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Globalização no Mundo dos Negócios

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Globalização no Mundo dos Negócios
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Globalização no mundo dos negócios • A/1
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer a globalização no mundo dos negócios.
• Conhecer os aspectos dos estados como atores internacionais.
• Avaliar aspectos das organizações internacionais e empresas multinacionais.
Globalização no Mundo dos Negócios
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora, Cotentus, 2020.
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Introdução 
Com a globalização, as decisões de produção e comércio 
internacional ficaram intimamente interligadas: a 
internacionalização de empresas espalhou-se pelo mundo, e 
a maior parte dos novos produtos que chegam ao mercado é 
transacionável internacionalmente (traded goods) ou depende 
pesadamente de componentes transacionáveis.
Vasconcelos (2017, p. 1-2)
A vida contemporânea acabou por ser suportada por um conjunto de sistemas e 
tecnologias que levam as atividades acadêmicas, profissionais e sociais a serem 
parcialmente vivenciadas em ambientes físicos e geograficamente localizados 
juntamente com ambientes digitais e espaços virtuais sem fronteiras, considerando 
a disrupção tecnológica resultante do desenvolvimento do computador pessoal, as 
redes de computadores e da Internet e da mobilidade promovida pelos dispositivos 
móveis, principalmente o smartphone.
https://player.vimeo.com/video/743621445
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Convivemos nas salas de aula e escritórios corporativos, e em outros momentos dentro 
de um mundo virtual e geograficamente distante, que nos permite relações com 
culturas, sistemas financeiros, ideologias, políticas e religiões diferentes. A globalização 
deste mundo moderno, faz com que a diversidade seja imperativa para condução de 
negócios. Conforme sustenta Nyegray (2020, p. 6) “acredita-se que vivamos em 
um mundo plenamente globalizado”.
A globalização pode ser entendida como a integração com maior intensidade de 
relações (culturais, econômicas, sociais, políticas dentre outras) em escala mundial. 
Quando se orienta esta integração para o campo de operações e gestão de negócios, 
tecnologias da informação são aplicadas para unificar a base de dados das organizações 
e permitir uma gestão central que abrange a maioria das operações da empresa. Neste 
contexto, pode-se perceber que grande parte das empresas da atualidade executa 
suas atividades pensando em um macroambiente, fazendo uso de soluções providas 
de tecnologias e sistemas de informação com soluções digitais.
Nyegray (2020) nos chama a atenção para o fato de que as tecnologias de informação 
e comunicação cada vez mais velozes juntamente com a globalização de mercados 
transformaram o mundo em um espaço sem fronteiras. O autor sustenta que neste novo 
mundo, a diplomacia necessita auxiliar os Estados na condução das relações exteriores 
ao passo que as empresas reflitam sobre a necessidade de criar departamentos ou 
setores de diplomacia corporativa.
A globalização é um termo antigo, com exemplos suportados pela expansão de 
impérios, como o de Alexandre da Macedônia ou ainda as navegações do século XV 
e XVI. Mais recentemente, a interconexão entre diferentes povos pode ser suportada 
de forma mais dinâmica com o uso de sistemas distribuídos em redes de computadores 
e Internet, o que acelerou ainda mais a relação comercial e social entre povos do 
mundo todo. Veja a definição de Kurose e Ross (2013, p. 1) sobre a Internet para 
seguirmos com nossas reflexões sobre a globalização moderna.
Globalização no mundo dos negócios • A/1
A Internet de hoje é provavelmente o maior sistema de 
engenharia já criado pela humanidade, com centenas de 
milhões de computadores conectados, enlaces de comunicação 
e comutadores; bilhões de usuários que se conectam por 
meio de laptops, tablets e smartphones; e com uma série de 
dispositivos como sensores, webcams, console para jogos, 
quadros de imagens, e até mesmo máquinas de lavar sendo 
conectadas”.Vasconcelos (2017, p. 1-2)
A definição considera uma revolução nos negócios e também na vida social das pessoas. 
Perceba caro leitor que a Internet pode ser entendida como um novo direcionador 
de comportamento humano e estrutura de sistemas de informação distribuído que 
reformulou grande parte dos modelos de negócios em todo mundo. Hoelz (2015, p. 
73), afirma que “a Internet se tornou uma ferramenta indispensável para uma 
grande quantidade de pessoas”, chegando no ano de 2005 a um número muito 
próximo a um bilhão de pessoas com acesso, seguindo para mais de quatro bilhões na 
atualidade. Praticamente todas as pessoas economicamente ativas no planeta fazem 
uso da internet o que elevou sobremaneira as oportunidades de criar mercados 
internacionais e globalizados.
Saiba Mais
Assista o vídeo: O que é globalização? Este vídeo apresenta uma breve 
explicação sobre o tema.
Link: <https://youtu.be/JgnnWpSbGyk>. Acesso em: 30 jul. 2022.
https://www.youtube.com/embed/JgnnWpSbGyk
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Estados Como Atores Internacionais
A globalização agiu como padronizadora de estilos de vida em diferentes lugares, 
como no ocidente, por exemplo, e gerou uma convergência de gostos e preferências. 
Os Estados continuam participando ativamente na vida social, mas hoje em dia, 
empresas, indivíduos e organizações internacionais (OIs) também podem participar 
mais ativamente da sociedade. Um exemplo foi a criação da Organização das Nações 
Unidades (ONU) após a Segunda Guerra Mundial e declarações como a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos de 1948, levando proteção internacional e direitos 
fundamentais a todos.
Evolutivamente, a progressiva integração mundial relatada por Nyegray (2020) fez 
com que outros entes internacionais ganhassem também importância, o que levou o 
Estado a um novo papel de participar de fóruns e reuniões internacionais, redigir e 
aprovar acordos formais, firmar tratados e alianças.
A busca pela internacionalização neste novo mundo globalizado, faz com que as 
empresas sigam leis dos países hospedeiros, muitas vezes diferentes das legislações 
locais, dos países chamados de hospedeiros. Os profissionais e as empresas de relações 
internacionais devem estar atentos às condições legais impostas pelos Estados às 
empresas estrangeiras. Como sustenta Nyegray (2020, p. 8) “os Estados desempenham 
um papel importante, não só no sistema internacional, mas também na normatização 
de uma série de atividades”.
Organizações Internacionais (Ois)
A origem das Organizações Internacionais tem então origem após 1945, com um 
mundo em reconstrução e a formação da ONU (Organização das Nações Unidas), 
fato que inspirou diversas outras organizações internacionais a serem formadas. São 
exemplos: AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), OEA (Organização 
dos Estados Americanos), FMI (Fundo Monetário Internacional). Estes exemplos 
de organizações são importantes para o diálogo entre os Estados em um mundo 
globalizado.
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Figura 1 – Exemplos de Organizações Internacionais
Fonte: elaborado pelo autor
Saiba Mais
Assista o vídeo: Why humans run the world de Yuval Noah Harari, 
proferida para o TED.
Link: <https://youtu.be/JgnnWpSbGyk>. Acesso em: 30 jul. 2022.
https://www.youtube.com/embed/nzj7Wg4DAbs
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Empresas Multinacionais
Um tipo específico de organização empresarial com forte atuação internacional é a 
multinacional, caracterizada por seu tamanho, capacidade financeira e recursos. A 
revista Fortune de 2019 citada em Nyegray (2020) classifica anualmente as maiores 
empresas do planeta, como o Walmart, Royal Dutch Shell, Exxon, Volkswagen, Toyota, 
Apple, Alphabet Inc. (Google), dentre muitas outras, com atuação em múltiplos países 
e faturamento anual maior que o PIB(Produto Interno Bruto) de muitas nações. Veja, 
caro leitor, que a globalização impulsionou os processos de internacionalização e 
estas corporações acabaram se parecendo com os chamados Estados independentes.
No contexto legal, muitos países acabaram por alterar leis nacionais para que pudesse 
ser possível receber e alocar empresas multinacionais, alterando regimentos, leis e 
mesmo costumes para poder oportunizar desenvolvimento econômico recebendo 
filiais de grandes corporações mundiais. A multinacionalização de empresas é um 
fenômeno relativamente novo, e passou a tomar um grande impulso a partir do 
processo de globalização.
https://player.vimeo.com/video/743621614
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Cultura e Gestão Intercultural
No contexto das relações internacionais, é relativamente comum que o profissional 
ingresse e atue em diferentes ambientes, diferentes países e diferentes culturas. 
