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Artilharia história

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Artilharia
uma das armas das forças armadas
A artilharia é uma das armas das forças armadas, sendo aquela que produz fogos potentes e
profundos. A art ilharia é, por excelência, o instrumento de força que origina efeitos morais e
materiais que vão da neutralização à destruição. Para isso, emprega armamento pesado capaz
de disparar projéteis de grande poder destrut ivo. Como arma organizada de um exército, a
art ilharia agrupa o seu armamento pesado, const itui um quadro de pessoal especializado na
operação daquele armamento, congrega as unidades militares organizadas para o combate
com armamento pesado e assegura a logíst ica de todos estes elementos.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras
porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações.Saiba mais
Artilharia: disparo de obuses de 155 mm.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_armadas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Armamento
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Proj%C3%A9til
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes#Refer%C3%AAncias_no_fim
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes#Refer%C3%AAncias_no_texto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:V
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:155fire.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Obus
Além de arma, a art ilharia também const itui uma ciência que estuda o desenvolvimento e a
aplicação do armamento pesado e dos seus projéteis.
Genericamente, as armas de projeção de fogo de tubo da art ilharia são designadas "bocas de
fogo". Ocasionalmente, também são referidas como "peças de art ilharia" ou "canhões", mas
geralmente estes dois termos são ut ilizados para designarem apenas as bocas de fogo que
fazem t iro tenso. Por sua vez, as bocas de fogo subdividem-se em t rês t ipos principais: de
t iro tenso ("peças" ou "canhões"), de t iro curvo ("obuses" ou "obuseiros") e de t iro vert ical
("morteiros"). Hoje em dia, além das t radicionais bocas de fogo, a art ilharia inclui outros t ipos
de armamentos como mísseis e foguetes.
Os militares de art ilharia são genericamente designados "art ilheiros". Tradicionalmente, os
art ilheiros terrestres dividem-se em serventes (operadores das bocas de fogo) e condutores
(condutores dos veículos que as deslocam). Por sua vez, os art ilheiros serventes dividem-se
em apontadores (responsáveis por apontar a boca de fogo), municiadores (responsáveis por
colocar a munição na boca de fogo) e remuniciadores (responsáveis por ret irar a munição do
paiol e a passar ao municiador). Conforme o t ipo de boca de fogo, ainda podem exist ir outros
serventes especializados como preditores, serventes do soquete, serventes da culat ra,
ajustadores, marcadores e observadores. O conjunto dos art ilheiros que operam uma boca de
fogo const itui a sua guarnição. A boca de fogo mais a respet iva guarnição const itui uma
unidade de t iro. A unidade tát ica elementar da art ilharia é a bateria, comandada por um capitão
e incluindo normalmente seis unidades de t iro.
História
Neurobalística: réplica de uma catapulta medieval.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Boca_de_fogo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%A7a_de_artilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canh%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Obus
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Obuseiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morteiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Foguete_(arma)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Militar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilheiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Muni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paiol
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Culatra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guarni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tiro_(bal%C3%ADstica)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bateria_(militar)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Capit%C3%A3o_(militar)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Replica_catapult.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Catapulta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bombard-MortarOfTheKnightsOfSaintJohnOfJerusalemRhodes1480-1500.jpg
Pirobalística: bombarda e respetivo projétil da Ordem dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, do século XV .
Pirobalística: colubrina francesa do século XV
Artilharia de campanha: obus de 6 libras do sistema Gribeauval do Exército Francês, do século XVIII.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bombard-MortarOfTheKnightsOfSaintJohnOfJerusalemRhodes1480-1500.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bombarda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Malta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:40KgWroughtIronMurderer1410France.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Colubrina_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Francesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Obusier_de_6_pouces_Gribeauval.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Forte_da_%C3%8Dnsua_03.jpg
Artilharia de costa: peça de 9 libras do Exército Português, do século XVIII.
Artilharia de sítio: bateria de morteiros de 13 polegadas (325 mm) do Exército Federal dos EUA, durante a Guerra Civil
Americana.
Artilharia de campanha: peça de 12 libras e artilheiros a cavalo do Exército Britânico, no final do século XIX.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Forte_da_%C3%8Dnsua_03.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Yorktown_artillery_3b15635u.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cerco
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morteiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Americana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RHA_BL_12_pounder_7_cwt_Gun.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Brit%C3%A2nico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cyclone-French-320th-artillery-5_Sept-1917-Belgium.jpg
Artilharia ferroviária: peça de 320 mm montada sobre um vagão ferroviário do Exército Francês, durante a Primeira
Guerra Mundial.
Artilharia antiaérea: peça de 7,5 cm Krupp num reparo antiaéreo montado num camião do Exército Alemão, durante a
Primeira Guerra Mundial.
Artilharia naval: torre tripla com peças de 460 mm do couraçado Yamato da Marinha Imperial Japonesa, durante a
Segunda Guerra Mundial.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cyclone-French-320th-artillery-5_Sept-1917-Belgium.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Niemieckie_dzia%C5%82o_przeciwlotnicze.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_antia%C3%A9rea
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cami%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Japanese_battleship_Yamato_fitting_out_at_the_Kure_Naval_Base,_Japan,_20_September_1941_(NH_63433).jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_naval
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coura%C3%A7ado
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Yamato_(navio)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marinha_Imperial_Japonesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pershing16feb1966.jpg
A origem et imológica da palavra "art ilharia" é bastante confusa, tendo-se desenvolvido
diversas teorias para a explicar. Uma das hipóteses mais plausíveis é a de que poderia ter
origem na palavra lat ina "artillus" que significa "engenho".
A neurobalística
Na Ant iguidade, os projéteis eram projetados mecanicamente, inicialmente por arremesso e,
posteriormente, pela energia obt ida pelo tensionamento de cordas e arcos. Armas que
disparam projéteis, como a funda, a besta e o arco e flecha, são empregadas contra indivíduos.
Já o papel da art ilharia é at ingir alvos como muralhas ou grupos de indivíduos da infantaria ou
Artilharia estratégica: lançamento de mísseis balísticos MGM-31 Pershing do Exército dos EUA, na década de 1960.
Artilharia de campanha: sistema de artilharia aupropulsada de 155 mm ARCHER do Exército Sueco.https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Energia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Corda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Funda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Besta_(arma)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arco_(arma)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Flecha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Muralha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Infantaria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pershing16feb1966.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_bal%C3%ADstico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Archerside_commons.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Archer_(artilharia)
cavalaria inimiga. Para esse fim foram desenvolvidas e aperfeiçoadas armas como as
catapultas, capazes de arremessar pedras ou dardos.
As peças de art ilharia mais ant igas que se conhecem foram inventadas pelos ant igos Gregos
e eram o gastraphetes - datado de cerca de 400 a.C., const ituía um poderoso arco e flecha,
que usava o método mecânico de retesar a corda e podia ser t ransportado por uma pessoa -
e o oxibeles - datado de cerca de 375 a.C., que t inha a sua corda retesada por alavancas.
O aperfeiçoamento do oxibeles t rouxe um desenvolvimento tecnológico importante: a torção
de cordas como fonte de energia. Armas empregando a torção passam a ser chamadas de
"katapeltes", de onde vem a palavra "catapulta". A lithobolos , de 335 a.C., é uma catapulta que
lança pedras em vez de dardos.
Os Romanos aperfeiçoaram o arsenal grego, com mudanças na disposição dos braços e da
torcedura das cordas garant indo maior alcance às catapultas. Os petardos passam a at ingir
um alvo a 800 metros. As catapultas romanas mais comuns são a balista - que dispara pedras
- e o scorpio - que arremessa dardos. Um onagro, do período de 200 a.C., pode disparar uma
pedra de 80 quilogramas e requer de oito homens para ser armado.
A art ilharia desenvolveu-se notavelmente com a invenção do t rabuco na China, entre os
séculos V a.C. e III a.C.. No Ocidente, no século VI d.C., subst ituiu as catapultas de torção. O
trabuco usa a força da gravidade, at ravés de um contrapeso para lançar projéteis de até uma
tonelada.
A part ir do século XV, a neurobalíst ica foi sendo subst ituída pela pirobalíst ica, à medida que
esta se foi desenvolvendo e generalizando. No entanto, a neurobalíst ica cont inuou em uso
limitado até à atualidade, ainda sendo ut ilizada ocasionalmente, at ravés do emprego de
engenhos improvisados para lançamento à distância de projéteis, normalmente explosivos ou
incendiários. Por exemplo, já no século XX, foram usadas catapultas improvisadas para
lançamento de granadas de mão no combate nas t rincheiras durante a Primeira Guerra Mundial
e na defesa de aquartelamentos fort ificados durante a Guerra Colonial Portuguesa.
