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Fisioterapia Musculoesquelética B F Resumos

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Fisioterapia 
 Musculoesquelética
Sumário
Processo de Cicatrização e Reparo Tecidual....................................................................3
Tipos de Cirurgia Ortopédica.................................................................................................11
Osteoartrite...................................................................................................................................22
Reabilitação nas Osteoplastias..............................................................................................31
Auxiliares de Marcha................................................................................................................44
Fraturas da Coluna Cervical...................................................................................................49
Traumas Ortopédicos dos Membros Inferiores.........................................................60
Traumas Ortopédicos dos Membros Superiores........................................................78
Amputações de Membros Inferiores................................................................................97
Ombro e Cintura Escapular..................................................................................................112
Disfunções de Quadril e Joelho..........................................................................................125
Cervicalgia....................................................................................................................................139
Altera o Metabolismo
Mediadores Pró-Inflamatórios
O processo inflamatório precisa existir,
para a sobrevivência, por mais que
fármacos sejam utilizados no intuito de
diminuir o desconforto como a febre e
a dor (entre outros) causada pelo
processo inflamatório.
Agente Agressor: Vírus, bactéria,
ferida, entre outros.
Processo Inflamatório: Existe em
qualquer situação, como por exemplo:
batida, fratura, rompimento...
ou eliminar o agente agressor.
Processo de Cicatrização e 
Reparo Tecidual
Processo de Cicatrização
Qual a Importância de entender o
processo de cicatrização?
É um processo comum e inevitável a
qualquer forma de agressão.
Bom entendimento facilita e melhora a
conduta a ser tomada.
Sequenciar as fases da reabilitação.
Adequar a melhor terapia no "tempo"
ideal.
1.
2.
Classificação
03
Fases do Processo de Cicatrização
Inflamatória (ferida aberta).
Reparação (fechando - vaso recém
formado, não pode mexer).
Remodelação (fechado - consolidação
óssea/muscular, pode mexer sem
esfregar).
1.
2.
3.
1- Fase Inflamatória
Lesão 
Inflamação
Qualquer agressão ao organismo gera
um processo inflamatório.
Reação vascularizada de defesa do
organismo contra uma agressão local
cujo objetivo é neutralizar, inativar 
Sépticas: 
Infecção.
Sujeira.
Pus.
Cheiro Ruim.
1.
2.
3.
4.
Assépticas: 
Sem infecção.
Seco.
Sem cheiro.
Bolha (protege a inflamação).
Sem conexão com o meio externo.
1.
2.
3.
4.
5.
Primárias: 
Secundárias: 
-Macrotraumáticas: Aguda e incapacitante.
-Microtraumáticas: Repetições (exemplo:
tendinite).
-Ligada a lesão primária: Inflamação e
hipóxia.
Tipos de Lesões
Necrosina: Papel de fagocitose.
04
Reação Vascular
Vasoconstrição Local: 5 - 10 minutos.
Tampão Local.
Coagulação Sanguínea: Tecido fibroso
(casca).
Vasodilatação.
Mediadores Químicos (pró-inflamatório)
Histamina: Vasodilatação -
permeabilidade celular.
Leucotaxina: Marginação dos
leucócitos.
Sinais Cardinais - Sinais Flogísticos
O processo inflamatório está
diretamente associado aos cinco sinais
cardinais.
Dor: Devido ao aumento da pressão
exercida pelo acúmulo de fluído
intersticial e devido mediadores
químicos como a bradicinina.
Calor: Devido ao aumento do fluxo
sanguíneo.
Rubor: Vermelho devido a dilatação
dos vasos.
Tumor: Devido ao acúmulo
extravascular de fluído.
Perda da Função.
Diminuição dos Sinais Inflamatórios:
Onde pode ocorrer o problema, pelo
excesso de trabalho/esforço na área
em que não foi cicatrizado
completamente e pode voltar para a
fase inicial da inflamação.
1.
2.
3.
4.
5.
2- Reparo Tecidual
Fibroplastia: Formação de cicatriz.
Diminuição dos Sintomas
Inflamatórios: Cicatrização Aeróbica.
Formação do Tecido de Granulação:
Fibroblastos + colágeno.
Matriz Extracelular.
Fibrose.
3- Remodelação
Duração mais demorada.
Realinhamento das fibras cicatriciais.
Tecido funcional.
Processo: Remodelação
Horários e fases do processo de
remodelação:
Injúria:
-Perda de continuidade na membrana
basal.
-Morte de células epiteliais.
05
24-48h
-Neutrófilos nas margens da incisão.
-Espessamento epidêmico.
-Projeções de células epiteliais com
depósitos de membrana basal.
72h
-Substância de neutrófilos por mácrofagos.
-Invasão do tecido de granulação.
5 dias
-Pico da angiogênese.
-Restabelecimento da epidemia.
2 sem
-Contínuo acúmulo de colágeno.
-Reabsorção do edema, infiltrado
linfocitário.
-Involução dos canais vasculares.
1 mês
-Reabsorção completa do infiltrado
inflamatório.
-Progressiva aquisição de força de
estiramento.
Reparo Tecidual - Ossos
Fratura: "É a perda total ou parcial da
continuidade de um osso".
Exposta:
-Aberta (maioria dos prognósticos são
ruins)
-Deslocamento dos fragmentos.
-Exposição dos fragmentos.
-Grandes danos a tecidos adjacentes.
Fechadas:
-Pouco/nenhum deslocamento dos
fragmentos.
-Lesão mínima das estruturas adjacentes.
Reparo Tecidual - Ossos
Tipos de Fratura:
Galho-verde.
Transversa.
Oblíqua.
Espiral.
Cominutiva.
Impactada.
Por avulsão.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Consolidação Óssea: 
-Diversas forças.
-Torção, dobramento e compressão.
Coágulo
06
Condroblastos
Calo Mole
Osteoblastos
Calo Duro
Osteoclastos
Osso Remodelado
Lei de Wolf - Adaptação do osso a
tensão.
Pressão e distensão.
Piezoeletricidade.
Descarga de peso parcial que vai
trabalhar na remodelação óssea, será
possível em "calo duro", é possível ver
no raio x se o osso está com a fratura
consolidada. 
Leva Muito Tempo? 
-Depende da área, pode levar muito tempo
para consolidar (calo duro), caso a área
utiliza muita pressão.
Consolidação
Processo de "cicatrização" da fratura é
fenômeno único no organismo que
apresenta particularidades
importantes, reação inflamatória
localizada, acelerada e controlada no
tempo que produz a cura de uma
fratura não por tecido cicatricial, mas
pela produção de tecido ósseo igual ao
original.
Processo de Consolidação da Fratura
Calo Duro: Processo de calcificação,
demora em torno de 5 anos para o
resultado completo de remodelamento
ósseo (em crianças é mais rápido
normalmente).
No raio X é possível ver a formação do
calo e como está evoluindo.
É necessário um trabalho
multidisciplinar, a conversa é essencial
com o médico ortopedista sobre a
conduta da cirurgia e as restrições do
paciente, será o médico que dirá o
momento em que está calo duro.
Condições básicas para a
consolidação:
Vascularização.
Estabilidade.
Indireta (Secundária): 
1.
2.
-Biológica.
-Ocorre as 4 fases da consolidação.
Consolidação perfeita e completa.
Leva anos (mais de 6 anos) para chegar
a consolidação total.
Houve a fratura, por mais que tenha
consolidado bem, não será
completamente como antes.
Evolução Radiológica Visível.
07
Direta (Primária):
-Evolução radiológica visível.
-Radiografia aspecto evolutivo.
-Desaparecimento progressivo da
irregularidade da fratura.
-Calo Periosteal: Extremidade para centro.
-Traço de fratura desaparece.
O corpo faz a consolidação sozinho.
Mal consolidado = Inviável á operação.
Evolução Radiológica Visível.
Consolidação Indireta
Utilização de haste não é em todos os
casos, pela falta de disponibilidade por 
mais que seja melhor que parafuso.
Haste é melhor por não interferir na
formação do calo.
A placa/parafuso é a mais comum, a
consolidação é pior pela falta da
formação de calo, na maioria das vezes.
Reparo Tecidual - Cartilagem
Cartilagem não regenera, se houver
lesão não existe nada a ser feito para
reparar a cartilagem propriamente dita.
Artrose vs Artrite.
Fibrilação cartilaginosa
Aumento da pressão -Lesão
Cartilaginosa.
-Desnutrição ou desuso.
-Osteofitose.
-Condromalácia.
Reparo Tecidual - Tendão
Tendinite X Tendinopatia.
Tendinopatia significa doença do
tendão e abrande as paratendinites
(inflamações do paratendão, envoltório
do tendão) e as tendinoses
(degenerações do tendão).
Baixo Metabolismo.
Não regenera pelo baixo metabolismo.
08
Consome 7,5x menos oxigênio que mm.
Requer mais de 100 dias para síntese
de colágeno.
Tratamento de meses e não semanas.
Reparo Tecidual - Músculos
Células Lábeis, estáveis e
permanentes.
As células lábeis são capazes de
regenerar na mesma célula do tecido
lesionado (exemplo: osso).
As células estáveis possuem
capacidade de regeneração bem
variável de órgão para órgão. O fígado,
por exemplo, regenera-se
completamente.
Músculo Esquelético: O músculo,
constituído por células permanentes,
praticamente não se regeneram possui
um mecanismo de reparação baseado
não na proliferação celular, mas em
fenômenos adaptativos que incluem a
participação de outras células e a
alteração de forma destas.
Lesões Musculares
Lesão capaz de gerar certo grau de
ruptura nas fibras musculares, na
junção músculo-tendínea, no tendão ou
na inserção óssea de uma unidade
músculo-tendinosa.
Contusão X Distensão.
Contusão X Distensão
Contusão: Trauma direto resultando
em ruptura de fibras e capilares, com
sangramento no músculo, seguido por
reação inflamatória.
Distensão: Trauma indireto gerado por
forças de tração ou tensão exageradas
que resulta em lesão ou ruptura de
fibras musculares.
Tipos de Lesão
+ de 30% de todas as lesões no esporte:
Estiramento Muscular.
Contusão Muscular.
Laceração Muscular.
Cãibras.
Dor Muscular Tardia.
1.
2.
3.
4.
5.
Incidência
35% Futebol.
53% Atletismo.
Músculos afetados:
IQTs: 37%
Adutores: 23% (Futebol).
Quadríceps (Retofemoral): 17%
Tríceps Sural: 13%
1.
2.
3.
4.
Fatores de Risco
Desequilíbrio Muscular (Q/I).
Peso Corporal (Inadequado).
Lesões Prévias.
Fadiga (Finais de partidas e
temporadas).
Falta de Aquecimento (Atletas
amadores).
Graus de Lesão
"Grau de lesão está diretamente
relacionado com o número e extensão
das fibras lesionadas".
Agudas/Crônicas:
Grau I.
Grau II.
Grau III.
1.
2.
3.
Extensão da Lesão.
Déficit Funcional.
Sintomas.
09
Tratamento Imediato:
Compressão (pressão/apertar) + gelo.
Temperatura muscular local.
Diminuindo o metabolismo celular.
Reduzindo a necrose muscular.
"Limitando danos enzimáticos
secundários nas fibras saudáveis".
1.
2.
3.
4.
Lesão Muscular (2 a 5 dias - G.L.)
Grau I:
Grau II:
-Baixo número de fibras lesadas.
-Edema localizado.
-Dor leve durante alongamento e contra
resistência. 
-Sem perda de movimento. 
