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Slides de Aula - Unidade II (55)

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Profa. Ma. Vanessa Pereira
UNIDADE II
Fisioterapia Geriátrica 
e Gerontológica
 A capacidade funcional é um dos principais preditores de saúde na população idosa; 
atualmente saber as atividades que o idoso é capaz de realizar é mais importante que o 
conhecimento sobre sua doença. 
 A capacidade funcional é a possibilidade de planejar e executar tarefas necessárias para 
uma vida independente; a aptidão necessária para o idoso realizar atividades que permitam 
cuidar de si mesmo e participar da vida em comunidade de forma ativa. 
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Fonte: Perracini; Guerra; Pereira (2019, p. 9). 
Vida juvenil
Crescimento e
desenvolvimento
Vida adulta
Manter o mais 
alto nível 
de função possível
Velhice
Manter a independência e
prevenir as deficiências
C
a
p
a
c
id
a
d
e
 f
u
n
c
io
n
a
l
Reabilitação e garantia de
qualidade de vida
Limiar da incapacidade
Idade
 O fisioterapeuta que atende idosos tem como objetivo principal resgatar ou melhorar a 
funcionalidade em tarefas simples como o levantar de uma cadeira, tomar um banho sozinho 
até tarefas mais avançadas como dirigir, viajar, fazer uma trilha. Não há limites impostos pela 
idade, o mais importante é promover a realização de sonhos funcionais. 
 Os avanços em saúde têm buscado e conquistado aumento da expectativa de vida da 
população, porém a fisioterapia tem o desafio de garantir qualidade e valor a esses anos 
adquiridos (PERRACINI; FLÓ, 2019).
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
FISIOTERAPIA 
GERONTOLÓGICA 
MULTIDIMENSÃO
ENVELHECIMENTO 
FUNCIONALIDADE
REABILITACÃO
Fonte: autoria própria.
 Idosos que realizam com independência atividades que têm significado e trazem motivação 
atingem o envelhecimento ativo ou bem-sucedido.
 A funcionalidade do idoso é determinada pelo seu grau de independência e existe a 
possibilidade de avaliá-la através de instrumentos específicos. 
 Esses instrumentos podem ser utilizados para a identificação do status funcional atual e 
como parâmetro para a identificação de diferentes abordagens associadas com o 
público idoso. 
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Fonte: https://bit.ly/3vvc4go. 
Acesso em: 2 jun. 2021.
Índice de Katz
 A Escala de Katz avalia o desempenho 
em atividades da vida diária, seguindo 
uma hierarquia de complexidade 
através de cinco tarefas (alimentação, 
transferência, higiene pessoal, 
capacidade de se vestir, tomar banho 
e uma função (controle esfincteriano). 
(FREITAS, ELIZABETH DE; 
PY, 2006; PERRACINI; FLÓ, 2019)
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Fonte: adaptado de: 
Duarte; Andrade; Lebrão 
(2007, p. 324).
ATIVIDADES 
Pontos (1 ou 
0) 
INDEPENDÊNCIA (1 ponto) 
SEM supervisão, orientação ou 
assistência pessoal
DEPENDÊNCIA (0 pontos) COM 
supervisão, orientação ou 
assistência pessoal ou cuidado 
integral 
Banhar-se 
Pontos:___ 
(1 ponto) Banha-se completamente ou 
necessita de auxílio somente para lavar 
urna parte do corpo como as costas, 
genitais ou uma extremidade 
incapacitada. 
(0 pontos) Necessita de ajuda para 
banhar-se em mais de uma parte 
cio corpo, entrar e sair do chuveiro 
ou banheira ou requer assistência 
total no banho. 
Vestir-se
Pontos:___ 
(1 ponto) Pega as roupas do armário e 
veste as roupas intimas, externas e 
cintos. Pode receber ajuda para 
amarrar os sapatos. 
(0 pontos) Necessita de ajuda para 
vestir-se ou necessita ser 
completamente vestido. 
Ir ao banheiro 
Pontos:___ 
(1 ponto) Dirige-se ao banheiro, entra e 
sai do mesmo, arruma suas próprias 
roupas, limpa a área genital sem ajuda.
(0 pontos) Necessita de ajuda para 
Ir ao banheiro, limpar-se ou usa 
urinol ou comadre.
