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UNIVERSIDADE PAULISTA
LUCAS FERREIRA DO NASCIMENTO - RA: 0519820
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III
Análise da empresa PagSeguro Internet S.A
São Paulo – SP
2019
LUCAS FERREIRA DO NASCIMENTO - RA: 0519820
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III
Análise da empresa PagSeguro Internet S.A
Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado a
UNIP para a conclusão das matérias:
Contabilidade, Fundamentos da Gestão Financeira
e Estatística Aplicada
São Paulo – SP
2019
LUCAS FERREIRA DO NASCIMENTO - RA: 0519820
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III
Análise da empresa PagSeguro Internet S.A
Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado a
UNIP para a conclusão das matérias:
Contabilidade, Fundamentos da Gestão Financeira
e Estatística Aplicada
São Paulo – SP,
BANCA EXAMINADORA
 
Prof. Dr. ..............
UNIP
 
Prof. Dr. ..............
UNIP
 
Prof. Dr. ..............
UNIP
RESUMO
No atual mundo empresarial e financeiro, terminar o mês com caixa positivo nem
sempre significa lucro sustentável. Um bom planejamento, uma equipe qualificada
de profissionais tornou-se indispensável. Uma empresa competente utiliza-se de
informações contábeis e acertadas, para tomar as melhores decisões, mantendo
assim, a qualidade, o equilíbrio em todos os seus setores. A estratégia
organizacional assegura à organização, planejar seu capital, para alcançar os seus
objetivos de forma correta e sustentável. Uma organização não sobreviveria sem
uma gestão financeira apropriada. Com isso, venho através desse trabalho,
demonstrar os conhecimentos teóricos sob a perspectiva da gestão financeira da
empresa PAGSEGURO, que atua em um competitivo mercado de meios de
pagamentos online no Brasil. 
E tal projeto foi embasado em teorias de alguns autores, as atividades gerenciais do
PAGSEGURO, observando as formas inovadoras de administrar um
empreendimento nesse segmento, com o foco principal na gestão e inovação,
sempre associados as Ferramentas Contábeis, aos fundamentos de Gestão
Financeira e o uso de Estatística aplicada. 
Palavras-chave: PAGSEGURO, Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística
Aplicada
ABSTRACT
In today's business and financial world, ending the month with positive cash does not
always mean sustainable profit. Good planning, a qualified team of professionals has
become indispensable. A competent company uses accurate and accurate
accounting information to make the best decisions, thus maintaining quality and
balance in all its sectors. Organizational strategy ensures the organization to plan its
capital to achieve its goals in a correct and sustainable manner. An organization
would not survive without proper financial management. With this, I come through
this work, demonstrate the theoretical knowledge from the perspective of financial
management of the company PAGSEGURO, which operates in a competitive online
payment means market in Brazil.
And this project was based on theories of some authors, PAGSEGURO's
management activities, observing the innovative ways of managing a venture in this
segment, with the main focus on management and innovation, always associated
with Accounting Tools, the Fundamentals of Financial Management and the use of
applied statistics.
Keywords: PAGSEGURO,Financial Management. Applied Statistical Accounting
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1.9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.2.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
DESENVOLVIMENTO 7
FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 7
Elementos da gestão financeira 7
 Custos fixos 8
Custos variáveis 9
 Fluxo de caixa 9
Capital de giro 10
 Ponto de equilíbrio 10
 Lucro 10
 Demonstrativo de resultados 10
 Análise financeira do PagSeguro Internet S.A 11
CONTABILIDADE 12
Escrituração contábil 13
Analise contábil da empresa PagSeguro Internet S.A 15
Analise da Liquidez 19
ESTATÍSTICA APLICADA 21
Analise estatística na Gestão de risco financeiro 22
CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS 26
1 INTRODUÇÃO
Com o intuito de se ter as mais diversas fontes e pensamentos, foi feita uma
pesquisa aprofundada sobre o tema abordado, desde sites especializados, até livros
de autores renomados, para se ter uma boa base, para que seja desenvolvido um
projeto com informações corretas e claras e sempre sendo o mais direto possível.
