Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Introdução: Formas de expressão produtos da cultura humano que representam a vida. O Direito refletido na economia, na família, na política, na vida humana geral. ➢ Assim, a arte retrata o Direito principalmente nas injustiças da vida. • Direito da Arte: Conjunto de normas jurídicas que regulam a arte, que regulam as relações entre os artista e o público. ➢ Liberdade da expressão: Há limites. • Direito na Arte: Conjuntos de Obras de arte que tratam de temos jurídicos. ➢ Series e filmes sobre Direito, livros fictícios sobre a temática, etc. ➢ Ex: Antigo de Sócrates, mercador de Veneza e o processo de cárfica. Três obras clássica. • Direito como Arte: Tanto o direito como a arte necessitam de interpretação, desse modo é importante reconhecer que a arte e o direito, interpretados de diferentes formas há o mesmo “problema”. Porém, há também uma virtude nessa divergência. ➢ No entanto, esse olhar divergente para o direito demonstra insegurança, e na arte é visto como uma bela virtude. ➢ Uma hermenêutica artística. ➢ A bíblia sendo um grande exemplo dessa hermenêutica artística e jurídica. • O Direito e Arte representam a vida, trazendo a vida para dentro do texto. Arte e direito se encontram na narrativa. ➢ Há necessidade da recuperação do conceito e verdade, não pode abandonar o conceito “estático” da verdade, como orientação. ➢ Um exemplo disso é o termo “Mito”, sendo um oposto da verdade, no entanto o real significado é uma história para explicar um mistério. ➢ Desse modo, o termo narrativa vem seguindo a mesma linha de distorção da palavra mito, algo sendo uma inverdade, retirando o seu real significado. Introdução: Imitação da vida: A arte é uma forma de imitação, no entanto não é apena reprodução da vida, ela não se limita apenas a realidade. Representações políticas Arte tem como matéria prima a vida mas é muito mais do que repetir a vida, imitação criativa e transformadora, o sentido não se esgota no que ele quer dizer, mas só faz sentido com o público, intérprete Perenidade, durabilidade da arte - a poesia ser imortal e pobre (simplicidade) é o que garante sua perenidade e durabilidade, dispensando o ruído A arte pé uma imitação da vida, ela expressa a dor, ginge tão completamente que transforma a dor da vida na dor do poema. Se a 1ª estrofe está dirigida ao autor, a 2º está dirigida ao leitor. O sentido da obra de arte não está nesse polo do autor ou do leitor, e sim, nesses polos fundidos (juntos). A obra de arte tem como matéria-prima a vida, não apenas sua imitação, mas uma imitação criativa e transformadora. A obra de arte é mais simples e ordenada, não conseguindo esgotar a complexidade da vida. Borges afirma que a obra pode ser complexa mas o que você tira e interpreta dela é simples. Poesia x história: • Aristóteles vai dizer vai fizer que precisa entender a diferença entre história e poesia. A ideia de arte na época da grega, a ideia de arte era ampla, atividade humana criativa, não se limitando apenas a arte, podia ser tecnológica ou cientifica. ➢ História como representação do real: Assim a arte poética ele se refere as prosas, poesia e teatro. A história deve se ater o que é real, o trabalho do história é retratar para s futuras gerações aquilo o que aconteceu ➢ Poesia como representação do possível: A poesia pode tratar de coisas que podem Arte e Direito 1ª Unidade Caderno de Arte e Direito – Prof: Daniel Nicory (FBDG) Por: Carla Pirajá (2022.2) acontecer, a arte é uma simplificação e ordenação do caos e da complexidade. ➢ Verossimilhança: Significa semelha com o real e com a verdade, o que parece que é real. Desse modo, a verossimilhança é preciso para que a pobra de arte seja real. ✓ O Direito trabalha com a verossimilhança também, um exemplo é pedir uma liminar, uma pedida provisória. Assim, se trata o que se parece real, o que é mais plausível. ✓ Por mais fantasiosa que seja a obra, ela representa relações entre pessoas, no qual nós nos colocamos naquele lugar e que se parece plausível. ✓ Além de julgar a verossimilhança dentro da própria obra. ➢ A