujas unidades monoméricas se podem 
despolimerizar e polimerizar novamente, de modo reversível e dinâmico, o que explica as 
modificações de sol para gel, e viceversa, observadas no citoplasma. Quando 
despolimerizadas (separadas umas das outras), as moléculas das proteínas actina e tubulina 
conferem maior fluidez ao citosol. Quando polimerizadas em microfibrilas e microtúbulos, 
conferem a consistência de gel à região citoplasmática em que se encontram. 
Membrana plasmática : 
É a parte mais externa do citoplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo 
para manter constante o meio intracelular, que é diferente do meio extracelular. Apresenta 
cerca de 7 a 10 nm de espessura e é mostrada nas eletromicrografias como duas linhas 
escuras separadas por uma linha central clara. Essa estrutura trilaminar é comum às outras 
membranas encontradas nas células, sendo, por isso, chamada unidade de membrana ou 
membrana unitária. 
As unidades de membrana são bicamadas lipídicas formadas principalmente por fosfolipídios 
e que contêm uma quantidade variável de moléculas proteicas, mais numerosas nas 
membranas com maior atividade funcional (as proteínas são responsáveis pela maioria das 
funções da membrana). O folheto externo da bicamada lipídica da membrana plasmática 
apresenta muitas moléculas de glicolipídios, com as porções glicídicas se projetando para o 
exterior da célula. Às porções glicídicas dos glicolipídios se juntam porções glicídicas das 
proteínas da própria membrana, mais glicoproteínas e proteoglicanas secretadas, que são 
adsorvidas pela superfície celular para formar um conjunto denominado glicocálice. Assim, o 
glicocálice é uma projeção da parte mais externa da membrana, com apenas algumas 
moléculas adsorvidas, e não uma camada inteiramente extracelular, como se pensou 
inicialmente. 
Mitocôndrias 
As mitocôndrias são organelas esféricas ou, mais frequentemente, alongadas (Figura 1.2). Nas 
micrografias eletrônicas aparecem constituídas por duas unidades de membrana, sendo a 
interna pregueada, originando dobras em forma de prateleiras ou de túbulos (Figura 1.3). A 
principal função das mitocôndrias é liberar energia gradualmente das moléculas de ácidos 
graxos e glicose, provenientes dos alimentos, produzindo calor e moléculas de ATP 
(adenosina-trifosfato). A energia armazenada no ATP é usada pelas células para realizar suas 
diversas atividades, como movimentação, secreção e divisão mitótica. As mitocôndrias 
participam também de outros processos do metabolismo celular (chama-se metabolismo o 
conjunto de processos químicos de degradação e síntese de moléculas), muito variáveis 
conforme o tipo de célula, e que serão estudados em outros capítulos deste livro. 
Retículo endoplasmático 
No citoplasma das células eucariontes existe uma rede de vesículas achatadas, vesículas 
esféricas e túbulos que se intercomunicam, formando um sistema contínuo, embora 
apareçam separados nos cortes examinados no microscópio eletrônico. Esses elementos 
apresentam uma parede formada por uma unidade de membrana que delimita cavidades, as 
cisternas do retículo endoplasmático (Figura 1.3). As cisternas constituem um sistema de 
túneis, de forma muito variável, que percorre o citoplasma. Distinguem-se o retículo 
endoplasmático rugoso, ou granular, e o liso (Figura 1.2). A membrana do retículo 
endoplasmático rugoso apresenta os ribossomos na sua superfície voltada para o citosol. Os 
ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido ribonucleico (RNA 
ribossômico ou rRNA) e proteínas. Os ribossomos das células eucariontes têm um diâmetro 
de 15 a 20 nm, sendo um pouco menores nas células procariontes (bactérias). Cada 
ribossomo é formado por duas subunidades de tamanhos diferentes, que se associam 
somente quando se ligam aos filamentos de RNA mensageiro (mRNA). Como diversos 
ribossomos se associam a um único filamento de RNA mensageiro (mRNA), formam-se 
polirribossomos,que ficam dispersos no citoplasma ou presos à superfície externa do 
retículo endoplasmático rugoso. Os polirribossomos têm papel fundamental na síntese de 
proteínas. O retículo endoplasmático liso apresenta-se principalmente como túbulos que se 
anastomosam (Figura 1.2) e se continuam com o retículo rugoso. O retículo endoplasmático 
liso é muito desenvolvido em determinados tipos de células, como, por exemplo, nas que 
secretam hormônios esteroides, nas células hepáticas e nas célulasda glândula adrenal. 
