Buscar

AFECÇÕES CIRÚRGICAS NA INFÂNCIA (novo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Camila Shelly de V. Ramos 
 
AFECÇÕES 
CIRÚRGICAS NA 
INFÂNCIA 
 
• MEGACÓLON CONGÊNITO 
 
→DEFINIÇÃO 
-Anomalia congênita da inervação do intestino 
baixo, geralmente limitado ao cólon, resultando 
de obstrução parcial ou total 
↳Obstipação, distensão 
 
→EPIDEMIOLOGIA 
-Geralmente casos esporádicos 
↳Mas aumento de formas familiares e genéticas -
> possível componente genético envolvido 
→FISIOPATOLOGIA 
✓ FISIOLÓGICO 
-Durante a embriogênese = migração de células 
nervosas (crânio -> caudal) pelo tubo digestivo -> 
gânglios -> comunicação com SNC simpático e 
parassimpático -> coordenação de movimentos 
✓ PATOLÓGICO (MEGACÓLON 
CONGÊNITO) 
-Migração errônea de células nervosas -> 
incoordenação de movimentos -> alças 
agangliônicas aperistalticas -> atreisa, suboclusão 
↳Migração crânio caudal explica por que (na 
maioria dos casos) somente a porção distal é 
afetada 
↳Reverbera em dilatação da porção antes do 
segmento agangliônico devido ao acúmulo de 
conteúdo -> hipertrofia muscular para vencer 
obstrução 
 
→QUADRO CLÍNICO 
-Retardo na eliminação de mecônio 
-Vômitos, abdome hipertimpânico, toque retal 
(eliminação brusca e ruidosa de fezes, gases) 
↳Logo no período neonatal 
-Enterocolite 
-Desnutrição 
↳Erros alimentares 
-Nas formas curtas 
↳Erro diagnóstico com 
constipação funcional 
→DIAGNÓSTICO 
✓ EXAME RADIOLÓGICO 
 RX SIMPLES DE ABDOME 
-Dilatação das alças saudáveis 
 ENEMA 
OPACO 
-Diferencia área 
agangliônica e não 
agangliônica 
↳Identifica área de 
transição 
 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
✓ BIÓPSIA 
-Confirma diagnóstico 
✓ MANOMETRIA ANORRETAL 
 
→TRATAMENTO 
-Retirada de alça agangliônica 
↳Antes que a alça saudável dilate demais e fique 
disfuncional 
✓ CIRÚRGICO 
-Com ou sem colostomia 
-Complicações 
↳Incontinência 
-Vigilância de risco de enterocolite 
• ATRESIA DE ESÔFAGO 
-Má formação congênita mais comum do esôfago 
→DEFINIÇÃO 
-Formação incompleta do esôfago, 
frequentemente associada a fístula 
traqueoesofágica 
 
→CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS 
-Polidrâmnio 
-Parto prematuro 
-Fístula traqueoesofágica 
→QUADRO CLÍNICO 
-Secreção salivar espumosa aereda saindo da 
boca e narinas (ainda no período neonatal) 
↳Identificadas nos primeiros dias de vida 
↳Atrapalha amamentação 
-Aspiração para vias aéreas 
↳Tosse 
↳Dispneia 
↳Sufocação 
-Polidrâmnio -> prematuridade 
#tipo mais frequente = fístula traqueosofágica 
distal 
→ASSOCIAÇÕES 
Pode estar associada a outras más formações 
-Sd de down 
-Trissomia do 8 ou 13 
-Associação VACTERL 
Diante de uma fístula traqueoesofágica, deve-se 
investigar os outros componentes da associação 
VACTERL 
↳V ertebral 
↳A norretal 
↳C ardíaco 
↳TE traqueoesofágico 
↳R enal 
↳L (limbs) ~ extremidades 
→DIAGNÓSTICO 
Avaliação no período pré-natal precoce 
-Suspeita US pré-natal (polidrâmnio) 
-Falha de passagem da sonda 
 
✓ RX SIMPLES TORACOABDOMINAL 
-Bolha de ar supraesternal 
↳Fundo cego do esôfago 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
 