história precisa de tempo, para que a veracidade se revele. Gêneros da representação: • Tragedia: ➢ Representação das pessoas, melhores do que ela são na realidade, exagera as qualidades. ➢ Feito para a comoção com o personagem, preciso que haja a virtude, para se haver pena. • Comedia: ➢ Sentimento de simpatia e riso, representação das pessoas, piores do que elas são na realidade, exagera os defeitos. Conceitos fundamentais da poética aristotélica: • Mythos (organização dos fatos): Seria a trama da história, a sucessão de eventos da obra. Hoje em dia é semelhante a mistério, porém Aristóteles é organização dos faros, a história é ordenada. • Mimesis (representação da ação): Se camuflar, quando os atores estão atuando, eles se camuflam pelos personagens. Imitação da vida pelos atores. • Ele pensa geralmente em teatro, pois era o modo de arte mais popular da sua época. • Katharsis (purificação espiritual): Purificação do publico pela obra de arte, aprender com a experiencia da obra e transformar-se. Provocado pelo sentimento que a obra produz. • Dianoia (sentido da obra): Um problema é quando a obra só se preocupa com sua “dianoia” e não se preocupa com o resto, para ser eficiente é preciso que ela cuide das outras características. Recursos narrativos para a produção da catarse: Análise teórica • Peripécia (reviravolta): “Plot Twist”, mudança da sorte da personagem. Essa mudança pode ser da fortuna para o infortúnio, ou do infortúnio para a fortuna. • Descoberta (reconhecimento): É a revelação de um fato desconhecido ou de uma qualidade oculta da personagem. Sendo simultânea entre o público e os personagens ou um separado do outro. • Patético (sofrimento): A tragedia, aquele sofrimento no qual os personagens passam, sofrimento de carne ou de espírito. Relações entre os conceitos e exemplificações do Edipo Rei: • Resumo do enredo: ➢ A história começa quando os pais de Édipo descobre que a mãe está gravida, Laio e Jocasta. Um casal real de Tebas, Jocasca pé rainha e fica muito feliz pela gravidez, assim, Laio vai ao oraculo para ver o que o futuro os lhes aguardavam, desse modo o oraculo diz que o filho irá matá-lo e desposar de sua esposa. ➢ Desse modo, édipo ao nascer é entregue para a morte, porém sem a coragem de matá-lo o guarda real o deixa largado. Uma outra pessoa aparece e pega a criança desamparada e leva para a outra cidade e cria-o como se fossem seu filho. ➢ Ao alcançar a maioridade e ir até o oraculo, descobre seu futuro, porém sem saber que aqueles não são seus pais biológicos, ele foge para que o destino não aconteça. ➢ Ao encontrar os funcionários reais de Laio, édipo acaba por se desentender com essa comitiva de Laio (seu pai real) e acaba por matá-lo, sem saber que era seu pai, assim, cumpre a primeira parte do seu destino. Ao chegar a Tebas, a esfinge (sendo uma representação de um monstro) ➢ a esfinge diz seu enigma para édipo - resposta: o homem, assim, édipo desmoraliza a esfinge e vira o herói de tebas, então é recepcionado pela rainha, ele percebe que a cidade está triste pela morte do rei, mesmo sem a cidade saber a casa da morte e sem ele saber que matou o rei. ➢ Ele começa a se relacionar com jocasta e se casam (têm filhos), édipo se torna rei de tebas e decide investigar quem matou laio ➢ Assim, ao chegar ao único sobrevivente do confronto, ele conta que édipo que o matou, porém Édipo não acredita. Porém, Jocasca ouve a história e percebe que a profecia foi concretizada, e se suicida. Ao encontrá-la morta, édipo se cega com punição de não enxergar o obvio a sua frente. • Hubris(desmedida, soberba e arrogância): Os heróis trágicos podem mais do que os outros. Desse modo, acaba por achar mais do que deve, nesse caso, édipo por achar que pode fugir do destino. A ligação dada é que por achar que pode mais do que deve, acaba em tragedia. • Peripécia em Édipo rei: Quando descobre que sua esposa é a sua mãe é principal peripécia, porém há outras ao longo da história. • Descoberta em Édipo Rei: A revelação da identidade do édipo, sendo uma revelação para as personagens, porém o público já sabia. Discussão de