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Caderno de Arte e Direito - 1 Unidade (Daniel Nicory - FBDG)

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• Introdução: Formas de expressão produtos da 
cultura humano que representam a vida. O Direito 
refletido na economia, na família, na política, na 
vida humana geral. 
➢ Assim, a arte retrata o Direito principalmente 
nas injustiças da vida. 
• Direito da Arte: Conjunto de normas jurídicas que 
regulam a arte, que regulam as relações entre os 
artista e o público. 
➢ Liberdade da expressão: Há limites. 
• Direito na Arte: Conjuntos de Obras de arte que 
tratam de temos jurídicos. 
➢ Series e filmes sobre Direito, livros fictícios 
sobre a temática, etc. 
➢ Ex: Antigo de Sócrates, mercador de Veneza e 
o processo de cárfica. Três obras clássica. 
• Direito como Arte: Tanto o direito como a arte 
necessitam de interpretação, desse modo é 
importante reconhecer que a arte e o direito, 
interpretados de diferentes formas há o mesmo 
“problema”. Porém, há também uma virtude nessa 
divergência. 
➢ No entanto, esse olhar divergente para o direito 
demonstra insegurança, e na arte é visto como 
uma bela virtude. 
➢ Uma hermenêutica artística. 
➢ A bíblia sendo um grande exemplo dessa 
hermenêutica artística e jurídica. 
• O Direito e Arte representam a vida, trazendo a vida 
para dentro do texto. Arte e direito se encontram na 
narrativa. 
➢ Há necessidade da recuperação do conceito e 
verdade, não pode abandonar o conceito 
“estático” da verdade, como orientação. 
➢ Um exemplo disso é o termo “Mito”, sendo um 
oposto da verdade, no entanto o real significado 
é uma história para explicar um mistério. 
➢ Desse modo, o termo narrativa vem seguindo a 
mesma linha de distorção da palavra mito, algo 
sendo uma inverdade, retirando o seu real 
significado. 
 
 
Introdução: 
Imitação da vida: A arte é uma forma de imitação, no 
entanto não é apena reprodução da vida, ela não se 
limita apenas a realidade. 
Representações políticas 
Arte tem como matéria prima a vida mas é muito mais 
do que repetir a vida, imitação criativa e 
transformadora, o sentido não se esgota no que ele quer 
dizer, mas só faz sentido com o público, intérprete 
Perenidade, durabilidade da arte - a poesia ser imortal e 
pobre (simplicidade) é o que garante sua perenidade e 
durabilidade, dispensando o ruído 
A arte pé uma imitação da vida, ela expressa a dor, ginge 
tão completamente que transforma a dor da vida na dor 
do poema. Se a 1ª estrofe está dirigida ao autor, a 2º está 
dirigida ao leitor. 
O sentido da obra de arte não está nesse polo do autor 
ou do leitor, e sim, nesses polos fundidos (juntos). 
A obra de arte tem como matéria-prima a vida, não 
apenas sua imitação, mas uma imitação criativa e 
transformadora. 
A obra de arte é mais simples e ordenada, não 
conseguindo esgotar a complexidade da vida. Borges 
afirma que a obra pode ser complexa mas o que você 
tira e interpreta dela é simples. 
Poesia x história: 
• Aristóteles vai dizer vai fizer que precisa entender a 
diferença entre história e poesia. A ideia de arte na 
época da grega, a ideia de arte era ampla, atividade 
humana criativa, não se limitando apenas a arte, 
podia ser tecnológica ou cientifica. 
➢ História como representação do real: Assim 
a arte poética ele se refere as prosas, poesia e 
teatro. A história deve se ater o que é real, o 
trabalho do história é retratar para s futuras 
gerações aquilo o que aconteceu 
➢ Poesia como representação do possível: A 
poesia pode tratar de coisas que podem 
Arte e Direito 
1ª Unidade 
Caderno de Arte e Direito – Prof: Daniel Nicory (FBDG) 
Por: Carla Pirajá (2022.2) 
acontecer, a arte é uma simplificação e 
ordenação do caos e da complexidade. 