Endossomos Os endossomos formam um compartimento que recebe as moléculas 
introduzidas no citoplasma das células pelas vesículas de pinocitose, que se originam da 
membrana plasmática (Capítulo 5). O compartimento endossomal é constituído de 
elementos separados; é um sistema extenso, que se vai desde a periferia do citoplasma até 
as proximidades do núcleo celular. É formado por vesículas e túbulos, cujo interior 
apresenta pH ácido. Esse compartimento é responsável pela separação e pelo 
endereçamento do material que penetra no citoplasma pelas vesículas de pinocitose. 
Grande parte desse material é encaminhada para os lisossomos; porém, muitas moléculas 
passam dos endossomos para o citosol, e outras são devolvidas para a superfície celular. Os 
endossomos podem ser considerados como uma parte da via lisossomal, porque muitas 
moléculas que se dirigem para os lisossomos passam antes pelos endossomos. 
Aparelho de Golgi 
Essa organela é também conhecida como zona ou complexo de Golgi, estando constituída 
por um número variável de vesículas circulares achatadas e por vesículas esféricas de 
diversos tamanhos, que parecem brotar das primeiras (Figuras 1.2 e 1.4). Em muitas células, o 
aparelho de Golgi localiza-se em posição constante, quase sempre ao lado do núcleo 
(Figuras 1.2 e 1.5); em outras células, ele se encontra disperso pelo citoplasma. Essa organela 
apresenta múltiplas funções; mas, dentre elas, cabe destacar que é muito importante na 
separação e no endereçamento das moléculas sintetizadas nas células, encaminhando-as 
para as vesículas de secreção ( que serão expulsas da célula), os lisossomos, as vesículas 
que permanecem no citoplasma ou a membrana celular (Capítulo 10). 
Lisossomos 
Os lisossomos são organelas de forma e tamanho muito variáveis (medem, 
frequentemente, 0,5 a 3,0 µ.m de diâmetro [Figuras 1.2 e 1.5]), cujo interior é ácido e 
contém diversas enzimas hidrolíticas (enzimas que rompem moléculas, adi- cionando os 
átomos das moléculas de água). As hidrolases dos lisossomos têm atividade máxima em pH 
ácido. Essas enzimas são sintetizadas pelos polirribossomos que se prendem ao retículo 
endoplasmático rugoso. Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizadas pelas células para 
digerir moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose, ou, então, organelas da própria 
célula. A destruição e renovação de organelas é um processo fisiológico que permite à 
célula manter seus componentes em bom estado funcional e em quantidade adequada às 
suas necessidades do momento. As organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e 
substituídas por organelas novas. As que não são mais necessárias são simplesmente 
removidas. 
Citoesqueleto 
Muitas células apresentam forma irregular, existindo algumas, como os neurônios ou células 
nervosas, com prolongamentos muito longos. Além disso, o núcleo, as organelas, vesículas 
de secreção e outros componentes celulares têm localização definida, quase sempre 
constante, conforme o tipo celular. Essas observações levaram os pesquisadores a 
admitirem a existência de um citoesqueleto que desempenharia apenas um papel mecânico, 
de suporte, mantendo a forma celular e a posição de seus componentes. Estudos 
posteriores, além de confirmarem a existência do citoesqueleto, mostraram que seu papel 
funcional é muito mais amplo. Ele estabelece, modifica e mantém a forma das células. É 
responsável também pelos movimentos celulares como contração, formação de 
pseudópodos e deslocamentos intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e 
grânulos diversos. Os principais elementos do citoesqueleto são os microtúbulos, filamentos 
de actina e filamentos intermediários. Os microtúbulos e os microfilamentos de actina, com a 
cooperação das proteínas motoras (Capítulo 7), participam dos movimentos celulares e dos 
deslocamentos de partículas dentro 
Depósitos citoplasmáticos 
O citoplasma pode conter, conforme o tipo celular estudado e seu estado funcional, 
acúmulos, geralmente temporários, de substâncias diversas, não envoltas por membrana. 