-Prognóstico 10 dias.
-Edema difuso. 
-Dor + forte com alongamento e contração. 
-Limite de A.D.M. 
Reparo Tecidual - Músculos
Gray III:
Maior incidência em músculos
biarticulares (atuam em duas
articulações).
Maior risco de lesão durante contração
excêntrica (músculo contraindo ao
alongar).
A junção miotendinosa é a região mais
acometida nas lesões da unidade osso-
músculo-tendão.
-Perda de força para inibição (dor).
-G.A.P. (buraco no músculo) discreto ou
ausente apenas palpável. 
-Prognóstico 30 dias.
-Lesão total do feixe. 
-Dor em repouso. 
-G.A.P. (buraco no músculo) palpável e
visível. 
-Perda de força e função. 
-Acompanha estalido audível.
Tratamento
1 Semana.
Diminuir a dor.
Controlar processo inflamatório.
Manter condição física.
Movimentos não dolorosos, como:
O alongamento não mostrou nenhum
efeito preventivo (antes ou depois da
atividade).
1.
2.
3.
-Bicicleta Ergométrica.
-Transport.
-Caminhada na Piscina.
2 - 3 Semanas.
Auxiliar reparação tecidual (liberação
miofascial, laser, us pulsado).
Restaurar flexibilidade.
Ganhar força muscular (músculos
adjacentes região lesionada
indiretamente – aumentar o fluxo
sanguíneo).
Melhorar controle sensório motor.
Manter condição física.
Movimentos não dolorosos, como:
1.
2.
3.
4.
5.
10
Liberação Miofascial:
Diminuição da Aderência da fascia 
Reparação do Tecido em cicatrização.
ADM.
-Bicicleta Ergométrica.
-Transport.
-Caminhada na Piscina.
1.
2.
3.
Rolo de autoliberação/manual
3-4 Semanas.
Restaurar flexibilidade.
Ganhar força muscular. 
Melhorar controle sensório motor.
Manter condição física.
Melhora do automatismo de
movimentos relacionados ao esporte.
Movimentos, como:
1.
2.
3.
4.
5.
-Movimentos lentos e controlados. -
Evoluindo (bilateral para unilateral.)
5 Semanas.
Ênfase para atividades de retorno ao
esporte.
1.
Fase Inicial X Fase Avançada
Resumo
Gelo Imediatamente (Danos
Secundários).
Mobilização Precoce + Liberação
Miofascial (diminuir reparação com
fibrose).
Fortalecimento Progressivo.
Ênfase Fortalecimento Excêntrico.
Treino de Potencia Muscular
(Pliometria).
Tipos de Cirurgia Ortopédica
Tipos de Cirurgias Ortopédicas
Trauma
Amputação.
RAFI.
RFFE.
1.
2.
3.
11
Ortopedia 
Osteotomia.1.
Articular:
Artroscopia.
Artrodeses.
Artroplastias
1.
2.
3.
Amputações
Remoção de uma extremidade do
corpo mediante a cirurgia ou acidente.
Coto: Amputação (membro que foi
amputado).
Tipos de Amputações
Articulares: 
Membros: 
Órgãos (patológicas):
-Desarticulações.
-Transtibial (amputado no meio da tíbia).
-Transumeral (amputado no meio do
úmero).
-Pênis (grande incidência, pela falta de
higiene).
-Ânus.
-Mama.
Redução Aberta com Fixação Interna -
RAFI
Técnica cirurgica que utiliza um campo
cirúrgico para implementação de uma
osteosíntese (placa com parafuso).
Utiliza a consolidação de fraturas por
segunda intenção (sem calo ósseo).
Osteossínteses Internas
Interfragmentares.
Parafusos.
Fios de Kirschner: Fora da pele, para
que seja fácil a remoção, é importante
a retirada.
1.
2.
12
Osteossínteses Internas - De Suporte
Parafusos.
Placas.
1.
2.
Hastes (HIM - Haste Intramedular): É
comum os pacientes tirarem depois de
consolidado.
Está dentro do osso.
O osso fica fraco após a retirada da
haste, é importante não fazer a
descarga de peso.
Osteossínteses Internas - Tutores
Técnica cirúrgica que não utiliza um
campo cirúrgico exposto para
implementação de um material de
osteosíntese.
Utilizada muitas vezes para colocação
de fixadores externos ou para controle
da homeostase em pacientes
politraumatizados. 
Pode ser colocado para acompanhar a
ferida; evita o sangramento ou
inflamação na região para que não
evolua para a necrose.
Redução Fechada com Fixação Externa 
- RFFE
Fixadores Externos 
(Linear, Circular e Ilizarov)
Estabilização inicial de fraturas expostas
até regressão das lesões de partes moles.
13
Tipos de Fixadores Externos
BEHRENS (1989): Dividiu os aparelhos
em dois grupos.
Circular não dá para ser montado na
região (pronto socorro), porque deve
ser pensado e exercido com
tranquilidade.
Em emergência é utilizado o fixador
externo linear (dependendo da
montagem pode impedir o paciente de
andar )
Quando é Utilizado Fixador Externo?
Estabilizar inicialmente fraturas, com o
mínimo dano adicional, e permitir
procedimentos secundários:
Curativos.
Debridamentos posteriores.
Reparo vascular.
Transferência de retalhos cutâneos e
enxertos (enxerto com pele deve ser
monitorado para que não necrose).
1.
2.
3.
4.
Como forma de tratamento:
Osteomielite (infecção no osso, pode
agravar com o passar dos anos).
Pseudartrose infectada ou não.
Defeitos segmentares (tumores,
fraturas).
Discrepância e angulações viciosas.
Artrodese.
1.
2.
3.
4.
5.
Estabilização Temporária
Fixador externo definitivo (grandes lesões
teciduais, infecções).
Fixador híbrido ou síntese mínima ou
remontagem do fixador temporário.
Fixação interna (retirada do fixador em até
10 dias e fixação).
Substituição por gesso em até 4 a 6
semanas (para evitar diástase do foco e
iniciar carga). 
Lesões de Partes Moles
Esmagamento.
Queimaduras.
Escoriações.
Perda tecidual, etc.
O fixador permanece até a cicatrização
das partes moles ou cuidados da
cirurgia plástica.
Armação não deve obstruir
ferida/lesão, pois perde a vantagem do
método de permitir acesso à ferida.
Substituído por fixador de anéis se o
tempo de tratamentofor prolongado.
1.
2.
3.
4.
Quanto Tempo?
Geralmente uso temporário em
fraturas expostas.
Prolongado ou Definitivo quando há
perdas de partes moles e necessita de
curativos ou cirurgia de cobertura de
pele. 
Depende da gravidade do trauma:
lesões concomitantes.
Defeitos de partes moles. 
Anatomia da fratura.
Futuras cirurgias previstas. 
Infecções.
1.
2.
3.
4.
5.
14
Fixadores Circulares
ILizarov.
Fixador externo de Ilizarov foi
desenvolvido no Centro Ortopédico de
Kurgan, na Rússia, e só chegou ao
ocidente em 1991, através de
ortopedistas italianos.
Este fixador permite que se realize
compressão, distração, alongamento,
decalagem e transporte ósseo. É o mais
complexo dos fixadores, que apresenta
as melhores condições de atuação em
todas as possibilidades clínicas.
Passo a Passo
Tricotomia (retirada de pelos) e esterilização da perna. 
Montando o fixador durante a Cirurgia
Estudo de onde os parafusos serão inseridos
Testando o posicionamento dos anéis do fixador externo
Inserindo o fio na tíbia
Ajustando o fio na furadeira para sua inserção na perna
Saída do fio. Notar que não houve sangramento no
procedimento.
15
Ajustando o fio. Notar, do outro lado, a colocação de uma
borracha para uma maior proteção.
Pequeno corte com o bisturi para facilitar a penetração
do parafuso.
Término da Colocação do Fixador Externo (No dia
seguinte o paciente já estava apto a caminhar, mesmo
com o fixador externo, ajudando assim na sua
recuperação)
Fratura Exposta + Enxerto de Pele
O pé do paciente fica caído, então
pode-se colocar um pano para amarrar
e dar firmeza.
O Ilizarov pode ser utilizado em
crianças com anomalia congênita,
possui resultado eficaz, mas a longo
prazo.
O Ilizarov pode ser utilizado em
fraturas expostas e em casos de
enxerto de pele. Pode contribuir 100%
para a recuperação da região.
Anomalia Congênita
O Ilizarov pode ser utilizado para o
crescimento, muitas vezes por vaidade
ou em casos de nanismo. 
O período de uso é longo, demora
menos que uma fratura.
Alongamento bilateral de tíbia e fíbula com efeito estético ( altura )
Fixadores Lineares
Complicações dos Fixadores
Infecção no trajeto dos fios (Não
cicatriza, pode causar infecção).
Soltura (causada pela infecção).
A descarga de peso depende do tipo de
fixador externo e também da forma de
montagem.
16
Montagem instável.
Retardo e pseudartrose.
Lesões adicionais às partes moles: 
-Direta: Tendões, artérias, nervos.
-Indireta: Rigidez, síndrome
compartimental.
O acompanhamento com o médico é
comum e necessário uma boa frequência.
Para a descarga de peso, deve haver uma
comprovação de liberação detalhada do
médico, para que aconteça o tratamento
focado na descarga de peso.
Osteotomias
Seccionamento cirúrgico de um osso,
com o fim de corrigir uma restauração
ou deformidade do esqueleto, por
consolidação viciosa de fratura, ou por
anomalias congênitas ou adquiridas.
Parafusos utilizados para corrigir
deformidades (muito usado
esteticamente).
Artroscopias
Visualização do interior de uma
articulação com o uso de um
artroscópio.
Técnica minimamente invasiva com
auxilio de uma câmera, favorece a
recuperação mais rápida, devido a
menor exposição ao meio externo.
Artrodeses
Fixação cirúrgica de uma articulação.
Utilizada como uma tentativa de
estabilizar um segmento que está em
sofrimento. Técnica de sacrifício, para
que seja feita uma amputação
(desarticulação - a articulação não se
move mais por alguma razão).
Artroplastias
Tratamento cirúrgico de substituição
de uma articulação comprometida.
17
Tratamento Definitivo: Imobilizações
definitivas.
Reabilitação: Através de uma
deformidade, como pé torto congênito. 
Tipos de Próteses
Tratamento Ortopédico
Imobilização:
Gesso.
Tala.
Enfaixamento.
1.
2.
3.
O tratamento moderno das fraturas,
com ênfase no aspecto funcional, não
se resume a abordagem cirúrgica da
fratura.
Este tratamento utiliza a imobilização
do osso por meio de suportes especiais
que permitem um retorno imediato a
função e ao movimento.
Definição
"Manter um membro, ou apenas um
segmento de um membro, imóvel, em
repouso, e em posição correta."
Finalidades
Tratamento de Emergência:
Imobilizações provisórias - impede
que a fratura piore e passe de uma
fechada para uma futura aberta, usado
com jornal, madeira...
Imobilizações Provisórias
Podem ser aplicadas no momento do
traumatismo.
Reduzem a dor do paciente.
Reduzem a lesão nervosa e vascular,
evitando compressão de vasos e
nervoso entre os fragmentos e
evitando estiramento pelo aumento da
angulação do local de fratura.
Reduzem o risco de conversão
inadvertida de uma fratura fechada e
uma fratura exposta.
Facilitam o transporte do paciente e a
realização de radiografias. 
Podem ser Divididas em:
Tipóia.