Aristóteles por Northrop Frye • Sentido da superioridade ou inferioridade das personagens ➢ Melhores, seriam mais capazes de agir e transformar o mundo ➢ Piores seriam menos capa de agir e de transformar o mundo • Qualidades morais? ➢ As personagens trágicas têm bom caráter, virtuosas, e as comédias têm mau caráter, viciadas ➢ Pessoas reais têm virtudes e vícios, e para uma obra ser verossímil as personagens precisam também • Poder ou ação? Tanto a tragedia quanto a comedia vai incluir personagens com vários personagens de ação, assim a teoria dos modos ficcionais são baseados nos poderes de ação dos heróis. Nova proposta de distinção entre tragedia e comedia • Tragedia (isolamento do herói) - histórias de isolamento do herói em relação a sociedade • Comedia (integração) – história de integração do herói na sociedade. • Tanto a tragédia quanto a comédia vão incluir personagens com variados poder de ação • 5 modos ficcionais baseados no poder de ação das personagens e dentro de cada um submodo trágico e um cômico • Comparação desse poder da personagens com as outras personagens da obra e com o ambiente que ela está inserida • Relação entre a ficção e a realidade ilustrada nas obras de ficção Teoria dos modos ficcionais Modo mítico (dionisíaco x apolíneo) ➢ Das personagens divinas ou demoníacas ➢ Personagens com poder em grau máximo - superior as outras personagens em espécie e superiores ao ambiente que as cerca ➢ Dionisíaco/trágico: história com a morte de Deus, ou de destruição do mundo como hagrarok (O ambiente se compadece pela personagem) ➢ Apolíneo/cômico: manifestação de alegria e ressureição, como a ressureição de cristo. Modo maravilhoso (elegíaco x idílico) ➢ As personagens ainda são divinas mas retem uma superioridade entre os outros seres. ➢ Personagens com poderes sobrenaturais e não se subordinam a todas as leis da natureza - transformam algumas mas sem a mesma intensidade do divino ➢ Aceitação ou rejeição da sociedade: como ela pode viver histórias de isolamento? ➢ Refletir sobre o âmbito dos possíveis ➢ Para que discutir isso no direito? Grandes poderes geram grandes responsabilidades ○ direito - controle de comportamento ○ personagens têm dilemas éticos e jurídicos que não temos ➢ Deixa morrer quem ele pode salvar para preservar a identidade? ○ o que podemos exigir ou proibidas para as pessoas e como julgar por decidir Elegíaco/trágico: ➢ Isolamento - por ser muito superior desperta medo, medo do desconhecido e do tamanho do poder ➢ Alter-ego: para demonstrar a necessidade de autoproteção, os humanos comuns tem medo do desconhecido e tendem a querer eliminá-lo, para ser aceito pela sociedade Idílico/cômico ➢ Aceito - não necessariamente na sociedade comum, mas se integra a uma sociedade de diferentes como ele (Hogwarts) ➢ Fazer-se conhecer-se ou esconder-se? Modo mimético elevada (destronador x recompensador) ✓ romantismo literário • Modo imitativo da vida: as personagens não têm poderes sobrenaturais, elas seguem as leis da natureza, não são superiores ao ambiente mas são superiores aos outros serem em graus • Qualidades humanas exacerbadas ➢ ex.: batman, sherlock holmes, professor moriarty, capitão Nascimento ➢ grandes protagonistas da literatura policial e os vilões também • mesmos dilemas entre salvar e sacrificar mas sem o nível sobrenatural • não é o que elas sofrem, mas como elas reagem ao que a vida fez de você ➢ Destronador – trágico: ficção da queda do líder, isolamento do herói ➢ Recompensador – cômico: aceitação do herói, superou as diversidades, históricas de volta por cima Modo mimético baixo (patético x picaresco) • Não são superiores nem ao ambiente e nem aos outros seres • Gente como a gente- pequenos defeitos e pequenas qualidades • Antes eram modelo do que fazer ou do que não fazer, agora são o espelho que não queremos ver, mostram nossos defeitos e nossas qualidades • Patético – trágico: ➢ modo do padecimento, do sofrimento ➢ Bentinho de dom casmurro - se faz de vítima, nas inseguranças, covardias, mas não se liberta do que foi pré concebido na vida, tem uma obsessão por capitu mas não