 A partir disso, este Projeto Integrado Multidisciplinar III tem o objetivo de
abordar de uma forma clara e teórica a disciplina de Fundamentos da Gestão
Financeira, e os pontos mais relevantes de Contabilidade e Estatística aplicada, com
objetivo principal de relacionar e integrar pontos teóricos com a realidade prática no
contexto empresarial da empresa escolhida.
 Essas disciplinas estão presentes no dia-a-dia acadêmico, e no ambiente
profissional, sendo indispensáveis para o bom andamento econômico e social das
entidades empresariais, ao ser entendida a forma de como se dá o trabalho da área
financeira, bem como sua relação com o funcionamento da área contábil, com
objetivo de demostrar a maneira pela qual as informações geradas e fornecidas por
estes departamentos são úteis no âmbito econômico, financeiro e gerencial.
Sempre lembrado que gestão financeira tem como objetivo principal
maximizar os resultados financeiros da empresa a partir da análise, do controle e
planejamento das suas finanças, com isso a maneira de gerenciar a parte financeira
de uma empresa pode variar de acordo com segmento e tamanho da empresa.
Neste projeto serão analisados alguns aspectos da empresa PagSeguro, que
é uma empresa brasileira que atua como meio de pagamento eletrônico e instituição
bancária sendo uma das responsáveis pela captura, transmissão e liquidaçãofinanceira de transações com cartões de crédito e débito, tanto no meio físico,
quanto no meio eletrônico, sendo o braço mais rentável do grupo UOL.
6
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos,
envolvendo o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da
empresa, visando maximizar os resultados econômicos, financeiros, decorrentes de
suas atividades operacionais.
Na gestão financeira cabem as análises, decisões e atuações relacionadas
com os meios financeiros necessários à atividade da empresa. Desta forma, a
função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle
de recursos financeiros. 
Em outras palavras, a função financeira integra: 
- A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento
das necessidades, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos
recursos libertos, o cálculo das necessidades de financiamento externo);
- A obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (tendo em conta os
custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura
financeira da empresa);
- A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de
tesouraria (de forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis
de eficiência e de rentabilidade); 
- A análise financeira (incluindo a coleta de informações e o seu estudo de
forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa);
- A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos.
2.1.1 Elementos da gestão financeira 
Os aspectos financeiros de uma empresa, que fundamentam a base de
controle principal e que devem estar organizados são:
1) Custos fixos;
2) Custos variáveis;
3) Fluxo de caixa;
4) Capital de giro;
5) Ponto de equilíbrio;
6) Lucro;
7
7) Demonstrativo de resultados.
2.1.2 Custos fixos 
São aqueles que não variam proporcionalmente à quantidade de serviços
prestados. Incidem periodicamente, preferencialmente em datas regulares, para
organizá-los com o máximo de precisão possível.
• Salários (remunerações fixas);
• Aluguel;
• Despesas com contador e advogados;
• Impostos;
• Encargos sociais;
• Materiais de limpeza;
• Materiais de escritório;
• Fornecedores;
• Pró-labore.
A importância de calcular o custo fixo de uma empresa
• Ter informações concretas para ajudar na definição do valor cobrado pelos
seus tratamentos;
• Base para elaboração de planos estratégicos de contenção de despesas.