Perceba, por favor, que não apenas em ambientes físicos, há necessidade de aceitação 
e adaptação à diversidade também dentro dos ambientes digitais, interconectados 
através de tecnologias de informação e comunicação.
A globalização traz impactos na vida comum, individual, local, da mesma forma 
que determina eventos que passaram a ser conhecidos e vivenciados globalmente. 
Giddens (2006, p. 11) nos ensina que “o século XXI será o campo de batalha em 
que o fundamentalismo vai se defrontar com a tolerância cosmopolita”.
O próprio termo cultura pode ser uma acepção ampla, frequentemente relacionado 
à pessoa culta como resultado de desenvolvimento de conhecimento, diz Nyegray 
(2020). A cultura influencia intercâmbios pessoais e os administradores de 
negócios devem criar produtos e serviços considerando os aspectos culturais 
de cada região onde o produto será comercializado ou o serviço será executado.
Importante ainda se faz refletir que a cultura não é um legado, não é herdada 
geneticamente, mas sim um comportamento aprendido dentro de um círculo social.
Saiba Mais
Assista o vídeo: A globalização está no fim. O que vem a seguir? De 
Mike O’ Sulivan,produzido pelo TED ideas Worth spreading.
Link: <https://bit.ly/3p7mFfN>. Acesso em: 30 jul. 2022.
https://embed.ted.com/talks/lang/pt/mike_o_sullivan_the_end_of_globalization_and_the_beginning_of_something_new
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Giddens (2006) nos lembra que a nossa época evoluiu sob o impacto da ciência, 
da tecnologia e do pensamento racionalista, originários da Europa. Nosso momento 
histórico evoluiu com as ideias do Iluminismo e modernizou-se com as disrupções 
tecnológicas e um pensamentos de gestão suportados pelas abordagens administrativas 
criadas e complementadas nos últimos 120 anos. A revolução tecnológica do século 
XX levou à glocalização, e a glocalização levou ao desenvolvimento tecnologia. Esta 
é uma clássica reflexão sobre o desenvolvimento concomitante de tecnologias e 
sociedade complementares. Por fim, vale a pena refletir sobre o pensamento de Ismail, 
Malone e van Geest (2019, p. 31): “estamos mudando rapidamente o filtro por meio 
do qual lidamos com o mundo a partir de uma perspectiva física com base material 
para uma perspectiva baseada na informação e no conhecimento”. Que tenhamos a 
sabedoria para revitalizar este novo mundo, fazendo uso de tecnologias e socialização 
adequados para a construção de um mundo melhor.
Em Resumo
Nessa aula, você aprendeu que a vida contemporânea acabou por ser suportada 
por um conjunto de sistemas e tecnologias que levam as atividades acadêmicas, 
profissionais e sociais a serem parcialmente vivenciadas em ambientes físicos e 
geograficamente localizados juntamente com ambientes digitais e espaços virtuais 
sem fronteiras, considerando a disrupção tecnológica resultante do desenvolvimento 
do computador pessoal, as redes de computadores e da Internet e da mobilidade 
promovida pelos dispositivos móveis, principalmente o smartphone. Viu que a 
globalização pode ser entendida como a integração com maior intensidade de relações 
(culturais, econômicas, sociais, políticas dentre outras) em escala mundial e que os 
estados são atores internacionais desempenham um papel importante, não só no 
sistema internacional, mas também na normatização de uma série de atividades. Pode 
refletir sobre a criação das chamadas Organizações Internacionais, e a disseminação 
de empresas multinacionais, com estrutura mais complexa e atuação em diversos 
países, com culturas e sistemas econômicos, religiões e legislações diferentes.
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Diamands, Peter H.; Kotler, Steven (2018). Oportunidades Exponenciais: um manual 
prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades 
de negócio. Rio de Janeiro: Alta Books.
https://player.vimeo.com/video/501870846
https://player.vimeo.com/video/743621731
Globalização no mundo dos negócios • A/1
Gidden, Anthony (2006). O mundo na era da globalização. 6. ed. Lisboa: Editora 
Presença.
Hoelz, José C (2015). Sistemas de informações gerenciais em RH. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil.
Ismail, Salim; Malone, Michael, S.; Geest, Yuri (2019). Organizações exponenciais: por 
que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer 
a respeito), Rio de Janeiro: Alta Books.
Kurose, J. F.; Ross, K. W (2013). Redes de computadores e a internet: uma abordagem 
top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Vasconcelos, M. A. S (2017). Manual de comércio exterior e negócios internacionais. 
1. ed. São Paulo: Saraiva.
Globalização no mundo dos negócios • A/1
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Empresas Globais
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Empresas globais • A/2
Objetivos de Aprendizagem
• Identificar cultura e gestão intercultural.
• Identificar empresas nascidas globais.
• Reconhecer sistemas políticos nos ambientes internacionais.
Empresas Globais
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora: Cotentus.
Empresas globais • A/2
Introdução 
“Tecnologia deixou de ser uma vertical. Deixou de ser uma 
indústria, um segmento. Como sabemos hoje, a tecnologia está 
impactando todas as indústrias e todos os segmentos, 
direta e indiretamente.”
Galloway (2017, p. 6)
A era dos negócios baseados no conhecimento tem trazido surpresas aos grandes 
grupos de empresas. As empresas mais ágeis (normalmente as pequenas) conseguem 
se estruturar de forma mais dinâmica, inovar mais rápido e modificar o seu modelo de 
negócios sempre que necessário. Isto traz uma vantagem competitiva para os novos 
players de mercado, que, de acordo com Dornelas (2020) conseguem intensificar e 
aperfeiçoar o processo de criação de novos produtos, otimizar os seus processos 
produtivos, integrar os processos organizacionais e sobretudo ser mais rápidas nas 
respostas para as necessidades de seus clientes. Veja, caro leitor, que a globalização 
trouxe uma profunda interligação das decisões de produção e comércio internacional, 
ou seja, com a internacionalização de empresas pelo mundo, a maior parte dos novos 
produtos chegam ao mercado como transacionáveis internacionalmente (traded 
goods) ou dependente pesadamente de componentes transacionáveis, define 
Vasconcelos (2017).
A era dos negócios baseados no conhecimento tem trazido surpresas aos grandes 
grupos de empresas. As empresas mais ágeis (normalmente as pequenas) conseguem 
se estruturar de forma mais dinâmica, inovar mais rápido e modificar o seu modelo de 
negócios sempre que necessário. Isto traz uma vantagem competitiva para os novos 
players de mercado, que, deacordo com Dornelas (2020) conseguem intensificar e 
aperfeiçoar o processo de criação de novos produtos, otimizar os seus processos 
produtivos, integrar os processos organizacionais e sobretudo ser mais rápidas nas 
respostas para as necessidades de seus clientes. Veja, caro leitor, que a globalização 
trouxe uma profunda interligação das decisões de produção e comércio internacional, 
ou seja, com a internacionalização de empresas pelo mundo, a maior parte dos novos 
produtos chegam ao mercado como transacionáveis internacionalmente (traded 
Empresas globais • A/2
goods) ou dependente pesadamente de componentes transacionáveis, define 
Vasconcelos (2017).
Figura 2 – Marcas mais valiosas globalmente
Fonte: Interbrand. Disponível em: https://bit.ly/3BSRtbP. Acesso em: 31 jul. 2022.
 https://bit.ly/3BSRtbP
Empresas globais • A/2
Nas décadas de 1950 e 1960 haviam poucas multinacionais, ou empresas globais 
com exceção das já bem-conceituadas General Motors, Ford, Fiat, Nestlé, Siemens, 
Toyota, Sony, apenas como alguns exemplos. Foi apenas a partir dos anos 1970 que 
corporações começaram a observar com maior relevância a possibilidade de expansão 
de seus negócios para outros locais no nosso planeta. As multinacionais romperam os 
limites territoriais e políticos com uma expansão globalizada a partir dos anos 1980 e 
tiveram uma alavanca de crescimento e disseminação a partir dos anos 2000, com o 
uso mais intenso dos novos meios de transporte e logística e sobretudo da tecnologia 
da informação.
