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Fisioterapia em Geriatria e Geronto B F Resumos

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Fisioterapia em
Geriatria e
Gerontologia
Sumário
Geriatria e Gerontologia......................................................................................................3
Alterações Fisiológicas e Anatômicas do Envelhecimento................................6
Avaliação Geriatrica Ampla.............................................................................................15
Equilíbrio nos Idosos...........................................................................................................21
Patologias Degenerativas e Demenciais ....................................................................28
Treino Proprioceptivo em Idosos.................................................................................33
Atividade Física e Cardiopatias.......................................................................................35
Dor e Incapacidade Funcional........................................................................................42
Geriatria e Gerontologia
Ciência que estuda o processo do
envelhecimento.
É uma ciência médico-social que leva
em conta aspectos ambientais e
culturais do envelhecer.
Esta especialidade não está ligada
somente á área da saúde, está aberta a
todas as áreas.
Um arquiteto pode se especializar na
questão da acessibilidade dos idosos
nos imóveis. Um advogado,
engenheiro, dentista, pedagogo,
psicólogo, cientista social.
Todos profissionais podem direcionar
seu trabalho para as questões ligadas ao
envelhecimento.
Geriatria
Especialidade médica que trata das
doenças de idosos e da preservação da
vida com saúde.
Foca o estudo, prevenção e tratamento
das doenças e incapacidades em idades
avançadas.
03
Objetivos da Geriatria
Manter a saúde em idades avançadas.
Manter a funcionalidade.
Prevenir doenças.
Detectar e tratar precocemente as
doenças.
Manter o máximo grau de
independência do idoso.
Prevenção de Doenças nos Idosos
Corrigir os hábitos que agridem a
saúde (alimentação não balanceada,
inatividade física, obesidades, etc...)
Adequar o ambiente doméstico,
diminuindo assim o risco de acidentes
como quedas e suas consequências.
Estimular a prática de atividades
físicas aeróbicas para aumento de
resistência, força e flexibilidade.
Equilibrar o estado emocional,
ampliando a rede de apoio e suporte ao
idoso.
Gerontologia
Senecência e Senelidade
Senecência: Alterações orgânicas,
morfológicas e funcionais, que
ocorrem em consequência do processo
de envelhecimento (normal/natural).
Senelidade: Alterações orgânicas
determinadas pelas afecções
(patologias) que frequentemente
comprometem o idoso (anormal,
causado por uma doença).
Envelhecimento
Processo sequencial, individual,
acumulativo, irreversível, universal
não patológico, de deteriorização de
um organismo maduro, próprio a todos 
os membros de uma espécie, de maneira
que o tempo o torne menos capaz de fazer
frente ao estresse do meio ambiente e,
portanto, aumente sua possibilidade de
morte (OPAS - Organização Panamericana
de Saúde).
Para 2050 - 18%.
Em outros países, idosos com mais de
75 tem sido o subgrupo que mais se
amplia.
Entre 2005 e 2015, a proporção de
idosos de 60 anos ou mais, na
população do país, passou de 9.8% para
14,3%
O nível de ocupação dos idosos, que
caiu de 30.2% para 26.3%.
O perfil do grupo de idosos que
trabalham sofreu mudanças: Diminui a
proporção de idosos ocupados que
recebiam aposentadoria, de 62.7% para
53.8%, e aumentou a participação de
pessoas com 60 a 64 anos entre os
idosos ocupados, de 47.6% para 52.3%.
Enquanto as proporções de idosos de
60 anos ou mais e de adultos de 30 a
59 anos cresceram de 2005 a 2015
(respectivamente 4,5 e 4,8 pontos
percentuais), caíram as proporções de
crianças de 0 a 14 anos e de jovens de
15 a 29 anos, demonstrando uma clara
tendência de envelhecimento
demográfico.
Envelhecimento Patológico
Envelhecimento Patológico
(Senilidade): Refere-se ao
envelhecimento na presença de
traumas e doenças, ou seja, alterações
orgânicas decorrente de afecções que
frequentemente acometem os idosos.
Idoso
Idoso:
Países Desenvolvidos: > 60 anos.
Países Subdesenvolvidos: > 65 anos.
Expectativa de Vida: 72 anos.
Brasil: 8,6% da população.
Consomem 15% dos recursos públicos
hospitalares.
"Problema" de saúde pública:
Envelhecimento populacional.
Demanda crescente dos serviços de
saúde.
Alto custo.
1.
2.
3.
Aspectos Epidemiológicos e Sociais
Em proporções estáticas as mulheres
vivem mais que homens.
Existe uma melhora em mulheres em
se adaptar a percas de seus parceiros,
do que em comparação a homens.
04
Início do século XX a expectativa de
vida era de 40 anos.
Ao final do século XXI, expectativa
passa para 100 anos.
Brasil: Nos últimos 30 anos, aumento
de 50% de idosos.
De 7.8 milhões em 1980 para 15.3
milhões em 2004.
Em 2000 - 8,6% da população era idosa
(IBGE).
Para 2025 - 14% (sexto pais do mundo
em numero de idosos).
05
Alterações Celulares e Genéticas:
DNA deteriora (núcleo celular).
Telômeros encurtam desativando os
genes importantes para célula
sobreviver (cromossomos).
Mitocôndrias produtoras de energia
libera radicais livres.
Membrana citoplasmática sofre
enfraquecimento.
1.
2.
3.
4.
Características Biofisiológicas do
Envelhecimento Normal
Alterações Teciduais:
Sistema Colágeno: Redução de
Colágeno (Resistência).
Sistema Elástico: Proteína elastina
(elasticidade).
Diminuição de Queratinócito:
Lubrificação.
1.
2.
3.
Alterações Orgânicas e
Morfológicas:
Estatura: Perda de H2O nas
articulações e enfraquecimento ósseo
(micro-traumas).
Peso: Aumenta a quantidade de
gordura principalmente em função da
redução do metabolismo e inatividade:
Mulheres - hormônios.
Composição Corpórea: Redução da
hipoderme e acúmulo em
determinadas áreas do corpo como
quadril, abdômen, tríceps, etc.
1.
2.
3.
Alterações Funcionais:
Alterações das funções do Sistema
Nervoso: O encéfalo reduz o seu
tamanho ao longo do tempo associado
a perda de sinapse e neurônios.
Alterações das Funções do Sistema
Endócrino:
1.
2.
-Hipófise: Regulação hormonal para as
glândulas endócrinas.
-Pâncreas: Glândula mista (insulina).
-Tireóide e paratireóides.
Alterações das Funções do Sistema
Muscular e Osteoarticular: 
Alterações das Funções
Cardiovasculares: 
Alterações das funções pulmonares:
Alterações das Funções Renais:
Alterações das Funções Digestivas:
Distúrbios do Sono:
-Glândula Supra-Renal: Hormônio DHEA
reparador celular.
-Próstata - ovários (estrógeno).
-Tendões, ligamentos e cartilagens
articulares.
-Capacidade aeróbica Reduzida (10% por
década em sedentários).
-Processo aterosclerótico (cardiovascular)
-Aumento dos níveis e área cardíaca
(miocárdio).
-Problemas na regulação homeostática e
na habilidade de adaptação á alteração de
temperatura.
-Redução alveolar.
-Diminuição da elasticidade e
complacência pulmonar.
-Hiperprostatismo, incontinência, ITU.
-Hipotrofia do epitélio do TGI.
-Redução do sono noturno (REM) e
sonolência diurna.
06
Perda da função da barreira por
redução dos lipídios do estrato córneo
(aspecto de pele seca, opaca e
descamativa).
Menores traumas causam equimoses,
manchasvermelhasou púrpuras.
Manchas senis: hiperpigmentadas,
marrons, lisas e achatadas.
Composição e Forma do Corpo
Estatura: 
Etiologias:
Aumento dos diâmetros da caixa 
 torácica e do crânio.
Aumento do pavilhão auditivo.
Aumento do Nariz.
-Redução de 1cm por década a partir dos
40 anos.
-Redução dos arcos dos pés;
-Aumento da curvatura da coluna.
-Alteração dos discos intervertebrais;
-Não há alterações no tamanho dos ossos
longos.
Derme
Alterações Fisiológicas e Anatômicas
 do Envelhecimento
Pele
Atrofia em grau variável, com
adelgaçamento difuso, secura e 
 pregueamento (aspecto de papel de
seda);
Tonalidade ligeiramente amarelada,
com perda de elasticidade e do turgor.
Epiderme:
-Redução da espessura por diminuição do
nº de células, podendo ocorrer redução do
nº de camadas celulares do estrato
espinhoso.
-Células da camada basal e espinhosa com
alterações do volume e formae por vezes
com disposição desordenada.
-Redução do ¨turn-over celular¨: aumento
no tempo para substituição do estrato
córneo e portanto diminuição no tempo de
reepitelização.
Perda da elasticidade (elastina fica
mais fina e/ou ¨porosa¨).
Redução da espessura: atrofia.
Surgimento de rugas (modificação de
gorduras subcutâneas e a perda da
elasticidade).
Redução de glândulas sudoríparas e
sebáceas: pele seca e áspera, mais
sujeita a infecções e mais sensível a
mudanças de temperatura.
Regulação Homeostática da
temperatura corporal e habilidade de 
 adaptara diferentes ambientes
térmicos deteriora coma idade 
 avançada.
Prejuízo de manter a temperatura
corporal.
Sudorese é também prejudicada no
idoso.
Aumento da temperatura em resposta a
pirôgenios é alterada.
Redução do tecido subcutâneo:
diminuição de fibroblastos e da
vascularização.
Consequências: Redução da
elasticidade, da resistência e do turgor
da pele; enrugamento, pele frouxa e
pendente; da sensibilidade; fluxo
sanguíneo e termorregulação
prejudicada.
Pelos
07
Redução geral em todocorpo, exceto:
narinas, sobrancelhas e orelhas.
Sexo feminino: surgimento de pelos
em mento e lábio superior: 
 hiperandrogenismo.
Perda da pigmentação dos pelos
(¨cabelos brancos¨).
Inativação de células do bulbo capilar:
queda de pelos, calvície.
Os pelos do corpo são os primeiros que
diminuem e a seguir os pubianos e
axilares.
Unhas
Tornam-se frágeis com perda de brilho
e surgimento de estriações 
 longitudinais e descolamento.
Unhas dos pés com alterações de
espessura e opacificação e/ou áreas de
escurecimento da lâmina são
frequentes por anormalidades 
 ortopédicas que se agravam com a
idade.
O grau de crescimento das unhas
diminui progressivamente e se torna 
 igual em ambos os sexos.
Temperatura Corporal
Alterações Hídricas 
Redução dos reflexos de sede e fome.
Redução da água corporal total.
Perda de água intracelular.
Importância deste conhecimento na
administração de drogas hidro e 
 lipossolúveis.