São frequentes os depósitos do polissacarídio glicogênio, sob a forma de grânulos esféricos 
com 30 nm de diâmetro, que podem existir isoladamente ou agrupados (Figura 1.7). O 
glicogênio, um polímero da glicose, é uma reserva energética para as células animais. Muitas 
células contêm gotículas lipídicas (Figura 1.8) de constituição química e tamanho muito 
variáveis. Depósitos de pigmentos também não são raros; um exemplo é a melanina, 
encontrada nos cromatóforos e nas células da epiderme (camada mais superficial da pele), e 
outro exemplo é a lipofuscina, pigmento pardo que se acumula em algumas células de vida 
longa, como neurônios e células musculares cardíacas, à medida que elas envelhecem. Os 
depósitos que contêm pigmento são, em parte, responsáveis pela cor dos seres vivos, com 
implicações nos processos de mimetismo, na atração para acasalamento e na proteção 
contra as radiações ultravioleta da luz do sol. 
Cromatina 
A observação microscópica dos preparados fixados mostra que o núcleo celular contém 
grânulos de tamanho variável e forma irregular, que se coram intensamente por corantes 
básicos. O material que constitui esses grânulos foi chamado de cromatina, em uma época 
em que nada se conhecia sobre a sua constituição química. Atualmente, sabe-se que a 
cromatina é constituída por ácido desoxirribonucleico (DNA) associado a proteínas. As 
células eucariontes, em comparação com as procariontes, contêm uma quantidade muito 
maior de DNA, que apresenta grande complexidade, estando associado a diversas proteínas 
como as histonas. As proteínas têm importante papel nas funções e na organização do 
DNA, tanto no núcleo interfásico, isto é, que não está em mitose, como na condensação 
dos cromossomos na divisão celular. 
Nucléolo 
Os nucléolos são corpúsculos em geral esféricos, geralmente visíveis nas células vivas, 
examinadas ao microscópio sem qualquer coloração. BiologiaCelulare Molecular Os nucléolos 
contêm grande quantidade de ácido ribonucleico (RNA) e de proteínas básicas, ao lado de 
pequena quantidade de DNA. Geralmente, os nucléolos são basófilos em razão do RNA, que 
se cora por corantes básicos; contudo, os que apresentam elevado teor de proteínas 
básicas, que têm afinidade pelos corantes ácidos, são acidófilos ( o significado da basofilia e 
da acidofilia será explicado no Capítulo 2). 
Características que distinguem ascélulas eucariontes vegetais das animais As células dos 
vegetais superiores (plantas) são eucariontes e assemelham-se, em sua estrutura básica, às 
células animais. As principais diferenças serão citadas a seguir, e, para mais detalhes, consulte 
o Capítulo 13. 
"' Presença de paredes. Além da membrana plasmática, as células das plantas contêm uma 
ou mais paredes rígidas que lhes conferem forma constante e protegem o citoplasma prin-
cipalmente contra agressões mecânicas e a ação de parasitas. 
"' Presença de plastídios. Uma das principais características das células das plantas é a 
presença dos plastídios, também chamados plastos, que são organelas maiores do que as 
mitocôndrias e, como elas, delimitadas por duas unidades de membrana. Os plastídios que 
não contêm pigmentos são chamados leucoplastos. Os que contêm pigmentos são os 
cromoplastos, dos quais os mais frequentes são os cloroplastos, ricos em clorofila, principal 
pigmento fotossintético. 
"' Vacúolos citoplasmáticos. As células das plantas contêm, com frequência, vacúolos 
citoplasmáticos muito maiores do que os que existem no citoplasma das células animais. Os 
vacúolos das células vegetais podem ocupar a maior parte do volume celular, reduzindo-se 
o citoplasma funcional a uma delgada faixa na periferia da célula. 
"' Presença de amido. Ao contrário das células eucariontes animais, que utilizam o 
polissacarídio glicogênio como reserva energética, nas células das plantas o polissacarídio de 
reservaé o amido. 
"' Presença de plasmodesmos. As células vegetais têm tubos com 20 a 40 nm de diâmetro 
ligando células adjacentes. Essas conexões são chamadas plasmodesmos e estabelecem 
canais para o trânsito de moléculas. As células animais não apresentam plasmodesmos; 
porém, muitas se comunicam por meio das junções comunicantes (Capítulo 5), que são 
morfologicamente muito diferentes, mas apresentam semelhanças funcionais com os 
plasmodesmos. 
OBJ 2: Explicar o ciclo celular (interfase/ fases) - mecanismos de 
regulação e controle 
Definição 
O ciclo celular consiste, basicamente, na vida celular. Seu início se dá a partir da origem da 
célula e se finda quando esta célula se divide em células-filhas, englobando o processo de 
crescimento e desenvolvimento celular. É dividido, basicamente, em duas fases: a interfase e 
a fase de divisão celular. 