Um dos mais recorrentes questionamentos que recebo sobre esse assunto é:
afinal, qual é o custo fixo adequado para o meu negócio? Para responder a essa
questão, é necessário considerar as seguintes variáveis:
a) Atividade e porte de empresa
Quanto maior a complexidade técnica da atividade, maiores serão os custos
com salários, estrutura para desenvolvimento (equipamentos, softwares, materiais
de apoio), tipo de atividade (quanto mais especializada for a atividade) e porte da
empresa (associado ao volume de faturamento).
b) Segmento de negócios
Dependendo do segmento em que a empresa está inserida, haverá maior ou
menor concorrência. Consequentemente, esse fator influência nos preços praticados
dos tratamentos oferecidos. Esse impacto é natural, já que a formação do preço é
determinante (seguramente não é o único ou o principal fator) para o sucesso de
vendas.
c) Estratégia dos concorrentes diretos
Ainda avaliando a formação do preço, é importante entender se os
concorrentes diretos mantêm uma postura agressiva, oferecendo preços mais baixos
para atrair pacientes.
d) Volume de faturamento
8
O montante ideal de custo fixo está associado diretamente ao faturamento da
empresa. Porém, existem padrões mínimos requeridos, especialmente para as
empresas de baixo volume de faturamento, em que a tendência é que os custos
fixos percentuais se tornem elevadíssimos, mesmo quando se trata de uma estrutura
enxuta. Nesse caso, entra em cena outro elemento da gestão financeira, o ponto de
equilíbrio, que nada mais é que um volume mínimo de faturamento necessário para
cobrir todos os custos.
d) Padrão de atendimento
Para entender essa variável, tomemos como exemplo as classificações
usadas pelos hotéis. Quando comparamos hotéis de três estrelas e cinco estrelas,
existe uma diferença nítida na apresentação visual, comodidades oferecidas,
número de funcionários disponíveis etc. Os hotéis cinco estrelas cobram mais pela
estadia de seus hóspedes. No entanto, o custo fixo para a manutenção desse
padrão de atendimento também é maior.
2.1.3 Custos variáveis 
São os custos diretamente relacionados com a compra de matéria-prima ou
materiais de consumo utilizados na atividade daquela empresa, assim como as
despesas com colaboradores que recebem pagamentos variáveis.
Como exemplos de custo variável, podem ser considerados: as matérias-
primas, materiais indiretos consumidos, custos de mão de obra e horas extras,
comissões de venda, fretes e deslocamentos, equipamentos adquiridos nesse
período etc.
Compreender e controlar os custos variáveis de qualquer negócio é
importantíssimo. Quando o volume de vendas cresce em uma empresa (ou, no caso
de um consultório, quando cresce o volume de tratamentos), os custos variáveis
sobem proporcionalmente. Portanto, é preciso acompanhar esses valores com
atenção.
2.1.4 Fluxo de caixa 
A rotina diária é a chave para evitar erros em empresas de todos os
tamanhos. Mas para micro e pequenas empresas, monitorar o que entra e sai da
empresa é a base de conhecimento que vai ajudar o negócio a ficar de portas
abertas.
Fluxo de caixa diário ou operacional é o controle financeiro que acompanha
movimentações financeiras, entre entradas e saídas. Seu controle é um elemento
9
básico de gestão, porque permite saber se sua empresa tem dinheiro disponível
para uma conta a pagar ou para tomar decisões sobre investimentos, solicitação de
empréstimos, antecipação de recebimentos, entre outras ações.
2.1.5 Capital de giro 
É uma reserva de recursos para ser utilizada conforme as necessidades
financeiras da empresa. São exemplos clássicos da sua utilização: emergências
pela queda de faturamento por um período, compra à vista de matéria-prima ou
aquisição de estrutura operacional, auxílio de recursos no fluxo de caixa etc.
Ter capital de giro pode significar a diferença entre manter ou fechar uma
empresa em tempos de crise.
2.1.6 Ponto de equilíbrio 
É representado pelo faturamento mensal mínimo necessário para cobrir todos
os custos e despesas da operação. Representa, em cálculos, exatamente o ponto
em que o lucro se encontra e como calculá-lo. Essa informação é fundamental, pois
se trata de uma ferramenta de análise da viabilidade do negócio e proporciona
possíveis estudos de adequações constantes de competitividade e sobrevivência da
empresa.
O ponto de equilíbrio é estratégico do ponto de vista de gestão, tomando
como exemplo a adequação dos custos fixos e variáveis para a sua obtenção em
relação à venda de produtos ou de serviços em um determinado período e ou
segmento específico.