Alterações de Músculos
Ossos e Articulações
As alterações aparecem mais
rapidamente.
Todos os músculos do organismo em
especial ados troncos e das
extremidades se atrofiam com o
tempo, o que leva a uma deterioração
do tônus muscular e a uma perda da
potência, força e agilidade.
O peso total dos músculos diminui para
a metade entre 30 e70 anos (o 
 envelhecimento muscular é o
resultado da atrofiadas fibras
musculares e do aumento do tecido
gordo no interior dos músculos.
As articulações sofrem alterações, os
ligamentos calcificam-se, ossificam-se
e as articulações tornam-se menores
devido a erosão das superfícies
articulares.
08
Mesmo conservando sua aparência os
ossos sofrem modificações, o processo
de reabsorção do cálcio sofre um
desequilíbrio e o tecido ósseo se torna
mais poroso e frágil por uma
desminerilização constante de massa e
densidade óssea (este fenômeno
ligado a senescência é denominado
osteoporose; também responsável pela
perda de dentes.
O aumento da reabsorção óssea dos
maxilares e da mandíbula acentua-se
com aqueda dos dentes. Reduz-se a
distância entre o queixo e o nariz e os
dentes migram para trás, modificando
com o tempo a fisionomia do idoso.
A redução de altura.
Diminuição dos espaços
intervertebrais.
A acentuação da curva natural da
coluna vertebral denominada cifose
(equilíbrio para o idoso). 
Nas mulheres os seios tornam-se
pendentes, atrofiam-se e os mamilos
ficam umbilicados.
Alterações Fisiológicas e Anatômicas
do Envelhecimento do SNC
-Aumento do tamanho dos ventrículos
cerebrais.
Aspectos Clínicos
Capacidade reparadora do SNC: 
Alterações anatômicas do SNC:
-Neurônios: células altamente
diferenciadas e especializadas, estáveis
estruturalmente.
-SNC não dispõe de capacidade reparadora
(neurônios não podem se reproduzir, não
se remielinizam-se e os vasos sanguíneos
cerebrais apresentam capacidade limitada
para recuperação estrutural).
-Atrofia cerebral (com redução de 5% à
10% do peso cerebral).
-Aumento dos sulcos em detrimentos dos
giros.
Atrofia cerebral e redução do volume 
 encefálico. Maior risco de
hemorragias subdurais em traumas 
 encefálicos direto ou indiretos.
Alterações estruturais do SNC:
Alterações Morfofuncionais:
Sensibilidade:
Alterações bioquímicas:
-Depósito de lipofucsina (lipocromo
oupigmento dedesgaste).
-Placas senis.
-Acúmulo de lipofucsina.
-Redução de neurônio.
-Retração do corpo celular dos grandes
neurônios.
-Alteram sensibilidade tátil e dolorosa.
-Limiar para a dor aumenta e a
sensibilidade dolorosa cutânea e visceral
diminui.
-Perda de sensação vibratória
-Redução de níveis de acetilcolina,
receptores colinérgicos, ácido gama-
aminobutírico; serotonina, catecolaminas,
dopaminas......
-Declínio da função sináptica
Memória
Campo de controvérsia.
Aquisição e retenção de novas
informações em indivíduos mais de 60
anos, tornam-se mais difíceis?
O fluxo de informação é dificultado,
principalmente a transferência de
novas informações para a memória
secundária.
Alterações das conexões do hipocampo
com as áreas de aprendizagem.
Esquecimento senescente benigno X
fase inicial de Alzheimer (Alteração
patológica ou fisiológica).
09
Quadros demenciais.
Delirium.
Quadros depressivos.
Deficiência de Vitamina (B12, ácido
fólico e tiamina).
Desatenção.
Esquecimento senil benigno ou
fisiológico.
Alterações Fisiológicas do sono:
Alteração da qualidade e quantidade.
Maior fragmentação.
Latência prolongada.
Redução do estágio 4.
Redução do sono REM.
Sono mais superficial.
Diagnóstico Diferencial das
Queixas da Memória
Ambientais.
Depressão.
Delirium.
Demências.
Apnéia do sono.
Dorcrônica.
DPOC.
ICC.
Noctúria.
Drogas.
Distúrbios Dispépticos.
Fecaloma.
Distúrbios do ritmo circadiano.
Causas mais Frequentes de
Insônia no Idoso
Aspectos Gerais:
Nº de células miocárdicas não aumenta
após desenvolvimento neonatal.
Alterações bioquímicas e anatômicas
com o envelhecimento, mas podem ser
por doenças ou relacionadas ao estilo
devida.
Alterações Fisiológicos e Anatômicas
do Sistema Cardiovascular 
Elevada incidência de doenças
cardiovasculares.
Miocárdio.
Depósito intracelular de lipofucsina.
Degeneração muscular, com
substituição de células miocárdicas por 
tecido fibroso, que podem ser
semelhantes às alterações decorrentes
de isquemia.
Aumento da resistência vascular
periférica pode levar a moderada 
 hipertrofia miocárdica concêntrica,
sobretudo de câmara ventricular 
 esquerda.
Alterações valvulares
Tecido valvar é predominantemente
colágeno.
Envelhecimento: degenerações,
espessamento, calcificações.
Alterações da valva aórtica:
Aorta:
Alterações de artérias coronárias:
Alterações funcionais:
-Mais frequentes: calcificação;
-Menos frequente: acúmulo de lípides,
fibrose e degeneração colágena.
-Alterações vasculares.
-Arteriosclerose.
-Aumento de colágeno.
-Atrofia, descontinuidade e desorganização
das fibras elásticas.
-Deposição do cálcio.
-Redução de elasticidade, rigidez na parede
aórtica.
-Arteriosclerose.
-Perda de tecido elástico.
-Aumento de colágeno.
-Depósitos de lípides com espessamento de
camada média.
-Tortuosidade dos vasos.
-Calcificações.
-Limitação da performance durante
atividades físicas.
10
-Redução do débito cardíaco em repouso e
esforço.
-Redução do aumento da frequência
cardíaca.
-Maior risco de hipotensão ortostática.
Hipotensão Ortostática
Importância em geriatria:
Etiologia:
-Causa frequente de tonteiras e quedas no
idoso.
-Prevalência em torno de6% nos idosos
saudáveis e de 11% a 33%.
-Em pacientes com múltiplas doenças e/ou
medicações.
-Associação a perda funcional, redução da
reabilitação e da qualidade de vida.
-Medicamentos (hipotensores, levodopa,
fenotiazinas, álcool, sedativos,
antidepressivos, vasodilatadores...).
-Desidratação.
-Anemia.
-Desnutrição.
-Distúrbios hidroeletrolítico.
-Descondicionamentofísico.
Alterações Fisiológicos e Anatômicos
do Sistema Respiratório
Aspectos Gerais:
Principais alterações fisiológicas:
-Frequente associação a patologias.
-Vários fatores associados agravam o
processo de envelhecimento: tabagismo,
poluição ambiental, exposição ocupacional,
doenças pulmonares, diferenças
socioeconômicas, constitucionais e raciais.
-Redução da elasticidade pulmonar.
-Enrijecimento da parede torácica.
-Redução da potência motora e muscular.
-Redução do peso pulmonar em cerca de
21%.
-Estreitamento dos bronquíolos.
-Achatamento de sacos alveolares.
Alterações estruturais da parede
torácica:
Alterações estruturais musculares:
-Enrijecimento do gradeado costal.
-Redução da complacência e
distensibilidade pulmonar (pior nos idosos 
acamados, com alterações posturais e
inatividade física);
-Hipercifose torácica pode estar associada.
-Substituição adiposa do tecido muscular.
-Redução da massa e potência muscular
(sobretudo no idoso inativo ou imóvel).
-Atrofia muscular e redução da força
muscular.
-Rigidez do gradeado costal determina
maior participação do diafragma e
musculatura abdominal.
-Fatores de risco piora da função
respiratória e risco de infecção: 
 imobilidade, desnutrição ou obesidade,
doenças pulmonares associadas, doenças
cardiovasculares associadas, doenças
neuromusculares.
Importância de Medidas de
Reabilitação: 
Atividades físicas:
Alterações fisiológicas ao exame
físico:
-Redução da capacidade para atividades
físicas: aumento do consumo de oxigênio,
redução da capacidade ventilatório,
redução do débito cardíaco.
-Redução da expansão torácica, levando a
aumento do volume residual e da pressão
intratorácica.
-Aumenta a cifose torácica.
-Pode haver redução do murmúrio
vesicular.
-Crepitações bibasais podem ser
fisiológicas.
-Aumento de frequência respiratória
(taquipnéia) é um grande sinal do idoso.
11
Envelhecimento do sistema
digestório:
Alterações fisiológicas da cavidade
oral:
-De maneira geral: redução da motilidade,
na secreção e capacidade de absorção.
-Felizmente, a reserva destes órgãos é tão
grande que as reduções nos parâmetros
fisiológicos não costumam resultar em
deficiência real da função.
-Mucosaoral: Atrófica(tênue), lisa e
ressecada, menos elástica e mais suceptível
a lesões.
-Língua: redução das papilas filiformes,
redução do paladar.
-Dentes: a perda dos dentes depende, além
do envelhecimento, de fatores extrínsecos:
hábitos, ocupação, dieta, oclusão dentária e
composição dos dentes.
Alterações Fisiológicos e
Anatômicas do Sistema Digestório
Aspectos Clínicos Cavidade Oral
Redução da massa muscular: Pode
comprometer a mastigação e
deglutição.
Redução do paladar: pode reduzir a
ingestão de alimentos e contribuir para 
perda de peso e desnutrição.
Estomatites.
Carcinoma.
Disfagia orofaríngea:
Etiologias:
-Sinais: Regurgitação nasal de alimentos,
engasgos frequentes, aspirações.
-Sintomas mais severos com líquidos.
-Carcinomafaríngeo
-Doenças do SNC (Parkinson, demências,
AVC, tumores).
-Doenças Endócrinas: DM,
hipotiredoidismo.
-Laringectomia
-Medicamentos.
-Alterações do esfíncter superior do
esôfago.
Aspectos Clínicos
Alterações do Estômago
Discreta a moderada redução do
esvaziamento gástrico.
Pode haver prejuízo e efeitos de
drogas, que permanecem mais tempo
nomeio ácido.
Redução da secreção de ácido
clorídrico (hipo ou acloridria),
provavelmente por redução de células
parietais.
Redução da secreção da pepsina.
Aumento de prevalência
decolonização peloH. pylori (75%).
Alterações do Pâncreas
Redução do peso.
Proliferação do epitélio ductal e
formação de cistos.
Redução de secreção de lipase e
bicarbonato.
Envelhecimento do Pâncreas Endócrino
Os níveis séricos de insulina
aumentam com a idade, mas a
sensibilidade a esta diminui, podendo
resultar em testes de tolerância à
glicosa anormais.