Perceba, caro leitor, que apesar de a globalização não ser recente, a forma de 
desenvolvimento de produtos e o desenvolvimento das grandes corporações mundiais 
não é antiga. E, o ritmo de crescimento e alcance global de negócios em alguns casos 
é rápido. Veja por exemplo as reflexões de Galloway (2017) sobre o Facebook ter 
surgido apenas em 2004, a Amazon passar a vender poucos produtos neste período 
e nos dez anos seguintes passar a ser um conglomerado de empresas ramificadas 
em diversas áreas, com investimentos de US$ 4,5 bilhões apenas para a criação de 
filmes e séries. Outro exemplo é o crescimento ainda maior e mais diversificado para 
mercados distantes da Apple, após o lançamento do iPhone em 2007.
As empresas se tornaram globais por consequência da melhoria dos meios 
de transporte, uso intenso de tecnologias e sistemas de informação através 
de sistemas computacionais e da Internet. O encurtamento do tempo de 
deslocamento entre diferentes países oportunizou que empresas pudessem migrar 
de seus países sede e levar operações para múltiplos locais do mundo. Assim, parte 
das grandes empresas se tornaram globais, não apenas abastecendo diferentes países 
com seus produtos e serviços, mas também levando suas organizações, ou parte delas, 
a diferentes locais geográficos do planeta.
Empresas globais • A/2
Saiba Mais
O site Interbrand.com apresenta um volume de informações 
interessantes sobre empresas e marcas, que pode ser estudado para 
inspirar novos empreendedores a conhecer modelos de negócios 
de sucesso.
Link:<https://bit.ly/3Pe7yvO> Acesso em 15 set. 2020
Países Emergentes
Os chamados países emergentes ou países em desenvolvimento têm estado presente nos 
noticiários pois passaram a ser alvo de interesse de grandes corporações para desenvolvimento 
de seus negócios. Veja, caro leitor, que o termo “países emergentes” acabou por substituir a 
terminologia antiga de países de primeiro, segundo ou terceiro mundo.
https://interbrand.com/best-brands/
https://player.vimeo.com/video/743621782
Empresas globais • A/2
O conceito de países emergentes é aplicado a um “grupo de nações que têm 
se destacado pela sua capacidade de reorganização política, econômica, legal e 
industrial, e também que têm conquistado mercados com empresas cada vez mais 
competitivas”, conforme nos ensina Nyegray (2020, p. 16). Estas nações acabaram 
por ser ambiente de industrialização, promovidas pela necessidade local aliada a 
oportunidade de receber filiais de empresas de grande porte dos então chamados 
países desenvolvidos.
Atualmente, diversas são as siglas que identificam grupos formados por países 
emergentes na tentativa de organizarem-se para promoção de maior desenvolvimento. 
Um exemplo é o BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países 
de grande importância para o cenário internacional. Vivenciamos também uma 
presença mais marcante da China e Índia neste bloco, principalmente considerando 
o seu número de habitantes que somados ultrapassam os dois bilhões. Conforme 
sustenta Nyegray (2020), estima-se que até 2050 a China se torne líder mundial em 
termos de PIB (Produto Interno Bruto), com um valor duas vezes maior que o PIB 
dos Estados Unidos. Isto pode parecer estranho para um mundo pós-moderno e 
altamente dependente de produtos e patentes tecnológicas originárias dos Estados 
Unidos, mas lembre-se que em 18 dos últimos 20 séculos, a China foi a nação mais rica 
do mundo, nos lembra Nyegray (2020). Importante também lembrar que as grandes 
corporações do mundo têm interesse em negociar com outros países, componentes 
do G20, por exemplo, representado por Argentina, Chile, Peru, Polônia, Vietnã, 
Hungria, Malásia, Tailândia, Filipinas, Nigéria e Coréia do Sul, por exemplo.
Empresas Nascidas Globais
As teorias de internacionalização global tratam o termo como um processo que se inicia 
aos poucos depois de longas e complexas escolhas, com etapas sucessivas em que o 
envolvimento internacional da empresa aumenta. Mas, como apresentamos no início 
de nosso texto, algumas empresas possuem uma capacidade de internacionalização 
mais elevada, como o Facebook, citado por exemplo, que rapidamente conseguiu 
abrir conexões e levar seus produtos e serviços para todo o planeta em um pequeno 
período de tempo. 
Empresas globais • A/2
Assim como o Facebook, outras empresas de tecnologia da informação possuem esta 
capacidade de serem globais nativas, pois os serviços prestados possuem a informação 
como o ativo principal e não dependem de grandes instalações físicas para produção 
de bens e serviços locais. Ismail, Malone e van Geest (2019) chamam estas empresas 
de “Organizações Exponenciais” por terem a capacidade de crescimento exponencial, 
dez vezes maior que outras organizações de mesmo domínio. Scott Galloway (2017) 
chama a atenção considerando que grandes corporações focadas em tecnologia da 
informação vêm dominando o mercado mundial através do desenvolvimento de um 
novo “ecossistema” de empresas, que se diversifica em múltiplas empresas subsidiárias 
em todo o planeta.
Nyegray (2020) também sustenta que além das empresas chamadas de digitais, 
existem outras organizações que já nascem com a chamada “vocação internacional”, 
chamadas de “born globals”. Essas empresas são caracterizadas por terem seus negócios 
internacionalizados desde a sua fundação, ou em um breve período de tempo após 
iniciarem suas operações. Incessante que uma de suas principais características não é 
o excesso de capital e de recursos no início de suas operações, na realidade é a falta 
de capital e recursos que as caracterizam.
Galloway (2020) exemplifica este tipo de empresa com a Apple, Facebook, Amazon 
e Google. Já Ismail, Malone e Van Geest (2019) apresentam a Tesla, Uber, Github, 
WhatsApp, Snapchat, Microsoft além das já citadas. Nyegray (2020) soma ainda a 
Logitech, Blackberry (ainda que seja uma boa lembrança) ao grupo.
Empresas globais • A/2
Sistemas Políticos nos Ambientes Internacionais
Considere, por favor, que o macroambiente de negócios internacionais se compõe pelo 
menos de vinte países, com sistemas políticos, leis, religiões e culturas diversificadas. 
Provavelmente, os regimes políticos são os responsáveis pelas maiores dificuldades 
de internacionalização destes países, principalmente quando a divergência se dá por 
países democráticos, com voto aberto, livre e de valor igual e regimes totalitários, 
com gestão organizada e controladapor um regime ditatorial sem pluralismo político 
e liberdade de expressão. Outro exemplo de sistema político é o socialista, exercido 
por exemplo pela ex-União Soviética, onde há propriedade privada, mas controle de 
meios de produção pelo Estado. Sobretudo, o que se busca como empresa global é 
investir, produzir e explorar de forma sustentável os negócios nestes diferentes países, 
priorizando governos estáveis que não apresentem riscos a perda de valor investido 
nos negócios.
Ao observarmos o Brasil, encontra-se o que se chama de estado de direito constitucional, 
onde normas e leis são feitas a partir de uma constituição, a Constituição Federal de 
onde derivam os direitos e as garantias fundamentais dos cidadãos. Outros países 
possuem leis específicas em cada estado, como os Estados Unidos e outros ainda 
https://player.vimeo.com/video/743621909
Empresas globais • A/2
adotam regimes legais predominantemente religiosos, onde o sistema jurídico deriva 
de leis e mandamentos da sua religião, o que se chama de teocracia.
Em negócios internacionais, há maior prosperidade em sociedades em que prevalece 
o estado, diz Nyegray (2020). O respeito às leis e a clareza em relação ao processo de 
sua elaboração afetam os negócios e as relações internacionais sobremaneira.
Saiba Mais
Assista a animação As 15 maiores empresas do mundo – de 2000 
a 2019 que traz uma animação com um gráfico que demonstra a 
evolução das empresas no planeta e o ranking através destes últimos 
vinte anos.
Link: <https://youtu.be/y21wNe28LUs>. Acesso em: 30 jul. 2022.
Intermediários E Facilitadores Nos Negócios Internacionais
Negócios internacionais normalmente são dependentes dos chamados intermediários 
no comércio, que são pessoas ou empresas especializadas que facilitam o trabalho de 
internacionalização de negócios ligando a cadeia industrial com os clientes.