➢ Verossimilhança: Significa semelha com o 
real e com a verdade, o que parece que é real. 
Desse modo, a verossimilhança é preciso para 
que a pobra de arte seja real. 
✓ O Direito trabalha com a verossimilhança 
também, um exemplo é pedir uma liminar, 
uma pedida provisória. Assim, se trata o 
que se parece real, o que é mais plausível. 
✓ Por mais fantasiosa que seja a obra, ela 
representa relações entre pessoas, no qual 
nós nos colocamos naquele lugar e que se 
parece plausível. 
✓ Além de julgar a verossimilhança dentro da 
própria obra. 
➢ A história precisa de tempo, para que a 
veracidade se revele. 
Gêneros da representação: 
• Tragedia: 
➢ Representação das pessoas, melhores do que ela 
são na realidade, exagera as qualidades. 
➢ Feito para a comoção com o personagem, 
preciso que haja a virtude, para se haver pena. 
• Comedia: 
➢ Sentimento de simpatia e riso, representação 
das pessoas, piores do que elas são na realidade, 
exagera os defeitos. 
Conceitos fundamentais da poética aristotélica: 
• Mythos (organização dos fatos): Seria a trama da 
história, a sucessão de eventos da obra. Hoje em dia 
é semelhante a mistério, porém Aristóteles é 
organização dos faros, a história é ordenada. 
• Mimesis (representação da ação): Se camuflar, 
quando os atores estão atuando, eles se camuflam 
pelos personagens. Imitação da vida pelos atores. 
• Ele pensa geralmente em teatro, pois era o modo de 
arte mais popular da sua época. 
• Katharsis (purificação espiritual): Purificação do 
publico pela obra de arte, aprender com a 
experiencia da obra e transformar-se. Provocado 
pelo sentimento que a obra produz. 
• Dianoia (sentido da obra): Um problema é quando 
a obra só se preocupa com sua “dianoia” e não se 
preocupa com o resto, para ser eficiente é preciso 
que ela cuide das outras características. 
Recursos narrativos para a produção da catarse: Análise 
teórica 
• Peripécia (reviravolta): “Plot Twist”, mudança da 
sorte da personagem. Essa mudança pode ser da 
fortuna para o infortúnio, ou do infortúnio para a 
fortuna. 
• Descoberta (reconhecimento): É a revelação de 
um fato desconhecido ou de uma qualidade oculta 
da personagem. Sendo simultânea entre o público e 
os personagens ou um separado do outro. 
• Patético (sofrimento): A tragedia, aquele 
sofrimento no qual os personagens passam, 
sofrimento de carne ou de espírito. 
Relações entre os conceitos e exemplificações do Edipo 
Rei: 
• Resumo do enredo: 
➢ A história começa quando os pais de Édipo 
descobre que a mãe está gravida, Laio e Jocasta. 
Um casal real de Tebas, Jocasca pé rainha e fica 
muito feliz pela gravidez, assim, Laio vai ao 
oraculo para ver o que o futuro os lhes 
aguardavam, desse modo o oraculo diz que o 
filho irá matá-lo e desposar de sua esposa. 
➢ Desse modo, édipo ao nascer é entregue para a 
morte, porém sem a coragem de matá-lo o 
guarda real o deixa largado. Uma outra pessoa 
aparece e pega a criança desamparada e leva 
para a outra cidade e cria-o como se fossem seu 
filho. 
➢ Ao alcançar a maioridade e ir até o oraculo, 
descobre seu futuro, porém sem saber que 
aqueles não são seus pais biológicos, ele foge 
para que o destino não aconteça. 
➢ Ao encontrar os funcionários reais de Laio, 
édipo acaba por se desentender com essa 
comitiva de Laio (seu pai real) e acaba por 
matá-lo, sem saber que era seu pai, assim, 
cumpre a primeira parte do seu destino. Ao 
chegar a Tebas, a esfinge (sendo uma 
representação de um monstro) 
➢ a esfinge diz seu enigma para édipo - resposta: 
o homem, assim, édipo desmoraliza a esfinge e 
vira o herói de tebas, então é recepcionado pela 
rainha, ele percebe que a cidade está triste pela 
morte do rei, mesmo sem a cidade saber a casa 
da morte e sem ele saber que matou o rei. 
