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Desordens Neuromusculares DMP Duchenne Amiotrofia Espinhal Progressiva Profa Msc Isabela Andrelino Distúrbio cuja patologia primária afeta qualquer parte da unidade motora, desde as células do corno anterior até o próprio músculo. Doença Neuromuscular Doença Neuromuscular Classificadas em: - Miopatias: A causa da fraqueza muscular é atribuída a patologia confinada ao próprio músculo; - Miastenias: A causa da fraqueza muscular é atribuída à uma deficiência a nível de neurotransmissores; Doença Neuromuscular - Neuropatias: A fraqueza muscular é secundária a uma anormalidade das células do nervo periférico; - Amiotrofia espinhal: A causa da fraqueza muscular é atribuída à alterações medulares (corno anterior da medula); Distrofia Muscular O termo distrofia muscular descreve um grupo de MIOPATIAS geneticamente determinadas que apresentam um curso degenerativo e progressivo; Distrofia Muscular de Duchenne Descrito por Guillaume Duchenne, neurologista francês em 1868; Doença neuromuscular progressiva e destrutiva, afetando principalmente meninos. Distrofia Muscular de Duchenne Também conhecida como distrofia muscular progressiva, é uma das mais prevalentes e graves incapacidades entre as miopatias infantis; Representa uma doença progressiva na qual as crianças enfraquecem e em geral morrem de infecção respiratória ou de insuficiência cardiorrespiratória no final da adolescência; Variam entre 13 a 33 para cada 100.000 crianças do sexo masculino. Distúrbio de caráter genético; Caracteriza-se pela degeneração progressiva e irreversível do tecido muscular, devido à ausência de produção de distrofina. Distrofia Muscular de Duchenne A Distrofia Muscular de Duchenne manifesta-se entre os três anos e os sete anos de idade. Normalmente o paciente sofre quedas frequentemente e tem dificuldade em praticar atividades do cotidiano, tais como subir e descer escadas, andar ou levantar-se. Manifestações SINAL DE GOWERS Para confirmar o diagnóstico realiza-se biópsia muscular, que revela a presença de morte tecidual e um aumento no tamanho das fibras musculares. Além disso, exames laboratoriais revelam valores extremamente baixos de distrofina no músculo. Fibras Normais Fibras Afetadas Manifestações Inicialmente provoca fraqueza muscular na região pélvica e nos ombros, e depois se estende a todo corpo em caráter progressivo. Fases da doença Por fim surgem dificuldades respiratórias e o sistema imunitário torna-se mais vulnerável a infecções. Fases da doença Entre os 10 e os 12 anos de idade o paciente perde a função de marcha e necessita de cadeira de rodas. Os pulmões e o miocárdio são afetados. O óbito ocorre normalmente entre os 20 e os 25 anos, devido insuficiência respiratória, broncopneumonia ou insuficiência cardíaca. Fases da doença Tratamento médico Após o diagnóstico e a detecção de portadoras, o aconselhamento genético é a primeira conduta a ser tomada; Corticóides. Objetivos gerais: - Prevenir complicações osteomioarticulares, circulatórias e dérmicas e respiratórias; - Manter/ aumentar amplitude de movimento; - Treinar equilíbrio e marcha; - Estimular a independência nas atividades de vida diária; - Melhorar a função pulmonar; - Melhorar a qualidade de vida. Tratamento fisioterápico CUIDADO COM FADIGA!!! Pouca intensidade Pouca repetição Intervalo entre as séries Intervalo entre grupos musculares Tratamento fisioterápico Amiotrofia Espinhal Progressiva Amiotrofia Espinhal Progressiva Atrofia muscular espinhal (AME), é uma doença neuromuscular caracterizada por degeneração e perda de neurônios motores da medula espinhal e do tronco encefálico, resultando em fraqueza muscular progressiva e atrofia muscular; Amiotrofia Espinhal Progressiva A causa é genética, afetando ambos os sexos igualmente e que, para aparecer a doença, é necessário um gene herdado da mãe e um gene herdado do pai; Com início na infância ocorre em 1 para 10 000 nascimentos vivos e a de início na idade adulta, em 1 para 100 000 pessoas. Amiotrofia Espinhal Progressiva Classificada em 4 tipos, de acordo com a idade do início da doença: Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Amiotrofia Espinhal Progressiva Tipo I: Síndrome de Werdnig-Hoffmann, Forma aguda, início < 6 meses, Hipotonia grave, fraqueza muscular, arreflexia. Manifesta-se intra-útero ou durante os dois primeiros meses, com comum relato de movimentos fetais diminuídos. Amiotrofia Espinhal Progressiva Tipo I: Dificuldade para segurar a cabeça, para sugar e para deglutir; Dificuldade respiratória devido a fraqueza muscular; Núcleos dos nervos encefálicos são frequentemente envolvidos; A sobrevida não ultrapassa os primeiros dois anos de vida. Amiotrofia Espinhal Progressiva Tipo II: Forma intermediária, Início dos sintomas entre os 6 e 18 meses, Desenvolvimento motor normal antes dos sintomas; Geralmente alcançam o sentar, Geralmente incapazes de ortostatismo e marcha. Amiotrofia Espinhal Progressiva Tipo III: Doença de Kugelberg-Welander, Forma tardia da doença, Início dos sintomas após a aquisição da marcha. Primeiros sintomas aparecem entre 2 e 17 anos de idade; Alterações menos graves e a progressão da doença é lenta; Envolvimento dos MI mais importante que MS. Amiotrofia Espinhal Progressiva Tipo IV: Atrofia espinhal na forma adulta; Entre 30 e 40 anos de idade; O início dos sintomas é insidioso e a progressão é muito lenta. Manifestações Clínicas - Hipotonia muscular; - Fraqueza e atrofia muscular de distribuição simétrica; - Hiporreflexia; - Fasciculações (frequentes na língua); - Alterações respiratórias; - Deformidades músculo-esqueléticas secundárias. Tratamento geral Nas formas graves (Tipo I), o tratamento consiste em oferecer suporte clínico à criança e emocional à família; Nos Tipos II e III os graus de envolvimento são variáveis e as condutas de tratamento são estabelecidas de acordo com o nível de dificuldade de cada criança; Objetivos gerais: - Prevenir complicações osteomioarticulares, circulatórias e dérmicas; - Manter/ aumentar amplitude de movimento; - Melhorar a função pulmonar; - Melhorar a qualidade de vida. Tratamento fisioterápico
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