Nyegray (2020) cita Cavusgil, Knight e Riesenberger (2010) dizendo que um facilitador 
é uma empresa ou um indivíduo com experiência em consultoria jurídica, bancária, 
exploração dentre outros serviços. Um exemplo de empresa desta natureza é a FedEx, 
constituída por uma grande frota de veículos (rodoviários, aéreos, hidroviários e 
infoviário) capaz de combinar diversas formas de entregas e gestão de toda a logística 
de produtos.
https://www.youtube.com/embed/y21wNe28LUs
Empresas globais • A/2
Saiba Mais
Assista o vídeo: As 10 maiores empresas do mundo, produzido 
pelo canal Passo a passo empreendedor para conhecer um pouco 
mais sobre as maiores corporações do planeta.
Link: <https://youtu.be/ezVsRiAZEjw>. Acesso em: 30 jul. 2022.
Em Resumo
Nesta aula você aprendeu que existem empresas chamadas “empresas globais”, 
como organizações que exercem atividades em diversos locais geograficamente 
diferentes em todo o planeta. Vimos que as empresas de tecnologia da informação 
são um exemplo de empresas globais, que já nascem com esta característica pois 
possuem uma rápida possibilidade de expansão de negócios e disseminação de uso 
de seus produtos e serviços. Estas empresas podem ser chamadas de multinacionais 
e também de organizações exponenciais, por apresentarem crescimentos rápidos. 
Vimos também que regimes políticos impactam a internacionalização das empresas e 
que há interesse de grandes corporações em expandir seus negócios para mercados 
de países emergentes, que oportunizam desenvolvimento social e econômico tanto 
para as empresas investidoras como para si mesmos.
https://www.youtube.com/embed/ezVsRiAZEjw
Empresas globais • A/2
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Dornelas, J (2020). Empreendedorismo corporativo: como ser um empreendedor, 
inovar e se diferenciar na sua empresa, 4a. ed. São Paulo: Empreende.
Galloway, Scott (2017). Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. São Paulo: 
HSM.
https://player.vimeo.com/video/743622020
Empresas globais • A/2
Ismail, Salim; Malone, Michael, S.; Geest, Yuri (2019). Organizações exponenciais: por 
que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer 
a respeito), Rio de Janeiro: Alta Books.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Vasconcelos, M. A. S (2017). Manual de comércio exterior e negócios internacionais. 
1. ed. São Paulo: Saraiva.
Empresas globais • A/2
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Internacionalização
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Objetivos de Aprendizagem
• Compreender a internacionalização e sua importância.
• Reconhecer a busca por oportunidades para internacionalizar.
• Identificar e negociar com intermediários no exterior.
Internacionalização
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
Internacionalização • A/4
Introdução 
“Todas as lojas de marcas estrangeiras ou produtos importados 
que encontramos em nosso país foram, um dia, alvo de um 
projeto internacional de expansão”
Nyegray (2020, p. 29).
Considerando a globalização como fenômeno presente em negócios na atualidade, 
o processo de internacionalização de empresas cresce constantemente para levar as 
empresas a uma expansão sem fronteiras. Vasconcelos (2017, p. 18) nos lembra que “a 
economia mundial está presenciando um período de transformações radicais; 
em particular, houve uma dramática internacionalização (globalização) da 
atividade econômica nas últimas décadas com profundas consequências 
econômicas, políticas e sociais”.
Em linha com Nyegray (2020, p. 29), o termo internacionalização pode ser visto como 
“o movimento de indivíduos e empresas para operações internacionais”, ou “a 
transferência de bens e serviços através de fronteiras entre países utilizando métodos 
diretos ou indiretos”. Independente da definição, o estudo de mercado é importante 
para que sejam realizadas escolhas corretas em relação à internacionalização e o 
diplomata corporativo pode fazer uso de profissionais intermediários e facilitadores 
para auxiliá-lo no processo de internacionalização de empresas ou de negócios.
A internacionalização de produtos e serviços tem grande importância no mercado 
global atual pois permite às empresas oferecerem seus negócios para países 
diversificados. Por exemplo, em tempos de crise em um determinado mercado, há 
possibilidade de levar os produtos e serviços para outro mercado. Outro exemplo é 
fazer uso de períodos de vendas de determinados produtos em locais com estações 
climáticas diferentes. Produtos produzidos para o verão no Brasil, por exemplo, podem 
ser vendidos no mercado interno nesta época e em outros países no período verão 
enquanto o país local passa pelo inverno.
Internacionalização • A/4
Saiba Mais
Assista o vídeo: Internacionalização de empresas, disponibilizado 
pelo canal Catanho. Este vídeo apresenta informações sobre a busca 
para expandir as relações comerciais através da internacionalização.
Link: <lihttps://youtu.be/EaDRIVJiBWwnk>. Acesso em: 31 jul. 2022.
Modos de Entrada e operação em Mercados Internacionais
A entrada em um mercado estrangeiro considera desde simples exportações de 
produtos acabados até investimentos diretos estrangeiros para inovação, passa por 
fusões e aquisições, franqueamento e licenciamento de produtos, culminando em 
diferentes projetos.
https://player.vimeo.com/video/743622132
https://www.youtube.com/embed/EaDRIVJiBWw
Internacionalização • A/4
A forma de levar operações a mercados internacionais varia conforme a realidade 
da organização e as expectativas do cliente. Veja, caro leitor, que Nyegray (2020) nos 
diz que cada estratégia de entrada possui vantagens e desvantagens, apresentando 
demandas específicas sobre os recursos gerenciais e financeiros necessários,além da 
necessidade de adaptações no produto ou serviço prestado.
Um projeto internacional deve então considerar fatores de regionalização, adaptação, 
legislações e costumes locais para poder efetuar as mudanças necessárias com o mínimo 
de utilização de recursos, principalmente financeiros. O autor ainda nos lembra que 
buscar clientes no ambiente exterior deve considerar a concorrência com rivais locais 
e com empresas já conceituadas no país.
Em linha com Hitt (2018), as organizações optam por um ou pelos dois tipos básicos 
de estratégias internacionais: estratégia de negócios e estratégia corporativa.
1. Estratégias de negócios: escolhem entre estratégias genéricas de liderança em 
custos, diferenciação, foco com liderança em custos, foco com diferenciação e 
diferenciação integrada em custos como estratégia de negócios. Aqui as empresas 
consideram o uso de uma estratégia internacional primeiro em uma estratégia 
para o mercado doméstico para que a empresa possa ser capaz de utilizar 
algumas das capacidades e competências desenvolvidas no mercado doméstico 
como base para replicação em mercados internacionais posteriormente.
2. Estratégias corporativas: são estratégias internacionais transnacionais, 
globais e multilocais, como forma de construir com os esforços para ampliar 
competitividade estratégica com melhor desempenho e desenvolvimento de 
produtos inovadores. Esta estratégia corporativa internacional foi o escopo 
das operações de uma empresa por meio da diversificação geográfica com 
orientações da matriz sobre a estratégia, mas adaptação local à produção e 
comercialização dos produtos e serviços. Aqui temos a estratégia multilocal como 
uma estratégia internacional em que as decisões estratégicas e operacionais são 
descentralizadas para unidades de negócios em países e regiões individualizadas 
para criação de produtos sob medida para o mercado local. Temos a estratégia 
global como estratégia internacional onde a matriz determina as estratégias que 
as unidades de negócios estrangeiras deverão utilizar em cada país ou região 
onde possuem operações. Temos a estratégia transacional por meio da qual a 
empresa busca obter tanta eficiência global quanto responsabilidade local.
Internacionalização • A/4
Figura 3 – Estratégias internacionais
Figura 3 – Estratégias internacionais
Busca de Oportunidades para Internacionalizar
Observando os mercados internacionais e a própria dinâmica dos negócios 
da atualidade, busca-se então estratégias para encontrar oportunidades para 
internacionalizar. Nyegray (2020) nos informa que uma oportunidade é uma situação 
na qual mudanças na tecnologia ou nas condições políticas, sociais e demográficas 
geram potencial para criar algo, citando Baron e Shane (2013). Considere que na 
atualidade o avanço tecnológico oferece às pessoas oportunidades de comunicação, 
de criação de comunidades, de prototipação e de experimentação de forma mais 
simples. Aliado a isto, temos também o mundo virtual, os negócios eletrônicos que 
oportunizam a criação de uma maior quantidade de empresas (e na realidade exige que 
mais empresas sejam criadas) muitas vezes com poucos recursos financeiros. Dornelas 
(2020) nos lembra também que os meios de produção e serviços se sofisticaram e 
necessitam de formalização de conhecimentos específicos que eram mais difíceis de 
se obter no passado. 