➢ Ele começa a se relacionar com jocasta e se 
casam (têm filhos), édipo se torna rei de tebas e 
decide investigar quem matou laio 
➢ Assim, ao chegar ao único sobrevivente do 
confronto, ele conta que édipo que o matou, 
porém Édipo não acredita. Porém, Jocasca ouve 
a história e percebe que a profecia foi 
concretizada, e se suicida. Ao encontrá-la 
morta, édipo se cega com punição de não 
enxergar o obvio a sua frente. 
• Hubris(desmedida, soberba e arrogância): Os 
heróis trágicos podem mais do que os outros. Desse 
modo, acaba por achar mais do que deve, nesse 
caso, édipo por achar que pode fugir do destino. A 
ligação dada é que por achar que pode mais do que 
deve, acaba em tragedia. 
• Peripécia em Édipo rei: Quando descobre que sua 
esposa é a sua mãe é principal peripécia, porém há 
outras ao longo da história. 
• Descoberta em Édipo Rei: A revelação da 
identidade do édipo, sendo uma revelação para as 
personagens, porém o público já sabia. 
Discussão de Aristóteles por Northrop Frye 
• Sentido da superioridade ou inferioridade das 
personagens 
➢ Melhores, seriam mais capazes de agir e 
transformar o mundo 
➢ Piores seriam menos capa de agir e de 
transformar o mundo 
• Qualidades morais? 
➢ As personagens trágicas têm bom caráter, 
virtuosas, e as comédias têm mau caráter, 
viciadas 
➢ Pessoas reais têm virtudes e vícios, e para uma 
obra ser verossímil as personagens precisam 
também 
• Poder ou ação? Tanto a tragedia quanto a comedia 
vai incluir personagens com vários personagens de 
ação, assim a teoria dos modos ficcionais são 
baseados nos poderes de ação dos heróis. 
Nova proposta de distinção entre tragedia e comedia 
• Tragedia (isolamento do herói) - histórias de 
isolamento do herói em relação a sociedade 
• Comedia (integração) – história de integração do 
herói na sociedade. 
• Tanto a tragédia quanto a comédia vão incluir 
personagens com variados poder de ação 
• 5 modos ficcionais baseados no poder de ação das 
personagens e dentro de cada um submodo trágico 
e um cômico 
• Comparação desse poder da personagens com as 
outras personagens da obra e com o ambiente que 
ela está inserida 
• Relação entre a ficção e a realidade ilustrada nas 
obras de ficção 
Teoria dos modos ficcionais 
Modo mítico (dionisíaco x apolíneo) 
➢ Das personagens divinas ou demoníacas 
➢ Personagens com poder em grau máximo - 
superior as outras personagens em espécie e 
superiores ao ambiente que as cerca 
➢ Dionisíaco/trágico: história com a morte de 
Deus, ou de destruição do mundo como 
hagrarok (O ambiente se compadece pela 
personagem) 
➢ Apolíneo/cômico: manifestação de alegria e 
ressureição, como a ressureição de cristo. 
Modo maravilhoso (elegíaco x idílico) 
➢ As personagens ainda são divinas mas retem 
uma superioridade entre os outros seres. 
➢ Personagens com poderes sobrenaturais e não 
se subordinam a todas as leis da natureza - 
transformam algumas mas sem a mesma 
intensidade do divino 
➢ Aceitação ou rejeição da sociedade: como ela 
pode viver histórias de isolamento? 