2.1.7 Lucro 
É o resultado das receitas subtraído de todos os custos da empresa. O lucro é
percebido e apurado de forma clara, quando a organização financeira é rigorosa em
seus controles financeiros e seus fundamentos seguidos continuamente.
2.1.8 Demonstrativo de resultados
Consiste em uma ferramenta que reúne várias informações obtidas ao longo
de um período determinado, para demonstrar organizadamente os resultados
financeiros obtidos pela empresa.
É muito utilizado pela gestão contábil, e aponta com clareza os caminhos
coerentes para tomadas de decisões em vários níveis administrativos.
10
2.1.9 Análise financeira do PagSeguro Internet S.A 
A Pagseguro Internet S.A. (“Companhia”), uma subsidiária da PagSeguro
Digital Ltd. (“PagSeguro Digital”), é uma sociedade anônima de capital fechado,
fundada em 2006, sediada na cidade de São Paulo – SP, Brasil e, tem por objeto
social: atuaçãocomo instituidor de arranjo de pagamento; instituição de pagamento
nas modalidades de credenciador e emissor de moeda eletrônica; desempenho de
atividades pertinentes ou correlatas às mencionadas nos itens precedentes,
incluindo, mas não se limitando, veiculação de publicidade e desenvolvimento e
facilitação de comércio eletrônico e liquidação financeira de transações relacionadas
a determinado serviço de pagamento; e participação em outras sociedades no Brasil
e/ou no exterior.
A Companhia obteve em 17 de outubro de 2018 autorização para atuar como
instituição de pagamento em funcionamento nas modalidades de emissora de
moeda eletrônica e credenciadora, concedida pelo Banco Central do Brasil
(“BACEN”), conforme publicação no Diário Oficial da União. Em decorrência da
obtenção dessa autorização, a Companhia passou a adotar procedimentos
aplicáveis às instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos
Brasileiro (SPB), inclusive no tocante à forma de elaboração e divulgação de suas
demonstrações financeiras, de acordo com critérios determinados pelo BACEN.
A Companhia tem como subsidiárias Net+Phone Telecomunicações Ltda.
("Net+Phone"), Boa Compra Ltda. ("Boa Compra"), BCPS Online Services LDA.
(“BCPS”), R2TECH Informática S.A. (“R2TECH”), BIVACO Holding S.A (“BIVA”),
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – PagSeguro (“FIDC”) e Tilix Digital
S.A. ("TILIX"). No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, as demonstrações
financeiras são compostas pelas seguintes controladas, vide Nota 10:
11
Figura 1 - 22
Fonte: Relatório Pagseguro - UOL
 O PagSeguro terminou 2018 com 4,1 milhões de comerciantes ativos em
sua plataforma, um aumento de 1,3 milhão se comparado com o ano anterior, e
crescimento de 48%. Ao final de dezembro, mais de 20% de sua base ativa usou
produtos como recarga de celular, cartões pré-pago e pagamento de boletos. Ao
todo, a companhia realizou mais de 130 atualizações em seus aplicativos, lançou 15
produtos e três máquinas de POS: Minizinha Chip, Moderninha Plus e Smart POS.
No resultado financeiro divulgado pelo PagSeguro, a PagSeguro revelou que
o volume total de pagamentos realizados na plataforma foi de R$ 76 bilhões,
aumento de 98% ante R$ 38,5 bilhões obtidos um ano antes. E o gasto médio por
comerciante cresceu 19%, de R$ 5,2 mil para R$ 6,2 mil.
Em suas finanças, a companhia finalizou 2018 com uma receita líquida de R$
4,3 bilhões, um aumento de 67% ante R$ 2,5 bilhões de um ano antes. Os gastos
operacionais também tiveram crescimento de 42%, ao saltar de R$ 1,8 bilhão para
R$ 3,2 bilhões. Os custos com impostos foram de R$ 307 milhões no período,
aumento de 50% ante R$ 205 milhões de 2017.