Interfase 
A interfase consiste no período entre duas divisões celulares. É o estágio de maior atividade 
metabólica, quando ocorre o crescimento celular e sua preparação para a divisão celular. 
Essa preparação inclui a duplicação do DNA, a divisão dos centríolos e a produção de 
proteínas. 
É o período mais longo do ciclo celular, durando, em média, 95% do seu tempo de vida. A 
interfase é subdividida em três fases: G1, S e G2. As fases G recebem esse nome por causa 
do inglês gap que significa intervalo. 
Essas fases consistem em intervalos entre a divisão celular e a fase S, que é a responsável 
pela duplicação do DNA. Também é em determinados pontos de G1 e G2 que as células 
tomam decisões de seguirem para a próxima fase e culminar na divisão celular ou de 
interromper o processo para garantir mais tempo de preparação. 
Fase G1 
A fase G1 antecede a fase S, logo, antecede a duplicação do DNA. Nesse período as células 
são metabolicamente ativas, e continuam seu processo de crescimento e aumento de 
volume, reiniciando a produção de RNA e síntese proteínas e organelas citoplasmáticas, que 
estavam pausadas durante a fase de divisão celular. Nesse período também ocorre a 
duplicação dos centrossomos. 
Ao fim desse processo, ocorrem alguns pontos de checagem, verificando se o processo 
ocorreu de forma correta. O principal sinal de parada dado em G1 é ofertado por uma 
proteína conhecida como p53. A p53 pode, inclusive, induzir a célula à apoptose, caso o 
dano genético seja muito acentuado. 
Alterações ou ausência da p53 pode ocasionar o câncer, que consiste num crescimento de 
forma descoordenada de células, e muitas com defeitos no seu funcionamento. 
Dito isso, entende-se porquê a fase G1 tem um papel importante no controle do ciclo 
celular. Neste período pode-se definir se a célula continua proliferando ou se retira-se do 
ciclo e entra em estado de quiescência (G0). A interrupção temporária induzida pela 
presença de danos no DNA, permite que os mecanismos de reparo atuem antes da 
replicação na fase S. 
Fase S (síntese) 
É a fase mais importante e longa da interfase. Essa é a fase responsável pela replicação do 
DNA. Trata-se, também, de um ponto de não retorno do ciclo, que leva necessariamente à 
divisão celular. 
O processo de replicação (ou duplicação do DNA) consiste na cópia do material genético a 
partir da ação combinada de várias enzimas, principalmente a DNA polimerase. Para isso, 
ocorre a separação das fitas da dupla hélice do DNA que servirão como como molde para 
a produção de uma nova fita. 
Toda célula eucariótica diplóide inicia seu ciclo em G1 com uma quantidade de DNA igual a 
2n. Durante a fase de síntese, essa quantidade duplica, passando de 2n para 4n, e assim 
permanece até o final da divisão celular (e consequentemente do ciclo celular), quando é 
igualmente repartida para as duas células-filhas. As duas células-filhas formadas serão células 
2n. 
Fase G2 
A fase G2, corresponde ao intervalo entre a síntese de DNA e a divisão celular. Nessa 
etapa, a célula reabastece seu estoque de energia, continua seu crescimento e sintetiza 
proteínas necessárias para a manipulação e movimentação dos cromossomos. Também 
ocorre a duplicação de algumas organelas e o citoesqueleto é desmontado para fornecer 
recursos para a divisão celular. 
Ou seja, todas as preparações para a fase de divisão celular devem ocorrer até o fim do 
G2. E, assim como no G1, ao final dessa fase também ocorrerão pontos de checagem para 
garantir que células com anormalidades não serão divididas e multiplicadas. 
Divisão celular 
A divisão celular também é conhecida como fase M (de mitose). Esta fase engloba o 
processo de separação dos cromossomos e finaliza com a citocinese, que é a completa 
divisão celular. Mesmo com sua elevada importância, esse processo, apesar de complexo, 
consome a menor parte do tempo do ciclo celular, estimando-se que dure, em média, 1 
hora. 
Durante a divisão celular, ocorre a condensação dos cromossomos, seguido de ruptura do 
envoltório nuclear, reorganização do citoesqueleto para a formação do fuso mitótico e 
movimento dos cromossomos em direção aos pólos celulares. Essa série de eventos finaliza 
com a citocinese, que é a separação citoplasmática e divisão da membrana celular, 
separando-se completamente em duas células-filhas. 