A pirobalística
A invenção da pólvora pelos Chineses - bem como a invenção do canhão, outro artefacto
estreitamente ligado àquela - const ituiria o próximo marco que revolucionaria o
desenvolvimento da art ilharia e que acabaria por a tornar no que ela hoje é. O primeiro registo
do uso de art ilharia em combate, usando a pólvora como propulsor, deu-se a 28 de janeiro de
1132, quando o general chinês Han Shizhong da Dinast ia Song ut ilizou o huochong - pequena
boca de fogo tubular, feita inicialmente de bambu - para capturar uma cidade na província de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cavalaria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Catapulta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dardo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/400_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oxibeles
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/375_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alavanca
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tor%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/335_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arsenal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Petardo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Metro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Balista
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Scorpio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Onagro_(arma)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/200_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quilograma
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trabuco
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_V_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_III_a.C.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ocidente
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_VI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gravidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Contrapeso
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tonelada
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Neurobal%C3%ADstica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Explosivo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Granada_de_m%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trincheira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_Colonial_Portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lvora
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/28_de_janeiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1132
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Song
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bambu
Fujian. Esta pequena e arcaica arma difundiu-se pelo Médio Oriente - onde era conhecida por
"madfa" - e chegou à Europa, em número muito limitado, no século XIII.
Na Europa, existem várias referências ao uso de bocas de fogo primit ivas pelos Árabes da
Península Ibérica, durante o século XIV. Sabe-se que os Árabes as ut ilizaram no cerco de Baza
e que o exército do Rei Afonso XI de Castela as ut ilizou em 1312, durante o cerco de
Algeciras. A art ilharia também é referida, nessa época, numa obra sobre os oficiais do Rei de
Inglaterra. Em todos estes casos, são descritos uma espécie de potes de ferro que
disparavam bolas de pedra e grandes flechas. Na Batalha de Crécy, t ravada em 1346 entre os
Ingleses e Franceses há evidências do uso de uma boca de fogo que empregava bolas de
pedra como munição.
Em 1381, durante as guerras fernandinas, regista-se talvez uma das primeiras ut ilizações da
art ilharia de costa, quando as t ropas do Rei D. Fernando I de Portugal, disparam bocas de
fogo (conhecidas por "t rons") contra a esquadra naval castelhana que tentava atacar Lisboa.
As bocas de fogo fabricadas nessa época eram fundidas em bronze ou em ferro, estas
últ imas ut ilizando uma técnica parecida à da fabricação de barris, juntando-se lâminas de ferro
em brasa, à volta das quais eram colocados aros de reforço e colocada uma grossa culat ra na
parte posterior. Estas bocas de fogo eram relat ivamente perigosas, já que, ao serem
submet idas a grandes pressões internas, tendiam a explodir ferindo ou mesmo matando os
seus serventes. Para disparar uma boca de fogo, era necessário primeiro enfiar pela sua boca
uma haste com uma esponja húmida na ponta para apagar possíveis restos que ficassem do
disparo anterior, a seguir int roduzir a pólvora comprimindo-a com um soquete, depois int roduzir
a bala, voltando a comprimir-se todo o conjunto. Na parte t raseira da arma havia um orif ício,
conhecido por "ouvido", pelo qual se int roduzia uma pequena quant idade de pólvora à qual se
aplicava uma mecha que era incendiada para provocar a deflagração que originava o disparo da
bala. O ret rocesso devido ao disparo, provocava o recuo da boca de fogo em vários metros, a
seguir ao qual, os serventes deviam colocá- la de novo em posição. O alcance máximo eficaz
era de um ou dois quilômetros.
Por esta altura exist iam inúmeros t ipos de bocas de fogo, de onde se destacam a bombarda
e o falconete. A bombarda consist ia num tubo amarrado a um simples reparo de madeira, que
se apontava at ravés de um rudimentar disposit ivo elevador, que era regulado através da
colocação de cunhas de madeira. O falconete era uma boca de fogo ligeira, normalmente
montado numa espécie de forquilha de ferro fixa a uma muralha ou à borda de uma
embarcação, a qual dispunha de uma barra na sua t raseira, que era ut ilizada para apontar aarma. O falconete era uma variante, ligeiramente menor, do falcão. Uma inovação importante
foi a dos munhões, que consist iam numa espécie de eixos cilíndricos em cada lado da boca de
fogo, que encaixavam no reparo, permit indo facilmente alterar o ângulo de elevação da arma.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fujian
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIV
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Baza
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Afonso_XI_de_Castela
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1312
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Algeciras
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rei_de_Inglaterra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pote
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Cr%C3%A9cy
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1346
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Muni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1381
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerras_fernandinas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_de_costa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tropa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D._Fernando_I
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Trom&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esquadra_naval
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lisboa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fundi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bronze
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barril
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Culatra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ouvido_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bombarda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Falconete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cunha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Falconete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Embarca%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Munh%C3%A3o&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo
A artilharia do Renascimento
No século XVI, surge a colubrina, desenvolvida a part ir da bombarda. A colubrina era uma boca
de fogo com um comprimento de cerca de 30 vezes o seu calibre, montada sobre um reparo
com duas grandes rodas para facilitar o seu deslocamento. A sua elevada mobilidade, torna-a
numa das primeiras peças de art ilharia de campanha.
Também, por esta altura, os Portugueses iniciam a instalação bocas de fogo em larga escala
a bordo dos seus navios, desenvolvendo definit ivamente a art ilharia naval. A part ir de então, a
tát ica do combate naval é completamente alterada. A abordagem é subst ituída pelo duelo de
art ilharia. A superioridade da sua art ilharia naval permite aos Portugueses derrotar forças
numericamente muito superiores, permit indo- lhes obter o domínio dos mares do Oriente e
conquistar um grande número de possessões na Ásia. Um dos expoentes máximos de
plataforma de art ilharia naval desta época é o galeão português Galeão Botafogo lançado por
volta de 1534, com 1 000 toneladas de deslocamento e armado com 366 bocas de fogo de
bronze, o que lhe dava um tal poder de fogo que ficou conhecido pelo "Botafogo".
Por esta altura, o imperador Carlos V, tenta, pela primeira vez na Europa, padronizar os calibres
das bocas de fogo dos seus exércitos - para acabar com os problemas logíst icos causados
pelas dificuldades em fabricar e abastecer armas e munições totalmente dist intas - e
estabelece sete modelos de calibre entre 3 e 40 libras - o calibre media-se pelo peso do
projét il, prát ica que se manteve até ao final do século XIX, na maioria dos exércitos. Os outros
exércitos europeus seguem o seu exemplo, ainda que se mantenham em uso calibres não
regulamentares durante muito tempo.
No início do século XVII, as bocas de fogo estão genericamente classificadas, de acordo com
o seu calibre, em falconetes (1,25 lb), sacres (5,25 lb), meias-colubrinas (9 lb), colubrinas
(15 lb), meios-canhões (27 lb) e canhões (47 lb). O termo "canhão", contudo, generaliza-se para
designar todos os t ipos de bocas de fogo, com os outros a caírem em desuso. Com o mesmo
significado também é ut ilizado o termo "peça de art ilharia" ou simplesmente "peça". Neste
século aparece um novo t ipo de boca de fogo, o morteiro, projetado para fazer t iro contra
objet ivos abrigados.
Assim, no final do século XVII, a classificação das bocas de fogo resume-se a dois t ipos
principais: os canhões e os morteiros. O canhão ou peça é, portanto, uma boca de fogo de
comprimento elevado em relação ao seu calibre (30 vezes ou mais) projetado para disparar
contra objet ivos que estejam à vista dos art ilheiros, numa t rajetória quase plana conhecida por
"t iro direto" ou "t iro tenso". Os canhões disparavam granadas - munições ocas cheias de
explosivo - ou balas - munições maciças não explosivas. Já o morteiro, consist ia numa boca
de fogo curta e de grande calibre, cujos munhões se situavam junto à culat ra, o que lhe
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Colubrina_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bombarda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Calibre
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_naval
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oriente
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B3nia_(hist%C3%B3ria)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gale%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gale%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gale%C3%A3o_portugu%C3%AAs_Botafogo
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morteiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Granada_(arma)
permit ia ter inclinações de 45º a 90º para fazer t iro curvo sobre objet ivos fora da vista dos
art ilheiros, abrigados atrás de muralhas ou de elevações do terreno. Os morteiros disparam
munições explosivas conhecidas por "bombas". Devido à sua escassa mobilidade, a art ilharia é,
essencialmente, uma arma de sít io ou uma arma naval. Geralmente, as bocas de fogo
cont inuam a ser fundidas em bronze.