Na soma dos resultados, o lucro líquido do PagSeguro saltou de R$ 479
milhões para R$ 910 milhões, um incremento de 90% na comparação ano a ano.
2.2 CONTABILIDADE 
A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação que registra os
eventos que alteram o patrimônio de uma entidade, destinado a prover seus
usuários com demonstrações e análises de natureza patrimonial, econômica e
financeira. A Contabilidade possui metodologia especialmente concebida para
captar, registrar, acumular, resumir e interpretar situações que alteram o patrimônio
de entidades. Há muito, já deixou de ser uma ferramenta para apenas atender às
12
exigências do fisco, constituindo-se de uma ferramenta indispensável na tomada de
decisões pelos seus usuários diversos.
Objeto da Contabilidade:
O objeto da Contabilidade é o PATRIMÔNIO das entidades. Para a
Contabilidade, patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma
entidade.
Campo de Aplicação da Contabilidade:
 A Contabilidade é aplicada às ENTIDADES que possuem patrimônio. Essas
entidades podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, com
ou sem fins lucrativos, de pequeno ou grande porte.
Finalidade da Contabilidade:
 A Contabilidade tem como finalidade FORNECER INFORMAÇÕES aos seus
usuários, por meio do registro, controle e interpretação dos eventos que alteram,
qualitativa e quantitativamente, o patrimônio das entidades.
As informações fornecidas pela Contabilidade permitem a realização de
CONTROLE e PLANEJAMENTO. O controle é o processo pelo qual a alta
administração verifica se as diretrizes e políticas por ela definidas e ou pelos sócios
da entidade estão sendo seguidas.
O planejamento é o processo pelo qual a alta administração e os sócios da
entidade decidem quais ações serão tomadas para o futuro, considerando um
segmento ou toda a empresa.
2.2.1 Escrituração contábil
A escrituração contábil é o registro regular dos atos e fatos administrativos,
através de processo manual, mecanizado ou eletrônico.
As formalidades da escrituração contábil são estipuladas pelo Decreto Lei
486/1969.
ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS DOS REGISTROS
A escrituração será executada:
· em idioma e moeda corrente nacionais;
· em forma contábil;
· em ordem cronológica de dia, mês e ano;
· com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras,
emendas ou transportes para as margens;
· com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em
elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
13
A terminologia utilizada deve expressar o verdadeiro significado das
transações.
UTILIZAÇÃO DE CÓDIGOS E/OU ABREVIATURAS
Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos
lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco
identificador, no "Diário" ou em registro especial revestido das formalidades
extrínsecas.
ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA A CONTABILISTA
A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas
demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade
exclusivas de contabilista legalmente habilitado.
TRANSCRIÇÃO DO BALANÇO E DEMAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício
serão transcritas no "Diário", completando-se com as assinaturas do Contabilista e
do titular ou representante legal da entidade.
DIÁRIO, RAZÃO E OUTROS REGISTROS
O Diário e o Razão constituem os registros permanentes da entidade.
Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos
legais da escrituração contábil, observadas as peculiaridades da sua função.
No "Diário" serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização,
clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas,
incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem
variações patrimoniais.
Observada esta disposição, admite-se:
· a escrituração do "Diário" por meio de partidas mensais;
· a escrituração resumida ou sintética do "Diário", com valores totais que não
excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em
registros auxiliares.
· No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo
eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente,
serão destacados e encadernados em forma de livro.
O Livro "Diário" será registrado na Junta Comercial do Estado. Na hipótese de
pessoas jurídicas não sujeitas a registro de seus atos constitutivos na Junta
Comercial (como é o caso de entidades sem fins lucrativos e Sociedades Simples -
SS), o registro é feito no Cartório Civil da sede.
Não há necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve
conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do
responsável pela empresa.
14
Os demais livros auxiliares (como de entradas de mercadorias, livro de
apuração do ISS, etc.) devem ser registrados de acordo com a legislação de
fiscalização do respectivo órgão fazendário ou legal que determine a sua
obrigatoriedade.