Transferência
Pontos:___ 
(1 ponto) Senta-se/deita-se e levanta-
se da cama ou cadeira sem ajuda. 
Equipamentos mecânicos de ajuda são 
aceitáveis. 
(0 pontos) Necessita de ajuda para 
sentar-se/ deitar-se e levantar-se 
da cama ou cadeira. 
Continência 
Pontos:___ 
(1 ponto) Tem completo controle sobre 
suas eliminações (urinar e evacuar). 
(0 pontos) É parcial ou totalmente 
incontinente do intestino ou bexiga 
Alimentação 
Pontos:___ 
(1 ponto) Leva a comida do prato a 
boca sem ajuda. Preparação da com 
ida pode ser feita por outra pessoa. 
(0 pontos) Necessita de ajuda 
parcial ou total com a alimentação 
ou requer alimentação parenteral. 
Total de 
Pontos 
:___ 
6 = Independente 4 = Dependência moderada 
Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ)
 Esse instrumento avalia a dificuldade referida em 15 atividades da vida diária, constituídas de 
oito atividades físicas mais simples (deitar e levantar da cama, comer, pentear o cabelo, 
andar no plano, tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro em tempo e cortar unhas dos pés) e 
sete atividades instrumentais da vida diária mais complexas (subir um lance de escada, 
medicar-se na hora, andar perto de casa, fazer compras, preparar refeições, sair de 
condução e fazer limpeza de casa) (PERRACINI; FLÓ, 2019).
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Fonte: adaptado de: Perracini; Guerra; 
Pereira (2019, p. 21).
Gostaria de perguntar sobre algumas atividades e tarefas do seu dia a dia. O(A) senhor(a) consegue fazer as atividades a seguir sem 
necessidade de auxílio, precisa de ajuda ou não consegue fazer essas atividades de forma alguma?
Atividade
Sem 
dificuldade
Dificuldade
Não sabe Não respondeu
Pouca Muita
Deitar/levantar da cama
Comer
Pentear cabelo
Andar no plano
Tomar banho
Vestir-se
Ir ao banheiro em tempo
Subir um lance de escada
Medicar-se na hora
Andar perto de casa
Fazer compras
Medida de Independência Funcional ( MIF)
 A Medida de Independência Funcional surgiu na década de 1980 com objetivo de formar um 
grande banco de dados de informações de avaliações e evoluções de pacientes em 
processo de reabilitação. 
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
 A MIF é composta de 18 itens, com escore total variando entre 18 e 126 pontos e possibilita 
quantificar a necessidade de ajuda de terceiros que o idoso precisa para realizar 
determinada atividade da vida diária. As atividades avaliadas incluem atividades de 
autocuidado, controle dos esfíncteres, locomoção, mobilidade/ transferência e cognição 
social, em que cada atividade avaliada apresenta uma pontuação que varia entre 1 - que 
significa totalmente dependente - a 7 - totalmente independente (RIBEIRO et al., 2018).
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Mobilidade e transferências
I. Leito, cadeira, cadeira de rodas
J. Sanitário
K. Banheira, chuveiro
Locomoção
L. Marcha/cadeira de rodas
M. Escadas
Comunicação
N. Compreensão
O. Expressão
Fonte: adaptado de: Perracini; Guerra; Pereira (2019, p. 214).
Escala de Lawton e Brody
 Em 1969, Lawton e Brody elaboraram 
uma escala com nove itens para avaliar 
atividades instrumentais da vida diária 
(uso de telefone, fazer compras, preparar 
refeição, fazer faxina, lavar roupa, usar 
meios de transporte, manusear 
medicações e manusear dinheiro).
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Fonte: adaptado de: Freitas e Miranda (2011, p. 1381).
1. O(A) Sr.(a) consegue usar o telefone?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
2. O(A) Sr.(a) consegue ir a locais distantes, usando 
algum transporte, sem necessidade de planejamentos 
especiais?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
3. O(A) Sr.(a) consegue fazer compras?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
4. O(A) Sr.(a) consegue preparar suas próprias 
refeições?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
5. O(A) Sr.(a) consegue arrumar a casa?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
6. O(A) Sr.(a) consegue fazer os trabalhos manuais 
domésticos, como pequenos reparos?
Semajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
7. O(A) Sr.(a) consegue lavar e passar sua roupa?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
8. O(A) Sr.(a) consegue tomar seus remédios na dose 
certa e no horário correto?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
9. O(A) Sr.(a) consegue cuidar de suas finanças?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
 A fisioterapia contribui para a melhora da capacidade funcional e consequentemente para a 
mudança da população idosa, tornando-a mais ativa e saudável. 
 Cada atividade a ser recuperada deve ser analisada, identificando quais são as habilidades 
necessárias para ela acontecer e, a partir 
dessa análise, buscar a superação de limites 
e o sucesso no resultado final. 
Capacidade funcional do idoso e avaliação fisioterapêutica
Diagnóstico
Tanto o processo como o resultado
final da avaliação da informação
obtida no exame, quando o
fisioterapeuta organiza em grupos,
síndromes ou categorias para
auxiliar a determinar as estratégias
de intervenção mais apropriadas.
Prognóstico
Determinação do nível de melhora
ideal que pode ser alcançado por
meio da intervenção e a qualidade
de tempo necessária para alcançar
esse nível.
Intervenção
Interação proposital e hábil do
fisioterapeuta com o paciente/
cliente e, se apropriado, com
outros indivíduos envolvidos no
cuidado do paciente/cliente
utilizando diversos métodos e
técnicas de fisioterapia para
produzir mudanças na condição
que são consistentes com 
o diagnóstico.
Resultados
Resultado do tratamento
do paciente/cliente, que inclui 
o remediar da imitação funcional
e da disfunção,otimizar a 
satisfação do paciente/cliente e 
prevenção primária ou secundária.
Exame
O processo de obtenção da
história, realizar revisão dos
sistemas relevantes e selecionar e
administrar testes e medidas
específicas para obter informação.
Avaliação
O processo dinâmico no qual o
fisioterapeuta realiza julgamentos
clínicos baseados na informação
coletada durante o exame.Fonte: adaptado de: Shumway-
Cook; Woollacott (2010, p. 139).
Capacidade funcional é a capacidade do indivíduo de realizar atividades físicas e mentais 
necessárias para a manutenção de suas atividades básicas e instrumentais da vida diária; é 
considerada um dos importantes marcadores do envelhecimento bem-sucedido e da qualidade 
de vida dos idosos. Escolha um exemplo de atividade básica da vida diária, cite o nome do 
instrumento que pode avaliá-la, analise a atividade pelo olhar da fisioterapia e cite uma 
abordagem terapêutica para tornar o idoso independente nessa atividade.
Interatividade
Um exemplo de atividade básica da vida diária é promover a capacidade de tomar 
banho sozinho. 
O instrumento utilizado para avaliar essa atividade é o índice de Katz.
Devemos pensar no que é necessário para essa atividade, ficar em pé em apoio bipodal e 
unipodal, com olhos abertos e fechados, ter boa mobilidade de quadril e tronco para lavar os 
membros inferiores e boa mobilidade da cintura escapular para lavar o rosto e cabelo. 
O fisioterapeuta pode usar como estratégia o treino de 
equilíbrio do idoso com atividades de diminuição da base de 
sustentação e olhos fechados.
Resposta
 Problema de Saúde Pública.
 A queda pode ser definida como um deslocamento não intencional do corpo para um nível 
inferior a posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil e de etiologia 
multifatorial (PERRACINI; FLÓ, 2019; SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E 
GERONTOLOGIA, 2008).
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/pescador-barco-de-pesca-barco-pesca-2739115
 A queda é considerada a sétima causa de morte acidental em idosos de 75 anos ou mais 
(PEREIRA; MAIA; SILVA, 2013).
 Em relação ao local das quedas, o mais comum é o próprio domicílio, seguido da via pública 
e os mecanismos são quedas da própria altura, escorregão, tropeço ou passo em falso 
(GAWRYSZEWSKI, 2010).
 A idade avançada está associada às quedas, pois quanto maior a idade maiores as 
alterações físicas, funcionais e doenças que afetam o equilíbrio. 
 O sexo feminino apresenta maior chance de sofrer quedas (GAWRYSZEWSKI, 2010).