➢ Refletir sobre o âmbito dos possíveis 
➢ Para que discutir isso no direito? Grandes 
poderes geram grandes responsabilidades ○ 
direito - controle de comportamento ○ 
personagens têm dilemas éticos e jurídicos que 
não temos 
➢ Deixa morrer quem ele pode salvar para 
preservar a identidade? ○ o que podemos exigir 
ou proibidas para as pessoas e como julgar por 
decidir 
Elegíaco/trágico: 
➢ Isolamento - por ser muito superior desperta 
medo, medo do desconhecido e do tamanho do 
poder 
➢ Alter-ego: para demonstrar a necessidade de 
autoproteção, os humanos comuns tem medo do 
desconhecido e tendem a querer eliminá-lo, 
para ser aceito pela sociedade 
Idílico/cômico 
➢ Aceito - não necessariamente na sociedade 
comum, mas se integra a uma sociedade de 
diferentes como ele (Hogwarts) 
➢ Fazer-se conhecer-se ou esconder-se? 
Modo mimético elevada (destronador x recompensador) 
✓ romantismo literário 
• Modo imitativo da vida: as personagens não têm 
poderes sobrenaturais, elas seguem as leis da 
natureza, não são superiores ao ambiente mas são 
superiores aos outros serem em graus 
• Qualidades humanas exacerbadas 
➢ ex.: batman, sherlock holmes, professor 
moriarty, capitão Nascimento 
➢ grandes protagonistas da literatura policial e os 
vilões também 
• mesmos dilemas entre salvar e sacrificar mas sem o 
nível sobrenatural 
• não é o que elas sofrem, mas como elas reagem ao 
que a vida fez de você 
➢ Destronador – trágico: ficção da queda do 
líder, isolamento do herói 
➢ Recompensador – cômico: aceitação do herói, 
superou as diversidades, históricas de volta por 
cima 
Modo mimético baixo (patético x picaresco) 
• Não são superiores nem ao ambiente e nem aos 
outros seres 
• Gente como a gente- pequenos defeitos e pequenas 
qualidades 
• Antes eram modelo do que fazer ou do que não 
fazer, agora são o espelho que não queremos ver, 
mostram nossos defeitos e nossas qualidades 
• Patético – trágico: 
➢ modo do padecimento, do sofrimento 
➢ Bentinho de dom casmurro - se faz de vítima, 
nas inseguranças, covardias, mas não se liberta 
do que foi pré concebido na vida, tem uma 
obsessão por capitu mas não se acha digno dela 
por causa dos erros dele. 
• Picaresco – cômico: 
➢ Se beber não case - Stu: o cara mais certinho 
possível, é sacaneado na profissão (dentista 
menos que médico), mas quando bebe é o mais 
pirado, libera os freios inibitórios. 
Modo irônico (exploratório) 
• As personagens são inferiores aos outros seres 
• Modo da impotência, como você reagiu a o que a 
vida fez - a incapacidade 
• Fase mais recente das culturas a qual todo o 
encantamento já desapareceu 
• Porque os heróis estão tão em alta - quando 
chegamos à total impotência a roda gira, voltamos 
para o começo, no irônico renasce o mítico 
• Desencantamento tão absurdo que tem um sentido 
de sobrenatural 
• Personagem desesperançada 
• Expiatório – trágico: 
➢ Personagens de kafka - personagens destruídas, 
paralisadas por forças maiores do que ele e não 
conseguem reagir 
• Lúdico – cômico: 
➢ Comédia sobre a impotência de reagir às 
situações que a vida os coloca comédia pastelão 
- os trapalhões (dos atrapalhados, tolos) 
➢ 
➢ 
 
Introdução; Elemento que dá sustentação a algo. Um 
“esqueleto”. 
Estrutura narrativa 
• Trama: é um dos três sentidos de narrativa (trama, 
enredo, plot) organizar a sequência de eventos do 
início ao fim. 
• Narradores: Aqueles que contam a história, 
sempre há narrador na história. Ode haver mais de 
um narrador na história. 
• Personagens: Seres que vivem a história, que 
praticam e sofrem as ações da trama. 
• Tempo: 
➢ Tempo cronológico: segue fielmente a 
sequência do tempo “normal” 
➢ Tempo psicológico: Segue a sequência de fatos 
de acordo com a mente e lembranças da 
personagem. 
➢ Tempo cósmico: sucessão de momentos do 
início ao fim do tempos. 
➢ Tempo humano: tempo no qual se considera 
uma consciência, no qual se separa presente 
passado e futuro. 