se acha digno dela por causa dos erros dele. • Picaresco – cômico: ➢ Se beber não case - Stu: o cara mais certinho possível, é sacaneado na profissão (dentista menos que médico), mas quando bebe é o mais pirado, libera os freios inibitórios. Modo irônico (exploratório) • As personagens são inferiores aos outros seres • Modo da impotência, como você reagiu a o que a vida fez - a incapacidade • Fase mais recente das culturas a qual todo o encantamento já desapareceu • Porque os heróis estão tão em alta - quando chegamos à total impotência a roda gira, voltamos para o começo, no irônico renasce o mítico • Desencantamento tão absurdo que tem um sentido de sobrenatural • Personagem desesperançada • Expiatório – trágico: ➢ Personagens de kafka - personagens destruídas, paralisadas por forças maiores do que ele e não conseguem reagir • Lúdico – cômico: ➢ Comédia sobre a impotência de reagir às situações que a vida os coloca comédia pastelão - os trapalhões (dos atrapalhados, tolos) ➢ ➢ Introdução; Elemento que dá sustentação a algo. Um “esqueleto”. Estrutura narrativa • Trama: é um dos três sentidos de narrativa (trama, enredo, plot) organizar a sequência de eventos do início ao fim. • Narradores: Aqueles que contam a história, sempre há narrador na história. Ode haver mais de um narrador na história. • Personagens: Seres que vivem a história, que praticam e sofrem as ações da trama. • Tempo: ➢ Tempo cronológico: segue fielmente a sequência do tempo “normal” ➢ Tempo psicológico: Segue a sequência de fatos de acordo com a mente e lembranças da personagem. ➢ Tempo cósmico: sucessão de momentos do início ao fim do tempos. ➢ Tempo humano: tempo no qual se considera uma consciência, no qual se separa presente passado e futuro. ➢ Tempo histórico: intermediário entre o cósmico e o humano, criado pela comunidade humana. A partir e um evento fundador da comunidade, dividido entre antes e depois. • Espaço: A narrativa é vivida, muito ligada a sequência de tempo. Podendo haver histórias simultâneas, onde se passam em muitos lugares. ➢ Há a verossimilhança. ➢ Ex: game of thrones Modelo narrativos Os elementos essenciais da estrutura da trama, da sequência de eventos. Ciclo aristotélico (início, meio e fim) • Ele acredita que uma história não pode ser extensiva, precisa ser uma trama para se guarda na memória. • Eles ao arbitrários, pois na narrativa sempre haverá algo antes do início e depois do fim. • Ao se contar uma história, por exemplo de vingança, de alguma eu quer pagar sangue com o sangue, o momento no qual coloca a ofensa é um evento importante para a trama. Porém não se mostra o que aconteceu antes disso, assim o início é arbitrário. Intriga mínima completa (equilíbrio -> desequilíbrio -> equilíbrio) • Todorov é um autor búlgaro que irá dizer que a narrativa é um passagem de equilíbrio, desequilibro e equilíbrio. • Sendo a estrutura básica de uma narrativa. • Mesmo sendo uma história ade restauraçãoninguém quer fazer novamente. • O equilíbrio não precisa ser igual ao que era antes. Modelo quinário (estado inicial, força perturbadora, dinâmica, força equilibrada, estado final). Esses 5 pontos abordados na narrativa Narrativa fascicular e multinivelar nas “mil e uma noites” • Resumo da trama: https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Mil_e_Uma_Noit es#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20conta%20qu e%20Xariar,mundo%20%C3%A9%20digna%20d e%20confian%C3%A7a ➢ Por um lado Xerezade é uma salvadora e libertadora das mulheres, e por outro é a coitada que se casou com um doido, não tendo o final tão feliz assim. • Narrativa fascicular: Curiosidade ao contar as histórias, é a mesma lógica dos folhetim de jornal do século 20 e das series atuais da tv. ➢ Histórias em pedaços menores, para prender o ouvinte. ➢ Ideia de fascículo, termina com algo que prende para o próximo “capítulo”. ➢ Sendo a primeira história que ela conta ao rei é a do “mercador e o do gênio”. Narrativa multinivelar • Uma história dentro da outra • Exemplo: 1. Xazaman e Xerezade 2. Mercador e o gênio e os xeiques 3. Xeique 1 + cabra; Xaique 2 + 2 cachorros ➢ As narrativas na prática jurídica tem essa multinivelaridade, mas com a intenção de transmitir certeza. Introdução: • O olhar do narrador, discutiremos diversas vozes narrativas em primeira pessoa (homodiegética) e a voz narrativa em segunda pessoa (heterogênica) • Uma narrativa pode ter mais de uma perspectiva diferente. Vozes narrativas • Primeira pessoa: Homodiegética ➢ Homo se acrescenta a palavra para se referir a primeira pessoa, o narrador personagem. • Terceira pessoa: heterodiegetica ➢ Narrador observador, estando fora do plano da ação. Perspectivas narrativas Narrador heterodiegético: Narrador observador • Perspectiva passando pelo narrador ➢ Perspectiva + voz = instancia narrativa. ➢ É um narrador onisciente, ele ta fora da história mas ele sabe de tudo. ➢ Sabe os pensamentos das outras personagens, como se fosse um “Deus”. • Perspectiva passando pelo personagem ➢ Focalização nas personagens, porém sabe tanto quanto as personagens abem. • Perspectiva “neutra” ➢ Uma testemunha há objetiva, sabe menos que os personagens, só sabe o que as personagens mostram. Narrador homodiegético • Perspectiva passando pelo narrador ➢ Narrativa confessional ou autobiográfica ➢ Existe a pessoa que fala a verdade e outra que só diz as suas virtudes, suas qualidades. • Perspectiva passando pela personagem A pessoa está falando dentro da história mas da perspectiva do outro Níveis narrativos • Narrativos encaixados ➢ Narrativa multinível, uma narrativa que chama a outra. Exemplo: Frankenstein • Metalepse (quebra da quarta parede) ➢ Quando o narrador se dirige ao leitor durante a narrativa, se comunica com o leitor. Vozes, perspectivas e níveis em “Frankenstein” de Mary Shelley Resumo da trama Mary shelly foi a pioneira na ficção cientifica, se destacando em uma época que a mulheres não tinham muto sucesso da literatura. Atualmente, se destacando mais do que o seu marido que era também um autor. Frankenstein: Começa no polo norte quando o capitão de um navio presencia uma coisa estranha, um ser gigantesco conduzindo um trenó. Ao ver essa situação, o homem cai no gelo e o monstro • Vozes narrativas – 3 vozes narrativas ➢ Walton, Frankenstein, a criatura • Perspectivas narrativas ➢ Frankenstein e a criatura sobre o mesmo fato • Níveis narrativos ➢ Walton conta que Frankenstein contou que a criatura contou ➢ A história dentro da história dentro da história. Análise temática de “Frankenstein”, de Mary Shelley • Nascimento da ficção cientifica – alegoria da alquimia a ciência no aprendizado de Victor Frankenstein. • Antevisão da bioética – “brincar de Deus”. • A falha do criador não divino – Golem, Frankenstein, eu, robô. • Reação violenta ao desconhecido monstruoso • Corrupção do espírito do monstro pela rejeição humana • A revolta contra o criador • A dívida do criador. • Introdução: Assim como a ficção cientifica que ficou muito conhecido no século 19, a narrativa policial veio para cobrir outros nichos da dramaturgia. • Vamos falar sobre um “sexto” modo ficcional que freig não detalha. O modo fantástico. O modo fantástico: Entre o estranho e o maravilhoso. • O modo fantástico em há uma hesitação/ dúvida/ insegurança entre uma explicação maravilhosa e natural pelo mesmo fenômeno. • Fica na fronteira entre o mítico e maravilhoso (onde tem superpoderes) e o mimético e natural (não poderes). ✓ Exemplo: Série Dark e Stranger Things. • Existe várias formas de esclarecer esse ocorrido dentro do fantástico, como por exemplo: ➢ Fantástico explicado (literatura policial): Quando acontece algo muito absurdo e estranho, mas se dá uma explicação natural. Principal forma do estranho. ✓ Exemplo: Scooby Doo ( exceto a parte do cachorro falante). ➢ Fantástico hiperbólico (relatos de viagem ao desconhecido, história de pescador): É aquele que explicação não é completamento sobrenatural mas a escala dos acontecimentos torna a explicação do natural verdadeira. Uma história dentro da história. ✓ Exemplo: História que Xicó conta no Alto da Compadecida. ➢ Fantástico instrumental (objetos mágicos, ficção científica): As personagens, por si só, não