→TRATAMENTO 
✓ CIRÚRGICO 
-Deve ser realizado no período neonatal precoce 
• OBSTRUÇÃO PILÓRICA 
-Sd clínica com dificuldade de esvaziamento 
gástrico decorrente de fatores mecânicos ou 
funcionais 
↳Alimento não progride do estômago -> vômito 
com conteúdo alimentar (não bilioso) 
→ETIOLOGIAS 
✓ CONGÊNITA 
 ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE 
PILORO 
-Hiperplasia e hipertrofia difusa/progressiva da 
musculatura lisa 
↳Progressiva -> bebê apresenta episódios de 
refluxo com o passar do tempo (15-20 dias de 
vida) 
*bebê, geralmente, não nasce com queixas 
*no início da doença apresenta bom estado geral 
-Quadro clínico 
↳Vômitos não biliosos em 
jato pós alimentares em um 
bebê ávido por alimento 
↳Fome insaciável, perda de 
peso, desidratação 
↳Icterícia (em casos mais 
graves) 
 
 
-Diagnóstico 
Clínico = palpação da oliva pilórica 
↳Rx pouco útil -> pode mostrar estômago 
dilatado 
↳Us muito sensível 
#rotina = clínica + US 
-Tratamento = pilorotomia (em condições ideais) 
↳Não é considerado de emergência 
*mas deve ser realizado o mais rápido possível 
 DIAFRAGMA ANTRAL/ATRESIA 
DO PILORO 
 DUPLICAÇÃO PILÓRICA 
 CISTO ENTÉRICO 
✓ ADQUIRIDAS 
-Difícil acometimento neonatal 
 ÚLCERA PÉPTICA 
 CORPO ESTRANHO 
 
• OBSTRUÇÕES DUODENAIS 
CONGÊNITAS 
→DEFINIÇÃO 
-Desenvolvimento inadequado da porção inicial 
do intestino -> obstrução duodenal 
↳Várias possíveis causas: atresia duodenal, 
pâncreas anulas, erro de rotação intestinal 
 
 
 
 
 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
→QUANDO SUSPEITAR? 
-Suspeita no período gestacional por US 
↳Sinal da dupla bolha 
↳Polidrâmnio 
-Suspeita após 
nascimento por RX 
↳Sinal da dupla bolha 
 
→CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS 
-Anomalias cromossômicas 
↳Mediante a um paciente com obstrução 
duodenal congênita -> solicitar cariótipo 
→TRATAMENTO E CONDUTA 
✓ DURANTE PERÍODO GESTACIONAL 
Planejamento para intervenção precoce 
-Encaminhar gestante para consulta com 
cirurgião pediátrico 
-Parto em instituição que permita atendimento 
cirúrgico ao bebê 
• ANOMALIA ANORRETAL 
-Precisa de referenciamento o quanto antes 
→CLASSIFICAÇÃO 
 
→AVALIAÇÃO E CONDUTA 
-Quanto mais baixa a alteração -> mais fácil 
correção 
-Quanto mais alta a alteração -> maior chance de 
fístula e maior a dificuldade de procedimento 
cirúrgico para correção 
#alterações associadas a anomalia retal podem 
dificultar processo de correção 
✓ AVALIAÇÃO 
 IMAGEM 
-Invertograma 
Raio x + anteparo 
metálico na abertura anal 
+ posição específica 
↳Objetivo: descobrir a 
que distância da pele 
(anteparo) a coluna de ar 
consegue chegar 
*análise da profundidade 
da anomalia 
 
 
 
 BUSCAR MALFORMAÇÕES 
ASSOCIADA 
-Cardiovasculares, renais, gastrointestinais, 
ósseas 
✓ CONDUTA 
 
#quanto mais baixa a alteração, melhor 
prognóstico 
• HÉRNIAS INGUINAL E UMBILICAL 
→HÉRNIA INGUINAL 
-Abaulamento intermitente da região inguinal, 
escroto ou grandes lábios 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
-Mais frequente em prematuros 
↳Sexo masculino 
 