O desenvolvimento da artilharia de campanha
Uma inovação importante da t ransição do século XVII para o XVIII foi o armão de art ilharia. O
armão é a combinação do reparo de uma peça com uma caixa de munições, montados em
grandes rodas, tornando mais fácil o seu t ransporte a t iro de parelhas de cavalos. As peças de
art ilharia podem agora facilmente movidas no campo de batalha.
Outra inovação, desta vez na art ilharia naval, foi a caronada. A caronada era um reparo de
madeira com rodas pequenas, que permit ia movimentar as peças na coberta de um navio.
[carece de fontes
?
] Cada caronada possuía anilhas de ferro, por onde passavam amarras que fixavam a peça
durante o disparo, impedindo-a de efetuar um recuo demasiadamente grande.
A mobilidade das bocas de fogo leva à generalização da art ilharia de campanha no século
XVIII. A sua função é a de eliminar a infantaria e a cavalaria inimiga e, mais tarde, a de eliminar a
própria art ilharia inimiga, num t ipo de ação que ficará conhecida como "fogo de contrabateria".
Antes das Guerras Napoleónicas, generaliza-se o uso do obus, um novo t ipo de boca de fogo,
que t inha já sido inicialmente desenvolvida no final do século XVII. Oobus era um t ipo de boca
de fogo intermédio entre a peça e o morteiro. Era curto e de calibre elevado como o morteiro,
mas t inha os munhões a meio do comprimento como as peças. O obus dest ina-se a fazer t iro
indireto contra objet ivos encobertos, mas com inclinações inferiores às do morteiro (até 45º),
o que lhe dava maior alcance.
Por esta altura, a art ilharia de campanha da maioria dos exércitos europeus organiza-se em
unidades tát icas elementares que incluem, normalmente, seis bocas de fogo (t ipicamente,
cinco peças e um obus), com as respet ivas guarnições, munições e t ransportes, sob o
comando de um capitão. Inicialmente chamadas "companhias" como na infantaria, essas
unidades passarão a ser designadas "brigadas" nos exércitos Britânico e Português durante as
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%A3o
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Companhia_(militar)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Infantaria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brigada_(militar)
Guerras Napoleónicas. Nessa altura, as posições onde as brigadas ou companhias de art ilharia
são instaladas são designadas "baterias" termo que, pouco depois, passa a ser aplicado às
próprias unidades elementares de art ilharia.
Começa-se também a prat icar a estriagem das almas das bocas de fogo o que melhora a sua
precisão, mas que lhes encurta bastante o tempo de vida, no caso das de bronze. Para
superar o problema do desgaste, as bocas de fogo estriadas passam a ser fundidas em ferro,
sendo reforçadas at rás dos munhões, por um segundo anel de fundição, que duplica a
grossura da zona. Isto não evita, contudo, que cont inuem a acontecer acidentes. O alcance
máximo eficaz das bocas de fogo maiores não passa dos quatro quilómetros.
Também aparecem as primeiras munições de formato cilindrocónico e as espoletas de
contacto que permitem dispara munições explosivas com maior segurança.
No final do século XVIII, a engenharia militar - até então, t radicionalmente ligada à art ilharia -
torna-se numa arma autónoma na maioria dos exércitos.
Depois das Guerras Napoleónicas, sobretudo a part ir de meados do século XIX, a art ilharia
experimenta uma revolução graças às técnicas modernas da fundição do aço que permitem,
por um lado fabricar tubos estriados em aço - melhorando a resistência das bocas de fogo - e
por outro, subst ituir os obsoletos armões de madeira por novos reparos em aço laminado,
muito mais resistentes.
Além disso, graças à resistência dos novos materiais, é possível o desenvolvimento de
culat ras móveis, permit indo o recarregamento pela culat ra. A munição aparece já encapsulada,
com o projét il e a carga propulsora a formarem um único elemento. A art ilharia de campanha
at inge já alcances na ordem dos 10 km.
No final do século XIX, aparecem as primeiras metralhadoras modernas, que, em vários
exércitos, são inicialmente consideradas parte da art ilharia, organizando-se como ela e
adoptando-se tát icas semelhantes para o seu empenhamento. Mais tarde, as metralhadoras
irão passar para a infantaria e para a cavalaria.
Finalmente, em 1897 aparece o famoso canhão francês de 75 mm de t iro rápido, a primeira
peça com o recuo controlado por um sistema de recuperação hidráulica, que o coloca
automat icamente de novo em posição depois do disparo - t rabalho que antes era feito
manualmente, de forma lenta - permit indo, assim, elevadas cadências de t iro. O canhão de
75 mm de t iro rápido é a primeira boca de fogo moderna da história.
Primeira Guerra Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bateria_(militar)
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Engenharia_militar
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1897
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cad%C3%AAncia_de_tiro
Na Primeira Guerra Mundial, graças ao controle do recuo e ao aperfeiçoamento das cargas
propulsoras, são realizados bombardeamentos a distâncias superiores a 20 km. É desenvolvida
a art ilharia ferroviária, com a montagem de enormes peças navais em vagões e com o
desenvolvimento de peças ferroviárias especiais de grande calibre que podem bombardear
cidades a mais de 100 km de distância. O desgaste destas peças é, no entanto, enorme,
havendo a necessidade de uma mudança frequente do seu tubo. O desenvolvimento das
munições explosivas, de fragmentação, incendiárias e outras permite uma potência de fogo
nunca antes vista, t ransformando o campo de batalha num terreno lamacento onde a
infantaria fica atolada.
O aperfeiçoamento dos sistemas de comando, de controlo, de comunicações e da topografia,
permite a generalização do t iro indireto. Passam a ser empregues observadores colocados
em posições avançadas que lhes permitem observar o objet ivo e que, por telefone orientam a
art ilharia, corrigindo o seu t iro.
Na art ilharia ligeira e média, deixa de haver uma diferenciação clara entre os obuses e as
peças. Tecnicamente, as bocas de fogo passam a ser peças-obuses, uma vez que permitem
disparar com ângulos entre os 0º e os 90º, desempenhando as funções anteriormente
atribuídas separadamente aos obuses e às peças. De observar que os exércitos raramente
empregam o termo "peça-obus", cont inuando, por t radição, a designar aquelas bocas de fogo
como "peças" ou como "obuses".
Já na art ilharia pesada, as bocas de fogo mantêm a ter as carateríst icas de puros obuses,
realizando apenas t iro indireto.
As puras peças de art ilharia cont inuarão sim, no uso naval, aumentando de potência e de
calibre - que chegará aos 460 mm nas peças do couraçado japonês Yamato da Segunda
Guerra Mundial - capazes de disparar projéteis de quase uma tonelada a quase 40 km de
distância. Algumas dessas peças navais de grande calibre serão, inclusive, usadas pela
art ilharia terrestre, montadas em vagões ferroviários ou em fort ificações costeiras.
O desenvolvimento da aviação militar leva ao nascimento da art ilharia ant iaérea, equipada
primeiro com metralhadoras montadas em reparos especiais que permitem elevados ângulos
de t iro e, depois, com canhões ant iaéreos especialmente desenvolvidos. Os canhões
ant iaéreos são armas que disparam munições com uma espoleta de tempos que se regula
para explodir depois de percorrida uma determinada distância. Isto permite que, mesmo que o
projét il não at inja diretamente a aeronave, exploda próxima da mesma, causando-lhe danos.
Na Primeira Guerra Mundial, surgem também os carros de combate que, nalguns exércitos
integrarão inicialmente a art ilharia, formando um ramo conhecido por "art ilharia de assalto". Por
outro lado, para combater os carros de combate surgem os canhões ant icarro que têm como
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Artilharia_ferrovi%C3%A1ria&action=edit&redlink=1
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_antia%C3%A9reahttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Metralhadora
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carro_de_combate
característ ica principal uma elevada velocidade de saída do projét il que lhe permite furar
blindagens. Também, nalguns exércitos, as armas ant icarro formarão, inicialmente, um ramo da
art ilharia conhecido por "art ilharia ant icarro".