A divisão celular pode ser ainda de duas formas: divisão mitótica e divisão meiótica. A divisão 
mitótica é uma divisão equacional, onde as células-filhas continuam com o mesmo número 
de cromossomos das células-mãe. Já a divisão meiótica é reservada para a formação dos 
gametas, e as células-filhas são células haplóides. 
 
OBJ 3: Conceituar e descrever o processo de apoptose 
Definição – O que é o processo de apoptose? 
A apoptose, também conhecida como “morte celular programada”, é um processo no qual 
a célula, quando destinada a ser destruída, ativa enzimas que irão degradar seu DNA e as 
proteínas nucleares e citoplasmáticas. Além disso, também é válido salientar que, diferente 
da necrose, nem sempre a apoptose é um processo patológico, sendo totalmente 
necessária na fisiologia do organismo em diversas situações. Mas, você sabe como funciona 
esse processo, aprofundando seus mecanismos e aspectos microscópicos? 
Apoptose em situações fisiológicas e patológicas 
Geralmente, a apoptose ocorre em situações fisiológicas, sendo alguns exemplos delas: 
• Com o fim da lactação pela suspensão do estímulo hormonal, nas glândulas 
mamárias, as células dos ácinos que atuaram na produção do leite entram em 
apoptose, restando somente as células dos ductos mamários; 
• Desprendimento das células endometriais durante o ciclo menstrual, também pela 
suspensão do estímulo hormonal; 
• Destruição celular durante a embriogênese; 
• Morte de células que já tenham cumprido sua função, como os neutrófilos na fase 
inflamatória aguda; 
• Destruição de linfócitos com grande potencial nocivo, objetivando impedir reações 
dele contra os tecidos do próprio organismo; 
Além disso, ela também ocorre em situações patológicas, como: 
• A apoptose induzida pela lesão do DNA por radiação, drogas anticâncer, extremos 
de temperatura e hipóxia. Nessas situações, os mecanismos lesionais vencem os 
mecanismos de reparo, sendo necessário o processo apoptótico para impedir 
mutações no material genético lesado; 
• Situações de estresse no retículo endoplasmático (RE), nas quais, devido a 
mutações genéticas ou fatores extrínsecos (ex: ação de radicais livres), proteínas 
são dobradas na sua síntese, sendo acumuladas de maneira excessiva no RE; 
• Destruição de células infectadas, em infecções virais, pelo próprio vírus ou pelos 
mecanismos imunológicos do organismo hospedeiro; 
• A apoptose de fibras musculares lisas arteriais, devido à aterosclerose ou à 
hipertensão arterial; 
• A apoptose de células miocárdicas devido à miocardite chagásica, uma 
complicação da Doença de Chagas. 
Mecanismos envolvidos no processo apoptótico 
A apoptose tem como principal mecanismo a ativação das caspases, que possuem cisteína 
no seu sítioativo e são responsáveis por clivar proteínas com resíduos de ácido aspártico. 
Essas proteases são produzidas como pró-caspases, sendo ativadas pelo desligamento de 
uma molécula inibidora ou pela clivagem de proteínas no sítio com ácido aspártico. Nos 
seres humanos, são conhecidos 12 tipos de caspases, mas as que são mais envolvidas no 
processo apoptóticos são as caspases 8 e 9. 
A ativação dessas proteases essenciais no processo de apoptose é um efeito da ocorrência 
de duas vias: 
Via Mitocondrial / Intrínseca: quando as mitocôndrias são lesionadas por agentes (ex: lesão 
do DNA, radicais livres, produção dobrada de proteínas), a permeabilidade da sua membrana 
externa é aumentada, levando à liberação do citocromo C, ativador da caspase 9, e 
de proteínas mitocondriais, como a SMAC (segundo ativador mitocondrial de caspases), que 
inibe as proteínas da família IAC (inibidora das proteínas apoptóticas), para o citosol. Essa 
liberação de fatores pró-apoptóticos é gerada pela ativação de sensores da família Bcl-2, 
conhecidos como proteínas BH3, que ativam membros das famílias Bax e Bak, formando os 
canais pelos quais serão liberados o citocromo C e as proteínas mitocondriais que 
estimularão a apoptose. Além disso, esses sensores também são responsáveis por inibir as 
proteínas antiapoptóticas Bcl-2 e Bcl-xL. A consequência de todos esses processos é a 
ativação das caspases, levando à fragmentação do núcleo. 