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Queda
Perturbação do 
equilíbrio
Falência na 
compensação da 
perturbação
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
 O equilíbrio pode ser definido como a capacidade de 
manter o centro de gravidade projetado sobre a base de 
sustentação em situações estáticas, semiestáticas ou 
dinâmicas (KLEINER; SCHLITTLER; SÁNCHEZ ARIAS, 
2001; PEREIRA; MAIA; SILVA, 2013).
Fonte: autoria própria.
 Sistemas do equilíbrio postural
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: autoria própria.
Processa-
mento 
central 
(Sistema 
Nervoso 
Central)
Sistema efetor 
(músculos, 
articulações e 
ligamentos-
estratégias 
antecipatórias e 
reativas de 
equilíbrio)
Sistemas 
sensoriais 
(visual, 
vestibular e 
somatossen-
sorial)
 Estratégias de recuperação do equilíbrio - tornozelo, quadril e passo. 
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: Shumway-Cook; Woollacott (2010, p.139).
Fatores de riscos associados às quedas em idosos
Intrínsecos:
Alterações do envelhecimento;
Patologias específicas;
Efeito medicamentoso.
Extrínsecos
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
As consequências mais comuns são:
 Hospitalização;
 Traumatismo de cabeça;
 Fratura do quadril, incluindo a fratura de fêmur;
 Diminuição da capacidade funcional;
 Medo de cair;
 Institucionalização;
 Morte (GAWRYSZEWSKI, 2010; 
PENA et al., 2019).
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/holzfigur-pedras-luta-de-vida-980784
Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas:
 Anamnese: voltada à história e aos motivos que levaram o idoso a cair; 
 Número de quedas no último ano;
 Local;
 Horário;
 Apresentou algum desconforto antes de cair;
 Ingeriu alguma bebida alcóolica antes de cair;
 Mecanismo; 
 Consequências da queda. 
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas:
 Escala de Equilíbrio de Berg.
 Máximo de pontuação 56 pontos.
 Fácil aplicabilidade.
 Seleciona pacientes aptos à reabilitação.
 Prediz quedas. 
 Verifica a resposta do paciente ao tratamento.
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: Miyamoto; Lombardi Junior; Berg; Ramos; Natour (2004, p. 1419-1421).
Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas:
 Índice de Marcha Dinâmico.
 Avalia e documenta a capacidade do indivíduo em modificar o andar.
 8 tarefas que envolvem a marcha em diversos contextos.
 Cada tarefa varia de 0 a 3. 
 Pontuação máxima do teste: 24 pontos.
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: Castro; Perracini; Ganança (2006, p. 822-823).
Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas
 Timed up and Go Test 
 O time up and go test quantifica em segundos a mobilidade funcional e o risco de quedas de 
uma forma rápida.
 Idosos que realizam o teste em até 10 segundos são considerados saudáveis; entre 11 e 20 
segundos é o tempo esperado para idosos frágeis ou com alguma incapacidade e, acima de 
20 segundos, sugere-se prejuízo da mobilidade e a necessidade de investigação mais 
minuciosa do equilíbrio e da mobilidade. O risco de quedas associa-se a esse teste quando o 
idoso realiza o trajeto em mais de 13,5 segundos (ALEXANDRE et al., 2012; CABRAL, 2011; 
PERRACINI; FLÓ, 2019; SHUMWAY- COOK, ANNE, WOOLACOTT, 2010).
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas:
 Teste de Organização Sensorial.
 Nesse teste o idoso deverá manter o equilíbrio em pé por 
30 segundos. 
 6 condições sensoriais diferentes.
 Pés juntos e as mãos posicionadas próximas ao quadril. 
 (MACEDO; GAZZOLA; RICCI, 2015); 
 (SHUMWAY-COOK;ANNE; WOOLACOTT, 2010).
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: Shumway-Cook; 
Woollacott (2010, p. 277).
Prevenção de quedas: atuação da equipe interdisciplinar
 Medicina.
 Nutrição.
 Psicologia.
 Correção de riscos ambientais.
 Fisioterapia.
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Prevenção de quedas: fisioterapia
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: Resende; 
Rassi; Viana 
(2008, p. 60).
Fonte: Mantello; Moriguti; Rodrigues Junior; Ferrioli (2008, p. 175 e 176).