Diminui a degradação da insulina.
Redução do nº de receptores da
insulina na membrana celular de
tecidos alvos.
Redução da velocidade deliberação da
insulina.
Alterações do Intestino Delgado:
Alterações do Cólon:
-Estudos escassos e controversos.
-Redução da altura das vilosidades da
mucosa.
-Atrofia da mucosa.
12
-Anormalidades morfológicas das
glândulas.
-Redução da distensibilidade (redução de
colágeno e elastina).
Alterações do Reto e Ânus
Espessamento e alterações estruturais
do tecido colágeno.
Redução da força muscular e esfincter
anal esterno.
Redução da elasticidade e sensibilidade
retal.
Aspectos Clínicos:
-Redução da capacidade de retenção fecal
(risco de incontinência fecal) por fatores
extrínsecos e intrínsecos.
-Intrínsecos: Alterações fisiológicas.
-Extrínsecos: Déficit cognitivo, impactação
fecal, AVC, neuropatias (diabética,
alcoólica...), imobilidade, etc.
Alterações Hepáticas
Redução do fluxo sanguíneo hepático.
Depósitos de lipofucsina.
Aspectos Clínicos:
Vesícula Biliar:
-Alteração da metabolização de drogas.
-Alteração do metabolismo de primeira
passagem.
-A incidência de doença biliar e cálculos
aumenta com o avançar da idade.
-A sensibilidade da vesícula diminui.
Alterações Fisiológicos e Anatômicas
do Aparelho Genito-Urinário
Alterações Renais:
Repercussões Clínicas:
-Redução do peso renal(cerca de30%).
-Redução do nº de glomérulos.
-Espessamento da membrana basal.
-Redução da filtração glomerular.
-Esclerose dos vasos renais.
-Torna o idoso mais suscetível à
insuficiência renal aguda caso ocorra
qualquer insulto nefrotóxico ou
isquêmico.
-Redução da excreção de drogas, com
necessidades de ajustes posológicos:
menores doses e intervalos maiores.
-Evitar drogas nefrotóxicas.
Alterações Ureterais:
Alterações da motilidade.
Alterações Vesicais:
Aspectos clínicos das alterações
vesicais:
Aspectos Uretrais:
-Aumento do volume residual.
-Redução da capacidade de armazenar
urina.
-Maior risco de infecções urinárias (que
aumentam também no sexo masculino).
-Risco de incontinência urinária (existem
várias etiologias associadas).
-No homem: Aumento de próstata eleva
riscos de infecção e incontinência.
-Homens: Compressão extrínseca pela
próstata aumentada.
-Mulheres: Atrofia uretral :risco de
hematúria microscópica, ITU.
Alterações Sexuais: Sexo Masculino
Maior tempo para atingir ereção
completa.
Maior necessidade de estimulação
direta do pênis.
Retardo da ejaculação.
Perda rápida da ereção após a
ejaculação.
Maior dificuldade em manter a ereção
durante a relação.
Redução da libido.
Redução da frequência sexual.
Aspectos Clínicos:
-Arterosclerose é principal causa
obstrutiva vascular no idoso.
13
-Redução da elasticidade do tecido dos
corpos cavernosos.
-Neuropatias periféricas: diabetes,
alcóolismo...
-HAS.
-Cirurgias pélvicas: sobretudo cirurgia
radical de próstata.
-Depressão, déficits cognitivos, distúrbios
emocionais, co-morbidades, drogas.
Alterações Sexuais: Sexo Feminino
Alterações Intestinais:
Controvérsias: 
Interferência na Absorção:
Alterações patológicas
Interferências na Absorção:
Interferência na Distribuição:
a inativação de algumas drogas.
-Alteração da absorção decorrentes de
administração concomitante de
medicações.
-Ex: Antiácidos - cimetidina ederivados
imidazólicos.
-Aceleração do trânsito intestinal (reduz
absorção).
-Lentificação do trânsito intestinal
(aumento absorção).
-Influências da redução das vilosidades
intestinais, com redução da área da
superfície da mucosa.
-Redução da circulação êntero-hepática
(sobretudo nas reduções do débito
cardíaco), diminuição de absorção dos
medicamentos que precisam do 
 metabolismo de primeira passagem no
fígado.
-Aterosclerose associada reduz mais ainda
o fluxo sanguíneo.
-Edema Intestinal.
-Doenças Agudas (ex: infecções).
-Gastrectomia, enterites, síndromes de má
absorção: redução na absorção de ferro,
ácido fólico, vitamina B12, corticosteróides,
digoxia.
-Redução da massa muscular.
-Aumento do tecido adiposo.
-Reduçãodo líquido corporal.
-Redução da albumina sérica.
Redução da lubrificação vaginal.
Redução da libido.
Atrofia vaginal e uretral.
Pode haver dor, desconforto e
sangramento nas relações.
Redução da frequência sexual.
Aspectos Clínicos:
-Reposição hormonal.
-Lubrificação artificial.
-Co-morbidades levam a maior limitação
da sexualidade.
-Aspectos psicológicos, dependência e
submissão marital, herança familiar e
criação: grandes repercussões na
sexualidade feminina.
Alterações Fisiológicas
Relacionadas á Farmacologia
Farmacocinética:
Farmacodinâmica:
Alterações Fisiológicas:
-Absorção, distribuição, metabolismo e
excreção das drogas.
-Conjunto de alterações sofridas pelas
drogas.
-Mecanismos implicados na ação das
drogas.
-Redução da secreção de ácido gástrico
(hipocloridria, acloridria).
-Redução no esvaziamento gástrico leva ao
retardo na absorção e/ou aumento na
degradação da droga que pode determinar 
Interferência no Metabolismo
Redução da função hepática (oxidação,
metabolismo de primeira passagem).
Fase I Metabolismo: Drogas que inibem
ou induzem a atividade hepática.
Redução da função renal.
14
Interferências na Excreção:
-Drogas lipossolúveis: maior reabsorção
renal.
-Redução da filtração glomerular em 35%
à50% (redução do nº de néfrons, redução
do fluxo plasmático, redução do peso
renal).
-Creatinina não é um bom marcador da
função renal no idoso.
-Redução da massa muscular, que reduz a
produção de creatinina.
Principais Patologias que
interferem na Farmacocinética:
Desnutrição.
ICC.
Insuficiência renal e hepática.
Infecções.
Uso de múltiplas drogas.
Farmacodinâmica Interferências
Não tão bem estudada como a
Farmacocinética.
Maior sensibilidade do SNC à ação de
drogas Benzodiazepínicas.
Maior sensibilidade a anticoagulantes.
Maior sensibilidade a várias drogas
decorrentes de: Aumento da
hipotensão ortostática, maior
disfunção vesical e intestinal, menor
controle postural (alteração da
barorregulação), dificuldade de
termorregulação, aumento da 
 intolerância a glicose, alteração de
sensibilidade à ação enzimática, 
 resposta imunitária, particularmente a
celular.
Devido às alterações fisiológicas,
farmacocinéticas e farmacodinâmicas:
Redução da janela terapêutica do idoso;
Dose terapêutica ≠ Dose tóxica.
Avaliação Geriátrica Ampla
Nível Populacional: 
Serve como uma medida precisa em
estudos clínicos onde se avalia a
capacidade funcional e a qualidade de
vida.
Identifica populações de risco.
Permite um investimento em saúde,
qualidade de vida e bem-estar.
Serve para planejamento de ações e
políticas de saúde.
Avaliação Geriátrica Ampla
Definição: Método multidimensional
de avaliação do idoso. Aborda os
aspectos clínico, funcional, psicológico
Objetivo: Planejamento do cuidado.
Acompanhamento a longo-prazo.
AGA ≠ Exame Clinico Padrão:
Enfatizar a avaliação da capacidade
funcional e da qualidade de vida.
Baseia-se em escalas e testes
quantitativos.
15
Benefícios e Utilidades da AGA
Nível Individual:
Complementa o ex. clinico tradicional
e melhora a precisão diagnostica.
Determina o grau e a extensão da
incapacidade.
Identifica risco de declínio funcional.
Permite avaliação de riscos no estado
nutricional.
Serve de guia para a escolha de
medidas que visam restaurar e
preservar a saúde (farmacoterapia,
fisioterapia, TO,psicoterapia).
Identifica fatores que predispõem a
iatrogenia e permite estabelecer
medidas para sua prevenção.
Serve de orientação para mudanças e
adaptações no ambiente em que o
paciente vive para preservar sua
independência.
Estabelece critérios para a indicação de
internação hospitalar.
Avaliação Geriátrica Ampla
Autonomia:
Decisão.
Cognição.
Humor.
1.
2.
3.
Independência: 
Execução.
Mobilidade.
Comunicação. 
1.
2.
3.
Cognição:
Humor:
Mobilidade:
Comunicação:
-Memória.
-Função Executiva.
-Linguagem.
-Praxia.
-Gnosia.
-Função Visuoespacial.
-Motivação.
-Postura/marcha.
-Capacidade aeróbica.
-Visão.
-Audição.
-Fala.
Incapacidade Cognitiva. 
Instabilidade. 
Imobilidade Postural. 
Incapacidade Comunicativa.
Incontinência Urinária. 
Insuficiência Familiar. 
Iatrogênia.
Os “Is” da Geriatria Déficit cognitivo aumenta o risco deacidentes, não aderência ao tratamento
e incapacidade.
16
Avaliação Geriátrica Ampla
Equilíbrio e mobilidade.
Função cognitiva.
Deficiências sensoriais.
Condições emocionais/sintomas
depressivos.
Disponibilidade e adequacão de
suporte familiare social.
Condições ambientais.
Capacidade funcional –AVD.
Estado e risco nutricional.
Equilíbrio e Mobilidade
O envelhecimento altera equilíbrio e
mobilidade provocandoinstabilidade
postural, alterações da marcha e
riscoaumentado de quedas.
Instrumento:
“Timed up and go test” (levantar e
andar 3 metros).
≥20 segundos indica instabilidade
postural e alto risco de quedas.
1.
2.
Função Cognitiva
Por que rastrear déficit cognitivo?
Alta Prevalência de Doença de
Alzheimer - 10% daqueles com 65 anos
ou mais e quase 50% daqueles com 85
anos ou mais.
A maioria das pessoas com demência
não apresenta queixa de perda de
memória.
Mini-Exame do Estado Mental.
Avalia orientação, fixação, evocação,
atenção, cálculo, linguagem,
habilidades visuo-espaciais.
Testes de funções executivas.
Teste do relógio.
Fluência verbal.
Função Cognitiva
Avalia melhor a função visuo-espacial
e a função executiva, mas sofre
influência de todas as funções
cognitivas. 
Menor influência do grau de
alfabetização na realização do teste.