Apoio.
Colar.
Prancha.
Tração.
Tratamento Ortopédico - Imobilização
Tipóia: Usada para imobilização de
descanso de membro superior.
Colar: Usado para imobilização da
coluna cervical.
Apoio: Imobilização de apoio e
estabilização para o membro
acometido.
Tração: Diminui a dor do traumatizado
durante o transporte.
Definitivas Não Gessadas
Enfaixamento Clavicular: Em oito.
Destina-se á imobilização da região
clavicular, ao mesmo tempo em que
mantém uma posição favorável do
ombro nas fraturas de clávicula.
18
Enfaixamento em MJ: Destina-se á
imobilização da articulação escápulo-
umeral.
Enfaixamento Compressivo "de
Jones": Destina-se á imobilização de
um região articular, segmento de um
membro e após intervenções
cirúrgicas. 
Esparadragem e Férola Metálica:
Destinam-se á imobilização de
artelhos.
Definitivas Gessadas
Imobilizar uma fratura já reduzida.
Imobilizar segmento corpóreo com
traumatismo, mesmo sem fratura.
Imobilizar segmento osteoarticular
com processo infeccioso.
Imobilizar mantendo correção de
deformidades.
Imobilizar uma região operada.
Goteiras (ou Calhas) Gessadas:
Devem recobrir 3/4 da circunferência
do membro.
Aparelhos Gessados: Devem recobrir
a totalidade da circunferência do
membro.
Antebraquiopalmar: Destina-se á
imobilização do terço distal do
antebraço e do punho, indicada nas
contusões e torções do punho.
1.
2.
3.
Goteiras Gessadas
Antebraquiopalmar em Garrafa:
Destina-se á imobilização do terço
distal do antebraço e o punho, indicada
nas fraturas de metacarpos, nas
contusões e torções do punho.
Inguinomaleolar: Destina-se á
imobilização provisória do membro
inferior; indicada nas luxações do
joelho e da patela (após redução), nas
fraturas da patela, nas entorses de
joelho e nas contusões da perna, joelho
e coxa.
19
Axilopalmar: Destina-se á
imobilização de todo o cotovelo ante
braço e punho, em fraturas do
antebraço, cotovelo e úmero distal.
"Pinça de Confeiteiro": Destina-se á
imobilização do braço por ação da
goteira e, ao mesmo tempo, através da
tração exercida no braço pelo peso do
gesso. Indicada nas fraturas do terço
médio do úmero.
Suropodálica: Destina-se á
imobilização do pé, do tornozelo e do
terço distal da perna. Aplicada em
fraturas dos ossos do pé e do tornozelo;
nas distensões e contusões do
tornozelo.
Inguinopodálica: Destina-se á
imobilização provisória do membro
inferior; indicada nas fraturas dos
ossos da perna e patela.
Aparelhos Gessadas
Minerva: Destina-se á imobilização da
coluna cervical e coluna dorsal alta.
Colete Gessado: Destina-se á
imobilização da coluna dorsal baixa e
lombar.
Antebraquiopalmar: Destina-se á
imobilização em posição funcional da
articulação do punho e ossos do carpo.
20
Toracobraquial: Destina-se á
imobilização da cintura escapular e
úmero, em fraturas de úmero proximal
e luxaão gleno-umeral posterior.
Axilopalmar: Destina-se á
imobilização do cotovelo e ossos do
antebraço, em fraturas de úmero distal,
ossos do antebraço e punho.
Antebraquiomanual "para escafóide":
Destina-se á imobilização do punho
juntamente com a primeira falange do
polegar, com o intuito de não permitir
mobilidade nos casos de fratura de
escafóide.
Antebraquiopalmar em Garrafa:
Destina-se á imobilização em posição
funcional da articulação dos ossos do
carpo emetacarpos.
Pelvipodálico: Destina-se á
imobilização da articulação coxo-
femoral e fêmur, em fraturas de fêmur
em crianças e alguns patologias como
Doença Displástica do Quadril.
Gesso para Pé Torto Congênito:
Destina-se á correção de deformidades
e imobilização pós-operatória.
21
Complicações
Úlcera decorrente de saliências
internas no aparelho gessado.
Efeitos térmicos do gesso.
Tromboflebite e posição em equino.
Infecção secundária, incluindo
gangrena gasosa.
Necrose muscular isquêmica
decorrente de síndrome
compartimental.
Reações alérgicas ao gesso.
Doença do Gesso
Se caracteriza pela atrofia dos tecidos
moles, osteoporose grave, afinamento
da cartilagem articular, rigidez articular
grave e causalgia.
Associação: idade, obesidade, trauma. 
Classificação: Primária X Secundária
-Membros inferiores (geram comorbidade,
o paciente não consegue andar pela dor) 
-Segmentos vertebrais.
Osteoartrite
Perda progressiva e lenta da cartilagem
articular e alterações reacionais no
osso subcondral e margens articulares,
ocorrendo neoformação óssea
(osteófitos).
Osteoartrite
22
Definição
(American College of Rheumatology
(ACR):“Grupo heterogêneo
(individuais e particulares) de
condições que causam sinais e
sintomas articulares, os quais são
associados a defeitos da integridade da
cartilagem articular, em adição a
mudanças no osso subcondral da
margem articular.” 
Osteoartrose é a doença reumática
mais comum, atingindo
aproximadamente 30% dos idosos.
Quando os joelhos são atingidos, o que
ocorre em 10% dos idosos, a
capacidade para subir escadas, levantar
de cadeiras, ficar em pé
confortavelmente e mesmo andar
ficam prejudicadas, resultando em
redução da aptidão física, aumento de
comorbidades cardiovasculares e de
depressão.
Características
Não há sintomas sistêmicos.
Locais mais acometidos:
Epidemiologia
Forma mais comum de
comprometimento articular.
Causa mais frequente de artroplastia
do quadril e joelho.
Atinge 28% da população>60 anos.
Fatores de Risco
Obesidade.
Excesso de esforço articular.
Lesões periarticulares.
Alguns riscos ocupacionais (trabalho,
atletas...)
Componentes genéticos.
Na osteoartrite (artrose) articulação
passa a ficar mais larga e dolorida pela
presença dos osteófitos.
O paciente passa a se mover menos
pela dor constante.
A estratégia farmacológica é de
diminuir o processo inflamatório
causado pela osteoartrite e não
permitir uma evolução rapida.
23
Osteoartrite
Artrite Reumatoide
Degradação da cartilagem aparecimento de
novas"fibrilações“ penetração da
hialuronidase
Interleucina-1 / fator de necrose tumoral
alfa (TNF)
Normal
Artrite Reumatoide: Processo
inflamatório ao redor da articulação;
sistêmica. 
Destruição da cartilagem articular,
causada pela osteoartrite. 
Osteoartrite é um processo longo de
agressão, por isso acomete pessoas com
mais de 60 anos.
Microtraumatismos constantes nas áreas
de fibrilação cartilagem
Erosão da cartilagem
Aumento da fagocitose migração
condrocitária
Alguns condrócitos degeneram liberando
enzimas proteolíticas e colagenolíticas
Substância fundamental elasticidade da
cartilagem
Perda da sua conformação natural grave
limitação
24
Degeneração Articular – Diminuição
de condrócitos.
Desgaste Natural.
Inflamação.
Busca de Estabilidade.
Fatores Genéticos.
Anatômicos.
Biomecânicos.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Primária ou idiopática - senil 
(7ª década)
Manter a articulação o
mais reto possível para que
não evolua para um joelho
valgo, por exemplo.
Secundária 
(4ª/5ª década)
Resulta de danos articulares ou extra-
articulares.
Alterações do desenvolvimento.
Traumas.
Deformidades.
Doenças. inflamatórias / infecciosas.
Neuropático.
Obesidade.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Diagnóstico
Sinais e sintomas.
Achados radiológicos.
Queixas comuns: 
Dor.
Rigidez e crepitação.
Aumento do volume articular.
Deformidades: Osteofitose, angulares.
Limitações funcionais.
1.
2.
3.
4.
5.
Quadro Clínico
Sinais Inflamatórios:
Idade > 50 anos.
Rigidez matinal < ½ hora.
Crepitação ao movimento ativo.
Sensibilidade óssea.
Expansão óssea. 
Ausência de calor local à palpação.
Hipotrofia e Encurtamento Muscular.
↓ ADM e rigidez articular
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Rigidez Matinal: Dificuldade para
mover, diminui a lubrificação durante
a noite; aquecer com banho ou
exercício. 
Ausência de Calor Local à Palpação:
Existe, mas não é significativo.
Manifestações clínicas
A osteoartrose sintomática progride
em um padrão que inclui:
Dor Articular (deve ser manter ativo
mesmo com a dor - existirá picos em
que a dor será pior, mas é importante
se mover quando a dor forte passar -
ficar imóvel piora).
Perda de Força.
Incapacidade para Marcha. 
Redução da Aptidão Física. 
1.
2.
3.
4.
Dor 
Progressiva, piora com movimentos,
sustentação de peso, alivia com
repouso (quadros iniciais).
Diagnóstico Radiológico
Quem realiza o diagnóstico radiológico
que realiza o laudo, especialidade
médica.
Diminuição da Interlinha (espaço entre
a articulação, não existe uma definição
exata da articulação).
Articular Esclerose Óssea Subcondral.
Osteofitose (presente na articulação e
ao decorrer do desgaste).
Cistos Subcondrais.
25
Heberden (nódulos): Interfalangiana
Distal (ponta do dedo).
Bouchard (nódulos): Interfalangiana
Proximal (meio do dedo).
Sem espaço articular, cartilagem
consumida/irregular.
Deformidade completa que o dedo
desvia e passa a ser lateral.
Heberden X Bouchard
Gonartrose: Osteoartrite no joelho.
Pode ocorrer nos dois lados.
Pode ocorrer o varo na maioria dos
casos em que não ocorre um
tratamento adequado. Pode evoluir
para uma deformidade/atrofia.
Com a prótese coloca-se um pouco no
lugar (não totalmente), caso o joelho
seja varo. 
Osteoartrite (bico de papagaio) na
coluna, possui tratamento conservador.
Joelhos
26
Classificação de OA no Joelhos 
Grau I: Inicial.
Grau II: Fase inicial.
Grau III: Moderado.
Grau IV: Grave.
O médico radiologista fará o
diagnostico do grau.
Quadril - Coxartrose
Deformidades Quadril:
Padrão em flexão, adução e rotação
externa.
Identificar o joelho ruim e o saudável,
é suficiente para uma primeira
avaliação e eventualmente o
tratamento.
O joelho com a osteoartrite pode
apresentar a diminuição do espaço
articular, esclerose, osteocito e joelho
deformado.
27
Tratamento
Pode ocorrer entre os discos e os ossos
vertebrais. 
Coluna - Osteoartrite
Coluna com a maior incidência de
osteoartrite é a lombar (L2, L3, L4 e L5)
e a cervical (mais baixas C5, C6 e C7).
O tratamento da osteoartrose é de
ordem multidisciplinar e visa a
melhora funcional, mecânica e clínica.
Objetivos: Melhorar sintomas e a
função articular.
Medidas gerais: 
Perda de peso.
Evitar posturas viciosas.
Exercícios específicos.
Fisioterapia.
Uso de tutores e/ou palmilhas.
Visão Geral: 
1.
2.
3.
4.
5.
-Clínico (medicamentoso).
-Redução da sobrecarga e peso corporal.
-Atividade física.
-Melhora na qualidade de vida.
-Fisioterapia. 