➢ Tempo histórico: intermediário entre o cósmico 
e o humano, criado pela comunidade humana. 
A partir e um evento fundador da comunidade, 
dividido entre antes e depois. 
• Espaço: A narrativa é vivida, muito ligada a 
sequência de tempo. Podendo haver histórias 
simultâneas, onde se passam em muitos lugares. 
➢ Há a verossimilhança. 
➢ Ex: game of thrones 
Modelo narrativos 
Os elementos essenciais da estrutura da trama, da 
sequência de eventos. 
Ciclo aristotélico (início, meio e fim) 
• Ele acredita que uma história não pode ser 
extensiva, precisa ser uma trama para se guarda na 
memória. 
• Eles ao arbitrários, pois na narrativa sempre haverá 
algo antes do início e depois do fim. 
• Ao se contar uma história, por exemplo de 
vingança, de alguma eu quer pagar sangue com o 
sangue, o momento no qual coloca a ofensa é um 
evento importante para a trama. Porém não se 
mostra o que aconteceu antes disso, assim o início é 
arbitrário. 
Intriga mínima completa (equilíbrio -> desequilíbrio -> 
equilíbrio) 
• Todorov é um autor búlgaro que irá dizer que a 
narrativa é um passagem de equilíbrio, desequilibro 
e equilíbrio. 
• Sendo a estrutura básica de uma narrativa. 
• Mesmo sendo uma história ade restauraçãoninguém quer fazer novamente. 
• O equilíbrio não precisa ser igual ao que era antes. 
Modelo quinário (estado inicial, força perturbadora, 
dinâmica, força equilibrada, estado final). 
Esses 5 pontos abordados na narrativa 
 
 
 
 
 
 
 
Narrativa fascicular e multinivelar nas “mil e uma 
noites” 
• Resumo da trama: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Mil_e_Uma_Noit
es#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20conta%20qu
e%20Xariar,mundo%20%C3%A9%20digna%20d
e%20confian%C3%A7a 
➢ Por um lado Xerezade é uma salvadora e 
libertadora das mulheres, e por outro é a coitada 
que se casou com um doido, não tendo o final 
tão feliz assim. 
• Narrativa fascicular: Curiosidade ao contar as 
histórias, é a mesma lógica dos folhetim de jornal 
do século 20 e das series atuais da tv. 
➢ Histórias em pedaços menores, para prender o 
ouvinte. 
➢ Ideia de fascículo, termina com algo que prende 
para o próximo “capítulo”. 
➢ Sendo a primeira história que ela conta ao rei é 
a do “mercador e o do gênio”. 
Narrativa multinivelar 
• Uma história dentro da outra 
• Exemplo: 
1. Xazaman e Xerezade 
2. Mercador e o gênio e os xeiques 
3. Xeique 1 + cabra; Xaique 2 + 2 cachorros 
➢ As narrativas na prática jurídica tem essa 
multinivelaridade, mas com a intenção de 
transmitir certeza. 
 
Introdução: 
• O olhar do narrador, discutiremos diversas vozes 
narrativas em primeira pessoa (homodiegética) e a 
voz narrativa em segunda pessoa (heterogênica) 
• Uma narrativa pode ter mais de uma perspectiva 
diferente. 
Vozes narrativas 
• Primeira pessoa: Homodiegética 
➢ Homo se acrescenta a palavra para se referir a 
primeira pessoa, o narrador personagem. 
• Terceira pessoa: heterodiegetica 
➢ Narrador observador, estando fora do plano da 
ação. 
Perspectivas narrativas 
Narrador heterodiegético: Narrador observador 
• Perspectiva passando pelo narrador 
➢ Perspectiva + voz = instancia narrativa. 
➢ É um narrador onisciente, ele ta fora da história 
mas ele sabe de tudo. 
➢ Sabe os pensamentos das outras personagens, 
como se fosse um “Deus”. 
• Perspectiva passando pelo personagem 
➢ Focalização nas personagens, porém sabe tanto 
quanto as personagens abem. 
• Perspectiva “neutra” 
➢ Uma testemunha há objetiva, sabe menos que 
os personagens, só sabe o que as personagens 
mostram. 