Fidedignidade do teste em pacientes
com baixo nível de escolaridade. 
É um teste eminentemente qualitativo
e, portanto, não necessita de score.
Desenhar os números do relógio,
marcando determinada hora (2:40),
sem mencionar a necessidade de
ponteiros. 
O teste é considerado completo
quando o paciente desenha todos os
números do relógio, espacialmente
bem distribuídos, e os ponteiros
marcando 2:40. 
Teste do Relógio
Teste do Relógio
Inabilidade absoluta de representar o
relógio.
O desenho tem algo a ver com o
relógio mas com desorganização visuo-
espacial grave.
Distribuição visuo-espacial correta
com marcação errada da hora.
Pequenos erros espaciais com dígitos e
hora corretos
Relógio perfeito.
17
Instruções: “Agora o(a) Sr.(a) vai me
falar nomes de animais, o máximo de
nomes possíveis. Pode ser qualquer tipo
de animal (bicho). Fale o mais rápido
que puder. Pode começar (Marque um
minuto).
Pontuação de acordo com a
escolaridade: 
Analfabetos: 12 palavras.
1-4 anos: 13palavras.
5-8 anos: 14palavras.
9-11 anos: 16 palavras.
>11 anos: 18 palavras.
1.
2.
3.
4.
5.
Teste de Fluência Verbal
Mini Exame- Estado Mental
(MEEM)
Orientação no Tempo:
Orientação no Espaço:
Memória Imediata: 
Atenção e Cálculo:
( )Ano ( ) Semestre ( ) Mês ( ) Dia do mêsS
( ) Dia da Semana.
( ) Estado ( ) Cidade ( ) Bairro ( ) Local
(nome, função) ( ) Andar.
-Repita as palavras: (um segundo para
dizer cada uma, depois pergunte ao idoso
todas as três). ( ) Caneca ( ) Tijolo ( )
Tapete.
-O Sr. Faz cálculos? ( ) Sim ( ) Não.
-Se “sim” faca cinco contas de subtrações
de “7” seriadas. ( ) 100-7 ( ) 93-7 ( ) 86-7 ( ) 
Se “não” peça para soletrar a palavra
“MUNDO” de trás para frente.( ) O ( )
D ( ) N ( ) U ( ) M.
Memória de Evocação: Repita as três
palavras que disse há pouco ( ) Caneca
( ) Tijolo ( ) Tapete. 
( ) 79-7 () 72-7.
Teste de Fluência Verbal
Linguagem:
Mostre um relógio de pulso e pergunte:
O que e isto? Repita com uma caneta 
 ( ) Relógio ( ) Caneta. 
Repita o Seguinte:
Realize uma tarefa em três estágios:
Leia e faça o que esta escrito no
papel:
Escreva uma frase:
Copiar os pentágonos:
Pontuação pela Escolaridade: 
•Analfabetos: 20 pontos.
•1-4 anos: 25 pontos.
•5-8 anos: 26 pontos.
•9-11 anos: 28 pontos.
•≥12 anos: 29 pontos.
-( ) “Nem aqui, nem ali, nem lá".
-( ) “Pegue este papel com sua mão
direita..., ( ) ...Com as duas mãos dobre-o ao
chão.( ) ...Em seguida ponha-o ao chão".
-( ) Feche os olhos (Mostrar a folha com o
comando) 
-( ) Dar uma folha em branco (Verso).
-( ) Mostrar a folhacom os pentágonos que
se cruzam.
1.
2.
3.
4.
5.
Deficiências Sensoriais
50% dos idosos tem deficiência
auditiva/visual que comprometem sua
capacidade para AVD e aumentam o
risco de declínio funcional.
18
A perda auditiva é comum entre idosos
O déficit auditivo provoca depressão e
isolamento. A principio, devemos
sempre descartar cerume, encaminhar
para audiometria se necessário
Teste do Sussurro:
Avalia a compreensão de sons de baixa
intensidade e alta frequência. 
O examinador em pé, fora do alcance
do campo visual do paciente (60cm). 
3letras/números, enquanto massageia a
orelha contralateral. 
O teste positivo, caso o paciente não
consiga repetir corretamente o
conjunto de letras/palavras.
HHIE - Percepção do prejuízo
Auditivo (Wieselberg) - O sr(a) escuta
bem? ( ) Sim ( )Não.
1.
2.
3.
4.
Avaliação Auditiva 
Os idosos tem alto risco de apresentar
depressão.
Manifesta-se de forma atípica, o que
dificulta o seu reconhecimento.
Importante pesquisar depressão em
todos os idosos.
Escala de Depressão Geriátrica de
Yesavage (GDS) completa e/ou
abreviada.
Condições Emocionais/Sintomas
Depressivos 
Avaliação Visual
Catarata, Glaucoma, Degeneração
Macular aumentam com a idade.
Perguntar sobre dificuldades no dia-a-
dia, dirigir, assistir a TV/ler.
Se necessário, usar instrumentos para
avaliação.
Pedir para ler uma revista ou jornal.
Quadro de Snellen.
Escala de Depressão Geriatrica
(abreviada deYesavage)
Os idosos tem alto risco de apresentar
depressão.
Manifesta-se de forma atípica, o que
dificulta o seu reconhecimento.
Importante pesquisar depressão em
todos os idosos.
Escala de Depressão Geriátrica de
Yesavage (GDS) completa e/ou
abreviada.
Capacidade Funcional
Capacidade do idoso para executar
atividades que lhe permitem cuidar de
si próprio e viver independente em seu
meio.
Medida através de instrumentos de
avaliação para executar as Atividades
da Vida Diária (AVD) e Atividades
Instrumentais da Vida Diária (AIVD).
19
AVD – englobam todas as tarefas que
uma pessoa precisa realizar para o
auto-cuidado.
Escalas que avaliam AVDs:
Índice de Barthel.
Índice de Katz.
Outras.
AIVD: Compreendem a habilidade do
idoso para administrar o ambiente
onde vive.
1.
2.
3.
Escore. 
9 – Totalmente Dependente. 
21 a 25 – Dependência Leve. 
10 a 15 – Dependência Grave. 
16 a 20 – Dependência Moderada. 
26 a 27 –Independência.
Estado e Risco Nutricional
Atividades Básicas da Vida
Diária (AVD)
Banho: Não recebe ajuda ou somente
recebe ajuda para uma parte do corpo.
Vestir-se: Pega as roupas e se veste
sem qualquer ajuda, exceto para
amarrar os sapatos.
Higiene Pessoal: Vai e usa o banheiro,
veste-se e retorna sem qq ajuda
(andador ou bengala).
Transferência: Consegue deitar na
cama, sentar na cadeira e levantar-se
sem ajuda (andador ou bengala)
Continência: Controla completamente
urina e fezes.
Alimentação: Come sem ajuda (exceto
para cortar carne e passar manteiga no
pão).
2:Dependência total / 4: dependência
parcial / 6 independência.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
"Atividades Instrumentais da Vida
Diária" (AIVD) Escala de Lawton
Avaliação nos idosos deve ser feita em
2 grupos:
Idosos de 60-69 anos apresentam
perfil epidemiológico semelhante aos
adultos jovens com alta prevalência de
sobre peso.
Idosos de 70 anos e mais apresentam
perfil nutricional diferenciado com
alta prevalência de baixo peso.
1.
2.
A avaliação e feita pelos seguintes
itens:
Análise dos fatores de risco.
Antropometria.
Mini avaliação nutricional.
Avaliação laboratorial.
1.
2.
3.
4.
Antropometria: Representa as
medidas das dimensões corporais
usadas para avaliação do estado
nutricional. Não há consenso do uso no
idoso.
As medidas avaliadas são:
Peso e altura.
Índice de Massa Corporal
(IMC=peso(Kg)/altura(m)2.
Circunferência abdominal – cintura.
Circunferência do braço.
Pregas cutâneas.
Altura do joelho - estimar altura dos
idosos acamados (calcanhar até a
patela).
Outros.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Avaliar-se o Idoso
Sente-se satisfeito e pode contar com
familiares para ajudar a resolver seus
problemas.
Participa da vida familiar e oferece seu
apoio quando os outros membros tem
problemas.
Apresenta conflitos com as gerações
que compõem a família; tem suas
opiniões acatadas e respeitadas pelos
membros que compõem o núcleo
familiar.
Aceita e respeita as opiniões dos
demais membros da família.
Participada vida comunitária e da
sociedade em que vive.
Tem amigos e pode contar com eles.
Apóia seus amigos quando eles tem
problemas.
Escore. 
9 – Totalmente Dependente. 
21 a 25 – Dependência Leve. 
10 a 15 – Dependência Grave. 
16 a 20 – Dependência Moderada. 
26 a 27 –Independência.
Estado e Risco Nutricional
Avaliação nos idosos deve ser feita
em 2 grupos:
Idosos de 60-69 anos apresentam
perfil epidemiológico semelhante aos
adultos jovens com alta prevalência de
sobre peso.
Idosos de 70 anos e mais apresentam
perfil nutricional diferenciado com
alta prevalência de baixo peso.
1.
2.
20
Apgar da Família
Condições Ambientais 
Ambiente inadequados contribuem
para a diminuição da capacidade
funcional do idoso.
Avaliar a possibilidade de introduzir
modificações físicas que possam tornar
a casa mais convenientes as suas
limitações, para garantir o Máximo de
independência possível.
Queda é um evento não intencional,
que tem como resultado a mudança de
posição inesperada do indivíduo para
um nível inferior em relação à sua
posição inicial, por exemplo sobre o
mobiliário ou no chão.
Este evento não é consequência de um
fator intrínseco determinante (AVE,
síncope, ataque epilético) ou força
externa extrema (Kellog Foundation
International apud Tinetti et al, 1997).
Uma em cada três pessoas acima de 65
anos de idade e quase uma em cada
duas pessoas acima de 80 anos, sofrem
algum tipo de queda pelo menos uma
vez por ano. 
Em asilos, este número aumenta em
66%, mas somente 5% resultam em
quedas graves.
Alta mortalidade.
Restrição de mobilidade.
Incapacidade funcional.
Isolamento social.
Insegurança e medo.
1.
2.
3.
4.
5.
Equilíbrio nos Idosos
“O equilíbrio é definido como a
capacidade de manter o centro de
massa projetado dentro dos limites da
base de apoio, denominado limite de
estabilidade".
Avaliação Geriátrica Ampla
21
Estático: à Refere-se ao equilíbrio e à
postura do corpo, quando o corpo não
está em movimento
Dinâmico: Refere-se ao equilíbrio e à
postura do corpo em resposta aos
movimentos corporais.
Tipos de Equilíbrio 
É uma habilidade cognitivo-motora
complexa, resultante da integração de
múltiplos processos sensório-
percepto- motores, que tem o objetivo
de estabilizar o centro de massa
durante os movimentos.