Via Extrínseca / “Receptor de morte”: muitas células expressam moléculas que ativam a 
apoptose, chamadas de “receptores de morte”, sendo a maior parte membros da família do 
TNF (fator de necrose tumoral) que possuem um “domínio de morte” conservado, 
responsável por controlar a interação com outras proteínas relacionadas com o processo 
apoptótico. O receptor mais envolvido é a proteína Fas, ativada pelo ligante do Fas, proteína 
expressa, principalmente, na membrana dos linfócitos T ativados. Quando essas células 
reconhecem as moléculas de Fas, essas são ligadas, resultando no recrutamento e ativação 
da caspase 8. 
As formas ativas das caspases desencadeantes 8 e 9 são sintetizadas e responsáveis pela 
clivagem de outras caspases, chamadas de executoras. Consequentemente, são ativadas 
as nucleases, cuja função é degradar as proteínas nucleares e o DNA. Além de ativar essas 
enzimas que irão, aos poucos, destruindo o núcleo, as caspases degradam componentes da 
matriz nuclear e do citoesqueleto, gerando a divisão das células em pequenos fragmentos, 
conhecidos como corpos apoptóticos, que atraem os fagócitos (através da fosfatilsiderina no 
folheto externo da membrana), finalizando o processo de apoptose. 
Aspectos microscópicos da apoptose 
Na microscopia do processo apoptótico, podem ser encontrar os seguintes aspectos: 
• Condensação e agregação da cromatina; 
• Cariorrexe: processo de fragmentação e dispersão nuclear no citoplasma; 
• Retração dos corpos celulares que, posteriormente, irão virar brotos 
citoplasmáticos e serão fragmentados em corpos apoptóticos. 
 
 
OBJ 4: Descrever o processo de sinalização/ comunicação relacionados 
a ativação da mitose 
OBJ 5: Explicar diferenciação e expressão celular 
Na biologia do desenvolvimento, diferenciação é o processo no qual as células vivas se 
"especializam", gerando uma diversidade celular capaz de realizar determinadas funções. 
Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente - como os gametas e as 
células sexuais dos organismos menores, como as bactérias. Ou podem agrupar-se 
em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. Apesar de diferenciadas, as 
células mantêm o mesmo código genético da primeira célula (zigoto). A diferença está na 
ativação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada 
célula. 
Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das 
células. 
Este "agrupamento" foi realizado ao longo do processo evolutivo. A seguir, 
os metazoários "agruparam" diversos tecidos para formar órgãos diferenciados como 
o estômago, os órgãos sexuais etc. Estes, por sua vez, podem estar agrupados 
em aparelhos ou sistemas que, em conjunto, realizam determinada função vital, como é o 
caso do sistema digestivo. 
O processo inverso também pode ocorrer. Células já especializadas, por algum motivo, 
podem perder a sua função, assumindo um estado de crescimento exagerado. Esse 
processo é denominado desdiferenciação e é o que ocasiona o surgimento de neoplasias. 
Estágios da Diferenciação Celular 
As mudanças que ocorrem na célula não são imediatas, mas são precedidas pelo processo 
de compromisso celular, na qual a célula possui um destino determinado e passará por 
grandes alterações. Assim, mesmo que uma célula ou tecido não sejam diferentes 
fenotipicamente das outras células ou tecidos que estão em estado de não 
comprometimento, o seu destino de desenvolvimento já está restrito. 