-Cirúrgico.
O tratamento não é uma cura! Não existe
cura para a osteoartrite!
Melhora os cuidados profilático para
prevenir ou desacelerar o processo
degenerativo.
O tratamento é dirigido a cada
paciente individualmente.
Possui o intuito de:
Minimizar a dor.
Manter/melhorar ADM.
Limitar a incapacidade.
As decisões terapêuticas dependem 
1.
2.
3.
28
O tratamento convencional parece 
 estar baseado fundamentalmente nos 
programas educativos, esclarecimentos 
sobre a doença, que está relacionada 
com a incapacidade funcional,
modificações de estilo de vida, 
 reabilitação, uso adequado de 
 calçados e atividade física. 
O tratamento pode ser, dividido em: 
Conservador.
Cirúrgico.
da intensidade da dor e do grau de 
 incapacidade física dos pacientes.
1.
2.
Temperatura.
Redução do peso corporal.
Facilitação de movimentos
Melhor funcionalidade.
Resistência da água-socialização.
Conservador
O sucesso na reabilitação depende
principalmente do grau de
comprometimento e das expectativas
do paciente, a combinação de 
 aplicação de calor, hidroterapia,ultrassom e crioterapia deve ser em
situação ajustada para cada paciente. 
Calçados
Deve-se dar preferência para 
 aqueles calçados com sistema de 
 amortecedor afim de reduzir o 
 impacto nas articulações afetadas 
 dos membros inferiores.
Exercício Físico
A prática da atividade física* oferece
estímulos às estruturas biomecânicas
ativas e as respostas a esses estímulos
são alterações e adaptações das 
 estruturas do tecido conjuntivo. 
30 min por dia.
Combinação de exercícios de
alongamento e fortalecimento
associados a terapia manual na coluna
lombar, joelho, quadril e tornozelo, 
 mostraram melhores resultados que 
 somente exercícios.
Hidroterapia
Joelheira
O uso de joelheira está liberado para o
paciente com osteoartrite.
Auxilia na compressão e distribuição
na articulação inteira.
Existem artigos que comprovam a
utilização.
137 joelhos com OA. 
Função: Stair Climb, Timed Up and Go
e caminhada de 8m.
Dor: EVA 
Testes randomizados com e sem
joelheira.
Resultado: Melhora com joelheira -
EVA.
Conclusão: Melhora de dor e função.
Limitação Funcional
Movimento 
Articular
Dor
Limitação
Antálgica
Depósito aleatório do colágeno na 
 ausência do movimento.
GLAD
O programa GLA: D® (Good Life
 with Arthritis: Denmark) é um
programa de educação e exercícios 
 desenvolvido para pessoas com
sintomas de osteoartrite (OA) de 
 quadril ou joelho.
29
As diretrizes clínicas nacionais e 
 internacionais atuais recomendam a
educação do paciente, exercícios e 
 perda de peso como tratamento de 
 primeira linha para a osteoartrite. 
Melhora:
Dor (reduz uso de analgésicos).
Função física.
Atividade física.
Qualidade de vida.
Como inclui exercícios estruturados 
 e supervisionados e orientações 
 sobre atividade física, tem potencial 
 não apenas para melhorar os 
 sintomas de OA, mas também para 
 afetar positivamente outras doenças 
crônicas e melhorar a saúde geral e 
 bem-estar.
1.
2.
3.
4.
O Programa
Aquecimento –10 min bike.
Estabilidade do Core: Exercícios que 
 se concentram na estabilidade do 
 CORE / coluna, pois isso afeta a
capacidade de estabilizar e controlar 
as articulações do quadril e do 
 joelho.
Alinhamento dos Membros Inferiores.
Força dos Membros Inferiores:
Exercícios que se concentram no 
 fortalecimento dos músculos do 
 quadril e joelho.
Exercícios Funcionais: Exercícios que 
 preparam o corpo para as atividades 
diárias.
Exercício de caminhada, relaxamento e
alongamento: Para finalizar o dia de
tratamento.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Programa - Características
2-3 Séries.
10-15 Repetições.
Descanso correspondente a uma 
 série entre cada série e exercício.
Cada exercício pode ser progredido 
 através de quatro níveis diferentes.
Os exercícios são realizados 
 bilateralmente Alguns dos exercícios 
devem ser realizados em frente de 
 um espelho para obter um feedback 
visual. É importante que as 
 articulações do quadril, joelho e 
 tornozelo estejam devidamente
alinhadas.
Duração: Pelo menos 6 semanas (12 
 sessões de treinamento) 
 supervisionado por um
fisioterapeuta. Acompanha um diário 
 de exercícios (até 8 semanas).
30
Esta experiência começou com uma
visita de 10 ortopedistas brasileiros à
Inglaterra sob os auspícios da SBOT.
A prótese de baixa fricção
desenvolvida por Charnley ganhou
espaço em todo o mundo. Ele
desenvolveu a ideia de que com uma
cabeça grande, a pressão por unidade
de superfície seria menor e que isso
tenderia a diminuir o desgaste.
Entretanto, considerou que era
maisimportante reduzir o torque
friccional e permitir que o
componente acetabular tivesse uma
parede mais grossa. 
O maior desafio era a soltura dos
componentes, e não mais, o desgaste.
Problemas ao longo dos anos: a fixação
do trocânter, falha da haste femoral e
protrusão acetabular; soltura dos
componentes cimentados com
reabsorção óssea.
Após, iniciou-se a utilização dos
componentes não cimentados tanto no
fêmur quanto no acetábulo, na
tentativa de suprir o uso do cimento.
Ganharam força o uso de press fit,
superfície porosa, cobertura de
hidroxiapatita e outros.
Smith-Petersen (1923) - Estudo próteses
cobertas vidro, baquelite e resinas.
Philipes Wiles (1938) - Conceito da
primeira ATQ.
Bobyn e Galant - Conceito artroplastias
Cimentadas.
Reabilitação nas Osteoplastias
31
História e Evolução da
Artroplastia do Quadril
John Charneley (1960) - Artroplastias
cimentadas.
Press fit - Osteointegração (osso/implante
- forma biológica).
História
Primeira ATQ no Brasil foi realizada
por Plinio Souza Dias no Hospital do
Servidor Publico de São Paulo em 1969
usando uma prótese de McKee –
Farrar.
Na mesma época, na Santa Casa de São
Paulo a equipe do Prof. Orlando Pinto
de Souza usava a prótese de Ring e no
Rio e Janeiro o Prof. Nova Monteiro
iniciou o uso da prótese de Charnley.
Indicações 
Osteoartrose. 
Necrose Asséptica.
Limitação GDE. de ADM.
Cirurgias anteriores falhas.
Deformidades ou instabilidades.
Ft. de colo de fêmur.
Artrite reumatóide.
Espondilite Anquilosante.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
32
Prótese Total: Indicações.
Fraturas de colo de fêmur.
Necroses assépticas.
Processos degenerativos. 
Artrites.
Pacientes mais ativos.
Pacientes mais jovens.
Maior instabilidade.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
*Maior tempo de vida util. 
Tipos de Prótese
Parcial: Cabeça sem acetábulo, apenas
fêmur.
Total: Fêmur e acetábulo. 
Prótese Parcial: Indicações.
Fraturas de colo de fêmur.
Pacientes mais idosos.
Menor grau de atividade. 
Menor instabilidade.
1.
2.
3.
4.
*Menor tempo de vida útil.
Revisões - Primárias
Prótese Primária: Primeira prótese
realizada; pode pisar caso seja uma
prótese primária.
As próteses não são testadas
previamente, se houver algum
problemas, gerará consequências/
efeitos no paciente. 
Em revisões pode ocorrer a troca da
prótese e ao trocar pode acontecer a
quebra do osso, porque o osso acaba
sendo fixado a prótese e uma vez que
ela é retirada, pode quebrar e/ou ficar
extremamente fraco.
O paciente pode ter prótese no
quadril e no joelho, o processo
de reabilitação é mais difícil.
(Na imagem ao lado, houve a
quebra da prótese durante a
revisão).
33
Maior vida util.
Pós operatório tranquilo.
O paciente pode utilizar bengala e
muleta.
O paciente pode sair do hospital
andando e pode realizar a descarga de
peso.
Melhor reabilitação.
Difícil revisão, pela possível quebra
óssea ou a fraqueza óssea causada pela
prótese. 
Utilização de cimento para fixação dos
componentes acetabular e femoral. 
Componentes
Cimentadas
Fixação
Cimentadas.
Não Cimentadas.
Híbridas.
1.
2.
3.
Menor vida util.
Reabilitação mais demorada.
O paciente fica restrito em subir e
descer.
Pode soltar a protese.
A longo prazo é melhor.
Fácil revisão, por não enfraquecer ou
quebrar o osso em que a prótese foi
colocada. 
Sem a utilização de cimento para
fixação dos componentes acetabular e
femoral.
Não Cimentadas
Soltura do acetábulo cimentado mais
rápida.
Utilização de cimento para fixação
apenas do componente femoral.
Metade cimentada e metade não
cimentada.
Híbridas 
Via de Acesso Cirúrgico
Anterior.
Lateral.
Póstero-lateral.
34
As próteses são feitas de aço cirúrgico,
antigamente enferrujava.
Metal+ Metal = Solta fragmento (pode
envenenar o paciente).
Normalmente é feito de cerâmica. 
Lateral
Incisão no meio das fibras médias do
Glúteo médio.
Menos feita.
Postero-lateral 
Feita para pessoas mais novas (atletas).
Consiste na remoção da superfície da
cabeça do fêmur e substituição por um
recobrimento femoral metálico
(cimentado ou não), que irá se articular
com um componente acetabular
também metálico (cimentado ou não).
As próteses metal-metal de
recapeamento (resurfacing), são
relativamente novas e receberam
aprovação para comercialização nos
EUA a partir de 2006 com
monitoramento pós-comercialização
em estudos controlados multicêntricos.
No Brasil, a prótese conseguiu Registro
na ANVISA para sua comercializaçãoem dezembro de 2004, sem nenhum
monitoramento. 
Resurface/Resurfacing 
Via de acesso mais utilizada.
Não causa nenhum problema na
marcha.
35
Reabilitação
Diretrizes:
Orientações ao paciente e aos
cuidadores. 
Retorno gradativo a marcha normal.
Treinamento muscular.
Manutenção e ganho de mobilidade
articular. 
1.
2.
3.
4.
Orientações: 
Descarga de peso.
Sentar/dormir.
Vestir-se.
Tomar banho.
1.
2.
3.
4.
Reabilitação - Cirurgia
Pré-Operatório (orientações).
Pós-Operatório Imediato.
Pós-Operatório Tardio.
Ambulatorial.
Orientações: Deve ser feito uma série
de adaptações na residência e a forma
como o paciente se locomove/age. 
É feito uma propaganda desse tipo de prótese,
principalmente para atletas.
Sempre colocar o paciente na cadeira
de rodas para ir ao banheiro, corre o
risco de escorregar.
36
Restrições
Não flexionar quadril / tronco acima
90°.
Não aduzir quadril além - linha média.
Não realizar rotações extrema
(externa/interna).
Não cruzar perna com prótese.
Movimentos a Evitar
Vestuário 
Preferência roupas confortáveis -
abertura lateral.
Calçar - posição ereta com pernas
esticadas.
Uso puxador - meias / calçadeiras com
cabo longo.
Sexualidade
Retorno após 4 a 6 semanas
(cirurgiões).
Em média de 3 a 6 meses.