Interação dos Sistemas:
Balance
Comprometimento Sistema Nervoso
Central:
Visual.
Vestibular.
Somato - sensorial (Equilíbrio 
 Balance).
1.
2.
3.
Envelhecimento
Definição
Quedas
A saúde e
qualidade de vida
dos idosos.
Hospitalização necessária em cerca de
5% dos casos.
Tempo médio de internação: 12 dias.
Lesões graves em 10 - 20%.
Fraturas em 5 - 10%.
Restrição das atividades: 40%.
6ª causa de morte em idosos.
Abrangência do Problema
Medo de cair.
40% a 73% dos idosos que caíram
recentemente.
20% a 46% dos que não caíram.
Percepção realista da perda funcional.
Piora o desempenho motor.
Diminuição da mobilidade.
Baixa satisfação com a vida.
Humor deprimido.
Consequências das Quedas
22
Confusão mental.
Distúrbio de atenção: dificuldade em
dupla tarefa.
Riscos ambientais
Doença de Parkinson, parkinsonismo,
acidente vascular encefálico, artrite,
neuropatias, demência.
Fraqueza muscular de MMII.
Distúrbio de equilíbrio e da Marcha.
Déficit visual/ auditivo.
Hipotensão Postural.
Medicações psicotrópicas.
Queixa de tontura.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Fatores de Risco e Causais
As quedas são mais freqüentes fora de
casa (ruas, degraus e guias).
26% das quedas em casa foram por
tropeços em degraus.
Tropeçar em obstáculo (35%), degraus
e guias (25%) e escorregões (17%).
Idosos que caem em casa tem níveis de
atividade menor do que os que caem
na rua.
Circunstâncias e Contexto 
das Quedas
Número de Fatoresde Risco (não
modificável).
Fatores de Risco para Quedas
Número de Fatores de Risco
(potencialmente modificáveis)
Idade avançada (80 anos e mais).
Sexo feminino.
Déficit cognitivo.
Doença de Parkinson, osteoatrite de
quadril e joelhos, Depressão, AVE.
Limitações visuais (não compensáveis).
Distúrbio de marcha ou equilíbrio com
mau prognóstico de reabilitação.
Fatores de Risco (não modificáveis)
Perda de equilíbrio.
Imobilidade e Fraqueza muscular
AVDs (atividade de vida diária).
Polifarmácia.
Riscos ambientais.
Limitação visual.
Fatores de Risco (modificáveis)
Fatores de Risco 
Idosos na comunidade: Fatores
ambientais.
Idosos institucionalizados: Fatores
intrínsecos (mais frágeis).
23
Avaliação Geriátrica - Gerontológica
Abrangente:
Avaliação médica.
Medicamentos.
Acuidade visual.
Capacidade Funcional.
Cognição (Mini-Exame do Estado
Mental).
Saúde Mental (Escala de Depressão
Geriátrica).
Equilíbrio.
Riscos Ambientais.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Prevenção de Quedas
Protocolo de Quedas
 Reabilitação do Equilíbrio 
Circunstâncias da Queda:
Tropeço
Escorregamento
Obstáculo súbito
Atenção diminuída no momento
Síncope / Escurecimento de visão
Falseamento de joelhos
Fraqueza
Dor
Tontura ou vertigem
Outro
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Testes Funcionais
Timed Up & Go Test.
Escala de Equilíbrio de Berg - Berg
Functional Balance Scale.
POMA – Performance-Oreinted
Assessement of Mobility.
Functional Reach.
Dynamic Gait Index.
Escala de Equilíbrio de Berg
Histórico: 
Definição: 
-Criada em 1989 por Katherine Berg.
-Aplicado em 183 idosos, 70 desses
indivíduos foram vítimas de acidente
vascular cerebral.
-É um instrumento validado, de avaliação
funcional do equilíbrio estático e
dinâmico.
-Compreende em uma escala de 14 tarefas,
com cinco hipóteses de avaliação. 
-Especificamente de 0-4 para cada tarefa:
Zero - é incapaz de realizar a tarefa e 4 -
realiza a tarefa independente. O escore
total varia de 0- 56 pontos.
Indicações
Aplicações
Exemplo: Sentado para em pé. 
Instruções: Por favor, fique de pé.
Tente não usar suas mãos como
suporte.
-0= ( ) Necessidade de moderada ou
máxima assistência para permanecer em
pé.
24
-1 ( ) Necessidade de ajuda mínima para
ficar em pé ou estabilizar.
-2 ( ) Capaz de permanecer em pé usando
as mão após várias tentativas.
-3 ( ) Capaz de permanecer em pé
independentemente usando as mãos.
-4 ( ) Capaz de permanecer em pé sem o
auxílio das mãos e estabilizar de maneira
independente.
Interpretação da Analise
0 - 36 PONTOS: Indica 100 % de risco
de queda.
37 - 44 PONTOS: Locomoção segura,
mas com recomendação de assistência
ou com auxiliares de marcha.
45 - 56 PONTOS: Não existem riscos
de queda, e que o visado goza de uma
locomoção segura.
Escala de Mobilidade e
Equilíbrio de Tinetti 
Definição: Índice que detecta
alterações na locomoção, diagnostica e
quantifica a gravidade do
comprometimento e prediz o risco de
quedas (FREITAS et al., 2002; CHONG,
1995).
O principal objetivo de Tinetti et al.
(1986) era a realização de um protocolo
de treino para detecção de risco de
quedas em indivíduos idosos.
Composições
Escala de Marcha: Possui 07 itens -
início da marcha, comprimento e
altura dos passos, simetria dos passos,
continuidade dos passos, direção,
tronco e distância dos tornozelos.
Interpretação da Análise
0 - 19 Pontos: Elevado risco de queda.
19 - 24 Pontos: Moderado risco de
queda.
24 - 28 Pontos: Baixo risco de queda.
Functional Reach 
20-40 anos: H=42,5cm -M=37,1cm.
41-69 anos: H=37,8cm - M=35,1cm.
70-87 anos: H=33,5 cm - M=26,7 cm.
DYNAMIC GAIT INDEX
POMA - Performance Oriented 
 Assement of Mobility. 
Examina a habilidade do sujeito em
tarefas de equilíbrio e no andar.
COOK (2003), a pontuação máxima é
de 28 pontos.
Um valor abaixo de 19 pontos é
considerado com alto risco de quedas.
A pontuação entre 19 e 24, significa
que o paciente sofre um risco
moderado.
25
Atividades Física -> Melhora do Equilíbrio
-> Melhor Qualidade de vida. 
Objetivos Fisioterapêuticos 
Plano de Tratamento: 
Exercícios para o equilíbrio –
variáveis:
-Material disponível.
-Espaço físico.
-Medo/insegurança do paciente.
-Grau do déficit de equilíbrio.
-Insegurança do próprio terapeuta.
-Evoluir sempre do mais fácil para o mais
difícil.
-Não realizar exercícios muito difíceis,
pois podem provocar frustrações ao
paciente.
-Tipo de solo: estável/instável.
-Base de sustentação:
aumentado/reduzido.
-Movimentação: estática/dinâmica.
-Sistemas sensoriais: presentes.
-Transferência de peso: degrau, espuma,
step.
Exercícios para Melhorar
Distribuições de Peso e 
Alinhamento Corporal 
Para melhorar o alinhamento postural,
pode-se colocar um adesivo na roupa
do paciente, e solicitar que este alinhe
com um adesivo grudado
paralelamente no espelho.
Para melhorar a distribuição de peso,
pode-se utilizar também duas balanças,
com um pé apoiado em cada uma delas.
O paciente deve manter a descarga
igual sobre elas, observando pela seta e
pesos no marcador.
Processo de tomada de decisão clínica:
Intervenções em Reabilitação.
Exercício para controle muscular
dinâmico do músculo quadríceps /
transferência da sedestação para a
bipedetação.
-mãos apoiadas na cadeira, elevar o glúteo.
-anteriorizar o centro de massa para se
erguer.
-levantar e sentar, primeiro com apoio,
depois sem apoio.
-erguer totalmente o corpo.
Recursos.
Step.
Exercício para reeducação do
equilíbrio em apoio unipodal.
Exercícios para incrementar a
estabilização da postura estática e
dinâmica.
Treino de equilíbrio em superfícies
instáveis.
Pode-se associar a movimentos
cefálicos.
Olhos abertos e olhos fechados.
Treino de Marcha: 
Direção circular.
Oito.
Z.
Ré.
Lados.
1.
2.
3.
4.
5.
26
Variabilidade do TreinamentoEstratégias Reativas do Equilíbrio
Estratégia de Tornozelo.
Estratégia de Quadril.
Estratégia de Tronco.
Estratégia do Passo.
Estimular estratégias reativas do
equilíbrio (quadril e tornozelo).
Exercício para melhorar o controle de
flexão de extensão de tronco.
1.
2.
3.
4.
-(SHUMWAY-COOK, WOOLLACOTT,
1995).
Prática de Exercícios
Para o treino de marcha, utilizar
diversos obstáculos, direções (frente,
atrás, lado), utilizar movimentos
rotacionais, aceleração, desaceleração,
mudança repentina de direção,
mudança de direção com rotação, jogar
objetos ao alto durante a marcha, falar
nomes de animais, entre outras
variáveis.
Evidência Mais Forte: Treino de
equilíbrio (AGS, 2001).
Recomendações Atuais:
Duração mínima de 10 semanas
Treino de equilíbrio por longos
períodos de tempo para caidores
recorrentes.
1.
2.
Prática de Exercícios
Prática de Exercícios.
Dispositivos de Auxílio.
Modificação Ambiental.
Programas Educativos.
Outras:
1.
2.
3.
4.
-Melhora da visão funcional.
-Calçados (melhora da estabilidade,
principalmente com solados rijos).
Fatores de Risco
27
Focadas em grupos de risco.
Fatores comportamentais e ambientais.
Benefícios apenas em abordagens
multifatoriais.
Não há evidências quanto à sua
utilização isolada.
Bengala (cabo de guarda-chuva):
pegada da mão não anatômica.
Sobrecarga articular em punho.
Prescrição de Bengala: 20 graus
(cotovelo) - facilita a propulsão.
Bengala (3 e 4 pontos):
Mais instável em rampas ou terrenos
em desníveis, pois não mantém os 4
pontos fixos ao chão.
Diminuição da velocidade da marcha
nos terrenos com desníveis.
Andador Articulado: Não é indicado
para idosos com grande instabilidade
postural.
Andador Fixo: Proporciona melhor
estabilidade lateral.
Andador com Rodas. 
Recursos: Freio, cestas.
As ações voltadas para diminuir o risco
de quedas necessitam de uma
abordagem multidimensional, que só é
possível por meio da ação integrada e
especializada de uma equipe.
-Não há evidências quanto a sua utilização
isolada.
1.
2.
3.
4.
5.
