PCP I - 2017-2 - Aula 5

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO E CONTROLE
DA PRODUÇÃO I
7º PERÍODO
PROFª CARLA CARVALHO DA VEIGA
Sequenciamento e Emissão de Ordens
 Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, 
serão geradas, de forma direta ou indireta, as necessidades de 
compras, fabricação e montagem dos itens para atender ao 
PMP. 
Programação da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
Administração de Estoques
Seqüenciamento
Ordens
de
Compras
Ordens
de
Fabricação
Ordens
de
Montagem
 A princípio, o sequenciamento e a emissão de um 
programa de produção deveria ser uma tarefa 
simples para o PCP;
 Porém, dentro da dinâmica empresarial, 
instabilidades de curto prazo fazem com que a 
eficiência do sistema produtivo dependa 
fundamentalmente de um processo dinâmico de 
sequenciamento e emissão do programa de 
produção.
Sequenciamento e Emissão de Ordens
 Contudo, por mais que se desenvolvam técnicas e 
softwares que visem acelerar estas atividades, 
nada substitui a estabilidade e a confiabilidade do 
sistema produtivo.
 Por outro lado, muitas destas instabilidades estão 
relacionadas às características do próprio sistema 
produtivo com o qual está se trabalhando. 
Sequenciamento e Emissão de Ordens
Tipos de Processos de Manufatura
Tipos de Processos de Manufatura
 Projeto
• Manufatura de um produto único;
• Os recursos normalmente são levados ao ponto onde o 
produto será construído;
• Flexibilidade muito alta para atender aos requisitos dos
clientes;
• Habilidade do operador é alta;
• Período para fazer o produto é relativamente longo;
• Cada trabalho tem início e fim bem definidos;
Tipos de Processos de Manufatura
 Projeto
•Recursos são organizados de forma especial para cada 
trabalho;
•Características do processo: baixo volume e alta variedade;
•Exemplo: construção civil, produção 
de aviões, estaleiro.
Tipos de Processos de Manufatura
 Jobbing
• Manufatura de uma quantidade específica de um produto;
• Produzem mais itens que são usualmente menores do que 
os processos de projetos;
• Flexibilidade alta;
• Habilidade do operador é alta;
• Os recursos são compartilhados entre os produtos;
• Características do processo: baixo volume e alta variedade;
Tipos de Processos de Manufatura
 Jobbing
• Exemplo: construção de protótipos, fabricação de móveis, 
fabricação de máquinas.
Tipos de Processos de Manufatura
 Lotes ou bateladas
• Manufatura de itens similares em lotes repetitivos;
• Atividades de manufatura são divididas em uma série de 
operações que irão compor o produto;
• Flexibilidade moderada;
• Habilidade do operador é moderada;
• Características do processo: volumes maiores e variedade 
menor quando comparado ao jobbing;
Tipos de Processos de Manufatura
 Lotes ou bateladas
• Exemplo: Peças automotivas, padarias, indústria de 
calçados.
Tipos de Processos de Manufatura
 Em massa
• Manufatura de itens que atravessam uma mesma sequência 
de operações;
• Produtos tendem a ser padronizados;
• Flexibilidade baixa;
• Habilidade do operador é baixa;
• Características do processo: alto volume e baixa variedade.
Tipos de Processos de Manufatura
 Em massa
• Exemplo: indústria automotiva*, indústria de alimentos, 
engarrafamento de refrigerante.
*Apesar das variantes de tamanho de motor, cor, etc., o processo básico de 
produção não é afetado. As atividades são essencialmente repetitivas e 
amplamente previsíveis.
Tipos de Processos de Manufatura
 Contínuo
• Manufatura matérias-primas através de sucessivos estágios, 
gerando um ou mais produtos;
• Escolha baseada em alto volume e facilidade de ser movido 
de um processo a outro;
• Flexibilidade muito baixa;
• Habilidade do operador é voltada a supervisionar 
equipamentos;
• Características do processo: volume muito alto e variedade 
muito baixa.
Tipos de Processos de Manufatura
 Contínuo
• Exemplos: refinaria de petróleo; instalações de eletricidade, 
siderúrgica.
Classificação dos Sistemas de Produção
Massa
Contínuos
Lote Encomenda
Demanda/Volume de Produção+ -
Flexibilidade/Variedade- +
Custo Unitário- +
Lead time- +
Sistemas de Produção em Lotes
Estoques PC e MP
Estoques de PA
WIP
WIPWIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
PA1
PA2
Sequenciamento nos Processos Repetitivos 
em lotes
 A questão do seqüenciamento em processos repetitivos em 
lotes pode ser analisada sob dois aspectos: a escolha da ordem 
a ser processada dentre uma lista de ordens (decisão 1) e a 
escolha do recurso a ser usado dentre uma lista de recursos 
disponíveis (decisão 2).
Ordem 1
Ordem 2
Ordem n
Fila de Espera
Regras para
escolha da
ordem
Ordem
Escolhida
Regras para
escolha do
recurso
Recurso 1
Recurso 2
Recurso m
Grupo de Recursos
Recurso
Escolhido
Decisão 1 Decisão 2
Sistemas de Produção em Massa
MP PA
E
stoques PA
E
stoques M
P
WIP TC = TD/D
Sequenciamento nos Processos 
Repetitivos em Massa
 O trabalho da programação da produção nos
processos repetitivos em massa consiste em buscar
um ritmo equilibrado entre os vários postos de
trabalho, principalmente nas linhas de montagem,
conhecido como "balanceamento" de linha, de forma
a atender economicamente uma taxa de demanda,
expressa em termos de "tempo de ciclo" de trabalho.
Sequenciamento nos Processos 
Repetitivos em Massa
 Em outras palavras, o balanceamento da linha
busca definir conjuntos de atividades que serão
executados por homens e máquinas de forma a
garantir um tempo de processamento
aproximadamente igual (tempo de ciclo) entre os
postos de trabalho.
Sistemas de Produção em Massa
MP PA
E
stoques PA
E
stoques M
P
WIP TC = TP/D
PCP
PMP define Demanda
Problemas Logísticos
Sequenciamento nos Processos 
Repetitivos em Massa
 Admitindo-se que um produto é montado em uma linha que 
trabalha 480 minutos por dia (8 horas) a partir de seis operações 
seqüenciais, com os seguintes tempos unitários:
Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 Operação 6 
0,8 min. 1,0 min. 0,5 min. 1,0 min. 0,5 min. 0,7 
min.
CP=
TP
TC
CP = Capacidade de produção por dia;
TP = Tempo disponível para a produção por dia;
TC = Tempo de ciclo em minutos por unidade;
D = Demanda esperada por dia.
CP eriorinf ,  
480
106 6
 minutos por dia
4,5 minutos por unidade
 106 unidades por dia
CP eriorsup  
480
480
 minutos por dia
1,0 minuto por unidade
 unidades por dia
TC
TP
D