Dirigir Veículos
Retomar após 8 semanas (garantia na
dúvida).
Reabilitação Precoce Após ATQ
Menor Tempo Internação.
Custo Geral mais Baixo.
Sem Evidência - aumento número
reações adversas.
1 e 2° dia PO:
3 ao 6° dia PO:
6° dia a 6° semana:
-Exercício isométrico e respiratório.
-Sedestação no leito.
-Exercício ativo / treino de marcha com
andadores.
-Alta hospitalar, aptos a deixar a cama e
caminhar com andadores.
-Exercício de reforço muscular gradual.
Descarga de Peso
Varia do tipo de prótese usada.
Uso enxerto.
Necessidade osteotomia.
37
Ocorrência fratura intra-operatória.
Qualidade óssea – paciente.
Cimentação 
 Sem Cimento:1.
-A carga total pode ser precoce.
-Evitando escadas, inicialmente.
-Atenção a claudicação.
 2. Cimentadas:
-A segurança para liberação de carga total
é maior.
Cimentadas: 
Características: 
Andador, inicialmente.
Mãos na altura dos trocanteres.
Maior força sobre os braços.
Andador-perna acometida- perna não
acometida.
Corrigir o trendelenbur. 
1.
-1 Semana = Parcial (2 muletas).
-2 Semana = Parcial (1 muleta).
-3 Semana = Carga total.
 2.Não Cimentadas:
-0-6 Semanas = Parcial (2 muletas).
-6 – 8 Semana = Parcial (1 muleta).
-8 Semanas em diante = Carga Total.
1.
2.
3.
4.
5.
Treino de Marcha
Passada diminuída para pessoas com a
prótese, no início. 
Precauções 
Existe uma série de restrições.
Houve uma luxação, e quando ocorre é
necessário uma cirurgia para ser
colocado no lugar novamente. (ocorre
um rompimento de capsula articular -
existe uma série de lesões).
38
Para sentar deve ser colocado
almofada para cadeiras que são baixas.
Ao usar o banheiro é necessário sentar
inclinado.
Ao deitar não deve cruzar a perna, o
triangulo deve ser colocado no meio da
perna.
Deve levantar com a perna reta e
sentar também. 
Reabilitação
Manutenção e Ganho de Amplitude
de Movimento: 
Treinamento Muscular:
-Mobilização ativa e passiva.
-Flexão máxima de 90° e adução somente
até a linha média.
-Fortalecimento de Quadríceps.
-Fortalecimento de Abdutores.
Trendelenburg
A via de acesso lateral na cirurgia,
causa o enfraquecimento muscular do
glúteo médio, e pode causar o
Trendelenburg. 
Ocorre quando o paciente que possui o
glúteo médio fraco, passa a desabar a
pelve e claudicar ao andar. O glúteo
médio é um estabilizador fundamental.
O fortalecimento do glúteo impede o
desabamento da pelve e a
compensação na perna oposta. 
Balança de Pawels (Gangorra) 
Apoio unipodal esquerdo.
Braço de resistência é 3x maior que o
de potência.
39
Frequentemente extra-articular.
Espasmo ou retração de ilíaco, adutores
ou tensor de fáscia lata; tendinopatias.
Dores no Pós-Operatório
Precauções:
Revisões.
 Utilização de enxerto: Não pode fazer
descarga de peso, o paciente estica a
perna, mas não pisa.
Osteotomias no Trocanter.
Luxações: O paciente já teve e pode
ter.
1.
2.
3.
4.
Reabilitação
Esquerda: Prótese Cimentada (sombra
branca).
Direita: Prótese Não Cimentada
(parafuso em cima da prótese).
Esquerda: Prótese Não Cimentada
(parafuso em cima).
Complicações
Luxação.
Inflamação.
Material da síntese quebrado (o
paciente pode quebrar sozinho)
Prótese Hibrida
Mecanismos Envolvidos: 
Estase Venosa.
Hipercoagulabilidade.
Dano à parede vascular.
No primeiro sinal de trombose, tudo
deve parar e ir ao pronto socorro).
1.
2.
3.
4.
TVP - Trombose
Indicações: 
Dor.
Osteoartrose.
Fraturas.
Artrite Reumatóide.
1.
2.
3.
4.
Artroplastia Total de Joelho
Tipos:
Unicompartimental - Medial, lateral ou
patelar.
Bicompartimental.
 Tricompartimental.
1.
2.
3.
Exercícios Respiratórios.
Exercícios Isométricos.
Bota Compressiva.
Eletroestimulação.
Exercícios Metabólicos.
Posicionamento.
40
No Pré-operatório o paciente deverá ser
orientado.
 Com Prótese Sem Prótese 
É retirado toda a cartilagem e colocado
a prótese, ao meio possui um
polietileno para que não tenha atrito
metal com metal e causar desconforto.
Pós-operatório precoce e objetivo.
Existe menos restrições para prótese
de joelho, pacientes bem diferentes
em comparação ao quadril. 
Pós Operatório Imediato
Crioterapia
Primeiros 6 dias.
2,6 vezes menos o uso de opióides.
Objetivos
Treino de Marcha
Uso de dispositivos auxiliares
(medidas antropométricas e postura
funcional devem ser consideradas).
41
Trabalho Proprioceptivo: Sequência
de procedimentos com o objetivo de
restaurar a função ou alterar as
experiências de percepção através de
um novo programa neuro-motor.
Força e Amplitude de
Movimento
Mobilização passiva + Ganho de
ADM
A imagem apresenta uma paciente que
teve o habito de colocar almofada em
baixo do joelho, nas três primeiras
semanas pós o operatório, resultou 
no enrijecimento da articulação, em que
não é possível fazer uma extensão
completa.
Removida a Sutura –
Movimentação Ativa
Cicatriz - 42º dia de pós
operatório
42
Artroplastia de Ressecção Umeral.
Indicação de salvação e última opção
de tratamento nos casos:
Infecção Crônica.
Pós-osteossíntese com perda óssea.
Após artroplastias infectadas do
ombro.
1.
2.
3.
Artroplastia de Ombro
Prótese Anatômica
Parcial ou Hemiartroplastia:
Substituição da cabeça umeral.
Total: Substituição do componente
umeral + glenoidal. 
Prótese Cimentada.
1985, Paul Grammont.
Substituição da Prótese Anatômica do
Ombro.
“Biomecanicamente, a ausência de
forças compressivas seguida de uma
profundidade rasa do soquete seriam
os principais parâmetros associados a
instabilidade.”
Prótese Reversa
Anatômica X Reversa
Prótese Cimentada. Prótese Não Cimentada.
Indicações
Dor persistente no ombro e perda de
função.
Patologias: 
Osteoartrite.
Artrite reumatóide.
Artropatia do MR.
Osteonecrose.
Fraturas da cabeça do úmero.
1.
2.
3.
4.
5.
43
RE ativa com redondo menor intacto:
15º.
ADM total/normal NÃO É ESPERADA.
Elevação: Normalmente os pacientes
recuperam mais de 105º.
ADM e Expectativas Funcionais
Fase I: Pós operatório imediato (até 6ª
semana) Manter a integridade da
articulação substituída Imobilização 3-
4 semanas.
Programa de Reabilitação
Fase II: ADM ativa e início
fortalecimento (6-12ª sem) Restaurar a
estabilidade dinâmica do ombro.
Fase III: Fortalecimento moderado
(12+ sem) Avançar o fortalecimento e
aumentar a independência funcional.
Fase IV: Programa domiciliar (4º mês)
Demonstrar ADM ativa sem dor
funcional Independência para um
programa de fortalecimento.
ADM de ombro PO final:
Elevação: 80-120º.
RE: até 30°.
1.
2.
Aumentar o Equilíbrio
44
Auxiliares de Marcha
Bengala.
Andador.
Muleta.
Cadeira de rodas.
Quais são os Auxiliares de
Marcha?
Força.
Resistência.
Equilíbrio.
Função mental.
Local onde ele se movimenta.
As características das doenças afetando
o membro inferior ou superior
frequentemente determinam qual o
melhor dispositivo.1.
2.
3.
4.
5.
Indicações
Diminuir Descarga de Peso 
Sem Descarga de Peso (Carga parcial
10,30,50% do peso)
Marcha Proprioceptiva
Aumenta a base de apoio
Prescrição
Equilíbrio.
Dor.
Fadiga.
Fraqueza.
Instabilidade articular.
Eliminação da carga do peso sobre um
membro (parcial ou completo).
Analisar:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
A prescrição de um auxiliar de marcha
adequado requer o conhecimento do
suporte de peso prescrito ao paciente
ou ser permitido pela condição da lesão
Descarga de Peso Total: Não há
restrições (100% do peso corporal).
Sem Descarga de Peso: Nenhum peso
é suportado no membro envolvido.
Descarga Parcial de Peso: O paciente
pode suportar apenas uma parte do
peso corporal nas extremidades
inferiores. (20% a 70%).
Toque de Marcha: Somente os dedos
dos pés da extremidade afetada entram
em contato com o chão. 
Descarga de Peso Conforme
Tolerado: O suporte de peso é limitado
pela tolerância do paciente.
Bengalas
Funções:
Aumentar a base de sustentação (BS).
Melhorar equilíbrio.
Indicadas quando não há restrições de
sustentação do peso.
1.
2.
3.
Usada no lado oposto ao membro
afetado - padrão recíproco da marcha
normal.
45
15 cm da borda lateral dos pés.
Trocânter maior.
Ângulo do cotovelo (20-30 graus
flexão).
Permite movimentos de cotovelo
durante as fases da marcha.
Propicia mecanismo de absorção de
choques.
Padrão de marcha Bengalas (para que o
paciente oscile menos o quadril
durante a marcha).
Mensuração das Bengalas 
Flexão do cotovelo - 30%.
Para Utilização da Bengala
A bengala deve ser utilizada, ao
caminhar, como um elemento de
equilíbrio e não como apoio.
Utilizar sempre a bengala na posição
reta (vertical) e na lateral oposta a sua
lesão.
Bengalas Quadrípedes
Padrão de Marcha - Bengalas
A bengala substituirá a descarga de
peso completa.
Ao descer e subir a escada, pode
utilizar o corrimão para auxilio, e a
bengala dos dois lados.
Muletas
Apoio e propulsão, e não somente para
equilíbrio.
46
Funções: 
Aumentar equilíbrio.
Aumentam a BS.
Melhoram estabilidade lateral.
Alívio completo ou parcial da
sustentação do peso sobre um membro
inferior.
MMSS transferem peso corporal para
o solo (devem ser fortalecidos).
Tipicamente usadas bilateralmente.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Muleta Axilar
Madeira ou alumínio.
Permite regulagem de altura.
Vantagens:
Desvantagens: 
-Melhoram equilíbrio e estabilidade
lateral.
-Propiciam deambulação funcional sem
descarga de peso.
-Facilmente ajustáveis e baratas.
-Podem ser usadas para subir escadas.
-Difícil manejo em pequenas áreas e
multidão.
-Tendência do paciente de inclinação
sobre a barra axilar (lesões nervosas e
vasculares na axila).
Barra Axilar: Não deve ficar
pendurado.
Mensuração 
3 cm abaixo da axila (~ 2 dedos).
5 cm lateralmente.
15 cm anteriormente ao pé.
Ombros relaxados Pegador = 20-30º
flexão cotovelo.
O cotovelo deve ficar em flexão.
O paciente deve ficar relaxado, nem
rígido e nem pendurado.
Muleta Canadense
Alumínio.
Permite regulagem de altura e posição
da braçadeira. 