✓ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 HIDROCELE 
-Transluminação (+) 
 
OBS:HIDROCELE X CONDUTA 
-Hidrocele comunicante = conduta cirúrgica 
-Hidrocele não comunicante = conduta 
expectante 
 ORQUITE 
 TESTÍCULOS RETRÁTEIS 
 TUMOR TESTÍCULO 
 
✓ URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 
Devem ser evitadas com diagnóstico e 
tratamento precoce 
-Hernia encarcerada 
 
↳Dor, abaulamento da região que não melhora 
-Hernia estrangulada 
 
↳Pode haver perda de alça intestinal 
 
 
 
 
✓ TRATAMENTO 
-Ao diagnóstico -> já há indicação cirúrgica 
 CIRÚRGICO 
 
→HÉRNIA UMBILICAL 
-Normalmente congênita 
-Maioria resolve 
espontaneamente até 1° ano 
de vida 
-Costuma ser um achado 
isolado 
✓ DIAGNÓSTICO 
Clínico 
-Aumento do volume periumbilical, que se agrava 
quando a criança faz esforços 
✓ TRATAMENTO 
-Caso não ocorra resolução espontânea -> tto 
cirúrgico 
 
 CIRURGICO 
 
• FIMOSE 
-É o estreitamento do orifício prepucial que 
impede ou dificulta a exposição total da glande 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
 
-Ao nascimento -> maioria dos meninos com 
algum grau fisiológico de fimose 
-Resolução até 3 anos de idade 
↳Só se interfere em fimose fisiológica se houver 
algum prejuízo para a criança 
*balonamento 
*balanopostite de repetição 
→CLASSIFICAÇÃO 
 
#grau III = maior risco 
parafimose (consegue expor a 
glande, mas não consegue 
recobri-la) 
 
→TRATAMENTO 
-Se a criança estiver bem -> esperar até 3 anos 
✓ CIRÚRGICO 
-Indicado principalmente se postite, cistos de 
esmegma 
 
✓ TÓPICO 
-Para fimose grau 2, 3 
-Até 2 meses 
 POMADA BETAMETASONA E 
HIALURONIDAZE (POSTEC) 
 
 
 
• DISTOPIA TESTICULAR 
-A maioria dos testículos descerá no 1 ° ano de 
vida 
↳Principalmente nosprimeiros 3 meses 
→TIPOS 
 
✓ CRIPTOQUIRDIA 
-Testículo fora da bolsa, mas em seu trajeto 
normal de descida 
↳Intra-abdominal 
↳Canal inguinal (75%) 
✓ ECTOPIA 
-Testículo fora do trajeto normal 
→DIAGNÓSTICO 
✓ US COM DOPPLER 
✓ VIDEOLAPAROSCOPIA** 
-Diagnóstica e tratamento 
→TRATAMENTO E CONDUTA 
 
-Quando bilateral -> identificar criptorquidia ou 
anorquia 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
↳Dosagem de testo, FSH, LH 
✓ HORMÔNIOTERAPIA 
 
 
✓ CIRURGICO = ORQUIDOPEXIA ** 
 
• ESCROTO AGUDO 
-Dor testicular aguda + sinais inflamatórios na 
bolsa escrotal 
-Qualquer situação de dor aguda em saco 
escrotal deve ser avaliada de imediata 
↳Quanto mais tempo passar -> maior isquemia 
(torção testicular) 
→PRINCIPAIS CAUSAS 
 
✓ TORÇÃO TESTICULAR 
 EPIDEMIOLOGIA 
 
 QUADRO CLÍNICO 
-Dor testicular intensa e contínua 
↳De início súbito 
↳Unilateral 
↳Pode vir acompanhada de náuseas ou vômitos 
#não precisa ser associada a trauma local 
 EXAME FÍSICO 
 
 DIAGNÓSTICO 
-Exame testicular 
↳Manobra de Prehn 
*não alivia dor -> torção testicular 
-US testicular com doppler 
 TRATAMENTO

Continue navegando