Exercício 4 Exercício 5 Exercício 6 Exercício 7
Exercício 8 Exercício 9 Exercício 10 Exercício 11
Exercício 14Exercício 13Exercício 12
Prevenção de quedas: fisioterapia
Equilíbrio, quedas e adaptações ambientais
Fonte: https://bit.ly/3uBXEts. 
Acesso em: 2 jun. 2021. 
Fonte: https://bit.ly/3oZoA5k. 
Acesso em: 2 jun. 2021. 
As quedas são eventos comuns experimentados por todos durante a vida, porém na população 
idosa apresentam uma importância maior devido às consequências que trazem como fratura de 
fêmur, limitação funcional, síndrome pós-quedas e isolamento social. Quando o idoso 
apresenta risco ou histórico de quedas faz-se necessária a aplicação de escalas funcionais que 
avaliem a interferência das quedas nas atividades do indivíduo e o risco de um novo evento. 
Cite o nome e descreva uma das avaliações utilizadas pelo fisioterapeuta para avaliação de 
risco de quedas ou equilíbrio.
Interatividade
A escala de equilíbrio de Berg avalia o equilíbrio em 14 tarefas funcionais como levantar e 
sentar numa cadeira, diminuir a base de sustentação, realizar um giro de 369 graus e manter 
os olhos fechados. Esta escala avalia o equilíbrio nas tarefas avaliadas e o risco de quedas.
Resposta
 Cuidado paliativo, segundo a Organização Mundial da Saúde, é uma abordagem que 
promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam doenças que 
ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio de sofrimento.
 Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de 
natureza física, psicossocial e espiritual. 
Cuidados paliativos 
Fonte: 
https://pixabay.co
m/pt/photos/cuida
dos-paliativos-
cuidados-1821429
Princípios de cuidados paliativos:
 Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis.
 O fisioterapeuta apresenta um arsenal de estratégias para promover analgesia como as 
terapias manuais, eletroestimulação, acupuntura, crioterapia, termoterapia e hidroterapia; 
portanto, é um dos membros da equipe que tem a possibilidade de promover alívio de 
sofrimento e melhora da qualidade de vida de idosos sob esses cuidados. 
Cuidados paliativos 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/phot
os/cuidados-paliativos-
lado-a-lado-1793998
Princípios de cuidados paliativos:
 Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural.
 Não acelerar e nem adiar a morte.
 Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente.
Cuidados paliativos
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/
photos/cuidados-
paliativos-monge-e-
paciente-1794912
Princípios de cuidados paliativos:
 Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao idoso viver tão ativamente quanto 
possível até a morte.
 Esse é um princípio que o fisioterapeuta tem muito a contribuir: hoje a capacidade funcional 
tornou-se mais importante do que a doença em si; se o idoso está bem funcionalmente ele 
pode realizar tudo o que quiser como dirigir, viajar, manter a sua autonomia preservada. 
Cuidados paliativos
Princípios de cuidados paliativos:
 Oferecer um sistema de suporte para a família durante a doença e no momento do 
luto.
 Abordagem em equipe interdisciplinar.
 O trabalho em equipe interdisciplinar é essencial em gerontologia, especialmente em 
cuidados paliativos, pois existe uma necessidade de diferentes olhares para aquele idoso no 
sentido de reduzir ao máximo os seus diferentes sofrimentos.
 Trabalhar em equipe é sempre um desafio, pois escancaramos 
nossa atuação profissional e colocamos a prova nossas 
vaidades, mas por outro lado, como é rico e gratificante 
entender que o seu paciente tem todas as suas necessidades 
sanadas e que temos um limite como profissionais. 
Cuidados paliativos
Princípios de cuidados paliativos:
 Melhorar a qualidade de vida.
 Vale sempre lembrar que aquele idoso é um ser biográfico, que tem uma história de vida, 
que deve ser respeitado em relação às suas decisões e desejos. 
 Devem ser iniciados o mais precocemente possível junto a outras medidas de 
prolongamento da vida.
 Quanto antes forem iniciados melhor, pois teremos a possibilidade de avaliar e entender as 
necessidades e decisões do idoso.
Cuidados paliativos
Princípios de cuidados paliativos:
 O fisioterapeuta na equipe de cuidados paliativos. 