Vantagens:
Desvantagens: 
-Permite uso das mãos sem que as muletas
se soltem.
-Funcionais e facilmente ajustadas.
-Mais estéticas.
-Melhor adaptadas a pacientes com OJTP.
-Menor apoio lateral (desequilíbrio).
-Preço (mais cara).
-Braçadeiras podem ser de difícil remoção. 
47
Marcha:
Impossibilidade de descarregar o peso
em um dos membros inferiores.
.Ambas as muletas devem ser levadas à
frente.
Em seguida, o membro afetado.
O peso do corpo deve ser descarregado
sobre as muletas.
Por último o membro não afetado irá à
frente.
Possui como vantagem a eliminação de
descarga de peso sobre o membro
afetado, porém é necessário que o
paciente tenha um bom equilíbrio.
Marcha de três pontos: 
1.
2.
3.
4.
Descarga de Peso
Sem descarga de peso.
Marcha rápida.
Necessita força nos braços e bom
equilíbrio.
1.
2.
3.
Andadores
Alumínio.
Reguláveis (20-30 graus flexão).
Diversos tamanhos.
Modificações do padrão básico
(dobrável, recíprocos, com rodas).
Funções:
Melhorar equilíbrio.
Alívio da sustentação do peso,
completa ou parcialmente sobre MMII.
Propiciam ampla BS.
Melhoram estabilidade anterior e
lateral.
Vantagens:
Desvantagens:
1.
2.
3.
4.
-Fornecem 4 pontos de contato no solo
(ampla BS).
-Elevado nível de estabilidade (segurança).
-Incômodos, inadequados em áreas
pequenas, dificuldade com escadas.
Semi-Andador
Objetivos:
Maximização da mobilidade
independente eficiente (movimenta-se 
Cadeiras de Rodas
48
Prevenção/minimização de
deformidades ou lesão (usuário estar
posicionado e protegido de lesões
cutâneas, contraturas, deformidades
articulares ou de lesões de MMII).
Maximização da função independente
(proporcionar posicionamento estável
e movimentos de MMSS e cabeça
aperfeiçoados).
Projeção de uma imagem corporal
saudável, viva e atraente.
Minimização de custo a curto e longo
prazo do equipamento.
facilmente com um baixo gasto de energia
e mínima assistência).
Estabilizados com colar cervical.
Dor aumenta suspeita de lesão.
Traumas associados:
"Pacientes após o trauma com suspeita da
C.V. é identificar as condições de ameaça a
vida e tratadas imediatamente".
-Lesão Cervical: Lacerações e fraturas de
face.
-Lesão Torácica: Costelas e pulmões.
-Lesão Lombar: Lesão intra-abdominal.
Fraturas da Coluna Cervical
Fraturas da Coluna Cervical
Acidentes automobilísticos.
Quedas.
Acidentes de mergulho.
49
Fraturas da Coluna Vertebral.
Possibilidade de Lesão Neurológica.
Variando de acordo com sexo e idade.
Jovens e homens mais acometidos
(trauma grave).
Devido a osteoporose as mulheres
apresentam taxas mais altas de lesões
de acordo com a idade.
A lesão da coluna vertebral (C.V.) é
que apresenta não só os piores
resultados mas também alta taxa de
incapacitação (MacKenzie et al, 1988).
Os cuidados e intervenções devem ser
orientados por uma avaliação
radiológica e clínica precisa e lógica. A
maioria dos pacientes com lesão da
C.V. não requer cirurgia (Gertzbein,
1992).
Duas Preocupações Importantes 
Avaliação e proteção das condições
neurológicas.
Avaliação e manutenção da integridade
mecânica (Hu, 2008).
Coluna Cervical Superior
Fratura de C1 (Fratura de Jefferson).
Fratura explosiva do atlas acometendo
arcos anteriores e posteriores.
1 a 3% fx coluna cervical.
Mecanismo de Lesão: Compressão
axial, queda de cabeça em águas rasas.
Tratamento
Rigidez Matinal: Dificuldade para
mover, diminui a lubrificação durante
a noite; aquecer com banho ou
exercício. 
Ausência de Calor Local à Palpação:
Existe, mas não é significativo.
50
Fratura sem ou com deslocamento
inferior a 2mm.
O buraco ao meio do
colar cervical, é para
facilitar a Traqueostomia.
Redução através de tração esquelética
com halo.
Lesões associadas do ligamento
transverso 4 ou mais semanas de
tração com halo, seguido de
estabilização com uso de colete com
halo.
Cirurgia: Raramente realizada em
fratura isolada de C1. Indicação: 
Não obtenção ou manutenção da
redução com a órtese.
Instabilidade do segmento C1-2.
Impossibilidade de redução incruenta
da fratura.
1.
2.
3.
Artrodese
Posterior – desde occipúcio até C2.
Amarração de fios.
Enxerto autógeno.
Placa + parafusos.
Fratura do Enforcado – C2
Fraturas dos pedículos ou parte
intrarticular de C2. Separação do corpo
de seus elementos posteriores.
Tipo I: Mínimo deslocamento do foco.
Tipo II: Angulação de 10º com
deslocamento de 3 mm.
Tipo III: Angulação e deslocamentos
severos, com luxação facetária C2-3.
Mecanismo de Lesão
Extensão forçada de um pescoço já
estendido (mais comum).
Outras:
Hiperflexão.
Compressão durante extensão.
1.
2.
51
Mecanismo de Lesão: Mecanismo
exato ainda é desconhecido.
Provavelmente por combinação de
flexão de flexão, rotação e/ou
extensão.
Tipo I: Colar cervical rígido s/ halo
(HOPPENFELD, 2001), com halo
(SCHATZKER,2002). De 8 a 12
semanas.
Tipo II: Redução com distração axial e
colete com halo por 12 semanas.
Tipo III: Placa de estabilização
anterior e fusão C2-3.
Em 11% das do tipo III há lesão
neurológica permanente.
Em 31% dos casos há associação de
outras fraturascervicais.
-Deslocamento > 6mm tração esquelética.
Fratura do Odontóide
Fratura horizontal.
Oblíqua e anterior.
Oblíqua posterior.
1.
2.
3.
Tratamento
Tipo I: colar cervical macio.
Tipo II: (sem deslocamento), colete
com halo.
Tipo III: redução com tração com halo
e depois colete com halo.
Artrodese Posterior: Risco de
pseudoartrose fts tipo II, indicado
amarração com arame de C1-2 seguida
de artrodese.
Fisioterapia
Sustentação de Peso: Primeiro dia até
8° Semana. 
Após imobilização pode sentar.
Marcha com auxilio, conforme
tolerado.
Sob tração: Repouso no leito até que
seja atingida a estabilidade.
1.
2.
3.
ADM
Não movimentar até total consolidação
(8 a 16 semanas).
Exercícios suaves para MMSS (evitar
amplitudes acima da cabeça).
Movimentação livre de MMII.
52
Força Muscular para MMSS com carga
leve, desde que a medula esteja
imobilizada.
Isometria para abdominais, glúteos,
quadríceps e tnz.
Força Muscular
Mobilidade no leito – latero lateral
(rolar), auxilio para sedestação.
Transferência (cuidado hipotensão).
Higiene pessoal – com auxilio.
Deambular – auxilio para estabilidade e
equilíbrio.
Funcional
Exercícios leves para ADM cervical.
Isometria cervical.
Evoluir com exercícios de MMSS.
Estabilização cervical. 
8° a 12° Semana
Coluna Cervical Inferior
Mecanismos de distração por flexão ou
compressão cervical.
Maioria tratadas com imobilização com
halo.
Deslocamento da faceta ou lesões
ligamentares, indica-se descompressão
anterior e enxerto ósseo (crista ilíaca)
e fixação com placa. 
Classificação das fraturas da coluna
cervical baixa (classificação AO):
Fraturas por compressão (A), fraturas
por distração (B) e fraturas por rotação
(C).
Estudo retrospectivo que revisou
prontuários de 1990-2000.
75 pacientes tratados com halo-vest,
média idade 76ª, 40 homens e 35
mulheres.
Complicações: 55% relacionados aos
pinos, soltura ou infecção.
23% pneumonia.
8% óbito por complicações
respiratórias.
Queixas de dificuldade para deglutição
(maioria).
11% sonda gástrica.
5% sangramento gastrointestinal. 
Complications of Cervical Halo-
Vest Orthoses in Elderly Patients
53
50:1 milhão (lesões neurológicas).
Sexo masc. / 15 a 29 anos.
Causas: acidentes automobilísticos,
queda de altura, lesões no esporte e
violência urbana.
T11, L1 e L5 são + acometidos.
Obs: Fx em T1 a T10 = Estáveis.
Coluna Tóracolombar
Modelo Biomecânico Tricolunar:
Coluna anterior (ligamento
longitudinal anterior e ½ anterior do
corpo).
Coluna média ( ½ posterior do corpo e
ligamento longitudinal posterior).
Coluna posterior (PE, PT, pedículos,
articulação zigapofisária e ligamento).
Classificação de Denis (1984)
Força Muscular para MMSS com carga
leve, desde que a medula esteja
imobilizada.
Isometria para abdominais, glúteos,
quadríceps e tnz.
Fratura do Neymar
54
Menores: Fx PE, PT, facetas.
Maiores: fx compressão, explosivas,
lesões por flexão/distração e
fratura/luxação.
Classificação em Lesões 
Maiores e Menores
Flexão ou inclinação com perda da
altura da coluna anterior.
Perda de ½ da altura = lesão lig
posteriores (supra, inter, amarelo),
cápsula zigapofisária (Instabilidade). 
Flexocompressão 50% das fx.
Mecanismo das FX Compressão 
Carga axial em queda de altura.
Coluna anterior e média.
Retropulsão óssea para canal.
Neurológico em 47%.
Mecanismo das FX Explosiva 
Lesão do cinto de segurança.
Combina flexão + distração posterior.
Lesão óssea, ou ligamentar, ou ambas.
Pode haver colapso das colunas
anterior e média.
Envolvimento tricolunar.
Mecanismo das FX
Flexão/Distração 
55
Tipo A Forças de compressão.
Tipo B Forças de distração. 
-A1: Somente o corpo = compressão ou
flexão axial.
-A2: Divisão do corpo nos planos sagital e
coronal, e os elementos posteriores não
são envolvidos.
-A3: Retropropulsão do osso para dentro
do canal.
-B1: Distração posterior e/ou + lesão discal
ou ligamento.
-B2: No osso.
Alta energia.
Mais complicada/perigosa pelo risco
neurológico. 
Combina força de rotação, distração,
compressão e cisalhamento.
Envolvimento tricolunar.
Muito instáveis.
75%, com lesão neurológica completa.
Mecanismo da Fratura/Luxação 
Classificação AO (1994)
Consolidação: 8 a 16 semanas.
Reabilitação: 3 a 6 semanas.
Sabe-se que consolidou pelo exame de
imagem, que parte do radiologista. É
necessário o acompanhamento. 
Órtese, gesso e colete.
Compartilhamento de carga. 
Limitação de movimento.
Gesso pélve-podálico (L4–sacro).
Consolidação secundária - Indicação.
fx estável s/ neurológico.
fx compressão (4 a 6 sem/dor).
fx explosiva (controverso).
fx flexão/distração (lesões
combinadas).
1.
2.
3.
4.
Tratamento Conservador
Órtese ou Colete de Jewett
Mantém hiperextensão e limita a
flexão.
Tipo C Forças de torção.
-B3:Distração anterior, pela hiperextensão.