A guerra de t rincheiras em que se t ransformou a Frente Ocidental leva ao nascimento da
chamada "art ilharia de t rincheira" const ituída pelos novos morteiros de t rincheira, origem dos
modernos morteiros. Apesar de terem algumas semelhanças com os t radicionais morteiros
usados até meados do século XIX - essencialmente por fazerem t iro indireto, com grande
elevação - os novos morteiros de t rincheira são agora bocas de fogo ligeiras const ituídas por
um tubo leve, assente numa placa metálica e apoiado num bipé. Os morteiros de t rincheira
acabaram por se tornarem numa das principais armas de apoio da infantaria, passando a ser
conhecidos apenas por "morteiros". Só alguns morteiros mais pesados cont inuaram a ser
empregues pela art ilharia, já que as bocas de fogo pesadas com característ icas semelhantes
às dos ant igos morteiros passaram a ser geralmente classificadas como "obuses".
Segunda Guerra Mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial desenvolve-se a art ilharia autopropulsada que emprega
peças e obuses montados em veículos blindados, normalmente sobre lagartas. Por outro
lado, os Alemães e os Soviét icos também desenvolvem os canhões de assalto que
consistem em peças montadas em chassis blindados que servem para acompanhar de perto
as forças blindadas e a infantaria de assalto, destruindo, com t iro direto, a resistência inimiga.
Também os Alemães e, especialmente, os Soviét icos desenvolvem a art ilharia de saturação
de área, integrando sistemas de lançamento múlt iplo de foguetes. Os lança-foguetes
soviét icos (conhecidos como "Katyusha" ou como "Órgãos de Estaline" ) são montados em
camiões, o que lhes permite entrar rapidamente em posição, disparar e ret irar para um abrigo
antes do inimigo fazer fogo de contrabateria. O modelo BM-13 do Katyusha tem capacidade
para disparar 16 foguetes de 132 mm, quase instantaneamente. Uma bateria de quatro BM-13
poderia disparar uma salva de foguetes em menos de 10 segundos, batendo uma área de
quatro hectares com mais de quatro toneladas de alto explosivo.
No final da Segunda Guerra Mundial nasce também a "art ilharia estratégica" com o
desenvolvimento, pelos Alemães, das bombas voadoras V-1 e V-2, os primeiros modelos do
que viriam a classificados como mísseis de cruzeiro e mísseis balíst icos. Lançadas a part ir de
bases na Europa cont inental, as V-1 e as V-2 seriam lançadas contra alvos estratégicos
aliados como Londres.
Atualidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Blindagem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Armas_anticarro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_trincheiras
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Frente_Ocidental_(Primeira_Guerra_Mundial)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morteiro_de_trincheira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artilharia_autopropulsada
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculos_blindados
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Foguete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Katyusha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento_musical)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estaline
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cami%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Salva_de_tiros
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hectare
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tonelada
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bomba_voadora
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/V-1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/V-2
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_de_cruzeiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_bal%C3%ADstico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Europa_continental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aliados_da_Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Londres
Depois da Segunda Guerra Mundial e até à atualidade, uma das principais inovações foi a
int rodução de computadores para calcular rapidamente a t rajetória, reduzindo a prát ica ant iga
de efetuar vários disparos prévios para permit ir a correção do t iro feita por observadores
avançados. Busca-se uma cada vez maior precisão de t iro, que permite, por um lado a redução
do desperdício de munições que não at ingem o alvo e, por outro lado, a redução dos danos
colaterais.
O aperfeiçoamento do projeto do equipamento de art ilharia e dos materiais por eles ut ilizados
permite desenvolver tubos de duração mais longa e reparos mais eficientes em termos da
movimentação das armas.
Os t rês t ipos t radicionais de bocas de fogo de art ilharia são as peças, os obuses e os
morteiros. Durante o século XX, as característ icas das peças e dos obuses, bem como as
suas funções, foram-se fundindo, o que acabou por fazer com que a dist inção entre os dois
t ipos de boca de fogo deixasse de ter, tecnicamente, sent ido, sendo mant ida art ificialmente
sobretudo por razões históricas. No século XXI, são raras as verdadeiras peças com calibres
superiores a 60 mm, as quais, normalmente já não são usadas pela art ilharia de campanha,
sendo os seus principais ut ilizadores os carros de combate, a art ilharia naval, a art ilharia
ant iaérea e a art ilharia de costa.
A definição t radicional estabelece t rês critérios principais para diferenciar entre peças e
obuses, nomeadamente a capacidade máxima de elevação (bastante inferior ou próxima de
45º), o número de cargas propulsoras (uma ou mais) e a velocidade de saída do projét il
(definida, frequentemente, pelo comprimento do tubo). Estes t rês critérios dão origem a oito
possíveis combinações, das quais apenas duas correspondem às peças e aos obuses puros.
Além das t radicionais bocas de fogo, a art ilharia moderna também emprega foguetes e
mísseis.
Armamento da artilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Computador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%A7a_de_artilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Obus
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morteiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Grau_(geometria)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Foguete
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:US_Army_53593_100th_MDB_Takes_Part_in_Colorado_Army_National_Guard_Change_of_Command_Ceremony.jpg
Peça francesa de 75 mm de Tiro Rápido, utilizado em uma cerimônia pelo exército dos Estados Unidos.
Obus austro-húngaro de 15 cm Skoda, modelo de 1914.
Peça-obus britânica de 105 mm M119.
Morteiro israelita de 160 mm Soltam M-66.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canon_de_75_mod%C3%A8le_1897
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_dos_Estados_Unidos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Skoda_15_cm_field_howitzer_M1914.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria-Hungria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:M119a_trimmed.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mortar-160mm-beyt-hatotchan-1.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Israel
Peças
As puras peças caracterizam-se por terem um alcance superior, por permit irem uma elevação
máxima bastante inferior a 45º, por terem uma elevada velocidade de saída do projét il (o que
implica um tubo relat ivamente comprido) e por usarem uma única carga propulsora. A últ ima
característ ica levou à ut ilização de uma munição onde o projét il e a carga propulsora estão
unidos, formando um único elemento. Não existe uma velocidade de saída ou comprimento do
tubo mínimos associados a uma peça, com aceitação generalizada, ainda que no últ imo caso
fosse t radicional considerar-se um comprimento de 30 calibres (ou seja, um comprimento do
tubo 30 vezes superior ao diâmetro da boca da arma).
De observar que, como sinónimo de "peça", é usado muitas vezeso termo "canhão", ainda que,
modernamente só se o use para designar algumas bocas de fogo automát icas de pequeno
Sistema brasileiro ASTROS II, disparando foguetes de 127 mm SS-30.
Míssil antinavio norte-americano AGM-84 Harpoon.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A2metro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canh%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Avibras_ASTROS-II_SS-30.JPEG
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/ASTROS_II
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:AGM-84_Harpoon_launched_from_USS_Leahy_(CG-16).jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_antinavio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/AGM-84_Harpoon
calibre (canhões automát icos) e bocas de fogo ant icarro sem recuo (canhões sem recuo). No
entanto, noutros casos, o termo "canhão" é ut ilizado como designação genérica das bocas de
fogo, incluindo, além das peças, também os obuses e às vezes, mesmo os morteiros.
Obuses
Os obuses (também designados "obuseiros") são bocas de fogo que podem disparar com
elevações aproximadas entre os 45º e os 70º. Podem ut ilizar também vários t ipos e
quant idades de cargas propulsoras, o que permite que o alcance possa variar dentro da
mesma elevação de t iro, consoante as cargas escolhidas. Normalmente, os obuses têm tubos
mais curtos que as peças e, consequentemente, menores velocidades de saída dos seus
projéteis. Isto significa que podem entregar um projét il num objet ivo com um acentuado
ângulo de descida. De observar, no entanto, que os modernos obuses têm tubos mais
compridos e velocidades de saída maiores que as peças usadas até à primeira metade do
século XX. Devido à sua capacidade de uso de múlt iplas cargas propulsoras, a sua munição é,
frequentemente separada em vários elementos, com o projét il a ser carregado
separadamente das cargas.
Peças-obuses
Dos t rês critérios acima referidos, sobram seis possibilidades de combinações, que podem
dar origem a t ipos híbridos de bocas de fogo, ocasionalmente referidas como "peças-obuses".
Este termo foi usado, inicialmente, durante a década de 1930, altura em que foram
introduzidos obuses com velocidades de saída relat ivamente elevadas. Contudo, o termo
"peça-obus" não foi amplamente aceite, com a maioria dos exércitos a optar entre o de "peça"
e o de "obus" para classificar aquele t ipo de boca de fogo. Por altura da década de 1960, a
maioria das bocas de fogo de art ilharia era híbrida, com elevações máximas até 70º, ut ilizando
cargas múlt iplas, com elevadas velocidades de saída e com tubos relat ivamente longos.