tem poderes sobrenaturais, mas consegue exercê-los atras de um instrumento, seja um objeto magico ou tecnológico. ✓ Exemplo: Homem de ferro, Capitão América. Estrutura da narrativa policial A literatura policial sempre conta duas histórias, a do crime a do inquérito. História do crime • Geralmente ocorre depois do inquérito ou em paralelo. História do inquérito • Quando acompanha a história do crime com o detetive e a partir disso vai conhecendo a história do crime. • É contato primeiro, antes do crime. Tipologia de romance policial Essa três formas tem relação coma importância eu cada uma daquelas histórias tem para o conjunto da obra Romance de enigma • Inquérito sendo narrativa mais importante, detetive mais racional. • A história do crime é secundaria • A literatura irá desvendar um enigma • A revelação de um mistério Romance sombrio • Esse romance no “ar”, sendo um subgênero sombrio e “crepuscular”. • É usado essa categoria para outras obra também • É a história do crime sendo mais importante do que a do inquérito, os protagonistas sendo os próprios criminosos, estando em posição de destaque. ➢ Exemplo: apear de haver a insurgência do criminoso, ainda é considerado sombrio. Romance de suspense • Há um equilíbrio de importância entre a história do crime e a do inquérito, não sendo o detetive racional, sendo um combatente. ➢ Exemplo: Espionagem. • Leva a reflexão do que é a própria polícia, geralmente quando policiais ultrapassam seus limites. OO7 Narrativa • James Bond: O problema de James com o inimigo, o que não é britânico, sendo um pouco diferente do ponto étnico e racial. ➢ Os eslavos, asiáticos, sendo a oposição ente o britânico caucasiano, branco ou não branco. ➢ Como era na época da guerra fria, sendo o principal inimigo o socialista. • No entanto isso era na época da guerra fria, atualmente os atuais filmes da franquia o inimigo foi substituído como “terrorismo”. ➢ A partir do dia 11 de setembro de 2001. • O terrorismo é interessante do ponto de vista sociológico, pois também há os seus defensores, sendo defendido por aqueles que acreditam em Deus. Não sendo “bem aceito” no Ocidente, pois o terrorista era o diferente o estrangeiro/árabe. • O criminoso ainda é cidadão, assim quando se tira essa classificação do terrorista, ele perd • Nos EUA o terrorista mais comum é de extrema direita,sendo branco e caucasiano. Mas por que eles não são tão mal vistos como o terrorismo árabe? • Sendo o comandante, chamado de “M”, podendo ser homem ou mulher. Essa relação de amor e ódio do protagonista com a comandante, nem sempre cumprindo as ordens, não em um sinal de desrespeito, mas ele acredita que a avaliação dele é melhor, uma forma de proteger a pátria ➢ Muito presente na narrativa policial, há essa “briga” de hierarquias, geralmente o protagonista não cumpre a autoridade por se achar melhor. • O par romântico, não necessariamente uma mulher mas sim uma análise mais voltada ao comportamento padronizado do protagonista. O problema de Bond é que ele usa e descarta, não apenas sendo um galanteador barato, mas ele a usa para obter informações do trabalho e a deixando no rastro da sua missão. ➢ A narrativa policial é muito machista, apesar de hoje em dia haver uma mistura, ainda é possível observar que as mulheres ainda se encontram em uma posição “menos importante” e “menos inteligente”. • No filme atual “Cassino Royale”, há uma mulher mais forte, influenciado pelo pensamento atual, no entanto o comportamento de James Bond ainda é possível observar que há um padrão em seu comportamento. • Se o James Bond é uma representação racista, xenofobia, machista como esse personagem ainda há fama? Pois ele é ardiloso, mata o inimigo, mesmo com todos os problemas ele é um objeto de identificação pessoal. • A literatura policial é importante discutir para o Direito, pois quando vemos violadores da lei que mesmo sendo injusta, nos aplaudimos. ➢ O bom policial tem que combater a lei sem violar a lei, porém é algo complicado de fazer, sendo uma disputa injusta. ➢ Um dos exemplos mias comuns de conflito interno do personagem.
Compartilhar