-Lesões anteriores e posteriores com
rotação combinam com tipo A ou B.
Tratamento Cirúrgico 
Artrodese posterior (parafuso e
gancho).
Fx explosiva de L4.
Parafuso pedicular e fusão espinhal
posterior.
56
Enxerto estrutural anterior e fixação
por placa.
Corpectomia anterior, enxerto
estrutural com ou sem instrumentação
e fusão posterior com instrumentação
Indicações
Fx Compressão: Instrumentação +
artrodese posterior.
Fx Explosiva: Distração posterior +
artrodese + ligamentotaxia (tração
tensiona ligamentos, força redução).
Lesão por flexão/distração +
ligamentos: Compressão posterior
com instrumentação + artrodese.
Fratura/luxação: O tipo de
estabilização + artrodese depende do
mecanismo de lesão.
Tratamento Imediato 
Na 1ª semana.
Estabilização com órtese.
Fase inflamatória do estágio de
consolidação.
Meias e botas compressão pneumática
(TVP).
Sustentação de peso e sedestação
conforme tolerado pelo paciente, com 
1.
2.
3.
4.
Após Intervenção Cirúrgica deve 
ser Avaliado no Paciente 
Exame Físico Complexo:
Exame Neurológico: Difícil naqueles
portadores de lesões múltiplas ou
inconscientes , deve-se avaliar.
Sensibilidade.
Função motora.
Reflexos.
-Tipo de fratura.
-Tamanho da lesão.
-Região acometida.
-Hematoma.
-Dor.
-Sistemas respiratório e cardíaco.
1.
2.
3.
Cuidados Pós-operatórios
Pacientes com Lesão Cervical:
Será determinado pelo exame da
estabilização intra-operatória.
Osso de má qualidade e com fios
utiliza-se o halo craniano.
Fixação sólida é obtida com a
colocação de placa posterior na faceta
utiliza-se um colar firme. 
Pacientes com Lesão
Toracolombares:
Rotineiramente colocados em órtese
externa (varia desde órteses
toracolombosacral e coletes de
hipertensão).
A função dessas órteses e manter a
fixação interna estável e de limitar seu
movimento.
Suporte em Hiperextensão: Lesões
torácicas inferiores e toracolombares.
ADM: joelho, tornozelo e MMSS.
Isometria abdominal, glúteos e
quadríceps.
Isotônico tornozelo.
Evitar flexão, rotação e DV.
auxílio.
57
Colete tipo cadeira de braço: Lesões
lombares.
Mobilização:
Após a estabilização cirúrgica
pacientes são mobilizados logo que
possível.
Nas primeiras 24 horas o paciente tem
permissão para sentar com apoio
posterior e observando-se o dreno.
Neurologicamente normal, começar a
caminhar.
Colete é estimulado sempre que o
paciente for realizar atividades de
sedestação e em média é utilizado por
12 semanas. 
Eletrofototermoterapia
Crioterapia: 
Magnetoterapia:
Laser:
Corrente Interferencial Vetorial:
-Cuidado com pontos e fixação externas.
-Tempo de aplicação.
-Consolidação de fratura e controle da dor.
-Cicatrização e analgesia.
-Analgesia.
Cuidados Pós Operatórios
Lesão em Chicote
Lesão em Chicote é a lesão mais
comum associado a acidentes
automobilísticos afetando até 83% dos
pacientes envolvidos em colisões, e é
uma causa comum de incapacidade
crônica.
Mecanismo de Lesão
Aceleração-desaceleração de energia
transferido ao pescoço. 
Lesões ósseas.
Tecido mole (pode levar a uma
variedade de manifestações clínicas -
Desordens Associadas à Sindrome do
Chicote - DASC).
1.
2.
0 - Sem queixa de dor, sem sinais
físicos.
1 - Queixa de dor com rigidez e
sensibilidade, sem sinais físicos.2 - Queixa de dor no pescoço com
sinais músculoesqueléticos(diminuição
de ADM pontos dolorosos à palpação).
Quebec Whiplash Classification
58
Vida Normal.
Não Imobilizar. 
Programa de exercícios para aumentar
mobilidade.
Fisioterapia multimodal (avaliação
específica individual).
Manipulação/mobilização.
Exercícios.
Podem ser tardios 24/48hs depois do
trauma. 
Cervicalgia.
Cervicobraquialgia.
Dores de cabeça (occipital).
Dor lombar (Alguns estudos
encontraram dor lombar em até 57%
de colisões com impacto traseiro e 71%
de impacto lateral.)
Dor na mandíbula (ATM).
Tontura.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Sintomas
Dor no ombro.
Parestesia ou formigamento (braços,
mãos, pernas ou pés).
Dor facial.
Fadiga.
Confusão.
Falta de concentração.
Irritabilidade.
Dificuldade em dormir.
Esquecimento.
Problemas visuais.
Transtornos de humor.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Outros Sintomas
Tratamento - Agudo
Orientações posturais.
Tratamento - Crônico
Manutenção de mobilidade.
Manutenção de Mobilidade:
Sustentar a posição por 3-6 segundos.
Realizar 10 repetições.
3 - Queixa de dor no pescoço e sinais
neurológicos, como déficites
sensoriais/motores ou anormalidades
nos reflexos miotendíneos.
4 - Queixa de dor no pescoço com
fratura ou luxação. 
Para uma lesão em chicote aguda, um
colar cervical macio (O uso do colar
cervical de espuma dá resultados
piores do que de nenhum tratamento,
mas ainda é amplamente prescrito) é
menos eficaz do que a atividade
normal, manipulações de Maitland.
59
Ativação da musculatura profunda.
Sustentar a posição por 10 segundos.
Realizar 10 repetições.
Isometria.
10-20% da força máxima.
Se possui síndrome do cinto de
segurança, é necessário o exame de
imagem para saber se existe lesão
estrutural.
Síndrome do Cinto de Segurança 
Traumas Ortopédicos dos
 Membros Inferiores
Pode ter a nomenclatura de "bacia".
A paciente foi grampeado (se tem
grampo é porque a ferida está aberta).
Anatomia X Raio X
60
Fraturas da Pelve
Fratura de Grande Energia (trauma
grande).
Raramente é a única.
Grande associação com lesões de
grandes vasos e nervos.
Paciente evolui de forma lenta.
Alto índice de mortalidade (não pela
fratura, mas pelo trauma).
A fratura é uma sombra, a tomografia
computorizada é o ideal para visualizar
a lesão.
É dividido em fraturas pequenas e
grandes. Os pacientes com fraturas
pequenas, o prognóstico é
teoricamente melhor.
(A, B) Imagens de radiografia e
tomografia computadorizada de uma
mulher de 50 anos que sofreu um
impacto direto por um objeto pesado e
apresentou compressão lateral, luxação
femoral, fratura pélvica tipo III
combinada com luxação da direita
articulação sacroilíaca e fratura de
straddle. Lesões associadas incluíram
luxação posterior da articulação do
quadril direito e fratura bilateral da
diáfise do fêmur. (C) Para tratar a
lesão, a fixação temporal da região
púbica da sínfise foi realizada usando
uma miniplaca de 2,7 mm, e uma
fixação de placa pélvica recon de 3,5
mm foi então realizada bilateralmente.
O anel pélvico posterior foi
estabilizado pela inserção percutânea
de um parafuso canulado de 7,0 mm.
(D) Após 1 ano, a união óssea
anatômica foi alcançada e o escore
funcional foi “bom. 
Classificação
Fratura por Avulsão ou Arrancamento.
Fratura isolada do Anel Pélvico.
Luxação Isolada.
Lesões simultâneas.
61
Não tira a osteosíntese (normalmente 
 tira do tornozelo e cotovelo). 
Fratura Isolada do Anel Pélvico
Fratura do Ilíaco.
Força direta na asa do Ilíaco.
Dor na Abdução do quadril.
Tratamento é feito com fixação e
repouso.
Raio X de uma criança pela falta de
calcificação óssea e formação do
fêmur, mas com a pelve fraturada.
O atropelamento de uma criança acaba
levando a mesma para de baixo do
carro, ao invés de jogar como ocorre
em adultos, o carro acaba passando por
cima da criança na maioria das vezes.
O cirurgião faz o trabalho mais
anatômico. 
Acetábulo distante do outro, ílio
fraturado, pelve fraturada.
Pelve fraturada - sínfise púbica com
fragmento solto, paciente grávida com
8 meses que foi atropelada.
Foi realizado uma cesárea.
Grande energia de compressão.
Parede posterior.
Teto.
Parede anterior (contato direto).
Fratura sempre vem associada a outras
lesões:
Pelve.
Fêmur.
Órgãos maciços.
Lesão Vascular.
Tratamento de alta complexidade.
Necessário uma equipe altamente
treinada.
1.
2.
3.
4.
Classificação
62
Após o parto, foi decido não mexer na
pelve fraturada porque não estava
prejudicando a sua função.
Linhas presentes no raio x=Corrente.
É chamado de gaze azul que é aparente
no raio x, possui linhas/fios, gaze
cirúrgica que é contada para que não
seja esquecida dentro do paciente. 
Fratura de Acetábulo
Tem formato esférico.
Formado por 3 ossos (ilíaco, púbico e
ísquio).
Fraturas raras (normalmente ocorre
em trabalhadores braçais).
(Linha de cima) Fraturas
Elementares: Rebordo anterior,
coluna anterior, rebordo posterior,
coluna posterior e transversa.
(Linha de baixo) Fraturas Associadas:
Coluna posterior com rebordo
posterior, transversa com rebordo
posterior, em "T", anterior com
hemitransversa posterior e dupla
coluna (acetábulo flutuante).
Tratamento
Conservador:
Cirúrgico:
-Utilizado na maioria dos casos.
-Repouso total.
-Placa de reconstrução.
-Parafusos de compressão
Esses pacientes não pisam, utilizam
cadeiras de rodas.
Existem quatro principais faturas:
Fratura de Colo do Fêmur.
Fratura Transtrocantéria.
Fratura Subtrocantérica.
Fratura da Diáfise de Fêmur.
Fratura Supracondiliana.
1.
2.
3.
4.
5.
63
Fêmur
Acomete muito idosos, quebra antes de
cair.
Estrutura com anatomia complexa: O
fêmur possui um fluxo sanguíneo
através de vasos e veias que irrigam a
estrutura anatômica, se quebrar irá
romper o fluxo sanguíneo que existe e
pode necrosar.
Fraturas de Fêmur
Traumas de alta ou baixa energia.
Alto índice de mortalidade.
Incapacidade funcional.
Redução da qualidade de vida.
-Trauma de alta energia: Homem jovem.
-Trauma de baixa energia: Mulher jovem.
-Não impede crianças e nem mulheres
jovens de terem traumas de alta energia.
Fratura de Colo do Fêmur
53% das fraturas do quadril.
Mais comum.
Sexo Feminino.
Idosos.
Enfraquecimento da Cortical.
Trabeculado Ósseo.
3 – 5% pacientes jovens.
Idosos e crianças podem ter essa
fratura por maus tratos.
Mais comum em mulheres idosas pela
osteoporose, com a queda hormonal, a
densidade óssea diminui
drasticamente, expondo o osso a
fraturas. 
Acomete menos homens, pela
osteoporose não ser comum.
Mecanismo de Lesão:
Golpe direto ao nível do grande
trocanter.
Mecanismo torcional por rotação
lateral da coxa.
Trocanter Maior Acetábulo.
ETAPA 1: Limitar a carga no segmento
em recuperação.