 O fisioterapeuta tem um lindo papel na equipe de cuidados paliativos, pois nos aproximamos 
do idoso de forma intensa com o nosso toque terapêutico que é uma linda forma de 
comunicação não verbal.
Cuidados paliativos
Fonte: acervo pessoal.
Idosa, 98 anos, doença de Alzheimer, adora jogar bola e passear no parque Ibirapuera, gosta 
muito de músicas do Roberto Carlos e marchinhas de Carnaval. Elabore um programa de 
cuidados paliativos, respeitando a definição e princípios.
Interatividade
Inicialmente, realizaria uma avaliação da dor, da funcionalidade, do equilíbrio e marcha 
da idosa para entender seu status funcional e suas queixas. Depois, iniciaria atividades ao 
ar livre no parque, como caminhada, treino de equilíbrio e marcha, incluindo a música e a 
dança durante a terapia.
Resposta
 Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação 
e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam 
mais velhas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005).
 O envelhecimento ativo significa a participação ativa do idoso perante a sua vida, seja nas 
decisões, na busca por colocações profissionais, ao aprender uma nova língua ou um 
instrumento musical, ir a eventos sociais, namorar, fazer esportes radicais, ter experiências 
novas e estar fisicamente ativo. 
Envelhecimento ativo
Fonte: https://bit.ly/2ThmKAP. Acesso em: 2 jun. 2021. 
Fatores determinantes do envelhecimento ativo:
 A prática de atividade física, seja de forma regular, no formato de exercícios, realização de 
fisioterapia ou nos momentos de lazer (pescar, jardinagem, surfar, andar de bicicleta, jogar 
futebol, nadar). 
 Ter acesso a uma dieta balanceada.
 Controle do tabagismo e etilismo que podem trazem repercussões negativas à saúde. 
 Ausência de incapacidades que limitam o idoso a realizar as 
suas atividades com independência. 
 Ter resiliências, ou seja, ter emoções positivas diante de 
perdas ou dificuldades impostas pela vida (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2005).
Envelhecimento ativo
Programas e políticas podem ser implementados nos diferentes municípios para 
promover o envelhecimento:
 Ambiente de trabalho com acessibilidade; 
 Vias públicas iluminadas, sem barreiras arquitetônicas; 
 Programas públicos de exercício e reabilitação;
 Programa de educação básica ou continuada voltada para idosos - programa de acesso a 
tecnologias assistivas visual (óculos ou lentes), auditiva (prótese auditiva) e locomotora 
(bengala e andadores); 
 Oportunidades de negócios independentemente da idade; 
 Políticas de apoio a cuidadores, especialmente os não 
formais, muitas vezes familiares (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2005).
Envelhecimento ativo
Aptidão cardiorrespiratória
 A aptidão cardiorrespiratória é a capacidade de captação e utilização do oxigênio 
possibilitando a sustentação e o trabalho muscular prolongado, especialmente em atividades 
aeróbicas como: caminhar, fazer hidroginástica, pedalar, nadar e dançar (NASCIMENTO DA 
SILVA, MARIA DE LOURDES DO; MARUCCI; ROEDIGER, MANOELA DE ALMEIDA, 2016).
Envelhecimento ativo
Fonte:autoria própria.
Força muscular
 Os idosos apresentam excelentes ganhos de força muscular independentemente da idade ou 
modalidade de atenção que estão inseridos, seja com equipamentos de musculação, com 
exercícios em cadeia cinética fechada, como sentar e levantar da cadeira de forma seriada, 
fazendo uso de pesos livres ou resistências elásticas. 
Envelhecimento ativo
Capacidade funcional
 A atividade física tem um impacto importante na capacidade funcional.
 Idosos praticantes de exercícios apresentam um melhor desempenho funcional quando 
comparados a idosos sedentários (NASCIMENTO DA SILVA, MARIA DE LOURDES DO; 
MARUCCI; ROEDIGER, MANOELA DE ALMEIDA, 2016).
Envelhecimento ativo
Atendimento em grupo terapêutico
 Quando trabalhamos com grupos terapêuticos na gerontologia, é necessário ter uma visão 
global do idoso. Os grupos devem ser desenvolvidos de forma específica, com um número 
pequeno de idosos, e devemos estar atentos a pequenas alterações que podem evoluir e 
promover a piora da saúde do idoso (PERRACINI; FLÓ, 2019).