2.2.2 Analise contábil da empresa PagSeguro Internet S.A
Para serem efetuados as devidas análises,sera apresentado informações do
demonstrativo financeiro de DEZ/2018 da empresa PagSeguro Internet S.A.
Figura 2 - 1
Fonte: Demonstrações Financeiras PAGSEGURO15
Figura 3 - 2
Fonte: Demonstrações Financeiras PAGSEGURO
16
Figura 4 - 3
Fonte: Demonstrações Financeiras PAGSEGURO
17
Figura 5 - 4
Fonte: Demonstrações Financeiras PAGSEGURO
18
Figura 6 - 5
Fonte: Demonstrações Financeiras PAGSEGURO
2.2.3 Analise da Liquidez 
 A contabilidade trabalha com quatro diferentes tipos de índices de liquidez:
índice de liquidez corrente, índice de liquidez seca, índice de liquidez geral e índice
de liquidez imediata. Cada um possui uma definição e um uso diferente.
Liquidez corrente
Também chamado de índice de liquidez comum, o índice de liquidez corrente
mede a capacidade de pagamento de uma empresa no curto prazo. Ele é um dos
indicadores mais conhecidos para se analisar a capacidade de pagamento de uma
companhia.
19
O índice de liquidez corrente é calculado dividindo-se o ativo circulante da
empresa (seus direitos de curto prazo, como o dinheiro em caixa e os estoques) pelo
passivo circulante (as dívidas a curto prazo, como empréstimos, impostos,
pagamentos a fornecedores etc).
Fórmula
Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante
Calculo PagSeguro = 10.918.803/5.625.956
Resultado = 1,94
Liquidez seca
O índice de liquidez seca é similar ao índice de liquidez corrente. A única
diferença é que ele exclui os estoques do ativo circulante da empresa, já que esses
direitos são menos realizáveis no curto prazo.
A liquidez seca considera, portanto, os valores de que a empresa dispõe para
pagar suas contas no curto prazo ainda que não consiga vender nada do que tem
estocado.
Como é mais rigoroso no cálculo do ativo, o índice de liquidez seca é menor
do que a liquidez corrente.
Fórmula
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
Calculo PagSeguro = 10.918.803-5.625.956
Resultado = 1,94
Liquidez imediata
É o mais conservador dos índices de liquidez. Esse indicador considera
apenas a conta do balanço patrimonial da empresa que representa os valores já
disponíveis, ou seja, o dinheiro em caixa, os saldos bancários e as aplicações
financeiras de curto prazo. Além dos estoques, são excluídos, portanto, também
direitos como os decorrentes das vendas a prazo.
O índice de liquidez imediata é bastante volátil e está mais sujeito às
variações, já que os valores disponíveis são também aqueles mais fáceis de se
movimentar.
Um índice de liquidez imediata alto não necessariamente significa que a
empresa tem um bom controle de suas contas. Ter muito dinheiro em caixa pode ser
prejudicial, por exemplo, no caso de uma inflação alta.
Fórmula
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante
Calculo PagSeguro = 
20
Resultado = 
Liquidez geral
O índice de liquidez geral busca dar uma visão da solvência de uma empresa
no longo prazo. Por esse motivo, além dos itens considerados na liquidez corrente, o
índice de liquidez geral adiciona os direitos e as obrigações da empresa para um
prazo mais alargado, ou seja, seu Realizável a Longo Prazo e seu Exigível a Longo
Prazo. Essas duas contas também podem ser obtidas no balanço patrimonial.
Sozinho, o índice de liquidez geral não possui tanta utilidade quanto os
anteriores. Isso porque a empresa pode, por exemplo, ter feito um financiamento
longo para investir em sua modernização, e os recursos para quitar essa dívida
chegarão paulatinamente ao longo dos anos, não sendo necessários agora.