Avaliação quanto a necessidade do uso de
dispositivos de auxílio à marcha
Patologias Degenerativas e
 Demenciais 
A Demência é uma combinação de
diversos sintomas que são associados
com as capacidades de diminuição do
cérebro e de suas funções.
Pode haver uma diminuição no
pensamento, na memória,na cognição,
nas habilidades de língua, na
compreensão e no julgamento.
Demência Mas geralmente a demência começacom esquecimento.
28
A maioria dos tipos de demência é
irreversível, ou seja, as alterações no
cérebro que estão provocando a
demência não podem ser
interrompidas ou desfeitas.
Causa da Demência
Os sintomas da demência são
dificuldade em muitas áreas da função
mental, como:
Linguagem.
Memória.
Percepção.
Comportamento emocional ou
personalidade.
Capacidades cognitivas.
1.
2.
3.
4.
5.
Sintomas da Demência
A maioria das causas da demência não
pode ser prevenida.
Podemos reduzir o risco de demência
vascular, por exemplo, pode ser
prevenida por seguir uma dieta com
pouca gordura e fazer exercícios
regularmente.
Prevenção
O objetivo do tratamento é controlar
os sintomas da demência.
O tratamento depende da doença que
esteja causando a demência.
Algumas pessoas necessitam ser
internadas por um curto período.
Tratamentos da Demência
A Demência pode ser de 100 tipos
diferentes.
Algumas delas são:
Alzheimer.
Demência vascular.
A Demência com corpos de Lewy
(Alzheimer e Parkinson)
A demência Frontotemporal.
Entre outras.
Tipos de Demência
Alzheimer
É a mais comum.
É causada por uma degeneração das
células cerebrais.
Acontece geralmente nos idosos com
mais de 65 anos, quecom o passar do
tempo leva-os a dependência total de
seus cuidadores.
Um dos sintomas muito comum é a
falta de memória.
Existem 3 categorias de deficiência
mental:
Retardo mental.
Delírio.
Demência.
1.
2.
3.
Definição de Termos
29
É quando há uns problemas no fluxo
sanguíneo ao cérebro.
E assim o cérebro não recebe o
oxigénio adequado.
Demência Vascular
É quando pequenas estruturas
anormais começam a se formar no
cérebro e prejudicam a capacidade
cognitiva.
Alzheimer + Parkinson.
A Demência com corpos de Lewy
Esta demência ocorrer quando os
lóbulos frontais e temporais, duas
porções do cérebro, começam
encolher.
Isto pode ocorrer nos indivíduos acima
dos 65 anos de idade.
É muito mais raro do que outros tipos
de demência.
A Demência Frontotemporal
O idoso deve adaptar-se a nova
realidade física aproveitando-se do
processo de reabilitação e habilitação.
Para tal deve-se trabalhar com os
cuidadores, familiares, amigos e equipe
de saúde.
Desta forma objetiva-se maior
desempenho funcional com o
indivíduo idoso.
O Idoso e as Patologias
Demenciais
Incapacidade de desenvolvimento.
Tem algum grau de deficiência mental
por toda a vida.
Podendo desenvolver delírio ou
demência.
Retardo Mental
Alteração tanto na função intelectual,
quanto no nível de consciência.
Paciente pode ficar perplexo,
desorientado, temeroso, esquecido, ou
tudo isso.
Geralmente está menos alerta que o
normal, sonolento, entorpecido, porém
muitos podem demonstrar
desconfiança, agitação ou ficarem
hiperalertas.
Geralmente ocorre na presença de
uma demência concomitante.
Detecção precoce é fundamental para
avaliação médica e tratamento, desta
forma restabelecendo a consciência e a
função intelectual.
Desta maneira tenta-se evitar
deficiências funcionais secundárias aos
episódios de delírio, bem como
possíveis casos de demência.
Delírio
Alzheimer
Conceito:
Não é sinônimo de demência.
È uma das causas das demências.
Termo deve ser usado quando a
avaliação clínica minuciosa afastar
todas as outras causas de demências.
1.
30
Diagnóstico definitivo somente com
biopsia, ou autopsia cerebral.
Etiologia e patogênese desconhecida.
mais ou menos dobra a cada cinco anos.
Deficiência em alguns ou em todos os
aspectos do funcionamento intelectual
em pessoas que são completamente
alertas.
A deterioração da função intelectual
pode ser revertida, caso a doença que a
cause seja contida, tratada
agressivamente.
A demência geralmente gera déficit
cognitivo que afeta a memória e a
orientação de pelo menos um dos
seguintes fatores: pensamento abstrato,
julgamento e solução de problemas,
linguagem e personalidade.
Demência
Apesar de atualmente não haver cura,
alguns medicamentos podem
desacelerar o processo de deterioração
cognitiva em alguns pacientes.
É a causa mais comum de demência na
terceira idade. 
A doença usualmente se torna
clinicamente aparente como um
comprometimento insidioso das
funções intelectuais, com alterações no
humor e no comportamento. 
Mais tarde, desorientação progressiva,
perda da memória e afasia indicam
uma severa disfunção cortical, e
eventualmente, em cinco a dez anos, o
paciente se torna profundamente
incapacitado, mudo e imóvel. 
Os pacientes raramente se tornam
sintomáticos antes dos 50 anos de
idade, porém a incidência da doença
aumenta com a idade, e a prevalência 
Alzheimer
Epidemiologia
Embora seja uma doença mundial, a
sua distribuição tem sido mais bem
estudada nos países ocidentais.
A prevalência está intimamente
relacionada com a idade:
Antes dos 65 anos = 1-2%
Após os 85 anos = 30 – 50%
As mulheres são afetadas 2x mais que
os homens.
Ao exame macroscópio do cérebro
mostra um grau variável de atrofia
cortical com alargamento dos sulcos
cerebrais que é mais pronunciado nos
lobos frontais, temporais e parietais.
1.
2.
3.
Na evolução da DA, os neurônios são
perdidos e ocorre a gliose. Os giros se
estreitam, os sulcos se alargam, e a
trofia cortical torna-se evidente.
Perda de aproximadamente 200
gramas em um intervalo de 3-8 anos.
Atrofia bilateral e simétrica / maior
objetivo pelo córtex frontal e
hipocampal.
Patologia
Normal
Patologia
31
Na fase inicial os sintomas mais
importantes são:
Perda de memória, confusão e
desorientação.
Ansiedade, agitação, ilusão,
desconfiança.
Alteração da personalidade e do senso
crítico.
Dificuldades com as atividades da vida
diária como alimentar-se e banhar-se.
Alguma dificuldade com ações mais
complexas como cozinhar, fazer
compras, dirigir, telefonar. 
Teoricamente essa fase dura de 2 a 4
anos. 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
 8.Perda progressiva de peso.
 9.Infecções urinárias e respiratórias
freqüentes.
 10.Término da comunicação.
Manifestações Clínicas
Na fase intermediária os sintomas da
fase inicial se agravam e também
pode ocorrer:
Dificuldade em reconhecer familiares
e amigos.
Perder-se em ambientes conhecidos.
Alucinações, perda de peso,
incontinência urinária.
Dificuldades com a fala e a
comunicação.
Movimentos e fala repetitiva.
Distúrbios do sono.
Problemas com ações rotineiras.
Dependência progressiva.
Início de dificuldades motoras.
Pode durar de 3 a 5 anos.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Na fase final:
Dependência total.
Imobilidade crescente.
Incontinência urinária e fecal.
Tendência em assumir a posição fetal.
Mutismo
Restrito a poltrona ou ao leito.
Presença de úlceras por pressão
(escaras).
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Na fase Terminal:
Agravamento dos sintomas da fase
final.
Incontinência dupla.
Restrito ao leito.
Posição fetal.
Mutismo.
Úlceras por pressão.
Alimentação enteral.
Infecções de repetição.
Morte.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Até o momento não existe um
tratamento curativo para a DA. 
Algumas medicações específicas:
Estabilizadoras: podem retardar a
progressão da doença
Comportamentais: podem ajudar a
minimizar a freqüência e a gravidade
dos distúrbios de humor e
comportamento. 
1.
2.
Tratamento
Conceito:
A Doença de Parkinson pode ser
considerada uma doença crônica
progressiva no sistema nervoso. 
 Caracterizado por rigidez, bradicinesia
e tremor ao repouso.
Parkinson caracteriza-se por sinais
próprios que distinguem de outros
idosos , sendo destacadas dificuldades
de controle postural, propriocepção
alterada.
Instabilidade postural é um dos sinais
mais marcantes.
Na doença existem alterações no tônus
muscular (rigidez), preparações
posturais centrais e reações periféricas
posturais.
1.
Doença de Parkinson 
32
Alterações posturais geram descarga de
peso nos artelhos, promovendo uma
alteração no centro de gravidade.
Ocorrem alterações na base de suporte.
Adaptações na orientação postural
corporal durante as atividades de vida
diária.
As dificuldades posturais no
parkinsoniano podem levar ao maior
risco de quedas.Constipação.
Déficit respiratório.
Stress / depressão.
Sem expressão facial.
Disfunção cardiopulmonar (hipotensão
ortostática, arritmias cardíacas).
Reclusão social.
Parkinson
A doença de Parkinson afeta cerca de 1
em cada 250 indivíduos com mais de
40 anos e cerca de um em cada 100
indivíduos com mais de 65 anos.
Etiologia:
Idiopática (Doença de Parkinson).
Quadro clínico:
Tremor ao repouso.
Rigidez.
Bradicinesia e acinesia.
Alteração na marcha, passos curtos e
cambaleantes / inclina o corpo para
frente de modo a perseguir o centro de
gravidade / marcha festinada.
Alteração Postural: Ligeira flexão em
todas as articulações, levando a uma
postura “simiesca” = joelhos, quadris
em ligeira flexão; ombros arqueados e
cabeça anteriorizada.
Instabilidade Postural: Tendência em
“tombar” para a frente / são incapazes
de realizar movimentos
compensatórios.
Distúrbios de equilíbrio.
Dificuldade nas habilidades finas
(barbear, vestir, comer,...).
Disartria e Disfagia.
Sialorréia.
1.
2.
Doença de Parkinson
Degeneração dos neurônios
dopaminérgicos no núcleo da base.
Ao exame macroscópio, observamos
uma perda significativa da pigmentação
na substância negra.
Fisiopatologia
Uso de fármacos para repor a
dopamina. = uso da Levodopa.
Dieta com baixo valor protéico – aprox.
15% de ptn (dieta rica em ptn pode
bloquear a ação da L-dopa).
Elevar a ingestão de água e fibras para
combater a constipação.
Cirúrgico: Palidotomia e Talamotomia.
Tratamento
Cognição.
Integridade Sensorial.
Presença de Quadro Álgico.
Função Visual.
Manutenção da ADM.
Avaliação Postural.