Narrador homodiegético 
• Perspectiva passando pelo narrador 
➢ Narrativa confessional ou autobiográfica 
➢ Existe a pessoa que fala a verdade e outra que 
só diz as suas virtudes, suas qualidades. 
• Perspectiva passando pela personagem 
A pessoa está falando dentro da história mas da 
perspectiva do outro 
Níveis narrativos 
• Narrativos encaixados 
➢ Narrativa multinível, uma narrativa que chama 
a outra. Exemplo: Frankenstein 
• Metalepse (quebra da quarta parede) 
➢ Quando o narrador se dirige ao leitor durante a 
narrativa, se comunica com o leitor. 
Vozes, perspectivas e níveis em 
“Frankenstein” de Mary Shelley 
Resumo da trama 
Mary shelly foi a pioneira na ficção cientifica, se 
destacando em uma época que a mulheres não tinham 
muto sucesso da literatura. Atualmente, se destacando 
mais do que o seu marido que era também um autor. 
Frankenstein: Começa no polo norte quando o capitão 
de um navio presencia uma coisa estranha, um ser 
gigantesco conduzindo um trenó. Ao ver essa situação, 
o homem cai no gelo e o monstro 
• Vozes narrativas – 3 vozes narrativas 
➢ Walton, Frankenstein, a criatura 
• Perspectivas narrativas 
➢ Frankenstein e a criatura sobre o mesmo fato 
• Níveis narrativos 
➢ Walton conta que Frankenstein contou que a 
criatura contou 
➢ A história dentro da história dentro da história. 
Análise temática de “Frankenstein”, de Mary Shelley 
• Nascimento da ficção cientifica – alegoria da 
alquimia a ciência no aprendizado de Victor 
Frankenstein. 
• Antevisão da bioética – “brincar de Deus”. 
• A falha do criador não divino – Golem, 
Frankenstein, eu, robô. 
• Reação violenta ao desconhecido monstruoso 
• Corrupção do espírito do monstro pela rejeição 
humana 
• A revolta contra o criador 
• A dívida do criador. 
• Introdução: Assim como a ficção cientifica que 
ficou muito conhecido no século 19, a narrativa 
policial veio para cobrir outros nichos da 
dramaturgia. 
• Vamos falar sobre um “sexto” modo ficcional que 
freig não detalha. O modo fantástico. 
O modo fantástico: Entre o estranho e o maravilhoso. 
• O modo fantástico em há uma hesitação/ dúvida/ 
insegurança entre uma explicação maravilhosa e 
natural pelo mesmo fenômeno. 
• Fica na fronteira entre o mítico e maravilhoso (onde 
tem superpoderes) e o mimético e natural (não 
poderes). 
✓ Exemplo: Série Dark e Stranger Things. 
• Existe várias formas de esclarecer esse ocorrido 
dentro do fantástico, como por exemplo: 
➢ Fantástico explicado (literatura policial): 
Quando acontece algo muito absurdo e 
estranho, mas se dá uma explicação natural. 
Principal forma do estranho. 
✓ Exemplo: Scooby Doo ( exceto a parte do 
cachorro falante). 
➢ Fantástico hiperbólico (relatos de viagem ao 
desconhecido, história de pescador): É aquele 
que explicação não é completamento 
sobrenatural mas a escala dos acontecimentos 
torna a explicação do natural verdadeira. Uma 
história dentro da história. 
✓ Exemplo: História que Xicó conta no Alto 
da Compadecida. 
➢ Fantástico instrumental (objetos mágicos, 
ficção científica): As personagens, por si só, 
não tem poderes sobrenaturais, mas consegue 
exercê-los atras de um instrumento, seja um 
objeto magico ou tecnológico. 
✓ Exemplo: Homem de ferro, Capitão 
América. 
Estrutura da narrativa policial 
A literatura policial sempre conta duas histórias, a do 
crime a do inquérito. 
História do crime 
• Geralmente ocorre depois do inquérito ou em 
paralelo. 
História do inquérito 
• Quando acompanha a história do crime com o 
detetive e a partir disso vai conhecendo a história do 
crime. 