No entanto, a análise de uma série histórica da liquidez geral poderá
demonstrar se a companhia está ganhando ou perdendo capacidade de pagamento.
Fórmula
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo
Circulante + Passivo Não Circulante)
Calculo PagSeguro = 10.918.803-5.625.956
Resultado = 1,94
2.3 ESTATÍSTICA APLICADA
A Estatística é a ciência que coleta, organiza e interpreta dados utilizando
técnicas para lidar com a variabilidade, ou seja, é uma coleção de métodos
utilizados para converter dados brutos em informações que auxiliem na tomada de
decisão, podendo resolver quase todos os problemas da vida real que envolvam
conjuntos de dados. 
A Estatística é de suma importância para empresários, administradores,
gestores, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um
quadro simples e resumido das mudanças significativas nas áreas relacionadas
como preços de matérias primas, cadastros, preços de produtos acabados, preço
final de produtos, financeiro, marketing, volume físico dos produtos, controle de
qualidade.
O controle de qualidade de produtos não constitui novidade; é ele, de fato, tão
antigo como a própria indústria. Durante muito tempo foi realizado sob a forma
tradicional denominada "inspeção". Somente a partir de 1920, no entanto, é que se
verificou o desenvolvimento do Controle Estatístico da Qualidade, cuja aplicação
vem se tornando generalizada nos países industrializados.
21
A grande contribuição da estatística não se baseia tanto no fato de levar um
grupo de estatísticos altamente qualificados para uma indústria, mas no fato de criar
uma geração de físicos, matemáticos e químicos com uma mentalidade estatística,
os quais irão, de algum modo, dar uma ajuda no desenvolvimento e no
direcionamento dos processos de produção no futuro. Walter Shewart (1891-1967)
A questão da competitividade é sobremaneira importante nos mais diversos
níveis com que pode ser analisada, ou seja, em nível de nação, de setor econômico
e de empresas. Em particular, interessa a questão olhada sob a ótica das
organizações que necessitam aprimorar a própria competitividade para sobreviver e
vencer neste ambiente cada vez mais desafiador.
A necessidade de se oferecer um produto ou serviço pleno de condições
competitivas surge como sendo vital para a sobrevivência de uma Empresa. Tal
condição tem como princípio a gestão empresarial, baseando-se na gestão de
pessoas e processo em busca da qualidade total. A procura de clientes não mais se
resume em ter um baixo preço, e sim produtos e serviços que forneça com qualidade
aquilo a que se propõe, e a aplicação da Estatística é primordial nestes casos.
O conhecimento de estatística é fundamental no ambiente empresarial, seja
na análise de conjunto de dados, seja na previsão de variáveis.
2.3.1 Analise estatística na Gestão de risco financeiro 
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de
mercado (incluindo risco cambial, risco de fluxo de caixa ou valor justo associado
com a taxa de juros), risco de fraude (chargeback), risco de crédito e risco de
liquidez. O programa de gestão de risco da Companhia concentra-se na
imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos
adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia usa instrumentos
financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco.
Entre os principais fatores de risco que podem afetar o negócio da
Companhia, destacam-se: 
(I) Risco cambial 
O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou
passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da
22
entidade 
(II) Riscos de fraude (“chargebacks”)
A Companhia utiliza dois processos para controlar o risco de fraude.
O primeiro consiste no monitoramento, em tempo real, via sistema antifraude
das transações efetuadas com cartões de crédito, débito e boletos, que aponta,
identifica, aprova ou recusa transações suspeitas de fraude no momento da
autorização, a partir de modelos estatísticos revisados periodicamente.
O segundo processo tem a função detectiva para tratamento de chargebacks
e disputas, onde o primeiro processo não identificou a fraude. Este processo
retroalimenta o primeiro para aumentar a capacidade de evitar novas fraudes.
(III) Riscos de crédito
O risco de crédito é administrado corporativamente e se resume na
possibilidade de inadimplência a) os emissores do cartão, que têm a obrigação de
repassar à Companhia as taxas cobradas pelas transações realizadas pelos titulares
de seus cartões, e / ou (b) os adquirentes, que são utilizados pela Companhia para
aprovartransações com os emissores.