Um fato gerador de oportunidades são as leis e mudanças políticas, exemplificado 
pela retirada da proibição de meios de comunicação estrangeiros em um país, 
abrindo oportunidade para implantação de sistemas de meios de comunicação 
já desenvolvidos por empresas e em operação em outros países. Outra fonte de 
oportunidade é a inovação e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Aqui 
novamente se destacam as empresas de tecnologia da informação como Microsoft, 
Internacionalização • A/4
Apple, IBM que desenvolvem ideias, produtos e serviços baseados em conhecimento 
e informação. Exemplos também podem ser vistos na indústria de energia e bioenergia, 
que buscam desenvolver novos combustíveis para automóveis, aeronaves e indústrias 
em geral.
Vasconcelos (2017) nos ensina que a tendência de uma crescente abertura comercial 
em nível mundial vem acompanhada por uma complexa mudança do volume e da 
natureza do fluxo de capital financeiro com destino a países em desenvolvimento, com 
os capitais privados assumindo o papel antes ocupado pelos financiamentos oficiais 
nos países. O Investimento Direto Externo (IDE) contribui de inúmeras maneiras para 
acelerar o crescimento econômico dos países receptores de recursos, aumentando 
a produtividade da mão de obra, possibilitando escalas de produção compatíveis 
a padrões internacionais e aumentando a concorrência e difusão de tecnologias 
nos mercados internos. Ao observar oportunidades de negócios internacionais no 
contexto de melhoria da sociedade, Diamandis e Kotler (2019) nos apresentam 
grandes possibilidades de utilização de tecnologias já desenvolvidas para ampliação 
da qualidade de vida das pessoas por todo o mundo, de forma abrangente e levando 
sustentabilidade para sociedades menos desprovidas de recursos como alternativa 
de internacionalização de produtos e serviços em prol de uma sociedade sustentável.
Saiba Mais
Assista o vídeo: Estratégia de Internacionalização, disponibilizado 
pelo canal E-Commerce Brasil por Glauco Desiderio, diretor de RI e 
Novos Negócios da Netshoes. O vídeo conta como evitar erros em 
operações de internacionalização.
Link: <https://youtu.be/EaDRIVJiBWwnk>. Acesso em: 31 jul. 2022.
https://www.youtube.com/embed/Tm464dA7DAM
Internacionalização • A/4
Negociação com Intermediários no Exterior
Ao tomar a decisão de internacionalizar produtos e serviços, pode-se então fazer 
uso de intermediários e facilitadores conhecendo suas instalações e as possibilidades 
de parceria. Neste contexto, a busca por intermediários e facilitadores é realizada 
através de eventos internacionais, onde diversos setores são apresentados como na 
China Import and Export Fair. Considere também que existem associações comerciais 
que podem auxiliar quanto à indicação de intermediários e facilitadores. Ministérios, 
embaixadas e consulados são mais uma alternativa para obter informações sobre 
facilitadores que podem ser contratados em seus países.
https://player.vimeo.com/video/743622247
Internacionalização • A/4
Saiba Mais
Conheça o livro: Os quatro de Scott Galloway de 2017. O livro traz 
um conteúdo empolgante sobre as estratégias utilizadas pelas grandes 
empresas da atualidade: Apple, Amazon, Facebook e Google. Estas 
empresas figuram no topo da lista das marcas mais valiosas do planeta e 
são responsáveis pela reformatação de um novo mercado de negócios 
baseado em informações.
GALLOWAY, Scott. Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. 
São Paulo: HSM, 2017.
Em Resumo
Nesta aula, você aprendeu que considerando a globalização como fenômeno presente 
em negócios na atualidade, o processo de internacionalização de empresas cresce 
constantemente para levar as empresas a uma expansão sem fronteiras. Há diferentes 
estratégias para internacionalização: estratégias de negócios que escolhem entre 
estratégias genéricas de liderança em custos, diferenciação, foco com liderança em 
custos, foco com diferenciação e diferenciação integrada em custos como estratégia 
de negócios e estratégias corporativas. Nesta última, há três modalidades: estratégia 
multilocal como uma estratégia internacional em que as decisões estratégicas e 
operacionais são descentralizadas para unidades de negócios em países e regiões 
individualizadas para criação de produtos sob medida para o mercado local. Temos a 
estratégia global como estratégia internacional onde a matriz determina as estratégias 
que as unidades de negócios estrangeiras deverão utilizar em cada país ou região 
onde possuem operações. Temos a estratégia transacional por meio da qual a empresa 
busca obter eficiência global e responsabilidadelocal.
Internacionalização • A/4
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Diamandis, P. H.; Kotler, S (2019). Abundância: o futuro é melhor do que você imagina. 
Rio de Janeiro: Alta Books.
https://player.vimeo.com/video/743622345
Internacionalização • A/4
Dornelas, J (2020). Empreendedorismo corporativo: como ser um empreendedor, 
inovar e se diferenciar na sua empresa, 4a. ed. São Paulo: Empreende.
Galloway, Scott (2017). Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. São Paulo: 
HSM.
Hitt, M. A (2018). Administração estratégica: competitividade e globalização: conceitos. 
São Paulo, SP: Cengage.
Vasconcelos, M. A. S (2017). Manual de comércio exterior e negócios internacionais. 
1. ed. São Paulo: Saraiva.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Internacionalização • A/4
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
A Revolução Digital E As Forças 
Formataram Os Novos Modelos De 
Negócios
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A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Objetivos de Aprendizagem
• Reconhecer as dez forças que contribuíram para a globalização do mundo.
• Identificar os avanços tecnológicos conectados à globalização.
• Refletir sobre tecnologias e globalização na formatação de novos modelos 
de negócio.
A Revolução Digital E As Forças Formataram Os 
Novos Modelos De Negócios
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
https://player.vimeo.com/video/501870169
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Introdução 
A Tecnologia da Informação vem se posicionando com um papel estratégico na 
geração e sustentabilidade de negócios por suportar os processos administrativos 
dentro das organizações de forma automatizada. As corporações no mundo todo estão 
conectadas por dispositivos computacionais que suportam o atual cenário globalizado 
e dinâmico desde o final dos anos 1990 quando a Internet e os computadores pessoais 
se tornaram ferramentas indissociáveis à gestão.
Conforme apresenta Maximiano (2018), 200 anos depois do início da Revolução 
Industrial, começou a Revolução Digital. Mas olhando ainda um pouco mais para 
o passado, podemos observar que a tecnologia sempre fez parte da vida do ser 
humano. Nyegray (2020) relembra que além da grande complexidade do ambiente 
internacional de negócios, existem outros fatores que merecem a atenção, aqui, 
exemplificados pelo uso de tecnologias da informação e o pensamento digital.
Desta feita, o mundo se tornou um ambiente tecnologicamente conectado. Diversas 
empresas criadas a partir da segunda metade do século XX contribuíram para a 
digitalização e interconexão dos negócios por todo o planeta. Alguns marcos foram 
importantes para esta revolução como a criação da IBM (International Business 
Machines) a criação e evolução da Microsoft e da Apple nos EUA nos anos 1970, o 
desenvolvimento dos aparelhos de telefonia celular, o desenvolvimento da interface 
gráfica para microcomputadores, e os chips miniaturizados e a disseminação da Internet 
por meio dos provedores de acesso. O comércio eletrônico surgiu efetivamente em 
1999, representado pela Amazon e em 2004 Larry Page e Sergey Brin criam o Google, 
empresa que na atualidade representa um oráculo para negócios.
Atualmente, corporações e a sociedade em geral fazem uso amplo de tecnologia e 
sistemas de informações para suas atividades. No cenário dos negócios, os sistemas 
computacionais, mais especificamente os sistemas de software, evoluíram nos últimos 
anos, passando de programas isolados em microcomputadores de escritórios para 
sistemas corporativos distribuídos através da Internet com acesso em quaisquer locais 
geográficos e também em diversas plataformas (desktops, notebooks, tablets, netbooks, 
smartphones). 
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Para Maximiano (2018) a sociedade pós-industrial tem como característica o 
conhecimento como parte importante do trabalho, da geração de riqueza e da 
cultura. É uma sociedade na qual a ciência e os valores cognitivos são reconhecidos 
como necessidade social e a tomada de decisão tem conteúdo técnico, colocando os 
cientistas e economistas como atores privilegiados do processo político e empresarial.