Instabilidade Postural.
Resistência Cardiorrrespiratória.
Marcha.
Implementação imediata.
Envolvimento dos familiares.
No parkinsoniano a maior parte das
alterações posturais surgem graças a:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
-Alterações SNC, núcleos da base.
-Alterações nas contrações musculares
estáticas e dinâmicas.
-Falha nos mecanismos de controle
neurológicos.
Fisioterapia, Analisar
A propriocepção pode ser definida
como o input neural proveniente das
terminações nervosas denominadas de
mecanorreceptores (receptores
sensoriais para a propriocepção)
localizados na pele, tendões, músculos,
cápsulas articulares e ligamentos, cuja
informação deriva para o SNC , que a
recebe e utiliza para localizar os
membros no espaço, para determinar a
amplitude e a velocidade do
movimento.
preponderância nas atividades fisícas e
programas de exercícios para idosos.
33
Envelhecimento.
Composição Corporal.
Aumento de peso.
Redução do teor de água corporal.
Diminuição da massa muscular.
Aumento da gordura corporal.
Diminuição de massa óssea.
Composição Corporal
O objetivo do treino proprioceptivo é
encurtar o tempo de resposta entre o
estímulo neural e a resposta motora.
Os exercícios do treino propriocetivo
devem incluir sequências de
movimentos repetidos, executados de
forma lenta e repentina, realizada em
várias superfícies de apoio, com e sem
informação visual, com duplo apoio a
unipodal, exercícios pliométricos,
isocinéticos, treino de equilíbrio
específico e apropriado ao grupo.
Treino Proprioceptivo
Treino Proprioceptivo em Idosos -
Impacto na Composição Corporal
Um dos aspetos mais importantes no
envelhecimento humano é determinar
a variabilidade dos componentes da
composição corporal, pois as
modificações na composição corporal
têm grande impacto no estado de saúde
na capacidade funcional, bem como na
qualidade de vida dos idosos.
Os efeitos do exercício físico na saúde
incluem a redução dos riscos dos
principais problemas de saúde, a
melhoria da função cardiorespiratória,
força muscular, resistência,
flexibilidade e da composição corporal.
Propriocepção
O treino propriocetivo tem sido uma
vertente do exercício físico que tem
vindo a ganhar cada vez mais 
Posição estática bipodal em cima de
disco proprioceptivo, tentar apoio
unipodal.
Mini trampolim com a ajuda do
fisioterapeuta, marcha sobre o
trampolim, flexão dos joelhos, elevação
dos joelhos e realização de exercícios
sem apoios.
Andar sobre várias pirâmides de
espuma com apoio.
Programa de Treino
Proprioceptivo
18 Exercícios em cada etapa, sendo que
na 2ª e 3ª etapas, aos exercícios iniciais
(1ª etapa) podemos integrar elementos
de maior complexidade e dificuldade
(apoio unipodal, restrição visual, etc).
Formação de circuitos com várias
estações, com exercícios diferentes nas
várias sessões, com a duração de 2 a 3
minutos em cada exercício.
Todos os exercícios serão realizados
descalços, de forma a maximizar o
potencial proprioceptivo dos idosos.
Exercícios na 1ª etapa
Rolar com os pés em cima de cilindros
de espuma.
Exercícios no Bosu com elásticos, com
auxílio do investigador.
Pisar bolas com várias textura se rola-
las debaixo da planta do pé.
34
Exercícios na 2ª etapa
Exercícios na 3ª etapa
Posição estática bipodal em cima de
disco proprioceptivo, apoio unipodal e
dar pontapés no ar
Posição estática bipodal em cima de
almofada proprioceptiva, flexão de
ambos os joelhos
Posição estática bipodal em cima de
almofada proprioceptiva, chegar com a
ponta dos dedos das mãos aos pés
Andar sobre várias pirâmides de
espuma sem apoios.
Para o sangue circular pelo corpo, é
necessário que uma bomba (coração)
realize uma forca (pressão) para
empurrar o sangue no interior das
artérias. 
ventrículo de ejetar e/ou de se encher de
sangue nas pressões de enchimento
fisiológicas.
Pressão Arterial
35
Atividade Física e Cardiopatias
Doenças cardíacas alteram a
estruturado miocárdio, e limitam a
capacidade física para realização de
esforço físico.
Fadiga de musculatura respiratória e
periférica.
AUMENTO do esforço muscular.
Ao passar dentro das artérias o sangue
encontra uma determinada resistência
(pressão). 
Quanto mais estreita é a artéria, maior
é a resistência á passagem do sangue. 
Insuficiência Cardíaca: 
Síndrome clínica na qual um desordem
estrutural ou funcional do coração
leva à diminuição da capacidade do 
Doenças Cardiovasculares
Falhando o ventrículo esquerdo, o
território que congestiona é o
pulmonar.
O que se sente?
Início precoce do metabolismo
anaeróbio.
Redução no conteúdo de enzimas
aeróbias na musculatura esquelética.
70% dos indivíduos param o exercício
por fadiga periférica.Com a piora surge a ortopnéia, a falta
de ar quando deitado. É a dispnéia
paroxística noturna.
Falhando o ventrículo direito surge o
edema, ou o inchume, principalmente 
 das pernas e do fígado, além de outros
órgãos.
Dispneia (falta de ar).
Tosse.
Fraqueza (astenia).
Edema (inchaço, ou aumento do
volume dos membros).
Dor abdominal.
Palpitação.
Tonturas.
Os sintomas não são exclusivos desta
doença. Uma pessoa pode ter o mesmo
grau de inchaço que outra, a primeira
ter insuficiência cardíaca e a segunda
ter varizes.
Possíveis sintomas de
Insuficiência Cardíaca
Dispneia (Respiração dificultosa).
Taquicardia (Aceleração do coração).
Palidez.
Estase jugular (Dilatação das veias
jugulares no pescoço).
Hepatomegalia (Aumento do fígado).
Edema.
Sintomas
36
Débito cardíaco diminuído =
intolerância ao exercício.
Menor perfusão muscular durante o
exercício.
Exercício Físico e
Insuficiência Cardíaca 
As finalidades do tratamento são
prolongar a vida do paciente e
melhorar a sua qualidade de vida.
Tratamento não farmacológico:
Optimização do nível de atividade
física.
Fisioterapia. 
Utilização de Oxigênio.
Medidas nutricionais.
Tratamento farmacológico.
Procedimentos cirúrgicos.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Tratamento
Maior consumo máximo de oxigênio.
Menor consumo de oxigênio em cargas
submáximas de trabalho.
Aumento da tolerância ao exercício.
Aumento das enzimas que participam
do processo oxidativo.
Aumento da difa-voxigênio.
Aumento do débito cardíaco máximo.
Aumento do limiar anaeróbio.
Redução da dispnéia.
Menor ativação neuro –humoral
(simpática).
Efeito Crônico do Exercício Físico
Dinâmico na Insuficiência Cardíaca
Resposta inflamatória crônica iniciada
por algum tipo de lesão do endotélio.
Prevençãodeve começar na infância. 
Sintomas:
-Dilatação dos vasos sanguíneos; Dor no
peito ( tipo facadas); Profundas dores de
cabeça; Dores nos braços e pernas.
Aterosclerose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispneia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fraqueza
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Variz
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispneia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taquicardia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palidez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estase_jugular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesco%C3%A7o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatomegalia
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida
http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_vida
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
37
Colesterol
Retirar as placas de gordura que estão
presas nas paredes das artérias e curar
as lesões que ficam no local.
Cirurgia; Cateterismo; Angioplastia a
laser; Medicamentos; Atividade física.
Fisioterapia.
Prolapso de Valva Mitral (PVM): É a
anormalidade cardíaca valvar mais
frequente, que ocorre
predominantemente em jovens do
sexo feminino. A valva apresenta
superfície irregular e são redundantes,
sofrendo abaulamento (prolapso) para
o interior do átrio, durante sístole
ventricular.
Lesões Orovalvares: 
Estenose Mitral: O orifício da valva
mitral é reduzido e o fluxo sanguíneo
do átrio para o ventrículo esquerdo é
feito através de um gradiente anormal
de pressão.
Estenose Aórtica: O DC normal é
mantido devido a hipertrofia
ventricular esquerda.
Insuficiência Mitral: Nesse tipo de
lesão o orifício da valva mitral
encontra-se regurgitante.
Insuficiência Aórtica: O DC é mantido
devido á dilatação do VE.
1.
2.
3.
4.
Tratamento
Separado em DUAS subfrações: LDL e
HDL.
LDL: Colesterol ruim.
HDL: Colesterol bom.
-lipoproteína de BAIXA densidade.
 -Carregador primário do colesterol
-lipoproteína de ALTA densidade.
-Remove colesterol do organismo.
O papel do colesterol e das
lipoproteínas na Aterosclerose
Aumento da LDL: Esse é o fator
principal para a doença. O LDL
(lipoproteína de baixa densidade) se
eleva pela ingestão elevada de
gorduras altamente saturadas
(principalmente vinda de animais) na
dieta diária, por obesidade e
inatividade física.
Prevenção pelas proteínas HDL:
Acredita-se que as HDL (lipop.alta 
 densidade- "flutuam" passando
livremente pela luz do vaso)são
capazes de absorver cristais de
colesterol que começam a ser
depositados nas paredes das artérias.
Quando a pessoa apresenta uma
elevada concentração de HDL em
proporção a LDL, as chances de
desenvolver aterosclerose são muito
reduzídas.
Exercício: Esforço fisiológico que
evidência (detecta) as anormalidades
cardiovasculares.
Objetivo: Submeter o indivíduo ao
esforço.
Resposta: Clínica, hemodinâmica,
eletrocardiográfica e metabólica.
Prevenção e Reabilitação -
Testes de Esforço
http://pt.wikipedia.org/wiki/LDL
http://pt.wikipedia.org/wiki/HDL
38
Breve Histórico
Dor torácica
Cansaço, fadiga e dispnéia.
Incapacidade de aumento da FC e PA.
Queda da FC: Isquemia do coração.
PA < que pré esforço: pior prognóstico
e > mortalidade.
Sintomas
BOUSFIELD, 1918 – primeiros registros
de alterações elétricas do coração por
meio de testes de esforço.
BRUCE, 1956 – começou evolução dos
testes
Novos protocolos.
Utilização de eletrodos.
1.
2.
Testes - Identificações
Isquemia miocárdica.
Avaliação de capacidade funcional.
Diagnóstico e prognóstico de doenças.
Prescrição de exercícios.
Observar resultados de intervenções
terapêuticas.
Testes - Ergométrico
Esteira.
Cicloergômetro.
Testes - Ergoespirométrico
Acrescenta ao teste convencional
dados de função pulmonar e de trocas
respiratórias.
Testes - Protocolo
Sempre específicos para a população
testada.