• É contato primeiro, antes do crime. 
Tipologia de romance policial 
Essa três formas tem relação coma importância eu cada 
uma daquelas histórias tem para o conjunto da obra 
Romance de enigma 
• Inquérito sendo narrativa mais importante, detetive 
mais racional. 
• A história do crime é secundaria 
• A literatura irá desvendar um enigma 
• A revelação de um mistério 
Romance sombrio 
• Esse romance no “ar”, sendo um subgênero sombrio 
e “crepuscular”. 
• É usado essa categoria para outras obra também 
• É a história do crime sendo mais importante do que 
a do inquérito, os protagonistas sendo os próprios 
criminosos, estando em posição de destaque. 
➢ Exemplo: apear de haver a insurgência do 
criminoso, ainda é considerado sombrio. 
Romance de suspense 
• Há um equilíbrio de importância entre a história do 
crime e a do inquérito, não sendo o detetive 
racional, sendo um combatente. 
➢ Exemplo: Espionagem. 
• Leva a reflexão do que é a própria polícia, 
geralmente quando policiais ultrapassam seus 
limites. 
OO7 Narrativa 
• James Bond: O problema de James com o inimigo, 
o que não é britânico, sendo um pouco diferente do 
ponto étnico e racial. 
➢ Os eslavos, asiáticos, sendo a oposição ente o 
britânico caucasiano, branco ou não branco. 
➢ Como era na época da guerra fria, sendo o 
principal inimigo o socialista. 
• No entanto isso era na época da guerra fria, 
atualmente os atuais filmes da franquia o inimigo 
foi substituído como “terrorismo”. 
➢ A partir do dia 11 de setembro de 2001. 
• O terrorismo é interessante do ponto de vista 
sociológico, pois também há os seus defensores, 
sendo defendido por aqueles que acreditam em 
Deus. Não sendo “bem aceito” no Ocidente, pois o 
terrorista era o diferente o estrangeiro/árabe. 
• O criminoso ainda é cidadão, assim quando se tira 
essa classificação do terrorista, ele perd 
• Nos EUA o terrorista mais comum é de extrema 
direita,sendo branco e caucasiano. Mas por que eles 
não são tão mal vistos como o terrorismo árabe? 
• Sendo o comandante, chamado de “M”, podendo 
ser homem ou mulher. Essa relação de amor e ódio 
do protagonista com a comandante, nem sempre 
cumprindo as ordens, não em um sinal de 
desrespeito, mas ele acredita que a avaliação dele é 
melhor, uma forma de proteger a pátria 
➢ Muito presente na narrativa policial, há essa 
“briga” de hierarquias, geralmente o 
protagonista não cumpre a autoridade por se 
achar melhor. 
• O par romântico, não necessariamente uma mulher 
mas sim uma análise mais voltada ao 
comportamento padronizado do protagonista. O 
problema de Bond é que ele usa e descarta, não 
apenas sendo um galanteador barato, mas ele a usa 
para obter informações do trabalho e a deixando no 
rastro da sua missão. 
➢ A narrativa policial é muito machista, apesar de 
hoje em dia haver uma mistura, ainda é possível 
observar que as mulheres ainda se encontram 
em uma posição “menos importante” e “menos 
inteligente”. 
• No filme atual “Cassino Royale”, há uma mulher 
mais forte, influenciado pelo pensamento atual, no 
entanto o comportamento de James Bond ainda é 
possível observar que há um padrão em seu 
comportamento. 
• Se o James Bond é uma representação racista, 
xenofobia, machista como esse personagem ainda 
há fama? Pois ele é ardiloso, mata o inimigo, 
mesmo com todos os problemas ele é um objeto de 
identificação pessoal. 
• A literatura policial é importante discutir para o 
Direito, pois quando vemos violadores da lei que 
mesmo sendo injusta, nos aplaudimos. 
➢ O bom policial tem que combater a lei sem 
violar a lei, porém é algo complicado de 
fazer, sendo uma disputa injusta. 
➢ Um dos exemplos mias comuns de conflito 
interno do personagem.

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