Morteiros
Os morteiros são bocas de fogo de cano curto que disparam, normalmente, com uma
elevação superior a 45º.
Até ao início do século XX, o morteiro era uma boca de fogo pesada, de grande calibre, com
um tubo curto e com os munhões colocados junto à culat ra, o que lhe permit ia elevações
máximas de t iro ainda superiores às dos obuses da época. Sendo armas muito pesadas e de
difícil movimentação, eram ut ilizados sobretudo em operações de sít io, tanto do lado dos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canh%C3%A3o_autom%C3%A1tico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canh%C3%A3o_sem_recuo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cerco
sit iantes como dos sit iados. Por alturas do início da Primeira Guerra Mundial, as
característ icas dos morteiros t inham-se aproximado das dos obuses, sendo já dif ícil dist inguir
entre uns e outros. Por exemplo, os Alemães e os Autro-Húngaros classificavam como
morteiros as suas bocas de fogo super-pesadas, de cano curto e de elevado ângulo de t iro,
enquanto outros exércitos já não usavam aquele termo, classificando as armas equivalentes
como obuses.
Por essa altura, a estabilização da Frente Ocidental, t ransformando-se em guerra de
trincheiras, levou ao aparecimento de um t ipo de boca de fogo ligeira, que disparava com
grandes elevações - podendo, assim bater objet ivos abrigados em t rincheiras, a curta
distância - que passou a ser conhecida como "morteiro de t rincheira". O modelo de morteiro
de t rincheira que acabou por estabelecer o padrão geral foi o Stokes, que se caraterizava por
ter um cano curto de alma lisa, baixa velocidade de saída, elevação máxima superior a 45º e
um reparo simples e ligeiro que se limitava a uma base metálica assente no solo e,
ocasionalmente, um bipé. A munição (integrando projét il e carga) era largada para dentro do
cano pela boca, at ingindo um percutor fixo, que provocava a deflagração e disparava o projét il.
Com o abandono definit ivo do termo "morteiro" para designar as bocas de fogo super-
pesadas, essa designação passou a ser aplicada exclusivamente aos anteriores morteiros de
trincheira, origem direta dos modernos morteiros.
Desde então, alguns t ipos de morteiros, ainda que mantenham a maioria das carateríst icas
originais, têm sofrido alguns aperfeiçoamentos, como o estriamento da alma e o
carregamento pela culat ra. Atualmente, o morteiro é, essencialmente empregue diretamente
pela infantaria e pelos elementos de apoio das unidades de carros de combate. A art ilharia já
só emprega morteiros pesados e, mesmo estes, apenas em casos especiais.
Foguetes
Os foguetes são uma das novas armas empregues pela art ilharia, consist indo em projéteis
explosivos autopropulsados, normalmente disparados em salvas, a part ir de sistemas de
lançamento múlt iplo.
O uso de foguetes como armas de art ilharia tem origem na China medieval, expandindo-se,
depois pelo Oriente. Os foguetes chineses eram uma espécie de flechas de fogo, disparadas
a part ir de sistemas de lançamento múlt iplo que causavam, essencialmente, um efeito
psicológico. O uso inicial de foguetes na Europa foi feito pelos invasores mongóis e, mais
tarde, pelos otomanos. Já no final do século XVIII, os Indianos usaram um t ipo de foguete
baseado num cilindro metálico de ferro contra as forças britânicas. Os próprios Britânicos
copiaram aquele t ipo de foguete e empregaram-no durante as guerras napoleónicas.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria-Hungria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Frente_Ocidental_(Primeira_Guerra_Mundial)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_trincheiras
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trincheira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reparo_(artilharia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estriamento
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carro_de_combate
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Flecha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mong%C3%B3lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Otomanos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerras_napole%C3%B3nicas
Os modernos foguetes de art ilharia têm, contudo, origem nos sistemas de lançamento
múlt iplo desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos Alemães (os Nebelwerfer) e
pelos Soviét icos (os Katyusha). Essencialmente, são const ituídos por múlt iplos tubos de
lançamento, cada um dos quais é carregado com um foguete. Os sistemas permitem um
disparo de todos os foguetes em poucos segundos, podendo saturar uma área com uma
grande quant idade de projeteis explosivos. Apesar de exist irem alguns sistemas rebocados, a
maioria dos lançadores de foguetes está montada em veículos - alguns deles blindados - o
que lhes permite entrar rapidamente em posição e ret irar após o disparo para evitar o fogo de
contrabateria.
Mísseis
O míssil é um aperfeiçoamento do foguete, dist inguindo-se deste, essencialmente por poder
ser guiado durante a sua t rajetória de voo, o que permite a correção desta já depois do
lançamento. Os primeiros verdadeiros mísseis foram as bombas voadoras alemãs V-1 e V-2,
desenvolvidas durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, existem inúmeros t ipos de
mísseis, desde o míssil ligeiro ant icarro com um alcance limitado a algumas centenasde
metros até ao míssil balíst ico intercont inental com um alcance superior a 5 mil km.
Os mísseis em uso pela art ilharia dividem-se em dois t ipos principais: os superfície-superfície
e os superfície-ar. O primeiro t ipo inclui os mísseis balíst icos, os mísseis cruzeiro, os mísseis
ant inavio e os mísseis ant icarro. O segundo t ipo inclui os mísseis ant iaéreos e os mísseis
ant ibalíst icos.
Os sistemas de lançamento de mísseis também variam, exist indo desde os sistemas
portáteis de lançamento, passando pelos sistemas montados em veículos, até aos silos
subterrâneos instalados em bases fixas.
Munições de artilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nebelwerfer
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Katyusha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Blindado
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/V-1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/V-2
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_bal%C3%ADstico_intercontinental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_superf%C3%ADcie-ar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_bal%C3%ADstico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_cruzeiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_antinavio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_anticarro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_antia%C3%A9reo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADssil_antibal%C3%ADstico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cannonballs_mg_3394.jpg
Balas de ferro de artilharia do início do século XIX.
Projéteis de artilharia da Primeira Guerra Mundial. Da esquerda para a direita, em corte: granada de metralha de 90
mm, granada incendiária de 120 mm, granada explosiva de 75 mm e granada de metralha de 75 mm.
Munições de peça de 120 mm. Da esquerda para a direita: perfurante de blindagem estabilizada (APFS), corte de
munição APFS , antipessoal e de alto-explosivo anticarro (HEAT).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:WWI_shells.JPG
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:IMI120shells.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:XM982_Excalibur.jpg
A entrega das munições no objet ivo é a razão da existência da art ilharia. Além de serem a
razão de ser da art ilharia, as munições são o seu principal consumível e o seu fornecimento
const ituiu, hoje em dia, uma das principais funções da logíst ica dos exércitos em campanha.
As munições de art ilharia consistem em dois elementos principais: o projét il e a carga
propulsora. No caso das munições das bocas de fogo, o projét il e a carga propulsora separam-
se no momento do disparo. No caso dos foguetes e dos mísseis, o projét il incorpora próprio
propelente que o acompanha depois do disparo.
Projétil
O projét il é a componente da munição que é disparada contra o objet ivo.
Os primeiros projéteis de art ilharia consist iam em pedras maciças de formato esférico,
conhecidas por "pelouros". Mais tarde, passaram a ser de ferro maciço e a ser também
conhecidas como "balas". Estes projéteis atuavam através da energia cinét ica, causando um
efeito devastador, que era mant ido mesmo que fizessem ricochete.
Posteriormente, foram desenvolvidos projéteis ocos, contendo uma carga explosiva no seu
interior, conhecidos por "granadas". Certos projéteis ocos explosivos de morteiro, eram
conhecidos por "bombas". As granadas e as bombas necessitavam de um art if ício que definia
o momento em que o projét il deveria explodir, sendo inicialmente ut ilizados fusos e,
posteriormente, espoletas.
Além dos projéteis maciços e explosivos, foram desenvolvidos outros t ipos projetados para
funções específicas. Um exemplo de projéteis especiais eram as balas de cadeia (consist indo
em duas balas unidas por uma cadeia de ferro, úteis para destruir o velame dos navios e para
dizimar a cavalaria) e outro exemplo eram lanternetas e outros projéteis de metralha
Granada de precisão autoguiada de 155 mm XM982.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Proj%C3%A9til
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Energia_cin%C3%A9tica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fuso
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Espoleta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Velame_(n%C3%A1utica)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Metralha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:XM982_Excalibur.jpg
(consist indo num projét il oco cheio de balas ou de fragmentos de ferro, út il para dizimar a
infantaria).