TC  
480
240
2 0
 minutos por dia
 unidades por dia
 minutos por unidade,
Sequenciamento nos Processos 
Repetitivos em Massa
N
t
TCminimo
 Nmínimo = Número mínimo de postos de trabalho;t = Tempo de cada operação.
Nminimo  
4 5
2 25
,
,
 minutos por unidade
2,0 minutos por unidade
 postos
Posto 1 = operação 1 + operação 2 = 0,8 + 1,0 = 1,8 minutos;
Posto 2 = operação 3 + operação 4 = 0,5 + 1,0 = 1,5 minutos;
Posto 3 = operação 5 + operação 6 = 0,5 + 0,7 = 1,2 minutos.
I
N TCeficiencia
 


1
tempo livre
     
Ieficiencia  
    

1
2 0 1 8 2 0 1 5 2 0 1 2
3 2 0
0 75 75%
, , , , , ,
,
, ou 
Sistemas de Produção Contínuos
MP PA
E
stoques PA
E
stoques M
P
+-
Sequenciamento nos Processos Contínuos
 Como os processos contínuos se propõem a produzir
poucos itens, normalmente um por instalação, não
existem problemas de sequenciamento quanto a
ordem de execução das atividades.
 Os problemas de programação se resumem à
definição da velocidade que será dada ao sistema
produtivo para atender a determinada demanda
estabelecida no PMP.
Sequenciamento nos Processos Contínuos
 Caso mais de um produto seja produzido na
mesma instalação, procura-se atender o PMP com
lotes únicos de cada item, devido ao alto custo dos
setups dos equipamentos produtivos.
Sistemas de Produção Contínuos
MP PA
E
stoques PA
E
stoques M
P
+-
PCP
PMP define Demanda
Problemas Logísticos