O processo de compromisso celular pode ser dividido em dois estágios (Harrison 1933; 
Slack 1991). O primeiro é uma fase instável chamado de especificação. O destino da célula ou 
tecido é considerado especificado quando este é capaz de se diferenciar autonomamente 
em ambiente neutro (o ambiente é neutro em relação à via de desenvolvimento), como 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gameta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_%C3%B3sseo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zigoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agrupamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metazo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_digestivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplasia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Destino
uma placa de Petri ou um tubo de ensaio. E ainda nesse estágio, o compromisso pode ser 
revertido. O segundo estágio de compromisso é a determinação. Uma célula ou tecido pode 
ser chamada de determinada quando é capaz de se diferenciar autonomamente mesmo 
quando é colocado em outra região do embrião. Se for capaz de diferenciar de acordo 
com o destino original, mesmo sob essas circunstâncias, pode-se assumir que o 
compromisso é irreversível.[1] 
Especificação autônoma 
Três modos básicos de compromisso foram descritos. O primeiro é chamado de 
especificação autônoma. Neste caso, se um blastômero particular for removido de um 
embrião no início do desenvolvimento, esse blastômero isolado irá produzir os mesmos 
tipos celulares que ele produziria se ainda fosse parte do embrião. E mais ainda, o embrião 
de onde foi retirado o blastômero perderá essas células e somente essas células, que 
seriam produzidas pelo blastômero retirado. A especificação autônoma dá origem a um 
padrão na embriogênese chamado de mosaico do desenvolvimento, pois o embrião parece 
uma construção de mosaico de peças independentes, com partes capazes de se auto-
diferenciar. Embriões de invertebrados (especialmente de moluscos, anelídeos, e tunicados), 
geralmente possuem especificação autônoma para determinar o destino de suas células. 
Nesses embriões, determinantes morfogenéticos (certas proteínas ou RNAs mensageiros) 
são postos em diferentes regiões do citoplasma do ovo e são divididos em diferentes células 
de acordo com a divisão do embrião, sendo que os determinantes morfogenéticos 
especificam o tipo celular. 
Especificação sincicial 
Em embriões iniciais de insetos, a divisão celular não está completa. O núcleo se divide 
dentro do citoplasma do ovo, criando um multinucleadodentro do ovo. Um citoplasma que 
contém vários núcleos é chamado de sincício. O ovo citoplasmático, no entanto, não é 
uniforme. Em vez disso, o citoplasma do ovo anterior é marcadamente diferente do 
posterior. Aqui, a interação da especificação sincicial ocorre entre as diferentes partes de 
uma mesma célula, mas não entre elas. 
Embriologistas experimentais mostraram que cada núcleo de Drosophila tem uma 
informação posicional dado por proteínas chamadas de morfógenos (do grego “doador de 
forma”). 
Especificação condicional 
O terceiro modo de comprometimento envolve interações entre células vizinhas. Neste tipo 
de especificação, cada célula tem, originalmente, a habilidade de se tornar qualquer uma 
dentre tantos tipos celulares. Entretanto, as interações de uma célula com outras células 
restringem o destino de uma ou mais participantes. Esse modo de comprometimento é 
chamado de especificação condicional porque o destino da célula depende das condições 
em que se encontra. 
Se um blastômero for removido de um embrião, no início do desenvolvimento, que utiliza a 
especificação condicional, as células embrionárias remanescentes alteram seus destinos de 
modo que as funções das células que faltam sejam retomadas. Essa habilidade que células 
embrionárias têm de modificar seus destinos para compensar as partes que faltam é 
chamada de regulação. O blastômero isolado pode também dar origem a uma grande 
variedade de células (até gerar tipos celulares que a célula não faria se ainda fosse parte do 
embrião). Assim, a especificação condicional gera um padrão chamado de desenvolvimento 
regulador. O desenvolvimento regulador é visto na maioria dos embriões de vertebrados, e 
é crítico no desenvolvimento de gêmeos idênticos. Na formação dos gêmeos, as células no 
estágio de clivagem de um único embrião se divide em dois grupos, e cada grupo de 
células produz um indivíduo totalmente desenvolvido. 
 
OBJ 6: Diferenciar RNA e DNA (replicação, síntese, duplicação, 
funcionamento, estrutura...) 
DNA e RNA são ácidos nucleicos que possuem diferentes estruturas e funções. Enquanto o 
DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos, o RNA atua 
na produção de proteínas. 
Essas macromoléculas são subdivididas em unidades menores, os nucleotídeos. A unidade 
formadora é composta por três componentes: fosfato, pentose e base nitrogenada. 
A pentose presente no DNA é a desoxirribose, já no RNA trata-se da ribose e, por isso, a 
sigla DNA significa ácido desoxirribonucleico e RNA é o ácido ribonucleico. 
As 7 principais diferenças entre DNA e RNA 
DNA e RNA são polímeros cujas funções são armazenar, transportar e utilizar as 
informações genéticas. Veja a seguir as principais diferenças entre eles. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_de_Petri
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_ensaio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Determina%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Blast%C3%B3mero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anel%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tunicados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ovo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insetos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinc%C3%ADcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drosophila
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfog%C3%AAnese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regula%C3%A7%C3%A3o_da_express%C3%A3o_g%C3%AAnica
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAmeos
 
Resumo sobre DNA e RNA 
Os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas pela união do ácido fosfórico com a 
pentose, açúcar com cinco carbonos, e bases nitrogenadas, pirimídicas (citosina, timina e 
uracila) e púricas (adenina e guanina). 