Em meados do século XIX, os projéteis deixam de ser esféricos e passam a ser ogivais, o que
- associado à estriagem das almas das armas - os tornou mais estáveis e precisos. Por outro
lado, a maioria das munições de art ilharia passa a consist ir um único elemento, que incorpora o
projét il e a caixa da carga propulsora.
Já no século XX foi generalizada a ut ilização de foguetes e de mísseis, que consistem em
projéteis que incorporam o próprio propelente, que vai sendo gasto à medida que se deslocam
para o objet ivo. Algumas granadas de art ilharia também são dotadas de foguetes auxiliares,
que lhes permitem obter maiores alcances.
Hoje em dia, as munições de art ilharia consistem essencialmente em granadas compostas
por:
1. Corpo da granada: componente oca, no interior da qual é colocada a carga. A carga pode
ser explosiva convencional, incendiária, química, de iluminação, nuclear ou outra;
2. Espoleta: art if ício que despoleta a carga existente no corpo da granada. Conforme o
t ipo de at ivação, as espoletas podem ser de impacto (despoletam quando contactam
com o objet ivo), de tempos (despoletam ao fim de um certo tempo pré-programado) ou
de proximidade (despoletam a uma certa distância pré-programada do objet ivo).
Além disso, cont inuam a ser ut ilizados alguns projéteis maciços, não explosivos, que atuam
através da elevada energia cinét ica. Este t ipo de projét il é, normalmente, disparado por
canhões automát icos de pequeno calibre.
Carga propulsora
Todas as munições de art ilharia necessitam de um propelente para impelir o projét il até ao
objet ivo. No caso das munições das bocas de fogo, o propelente consiste sempre numa
carga propulsora de baixo poder explosivo (deflagra em vez de detonar como os alto
explosivos). A deflagração da carga propulsora no interior da câmara da boca de fogo, provoca
uma geração rápida de gás cuja alta pressão faz acelerar o projét il no interior do tubo, até sair
pela boca do mesmo. A deflagração da carga propulsora é por sua vez desencadeada pela
escorva, um art if ício de ignição.
Os foguetes e os mísseis não usam cargas propulsoras. Neste caso, o propelente é um
combust ível, normalmente sólido, que acompanha o projét il na sua t rajetória, sendo
consumido à medida que a mesma é percorrida.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Explos%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bomba_incendi%C3%A1ria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arma_qu%C3%ADmica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arma_nuclear
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Espoleta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Deflagra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Detona%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel
Até meados do século XIX, a carga propulsora consist ia em pólvora solta colocada na câmara
da boca de fogo. Hoje em dia, na maioria das munições, a carga propulsora está cont ida numa
caixa unida ao projét il, em cuja base está colocada a escorva. Ao deflagrar a carga propulsora,
o projét il separa-se, normalmente, da caixa daquela, que é posteriormente ejetada da arma.
No entanto, nas munições de morteiros, a caixa da carga propulsora é projetada juntamente
com o projét il. Nalguns obuses, cont inuam a ser ut ilizadas cargas propulsoras cont idas em
elementos separados do projét il, permit indo a colocação de duas ou mais para aumentar o
alcance do t iro.
Calibre
As munições das bocas de fogo são medidas e classificadas pelo seu calibre. O calibre da
munição ut ilizada também classifica a própria arma que a dispara. Além disso, o calibre de uma
boca de fogo const itui a unidade de medida ut ilizada para medir o comprimento do seu tubo.
No passado, ut ilizou-secomo medida de calibre o peso do projét il em libras. O peso de
pólvora a ut ilizar como carga propulsora de um determinado projét il era, normalmente, igual ao
peso do calibre daquele. Na segunda metade do século XIX, este sistema de medição do
calibre caiu em desuso, na maior parte dos países. No entanto, foi mant ido até recentemente
em algumas bocas de fogo e munições de origem britânica.
No século XVIII, foi int roduzido o sistema em que o calibre era definido, não pelo peso do
projét il, mas sim pelo seu diâmetro, que correspondia aproximadamente ao diâmetro da alma
da boca de fogo que o disparava. Sendo aplicado, inicialmente ao calibre dos obuses e das
suas munições, a part ir do final do século XIX este sistema generalizou-se a todas as bocas
de fogo. Inicialmente, a medida dos calibres era feita em polegadas, unidade de medida que
ainda é usada, em casos limitados, nos países de língua inglesa. Nos países que adoptaram o
sistema métrico, a medida passou a ser feita com unidades de medida deste. Normalmente
usava-se o cent ímetro para calibres a part ir de 7 cm e o milímetro para calibres inferiores.
Depois da Segunda Guerra Mundial, passou a usar-ser o milímetro em todos os calibres.
De observar que, antes da generalização das bocas de fogo de carregamento pela culat ra e
com tubos de alma estriada, a medida do diâmetro da munição era ligeiramente inferior à do
diâmetro da alma da arma, com o fim de evitar que o projét il ficasse encravado no seu interior.
Essa diferença era conhecida por "vento".
O moderno sistema de artilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lvora
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Calibre
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_medida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Libra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Polegadas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_m%C3%A9trico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cent%C3%ADmetro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mil%C3%ADmetro
Uso de um telémetro óptico do Exército Alemão, durante a Segunda Guerra Mundial.
Projetores de artilharia antiaérea do Exército Sueco, em 1939.
Aparelho de pontaria de uma antiga peça de 25 libras do Exército Canadiano.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_183-J08361,_Entfernungsmesser_einer_Vierlings-Flak.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antiaircraft_defence_Sweden_1939.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:25_pounder_sight_CMHM_Brantford.JPG
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:US_Forces_in_Bosnia.jpg
Designador laser de artilharia AN/TVQ-2 do Exército Turco.
Radar de artilharia antiaérea EL-M-2310 Shilem das Forças de Defesa de Israel.
Helicóptero de observação e designação de objetivos OH-58 Kiowa do Exército dos EUA.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:US_Forces_in_Bosnia.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Laser
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Shilem-beyt-hatotchan-2.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Radar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Defesa_de_Israel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:USArmy_Kiowa_apr_2004_41_hires.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Helic%C3%B3ptero
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/OH-58_Kiowa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JMPQ-P7_JGSDF.JPG
Radar de contrabateria JMPQ-P7 da Força Terrestre de Autodefesa do Japão.
Veículo aéreo não tripulado MQ-1C Warrior do Exército dos EUA.
Preditor para o míssil superfície-ar RIM-7 Sea Sparrow da Marinha dos EUA.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JMPQ-P7_JGSDF.JPG
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_Terrestre_de_Autodefesa_do_Jap%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MQ-1C_Warrior_(2005-08-11).jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sea_Sparrow_Mark115_Fire_Control_Director.JPEG
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/RIM-7_Sea_Sparrow
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ASTROS_2_Inside.JPEG
Na atualidade, a art ilharia realiza quase sempre t iro indireto contra objet ivos fora do alcance
visual das guarnições das armas. Por isso mesmo, hoje em dia, os armamentos são apenas um
dos elementos de um complexo sistema de art ilharia, cujo conjunto é necessário para bater
Posto de controlo e cálculo de tiro de uma unidade de tiro de foguetes ASTROS II do Exército da Arábia Saudita.
Abastecimento de granadas de obus de 15 polegadas (375 mm) da Artilharia dos Marines britânicos, durante a
Primeira Guerra Mundial.
Manutenção de um sistema de lançamento de mísseis MIM-104 Patriot do Exército dos EUA.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ASTROS_2_Inside.JPEG
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Royal_Marines
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Maintenance_check_on_a_Patriot_missile.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/MIM-104_Patriot
eficazmente aqueles objet ivos. Os elementos e funções principais deste sistema são os
seguintes:
1. Comunicações: ligação entre todos os elementos do sistema e entre este e o exterior;
2. Comando: autoridade para at ribuir recursos;
3. Aquisição de objet ivos: detecção, a ident ificação e a previsão da localização do objet ivo;
4. Controlo: autoridade para decidir quais os objet ivos a bater e quais as unidades de t iro
que o irão fazer;
5. Cálculo de t iro: cálculo dos elementos necessários à execução do t iro com precisão;
�. Unidades de t iro: armamentos de art ilharia e respet ivas guarnições;
7. Serviços de especialidades: produção dos dados auxiliares necessários ao cálculo de
t iro;
�. Logíst ica: abastecimento, sobretudo no que diz respeito a munições, e garant ia do bom
funcionamento dos equipamentos.