 O fisioterapeuta trabalha com atividades terapêuticas e educativas, especialmente em grupo. 
 A prática de atividade física recomendada ao idoso é de acumular pelo menos 30 minutos 
diários de atividades moderadas todos os dias da semana. 
Envelhecimento ativo
Fonte: https://bit.ly/34qcyse. 
Acesso em: 2 jun. 2021.
Atendimento em grupo terapêutico
 O ambiente de grupo proporciona um importante reforço social para a adesão; nessas 
atividades o idoso aumenta o vínculo com seus companheiros, pois trocam ideias, 
dificuldades e alegrias - um estimula ao outro (BALADY, GARY J., BERRA, KATHY A., 
GOLDING, LAWRENCE A., GORDON, NEIL F., MAHLER, DONALD A., MEYERS, 
JONATHAN N., SHELDAHL, 2003).
Envelhecimento ativo
Fonte: 
https://bit.ly/3p980Qr. 
Acesso em: 2 jun. 2021. 
Atendimento em grupo terapêutico
 É importante que esses grupos terapêuticos possam acontecer em diferentes modalidades 
de atenção à saúde do idoso, como nas instituições de longa permanência para idosos, nos 
centros dia, nos centros de convivência, clínicas e no ambiente hospitalar.
 O importante é sempre manter o idoso ativo e participativo de atividades com pessoas da 
mesma faixa etária para que possa haver troca de experiências, aumento do 
vínculo e motivação.
Envelhecimento ativo
Fonte: https://bit.ly/3fCEDmF. 
Acesso em: 2 jun. 2021. 
 Convido vocês a participarem do chat após a aula!
Convite para participação do chat
 ALEXANDRE, T. S. et al. Accuracy of Timed Up and Go Test for screening risk of falls among 
community-dwelling elderly. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 16, n. 5, p. 381-388, 
2012.
 BALADY, G. J. et al. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
 CABRAL, A. L. L. Tradução e validação do teste Timed Up and Go e sua correlação com 
diferentes alturas da cadeira. 2011. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Universidade 
Católica de Brasília, Brasília, 2011.
 CASTRO, S. M.; PERRACINI, M. R.; GANANÇA, F. F. Dynamic Gait Index: Brazilian version. 
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 72, n. 6, p. 817-825, 2006.
 FREITAS, E. V.; PY, L. Tratado de geriatria e gerontologia. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
 GAWRYSZEWSKI, V. P. The importance of falls on the same 
level among the elderly in São Paulo state. Revista da 
Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 2, p. 162-167, 2010.
Referências
 KLEINER, A. F. R.; SCHLITTLER, D. X. D. C.; SÁNCHEZ ARIAS, M. D. R. O papel dos 
sistemas visual, vestibular, somatossensorial e auditivo para o controle postural. Revista 
Neurociências, v. 19, n. 2, p. 349-357, 2001.
 MACEDO, C.; GAZZOLA, J. M.; RICCI, N. A. Influence of sensory information on static 
balance in older patients with vestibular disorder. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 
81, n. 1, p. 50-57, 2015.
 PENA, S. B. et al. Medo de cair e o risco de queda: revisão sistemática e metanálise. Acta 
Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 32, n. 4, p. 456-463, 2019.
 PEREIRA, V. V.; MAIA, R. A.; SILVA, S. M. C. A. The functional 
assessment Berg Balance Scale is better capable of estimating 
fall risk in the elderly than the posturographic balance stability 
system. Arquivos de Neuropsiquiatria, São Paulo, v. 71, n. 1, p. 
5-10, 2013.
 PERRACINI, M.; FLÓ, C. Funcionalidade e envelhecimento. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
Referências
 RIBEIRO, D. K. M. N. et al. O emprego da Medida de Independência Funcional em idosos. 
Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 4, p. e66496, 2018.
 SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 3. 
ed. Barueri: Manole, 2010.
 SBGG. Quedas em idosos: prevenção. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3c4vqBe. Acesso 
em: 2 jun. 2021.
 SILVA, M. L.; MARUCCI, M. F. N.; ROEDIGER, M. A. Tratado de nutrição em gerontologia. 
Barueri: Manole, 2016.
 WHO. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da 
Saúde, 2005.
Referências 
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