ETAPA 2: Tolerar a sustentação do
peso.
ETAPA 3: Foco na força, resistência e
movimentos funcionais.
-Não pisar no inicio.
-Exercícios Isométricos. 
-Treinar o equilíbrio. 
-Reeducação da Marcha. 
-Evitar o auxiliar de marcha, se precisar
sem problemas.
-Eliminar qualquer problema de ADM
flexibilidade e mobilidade. 
Estágio I e II: Fraturas mais leves e
teoricamente melhores.
Estágio III e IV: Desvio piores e mais
intensos, o estágio IV é necessário uma
prótese.
64
Fraturas do Colo do Fêmur
História do trauma.
Dor local.
Limitação Funcional.
Encurtamento e RE do membro
acometido.
Exames de imagem.
Diagnóstico
Membro encurtado, perna rodada mais
alta.
Sem desvio de fratura, consolida
melhor.
Alta energia 
Baixa energia 
Classificação
Garden:
APQ/ATQ.
Fixação in-situ.
-Parafusos de Compressão.
-DHS.
Tratamento
Reabilitação 
Reabilitação Hospitalar
Fraturas do Colo do Fêmur:
Processo de cicatrização total dura de 6
a 8 semanas.
65
Pacientes sem intercorrência ficam,
aproximadamente, de 3 a 5 dias
internados.
Analgesia (analgesia medicamentosa).
Crioterapia.
Eletroanalgesia.
Exercícios isométricos para quadríceps
e glúteo (inicia o exercício no leito,
sentado e depois andar - com auxiliar).
Exercícios ativos de pernas e pés.
Se passar por uma cirurgia e estiver
com prótese, pode sair andando. 
1.
2.
3.
Reabilitação AmbulatorialDeambulação vai depender do estado
geral do paciente e a fixação utilizada.
Segundo tolerado pelo paciente com
dispositivo auxiliar.
3 pontos ou andador.
Mobilização.
1.
2.
-Deve ser realizada de forma ativa.
Reabilitação Ambulatorial
 (1-3 semanas)
Fortalecimentos isométricos: 
Fortalecimento isotônicos:
-Glúteo médio.
-Adutores.
-Quadríceps.
-Isquiostibiais.
-Tríceps Sural.
Reabilitação Ambulatorial
 (4-6 semanas)
Treino de marcha com carga
aumentada.
Fortalecimento isotônicos:
Glúteo Médio.
Adutor.
Quadríceps.
Isquiostibiais.
Tríceps Sural.
1.
2.
3.
4.
5.
Reabilitação Ambulatorial
 (7 semanas)
Treino de marcha com carga total.
Treinos Funcionais:
Subir e descer escadas.
Pegar peso.
Mudança de direção.
1.
2.
3.
Complicações
Necrose da Cabeça do Fêmur.
Pseudoartrose.
Artrose.
Necrose da Cabeca do Fêmur
A cabeça pode acabar eclodindo pelo
rompimento da circulação uma vez que
ocorre a fratura. 
Paciente com dificuldade na marcha.
Muita dor.
Pseudoartrose
Não consolida.
Sem cirurgia.
Artrose que acontece posteriormente.
Pseudoartrose
Não consolida.
Sem cirurgia.
Artrose que se acontece
posteriormente.
66
Tipo IV: Existe fratura completa com
deslocamento do colo cirúrgico.
Tipo V: Caracteriza por fratura
completa com deslocamento do colo
anatômico, associado com
deslocamento do trocanter menor.
Muito grave e com diversos
deslocamento. 
35% das fraturas do terço proximal do
Fêmur.
Idosas, acima de 70 anos (3:1).
Jovens.
Área mais esponjosa com boa irrigação.
Tem o quadro de encurtamento do
membro com rotação lateral.
-Baixa energia.
-Alta energia com fraturas cominutivas.
Fratura Transtrocantérica 
Tipo I: Trata-se de um traço simples e
sem desvio.
Tipo II: Há pequeno desvio e o
pequeno trocanter pode estar
fraturado.
Tipo III: Ocorre fratura completa com
deslocamento, mantendo o apoio do
fragmento proximal, ou pode ter uma
fratura com deslocamento do grande
trocanter.
Classificação de Tronzo
Tratamento
Depende do trauma (normalmente
atropelamento).
Cirúrgico:
Restaurar o ângulo do colo:
-DHS (estáveis).
-PFN (instáveis).
-125º.
Haste: Difícil de tirar, se colocar será
para sempre.
DHS vs. PFN
DHS: Pacientes Jovens.
PFN: Osteoporose e fraturas oblíquas.
Diferenciação dita em artigos
científicos. 
67
Processo de consolidação dura de 12 a
15 semanas.
Fase hospitalar entre 3 e 5 dias.
Deambulação com cuidado no grau da
lesão.
Analgesia.
Mobilização:
-Conforme o tolerado pelo paciente.
-Andador.
-Precisa perguntar para o cirurgião sobre a
ADM e marcha.
-Crioterapia.
-Eletroanalgesia.
-Ativa-assistida de quadril.
-Exercícios isométricos para quadríceps.
-Exercícios ativos para perna e tornozelo
Reabilitação Hospitalar
Fratura abaixo do trocanter menor.
Área que mais recebe carga em todo o
corpo humano.
Tem dois picos de idade predominante:
Clinicamente o principal sintoma é a
dor no quadril, com encurtamento e
rotação lateral.
-Jovens, alta energia.
-Idosos, com baixa energia (osteoporose).
Fratura Subtrocantérica 
Classificação
Não existe uma classificação específica.
AO
Mobilização ativa para flexo extensão.
Isometria para glúteos.
Treino de transferências e marcha.
-Evitar as rotações.
-Segundo o tolerado pelo paciente.
Reabilitação
Lesão grave.
Trauma de alta energia.
Adultos jovens, homens.
Tem como principal clínica dor e o
encurtamento do membro.
Alto índice de associação a lesões
ligamentares do joelho.
Fratura Diafisária do Fêmur
Winquist:
Tipo I: Traço simples.
Tipo II: Cominução até 50% da
circunferência da diáfise.
Classificação
Tipo III: Cominução de 50 a 100%.
Tipo IV: Cominução total sem contato
das duas extremidades.
Placa ou Hastes:
Fixação Externa.
Tração.
-Primeira escolha.
-Rápida.
-Lesão de pele.
68
Tratamento
Reabilitação
Nos casos de tração apenas a
mobilização de tornozelo é possível.
Nas demais fixações deve-se estimular
a deambulação e as mobilizações.
Isometria de glúteos
Fratura Supracondiliana
Corresponde cerca de 7% da fraturas
femorais.
Jovens: Alta energia.
-Multifragmentada com comprometimento
de partes moles e articulares.
Idosos: Queda com joelho flexionado.
A peculiaridade do tratamento é a
manutenção do valgo presente no
fêmur.
Presença de deslocamento posterior do
fragmento.
-Traço helicoidal, sem muitas lesões de
partes moles.
-Periprotéticas.
Classificação
AO.
Tipo A: Não atinge a cartilagem. 
Tipo B: Cartilagem afetada e
ligamento.
Tipo C: Ruins, lesão em toda a
estrutura; prejudica a ADM - em raio x
não dá pra identificar o que é.
Tratamento
Tração Esquelética.
Fixação Externa.
Haste Intramedular Retrograda – Tipo
A.
Placas Especiais (LISS) – Tipo B e C.
-Co-morbidades aumentadas.
-Auxilia na analgesia.
-Fratura articular e lesão de pele.
-Quando o fragmento é mínimo.
-Quando existe vários fragmentos.
Articulação do Joelho.
Proximal apresenta um platô.
Inclinação A-P.
Platô Medial Maior.
Anatomia Ligamentar e meniscal
-Platô Lateral (Convexo).
-Platô Medial (Côncavo).
-10 – 15°.
-Maior Compressão Axial.
69
Reabilitação
Isometria de quadríceps não pode ser
feita inicialmente.
Movimentação ativa de quadril e pé.
Marcha com toque de marcha.
Tíbia
Dentre os ossos longos é o que mais se
fratura.
Fratura fechada.
Todos os pacientes que fraturam,
possuem uma boa recuperação e estilo
de vida após a lesão.
Preferência pelo sexo Masculino.
Acidentes automobilístico (20 – 30
anos).
Principais Fraturas são:
Fratura de Planalto / Platô Tibial.
Fratura da Diáfise da Tíbia (mais
comum e menos pior em termos de
recuperação - bom prognóstico).
Fratura do Pilão Tibial.
Fratura de Planalto Tibial
Tratamento complexo.
Preferência pelo platô lateral.
1 – 8 % das fraturas.
-Fratura articular.
-Devido a anatomia, (platô medial é mais
denso).
Forças em valgo.
Pode acontecer por afundamento.
Varo + compressão axial.
Compressões Coronais.
20% lesão ligamentar associada.
Schatzker.
Tipo I: Cisalhamento do platô lateral.
Tipo II: Cisalhamento e depressão do
platô lateral.
Tipo III: Depressão isolada do platô
lateral.
Tipo IV: Cisalhamento do platô medial.
Tipo V: Bicondilares, sem dissociação
entre diáfise e metáfise.
Tipo VI: Bicondilares, com dissociação
entre diáfise e metáfise.
70
Dor.
Limitação da ADM.
Edema.
Hemartrose com gotículas de gordura
(sangue com gordura).
Pode ser confundido com lesões
ligamentares.
Quadro Clínico 
Mecanismo do Trauma
Classificação 
Conservador:
Fixação Externa.
Placa Angulada.
Pode ser montado para estabilizar a
lesão, caso o cirurgião decida.
-Tração Esquelética.
-Aparelho Gessado.
-Depende do tipo de lesão.
-Enxertia Autógena.
-Fixação com manutenção do valgo.
-Depende do grau de lesão.
Tratamento
71
Muitas vezes associado com a fx de
Fíbula.
Das apresentadas é a que melhor se
consolida. 
Tem alto número de casos.
Dor.
Limitação da ADM.
Edema.
Hemartrose com gotículas de gordura
(sangue com gordura).
Pode ser confundido com lesões
ligamentares.
Quadro Clínico 
Fratura Diafisária da Tíbia 
Torce o tornozelo e fratura a tíbia, pelo
pouco aporte sanguíneo.
Costuma ficar torno.
Trauma Direto.
Traço Transverso ou Cominutivo.
Focos desviados.
Pode haver exposição.
Trauma Indireto.
Traço Oblíquo ou Espiróide.
Poucos desvios.
Sem exposição.
-Alta energia, FAF.
-Torções e queda da própria altura.
Mecanismos de Lesão
I: Ferida <1 cm, de contaminação,
cominuição e danos dos tecidos moles
mínimos.
II: Ferida de 1 - 10 cm, danos
moderados aos tecidos moles, lesão
periosteal mínima e possível
contaminação do ferimento.
III: Ferida > 10 cm , com danos graves
aos tecidos moles e contaminação
substancial, cobertura torna-se difícil.
Classificação
Fraturas Fechadas.
Fraturas Expostas.
-AO.
-Gustilo-Anderson
Depende do grau da lesão.
Lesões fechadas e sem desvio Tto
Conservador.
Lesão graves Cirúrgico.
Tratamento
Consolidação
Conservador – 15 a 20 semanas.
RFFE – 15 a 17 semanas.
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HIM – 14 a 16 semanas.
Mobilização ativa de todo o MMII.
Descarga de peso segundo tolerado
quando feito a RAFI ou RFFE.
Toque de marcha

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