Em termos de organização e de localização espacial, estas funções podem estar estar
dispostas de várias maneiras. Desde o desenvolvimento do t iro indireto moderno, as
diferentes forças armadas têm-no feito de diversas modos. Nisso, a tecnologia é,
frequentemente, o factor fundamental, mas também o são os aspetos sócio-militares, a
relação entre a art ilharia e as outras armas, os critérios pelos quais a eficiência e eficácia
militares são julgados. O custo também é um factor importante, uma vez que a art ilharia é
dispendiosa graças à grande quant idade de munições que consome e ao elevado nível de
especialidade do seu pessoal.
Comunicações
As comunicações sustentam todo o sistema de art ilharia, tendo que ser fiáveis e e tendo que
funcionar em tempo real de modo a ligar os diversos elementos do sistema. Durante o século
XX, as comunicações empregaram uma série de meios que incluíram as bandeiras de sinais, a
telegrafia Morse por fios, sem fios e por sinais de luzes, a telefonia por fios e sem fios e o
telet ipo. Hoje em dia, são sobretudo empregues as radiocomunicações, normalmente
encriptadas, em HF ou VHF, por rádio ou satélite, normalmente integradas em redes tát icas. A
transmissão de dados informát icos tornou-se tão ou mais importante que a própria
t ransmissão de mensagens de voz.
A emergência dos rádios móveis e portáteis a seguir à Primeira Guerra Mundial provocou um
grande impacto na art ilharia, uma vez que passou a permit ir que os observadores de art ilharia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%B5es
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comando
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Telegrafia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Morse
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Radiotelegrafia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Telefonia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Telefonia_sem_fios
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Teletipo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Radiocomunica%C3%A7%C3%B5es
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Encripta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Onda_curta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/VHF
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_(comunica%C3%A7%C3%A3o)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_artificial
acompanhassem de perto a infantaria e os carros de combate, mantendo o contacto com as
unidades de t iro. As operações tornaram-se assim muito mais móveis e rápidas.Na Segunda
Guerra Mundial, muitas unidades de t iro já estavam equipadas com rádios, podendo receber
novas instruções em tempo real, aumentando a sua flexibilidade em relação à situação
anterior em que só podiam executar as instruções cont idas nos planos de fogo previamente
dist ribuídos.
As t ransmissões de dados podem ser especialmente importantes para a art ilharia permit indo
que as mensagens relat ivas ao controlo de t iro possam ser rapidamente encaminhadas e
processadas por computadores, at ravés do uso de t ipos de dados e de mensagens
estruturadas. Por exemplo, o elemento de aquisição de objet ivos pode enviar uma mensagem
com os dados do objet ivo que é automat icamente encaminhada através dos elementos de
controlo de t iro, entregando os dados de t iro ao sistema de pontaria da arma, que a aponta
automat icamente. À medida que as redes tát icas de dados se alastram, poderão dar a
qualquer soldado a ela ligado, os meios de relatar informações sobre objet ivos e solicitar fogo
de art ilharia.
Comando
O comando é a autoridade de poder dist ribuir recursos, neste caso, normalmente, de at ribuir
unidades de art ilharia. A terminologia e as suas implicações variam amplamente, de acordo
com as doutrinas das várias forças armadas. Contudo, no caso da art ilharia de campanha e em
termos gerais, as unidades de art ilharia podem ser at ribuídas em apoio direto ou em apoio
geral.
No primeiro caso, a art ilharia apoia diretamente as unidades de manobra (infantaria ou carros
de combate) enquanto que no segundo, a art ilharia produz normalmente fogo em
profundidade, especialmente fogo de contrabateria ou de interdição. Geralmente, as unidades
de art ilharia em apoio direto destacam equipas de observação e de ligação para junto das
unidades apoiadas. As unidades de art ilharia em apoio direto, sob certas circunstâncias,
podem mesmo ser colocadas sob o comando da própria unidade apoiada.
As unidades de apoio geral estão normalmente subordinadas a grandes unidades de escalão
superior ao da brigada, podendo mesmo, em alguns exércitos const ituir grandes unidades de
escalão brigada ou mesmo superior. As unidades de art ilharia de apoio geral tendem a ser
movidas para os locais onde poderão ser mais necessárias. O comando da art ilharia pode
impôr prioridades e constrangimentos aos planos do comando das armas combinadas.
Aquisição de objetivos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Computador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brigada_(militar)
A aquisição de objet ivos ou referenciação pode tomar várias formas. Geralmente consiste na
observação em tempo real, mas pode resultar no produto de uma análise de dados. As
equipas de observação de art ilharia const ituem o meio mais comum de aquisição de objet ivos.
Desde o desenvolvimento da aviação e do t iro indireto que os observadores aéreos e a
imagem aérea, têm vindo a ter uma importância cada vez maior. A aquisição de objet ivos
também pode ser executada por qualquer elemento das t ropas que possa obter informações
sobre um objet ivo e as possa enviar para o sistema de art ilharia. O objet ivo pode estar visível
às t ropas mais avançadas ou estar numa localização mais profunda, sendo invisível para elas.
Os modernos sistemas de aquisição de objet ivos const ituem dos equipamentos mais
sofist icados existentes nas forças armadas e podem incluir:
1. Equipamentos ópt icos: incluindo os t radicionais binóculos, telémetros ópt icos, miras
telescópicas e teodolitos, bem como os modernos sistemas de visão nocturna;
2. Sistemas de navegação e orientação: sistemas de geoposicionamento por satélite GPS,
bússolas e goniómetros;
3. Projetores: para iluminar os objet ivos;
4. Equipamentos de localização pelo som: empregados, sobretudo pela art ilharia ant iaérea
até ao final da Segunda Guerra Mundial e, hoje em dia, ut ilizados para localização de
art ilharia inimiga;
5. Radares: usados, inicialmente, pela art ilharia ant iaérea e naval, mas agora alargados ao
uso na referenciação de objet ivos terrestres;
�. Sistemas de inteligência e de informações: incluindo a HUMINT (humana), a SIGINT
(comunicações), a ELINT (elet rónica) e a IMINT (imagens);
7. Veículos de observação: incluindo veículos terrestres, helicópteros e aviões ligeiros;
�. Sistemas de laser: incluindo telémetros e designadores laser operados por equipas no
solo ou por aeronaves, que orientam os projéteis guiados por laser até ao seu objet ivo;
9. Veículos aéreos não t ripulados: o mais recente sistema de observação aérea.
Controlo
O controlo de t iro é responsável pela designação dos objet ivos a bater e pela at ribuição das
unidades de t iro aos vários objet ivos. O controlo de t iro é vital quando um objet ivo está ao
alcance de várias unidades de t iro ou quando o número de unidades de t iro necessárias para o
bater dependente da natureza do objet ivo e das circunstâncias e finalidades do seu
empenhamento. A designação dos objet ivos tem como finalidade estabelecer as prioridades
no uso das unidades de t iro sobre os diferentes objet ivos, tentando resolver os dilemas de,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%93ptica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bin%C3%B3culo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tel%C3%A9metro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Teodolito
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/GPS
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAssola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Goni%C3%B3metro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Holofote
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Radar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/HUMINT
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/SIGINT
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/ELINT
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/IMINT
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Helic%C3%B3ptero
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Laser
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/UAV
por um lado, os objet ivos importantes raramente serem urgentes e os objet ivos urgentes
raramente serem importantes e, por outro lado, o que é importante para o general
comandante de uma grande unidade raramente coincide com o que é importante para o
comandante de um pelotão de infantaria. A at ribuição das unidades de t iro que devem bater
um determinado objet ivo ocupa-se da seleção das armas apropriadas, nas quant idades
apropriadas para alcançar os efeitos desejados sobre esse objet ivo.
Em termos gerais, existem duas situações: t iro contra alvos de oportunidade e t iro contra
objet ivos cujo empenhamento é previamente planeado como parte de uma determinada
operação. Na últ ima situação, o comando atribui unidades de t iro à operação e um planeador
global t raça um plano geral de fogos de art ilharia, possivelmente delegando a realização dos
planos de pormenor a outros planeadores subalternos. Os planos de fogos podem incluir
meios não pertencentes à art ilharia, como morteiros de infantaria e aeronaves de ataque ao
solo.