Os grandes desafios deste novo século XXI não estão mais no contexto de adaptar a 
tecnologia aos negócios, mas adaptar os negócios à tecnologia. Imagine que em 20 
anos, um smartphone terá a capacidade de processamento 524.288 vezes maior que 
os atuais (considerando a lei de Moore que preconiza o crescimento exponencial da 
capacidade de processamento dos dispositivos computacionais, conforme relatam 
Ismail, Malone e Geest (2019). Imagine também que a IoT (Internet of Things) ou Internet 
das Coisas, trouxe para a realidade mais de 50 bilhões de dispositivos conectados em 
sistemas computacionais em 2020 e uma previsão de Diamandis e Kotler (2018) de 
mais de 10 trilhões destes dispositivos em operação em 2030.
Saiba Mais
Assista o vídeo: A história da Google, disponibilizado pelo canal 
TecMundo. O vídeo traz a google como empresa e buscador que 
completou 20 anos em 2018 e tornou-se uma das maiores empresas do 
planeta.
Link: <https://youtu.be/UcxkleN7Wek>. Acesso em: 31 jul. 2022.
https://www.youtube.com/embed/UcxkleN7Wek
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
As Forças Tecnológicas Que Contribuíram Para A Formação Do 
Mundo Globalizado
O contexto de “mundo plano” apresentado por Friedman (2007) referencia-se a 
um modelo globalizado de comunicação e negócios desenvolvidos a partir do final 
do século XX como consequência do desenvolvimento da computação pessoal, da 
internet e dos sistemas disponibilizados por eles. O autor nos relata que o mundo 
foi “achatado”, no contexto de ser horizontalizado por tecnologias e sistemas de 
informação e deixar os negócios globalizados e digitais. Outras tecnologias surgiram 
nos últimos 20 anos e oportunizaram ainda maior achatamento. As forças são:
Free Market – 9 De Novembro De 1989 
Uma nova era baseada na criatividade humana inicia-se quando o Muro de Berlim 
foi derrubado na Alemanha, representando a liberdade de expressão e as chamadas 
“janelas” do novo sistema operacional Microsoft Windows levaram o ambiente gráfico 
e interativo aos computadores pessoais. Este ambiente gráfico, já utilizado pela Apple 
em seus computadores pessoais e oriundos da Xerox teve a importante missão de 
https://player.vimeo.com/video/501870536
https://player.vimeo.com/video/743622393
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
permitir que profissionais de diversas formações e com habilidades mínimas em 
operação de computadores pudessem fazer uso dos computadores pessoais e assim, 
disseminar sobremaneira o uso dos sistemas de software.
Downloading – 9 De Agosto De 1995
A nova era da conectividade teve início quando a Internet como rede mundial de 
computadores passou a estruturar formas de trazer conteúdos para os computadores 
locais. A rede global de computadores evoluiu de um ambiente estático para visitas 
e observação de informação e começa a permitir a interatividade com download de 
conteúdo. Nessa época, a Netscape abriu seu capital na bolsa de valores e ampliou 
suas operações redesenhando um novo mercado de sistemas navegadores e empresas 
baseadas na produção e busca de informações.
Workgroup – Softwares De Fluxo De Trabalho 
O trabalho em ambiente digital ganha força com a construção de sistemas de software 
que permitem a realização de trabalho colaborativo mediante o uso de ferramentas 
de tecnologia e sistemasdistribuídos. O mundo começa a conhecer os conceitos de 
trabalho colaborativo mediado por tecnologia da informação, e o home working.
Uploading – O Poder Das Comunidades
Mais uma revolução digital se apresenta com os novos conceitos de criação de 
comunidades virtuais com a construção de conteúdos de forma comunitária e 
colaborativa. Surgem empresas como o Youtube, Orkut e comunidades como a 
Wikipedia, construídos com a colaboração de conteúdos originários de toda parte 
do mundo. O OpenOffice foi criado pela Sun Microsystems em 2000 e dá uma nova 
oportunidade de utilização de sistemas open source, para usuários de aplicações 
para trabalho administrativos.
Outsourcing – Terceirização
O termo outsourcing ou terceirização leva a uma grande abertura de um mercado 
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
mundial, onde empresas de todo planeta passam a fazer parte de soluções terceirizadas 
e rompendo barreiras continentais. As empresas passam a fazer ajustes em suas 
estruturas organizacionais para ganhar competitividade através do conceito de 
alugar equipamentos e soluções ao invés de comprá-las. Impressoras, computadores, 
sistemas e serviços passam a ser contratados mediante novas formas de negócio que 
não exigem maiores estruturas proprietárias.
Offshoring – Deslocalização
Este conceito faz com que empresas passem a se deslocar geograficamente e 
virtualmente, em alguns casos inteiramente, colocando novas fábricas em locais físicos 
diferentes, levando tecnologias e inovação para o mundo todo. O deslocamento 
geográfico e a ampliação das operações em diferentes locais físicos passa a fazer uso 
de tecnologias da informação e explorar com mais intensidade os países asiáticos 
como China e Índia para produção de seus produtos e serviços.
(Scm) Supply Chain Management – Cadeia De Abastecimento 
O mundo começa a experimentar uma gestão automatizada e mais eficiente da cadeia 
de abastecimento de produtos e serviços após os acontecimentos do outsourcing 
e do offshoring. A tecnologia Supply Chain Management começa a oportunizar às 
empresas uma gestão de sua produção dentro de suas fábricas e também junto aos 
seus fornecedores primários.
Internalização
Empresas de logística se unem a distribuição da cadeia produtiva incentivadas pelo 
Supply Chain Management, formada pela produção de bens e serviços realizados 
globalmente e passam a levar e trazer os produtos de um continente a outro, abrindo 
mais os mercados internacionais e promovendo maior integração de negócios em 
níveis mundiais.
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Informações – Google, Yahoo, Msn
Com o surgimento de grandes empresas de tecnologia e sistemas de informação 
baseados na busca, indexação e provisão de informações e produtos de tecnologia 
da informação como o Google, o MSN, Amazon entre outras, o mundo começa a ter 
a informação no terminal de seus computadores no início dos anos 2000. Produtos 
e serviços passam a estar disponíveis a comunidades mais remotas. A informação 
começa a obter um status estratégico nas empresas.
Gadgets – Esteróides
Dispositivos de informática, como PDA (Personal Digital Assistant), GPS (Global 
Positioning Systems), tocadores de músicas MP3 e telefones celulares passam a ser 
desenvolvidos de forma mais intensa no início dos anos 2000 e fundem-se em um 
novo dispositivo, chamado de smartphone, disruptivamente criado pela Apple 
através do iPhone em 2007. Mais tarde, o conceito de Gadgets passa a ser chamado 
de IoT (Internet of Things) ou Internet das Coisas.
Saiba Mais
O conceito e as aplicações de IoT (Internet of Things) ou Internet das 
coisas pode ser compreendido através do vídeo A Internet das Coisas, 
explicada pelo NIC.br.
Link: <https://www.youtube.com/embed/jlkvzcG1UMk>. Acesso em: 31 
jul. 2022.
https://www.youtube.com/embed/jlkvzcG1UMk
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
As Forças Tecnológicas Que Deixaram O Mundo Digital
Após O Início Do Século Xxi, Os Anos 2000 Tiveram Grandes Desenvolvimentos Em 
Tecnologias Que Já Vinham Ensaiando Sua Evolução Há Muito Tempo, Mas Explodiram 
Tecnicamente Considerando A Disseminação Da Computação E Dos Processadores 
Cada Vez Mais Rápidos E Fizeram Uso Da Rápida E Fantástica Disseminação Das Redes 
De Computadores E Da Internet.
Internet
A Internet Como Estrutura De Comunicação É Vista Por Grandes Pesquisadores E 
Autores Especializados Em Tecnologias De Redes De Computadores Como Uma 
Invenção Disruptiva Para A Humanidade. Kurose E Ross (2013, P. 1) Por Exemplo 
A Considera Como “A Maior Invenção Da Humanidade”. Ela Oportunizou Levar E 
Trazer Informações Sobre Tudo E Para Todos, Dentro De Nosso Planeta Ou Mesmo 
Fora Dele. Forjou Novos Negócios E Ainda, Conforme Siqueira (2007) Será A Grande 
Locomotiva Tecnológica Para Os Negócios E A Sociedade Neste Novo Século.
https://player.vimeo.com/video/743622393
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A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Cloud Computing – Computação Em Nuvem 
A Computação Pessoal Passou A Fazer Uso De Recursos Computacionais Distantes 
Fisicamente De Estações De Trabalho Para Prover Maior Poder E Liberdade Quanto 
A Processamento De Informações E Armazenagem De Dados Mais Recentemente, 
Considerando Os Últimos 20 Anos. A Tecnologia Responsável Por Esta Evolução 
É Chamada De Cloud Computing Ou Computação Em Nuvem. Mais Do Que Ter 
Armazenamento E Processamento Fisicamente Separados Do Dispositivo Operacional, 
O Acesso À Informação Passa A Ser Possível Em Todo Lugar Do Planeta. A Mobilidade 
Ganha Uma Posição Especial No Cenário De Negócios.