Para a mitigação deste risco, a Companhia instituiu um Comitê de Risco de
Crédito e Liquidez, cuja função é analisar o nível de risco de cada um dos emissores
de cartão capturados pela Companhia e assim classificá-los em três grupos:
• Emissores de cartão com baixo nível de risco, avaliados pelos ratings das
agências FITCH, S&P e Moody’s e são dispensados de monitoramento adicional;
• Emissores de cartão com nível de risco médio e que são monitorados,
também, pelos Indicadores de Basiléia e imobilização;
• Emissores de cartão com nível de risco alto e que são avaliados pelo comitê
em reuniões mensais.
Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a
Administração não espera que nenhuma perda decorrente de inadimplência ocorra a
não ser os valores já baixados por chargeback.
(IV) Risco de liquidez 
A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas,
linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que
23
julgue adequados, por meio do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa
previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos
financeiros, com o objetivo de garantir recursos suficientes para honrar os
compromissos com os estabelecimentos e às necessidades operacionais.
A Companhia investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência
de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários,
escolhendo instrumentos com liquidez adequada, fornecendo a segurança conforme
determinado pelas previsões acima mencionadas.
Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia mantinha caixa e caixa
equivalentes de R$2.698.920. 
24
3 CONCLUSÃO
O mundo das finanças, acaba por afetar diretamente a vida das empresas e
até mesmo a vida pessoal. E ter o conhecimento dos conceitos de gestão financeira
pode definir a vida útil da empresa e seu crescimento, sendo um diferencial do
mercado no qual atua. Gestão é uma prática contínua de melhorias, processos
definidos e apurados. O entendimento das informações e a implementação das
estratégias e inovações, tem sido o grande desafio do empresário brasileiro. A partir
da coleta dos dados corretos, é possível saber se a empresa ganha mais do que
gasta, e se ela gasta mais do que vai poder ganhar. Com isso, fica mais fácil
perceber se o modelo de negócio é ou não o mais adequado e rentável para o
negócio. Ao se fazer uma análise correta do fluxo de caixa de uma empresa, se tem
uma informação precisa sobre a saúde financeira do negócio. Isso é muito relevante
porque nem sempre ganhar muito em um dia, significa que se vai ter lucro no final
naquele período. Tão importante quanto o fluxo de caixa, é saber como se lidar e
gerenciar esse fluxo, já que é o que garante que essa ferramenta seja relevante para
diversas áreas da empresa e para sua saúde financeira. Então, ao se dominar os
pontos básicos da gestão financeira, fica mais fácil se ter uma gestão eficaz e
produtiva e uma empresa com maior rentabilidade e força no mercado.
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REFERÊNCIAS
• CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a
Dia. 9.ed. Nova Lima: Falconi, 2013.
• CAMARGO, Camila. Planejamento financeiro. 2.ed. rev. e atual. Curitiba:
Ibpex, 2007.
• COUTINHO, Laura; PADILHA, Heloisa; KLIMICK, Carlos. Educação
Financeira - Como Planejar, Consumir, Poupar e Investir. 1.ed. São Paulo: Senac,
2015.
• FERREIRA, Ademir Antônio et al; Gestão empresarial: de Taylor aos nossos
dias. 1.ed. Pineira t. l. 2006.
• SILVA, Jacinto Vidigal et al; Princípios da gestão financeira. 1.ed. Rei dos
livros, 2014.
• O livro dos negócios / tradução Rafael Longo. 1.ed. - São Paulo: Globo
Livros, 2014.
• http://investors.pagseguro.com/overview/Index?KeyGenPage=431118
• https://pagseguro.uol.com.br/demonstracoes-financeiras#rmcl
• http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline/gestao-
financeira,7370b8a6a28bb610VgnVCM1000004c00210aRCRD
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