Os dois grandes grupos desses compostos são o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido 
ribonucleico (RNA). Confira a seguir informações sobre cada um deles. 
DNA: o que é, estrutura e função 
O DNA é uma molécula que transmite informações genéticas codificadas de uma espécie 
para os seus sucessores. Ele determina todas as características de um indivíduo e sua 
composição não muda de uma região do corpo para outra, nem com a idade ou ambiente. 
Em 1953, James Watson e Francis Crick apresentaram, através de um artigo na 
revista Nature, o modelo de dupla hélice para estrutura do DNA. 
A descrição do modelo helicoidal por Watson e Crick baseou-se no estudo das bases 
nitrogenadas de Erwin Chargaff, que empregando a técnica de cromatografia conseguiu 
identificá-las e quantificá-las. 
As imagens e dados por difração de raios X obtidos por Rosalind Franklin, que trabalhava 
com Maurice Wilkins no King's College London, foram decisivos para a dupla chegar ao 
modelo apresentado. A histórica “fotografia 51” foi a prova crucial para a grande descoberta. 
No ano de 1962, Watson, Crick e Wilkins receberam o Prêmio Nobel de Medicina pela 
estrutura descrita. Franklin, que havia falecido quatro anos antes, não teve seu trabalho 
reconhecido. 
A estrutura do DNA é formada por: 
• Esqueleto de fosfato (P) e açúcar (D) alternados, que se dobram formando uma 
dupla-hélice. 
• Bases nitrogenadas (A, T, G e C) ligadas por pontes de hidrogênio, que se 
projetam para fora da cadeia. 
• Nucleotídeos unidos por ligações fosfodiésteres. 
As funções do DNA são: 
• Transmissão de informações genéticas: as sequências de nucleotídeos 
pertencentes às fitas de DNA codificam informações. Essas informações são 
transferidas de uma célula mãe para as células filhas pelo processo de replicação 
do DNA. 
• Codificação de proteínas: as informações que o DNA carrega são utilizadas para 
produção de proteínas, sendo o código genético responsável pela diferenciação 
dos aminoácidos que as compõem. 
• Síntese de RNA: a transcrição do DNA produz RNA, que é utilizado para produzir 
proteínas através da tradução. 
Antes da divisão celular, o DNA é duplicado para que as células produzidas recebam a 
mesma quantidade de material genético. A quebra da molécula é feita pela enzima DNA-
polimerase, dividindo as duas fitas e se refazendo em duas novas moléculas de DNA. 
Leia também sobre Replicação do DNA. 
RNA: o que é, estrutura e função 
O RNA é um polímero cujos elementos da fita de ribonucleotídeos estão ligados 
covalentemente. 
Trata-de do elemento que está entre o DNA e a produção de proteínas, ou seja, o DNA 
se reestrutura para formar o RNA, que por sua vez codifica a produção de proteínas. 
A estrutura do RNA é formada por: 
https://www.todamateria.com.br/que-sao-os-acidos-nucleicos/
https://www.todamateria.com.br/dna/
https://www.todamateria.com.br/replicacao-do-dna/
https://www.todamateria.com.br/rna/
• Ribonucleotídeos: ribose, fosfato e bases nitrogenadas. 
• Bases púricas: adenina (A) e guanina (G). 
• Bases pirimídicas: citosina (C) e uracila (U). 
As funções do RNA estão relacionadas com seus tipos. São eles: 
• RNA ribossômico (RNAr): formação dos ribossomos, que atuam na ligação dos 
aminoácidos em proteínas. 
• RNA mensageiro (RNAm): transmissão da mensagem genética para os ribossomos, 
indicando quais os aminoácidos e qual a sequência que devem compor as 
proteínas. 
• RNA transportador (RNAt): direcionamento dos aminoácidos no interior das células 
para o local de síntese de proteínas. 
Para ocorrer a síntese de proteínas, alguns trechos de DNA são transcritos para o RNA 
mensageiro, que leva a informação ao ribossomo. O RNA transportador é responsável por 
trazer os aminoácidos para produção das proteínas. O ribossomo fabrica a cadeia 
polipeptídica de acordo com a descodificação da mensagem recebida.

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