Ia - Inteligência Artificial 
O Poder De Processamento Desenvolvido Nos Últimos 60 Anos E Ainda Mais 
Potencializado Nos Últimos 20 Anos Ganha Novas Possibilidades Através Do 
Desenvolvimento De Algoritmos Baseados Em Inteligência Artificial E Técnicas De 
Aprendizado De Máquina. Algoritmos Passam A Tomar Lugar De Pessoas Para Fazer 
Atendimentos E Comunicação Em Sistemas Comerciais Além De Serem Utilizados Para 
Auxílio À Resolução De Problemas Complexos No Campo Da Ciência E Tecnologia. A 
Inteligência Artificial Enaltecida Por Alan Turing Já Nos Anos 1940 E 1950 Potencializa-
Se Com O Maior Poder Computacional Das Máquinas E Algoritmos Modernos E 
Deverá Ser Responsável Pela Quinta Revolução Industrial, Conforme Nos Lembra 
Leonhard (2019) E Kurzweil (2018).
Vr/Ar (Virtual And Augmented Reality) – Realidade X Virtuali-
dade
A Realidade Virtual E A Realidade Aumentada Passam A Fazer Parte De Pesquisas, 
Principalmente Nos Anos 2000 E Passa A Fazer Parte De Sistemas De Software No 
Desenvolvimento De Interfaces Que Suplementam A Realidade E Trazem Soluções 
Mais Baratas Para Problemas Que Exigiam Grandes Investimentos. O Estudo Do Corpo 
Humano, Da Exploração De Petróleo E Da Interação Homem-Computador Passam A 
Ser Mais Utilizadas Em Aplicações Comerciais E Sociais.
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Iot (Internet Of Things) – Internet Das Coisas 
O Novo Conceito De Dispositivos Tecnológicos, E Formatos E Tamanhos Diversos 
Que Podem Ser Interconectados A Outros Dispositivos E À Internet, Podem Ter 
Presença Em Múltiplos Lugares E Ambientes E Passa A Ser Mais Explorada Nos Anos 
2010 Com O Conceito De Sensores E Dispositivos Presentes Em Eletrodomésticos, 
Carros Além Das Linhas De Produção Nas Indústrias. Estes Dispositivos Fazem Uso 
Da Microeletrônica E Da Evolução Da Tecnologia Com Fio E Wireless Para Estarem 
Presentes Mesmo No Corpo Das Pessoas.
Saiba Mais
Conheça o livro: O mundo é plano de Thomas Friedman. O livro faz 
uma interessante apresentação de forças que “achataram” o mundo 
no contexto de eliminar ou diminuir barreiras geográficas e ampliar o 
contexto da globalização através de uso de tecnologias e sistemas de 
informação.
FRIEDMAN. Thomas. O mundo é plano: uma brevehistória do Século 
Em Resumo
Nesta aula tivemos contato com as Tecnologias da Informação como ferramentas que 
oportunizaram um maior desenvolvimento da globalização e da possibilidade de 
ampliação de mercados e negócios internacionais. Vimos dez forças que contribuíram 
para deixar o mundo globalizado: free market, downloading, workgroup, uploading, 
outsourcing, offshoring, Supply Chain Management, internalização, informações 
e gadgets. Vimos também forças que deixaram o mundo digital: Internet, cloud 
computing, Inteligência Artificial, Realidade Virtual e realidade Aumentada e Internet 
das Coisas.
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Diamandis, Peter; Kotler, Steven (2018). Oportunidades exponenciais: um manual 
prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades 
de negócio. Rio de Janeiro: Alta Books.
https://player.vimeo.com/video/743622576
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
Friedman, Thomas (2007). O mundo é plano: uma breve história do Século XXI. Rio 
de Janeiro: Objetiva.
Ismail, Salim; Malone, Michael, S.; Geest, Yuri (2019). Organizações exponenciais: por 
que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer 
a respeito), Rio de Janeiro: Alta Books.
Kurose, James F.; Ross, Keith W (2013). Redes de computadores e a internet: uma 
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Maximiniano, Antonio C. A (2018). Teoria Geral da Administração: da revolução 
urbana à revolução digital. 8. Ed. São Paulo: Atlas.
Siqueira, Ethevaldo (2007). Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São 
Paulo: Saraiva.
A revolução digital e as forças formataram os novos modelos de negócios • A/4
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Aspectos Da Transformação Digital E O 
Mundo Globalizado
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ASPECTOS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E O MUNDO GLOBALIZADO • A/5
Objetivos de Aprendizagem
• Reconhecer os domínios da transformação digital.
• Identificar os avanços tecnológicos conectados à globalização.
• Refletir sobre tecnologias e globalização na formatação de novos modelos 
de negócio.
ASPECTOS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E O 
MUNDO GLOBALIZADO
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
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Introdução 
“A internet tem mudado diversos aspectos de nossas vidas. À medida 
que as pessoas têm acesso ao mundo on-line – e cada vez mais por 
meio de seus smartphones -, o ritmo de mudança é mais acelerado”
Hugo Barra, presidente da realidade virtual do Facebook citado em Clark (2019, p. 7).
A Internet e a globalização foram criadas mutuamente nestes últimos 30 anos e 
formaram a base para uma nova era de negócios. A estrutura da internet e a diminuição 
das distâncias físicas via mundo virtual levou os novos negócios à possibilidade de 
conceber grandes empresas através de ideias inovadoras.
A chamada revolução digital já não faz mais parte das previsões do futuro, e já foi 
concretizada há mais de vinte anos. Esta mudança ou transformação nos modelos de 
comunicação e de geração de negócios forjaram mudanças em toda a sociedade, 
dentro e fora das organizações empresariais. Leonhard (2018) nos ensina que tudo 
que puder ser digitalizado, o será. Pakes et al (2015) consideram que negócios 
digitais se sustentam com as estruturas de tecnologia da informação para agregar 
novos valores aos modelos de negócio neste novo século XXI. Os negócios digitais 
possuem como estratégia o foco na experiência do cliente (User Experience – UX) 
e a capacidade de suporte às suas principais operações. Caro leitor, considere que 
o termo Modelo de negócio digital abarca as operações realizadas por empresas 
que fazem uso de tecnologias e sistemas de informação dentro de um ambiente 
digital e aquelas em processo ainda em transformação para fazer uso de tecnologias 
e plataformas digitais, como a internet e seus sistemas distribuídos. Algumas vezes 
estes valores vêm sob a forma de produtos e serviços melhorados, outras, por meio 
de preços mais favoráveis ... e também de comunicação mais avançada”.
Negócios digitais é um termo que remete ao chamado e-business e é frequentemente 
utilizado e relaciona-se aos negócios realizados através de sistemas que utilizam meios 
eletrônicos, suportados pela Internet conforme relatam Laudon e Laudon (2014). Os 
negócios eletrônicos que utilizam os modelos de negócios digitais agregam operações 
sobre modelos de comercialização de produtos e serviços, relacionamento com o 
cliente e relacionamento com o fornecedor, pesquisas de mercado, modalidades de 
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ensino a distância, operações bancárias dentro de plataformas eletrônicas, que se 
desdobram e suportam diversas modalidades de e-commerce.
Saiba Mais
Assista o vídeo Transformação Digital para se integrar em conceitos e 
tecnologias de forma a compreender as mudanças tecnológicas e seus 
impactos com os negócios.
Link: <https://youtu.be/3MCvYyB6fA0>. Acesso em: 31 jul. 2021.
Assista também uma breve explicação sobre a transformação digital: 
Afinal, o que significa transformação digital, de Exame: dicas para 
empreendedores.
Link: <https://youtu.be/B7N5vcksW8s>. Acesso em: 31 jul. 2022. 