O controle de t iro contra alvos de oportunidade const itui um importante diferenciador entre
os diversos t ipos de sistemas de art ilharia. Em algumas forças armadas, apenas os comandos
de art ilharia dispõem da autoridade para ordenar às unidades de t iro que se empenhem contra
um objet ivo, sendo que todas as solicitações de apoio de fogo têm que ser dirigidas àquele
comando. Esta autoridade pode também estender-se à decisão sobre o t ipo e a quant idade
de munições a serem empregues. Contudo, em outras forças armadas, a autoridade de
ordenar o empenhamento contra determinado objet ivo pode estar descentralizada e
delegada, por exemplo, nas equipas de observadores avançados ou em outros elementos de
aquisição de objet ivos. Neste caso, por exemplo, a equipa de observação de uma bataria pode
ordenar o empenhamento da sua própria bataria e pode ser, inclusivamente, autorizada a
ordenar o empenhamento de todo o grupo de art ilharia ou, mesmo, de vários grupos. Este é o
caso, quando um comandante de art ilharia divisionária autoriza determinados observadores a
ordenar o empenhamento de toda a art ilharia da divisão. Mesmo quando os observadores não
estão autorizados a ordenar oempenhamento da art ilharia, os mesmos podem ao menos
solicitar esse empenhamento.
As forças armadas que empregam o controlo tát ico avançado geralmente colocam os oficiais
de art ilharia mais graduados em postos de comando avançado, muitas vezes colocados no
mesmo local que o posto de comando da unidade apoiada. As forças armadas que não usam
esta abordagem, tendem a colocar os oficiais mais graduados junto às armas. Em ambos os
casos, os elementos de observação normalmente controlam pormenorizadamente o t iro
contra o objet ivo, regulando-o, movendo-o e coordenando-o com a unidade apoiada, de modo
a alcançar o efeito desejado.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pelot%C3%A3o
Cálculo do tiro
Os elementos de t iro têm que ser calculados e const ituem a chave do t iro indireto. Os
elementos fundamentais são t rês: o ângulo de sít io, o azimute e o alcance. A estes podem
ser acrescentadas a potência da carga propulsora e a regulação da espoleta. Antes da
existência de computadores, o ângulo de sít io era regulado através do uso de miras ópt icas
que mecanicamente o corrigiam de acordo com a velocidade de saída da arma. Nos primeiros
tempos do uso do t iro indireto, os elementos de t iro eram frequentemente calculados pelo
observador avançado que regulava a queda dos projéteis até at ingirem o objet ivo.
Contudo, a necessidade de empenhamento contra objet ivos durante a noite e em
profundidade ou a necessidade de at ingir o objet ivo rapidamente, logo aos primeiros t iros,
levou ao desenvolvimento da predição de t iro durante a Primeira Guerra Mundial. O t iro com
predição coexist iu com os métodos ant igos. Depois da Segunda Guerra Mundial, os métodos
de predição passaram a ser sempre ut ilizados, mas a queda dos projéteis cont inuou a ter que
ser ajustada, normalmente por causa da imprecisão da localização do objet ivo, da proximidade
de t ropas amigas ou da necessidade de empenhamento contra um objet ivo em movimento.
Os erros de localização reduziram-se acentuadamente a part ir do momento em que as
equipas de observação avançada passaram a estar equipadas com telémetros laser e com
modernos equipamentos de orientação e navegação.
No t iro com predição, os elementos geoespaciais básicos do ângulo de sít io e do azimute
entre uma unidade de t iro e o seu objet ivo são produzidos e corrigidos de acordo com várias
variantes. Estas variantes incluem as que afetam a velocidade do projét il à saída do tubo (grau
de ut ilização do tubo, a temperatura da carga propulsora e o peso do projét il) e as que afetam
a t rajetória de voo do projét il (temperatura e densidade do ar ambiente, velocidade do vento e
rotação da Terra). O efeito global das variações também pode ser determinado pelo t iro
contra um ponto preciso, previamente conhecido.
Todos estes cálculos para obter o ângulo de sít io e o azimute eram feitos manualmente por
art ilheiros altamente t reinados, que usavam instrumentos, parâmetros tabelados, parâmetros
do momento e aproximações até aos computadores tát icos começarem a aparecer nas
décadas de 1960 e de 1970. Enquanto que alguns calculadores ant igos copiavam o método
manual (normalmente, subst ituindo polinómios por parâmetros tabelados), os computadores
modernos usam uma abordagem diferente. Simulam a t rajetória de voo de um projét il,
dividindo-a em vários lanços pequenos, at ribuindo os parâmetros das condições que afetam a
trajetória em cada um desses lanços. Esta simulação é repet ida até produzir o ângulo de sít io
e o azimute que permitem colocar o projét il nas coordenadas do objet ivo.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Azimute
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Computador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Polin%C3%B3mio
O cálculo de t iro é normalmente feito pelas batarias de t iro. Em alguns exércitos, contudo, o
cálculo é feito ao nível dos grupos de art ilharia. Os computadores permit iram a redução do
número de pessoas necessárias para efetuar o cálculo, permit indo a sua descentralização
para subunidades de escalão inferior como os pelotões e as secções. O cálculo realizado na
própria arma, integrado com o seu sistema de disparo, também é possível, sendo feito
inicialmente pelos sistemas de lançamento múlt iplo de foguetes.
Unidades de tiro
A unidade de t iro é o mais pequeno elemento de art ilharia, consist indo num ou mais sistemas
de armas, capazes de executar o t iro at ribuído pelo controlo de t iro. Geralmente, a unidade de
t iro é a bataria. No entanto divisões da bataria são comuns. Nalguns casos, as seis armas de
uma bataria correspondem a seis unidades de t iro. As unidades de t iro podem ou não ocupar
posições separadas. Geograficamente dispersas, as unidades de t iro podem ou não dispor de
uma capacidade integral de cálculo de t iro.
Serviços de especialidades
A art ilharia dispõe de serviços de especialidades cuja função é a de fornecerem os dados
necessários ao cálculo do t iro. Cada vez mais, estes serviços funcionam dentro das próprias
unidades de t iro. Estes serviços incluem:
1. Topografia: assegura a precisão na colocação e orientação das armas. Este serviço é
assegurado por art ilheiros com esta especialidade que, nalguns exércitos, são
responsáveis não apenas pelo serviço de topografia para a art ilharia, mas asseguram
também os serviços de topografia, de cartografia e de geografia de todo o exército. A
topografia também é essencial para os sistemas de aquisição de objet ivos. Os métodos
tradicionais de medidas e cálculos topográficos têm sido subst ituídos pela navegação e
orientação inercial e pelo GPS;
2. Meteorologia: fornece os dados relat ivos aos parâmetros que afetam a t rajetória do
projét il. Historicamente, este serviço era assegurado por especialistas colocados ao
nível divisionário, mas os avanços na tecnologia faz com que estes sejam atualmente
parte da art ilharia e colocados junto das unidades de t iro;
3. Calibração: fornece os dados relat ivos à velocidade do projét il à saída do tubo. No
passado, este serviço só poderia ser assegurado à retaguarda em instalações especiais.
A part ir da década de 1950, a int rodução do radar Doppler, permit iu que essa medição
pudesse ser feita pelas próprias unidades de t iro. Alguns exércitos têm, hoje em dia, um
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sec%C3%A7%C3%A3o_(militar)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Topografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cartografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Geografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meteorologia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Calibra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950
radar de medição da velocidade de saída do projét il adaptado a todas as suas bocas de
fogo.
Serviços de logística
Os serviços de logíst ica da art ilharia dest inam-se a manter as unidades de t iro abastecidas
com as munições e outros consumíveis necessários bem como a manter o bom
funcionamento do seu armamento. No passado, estes serviços eram assegurados pela própria
art ilharia, mas hoje em dia, são normalmente assegurados por serviços independentes de
material, alguns deles criados a part ir da autonomização dos ant igos serviços logíst icos da
art ilharia. Os serviços de logíst ica incluem:
1. Munições: desde sempre que o abastecimento de munições para art ilharia tem t ido um
peso muito importante na logíst ica dos exércitos. Por essa razão, até à Segunda Guerra
Mundial, em muitos exércitos, a art ilharia era responsável pelo abastecimento das
munições de todas as armas, uma vez que o peso das munições de armas ligeiras era
quase irrelevante comparado ao das munições de art ilharia. Os vários exércitos usam
abordagens diferentes para o abastecimento de munições, que podem variar conforme a
natureza das operações. As diferenças incluem os serviços logíst icos de t ransferência
de munições para a art ilharia, a quant idade de munições t ransportada pelas unidades e a
extensão das provisões mant idas ao nível das

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