+ Intensos: fisicamente ativos BRUCE.
+ Intensos: limitações
etárias/funcionais NAUGHTON e
BALKE.
1.
2.
Contraindicações
Arritmias instáveis – 48h.
Hipertensão grave Miocardite ou
pericardite.
Limitações físicas ou emocionais.
FC máx alcançada.
Dor no peito.
Platô na PAS.
Arritmias graves.
Palidez
Vertigem.
Pedido do paciente.
Interrupção do Teste
Características ou situações patológicas
que tenham correlação positiva com
doença arterial coronariana (DAC).
Quais são os fatores de risco mais
importantes?
Obesidade.
Sedentarismo.
Histórico familiar.
Obesidade abdominal.
Tabagismo.
1.
2.
3.
4.
5.
O que é um FATOR DE RISCO?
Circunferência de Cintura:
Relacionada com as doenças mias
fortemente do que adiposidade total.
Interação com perfil lipídico adverso.
Uma das características da Síndrome
Metabólica. 
Índice de fácil obtenção e baixo custo.
Pode ser alterada com mudança do
estilo de vida e atividade física regular.
-Homens >102cm
-Mulheres >88cm
Indicadores Antropométricos
39
Razão Cintura Quadril – RCQ Ao ingressarem em um programa dereabilitação cardíaca, os pacientes
portadores de cardiopatia isquêmica
podem esperar melhora:
Angina.
Melhorada capacidade funcional.
Melhor controle de diversos fatores de
risco para doença cardiovascular.
O exercício tende a reduzirem 20% a
mortalidade por todas as causas e em
26% a mortalidade cardíaca.
Benefícios da Atividade Física
Correlacionada comum perfil lipídico
adverso, inatividade física e risco de 
 mortalidade.
A distribuição de gordura corporal,
mais do que a gordura corporal total é 
 associada a riscos de saúde (BROCHU
et al. 2000), principalmente do coração 
(HO, et al. 2001; FOUCAN et al. 2002).
Índice de massa corporal – IMC
(Kg/m²).
Indicadores Antropométricos
Bouchard,(2003)
Entre mulheres americanas, aquelas
com valor de IMC acima de 29 Kg/m2
apresentavam risco de desenvolver
doença arterial cononariana (DAC)
aumentado em3,3 vezes, quando
comparadas com mulheres que
apresentavam IMC menor que 21
Kg/m2.
1993 – Associação Americana do
Coração. 
“Inatividade física é FATOR DE RISCO
para o desenvolvimento de doença
arterial coronariana”
Estudo clássico – PAFFENBARGER,
1986.
Atividade Moderada: 29%.
Vigorosa: 46%.
Risco de DCV. 
1.
2.
Eficiência: 
Tamanho:
- Redução na carga de trabalho.
-Melhora da contratilidade do músculo
cardíaco.
-Aumento da capacidade fibrinolítica
(dissolução de coágulos).
-Aumento do volume do ventrículo
esquerdo.
-Aumento da capacidade de ejeção
sanguínea.
Efeitos da Atividade Física 
sobre o Coração
40
Morte Súbita – Prevalência -Obesidade-Mulher acima de 50 anos.
-Responder “SIM” para uma das questões
listadas no PAR-Q.
Morte Súbita em Exercícios é Rara na
População em geral.
Morte Instantânea mais Rara ainda (<
de 1.
“73% por cardiopatias agudas/crônicas,
em indivíduos com alto FR”.
Morte em Programas
Supervisionados (Cardiopatas)
167 programas nos EUA.
51.303 pacientes; 2.361.916 hr exercício.
21 paradas cardíacas (3 mortes). 8
infartos não fatais.
1 parada cardíaca / 1.119.96 horas-
paciente.
1 infarto / 2.939.90 horas-paciente.
1 morte / 7.839.72 horas-paciente.
Morte Súbita & Esportes
Vigorosos
5 vezes maior.
56 vezes maior.
Morte -> 0.
Horas/Participação -> 292.254.
-Entre praticantes freqüentes.
-Nos praticantes esporádicos.
Quando a Avaliação Médica é 
 Necessária?
Antes de se engajar em atividade física
Vigorosa, quando:
Tabagista.
Possui doença cardiovascular.
Tem dois ou mais fatores de risco
para doença cardiovascular:
-Pressão arterial elevada.
-Colesterol elevado.
-Histórico familiar de doença
cardiovascular.
-Diabetes mellitus.
-Homem acima de 40 anos
Teste de Esforço?
"ACSM recomenda um teste de esforço
supervisionado por médico para
pessoas acima de 50 anos que querem
começar um programa de treinamento
vigoroso. Entretanto, se a
recomendação geral para uma pessoa
idosa for simplesmente andar ou 
 participar em programas de
treinamento de força, o teste não é
provavelmente necessário."
Prescrição do Exercício Aeróbio 
Intensidades de esforço, baseados na
FC e teste ergoespirométrico.
Adaptações ao Treinamento Aeróbico
Frequência Cardíaca: FC repouso e em
exercício submáximo.
Pressão Arterial: PA repouso e em
exercíciosubmáximo.
Consumo de Oxigênio: Débito
Cardíaco.
Nos pacientes portadores de
cardiopatia, o treinamento aumenta
em 10% a 30%oVO2máx.
Função Ventricular: Mesmo débito
cardíaco, <FC; >VS.
Metabolismo: Lipídeos glicogênio
muscular.
41
Prescrição do Exercício Resistido A American Heart Association (2000),recomenda o exercício com pesos para
indivíduos portadores de
comprometimentos
cardiocirculatórios, já que uma menor
frequência cardíaca durante a
atividade, comparada ao exercício
aeróbio de intensidade moderada a
alta.
Não ultrapassar 50-60% da força de
contração voluntária máxima.
Iniciar com pesos baixos e com série
única de 10 a 15 rep. até fadiga
moderada utilizando de 8a 10
exercícios e PSE de 11 a 13 de Borg
(ACSM, 2006).
Cargas submáximas e rep. Submáximas
(Haslam et al,1988; Farinatti, 2000; 
 Assis, 2000).
Evitar séries sucessivas para um
mesmo exercício ou grupamento
muscular (D’avilaet al, 2001).
Aplicar intervalos de recuperação
longos (2min.) em programas com mais
de 2 séries por exercício (D’avila et al,
2001; Polito, 2004).
Evitar a manobra de valsalva.
Adaptações ao Treinamento de Força
O American College of Sports
Medicine (2000), sugere que é menos
provável que o exercício estático
provoque episódios de angina de peito
em pacientes com doença arterial
coronariana do que exercícios
dinâmicos, isto possivelmente como
resultado de um fluxo coronariano
aumentado durante a diástole.
O processo de envelhecimento na
maioria das vezes, caracterizase pela
alta incidência de doenças crônicas e
degenerativas que, resultam em
dependência. 
Muitos desses quadros são
acompanhados por dor crônica e pode
interferir de modo acentuado na
qualidade de vida dos idosos.
No âmbito das afecções do aparelho
locomotor, a dor é o sintoma mais
frequente e uma das principais causas
de procura por assistência médica. 
Além da alta prevalência, pode estar
presente nas doenças que causam
maior impacto negativo na
produtividade dos indivíduos
acometidos variando em intensidade
conforme sua evolução.
Destacando-se as doenças que mais
frequentemente causam dor crônica no
sistema musculoesquelético,
incapacidade funcional e fragilidade
isto é, a perda das habilidades físicas e
mentais necessárias para a realização
de suas atividades básicas e
instrumentais da vida diária:
Também está associada a uma
variedade de condições como:
sobrecarga mecânica, alterações
bioquímicas da cartilagem e membrana
sinovial e fatores genéticos. 
Dentre elas a OA de quadril e joelho
são as mais incapacitantes uma vez que
essas articulações recebem todo peso
corporal.
principais elementos. A influência da dor osteoarticular crônica
na capacidade funcional do idoso
Dor e Incapacidade 
Funcional
42
Osteoartrite
É uma afecção dolorosa que ocorre por
insuficiência da cartilagem articular,
ocasionada por um desequilíbrio entre
a formação e a destruição dos seus 
Tratamento
Os tratamentos clínicos utilizados para
o alívio dos sintomas álgicos na
osteoartrose formam um arsenal
composto por: fármacos e a utilização
de ácido hialurônico via intra-articular.
Nas intervenções não farmacológicas,
podem ser citados: a educação dos
pacientes e familiares, a reabilitação e
os exercícios, a redução dos fatores
mecânicos sobre a articulação e as
terapias complementares, foi
observado que o uso do TENS foi
efetivo para a redução da dor e
melhora da funcionalidade.
Artrite Reumatoide
É uma doença inflamatória articular de
evolução crônica, caracterizada por
eventos dolorosos e deformidades
físicas.
A doença evolui com graus variáveis
de incapacidade funcional e está
associada a taxas de morbidade e
mortalidade aumentadas em 
Tratamento Indivíduos osteoporóticos, quando
submetidos a programas de atividade
física, apresentaram melhora na
sensação de dor e diminuição
significativa no uso de analgésicos,
com consequente aumento na
mobilidade e na capacidade funcional,
além de ganho de massa óssea.
comparação à população normal. 
43
Os tratamentos clínicos utilizados para
o alívio dos sintomas álgicos e
composto por: fármacos e intervenções
não farmacológicas, como a educação
dos pacientes e familiares, reabilitação
e os exercícios , foi observado que a
hidroterapia foi benéfica para a
qualidade de vida e para a dor dos
pacientes tratados.
Polimialgia Reumática 
É uma doença reumatológica que afeta
geralmente os idosos. A etiologia da
doença mantém-se desconhecida,
Caracteriza-se como uma doença com
risco de incapacidade, acompanhada de
diversas comorbidades.
Tratamento
O tratamento consiste em fármacos
glicocorticóides e a hidroterapia parece
estar bastante indicada para esses
pacientes uma vez que está relacionada
com a melhora da qualidade de vida.
Estudos mostraram que a hidroterapia
é terapia eficaz para o tratamento da
fibromialgia e oferece benefícios
significativos quando comparada à
atividade em solo, levando à
diminuição da sintomatologia dolorosa.
Osteoporose
É uma doença esquelética sistêmica
caracterizada por diminuição da massa
óssea e deterioração microarquitetural
do teci- do ósseo, com consequente
aumento da fragilidade e
suscetibilidade à fratura.
Tratamento
A dor crônica acomete, em todo o
mundo, cerca de 100 milhões de
indivíduos e está relacionada às
articulações e ao sistema
musculoesquelético e gera o declínio
da funcionalidade do idoso. Esse
entendimento é importante para o
planejamento de políticas públicas e
implementação de programas que
visem principalmente a prevenção e o
controle das doenças crônicas
osteoarticulares, promovendo maior
funcionalidade e qualidade de vida
para essa população. 
Conclusão

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