A transformação digital e as tendências tecnológicas baseadas em tecnologias e sistemas 
da informação levaram as empresas a integrarem seus negócios ao ambiente digital 
interconectado pela internet. Esta estratégia vem sendo eficiente e representa um crescimento 
rápido quando as soluções propostas conseguem atingir comunidades de interessados 
através de suas plataformas. Pode-se citar como exemplos as grandes empresas de tecnologia 
da informação como Google, Amazon, Apple, Microsoft e Facebook.
Diamandis e Kotler (2018) sustentam que as pessoas deverão resistir às ideias 
revolucionárias até o momento em que elas forem aceitas como a nova norma. 
Estas ideias revolucionárias normalmente são provenientes de um absurdo, sustentam 
os autores citados, que ainda complementam que o absurdo se torna um produto ou 
um serviço inovador que elevam pequenas empresas à posicionamento de mercado 
como grandes corporações em um período curto de tempo
https://www.youtube.com/embed/3MCvYyB6fA0
https://www.youtube.com/embed/B7N5vcksW8s
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A amplitude das empresas digitais que buscaram usar a tecnologia e a mentalidade 
de inovação para se estabelecerem como novos paradigmas de negócios vem se 
tornando exponencial. Nos últimos 10 anos, o volume de empresas com alto valor 
de mercado atingido em alguns anos aumentou. Como exemplos de empresas que 
promovem negócios exponenciais temos a Airbnb, que trouxe uma plataforma para 
locação de quartos ou casas para turismo, o Uber que implementou uma nova forma 
de se utilizar automóveis locados por aplicativos, a Netflix que levou o conceito de 
locação de filmes para o ambiente virtual com a oferta de serviços de streaming de 
vídeo através da internet.
Ismail, Malone e van Geest (2019) relatam um conjunto de informações e orientações 
de como as tecnologias exponenciais estão reinventando as melhores práticas de 
negócio no mundo todo. Para os autores o termo exponencial refere-se ao ritmo de 
crescimento de negócios inovadores e digitais.
Morais (2020) relata que a transformação digital traz os dados como o novo elemento 
central de negócios e do contexto social. Deum lado existem as empresas produzindo 
e vendendo seus produtos e serviços através de sistemas e plataformas digitais, por 
outro lado, os consumidores que fazem pesquisas e consomem produtos e serviços 
dentro destas plataformas. O ser humano e os dispositivos de tecnologia não se 
separam mais, formando novos modelos de educação e de processos industriais. 
A busca constante pela informação é uma atividade observada em toda parte. Perceba, 
que não apenas clientes podem fazer busca por informações de produtos e serviços 
dentro das plataformas digitais, mas também os algoritmos de busca com foco em 
mineração de dados e mineração de texto na web podem fazer isso no formato de robôs 
de software dentro dos motores de busca da Internet, ou sites de busca como o Google. 
Em seu livro sobre as quatro grandes empresas de tecnologia do mundo, Galloway (2017, 
p. 7) apresenta o fato de que “a Google se tornou o deus para o homem moderno” 
como alusão à necessidade humana de obter informações na atualidade.
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Saiba Mais
Assista a palestra: Os 4 pontos da transformação digital – HSM 
Experience proferida por Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil 
que compartilha alguns pontos da transformação digital e sua velocidade 
nas mudanças dos negócios.
Link: <https://youtu.be/ChUchicO2mg>. Acesso em: 31 jul. 2022. 
https://www.youtube.com/watch?v=UdwWBITAvb8
https://player.vimeo.com/video/244043423
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Os Cinco Domínios Da Transformação Digital
Os novos modelos de negócios baseados em tecnologias e sistemas de informação 
formatam o nosso mundo há mais de 30 anos. Rogers (2021, p. 11) nos lembra que 
“as regras de negócio mudaram”. Atualmente, todos os setores de atividade estão 
sob forte impacto do uso de tecnologias digitais e novas inovações disruptivas, que 
acontecem com maior frequência que em um passado remoto.
O autor relata que há cinco domínios da transformação digital, chamado por ele de 
cinco domínios estratégicos em mutação na era digital: clientes, competição, dados, 
inovação e valor.
Figura 4 – Os cinco domínios da transformação digital
Fonte: elaborado pelo autor
Explicando:
• Clientes: representados pelas redes de clientes que se conectam e integram 
dinamicamente por meios digitais e constroem a reputação das empresas através 
de suas relações e redes sociais. Para utilizá-lo adequadamente, explore redes 
de relacionamento com clientes.
• Competição: atualmente o mundo é considerado como um lugar de fronteiras 
setoriais fluídas, onde os maiores desafios podem ser concorrentes estranhos ao 
setor, mas que oferecem valor aos nossos clientes. A competição é mais intensa 
considerando a globalização é um momento histórico onde tudo é conhecido 
através da internet, conforme sustentam Ismail, Malone e van Geest (2019). Para 
utilizá-la corretamente, construa plataformas, não apenas produtos.
• Dados: a informação oriunda do tratamento e gestão de dados reflete um valor 
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imenso para empresas e pessoas em uma era onde tudo está digitalizado. Assim 
o que realmente tem importância para empresas digitais é a forma em que ela 
gera, gerencia e oferece dados a seus clientes. Para obter sucesso com este 
elemento, converta dados em ativos.
• Inovação: processo pelo qual as novas ideias são desenvolvidas, testadas e 
lançadas como produtos e serviços no mercado, fazendo uso de tecnologias 
e pensamento disruptivo e empreendedor. Para fazer uso correto, inove por 
experimentação.
• Valor: relacionado ao que realmente o negócio agrega aos clientes, chamada 
também de proposta de valor. Para realmente obter valor, adapte a sua proposta 
de valor ao mercado e às necessidades dos clientes, mesmo que eles ainda não 
saibam o que desejam.
https://player.vimeo.com/video/743622740
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Saiba Mais
Conheça o livro A singularidade está próxima: quando os humanos 
transcendem a biologia de Ray Kurzweil. Para adentrar ao assunto deste 
importante livro, pode ser visto um vídeo com seu autor chamado de A 
singularidade está próxima por Raymond Kurzweil.
Link: <https://youtu.be/gzzmrW8QynQ>. Acesso em: 31 jul. 2022.
KURZWEIL, Ray. A singularidade está próxima: quando os humanos 
transcendem a biologia. São Paulo: Itaú Cultural: Iluminuras, 2018.
Em Resumo
Nesta aula, aprendemos que a transformação digital não pode ser considerada como 
uma tendência, pois há mais de 20 anos já se concretizou com a introdução de sistemas 
distribuídos através das redes de computadores e uso de computadores pessoais 
e dispositivos móveis. Vimos que empreendimentos e novos negócios precisam 
observar os modelos de negócios digitais e as tendências instanciadas por tecnologias 
que levam a informação para todo lugar. Vimos também que existem domínios que 
precisam ser considerados de forma diferenciada no contexto da transformação 
digital: clientes, competição, dados, inovação e valor.
https://www.youtube.com/embed/gzzmrW8QynQ
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Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Clark, Duncan (2019). Alibaba, a gigante do comércio eletrônico: o império construído 
por Jack Ma, 1. ed. Rio de Janeiro: BestSeller.
https://player.vimeo.com/video/743622848
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Diamandis, Peter; Kotler, Steven (2018). Bold – Oportunidades exponenciais: um 
manual prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores 
oportunidades de negócio. Rio de Janeiro: Alta Books.
Galloway, Scott (2017). Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. São Paulo: 
HSM.
Ismail, Salin; Malone, Michel, S; Geest, Yuri Van (2019). Organizações Exponenciais: 
porque elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua. Rio de 
Janeiro: Alta Books.
Kurzweil, Ray (2018). A singularidade está próxima: quando os humanos transcendem 
a biologia. São Paulo: Itaú Cultural: Iluminuras.
Laudon, Kenneth, C.; Laudon, Jane, P (2014). Sistemas de Informação Gerencial. 11 
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Leobhard, Gerd (2018). Tecnologia versus humanidade. Lisboa/Portugal: Gradiva 
Publicações.
Pakes, K. et al (2015). Negócios digitais: aprenda a usar o real poder da internet nos 
seus negócios. São Paulo: Gente.
Morais, Felipe (2020). Transformação digital. São Paulo: Saraiva Educação.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Rogers, David L (2021). Transformação digital: repensando o seu negócio para a era 
digital, 1. Ed. São Paulo: Autêntica Business.
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.

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